Você está na página 1de 55

PUC VIRTUAL

APOSTILA DA DISCIPLINA DE
SISTEMAS FISCAIS

Alex Magno Diamante

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 1


PUC VIRTUAL

1. EFD - Contribuições

A EFD-Contribuições compreende a escrituração, pelas pessoas jurídicas de direito


privado, demonstrando a apuração da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS
regime cumulativo e/ou não-cumulativo, bem como a apuração da Contribuição
Previdenciária incidente sobre a Receita Bruta, e outras informações de interesse
econômico-fiscais a ser entregue em arquivo digital e transmitida via internet.
Neste arquivo são escriturados todos os documentos e operações referentes às
receitas auferidas, aquisições, custos, despesas e encargos incorridos, sendo
incluído por estabelecimento. A geração do arquivo deverá ser realizada e
transmitida de forma centralizada pela matriz.

O Arquivo digital composto por blocos de registros referentes a:

➢ Informações por estabelecimentos:

• Documentos Fiscais (compra e venda de mercadorias e serviços)


• Demais Operações (outras receitas, custos e despesas) sujeitos à
apuração das contribuições sociais e dos créditos;

• Retenções na Fonte (PIS e Cofins retidos na fonte).


• Apuração dos Créditos, por origem, natureza e receitas vinculadas;

➢ Apuração das Contribuições Sociais, nos diversos regimes tributários


(não-cumulativo, cumulativo, monofásico, substituição tributária)
➢ Apuração da Contribuição Previdenciária, registro da apuração da
contribuição previdenciária sobre a Receita Bruta.
➢ Controle dos Saldos de Créditos, para utilização futura, mediante
desconto, compensação ou ressarcimento.

1.1 Síntese da legislação:

Decreto nº 6.022, de 2007 institui o Sistema Público de Escrituração Digital


– SPED:
Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007 Institui o Sistema Público de
Escrituração Digital: Instrumento que unifica as atividades de recepção, validação,
armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração
comercial e fiscal dos empresários e das sociedades empresárias, mediante fluxo
único, computadorizado, de informações.
O SPED, abreviação de Sistema Público de Escrituração Digital, entrou em vigor
para algumas empresas em 2008, em caráter de teste, atingindo em 2009 grande
parte das empresas tributadas pelo lucro real no Brasil. Iniciou-se com três grandes

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 2


PUC VIRTUAL

projetos: Escrituração Contábil Digital, Escrituração Fiscal Digital, EFD-


Contribuições (Empresas enquadradas no Lucro Real) e a NF-e. Atualmente está em
implantação o projeto EFD-Contribuições para empresas de lucro presumido, em
produção o EFD-SOCIAL e em estudo: e-Lalur e a Central de Balanços. O texto
completo pode ser acessado pelo link:
http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2007/dec6022.htm

Instrução Normativa RFB nº 1.052, de 5 de julho de 2010 (D.O.U.


7.7.2010) - Institui a Escrituração Fiscal Digital do PIS/Pasep e da Cofins -
EFD-Contribuições.

Seu artigo 1º. Define que: “Art. 1º Fica instituída a Escrituração Fiscal Digital da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social (Cofins) - (EFD-PIS/Cofins), para fins fiscais, de acordo com o
disposto nesta Instrução Normativa.
Parágrafo único. A EFD-PIS/Cofins deverá ser transmitida, pelas pessoas jurídicas a
ela obrigadas, ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), instituído pelo
Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, e será considerada válida após a
confirmação de recebimento do arquivo que a contém.”
➢ Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.085, de 19 de novembro de 2010.
➢ Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.161, de 31 de maio de 2011.
➢ Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.218, de 21 de dezembro de 2011.
➢ Revogada pela Instrução Normativa RFB nº 1.252, de 1º de março de 2012.
link:http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2010/in10522010.htm

Instrução Normativa RFB nº 1.009, de 10 de fevereiro de 2010 (D.O.U.


11.2.2010) - Adota Tabela de Códigos de Situação Tributária (CST) de
PIS/Pasep e da Cofins.

Seu artigo 1º. Define que: “Com exceção da Tabela IV, as Tabelas de Códigos
constantes do Anexo Único desta Instrução Normativa, de que trata o leiaute
estabelecido pelo Ato Cotepe/ICMS nº 3, de 19 de março de 2009, observados os
Atos Cotep/ICMS nº 39, de 10 de setembro de 2009, e nº 49, de 27 de novembro
de 2009, serão utilizadas pelos contribuintes:
I - na elaboração dos arquivos digitais da Escrituração Fiscal Digital (EFD), de que
trata o leiaute estabelecido pelo Ato Cotepe/ICMS nº 9, de 18 de abril de 2008, e
alterações posteriores; e
II - na geração do conteúdo das Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e).
Parágrafo único. Outras obrigações acessórias poderão vir a fazer uso das Tabelas
de que trata o caput, para padronização, na prestação ou na manutenção, pelos
contribuintes, de informações relativas às operações de que participem.”
O texto completo pode ser acessado pelo link:
http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2010/in10092010.ht
m

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 3


PUC VIRTUAL

Ato Declaratório Cofis nº 34, de 28 de outubro de 2010 (DOU 1º.11.10).

Aprova o Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital da


Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (EFD-Contribuições) e revoga o Ato
Declaratório Executivo Cofis nº 031, de 08 de julho de 2010. O texto completo pode
ser acessado pelo link:
http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/AtosExecutivos/2010/COF
IS/ADCofis034.htm

Ato Declaratório Executivo Cofis nº 24, de 22 de agosto de 2011 (D.O.U. de


24.11.2010)

Aprovou os registros da escrituração simplificada da Contribuição para o PIS/Pasep


e da Cofins, pelo regime de caixa ou de competência (Bloco F da escrituração),
aplicáveis exclusivamente às pessoas jurídicas tributadas pelo Imposto de Renda
com base no lucro presumido, em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de
1º de julho de 2012, nos termos das Instruções Normativas RFB nº 1.218/2011 e
1.252/2012.

Instrução Normativa RFB nº 1.252, de 1 de março 2012 (D.O.U. 2.3.2012) -


Institui a Escrituração Fiscal Digital do PIS/Pasep, da Cofins e da
Contribuição Previdenciária sobre a Receita - EFD-Contribuições.

Seu artigo 2º. Define que: “A Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) -
(EFD-PIS/Cofins), instituída pela Instrução Normativa RFB nº 1.052, de 5 de julho
de 2010, passa a denominar-se Escrituração Fiscal Digital das Contribuições
incidentes sobre a Receita (EFD-Contribuições), a qual obedecerá ao disposto
na presente Instrução Normativa, devendo ser observada pelos contribuintes da:
I - Contribuição para o PIS/Pasep;
II - Cofins; e
III - Contribuição Previdenciária incidente sobre a Receita de que tratam os arts. 7º
a 9º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011.”

O texto completo pode ser acessado pelo link:


http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2012/in12522012.ht
m.

Ato Declaratório Cofis nº 20, de 14 de março de 2012 (DOU 16.03.2102)

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 4


PUC VIRTUAL

Aprova o Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital da


Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins e da Contribuição previdenciária
sobre Receita (EFD-Contribuições).

Seu artigo 2º. Define que “Os registros da escrituração da Contribuição


Previdenciária incidente sobre a Receita Bruta constantes do Bloco “P”,
especificados no Anexo Único deste Ato Declaratório, aplicam-se:
I - às pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas no caput do
art. 7º e nos incisos I e II do caput do 8º da Medida Provisória nº 540, de 2011,
convertida na Lei nº 12.546, de 2011, em relação aos fatos geradores ocorridos a
partir de 1º de março de 2012;
II - às pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos §§ 3º e 4º
do art. 7º e nos incisos III a V do caput do 8º da Lei nº 12.546, de 2011, em
relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2012.”
O texto completo pode ser acessado pelo link:
http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/AtosExecutivos/2012/COF
IS/ADCofis020.htm

Receita Federal dispensa a entrega do Dacon para as pessoas Jurídicas


tributadas pelo lucro presumido

A Receita Federal editou a instrução Normativa RFB nº 1.305, de


26.12.2012, dispensando da entrega do Demonstrativo de Apuração de
Contribuições Sociais (Dacon) relativo a fatos geradores ocorridos a partir
1º de janeiro de 2013, para as pessoas jurídicas tributadas pelo imposto
sobre a renda, no ano-calendário de 2013, com base no lucro presumido
ou arbitrado. A partir de 1º de janeiro de 2013, estas pessoas jurídicas
ficam obrigadas, unicamente, à entrega da EFD-Contribuições, cuja
escrituração referente ao primeiro mês de obrigatoriedade (janeiro/2013),
deve ser transmitida até o 10º dia útil do mês de março de 2013.

A referida instrução normativa estabeleceu também que a pessoa jurídica


tributada pelo lucro presumido ou arbitrado, sujeita à Contribuição
Previdenciária sobre a Receita Bruta, nos termos dos arts. 7º e 8º da Lei
nº 12.546, de 2011, poderá excepcionalmente efetuar a transmissão da
EFD-Contribuições com a escrituração unicamente desta contribuição
previdenciária (Bloco P da EFD-Contribuições), relativos aos períodos
mensais do ano de 2012, até o 10º dia útil de fevereiro de 2013

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 5


PUC VIRTUAL

Publicada solução de consulta definindo critérios para exclusão do


ICMS na base de cálculo de PIS/Pasep e Cofins
Publicado em 26/10/2018

A SCI define critérios para exclusão do ICMS na base de cálculo da Contribuição


para o PIS/Pasep e da Cofins.

Foi publicada no site da Receita Federal a Solução de Consulta Interna Cosit nº 13,
de 18 de outubro de 2018, que dispõe sobre os critérios e procedimentos a serem
observados para fins de exclusão do ICMS na base de cálculo da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins),
no regime cumulativo ou não cumulativo, à luz do julgamento do Recurso
Extraordinário nº 574.706/PR pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Entre outras
disposições, a SCI Cosit nº 13/2018 estabelece que:

• o montante a ser excluído da base de cálculo mensal da contribuição é o valor


mensal do ICMS a recolher apurado da pessoa jurídica, referente ao mesmo
período de apuração das Contribuições;
• o valor mensal do ICMS a recolher, deverá ser segregado entre as diversas
bases de cálculo mensal das contribuições, uma vez que na escrituração das
contribuições a pessoa jurídica apura diversas bases de cálculo, conforme o
código de situação tributária (CST) atribuído às receitas auferidas;
• a referida segregação do ICMS mensal a recolher, para fins de apropriação da
parcela a excluir em cada uma das bases de cálculos das contribuições, será
determinada com base na relação percentual existente entre a receita bruta
referente a cada um dos tratamentos tributários (CST) correspondentes às
contribuições e a receita bruta total, auferidas em cada mês;
• para fins de proceder ao levantamento dos valores de ICMS a recolher,
apurados e escriturados pela pessoa jurídica, devem-se preferencialmente
considerar os valores apurados na escrituração fiscal digital do ICMS e do IPI
(EFD-ICMS/IPI).

A referida SCI objetiva esclarecer os procedimentos a serem adotados no âmbito da


Receita Federal, no tocante ao cumprimento de decisões judiciais transitadas em
julgado referente à matéria.

Ressalte-se que, nos termos do art. 19 da Lei nº 10.522, de 2002, as decisões do


STF desfavoráveis à Fazenda Nacional, sob o rito de repercussão geral, só vinculam
em caráter amplo e definitivo a Receita Federal no tocante à constituição e
cobrança de créditos tributários, bem como nas decisões sobre as matérias
julgadas, após a manifestação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 6


PUC VIRTUAL

Publicado o ato declaratório executivo cofis nº 73, de 19 de dezembro de


2019. Aprova o Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital da
Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins e da Contribuição
Previdenciária sobre a Receita Bruta (EFD-Contribuições)
Publicado em 23/12/2019

Fica aprovada a versão 1.33 do Guia Prático da EFD Contribuições, contendo o Manual de
Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital da Contribuição do PIS/Pasep, da Cofins e da
Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (EFD-Contribuições) e as correspondentes
orientações de preenchimento, cujo conteúdo está disponível para download
em: http://sped.rfb.gov.br/arquivo/download/4263.
Art. 2º Fica revogado o Ato Declaratório Executivo Cofis nº 82, de 11 de dezembro de 2018,
sem interrupção de sua força normativa.

Art. 3º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação no Diário
Oficial da União.

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 7


PUC VIRTUAL

1.2. Como Funciona:

Contribuinte RFB

Procuração
Eletrônica
Leiaute Banco de
Dados

Arquivo
Texto
SPED

Recepção
Representante Programa Validação
Legal Java

. Arquivo Original
. Importar . Banco de Dados
. Validar . Download
. Assinar
. Visualizar
. Transmitir
Internet
(ReceitaNet)
Periodicidade: MENSAL

A partir de sua base de dados, a empresa deverá gerar um arquivo digital de


acordo com leiaute estabelecido em to Declaratório Cofis nº 34, de 28 de outubro
de 2010, informando todos os documentos fiscais e outras informações de interesse
dos fiscos federal, referentes ao período de apuração das contribuições do
PIS/PASEP, da COFINS e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita.

Este arquivo deverá ser submetido à importação e validação pelo Programa


Validador e Assinador (PVA) fornecido pelo Sped. Após a importação, o arquivo
poderá ser visualizado pelo próprio Programa Validador, com possibilidades de
pesquisas de registros ou relatórios do sistema. O programa permite também a
criação de uma nova escrituração, a edição/alteração da escrituração importada, a
assinatura digital da EFD, a transmissão do arquivo, a exclusão de arquivos, a
geração de cópia de segurança e a sua restauração.

Apresentação do arquivo em regra é com a periodicidade mensal e a apuração e


envio centralizado pelo estabelecimento matriz referente a um mês civil ou fração.

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 8


PUC VIRTUAL

1.3. Obrigatoriedade de Entrega:

Estão obrigadas a adotar a EFD-Contribuições, nos termos do art. 2º do Decreto nº


6.022, de 2007, todas as pessoas jurídicas sujeitas à apuração das referidas
contribuições sociais, incidentes sobre o faturamento e a receita, nos regimes não
cumulativo e cumulativo, com base nos seguintes prazos de obrigatoriedade,
definidos na Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012:

I - em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos


geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012, as pessoas jurídicas
sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real;

II - em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos


geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013, as demais pessoas jurídicas
sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ou
Arbitrado; (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.280, de 13 de julho
de 2012).

III - em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos


geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013, as pessoas jurídicas
referidas nos §§ 6º, 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de
1998, e na Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983;

IV - em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos


fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2012, as pessoas
jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts. 7º e 8º da
Medida Provisória nº 540, de 2 de agosto de 2011, convertida na Lei nº 12.546,
de 2011;

V - em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos


geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2012, as pessoas jurídicas que
desenvolvam as atividades relacionadas nos §§ 3º e 4º do art. 7º e nos incisos
III a V do caput do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011.

Atenção:

➢ As pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto de Renda na


sistemática do lucro presumido, tem como regra de obrigatoriedade
da escrituração do PIS/Pasep e da Cofins, em relação aos fatos
geradores ocorridos de 01 Janeiro de 2013 em diante. Todavia, caso
se enquadre nas hipóteses de incidência da contribuição
previdenciária incidente sobre a receita bruta, deverá apresentar a
EFD-Contribuições. Neste caso, apresentará apenas as informações

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 9


PUC VIRTUAL

da contribuição previdenciária sobre Receita Bruta, em relação aos


fatos geradores ocorridos a partir de março/12.

➢ Quem entrega a EFD-PIS/COFINS fica dispensado de gerar os arquivos


correspondentes para a IN 86.

Estão dispensados de apresentação da EFD-Contribuições:

I - as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP)


enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
(Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de
dezembro de 2006, relativamente aos períodos abrangidos por esse Regime;

II - as pessoas jurídicas imunes e isentas do Imposto sobre a Renda da


Pessoa Jurídica (IRPJ), cuja soma dos valores mensais da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins apurada seja igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil
reais). As pessoas jurídicas imunes ou isentas do IRPJ ficarão obrigadas à
apresentação da EFD-Contribuições a partir do mês em que o limite fixado no
inciso II do caput for ultrapassado, permanecendo sujeitas a essa obrigação
em relação ao(s) mês(es) seguinte(s) do ano-calendário em curso;

III - as pessoas jurídicas que se mantiveram inativas desde o início do ano-


calendário ou desde a data de início de atividades, relativamente às
escriturações correspondentes aos meses em que se encontravam nessa
condição;

IV - os órgãos públicos;

V - as autarquias e as fundações públicas; e

VI - as pessoas jurídicas ainda não inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa


Jurídica (CNPJ), desde o mês em que foram registrados seus atos
constitutivos até o mês anterior àquele em que foi efetivada a inscrição.

São também dispensados de apresentação da EFDPIS/ Cofins, ainda que se


encontrem inscritos no CNPJ ou que tenham seus atos constitutivos
registrados em Cartório ou Juntas Comerciais:

I - os condomínios edilícios;

II - os consórcios e grupos de sociedades, constituídos na forma dos


arts. 265, 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

III - os consórcios de empregadores;

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 10


PUC VIRTUAL

IV - os clubes de investimento registrados em Bolsa de Valores,


segundo as normas fixadas pela Comissão de Valores Mobiliários
(CVM) ou pelo Banco Central do Brasil (Bacen);

V - os fundos de investimento imobiliário, que não se enquadrem no


disposto no art. 2º da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999;

VI - os fundos mútuos de investimento mobiliário, sujeitos às normas


do Bacen ou da CVM;

VII - as embaixadas, missões, delegações permanentes, consulados-


gerais, consulados, vice-consulados, consulados honorários e as
unidades específicas do governo brasileiro no exterior;

VIII - as representações permanentes de organizações internacionais;

IX - os serviços notariais e registrais (cartórios), de que trata a Lei nº


6.015, de 31 de dezembro de 1973;

X - os fundos especiais de natureza contábil ou financeira, não dotados


de personalidade jurídica, criados no âmbito de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como
dos Ministérios Públicos e dos Tribunais de Contas;

XI - os candidatos a cargos políticos eletivos e os comitês financeiros


dos partidos políticos, nos termos da legislação específica;

XII - as incorporações imobiliárias sujeitas ao pagamento unificado de


tributos de que trata a Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004,
recaindo a obrigatoriedade da apresentação da EFD-Contribuições à
pessoa jurídica incorporadora, em relação a cada incorporação
submetida ao regime especial de tributação;

XIII - as empresas, fundações ou associações domiciliadas no exterior


que possuam no Brasil bens e direitos sujeitos a registro de
propriedade ou posse perante órgãos públicos, localizados ou
utilizados no Brasil;

XIV - as comissões, sem personalidade jurídica, criadas por ato


internacional celebrado pela República Federativa do Brasil e um ou
mais países, para fins diversos; e

XV - as comissões de conciliação prévia de que trata o art. 1º da Lei


nº 9.958, de 12 de janeiro de 2000.

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 11


PUC VIRTUAL

As pessoas jurídicas que passarem à condição de inativas no curso do ano-


calendário, e assim se mantiverem, somente estarão dispensadas da EFD-
Contribuições a partir do 1º (primeiro) mês do ano-calendário subsequente à
ocorrência dessa condição;

No caso da pessoa jurídica encontrar-se na condição de ativa no início do ano-


calendário ou da data de início de suas atividades no ano-calendário, deverá
apresentar a EFD-Contribuições em relação a todos os meses do ano-calendário,
com base nas hipóteses de obrigatoriedade especificadas no art, 5º da IN RFB nº
1.252, de 2012, mesmo que fique inativa no curso do ano-calendário.

Em relação aos meses do ano-calendário que esteja na condição de inativa, deve a


pessoa jurídica informar nos registros de abertura dos blocos "A", "C", "D" e "F" da
EFD-Contribuições, o indicador " 1 - Bloco sem dados informados".

1.4. Prazo de Entrega:

A EFD-Contribuições será transmitida mensalmente ao Sped até o 10º (décimo) dia


útil do 2º (segundo) mês subsequente ao que se refira a escrituração, inclusive nos
casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial. A entrega do arquivo
deverá ser feito até às 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos
e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília.

ATENÇÃO:
A Instrução Normativa RFB nº 1.305, de 2012, estabelece prazos específicos para entrega
da EFD-Contribuições, em relação:
- As pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido: referente à escrituração da
contribuição previdenciária sobre as Receitas, referentes aos meses do ano de 2012;
- As pessoas jurídicas fabricantes de cervejas, em relação aos meses de outubro a
dezembro de 2012.
Além disso, a referida IN também dispensa de entrega do Dacon, em relação aos fatos
geradores a partir de janeiro de 2013, pelas pessoas jurídicas tributadas pelo lucro
presumido, no ano-calendário de 2013.

1.5. Multa por atraso e não entrega:

A não apresentação da EFD-PIS/COFINS no prazo fixado acarretará multa no valor


de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário ou fração.

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 12


PUC VIRTUAL

A Lei nº 12.766, de 27 de dezembro de 2012 instituiu a redução da multa pela não


entrega da EFD-Contribuições, ou entrega fora do prazo, para R$ 500,00 (para as
pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido) e R$ 1.500,00 (para as pessoas
jurídicas tributadas pelo lucro real).

A Lei nº 12.766, de 27 de dezembro de 2012, estabeleceu novas penalidades pela não entrega
de arquivos digitais do Sped, ou atraso na entrega, em substituição à multa anterior de R$
5.000,00, ao mês ou fração de mês. O art. 8º da referida Lei, em vigor a partir de
28.12.2012, vem a estabelecer:
O sujeito passivo que deixar de apresentar nos prazos fixados declaração,
demonstrativo ou escrituração digital exigidos nos termos do art. 16 da Lei no 9.779,
de 19 de janeiro de 1999, ou que os apresentar com incorreções ou omissões será
intimado para apresentá-los ou para prestar esclarecimentos nos prazos estipulados
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e sujeitar-se-á às seguintes multas:

I - por apresentação extemporânea:


a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às
pessoas jurídicas que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro
presumido;
b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente
às pessoas jurídicas que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro
real ou tenham optado pelo autoarbitramento;

II - por não atendimento à intimação da Secretaria da Receita Federal do Brasil, para


apresentar declaração, demonstrativo ou escrituração digital ou para prestar
esclarecimentos, nos prazos estipulados pela autoridade fiscal, que nunca serão
inferiores a 45 (quarenta e cinco) dias: R$ l.000,00 (mil reais) por mês-calendário;

III - por apresentar declaração, demonstrativo ou escrituração digital com


informações inexatas, incompletas ou omitidas: 0,2% (dois décimos por cento),
não inferior a R$ 100,00 (cem reais), sobre o faturamento do mês anterior ao da
entrega da declaração, demonstrativo ou escrituração equivocada, assim entendido
como a receita decorrente das vendas de mercadorias e serviços.
§ 1o Na hipótese de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional, os valores e o
percentual referidos nos incisos II e III deste artigo serão reduzidos em 70% (setenta
por cento).
§ 2o Para fins do disposto no inciso I, em relação às pessoas jurídicas que, na última
declaração, tenham utilizado mais de uma forma de apuração do lucro, ou tenham
realizado algum evento de reorganização societária, deverá ser aplicada a multa de
que trata a alínea b do inciso I do caput.
§ 3o A multa prevista no inciso I será reduzida à metade, quando a declaração,
demonstrativo ou escrituração digital for apresentado após o prazo, mas antes de
qualquer procedimento de ofício.”

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 13


PUC VIRTUAL

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE – MULTAS PELO ATRASO NA ENTREGA DA ESCRITURAÇÃO:

A Lei nº 13.670, de 30 de maio de 2018, veio dar nova redação aos artigos 11 e 12 da
Lei nº 8.218, de 1991, que dispõe sobre a utilização de sistemas de processamento
eletrônico de dados para registrar negócios e atividades econômicas ou
financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos de natureza contábil ou
fiscal, e a manter, à disposição da Secretaria da Receita Federal, os respectivos
arquivos digitais e sistemas.
De acordo com a nova redação do art. 12 da Lei nº 8.218, de 1991, a inobservância
do disposto no artigo precedente acarretará a imposição das seguintes
penalidades:
I - multa equivalente a 0,5% (meio por cento) do valor da receita bruta da pessoa
jurídica no período a que se refere a escrituração aos que não atenderem aos
requisitos para a apresentação dos registros e respectivos arquivos;
II - multa equivalente a 5% (cinco por cento) sobre o valor da operação correspondente,
limitada a 1% (um por cento) do valor da receita bruta da pessoa jurídica no
período a que se refere a escrituração, aos que omitirem ou prestarem
incorretamente as informações referentes aos registros e respectivos arquivos; e
III - multa equivalente a 0,02% (dois centésimos por cento) por dia de atraso, calculada
sobre a receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a escrituração,
limitada a 1% (um por cento) desta, aos que não cumprirem o prazo estabelecido
para apresentação dos registros e respectivos arquivos.

De conformidade com o item 6, "b", do Parecer Normativo Cosit nº 3, de 28 de agosto


de 2015, "o aspecto material dos arts. 11 e 12 da Lei nº 8.218, de 1991, é deixar de
escriturar livros ou elaborar documentos de natureza contábil ou fiscal quando
exigido o sistema de processamento eletrônico, e não mais se encontra limitado
pelo art. 57 da MP nº 2.158-35, de 2001, de modo a abarcar, novamente (tal qual
antes da Lei nº 12.766, de 2012), a não apresentação de declaração,
demonstrativo ou escrituração digital".

Neste sentido, a partir da vigência da Lei nº 13.670, de 30 de maio de 2018, deve a pessoa
jurídica que incorrer nas situações transcritas no art. 12 da Lei nº 8.218, de 1991, no inciso
I (entrega de arquivos digital sem observância dos requisitos e especificações
estabelecidos), no inciso II (prestação de informações com omissões ou incorreções) ou no
inciso III (apresentação de arquivo fora do prazo estabelecido), sujeitam-se às respectivas
penalidades.

Conforme disposto ainda no Parecer Normativo Cosit nº 3, de 28 de agosto de


2015, a multa prevista no art. 57 da medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, pela
sua natureza de generalidade, não mais se aplica em relação às infrações em que
se tenha lei específica tratando de infrações. Assim, em relação aos arquivos
digitais, devem ser aplicadas as multas previstas no art. 12 da Lei nº 8.218, de
1991 e não, as multas do art. 57 da medida Provisória nº 2.158-35, de 2001.

Atenção:

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 14


PUC VIRTUAL

O código para recolhimento expontâneo da multa por atraso na entrega da EFD-


Contribuições é 2203, conforme ADE Codac/RFB nº 38/2011.

O arquivo digital deve ser submetido a um programa validador, fornecido pelo


SPED – Sistema Público de Escrituração Digital - por meio de download, o qual
verifica a consistência das informações prestadas no arquivo. Após essas
verificações, o arquivo digital é assinado por meio de certificado digital válido,
emitido por autoridade certificadora credenciada pela Infraestrutura de Chaves
Públicas Brasileira – ICP-Brasil e transmitido.

O arquivo digital poderá também ser assinado e transmitido por meio de


certificado digital de segurança mínima tipo A1, emitido por autoridade
certificadora credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-
Brasil. As regras de negócio ou de validação, ora implementadas, podem ser
alteradas a qualquer tempo, visto que têm por finalidade única e exclusivamente
verificar as consistências das informações prestadas pela pessoa jurídica titular da
escrituração digital.

Ainda que determinados registros e/ou campos não contenham regras específicas
de validação de conteúdo ou de obrigatoriedade, esta ausência não dispensa, em
nenhuma hipótese, a não apresentação de dados existentes nos documentos e/ou
de informação solicitada e prevista pela EFD-Contribuições.

Como regra geral, se existir a informação relativa a documentos ou operações


geradoras de receitas ou de créditos das contribuições, o contribuinte está
obrigado a prestá-la. A omissão de informações poderá acarretar penalidades e a
obrigatoriedade de reapresentação do arquivo integral, de acordo com as regras
estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB.

Desta forma, não precisam ser informados na EFD-Contribuições, documentos que


não se refiram a operações geradoras de receitas ou de créditos de PIS/Pasep e
de COFINS. As informações deverão ser prestadas sob o enfoque da pessoa jurídica que
procede a escrituração. Neste sentido, deve a pessoa jurídica atentar que pode a
escrituração conter registros de documentos fiscais com informações diferentes
das constantes no próprio documento fiscal, como por exemplo, no caso da
escrituração de itens de notas fiscais eletrônicas (NF-e, código 55) referentes a
aquisições de bens para revenda ou de insumos, a serem informadas no registro
C170 (visão documental) ou nos registros C191/C195 (visão consolidada), em que
o conteúdo dos campos de CFOP, CST-PIS e CST-Cofins a serem informados na
escrituração não devem ser os constantes no documento fiscal (enfoque do
emitente) e sim, os códigos que representem a natureza fiscal da operação para a
pessoa jurídica adquirente, titular da escrituração.

No caso das operações relacionadas nos Blocos A, C, D e F, as informações devem ser


prestadas sob o enfoque de cada estabelecimento da pessoa jurídica, que tenha realizado
operações no período escriturado, com repercussão no campo de incidência das
contribuições sociais, dos créditos, das retenções na fonte e/ou outras deduções. As
informações que não estejam relacionadas a um estabelecimento específico da pessoa
jurídica devem ser prestadas pelo estabelecimento sede.

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 15


PUC VIRTUAL

O Programa Validador e Assinador (PVA) da EFD-Contribuições valida apenas a importação


de um arquivo único, por empresa, contendo os dados de receitas, custos, despesas e
aquisições com direito a crédito, estruturados por estabelecimentos, no arquivo único. O
PVA não permite a importação de arquivos fracionados por estabelecimento (01 arquivo por
estabelecimento).

1.6. Retificação:

A EFD-Contribuições, entregue na forma desta Instrução Normativa, poderá ser


substituída, mediante transmissão de novo arquivo digital validado e assinado, para
inclusão, alteração ou exclusão de documentos ou operações da escrituração fiscal,
ou para efetivação de alteração nos registros representativos de créditos e
contribuições e outros valores apurados.

O arquivo retificador da EFD-Contribuições poderá ser transmitido até o último dia


útil do ano-calendário seguinte a que se refere a escrituração substituída.

O arquivo retificador da EFD-Contribuições não produzirá efeitos quanto aos


elementos da escrituração, quando tiver por objeto:

I - reduzir débitos de Contribuição:

a) cujos saldos a pagar já tenham sido enviados à Procuradoria-Geral da Fazenda


Nacional (PGFN) para inscrição em Dívida Ativa da União (DAU), nos casos em que
importe alteração desses saldos;

b) cujos valores apurados em procedimentos de auditoria interna, relativos às


informações indevidas ou não comprovadas prestadas na escrituração retificada, já
tenham sido enviados à PGFN para inscrição em DAU; ou

c) cujos valores já tenham sido objeto de exame em procedimento de fiscalização;

II - alterar débitos de Contribuição em relação aos quais a pessoa jurídica tenha


sido intimada de início de procedimento fiscal; e

III - alterar créditos de Contribuição objeto de exame em procedimento de


fiscalização ou de reconhecimento de direito creditório de valores objeto de Pedido
de Ressarcimento ou de Declaração de Compensação.

1.7. Validação, Assinatura e Transmissão do Arquivo da EFD-Contribuições

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 16


PUC VIRTUAL

O arquivo digital deve ser submetido a um programa validador, fornecido pelo SPED
– Sistema Público de Escrituração Digital - por meio de download, o qual verifica a
consistência das informações prestadas no arquivo. Após essas verificações, o
arquivo digital é assinado por meio de certificado digital válido, emitido por
autoridade certificadora credenciada pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas
Brasileira – ICP-Brasil e transmitido.
Existindo a informação relativa a documentos ou operações geradoras de receitas
ou de créditos das contribuições, o contribuinte está obrigado a prestá-la. A
omissão de informações poderá acarretar penalidades e a obrigatoriedade de
reapresentação do arquivo integral, de acordo com as regras estabelecidas pela
Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB. Desta forma, não precisam ser
informados na EFD-Contribuições, documentos que não se refiram a operações
geradoras de receitas ou de créditos de PIS/Pasep e de Cofins. Neste sentido, deve
a pessoa jurídica atentar que pode a escrituração conter registros de documentos
fiscais com informações diferentes das constantes no próprio documento fiscal.
No caso das operações relacionadas nos Blocos A, C, D e F, as informações devem
ser prestadas sob o enfoque de cada estabelecimento da pessoa jurídica, que tenha
realizado operações no período escriturado, com repercussão no campo de
incidência das contribuições sociais, dos créditos, das retenções na fonte e/ou
outras deduções. As informações que não estejam relacionadas a um
estabelecimento específico da pessoa jurídica devem ser prestadas pelo
estabelecimento sede.
O Programa Validador e Assinador (PVA) da EFD-Contribuições valida apenas a
importação de um arquivo único, por empresa, contendo os dados de receitas,
custos, despesas e aquisições com direito a crédito, estruturados por
estabelecimentos, no arquivo único. O PVA não permite a importação de arquivos
fracionados por estabelecimento (01 arquivo por estabelecimento).

Assinatura com certificado digital

O arquivo digital poderá também ser assinado e transmitido por meio de certificado
digital de segurança mínima tipo A1, emitido por autoridade certificadora
credenciada pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil. As
regras de negócio ou de validação, ora implementadas, podem ser alteradas a
qualquer tempo, visto que têm por finalidade única e exclusivamente verificar as
consistências das informações prestadas pela pessoa jurídica titular da escrituração
digital.

Poderão assinar a EFD-Contribuições, com certificado digital válido (do tipo A1 ou


A3):

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 17


PUC VIRTUAL

1. o e-PJ ou e-CNPJ que contenha a mesma base do CNPJ (8 primeiros caracteres)


do estabelecimento;
2. o representante legal da empresa ou procurador constituído nos termos da
Instrução Normativa RFB nº 944, de 2009, com procuração eletrônica cadastrada
no site da RFB.

O Cadastramento de Procuração Eletrônica poderá ser realizada pelo site da RFB,


https://cav.receita.fazenda.gov.br/scripts/CAV/login/login.asp

O contribuinte poderá efetuar a remessa de arquivo em substituição ao arquivo


anteriormente remetido, observando-se a permissão, as regras e prazos
estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
A assinatura digital será verificada quanto a sua existência, prazo e validade para o
contribuinte identificado na EFD-Contribuições, no início do processo de
transmissão do arquivo digital.

1.8. Cópia de Segurança, Exportação de TXT e Arquivo Original da EFD-


Contribuições.

O contribuinte deve guardar a EFD-Contribuições transmitida juntamente com o


recibo da transmissão, pelo prazo previsto na legislação. Não é o arquivo gerado
utilizando a funcionalidade Cópia de Segurança e nem pela funcionalidade
Exportação do Arquivo TXT, ambas do PVA.

O recibo de entrega é gerado pelo ReceitaNet, com o mesmo nome do arquivo para
entrega, com a extensão “REC” e será gravado sempre no mesmo diretório do
arquivo transmitido.

➢ O Arquivo TXT exportado leva apenas os dados da EFD-Contribuições, não


leva a assinatura e nem os dados das demais tabelas constantes do banco de
dados do PVA.
➢ O Arquivo da Cópia de Segurança gera uma cópia de todos os dados
constantes na base do PVA, incluindo as tabelas auxiliares atualizadas, se
assim estiverem no PVA, na data da cópia.

Atenção: A geração, o armazenamento e o envio do arquivo digital não


dispensam o contribuinte da guarda dos documentos que deram origem às
informações neles constantes, na forma e nos prazos estabelecidos pela
legislação aplicável.

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 18


PUC VIRTUAL

1.9. PER/DCOMP x EFD - Contribuições

O processamento do Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso


e Declaração de Compensação (PER/DCOMP), relativo a créditos da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, observará a ordem cronológica de entrega das EFD -
Contribuições transmitidas.

1.10. IN86 x EFD - Contribuições

A apresentação da EFD-Contribuições, nos termos desta Instrução Normativa, e do


Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para
o PIS/Pasep, da Cofins e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita, definido
em Ato Declaratório Executivo (ADE), editado com base no art. 12, dispensa, em
relação às mesmas informações, a exigência contida na Instrução Normativa SRF
nº 86, de 22 de outubro de 2001.

2. Outras informações referentes à Legislação do


SPED Fiscal.

1.1. Da apresentação do arquivo da EFD

O arquivo digital conterá as informações referentes às operações praticadas


e incorridas em cada período de apuração mensal e será transmitido até o
10º (décimo) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao mês de
referência da escrituração digital.
O arquivo digital deve ser submetido a um programa validador, fornecido
pelo SPED – Sistema Público de Escrituração Digital - por meio de download,
o qual verifica a consistência das informações prestadas no arquivo. Após
essas verificações, o arquivo digital é assinado por meio de certificado digital
válido, emitido por autoridade certificadora credenciada pela Infra-Estrutura
de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil e transmitido.
O arquivo digital poderá também ser assinado e transmitido por meio de
certificado digital de segurança mínima tipo A1, emitido por autoridade
certificadora credenciada pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira –
ICP-Brasil. As regras de negócio ou de validação, ora implementadas, podem
ser alteradas a qualquer tempo, visto que têm por finalidade única e
exclusivamente verificar as consistências das informações prestadas pela
pessoa jurídica titular da escrituração digital.
Ainda que determinados registros e/ou campos não contenham regras
específicas de validação de conteúdo ou de obrigatoriedade, esta ausência

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 19


PUC VIRTUAL

não dispensa, em nenhuma hipótese, a não apresentação de dados


existentes nos documentos e/ou de informação solicitada e prevista pela
EFD-Contribuições.
Como regra geral, se existir a informação relativa a documentos ou
operações geradoras de receitas ou de créditos das contribuições, o
contribuinte está obrigado a prestá-la. A omissão de informações poderá
acarretar penalidades e a obrigatoriedade de reapresentação do arquivo
integral, de acordo com as regras estabelecidas pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil - RFB.
Desta forma, não precisam ser informados na EFD-Contribuições,
documentos que não se refiram a operações geradoras de receitas ou de
créditos de PIS/Pasep e de Cofins.As informações deverão ser prestadas sob
o enfoque da pessoa jurídica que procede a escrituração. Neste sentido,
deve a pessoa jurídica atentar que pode a escrituração conter registros de
documentos fiscais com informações diferentes das constantes no próprio
documento fiscal, como por exemplo, no caso da escrituração de itens de
notas fiscais eletrônicas (NF-e, código 55) referentes a aquisições de bens
para revenda ou de insumos, a serem informadas no registro C170 (visão
documental) ou nos registros C191/C195 (visão consolidada), em que o
conteúdo dos campos de CFOP, CST-PIS e CST-Cofins a serem informados
na escrituração não devem ser os constantes no documento fiscal (enfoque
do emitente) e sim, os códigos que representem a natureza fiscal da
operação para a pessoa jurídica adquirente, titular da escrituração.
No caso das operações relacionadas nos Blocos A, C, D e F, as informações devem
ser prestadas sob o enfoque de cada estabelecimento da pessoa jurídica, que tenha
realizado operações no período escriturado, com repercussão no campo de
incidência das contribuições sociais, dos créditos, das retenções na fonte e/ou
outras deduções. As informações que não estejam relacionadas a um
estabelecimento específico da pessoa jurídica devem ser prestadas pelo
estabelecimento sede.
O Programa Validador e Assinador (PVA) da EFD-Contribuições valida apenas a
importação de um arquivo único, por empresa, contendo os dados de receitas,
custos, despesas e aquisições com direito a crédito, estruturados por
estabelecimentos, no arquivo único. O PVA não permite a importação de arquivos
fracionados por estabelecimento (01 arquivo por estabelecimento).

1.2 Blocos e Registros da EFD


Blocos:
O arquivo digital é constituído de blocos, cada qual com um registro de
abertura, com registros de dados e com um registro de encerramento,
referindo-se cada um deles a um agrupamento de documentos e de outras
informações econômico-fiscais. A apresentação de todos os blocos, na

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 20


PUC VIRTUAL

sequência, conforme Tabela Blocos abaixo é obrigatória, sendo que o


registro de abertura do bloco indicará se haverá ou não informação.
Tabela de Blocos:

Os blocos devem ser organizados e dispostos na sequência estabelecida Ato


Declaratório Cofis nº 20, de 14 de março de 2012 (DOU 16.03.2102) e
alterações, ou seja, inicia-se com o bloco 0 e seus registros, na sequência o
bloco A e registros correspondentes, depois os blocos C, D, F, M, P e 1 e, ao
final, o bloco 9, que encerra o arquivo digital da EFD. Quando uma EFD for
digitada diretamente no PVA, os registros de abertura e fechamento de
blocos serão gerados automaticamente e não serão visualizados.

Você pode consultar o Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração


Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins e da Contribuição
Previdenciária sobre a Receita Bruta – EFD - Contribuições pelo link:
http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/atos/cofis/2012/Anex
oUnicoADECofis202012.doc

Registros:
Os registros são compostos de campos que devem ser apresentados de
forma sequencial e conforme estabelecido no leiaute do respectivo registro
com todos os campos previstos independentemente de haver ou não

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 21


PUC VIRTUAL

informação a ser prestada naquele campo (a exclusão de campos ocasiona


erro na estrutura do registro).
Dentro da hierarquia, a ordem de apresentação dos registros é sequencial e
ascendente. Todos os registros com a observação de “registro obrigatório”
devem constar do arquivo.
Devem ser apresentados e agrupados todos os registros do mesmo tipo
existentes no período e, após o término daquele documento, na sequência,
serão apresentados os demais registros.
Ex.: Se a empresa utiliza notas fiscais modelo 1 ou 1A (código 01) e cupom
fiscal, deve assim dispor os registros no arquivo: para cada documento
modelo 01 ou 1A, informar um registro C100 e seus respectivos registros
“filhos” e, após, informar, por equipamento ECF, os registros C400 e seus
respectivos registros “filhos”.
Deve haver correlação entre os modelos de documentos fiscais e os registros
da EFD correspondentes. Ou seja, é vedada a apresentação de informações
de documento fiscal em registro diverso do estabelecido para aquele
modelo.
Ex.:
1. Venda de serviços mediante emissão de nota fiscal exigida pelo fisco municipal: A100.
2. Venda através de NF-e: registro C100 (visão documental) ou C180 (visão consolidada).
3. Aquisição através de NF-e: registro C100 (visão documental) ou C190 (visão
consolidada).
4. Devolução de vendas através de NF-e: registro C100 (visão documental) ou C190 (visão
consolidada).
5. Recebimento de um conhecimento de transporte: registro D100.
6. Aquisição de energia elétrica pelo consumidor final: registro C500.
7. Aquisição de serviços de comunicação: registro D500.
8. Receitas financeiras auferidas: registro F100.
9. Outras receitas auferidas, sem documento fiscal específico: F100.
10. Contração de locação de instalações industriais: F100.
11. Crédito sobre encargos de depreciação de bens incorporados ao ativo imobilizado: F120.
12. Crédito sobre valor de aquisição de bens incorporados ao ativo imobilizado: F130.
13. Crédito presumido sobre estoque de abertura: F150.
14. Crédito sobre custo incorrido da atividade imobiliária: F205.

Tabela de modelo de documentos fiscais e registros correspondentes na


EFD-Contribuições:

Código Descrição Modelo Registro Pai


- Documento Fiscal Instituído pelo Fisco Municipal - A100
01 Nota Fiscal 1/1A C100
1B Nota Fiscal Avulsa - C100
02 Nota Fiscal de Venda a Consumidor 2 C380
2D Cupom Fiscal - C400 e C490
2E Cupom Fiscal Bilhete de Passagem - D350
04 Nota Fiscal de Produtor 04 C100
06 Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica 06 Aquisição: C500
Fornecimento: C600
07 Nota Fiscal de Serviço de Transporte 07 Aquisição: D100
Fornecimento: D200

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 22


PUC VIRTUAL

08 Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas 08 Aquisição: D100


Fornecimento: D200
8B Conhecimento de Transporte de Cargas Avulso - Aquisição: D100
Fornecimento: D200
09 Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas 09 Aquisição: D100
Fornecimento: D200
10 Conhecimento Aéreo 10 Aquisição: D100
Fornecimento: D200
11 Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas 11 Aquisição: D100
Fornecimento: D200
13 Bilhete de Passagem Rodoviário 13 D300 e D350
14 Bilhete de Passagem Aquaviário 14 D300 e D350
15 Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem 15 D300 e D350
17 Despacho de Transporte 17 -
16 Bilhete de Passagem Ferroviário 16 D300 e D350
18 Resumo de Movimento Diário 18 D300
20 Ordem de Coleta de Cargas 20 -
21 Nota Fiscal de Serviço de Comunicação 21 Aquisição: D500
Fornecimento: D600
22 Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicação 22 Aquisição: D500
Fornecimento: D600
23 GNRE 23 -
24 Autorização de Carregamento e Transporte 24 -
25 Manifesto de Carga 25 -
26 Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas 26 Aquisição: D100
Fornecimento: D200
27 Nota Fiscal De Transporte Ferroviário De Carga - Aquisição: D100
Fornecimento: D200
28 Nota Fiscal/Conta de Fornecimento de Gás Canalizado - Aquisição: C500
Fornecimento: C600
29 Nota Fiscal/Conta De Fornecimento D'água Canalizada - Aquisição: C500
Fornecimento: C600
55 Nota Fiscal Eletrônica (Operações de vendas) C100 e C180
55 Nota Fiscal Eletrônica (Operações de aquisição/devolução) C100 e C190
57 Conhecimento de Transporte Eletrônico – CT-e - Aquisição: D100
Fornecimento: D200
59 Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e C400 e C490

1.3 Arquivo SPED x Blocos e Registros


Veja na página abaixo a impressão do arquivo gerado pelo ERP para
validação no SPED CONTRIBUIÇÕES. Observe que neste estão contidos
todos os cadastros e movimentos do ERP, tais como:
• Cadastro e identificação do contribuinte Bloco 0 registro 000
• Cadastro do Contador – Bloco 0 registro 100
• Cadastro do Estabelecimento – Bloco 0 registro 140
• Cadastros de Participantes (clientes e fornecedores) – Iniciam com
registro 0150.
• Unidade de Medida – Bloco 0 registro 190
• Cadastro dos itens de estoque – Bloco 0 registro 200
• Plano de Contas – Bloco 0 registro 500
• Movimento de notas fiscais de Venda, Compra – Bloco C Registro 100

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 23


PUC VIRTUAL

• Itens das notas de Venda e Compra – Bloco C registro 170


• Despesa com aluguel– Bloco F registro 100
• Ativo Imobilizado – Bloco F registro 120
• Apuração das contribuições PIS e COFINS – Bloco M registros diversos.

Blocos sem movimentos:


Bloco A - referente a documentos fiscais - Serviços (ISS)
Bloco D - referente a Documentos Fiscais II – Serviços (ICMS)
Bloco P - Apuração da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta
Bloco 1 - Complemento da Escrituração – Controle de Saldos de Créditos
e de Retenções, Operações Extemporâneas e Outras Informações

Recomenda-se consultar os detalhes do leiaute do arquivo no Manual de


Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o
PIS/Pasep, da Cofins e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta
– EFD - Contribuições pelo link:
http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/atos/cofis/2012/Anex
oUnicoADECofis202012.doc

Exemplo de Layout. Arquivo gerado pelo ERP.

|0000|002|0|||01062012|30062012|EMPRESA TREINAMENTO|09400898000160|MG|3106200||00|2|
|0001|0|
|0100|Antenor Nunes|33322222284|12345678||38900000|Rua
Mucurí|117||Floresta|0032221083|0000000000|antenor.nunes@uol.com.br|3106200|
|0110|1|2|1|
|0111|239700,00|0,00|0,00|0,00|239700,00|
|0140|SPEDCT|EMPRESA TREINAMENTO|09400898000160|MG|0671233540032|3106200|||
|0150|00000000000191|Indústria de Roupas Alagoas Ltda|1058|00000000000191||0010626880068|3106200||Av.
Bandeirantes|2.050||Serra|
|0150|10000000000145|Comercial de Ativos LTDA|1058|10000000000145||0671233540032|3106200||Rua Alfa|S/N||Centro|
|0150|16716417000195|Comercial São Jose Ltda.|1058|16716417000195||0671233540032|3106200||Rua João
Carlos|1294||Sagrada Familia|
|0190|UN|Unidade|
|0200|00001|ROUPAS DE CAMA||00001|UN|00|63025100||63||18,00|
|0200|00002|ROUPAS DE MESA|00002|00002|UN|00|63025100||63||18,00|
|0400|001|Vendas Merc.Terceiros|
|0400|011|Compras de mercadorias|
|0500|01012012|01|A|5|11503012|Maquinas e Equipamentos|||
|0990|16|
|A001|1|
|A990|2|

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 24


PUC VIRTUAL

|C001|0|
|C010|09400898000160|2|
|C100|0|1|00000000000191|01|00||123456||01062012|01062012|155100,00|0|0,00|0,00|155100,00|9|0,00|0,00|0,00|141000,00|253
80,00|0,00|0,00|14100,00|2326,50|10716,00|0,00|0,00|
|C170|1|00001|ROUPAS DE
CAMA|600,00000|UN|78000,00|0,00|0|000|1102|011|78000,00|18,00|14040,00|0,00|0,00|0,00|0|00||78000,00|10,00|7800,00|50|780
00,00|1,6500|||1287,00|50|78000,00|7,6000|||5928,00||
|C170|2|00002|ROUPAS DE
MESA|700,00000|UN|63000,00|0,00|0|000|1102|011|63000,00|18,00|11340,00|0,00|0,00|0,00|0|00||63000,00|10,00|6300,00|50|630
00,00|1,6500|||1039,50|50|63000,00|7,6000|||4788,00||
|C100|1|0|16716417000195|01|00||000008||02062012|02062012|263670,00|0|0,00|0,00|263670,00|9|0,00|0,00|0,00|263670,00|474
60,60|0,00|0,00|23970,00|3955,05|18217,20|0,00|0,00|
|C170|1|00001|ROUPAS DE
CAMA|510,00000|UN|132600,00|0,00|0|000|5102|001|145860,00|18,00|26254,80|0,00|0,00|0,00|0|50||132600,00|10,00|13260,00|0
1|132600,00|1,6500|||2187,90|01|132600,00|7,6000|||10077,60||
|C170|2|00002|ROUPAS DE
MESA|595,00000|UN|107100,00|0,00|0|000|5102|001|117810,00|18,00|21205,80|0,00|0,00|0,00|0|50||107100,00|10,00|10710,00|0
1|107100,00|1,6500|||1767,15|01|107100,00|7,6000|||8139,60||
|C990|9|
|D001|1|
|D990|2|
|F001|0|
|F010|09400898000160|
|F100|0|10000000000145||13062012|5000,00|50|5000,00|1,6500|82,50|50|5000,00|7,6000|380,00|06|0|||Despesa com aluguel de
máquinas e equipamentos 23456|
|F120|09|04|0|1|277,77|0,00|50|277,77|1,6500|4,58|50|277,77|7,6000|21,11|11503012||ATIVO IMOBILIZADO|
|F990|5|
|M001|0|
|M100|101|0|146277,77|1,6500|||2413,58|0,00|0,00|0,00|2413,58|0|2413,58|0,00|
|M105|01|50|141000,00|0,00|141000,00|141000,00||||
|M105|06|50|5000,00|0,00|5000,00|5000,00||||
|M105|09|50|277,77|0,00|277,77|277,77||||
|M200|3955,05|2413,58|0,00|1541,47|0,00|0,00|1541,47|0,00|0,00|0,00|0,00|1541,47|
|M210|01|239700,00|239700,00|1,65|||3955,05|0,00|0,00|0,00|0,00|3955,05|
|M500|101|0|146277,77|7,6000|||11117,11|0,00|0,00|0,00|11117,11|0|11117,11|0,00|
|M505|01|50|141000,00|0,00|141000,00|141000,00||||
|M505|06|50|5000,00|0,00|5000,00|5000,00||||
|M505|09|50|277,77|0,00|277,77|277,77||||
|M600|18217,20|11117,11|0,00|7100,09|0,00|0,00|7100,09|0,00|0,00|0,00|0,00|7100,09|
|M610|01|239700,00|239700,00|7,60|||18217,20|0,00|0,00|0,00|0,00|18217,20|
|M990|14|
|1001|1|
|1990|2|
|9001|0|
|9900|M001|1|
|9900|M100|1|
|9900|M105|3|
|9900|M200|1|
|9900|M210|1|
|9900|M500|1|
|9900|M505|3|
|9900|M600|1|
|9900|M610|1|
|9900|M990|1|
|9900|0000|1|
|9900|0001|1|
|9900|0100|1|
|9900|0110|1|
|9900|0111|1|
|9900|0140|1|
|9900|0150|3|
|9900|0190|1|
|9900|0200|2|
|9900|0400|2|
|9900|0500|1|
|9900|0990|1|
|9900|A001|1|
|9900|A990|1|
|9900|C001|1|

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 25


PUC VIRTUAL

|9900|C010|1|
|9900|C100|2|
|9900|C170|4|
|9900|C990|1|
|9900|D001|1|
|9900|D990|1|
|9900|F001|1|
|9900|F010|1|
|9900|F100|1|
|9900|F120|1|
|9900|F990|1|
|9900|1001|1|
|9900|1990|1|
|9900|9001|1|
|9900|9900|42|
|9900|9990|1|
|9900|9999|1|
|9990|45|
|9999|95|

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 26


PUC VIRTUAL

Campos:
Os campos são informações detalhadas de cada registro, veja exemplo dos
campos contidos no cadastro do contabilista registro 100 do bloco 0 (zero).
Alguns são obrigatórios outros não, você pode observar na última coluna.
Veja abaixo o registro preenchido gerado pelo ERP:
|0100|Antenor Nunes|33322222284|12345678||38900000|Rua
Mucurí|117||Floresta|0032221083|0000000000|antenor.nunes@uol.com.br|3106200|

Veja abaixo a tabela do leiaute do arquivo:


REGISTRO 0100: DADOS DO CONTABILISTA
Nº Campo Descrição Tipo Tam Dec Obrig
01 REG Texto fixo contendo “0100”. C 004* - S
02 NOME Nome do contabilista. C 100 - S
03 CPF Número de inscrição do contabilista no CPF. N 011* - S
04 CRC Número de inscrição do contabilista no Conselho Regional de Contabilidade. C 015 - S
05 CNPJ Número de inscrição do escritório de contabilidade no CNPJ, se houver. N 014* - N
06 CEP Código de Endereçamento Postal. N 008* - N
07 END Logradouro e endereço do imóvel. C 060 - N
08 NUM Número do imóvel. C - - N
09 COMPL Dados complementares do endereço. C 060 - N
10 BAIRRO Bairro em que o imóvel está situado. C 060 - N
11 FONE Número do telefone. C 10* - N
12 FAX Número do fax. C 10* - N
13 EMAIL Endereço do correio eletrônico. C - - N
14 COD_MUN Código do município, conforme tabela IBGE. N 007* - N

1.4. Perguntas e Respostas:


No link abaixo a receita federal disponibiliza uma série de perguntas e
respostas sobre o SPED CONTRIBUIÇÕES.
http://www1.receita.fazenda.gov.br/faq/efd-contribuicoes.htm

consulte também Guia Prático do EFD Contribuições no link abaixo:


http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/efd-
contribuicoes/download/Guia_Pratico_EFD_Contribuicoes_Versao_107.pdf

3. SOFTWARE ERP

Os Softwares ERP (Enterprise Resource Planning), mais popularmente conhecidos com


softwares de gestão empresarial, suportam a geração dos SPED´s, entretanto, para que isto
ocorra, é necessário uma perfeita parametrização do mesmo. A participação do contador na

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 27


PUC VIRTUAL

parametrização do sistema é fundamental para que este gere informações confiáveis para a
contabilidade e consequentemente para os SPED´s.

Observaremos em nossos estudos que são enviados nos arquivos dos SPED´s inúmeros dados e
informações contidas no sistema ERP das empresas, tais como: notas fiscais, Participantes
(fornecedores e clientes), cadastros de materiais (itens), apuração dos impostos e contribuições, ,
dentre outros dados e informações. Entretanto, sem a correto preenchimento destes cadastros e
movimentações não conseguiremos enviar os arquivos para os SPED´s. Para isto trabalharemos
com o sistema ERP da Nasajon, inicialmente no módulo SCRITTA que possibilita a apuração
das contribuições do PIS e COFINS e geração dos arquivos do SPED CONTRIBUIÇÕES. Este
módulo é integrado com os demais módulos que compõem o ERP, sendo que neste caso os
módulos nós disponibilizados são os módulos Contábil, Controller e SCRITA.

Módulo Módulo
Controller Contábil

Módulo
Scritta

.txt

PVA Contribuições

Abaixo segue alguns exemplos de movimentos que são integrados:

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 28


PUC VIRTUAL

Módulo de Origem Informações que são enviadas Módulo Destino Processos que utiliza a informação
controller Notas Fiscais de Compra Scritta Livro fiscal de entrada
controller Notas Fiscais de Venda Scritta Livro Fiscal de Saída
Scritta Guias de impostos a Pagar controller Contas a pagar
Scritta Contabilização das Guias Contábil lançamento das obrigações fiscais
Controller Lançamentos de compras Contábil lançamentos contábeis
Controller Lançamento de Vendas Contábil lançamentos contábeis
Controller Contas Pagas Contábil lançamentos contábeis
Controller Contas Recebidas Contábil lançamentos contábeis
Controller Movimentações bancarias Contábil lançamentos contábeis

1.1.Para estudo desta unidade você deverá entrar o módulo Scritta do ERP Nasajon, informando
o usuário: MESTRE e a senha: 999999.

Obs. Na unidade de estudo 02, está disponível um passo a passo para


instalar o Nasajon.

Inicialmente vamos importar a base de dados preparada especificamente para o SPED


Contribuições. Para isto acesso o menu Sistema => Restaurar Backup.

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 29


PUC VIRTUAL

Restaure a base de dados da empresa SPEDCT disponibilizada no conteúdo da Unidade.

Selecione a empresa SPEDCT

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 30


PUC VIRTUAL

Agora vamos consultar as movimentações que geram crédito e débitos de PIS / Cofins para o
regime Não Cumulativo. Estas movimentações já estão inseridas no ERP para que possamos
gerar o arquivo a ser validado no PVA SPED CONTRIBUIÇÕES Versão 2.0.00.

1.1.1 – Movimentações de Compra e Venda:


Após o lançamento de notas de compra e venda no Controller, este envia para o módulo fiscal
(Scritta) os registros fiscais das notas que alimentarão os livros fiscais de Registro de Entrada,
Registro de Saída, CIAP, Apuração de ICMS, Apuração de IPI e APURAÇÃO DAS
CONTRIBUIÇÕES DO PIS e COFINS.

Para consultar os movimentos, acesse o menu: Documentos => Documentos Fiscais. O sistema
mostrará as telas descritas abaixo. A 1ª. é a tela de notas fiscais de saídas, se você der um duplo
clique na nota ela irá abrir os detalhes.

Notas Fiscais de Saída:

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 31


PUC VIRTUAL

Dê um duplo clique na NF de Saída para


verificar os detalhes da mesma. Esta nota
é referente à venda de Mercador. Esta
nota irá gerar o débito do PIS / COFINS.

Notas Fiscais de Entradas: Na parte inferior da tela, selecione a aba de Entradas. Nesta
aba estão disponíveis as notas de entrada que geraram crédito do PIS / COFINS.

Dê um duplo clique na NF de Entrada


para verificar os detalhes da mesma. Esta A 2ª. nota fiscal é referente à aquisição de
1ª. nota é referente à compra de ativo imobilizado. A mesma não dará
Mercadoria para Revenda. crédito de PIS/COFINS na entrada,
somente sobre a DEPRECIAÇÃO mensal
apropriada.

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 32


PUC VIRTUAL

Esta 1ª. nota é referente à compra de


Mercadorias para Revenda.

Esta nota é referente à compra de


Mercadoria para Revenda gerou crédito
de PIS (1,65%) e COFINS (7,6%).

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 33


PUC VIRTUAL

1.1.2 Bens Patrimoniais:


Com a entrada da nota de compra de ativo patrimonial o sistema gera um registro com as
informações de entrada do BEM, as quais servirão de base para cálculo da depreciação e
os respectivos créditos de PIS / COFINS sobre a depreciação.
Para consultar o Registro do Bem do Ativo Permanente, acesse o menu Cadastro => Bens
Ativo Permanente.

Dê um duplo clique no registro


do bem para consultar os
detalhes.

1.1.3 Outras Receitas e Despesas.

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 34


PUC VIRTUAL

O sistema permite que se calcule crédito de PIS / COFINS sobre outras despesas, tais
como Alugueis de Máquinas e Equipamentos utilizados na produção, comercialização ou
prestação de serviços.

Dê um duplo clique no
registro da despesa para
consultar os detalhes.

1.1.4 Apuração do PIS / COFINS – NÃO CUMULATIVO.

Nesta etapa podemos consultar o relatório de cálculo do PIS / COFINS Não Cumulativo.
Para isto acesse o menu Federal => Resumo de cálculo PIS / COFINS.

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 35


PUC VIRTUAL

Débito apurado sobre notas de vendas

Créditos apurados sobre notas de compra,


Despesa de aluguel de máquinas e Valor do Imposto a Recolher
depreciações de ativo imobilizado. (Débito do imposto – Crédito do
Imposto)

1.1.5 Geração do Arquivo SPED CONTRIBUIÇÕES


Pós as apurações de impostos vamos gerar o arquivo SPED CONTRIBUIÇÕES referente
ao mês de junho de 2012.

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 36


PUC VIRTUAL

Informe o mês de processamento.

Informe os dados e solicite gerar o


arquivo do SPED Contribuições.

Marcando esta opção o sistema irá gerar


automaticamente os DARF´s para
recolhimento do PIS/COFINS, garantindo
com isto a integridade e igualdade dos
valores a serem recolhidos e
posteriormente informados no DACON.

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 37


PUC VIRTUAL

Verifique o caminho que o sistema irá


armazenar o arquivo contendo os dados
do SPED Contribuições.

Após a geração do arquivo, se houver algum erro ou advertência, o Scritta exibirá um aviso:
“Arquivo gerado com faltas!”, se o botão <OK> for acionado, abrir-se-á uma tela (veja imagem
abaixo) demonstrando as pendências encontradas no arquivo gerado.
Quando ocorrer erros na geração do arquivo, o recomendado é que este seja corrigido no sistema
ERP e posteriormente gerado um novo arquivo a ser validado.

Agora vamos validar o arquivo gerado no programa PVA (Programa Validador Assinador do
SPED).

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 38


PUC VIRTUAL

2. PVA –Programa Validador da Escrituração Fiscal Digital


das Contribuições incidentes sobre a Receita (EFD-
Contribuições).

Como informado anteriormente, o arquivo digital gerado deve ser validado


pelo Programa Validador Assinador (PVA) da escrituração fiscal digital das
contribuições incidentes sobre a receita, que é fornecido no site do SPED
(www.receita.fazenda.gov.br/SPED). Se você ainda não tiver instalado o
software PVA do SPED, acesse o link descrito abaixo e instale o programa na
sua máquina:
http://www.receita.fazenda.gov.br/Sped/Download/SpedPisCofinsPVA/P
rogSpedFiscalPisCofinsWindows20.htm

2.1. Menu do PVA CONTRIBUIÇÕES:

A barra de ferramentas está disposta horizontalmente logo abaixo da barra


de menus e permite acessar rapidamente as seguintes funções do
programa:

Importar Nova Escrituração


Esta função permite importar um arquivo digital no leiaute estabelecido.

Abrir Escrituração
Esta função permite abrir um arquivo digital previamente importado.

Verificar Pendências da Escrituração


Esta função permite verificar pendências um arquivo digital que estiver no estado "Em
Edição".

Gerar Arquivo de Escrituração para Entrega


Esta função permite gerar arquivo pronto para transmissão a partir de uma escrituração que
estiver no estado "Validado".

Editar Escrituração
Esta função permite editar um arquivo digital previamente aberto.

Fechar Escrituração

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 39


PUC VIRTUAL

Esta função permite fechar o arquivo digital em uso.

Assinar Escrituração
Esta função permite assinar a escrituração que já esteja pronta para a transmissão.

Excluir Assinatura da Escrituração


Esta função permite excluir a assinatura de uma escrituração assinada.

Transmitir Escrituração
Esta função permite transmitir a escrituração.

Consultar Situação da Escrituração no Sped


Esta função permite consultar a situação da escrituração nas bases do SPED.

Excluir Escrituração
Esta função permite excluir determinada escrituração da base de dados do sistema.

Gerar Cópia de Segurança


Permite gerar cópia de segurança de escriturações que constam na base de dados do
sistema.

Restaurar Cópia de Segurança


Permite restaurar escriturações por meio de um arquivo de cópia de segurança gerado
anteriormente pelo sistema.

Sair
Permite sair do programa EFD Contribuições.

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 40


PUC VIRTUAL

2.2. Fluxo Macro de Operação do PVA:

Fonte: Receita Federal 2012

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 41


PUC VIRTUAL

2.3. Importação do arquivo gerado pelo Software ERP.

Abra o software e acesse o menu: Escrituração => Nova =>Importar.

Agora selecione no diretório onde você salvou o arquivo gerado pelo ERP,
para que o arquivo seja importando.

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 42


PUC VIRTUAL

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 43


PUC VIRTUAL

Neste menu podemos visualizar todas as


informações importadas para o SPED a
partir da emissão dos relatórios.

Segue abaixo os movimentos que são gerados do ERP para o SPED e seus
respectivos blocos.

NOTA FISCAL (ICMS) BLOCOS C e D

NOTA FISCAL (ISS) BLOCO A

OUTRAS RECEITAS BLOCO F

ALUGUEL BLOCO F

ARRENDAMENTO
BLOCO F
MERCANTIL

DEPRECIAÇÃO BLOCO F

BENS INCORP. AO
BLOCO F
IMOBILIZADO

INCORPORAÇÃO CISÃO E
BLOCO F
FUSÃO

Fonte: Oliveira e Dal Pizzol (2011)

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 44


PUC VIRTUAL

Serão objeto de escrituração além dos documentos e operações


representativas de receitas, aquisições, custos e despesas, as seguintes
informações:

- Os créditos vertidos para a pessoa jurídica em decorrência de eventos de


incorporação, fusão ou cisão;

- Os valores retidos na fonte, efetuados pelas fontes pagadoras, quando do


pagamento por conta da venda de bens e serviços;

- Informações referentes aos processos administrativos e/ou judiciais, que


confiram à pessoa jurídica titular da escrituração digital a adoção de
procedimentos específicos, previstos ou não em lei;

- Controle dos saldos de créditos apurados em períodos anteriores, passíveis


de aproveitamento no próprio período da escrituração ou em períodos
futuros;

- Demonstração de operações extemporâneas, que repercutam no campo de


incidência das contribuições sociais e dos créditos.

Desta forma, não precisam ser informados na EFD-Contribuições,


documentos que não se refiram a operações geradoras de receitas ou de
créditos de PIS/Pasep e de Cofins.

Veja alguns exemplos:

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 45


PUC VIRTUAL

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 46


PUC VIRTUAL

Neste menu seriam demonstrado o


cálculo da contribuição da previdência
privada (INSS) sobre a receita. Neste caso
esta empresa não calcula INSS sobre o
faturamento.

2.4. Escrituração do arquivo EFD Contribuições.

O sistema permite escriturar o arquivo onde o contribuinte pode inserir e/ou


alterar manualmente as informações a serem enviadas. Se o arquivo for
editado, o mesmo deverá ser validado novamente.

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 47


PUC VIRTUAL

2.4.1.Neste menu você podem consultar os detalhes de todos os


movimentos que vieram do ERP.

Consulta das notas fiscais de Receita:

Dê um duplo clique para que o sistema


mostre na tela abaixo os itens da nota de
receita que geraram débito do imposto.
Para o SPED Contribuições somente não
geradas as notas de receitas.

Consulta das notas fiscais de Compra e Outras Despesas:

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 48


PUC VIRTUAL

Consulta os créditos apurados:

Consulta Valor da Contribuição apurada:

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 49


PUC VIRTUAL

Nesta tela o sistema demonstra o valor a


débito, valor a crédito e contribuição
apurada no mês.
Neste menu você poderá consultar as
mesmas telas de apuração da COFINS.

2.4.2.Após a conferência dos dados, vamos validar o arquivo:

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 50


PUC VIRTUAL

2.4.3.Depois de validado as informações o próximo passo é gerar o arquivo


para envio.

(Observação: Esta função só está acessível se a escrituração estiver fechada).

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 51


PUC VIRTUAL

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 52


PUC VIRTUAL

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 53


PUC VIRTUAL

2.4.4.Depois de gerado o próximo passo é assinar o arquivo utilizando a


certificação digital.

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 54


PUC VIRTUAL

2.4.5.Depois de assinado o próximo passo é transmitir o arquivo para a


Receita Federal.

Com isto finalizamos a prática da geração do SPED CONTRIBUIÇÕES.

Bons estudos!

At. Prof. Alex Diamante

PUC Minas – Sistemas Fiscais: Alex Magno Diamante 55

Você também pode gostar