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Thomaz
Flexão Notas de aula 1 / 22
Parte 1
FISSURAÇÃO - FISSURAS DE FLEXÃO
Figura 1
Figura 2
b) Fissura de flexão
Figura 3
Figura 4
d) Fissuras de cisalhamento
Figura 5
Fissuração Prof. Eduardo C. S. Thomaz
Flexão Notas de aula 3 / 22
Parte 1
FISSURAS DE FLEXÃO
ω m a m ε sm ε cm
ωm = abertura média
a m = distância média entre fissuras
εsm = alongamento médio do aço entre as fissuras
εcm = alongamento médio do concreto entre as fissuras, geralmente
desprezado.
Figura 6
Figura 7
L.N.
M M
a a a
2 fissura 1 fissura 2 fissura
σ concreto
f tração
σaçoII
σ aço
a a
Figura 8
M = momento fletor atuante na viga
L.N. = linha neutra da seção transversal
f tração = resistência à tração do concreto
σaçoII = tensão no aço calculada no estádio 2, sem considerar tensões de
tração no concreto.
Estádio 1
Estádio 2
4. – FISSURAS DE FLEXÃO –
Formulação proposta por Prof.Gallus Rehm em [4]
Φ σe
Δσe
W K K ü K K
II 1 II
95 4 1
b 2 3 μ Ee σe
II
onde :
u = cobrimento das armaduras pelo concreto
b
Φ = diâmetro da barra da armadura
As
μ = porcentagem da armadura de flexão
bh
σe = tensão no aço da armadura considerando o estádio II, isto é, sem considerar
II
a resistência à tração do concreto.
σe = redução da tensão média do aço devida à existência de tensões de tração
II
no concreto.
E e = módulo de elasticidade do aço da armadura.
Φ σeII ΔσeII
W K K ü K K 1
95% 4 1 b 2 3 μ E σeII
e
Aferição do coeficiente K2
Φ σeII ΔσeII
W K K ü K K 1
95% 4 1 b 2 3 μ E σeII
e
0,009
K sendo :
2
R
0,20 3 f 2
a
fR o parâmetro que leva em conta a nervura das barras de aço : f
R c
sendo : a = altura da nervura
Em barras lisas fR = 0
a
O parâmetro que leva em conta a nervura das barras de aço é a relação f R c
a
a
c
f
a
R c
a =1mm c = 8mm
=12,5mm
12,5mm
c 8mm
a 1mm
a 1mm
f 0,125 0,15 limite da norma DIN 488
R c 8mm
Fissuração Prof. Eduardo C. S. Thomaz
Flexão Notas de aula 11 / 22
Parte 1
Aferição da participação do concreto tracionado na redução do alongamento do aço
Δσ
eII , conforme Ref. [5]
E
e
β
E μ bZ
K ε eII ε em e ; ε em ε K
eII
β E μ
bZ e
K
0,18
1,00
σ σR
eII eII
σ
eII
Figura 14
Δσ
ε em ε eII
eII E
e
Após o ajuste aos pontos experimentais temos a equação da reta :
σ σ R σR
K 0,18 1 eII eII eII , ver Ref.[5]
0,18
σ σ
eII eII
2
β 0,18 β
Como σ R 0,18 bz chegamos a : Δσ σ bz .
eII μ eII eII μ σ
eII
Para concretos com resistência entre 200 ( kgf/cm2) e 300 ( kgf/cm2) temos
0,18 β 3kgf/cm 2 , obtemos:
bz
3 kgf cm 2
Δσ σ
eII eII 2
μ σ eII kgf cm
Fissuração Prof. Eduardo C. S. Thomaz
Flexão Notas de aula 12 / 22
Parte 1
.
Figura 15 – Aferição final da fórmula que define o diâmetro máximo da armadura em
função da porcentagem de armadura e da tensão no aço. Ver Ref. [4]
Pode-se usar uma linha reta como “limite inferior”: K 2 8,5 100μ
Fissuração Prof. Eduardo C. S. Thomaz
Flexão Notas de aula 14 / 22
Parte 1
FISSURAS DE FLEXÃO –
Srm 2 c 0,10s 0,05
ρr
c= cobrimento da barra
s= distância entre eixos das barras
= diâmetro da barra da armadura
As
ρr onde :
Ac, efetiva
Ac, efetiva é obtida considerando uma distância = 7,5 para cada lado
da barra. Ver figura 19
Figura 21
Fissuração Prof. Eduardo C. S. Thomaz
Flexão Notas de aula 15 / 22
Parte 1
2 - Tensão na barra de aço no estádio 2 ( Estado limite de utilização )
x 2
Kx n μ 1 1 , onde :
d
n μ
x = posição da linha neutra na flexão
d = altura útil da viga
E aço
n = relação entre os módulos de elasticidade do aço e do
E concreto
concreto. Varia entre 7 e 10. Para cálculo da fissuração pode ser considerado
como n 10.
A aço
μ = Taxa de armadura
bw d
bw = largura da alma da viga
kx
Braço de alavanca na flexão : z 1 d
3
M (em serviço)
Tensão no aço : σ
aço(em serviço) z A aço tensão no aço , no estádio 2 ,
para o momento fletor atuante na viga , para o qual se quer calcular a abertura da
fissura.
3 – Alongamento médio do aço entre as fissuras
σ. 2
M(em serviço)
σaço aço.1 a.fissura
εs.m
1 sendo σaço e
Eaço σaço z Aaço
M(1a fissura)
σ = tensão no aço, no estádio 2, logo após a
aço ( 1a fissura ) z Aaço
b h2
formação da 1ª fissura, sendo igual a : M 1ª fissura = fctk
6 95%
O valor da resistência à tração fctk pode ser obtido da tabela do CEB.
95%
Valores intermediários podem ser interpolados.
FISSURAS DE FLEXÃO –
σ aço 3 σ aço
1. ω
12,5 η E aço fctmconcreto
σ aço 4
2. ω 45
12,5 η E aço ρ
r
= diâmetro da barra
η = coeficiente de conformação superficial :
η = 1,00 para barras lisas
η = 2,25 para barras nervuradas
σ aço = tensão no aço calculado no estádio 2 = estado limite de utilização (em
serviço)
A formulação do Prof. Gallus Rehm, que deu origem à da norma alemã DIN 1045, é a
mais conservadora. Prevê abertura de fissura um pouco maior do que constatado nas
medições feitas em obras reais e em ensaios de laboratório.
Figura 25
Figura 26
A aço
μ
bd
Figura 27
NB1/78 27mm
CEB / 70 21mm
Rehm 18mm
DIN 1045 14mm
Fissuração Prof. Eduardo C. S. Thomaz
Flexão Notas de aula 20 / 22
Parte 1
Comparação entre as diversas formulações.
W
máxima a ε
W médio médio
médio
σ Δσ
Geral
Wmáx =
K K C K S K S 1 S
1 2 3μ Es σ
S
2
G. Rehm (cm) σ 3
4(cm) 0,025 S 1
e 2,1
DIN 1045
Wmáx. = μ E s μσ 2
( kgf cm )
s
σ 7,5
1,5C 0,04 S 1
CEB 70 2,1
Wmáx. = μ E s μσ ( kgf 2
cm )
s
2
σ σ
CEB 78 1,7 2C 0,2S 0,05 S 1 0,5 sr
Wmáx. = ρr Es σ
s
σ
NB1/78 Wmáx. = 1,0 2C 0,045 S 1 0
μ Es
4
45
12,5η ρr
como: η = 2,25
ρ 4μ
r σ
S 1 0
1,0 0,036
NBR6118 1,6 Es
/ 2002 μ
Wmáx.= como 1,6 C
0,036
C
μ
0,036 σ
Wmáx.= C S 1 0
1,0 μ Es
INT /RJ
aço σ
Prof. Lobo 3(cm) 0,140 S 1 0,375 fct 1
Carneiro W máx 2,1 ρ
ef. E σ ρ
1960 s S ef
O CEB/78 define as cargas para as quais deve ser feita a verificação da abertura
da fissura.
Os limites da NB1/78 são compatíveis com obras de boa qualidade e devem ser
obedecidos.
Alguns autores discutem a influência da abertura da fissura na intensidade da
corrosão. Beeby [8], por exemplo, conclui que só uma abertura de fissura maior que
0,40mm acelera a corrosão. Ver a figura 27 abaixo. A norma brasileira NBR 6118 /
2002 adota esse limite, não aceitando abertura de fissura maior que 0,40mm em
obras de concreto armado.