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1. O que é GPS, ou NAVSTAR-GPS?

O NAVSTAR-GPS é um sistema de posicionamento geodésico baseado em conjunto de


satélites artificiais, que fornecem posições na superfície terrestre com acurácia de poucos
centímetros. É um sistema de radionavegação desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos
EUA, resultado da fusão de dois programas, (Timation da Marinha e System 621B da Força
Aérea). A princípio, seu público alvo era as forças armadas americanas, mas com o passar dos
anos o sistema foi aberto para o público civil.

2. Qual a concepção do sistema GPS?


O sistema GPS permite que um usuário, em qualquer local da superfície terrestre, ou
próximo a ela, sob quaisquer condições climáticas, tenha à sua disposição, no mínimo, quatro
satélites para serem rastreados. Esse número de satélites permite que se realize um
posicionamento em tempo real. Para os usuários da tecnologia GPS da área de Geodésia a
vantagem é a não necessidade de intervisibilidade entre as estações.

3. Como funciona a navegação por GPS?


A navegação por GPS baseia-se na medida de distâncias entre o usuário e quatro satélites.
Conhecendo as coordenadas dos satélites num sistema de referência apropriado, é possível
calcular as coordenadas do usuário no mesmo sistema de referência dos satélites. Do ponto de
vista geométrico, apenas três distâncias, desde que não pertencentes ao mesmo plano, seriam
suficientes. Nesse caso, o problema se reduziria à solução de um sistema de três equações, a
três incógnitas. A quarta medida é necessária em razão do não sincronismo entre os relógios
dos satélites e o do usuário, adicionando uma incógnita ao problema.

4. Quais os dois tipos de serviço oferecido pelo sistema GPS?


O sistema GPS dispõe de um serviço disponível ao público em geral que é o SPS (Serviço
de Posicionamento Padrão) e outro restrito ao uso militar que é o PPS (Serviço de
Posicionamento Preciso). O SPS é um serviço de posicionamento e tempo padrão que
funciona sem cobrança de qualquer taxa. Até o dia 10 de maio de 2000 esse serviço
proporcionava capacidade de acurácia horizontal e vertical dentro de 100 e 140 m,
respectivamente, e 340 ns nas de medidas de tempo, com nível de confiança de 95%. O PPS
proporciona melhores resultados: de 1 a 20 m.

5. Explique o Segmento Espacial do GPS!


Consiste de 24 satélites distribuídos em seis planos orbitais igualmente espaçados, com
quatro satélites em cada plano, numa altitude aproximada de 20.200 km. Os planos orbitais
são inclinados 55° em relação ao Equador com período orbital de 11h58m. Dessa forma, a
posição dos satélites se repete, a cada dia, 4 minutos antes que a do dia anterior. Essa
configuração garante que, no mínimo, quatro satélites GPS sejam visíveis em qualquer local
da superfície terrestre, a qualquer hora.

6. Como o GPS mantém o alto padrão nas frequências transmitidas?


Cada satélite carrega padrões de frequência altamente estáveis (césio e rubídio) com
estabilidade entre 10-¹² e 10-¹³ por dia, formando uma referência de tempo muito precisa. Os
satélites mais novos estão equipados com dois osciladores atômicos de césio e dois de rubídio,
ao passo que os satélites mais antigos eram equipados apenas com osciladores de quartzo. Os
satélites mais modernos poderão vir a carregar Maser de hidrogênio, que, atualmente, é o que
de melhor em termos de padrão de frequência.
7. Cada satélite GPS transmite duas ondas portadoras, Cite quais são!
Cada satélite GPS transmite duas ondas portadoras: L1e L2, geradas a partir da frequência
fundamental de 10,23 MHz multiplicada por 154 e 120, respectivamente. Frequências (L) e
comprimentos de onda de (λ) L1 e L2 são:
L1 = 1575,42 MHz e λ ≅ 19 cm.
L2 = 1227,60 MHz e λ ≅ 24 cm.

8. O que é o código PRN?


É uma sequência binária de +1 e -1, ou 0 e 1, que parece ter característica aleatória. Como
é gerado por um algoritmo, pode ser univocamente identificado. Os códigos que formam o
PRN são modulados em fase sobre as duas ondas portadoras. Essa técnica permite realizar
medidas de distâncias a partir da medida do tempo de propagação da modulação.

9. O que é o código C/A?


Modulado somente sobre a onda portadora LI. Esse é o código a partir do qual os usuários
civis obtêm as medidas de distâncias que permitem atingir a acuracidade estipulada no SPS.
Ele não é criptografado, embora possa ter sua precisão degradada. O código C/A, Coarse
Acquisition - fácil aquisição, com comprimento de onda por volta de 300 m, é transmitido a
uma razão de 1,023 MHz. Ele é gerado a partir do produto de duas sequências PN
(Pseudorandom - pseudoaleatória), denominadas G1 e G2, cada uma com período de 1.023
bits. O código C/A resultante também consistirá de 1.023 bits, com período de 1 ms. Cada
satélite transmite um código C/A diferente, dentre os 37 definidos no ICD-GPS-200C. Isso
poderia causar dificuldades para um receptor GPS distinguir entre todos os códigos possíveis.
No entanto, o código C/A faz parte de uma família de códigos (Gald cades), que tem como
característica básica a baixa correlação entre seus membros. Isso possibilita a rápida distinção
dos sinais recebidos, simultaneamente, de vários satélites.

10. O que é o código P?


O código P (Precise/Protected – preciso ou protegido) é de uso restrito reservado para uso
dos militares americanos e dos usuários autorizados. Ele é transmitido com frequência de
10,23 MHz, o que corresponde a uma sequência de 10,23 milhões de dígitos binários por
segundo, resultando em um comprimento de onda da ordem de 30 m. Esse comprimento de
onda, menor que o do código C/A, faz que as medidas resultantes do código P sejam mais
precisas, é gerado, matematicamente, a partir do produto de dois códigos PN, (X1 e X2), que
por sua vez também são gerados a partir do produto de dois outros códigos.

11. Quais as principais tarefas do segmento de controle?


. Monitorar e controlar continuamente o sistema de satélites;
. Determinar o sistema de tempo GPS;
. Predizer as efemérides dos satélites, calcular as correções dos relógios dos satélites;
. Atualizar periodicamente as mensagens de navegação de cada satélite.

12. Como está composto e como funciona o segmento de controle?


O sistema de controle é composto por cinco estações monitoras (Hawaii, Kwajalein, Ilha
de Ascención, Diego Garcia, Colorado Springs), três delas com antenas para transmitir os
dados para os satélites (Ascención, Diego Garcia, Kwajalein), e uma estação de controle
central (MCS: Master Control Station) localizada em Colorado Springs, Colorado. Cada
estação monitora é equipada com oscilador externo de alta precisão e receptor de dupla
frequência, o qual rastreia todos os satélites visíveis e transmite os dados para a MCS, via
sistema de comunicação. Os dados são processados na estação central para determinar as
órbitas dos satélites e são transmitidos novamente para os satélites, a partir de antenas
terrestres, fazendo as correções dos relógios e das efemérides dos satélites, atualizando
periodicamente as mensagens de navegação. O Datum adotado como referência pelo sistema é
o WGS 84.

13. Fale sobre o segmento dos usuários GPS?


O segmento de usuários é constituído pelos receptores GPS que deverão ser apropriados
aos propósitos a que se destinam, tal como navegação, geodésia ou outros. Os militares usam
receptores GPS para estimar posições e deslocamentos em manobras de combate e
treinamento e para a navegação de mísseis. O mercado civil tem as mais diversas aplicações
com receptores em constante modernização, como posicionamento global, controle de frotas,
estudos científicos, navegação, etc.

14. Como ele se divide?


Em categorias civil e militar

15. Fale sobre a Antena do receptor GPS?


A antena do GPS geralmente contém um pré-amplificador de baixo ruído que amplifica o
sinal antes de ele ser processado pelo receptor. Ela detecta as ondas eletromagnéticas emitidas
pelos satélites, converte a energia da onda em corrente elétrica, amplifica o sinal e o envia
para a parte eletrônica do receptor. A captação dos sinais GPS está mais concentrada no
receptor do que na antena propriamente dita; em razão da estrutura dos sinais GPS, todas as
antenas devem ser polarizadas circularmente à direita (RHCP: Right-Hand Circularly
Polarised). A antena deve ter boa sensibilidade, para garantir a recepção de sinal fraco, e o
padrão de ganho deve permitir recepção em todas as elevações e azimutes visíveis. Vários
tipos de antenas estão disponíveis no mercado: Monopole ou Dipole, Helix, Spiral Helix,
Microstrip e Choke ring. Um dos tipos de antenas mais usados é a microstrip, ideal para
equipamentos GPS de pequeno porte. Para levantamentos geodésicos, a antena deve garantir
alta estabilidade do seu centro de fase em relação ao seu centro geométrico, e proteção contra
multicaminhamento, isto é, sinais refletidos.
Os sinais GPS são muito fracos, tendo aproximadamente a mesma potência que os de TV,
transmitidos por satélites geoestacionários. A razão pela qual os receptores GPS não
necessitam de uma antena de dimensão igual à das parabólicas tem muito a ver com a
estrutura dos sinais e a capacidade dos receptores em captá-las. Algumas combinações de
antena/receptor são capazes de captar sinais recebidos dentro de casas de madeira, sobre o
painel de controle de veículos e na janela de aviões. Naturalmente, é recomendado que as
antenas sejam montadas com um amplo ângulo de visada, sem obstrução. Sob folhagem
densa, particularmente quando úmida, os sinais GPS são atenuados, de tal modo que muitas
combinações antena/receptor apresentam dificuldades em captá-las.

16. Cite as fontes de erro do sinal GPS.


A precisão de uma medida GPS é função de diversos fatores os quais estão associados
diretamente as especificações do sistema, as condições operacionais do receptor e o objetivo
do trabalho: Códigos, satélites, programação do sinal, receptor e antena, estação, operação.
Fontes de Erros no Sinal GPS:
– Relógios
– Efemérides
– Propagação do Sinal
– Sistema de Recepção do Sinal
–Geometria dos Satélites
17. Como se processa o posicionamento por ponto preciso?
Posicionamento por ponto preciso: utiliza receptores de dupla frequência. Não se aplica ao
posicionamento em tempo real. Posicionamento instantâneo de um ponto em tempo real,
utiliza somente um receptor com a portadora L1 e L2.

18. O que é o PDOP?


PDOP – Posicionamento 3D (PDOP + VDOP) informa a posição dos satélites tendo como
vértice o ponto onde encontra-se receptor.

19. O que é o sistema GLONASS?


Desenvolvido desde 1970 pela antiga união soviética, este sistema está disponível para
usuários civis e autorizados.
É um sistema de navegação global similar ao sistema GPS. Opera com 24 satélites, e
cada satélite transmite duas ondas portadoras L1 e L2 de freqüências 1602 MHz e 1246 MHz.
Orbitam cerca de 19.100 km de altura, seu Datum é o PZ90, e tem uma precisão estimada de
3m. A diferença fundamental entre ambos sistemas é a frequência. Para a portadora L1 (/A) a
frequência é de 0,511 MHz e para L2 (P) é de 5,11 MHz, em tese com acurácia de
pseudodistâncias bem inferior, 50%, em relação ao GPS.
Segmento Espacial:
Constelação de 24 satélites ativos com 3 de reserva, distribuídos em 3 planos orbitais a 120°
com inclinação de 64,8°, cada um com 8 satélites igualmente espaçados em orbitas quase
circulares, com período orbital repetido a cada 8 dias siderais e um dos satélites de cada um
dos planos repetindo sua mesma posição no céu, no mesmo instante, a cada dia. Mantém
altitude de 19.100 km e período orbital de 11h15’. Dada sua maior inclinação, em relação ao
GPS, o GLONASS pode dar melhor cobertura para altas latitudes. Entre 6 e 11 satélites ficam
visíveis em qualquer lugar da Terra. Transmitindo em duas bandas – L1 e L2 e apesar de cada
satélite possuir sua frequência, como as frequências do GPS e GLONASS são próximas, com
o uso de antena combinada e um amplificador comum no mesmo receptor, tem sido possível o
desenvolvimento de equipamentos que rastreiem ambos sistemas ao mesmo tempo, apesar de
diferir no processamento do sinal. Este segmento também vem sendo aperfeiçoado, tanto
quanto à qualidade do serviço como à vida útil dos satélites, através do GLONASS-M.
Segmento de Controle
É composto de sistema de controle central, central de sincronização de tempo, estações de
comando e rastreio e por estações de rastreamento a laser. O centro terrestre localiza-se em
Moscou e as estações de monitoramento estão homogeneamente distribuídas pelo território da
antiga URSS. É responsável por controlar os satélites, predizer órbitas, transferir efemérides,
corrigir relógios e almanaques de cada um, sincronizar seus relógios e estimar discrepâncias
no sistema tempo.
Segmento de usuários
Com número de receptores bastante reduzido, se comparado ao GPS, apesar de ser um
sistema para posicionamento e navegação de sinal aberto, o que mais se encontra no mercado
são receptores que rastreiam os dois sistemas simultaneamente.
Sistema de tempo GLONASS
Controlado pela central de sincronização do tempo em Moscou, também com um conjunto de
relógios atômicos, difere do sistema GPS por considerar os saltos de segundos e usa o TUC
russo, com diferença constante de 3h, dada a diferença de fuso Moscou/Greenwich.

20. O que é o sistema Galileu?


Sistema de posicionamento por satélite da União Européia e de outros países (Israel, Ucrânia,
Índia, Marrocos, Arábia Saudita, Coreia do Sul e Noruega). Já que o GPS era exclusividade
americana a Agencia Espacial Europeia e Comissão Europeia com apoio da indústria, criaram
o sistema de navegação por satélite europeu, de controle civil e interoperabilidade com os dois
outros sistemas, GPS e GLONASS. Constelação: 30 satélites, Controle civil, Previsão de
operação:
1°satélite: 2005, Operacional: 2019 Precisão: Vertical: 8,0 m e Horizontal: 4,0 m

Segmento Espacial
Concebido para 30 satélites de órbita média, sendo 27 operacionais e 3 reservas ativos,
distribuídos em 3 órbitas circulares a uma altitude de 23.600 km, inclinação de 56° em relação
ao plano equatorial com um período orbital de aproximadamente 14h4’ ocupando o mesmo
lugar no espaço dez dias depois, sua distribuição é capaz de proporcionar boa cobertura
mesmo em latitudes acima de 75°. Os sinais utilizam 3 bandas de frequências (E5, E6 e L1) e
4 portadoras: E5A com 1.176,45 MHz, E5B com 1207,14 MHz, E6 com 1278,75 MHz e E1
com 1575,42 MHz.
Segmento de Controle
Aproveitando a estrutura disponível ao EGNOS, com o acréscimo de algumas estações,
globalmente distribuídas, as 30 estações terrestres coordenam as órbitas e sincronizam o
tempo do sistema, transmitem dados para dois centros de controle GCC – Galileo Control
Center. Um deles gera mensagens de navegação e sistema de tempo, o outro controla a
integridade e garante operações de alta qualidade.
Segmento Usuários
O Galileo possui vários tipos de receptores, inclusive compatíveis com os outros sistemas e
prestação de cinco tipos de serviços: o Serviço de Acesso Aberto para posicionamento,
navegação e tempo; o Serviço de Acesso Comercial, garantido através de contrato de
responsabilidade integrado com redes de comunicação, com custos; Serviço com segurança de
vida para aplicações em segurança, aviação civil, navegação marítima; Serviço Público
Regulamentado voltado para aplicações de segurança nacional e Serviço de Busca e Resgate,
todos esses serviços, no mínimo, ao mesmo nível dos prestados pelo GPS.
Sistema de Tempo Galileo
Gerado pela Precision Time Facility (PTF), o Galileo System Time é composto por relógios
atômicos com duas funções principais que são a manutenção do tempo para navegação,
indispensável a determinação das órbitas dos satélites e sincronização do tempo, sendo a outra
a manutenção do tempo para fins de metrologia, vinculada ao TAI. Para a integração de dados
entre os sistemas, a contagem de tempo Galileo deverá ser similar à do GPS, também em
ciclos, mas de 4096 semanas e seus segundos, iniciando-se simultaneamente com o 2º ciclo do
GPS.

21. Sobre o que trata a norma 14166?


Fixa as condições exigíveis para a implantação de uma Rede de Referência Cadastral e
compatibiliza os procedimentos no sentido de se estabelecer a infraestrutura de apoio
geodésico e topográfico que proporcione a normalização e sistematização de todos os
levantamentos topográficos, quer pelo método direto (clássico), quer pelo método
aerofotogramétrico, ou outro que vier a ser criado, executados em qualquer escala e para
qualquer finalidade no âmbito municipal, por agentes públicos ou privados, no escopo de sua
inclusão em um mesmo sistema, atualizando-o e complementando-o. Esta rede, portanto, deve
apoiar tanto as atividades cadastrais a serem representadas no Plano Topográfico Local, em
escala 1:1000 até 1:1, como os levantamentos destinados à cartografia, inclusive à sistemática,
representados em projeção UTM usualmente em escala 1:2000 ou menores.
22. O que é o alinhamento de via ou alinhamento predial?
Linha divisória que separa o lote de terreno do logradouro público

23. O que é base cartográfica:


Conjunto de cartas e plantas integrantes do Sistema Cartográfico Municipal que, apoiadas
na rede de referência cadastral, apresentam no seu conteúdo básico as informações territoriais
necessárias ao desenvolvimento de planos, de anteprojetos, de projetos, de cadastro técnico e
imobiliário fiscal, de acompanhamento de obras e de outras atividades projetuais que devam
ter o terreno como referência.

24. O que é esquina?


Concordância de duas faces de quadras

25. O que é face de quadra?


Alinhamento das frentes ou testada dos lotes, em uma quadra, em relação a um
logradouro. Uma quadra pode ter várias faces de quadra, na dependência do número de
logradouros que lhe são adjacentes.

26. O que é gleba?


Porção de terreno rural ou urbano que ainda não foi objeto de loteamento ou
desmembramento.

27. O que é logradouro?


Espaço livre, inalienável, destinado à circulação pública de veículos e/ou de pedestres,
reconhecido pela municipalidade, que lhe confere denominação oficial.

28. O que é lote?


Menor parcela de terreno, resultante da divisão de uma gleba, destinada à construção de
edificações, agricultura ou lazer.

29. O que é marco geodésico?


Ponto geodésico planimétrico da Rede de Referência Cadastral implantado e
materializado no terreno.
30. O que é marco geodésico de apoio imediato?
Marco geodésico, obtido por poligonação, triangulação, trilateração, dupla irradiação,
rastreamento de satélite do sistema GPS-NAVSTAR no método diferencial ou por outro
método geodésico que vier a ser desenvolvido, a partir de marco geodésico de precisão,
destinado a densificar o apoio geodésico básico, assegurando o suporte necessário à qualidade
das operações topográficas visando ao apoio suplementar de campo para os levantamentos
aerofotogramétricos e ao apoio topográfico aos levantamentos para o parcelamento do solo,
demarcações, implantação e acompanhamento de obras de engenharia, em geral.

31. O que é marco geodésico de precisão?


Marco geodésico obtido por poligonação, triangulação, trilateração, dupla irradiação,
rastreamento de satélites do sistema GPS-NAVSTAR no método diferencial ou outro método
geodésico que vier a ser desenvolvido, com a finalidade de transportar o apoio geodésico
básico do Sistema Geodésico Brasileiro - SGB - às proximidades e/ou ao interior da área
municipal.
32. O que é planta cadastral municipal?
Planta, na escala 1:1 000 ou maior, resultado da aplicação sistemática desta Norma e da NBR
13133, tendo como finalidade primordial os estudos sobre alinhamentos, nivelamentos e
emplacamento de edificações, servindo de base aos cadastros de infraestrutura urbana (água,
esgoto, drenagem, pavimentação, força e luz, telefone, gás etc.), apoiando ainda a construção
das plantas de quadras do Cadastro Imobiliário Fiscal, e o cadastro fundiário para registros
públicos e cadastro de equipamentos comunitários ou sociais destinados a atividades de saúde,
educação, cultura, lazer, esportes, promoção e assistência social e similares, apresentando
ainda pontos cotados, na precisão compatível com a escala, em todos os cruzamentos de ruas,
fins de ruas, mudanças de “grade” e de direção das ruas, abrangendo apenas as áreas
urbanizadas e em processo de urbanização ou de expansão urbana do município, além da
hidrografia, drenagem, sistema viário, obras de arte, logradouros e arborização, registrando no
seu conteúdo básico, também, informações sobre o parcelamento do solo urbano e das
edificações.

33. O que é planta genérica de valores – PGV?


Planta integrante do Cadastro Imobiliário Fiscal, obtida a partir da Planta de Referência
Cadastral do Município, onde estão registrados os valores de terreno diferenciados pela sua
posição nas quadras e nos segmentos de logradouros e pelos equipamentos urbanos à sua
disposição, em geral na escala de 1:5 000 ou 1:10 000.

34. O que é planta geral do município?


Planta na escala de 1:5 000 ou 1:10 000 - com curvas de nível de equidistância adequadas
à escala e ao relevo e pontos cotados auxiliares para melhor definição do relevo – registrando
no seu conteúdo básico: aspectos físicos (hidrografia, cobertura vegetal, natureza do solo
etc.), aspectos socioeconômicos (sistema viário, unidades com fins econômicos, equipamentos
comunitários, elementos a preservar, quarteirões com as principais edificações, logradouros,
linhas de transmissão de energia elétrica, uso do solo etc.), aspectos político-administrativos
(limites municipais, interdistritais, de bairros, jurisdicionais e de zonas especiais) e aspectos
técnicos (pontos da rede de referência cadastral, quadriculado plano-retangular do sistema
topográfico local); sua área de abrangência contempla todo o território municipal, sendo uma
base cartográfica em projeção UTM destinada à elaboração e ao acompanhamento do Plano
Diretor Municipal e de todas as ações dele decorrentes.

35. O que é planta de quadra ou planta quadra?


Planta integrante do Cadastro Imobiliário Fiscal, na escala 1:1 000 ou 1:500,
apresentando, no seu conteúdo básico, o contorno da quadra segundo os alinhamentos de vias
de suas faces, os logradouros correspondentes às faces da quadra, os limites dos lotes com as
suas dimensões e a codificação dos lotes; sua codificação deve estar vinculada à Planta de
Referência Cadastral do Município, podendo conter outros elementos agregados, como a
projeção da edificação de cada lote, a numeração do emplacamento, a codificação da
infraestrutura existente em cada face de quadra etc.

36. O que é Planta de Referência Cadastral?


Planta planimétrica elaborada a partir da planta geral do município na escala 1:5 000 ou
1:10 000, para gestão municipal integrante dos cadastros técnicos municipais, apresentando,
no seu conteúdo básico, hidrografia, o sistema viário, com sua denominação, a codificação de
zonas, de quadras para amarração do Sistema Cadastral Imobiliário, sendo nela locados todos
os novos loteamentos aprovados e as alterações do sistema viário, quando então, a partir
destas modificações, serão alteradas ou criadas novas plantas de quadras do Cadastro
Imobiliário Fiscal.

37. O que é ponto de esquina?


Ponto definidor da interseção ou tangência do alinhamento de duas faces de quadra,
levantado topograficamente. (Se o canto da quadra for vivo, há somente um ponto de esquina.
Se o canto da quadra for chanfrado, há dois pontos de esquina. Se o canto da quadra for
arredondado ou multifacetado, haverá tantos pontos de esquina quantos forem necessários
para a definição da interseção).

38. O que é ponto de referência?


Ponto materializado no terreno, identificável em planta, passível de ser objeto de
geocodificação, servindo de prefixo para a geocodificação de outros pontos e elementos a si
agregados como atributos e/ou relacionados por códigos complementares métricos, obtidos
pela medição de suas distâncias ao mesmo segundo linhas notáveis (eixos de vias,
alinhamento de vias e contornos de quadras), em um sentido predeterminado. (Os elementos
físicos passíveis de relacionamento são as faces de quadra, os pontos de esquina, os lotes e as
edificações, bem como os elementos dispostos em frente às faces de quadra, tais como: bocas
de lobo, arborização de vias, hidrantes, postes, pontos de distribuição de energia elétrica e
outros. 2 Como atributos, são passíveis de agregação: infraestrutura urbana, equipamentos
sociais disponíveis, valores de terreno, entre outros.)

39. O que é ponto topográfico?


Ponto de coordenadas planimétricas ou planialtimétricas, implantado e materializado no
terreno, determinado por poligonal topográfica, apoiada em pontos geodésicos, ou por
poligonal secundária de densificação da malha de pontos topográficos, classificadas como II P
ou IPRC conforme a NBR 13133.

40. O que é quadra?


Unidade básica de terreno urbano, loteada ou não, pública ou privada, referenciada a
logradouros que lhe são adjacentes para efeito de controle e codificação em cadastros técnico
e imobiliário fiscal.

41. O que é referência de nível?


Ponto de altitude ortométrica conhecida, referenciada ao datum altimétrico do país,
implantado e materializado em locais predeterminados.

42. O que é referência de nível de precisão?


Referência de nível do Sistema Geodésico Brasileiro - SGB, classificada como de
precisão, existente na área municipal ou na sua vizinhança, utilizada como apoio altimétrico
da Rede de Referência Cadastral.

43. O que é referência de nível topográfica?


Referência de nível obtida por nivelamento geométrico de classe II N (ver NBR 13133), a
partir de referência de nível de apoio imediato, que serve de apoio topográfico à determinação
altimétrica dos pontos de referência de quadra, de gleba, de segmento de logradouro, esquina
e de pontos de segurança (PS), em projetos e/ou obras.

44. O que é Rede de Referência Cadastral?


Rede de apoio básico de âmbito municipal para todos os serviços que se destinem a
projetos, cadastros ou implantação e gerenciamento de obras, sendo constituída por pontos de
coordenadas
planialtimétricas, materializados no terreno, referenciados a uma única origem (Sistema
Geodésico Brasileiro - SGB) e a um mesmo sistema de representação cartográfica, permitindo
a amarração e consequente incorporação de todos os trabalhos de topografia e cartografia na
construção e manutenção da Planta Cadastral Municipal e Planta Geral do Município, sendo
esta rede amarrada ao Sistema Geodésico Brasileiro (SGB); fica garantida a posição dos
pontos de representação e a correlação entre os vários sistemas de projeção ou representação.

45. O que é sistema de projeção topográfica (Sistema Topográfico Local)?


Sistema de projeção utilizado nos levantamentos topográficos apoiados na Rede de
Referência
Cadastral pelo método direto clássico para representação das posições relativas dos acidentes
levantados através de medições angulares e lineares, horizontais e verticais (ver também 3.39)

46. O que é Sistema Cartográfico Municipal?


Conjunto de documentos cartográficos estruturado a partir da implantação da Rede de
Referência Cadastral, básico para o levantamento de informações territoriais no âmbito
municipal, elaborados de forma sistemática e apoiados na Rede de Referência Cadastral
Municipal. Este conjunto é constituído pelas folhas da Carta Topográfica do Município e pelas
folhas da Planta Cadastral Municipal, da Planta de Referência Cadastral, das Plantas
Indicativas de Equipamentos Urbanos, da Planta de Valores Genéricos de Terreno e das
Plantas de Quadra, com enquadramento, desdobramento e codificação realizados a partir da
Carta Topográfica do Município, que, por sua vez, tem suas folhas enquadradas e desdobradas
a partir das correspondentes folhas de carta do Sistema Cartográfico Nacional (1:1 000 000 -
1:500 000 - 1:250 000 - 1:100 000 - 1:50 000 - 1:25 000), na sua maior escala.

47. O que é sistema topográfico local?


Sistema de representação, em planta, das posições relativas de pontos de um levantamento
topográfico com origem em um ponto de coordenadas geodésicas conhecidas, onde todos os
ângulos e distâncias de sua determinação são representados, em verdadeira grandeza, sobre o
plano tangente à superfície de referência (elipsoide de referência) do sistema geodésico
adotado, na origem do sistema, no pressuposto de que haja, na área de abrangência do
sistema, a coincidência da superfície de referência com a do plano tangente, sem que os erros,
decorrentes da abstração da curvatura terrestre, ultrapassem os erros inerentes às operações
topográficas de determinação dos pontos do levantamento, compreendendo os elementos
definidos em 3.39.1 a 3.39.5 e esquematizados conforme indicado na figura 2.

48. O que são coordenadas plano-retangulares (X, Y)?


Coordenadas cartesianas definidoras da localização planimétrica dos pontos medidos no
terreno e representados no plano topográfico do sistema topográfico local, cuja origem está no
ponto de tangência deste plano com a superfície de referência adotada pelo Sistema
Geodésico Brasileiro - SGB. (O sistema de coordenadas plano-retangulares tem a mesma
origem do Sistema Topográfico Local. A orientação do sistema de coordenadas plano-
retangulares é em relação ao eixo das ordenadas (Y). A fim de serem evitados valores
negativos para as coordenadas plano-retangulares, a estas são adicionados termos constantes
adequados a esta finalidade. A fim de elevar o plano topográfico de projeção ao nível médio
da área objeto do sistema topográfico, as coordenadas plano-retangulares são afetadas por um
fator de elevação, caracterizando o Plano Topográfico Local. 5 A origem do Sistema
Topográfico Local deve estar posicionada, geograficamente, de modo a que nenhuma
coordenada plano-retangular, isenta do seu termo constante, tenha valor superior a 50 km.
49. O que é plano topográfico?
Superfície definida pelas tangentes, no ponto origem do Sistema Topográfico, ao
meridiano deste ponto e à geodésica normal a este meridiano.

50. O que é plano topográfico local?


Plano topográfico elevado ao nível médio do terreno da área de abrangência do Sistema
Topográfico Local, segundo a normal à superfície de referência no ponto de origem do
sistema (ponto de tangência do plano topográfico de projeção no elipsoide de referência).

51. Sobre o que trata a norma 13133?


Esta norma fixa as condições exigíveis para a execução de levantamento topográfico
destinado a obter: a) conhecimento geral do terreno: relevo, limites, confrontantes, área,
localização, amarração e posicionamento; b) informações sobre o terreno destinadas a estudos
preliminares de projetos; c) informações sobre o terreno destinadas a anteprojetos ou projetos
básicos; d) informações sobre o terreno destinadas a projetos executivos. As condições
exigíveis para a execução de um levantamento topográfico devem compatibilizar medidas
angulares, medidas lineares, medidas de desníveis e as respectivas tolerâncias em função dos
erros, selecionando métodos, processos e instrumentos para a obtenção de resultados
compatíveis com a destinação do levantamento, assegurando que a propagação de erros não
exceda os limites de segurança inerentes a esta destinação.

52. O que é Alinhamento de via (ou alinhamento predial)?


Linha divisória que separa o lote de terreno do logradouro público.

53. O que é Apoio geodésico altimétrico?


Conjunto de referências de nível, materializadas no terreno, que proporciona o controle
altimétrico dos levantamentos topográficos e o seu referenciamento ao Datum (origem)
altimétrico do país.

54. O que é apoio geodésico planimétrico?


Conjunto de pontos, materializados no terreno, que proporciona aos levantamentos
topográficos o controle de posição em relação à superfície terrestre determinada pelas
fronteiras do país, referenciando-os ao datum planimétrico do país.

55. O que é Apoio topográfico?


Conjunto de pontos planimétrico, altimétrico, ou planialtimétrico, que dão suporte ao
levantamento topográfico.

56. O que é Apoio topográfico altimétrico?


Conjunto de pontos, materializados no terreno, com suas alturas referidas a uma superfície
de nível arbitrária (cotas) ou ao nível médio do mar (altitudes), que serve de suporte
altimétrico ao levantamento topográfico. Estes pontos são hierarquizados pelo seu erro médio
quilométrico da sua determinação, classificando-os como de ordem superior e de ordem
inferior.

57. O que é Apoio topográfico planimétrico?


Conjunto de pontos, materializados no terreno, com coordenadas cartesianas (x e y)
obtidas a partir de uma origem no plano topográfico, que serve de base planimétrica ao
levantamento topográfico. Estes pontos formam uma figura complexa de lados orientados,
hierarquizados, onde os de ordem superior podem estar espaçados em até 10 km, e os de
ordem inferior, em até 500 m, ou menos, conforme a extensão da área a ser levantada e o fim
a que se destinam.

58. O que é Carta (ou mapa)?


Representação gráfica sobre uma superfície plana, dos detalhes físicos, naturais e
artificiais, de parte ou de toda a superfície terrestre - mediante símbolos ou convenções e
meios de orientação indicados, que permitem a avaliação das distâncias, a orientação das
direções e a localização geográfica de pontos, áreas e detalhes -, podendo ser subdividida em
folhas, de forma sistemática, obedecido um plano nacional ou internacional. Esta
representação em escalas médias e pequenas leva em consideração a curvatura da Terra,
dentro da mais rigorosa localização possível relacionada a um sistema de referência de
coordenadas. A carta também pode constituir-se numa representação sucinta de detalhes
terrestres, destacando, omitindo ou generalizando certos detalhes para satisfazer requisitos
específicos. A classe de informações, que uma carta, ou mapa, se propõe a fornecer, é
indicada, frequentemente, sob a forma adjetiva, para diferenciação de outros tipos, como, por
exemplo, carta aeronáutica, carta náutica, mapa de comunicação, mapa geológico. Nota: Os
ingleses e americanos dão preferência ao termo mapa, enquanto os franceses e demais países
de origem latina ao termo carta.

59. O que é Croqui?


Esboço gráfico sem escala, em breves traços, que facilite a identificação de detalhes.

60. O que é Desenho topográfico final (ou desenho final)?


Peça gráfica realizada, a partir do original topográfico, sobre base transparente,
dimensionalmente estável (poliéster ou similar), quadriculada previamente, em formato
definido nas NBR 8196, NBR 8402, NBR 8403, NBR 10068, NBR 10126, NBR 10582 e
NBR 10647, com área útil adequada à representação do levantamento topográfico,
comportando, ainda, moldura e identificadores segundo modelo definido pela destinação do
levantamento.

61. O que é Erro de graficismo?


Erro máximo admissível na elaboração de desenho topográfico para lançamento de pontos
e traçados de linhas, com o valor de 0,2 mm, que equivale a duas vezes a acuidade visual.

62. O que é Exatidão?


Grau de aderência das observações, em relação ao seu valor verdadeiro que, sendo
desconhecido, o valor mais provável é considerado como a média aritmética destas
observações.

63. O que é Levantamento de detalhes?


Conjunto de operações topográficas clássicas (poligonais, irradiações, interseções, ou por
ordenadas sobre uma linha-base), destinado à determinação das posições planimétrica e/ou
altimétrica dos pontos, que permitirão a representação do terreno a ser levantado
topograficamente a partir do apoio topográfico. Estas operações podem conduzir, ao mesmo
tempo, à obtenção da planimetria e da altimetria, ou então, separadamente, se condições
especiais do terreno ou exigências do levantamento obrigarem à separação.

64. O que é Levantamento topográfico?


Conjunto de métodos e processos que, através de medições de ângulos horizontais e
verticais, de distâncias horizontais, verticais e inclinadas, com instrumental adequado à
exatidão pretendida, primordialmente, implanta e materializa pontos de apoio no terreno,
determinando suas coordenadas topográficas. A estes pontos se relacionam os pontos de
detalhes visando à sua exata representação planimétrica numa escala predeterminada e à sua
representação altimétrica por intermédio de curvas de nível, com equidistância também
predeterminada e/ou pontos cotados.

65. O que é Levantamento topográfico expedito?


Levantamento exploratório do terreno com a finalidade específica de seu reconhecimento,
sem prevalecerem os critérios de exatidão.

66. O que é Levantamento topográfico planimétrico (ou levantamento planimétrico,


ou levantamento perimétrico)?
Levantamento dos limites e confrontações de uma propriedade, pela determinação do seu
perímetro, incluindo, quando houver, o alinhamento da via ou logradouro com o qual faça
frente, bem como a sua orientação e a sua amarração a pontos materializados no terreno de
uma rede de referência cadastral, ou, no caso de sua inexistência, a pontos notáveis e estáveis
nas suas imediações. Quando este levantamento se destinar à identificação dominial do
imóvel, são necessários outros elementos complementares, tais como: perícia técnico-judicial,
memorial descritivo, etc.

67. O que é Levantamento topográfico altimétrico (ou nivelamento)?


Levantamento que objetiva, exclusivamente, a determinação das alturas relativas a uma
superfície de referência, dos pontos de apoio e/ou dos pontos de detalhes, pressupondo-se o
conhecimento de suas posições planimétricas, visando à representação altimétrica da
superfície levantada.

68. O que é Levantamento topográfico planialtimétrico?


Levantamento topográfico planimétrico acrescido da determinação altimétrica do relevo
do terreno e da drenagem natural.

69. O que é Levantamento topográfico planimétrico cadastral?


Levantamento planimétrico acrescido da determinação planimétrica da posição de certos
detalhes visíveis ao nível e acima do solo e de interesse à sua finalidade, tais como: limites de
vegetação ou de culturas, cercas internas, edificações, benfeitorias, posteamentos, barrancos,
árvores isoladas, valos, valas, drenagem natural e artificial, etc. Estes detalhes devem ser
discriminados e relacionados nos editais de licitação, propostas e instrumentos legais entre as
partes interessadas na sua execução.

70. O que é Levantamento topográfico planialtimétrico cadastral?


Levantamento topográfico planialtimétrico acrescido dos elementos planimétricos
inerentes ao levantamento planimétrico cadastral, que devem ser discriminados e relacionados
nos editais de licitação, propostas e instrumentos legais entre as partes interessadas na sua
execução.

71. O que é Método das direções?


Consiste nas medições angulares horizontais com visadas das direções determinantes nas
duas posições de medição permitidas pelo teodolito (direta e inversa), a partir de uma direção
tomada como origem, que ocupa diferentes posições no limbo horizontal do teodolito. As
observações de uma direção, nas posições direta e inversa do teodolito, chamam-se leituras
conjugadas. Uma série de leituras conjugadas consiste na observação sucessiva das direções, a
partir da direção-origem, fazendo-se o giro de ida na posição direta da luneta e de volta na
posição inversa, ou vice-versa, terminando na última direção e iniciando-se, aí, a volta sem
fechar o giro. O intervalo, medido no limbo horizontal do teodolito, entre as posições da
direção-origem neste limbo, chama-se intervalo de reiteração. Assim, para observação de “n”
séries de leituras conjugadas pelo método das direções, o intervalo de reiteração deve ser
180°/n. Como exemplo, se forem três séries de leituras conjugadas, o intervalo de reiteração
deve ser 180°/3 = 60°, e a direção-origem deve ocupar, no limbo horizontal do teodolito,
posições nas proximidades e 0°, 60° e 120°. Os valores dos ângulos medidos pelo método das
direções são as médias aritméticas dos seus valores obtidos nas diversas séries.

72. O que é Nivelamento geométrico (ou nivelamento direto)?


Nivelamento que realiza a medida da diferença de nível entre pontos do terreno por
intermédio de leituras correspondentes a visadas horizontais, obtidas com um nível, em miras
colocadas verticalmente nos referidos pontos.

73. O que é Nivelamento taqueométrico?


Nivelamento trigonométrico em que as distâncias são obtidas taqueometricamente e a
altura do sinal visado é obtida pela visada do fio médio do retículo da luneta do teodolito
sobre uma mira colocada verticalmente no ponto cuja diferença de nível em relação à estação
do teodolito é objeto de determinação.

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