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Aqui vemos o relato da Criação do céu, da terra e do mar e a origem de

toda a diversidade da natureza, como as plantas, animais, peixes e aves.


Foi nesse período que nós, seres humanos, fomos criados, contudo, com
uma diferença determinante em relação aos outros seres vivos, nós
fomos feitos a imagem e semelhança de Deus.
Além disso, e principalmente somos os únicos capazes de desenvolver
relacionamento com o Senhor. Ele nos fez no último dia e nos colocou
para governar toda a criação.
2. A História de Adão e Eva
Adão e Eva foram criados puros, contudo, deram ouvidos ao Diabo e
acabaram pecando contra o Senhor. Com isso, perderam o direito de
estar no paraíso e ter acesso a árvore da vida.
Expulsos, eles passaram a experimentar uma vida cheia de dificuldades e
aflições, algo que não existia no estado de perfeição.
Aqui vemos o quanto o pecado é nocivo ao ser humano e como ele é
contagioso. Quanto mais longe de Deus os homens vivem, mais malignos
e impiedosos se tornam.
3. A História de Noé (Gênesis 6:1-11:32)
Depois que o pecado encheu a Terra, o ser humano se tornou perverso e
se voltou contra Deus. Quando o Senhor percebeu que o ser humano era
o grande mal da criação, decidiu eliminar os injustos, permanecendo
apenas Noé e sua família, com quem o Senhor, fez aliança.
O Senhor orienta Noé a construir a Arca e lhe dá instruções sobre como
preservar os animais criados, o que ele faz.
Após o dilúvio, vemos um novo Gênesis, em Noé e seus filhos, de agora
em diante eles deveriam repovoar a Terra e não cometer os mesmos erros
que foram cometidos antes.
4. A História de Abraão (Gênesis 12:1-25:18)
Aqui o Senhor inicia uma nova etapa, ao invés de lidar com nações, ele
inicia um período de relacionamento pessoal com seres humanos
específicos que seriam utilizados para o Seu propósito de criar a nação
modelo. Abraão é o primeiro deles.
Com ele o Senhor faz uma aliança perpetua e garante que seus
descendentes se tornarão uma grande nação e encherão toda a Terra.
Por acreditar no Senhor e seguir fielmente sua direção, até mesmo as
mais difíceis, Abraão foi considerado o pai da fé.
5. A História de Isaque (Gênesis 25:19-28:9)
Isaque é um grande exemplo de submissão e dependência. Quando seu
pai o preparou para ser oferecido como sacrifício, ele não resistiu.
Quando descobriu que Rebeca não gerava filhos, orou ao Senhor, em
dependência e viu o milagre. Ele não cometeu o erro de seus pais, de ter
filhos com uma escrava.
Seguiu a direção de Deus por terras que o seu pai havia passado, e
mesmo quando foi injustamente tratado, não revidou. Pelo que Deus o
abençoou muitíssimo e o fez prosperar a despeito de toda a adversidade.
6. A História de Jacó (Gênesis 28:10-36:43)
Isaque teve filhos gêmeos, sendo Esaú o mais velho e Jacó o mais novo,
mas desde o seu nascimento, Deus prometeu que o mais novo governaria
o mais velho.
Mesmo diante de tal promessa, ele cedeu aos desejos de sua mãe e
enganou seu pai e seu irmão para receber a benção da primogenitura.
A jornada de Jacó até se tornar Israel é longa e dolorosa, mas quando
lutou com Deus, mostrou que seu caráter havia sido aperfeiçoado e que
estava pronto para ser uma grande nação.
7. A História de José (Gênesis 37:1-50:26)
José trilhou caminhos difíceis e exigentes. A maioria dos crentes teria
desistido, mesmo diante de grandiosas promessas, mas José não. Ele
manteve sua integridade e fé, em meio as injustiças, solidão, traição e
aparente abandono por parte de Deus.
Contudo, o Senhor o fazia prosperar mesmo nos ambiente mais inóspitos.
Fosse na casa de Potifar ou na prisão, o que ele tocava, Deus abençoava.
Até que por fim ele estava pronto para ser elevado a lugares mais altos e
viver de fato a realização dos sonhos que Deus lhe deu. Isso se tornou
real quando interpretou os sonhos de Faraó e lhe deu as instruções que o
Senhor lhe mostrou.
Maravilhado, o rei do Egito lhe colocou como Governador, sendo
submisso apenas e ele.
Com isso, em tempo de escassez, por parte do plano de Deus, Israel e
seus filhos foram acolhidos no Egito e lá cresceram e se multiplicaram
em segurança.
Ou seja, a estrutura de Gênesis é fácil de ser entendida e seu conteúdo
nos mostra uma evolução na maneira que o Senhor Deus passou a se
revelar ao ser humano

Em Gênesis 1 temos o relato da Criação e a origem da vida na


Terra. A afirmação de Gênesis 1:1 é irrefutável – diz o
Professor Adauto Lourenço em seu livro Gênesis 1 e 2.

Ao longo da história muitas teorias surgiram, sendo a mais


famosa delas o BigBang e a Teoria da Evolução.  Mas a Bíblia
afirma que Deus é a origem da vida e o criador de todas as
coisas.

De acordo com a própria Bíblia, isso é um fato. Em Salmos 8:3,


o autor diz que a Criação anuncia a glória de Deus. Romanos
1:20 diz que Deus se revela por meio daquilo que criou e  o
autor aos Hebreus diz que isso só pode ser entendido pela fé
(Hebreus 11:3,6).

Ou seja, a Bíblia não se propõe a provar que isso aconteceu,


ela afirma que isso é um fato. Contudo, ao longo do tempo
diversas autoridades no assunto atestam que a Bíblia está
certa e que todas as suas afirmações científicas são válidas.

Para um aprofundamento maior no tema, eu sugiro a leitura


dos livros: Como Tudo Começou e Gênesis 1 e 2 (Adauto
Lourenço).
Caso queira, pode assistir também a palestra:  Como Tudo
Começou.

De toda forma, a Gênesis 1 nos apresenta as fases da Criação


que pode ser dividida da seguinte forma:

Etapa 1

Dia 1 – Criação da Luz (v. 3)

Dia 2 – Firmamento, céu, mares (v. 6–8)

Dia 3 – Terra seca (1.9,10) e vegetação (1.11–13)

Etapa 2

Dia 4 – Luzeiros (v.14 – 19)

Dia 5 – Habitantes, aves e peixes (v. 20 – 23)

Dia 6 –  Animais terrestres (v. 24,25) e seres humanos (v. 26–


31)

A principal diferença entre essas duas fases, é que na primeira


Deus criou a “matéria-prima” de tudo o que Ele do primeiro ao
terceiro dia a partir do nada. Do quarto dia em diante Ele
utilizou como base para finalizar Sua obra, o que fez nos
primeiros três dias.

Gênesis 14 pode ser dividido da seguinte forma:  Narrativa da primeira guerra


da humanidade (v.1-11). O sequestro de Ló e o resgate feito por Abrão (v. 12-
17). O encontro profético entre Abrão e Melquisedeque, o primeiro sacerdote
de Deus (v.18-24).

Na primeira parte do capítulo, a guerra a que se refere, é a aliança de cinco


reis contra quatro que ocorreu no vale de Sidim, conhecido como Mar Morto
ou Mar de Arabá.

Mas o grande destaque está no encontro entre Abrão e Melquisedeque. Quem


era esse sacerdote? Como ele conheceu a Deus?

A Bíblia o apresenta como rei de Salém e sacerdote do Altíssimo, ele   também


é citado no Salmos 110:4 e Hebreus capítulos de 5 a 7.
Como sacerdote de Deus, Melquisedeque o conhecia melhor do que ninguém,
e quando veio encontrar com Abrão, trouxe vinho e pão consigo, elementos
que hoje são fundamentais no memorial da Santa Ceia .

Mas no que ele estava pensando?

Alguns eruditos acreditam que o conhecimento de Deus era universal, comum.


Que antes de começar a criar e adorar seus ídolos, as nações tinham
conhecimento de quem era o Criador e Soberano de todas as coisas.

Isso faz coro com o que o apóstolo Paulo diz em Romanos 1:18, que mesmo
conhecendo a Deus as pessoas não o glorificaram como Deus e Criador.

Sobre Melquisedeque não se tem conhecimento de sua origem. Quem são


seus pais, nação de origem, nada. Algo muito incomum em Gênesis que faz
questão de mostrar a origem e genealogia de seus principais personagens.

Em Gênesis 23 vemos o relato da morte de Sara, esposa de Abraão e mãe das


nações. Isso aconteceu quando ele estava com a idade de 127 anos, em
Quiriate-Arba, localizado na terra de Canaã.

Assim como todo ser humano ela falhou várias vezes, mas sem dúvida
alguma, essa uma extraordinária mulher de Deus deve ser exemplo para todos
nós.

Há alguns pontos importantes de sua vida em que devemos refletir:

1. Teve seu nome mudado de Sarai, para Sara, que quer dizer “princesa”,
mostrando que o propósito de Deus para sua vida era grandioso;
2. Mesmo com seus erros, foi agraciada por Deus e deu à luz ao filho da
promessa e é considerada “mãe de nações”.
3. Sua submissão a Abraão seu esposo, é considerada como exemplar pelo
Espírito Santo (1 Pedro 3:6);
4. Aparece com menção honrosa na galeria dos heróis da fé em Hebreus 11.
Ou seja, é claro que Sara deve ser um modelo a ser seguido. Em sua fé ela
seguiu a visão dada a Abraão sem questioná-lo, sem infernizar sua vida ou
negar-se a cumprir a vontade de Deus, como tem acontecido muito em nossos
dias.
Vários vocacionados (as), tem sofrido no desenvolvimento do ministério por
falta de apoio de seus cônjuges, mas Sara nos ensina que cooperando  a
benção de Deus recai sobre toda a família.

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