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CEDERJ – CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CURSO:Engenharia de Produção
DISCIPLINA: Planejamento de Experimento
CONTEUDISTA: Weslley Luiz da Silva Assis

Aula 3- Guia para o planejamento de experimentos (dicas e análise


estatística inicial)

Meta
Apresentar fundamentalmente os princípios básicos para elaboração de
experimentos. Apresentar recomendações para facilitar o trabalho estatístico.
Mostrar alguns conceitos básicos de estatística também fazem parte das metas
da terceira aula.

Objetivos
Esperamos que, ao final desta aula, você seja capaz de:

1. Conhecer os termos gerais associadas ao planejamento de


experimentos;
2. Aprender a reconhecer e caracterizar um problema;
3. Aprender a escolher os fatores e níveis que farão parte do
experimento;
4. Direcionar a variável de resposta como funcional;
5. Escolher o delineamento experimental;
6. Entender a condução e execução do experimento;
7. Aprender a analisar os dados;

Pré-requisito
Para fazer as atividades desta aula você não precisa ter nenhum
conhecimento específico prévio, além das próprias aulas anteriores deste curso,
bem como, experiências e conhecimentos empíricos, adquiridos ao longo do
curso até o presente momento.

1 Introdução
O plano do experimento e particularmente o delineamento experimental
devem garantir as propriedades necessárias para a derivação das inferências
que constituem o objeto do experimento. Não há um conjunto de regras e
procedimentos que garanta a elaboração de um plano de experimento que
cumpra essas exigências. Entretanto, a observância de alguns requisitos e
princípios básicos é fundamental para o sucesso de qualquer experimento.
A partir das contribuições relevantes de Fisher, muitos delineamentos
experimentais foram desenvolvidos para as mais variadas situações. Esses
delineamentos têm sido extensivamente utilizados e se tornaram tradicionais em
muitas áreas de pesquisa.
A exposição desses delineamentos clássicos é comum em textos de
Estatística Experimental. A ampla difusão desses delineamentos os tornou
amplamente acessíveis aos pesquisadores. Em particular, a disponibilidade de
esquemas de delineamentos experimentais mais complexos tem facilitado sua
utilização. Outra razão da tendência generalizada do uso desses delineamentos
é a facilidade propiciada para a análise de dados, cujas receitas também foram
amplamente difundidas e se tornaram de grande importância na época em que
as facilidades para o processamento de análises estatísticas eram precárias.
Entretanto, esses delineamentos são freqüentemente mal utilizados, por
diversas razões, entre elas a pouca compreensão de suas implicações. Tornou-
se comum a tendência de o pesquisador adaptar o plano de sua pesquisa aos
delineamentos experimentais disponíveis. Como conseqüência, é freqüente a
utilização de delineamentos inadequados para os propósitos e condições do
experimento.
As facilidades atuais de computação não mais justificam a tendência do
uso de delineamentos para os quais são disponíveis receitas de cálculo
facilmente executáveis. Os computadores atuais têm alto poder de
processamento e baixo custo de investimento. Atualmente os computadores
pessoais PC, têm sido grandes aliados em cálculos e análises estatísticas,
tornando viável desta maneira a aplicação de métodos de cálculos mais
complexos. Geralmente são aplicadas de acordo com a sequência lógica
apresentada na Figura 1.1.

Problema:
Delineamentos
Experimentais

Algoritmos de solução
Busca de soluções mais
para delineamento de
complexas e precisas
Experimento

Solução aproximada
por métodos
numéricos

Figura 1.1: Facilidades da Computação


Fonte: Autoria própria

Esses recursos tornaram viável a utilização do delineamento experimental


mais apropriado para cada situação particular. Consequentemente, o
planejamento de experimentos mais eficientes pode ser escolhido para a solução
do problema. Entretanto, a adoção dessa nova abordagem requer a
compreensão dos requisitos do plano do experimento e dos princípios básicos
do delineamento experimental(SILVA, 2005).

Verbete
Delineamento é a representação dos objetos por simples traços. O primeiro
esboço, o primeiro projeto de qualquer obra. Também é um tipo de limitação, ou
ainda, demarcação.
Fim do Verbete

A designação delineamento de experimento ou delineamento


experimental também é usada com o significado mais estrito da forma de
associação entre a estrutura das condições experimentais e a estrutura das
unidades(DE AZEVEDO et al., 2014).
Esta aula considera as bases e o processo para derivação de inferências
do experimento, e trata das propriedades requeridas do plano do experimento e,
particularmente, do delineamento experimental.
A obediência a esses requisitos e princípios permite ao pesquisador
elaborar o plano e o delineamento mais apropriados para cada experimento
particular. Entretanto, a aplicação correta desses requisitos e princípios requer
suas compreensões plenas e cuidados especiais. Por essa razão, a participação
do estatístico na fase do planejamento do experimento é altamente relevante.
Em trabalhos de investigação, muitas vezes somos levados a tomar
decisões baseadas em observações do fenômeno que se está estudando.
Temos que decidir se um novo método que está sendo proposto é melhor do que
métodos já utilizados. Temos que escolher entre um conjunto de alternativas
quais devem continuar ou quais devem ser desprezadas e assim por diante. Para
tomar tais decisões, necessitamos estabelecer critérios. Aí surgem as técnicas
estatísticas como um suporte à tomada de decisão. E através do uso de técnicas
estatísticas que buscamos tirar conclusões de experiências e fatos novos em
nosso trabalho do dia-a-dia. O trabalho investigativo se assemelha muito ao
trabalho e um espião, no qual você deve anotar todas as variáveis que
influenciam no processo sem deixar que sua presença faça interferência nos
resultados observados.

Figura 1.2: Trabalho Investigativo


Fonte: https://www.shutterstock.com/image-photo/man-posing-dark-fedora-hat-trench-
699567733?irgwc=1&utm_medium=Affiliate&utm_campaign=Pixabay+GmbH&utm_s
ource=44814&utm_term=https%3A%2F%2Fpixabay.com%2Fpt%2Fimages%2Fsearch
%2Fspy%2F
Muitos aspectos do desenvolvimento de projetos e otimização de
processos requerem experimentos eficientes e precisos. Normalmente, as
economias e aumento de lucros resultantes de experimentos simples e bem
conduzidos, são substanciais.
Os fenômenos em estudo, sejam eles naturais ou provocados, sofrem
perturbações aleatórias, que é no caso da estatística, o principal enfoque. A
variação ao acaso caracteriza os experimentos aleatórios ou não
determinísticos, que são o objeto de estudo neste curso. Na maior parte das
vezes vamos estar interessados em quantificar a variação ao acaso, utilizando
algumas estratégias, para conseguirmos tomar decisões.
A metodologia de análise estatística depende da maneira como os dados
foram obtidos. Assim, o planejamento e a análise estatística de experimentos
estão extremamente associados.
Nesta aula, estudaremos várias estratégias de experimentos, que podem
ser aplicadas nas mais variadas áreas do conhecimento(SILVA, 2005) (ANJOS,
2005).

2 Planejamento do Experimento e Delineamento


Experimental

O objetivo do experimento é a derivação de inferências referentes a


relações causais entre as características respostas relevantes e as
características explanatórias que são definidas pelo problema e pela hipótese
científica. Essas inferências são baseadas em uma amostra onde também estão
presentes as características estranhas cujos efeitos sobre as características
respostas ficam confundidos com efeitos das características explanatórias.
Assim, essas inferências devem basear-se nos efeitos dessas duas origens e,
particularmente, na relação entre esses efeitos.
O planejamento do experimento, particularmente o planejamento da
amostra, compreende, essencialmente, o planejamento dessas três classes de
características (estranhas, respostas e explanatórias). O planejamento da
relação entre as características explanatórias e as características estranhas, que
tem implicações para os efeitos manifestados pelas características respostas
devem ser sempre realizados de maneira cuidadosa. A definição básica de
planejamento de experimentos é bem intuitiva e simples. Tal como o próprio
nome já diz, a ideia é planejar um experimento, sendo ele científico ou não. Uma
análise cuidadosa e criteriosa sobre os parâmetros que influenciam no resultado
do experimento deve ser realizada Figura 2.1.

Figura 2.1: Planejamento do Experimento


Fonte: https://pixabay.com/pt/illustrations/planejamento-finan%C3%A7as-
neg%C3%B3cios-4077086/

Esses planejamentos determinam a estrutura da resposta, a estrutura das


condições experimentais, a estrutura das unidades e a relação entre a estrutura
das condições experimentais e a estrutura das unidades, que constitui a
estrutura do experimento. As especificações dessas estruturas e relações
estabelecem o delineamento do experimento(SILVA, 2005).
A estrutura das condições experimentais deve ser estabelecida em
consonância com os objetivos do experimento. No entanto, a estrutura das
unidades é elaborada segundo as possibilidades de material experimental. A
Figura 2.2 ilustra as relações implicativas dos objetivos do experimento para a
estrutura das condições experimentais e do material experimental para a
estrutura das unidades, a inter-relação dessas duas estruturas que constitui a
estrutura do experimento, e a geração do delineamento experimental(SILVA,
2005).
Figura 2.2 Diagrama que ilustra a geração do delineamento experimental.
Fonte: Autoria própria

A interrelação ou associação entre a estrutura das condições


experimentais e a estrutura das unidades é estabelecida pela atribuição dos
níveis dos fatores de tratamento e a manifestação dos níveis dos fatores
intrínsecos nas unidades do material experimental.
Em geral, é conveniente que os planejamentos da estrutura das condições
experimentais e da estrutura das unidades sejam procedidos separadamente.
Esse procedimento é recomendável para que a estrutura do experimento seja
expressa corretamente, particularmente em experimentos complexos.
Entretanto, a estrutura das condições experimentais é condicionada à
disponibilidade de material experimental e a estrutura das unidades deve ser
apropriada para a estrutura das condições experimentais. Nessas
circunstâncias, essas duas estruturas são altamente interdependentes. Uma
estratégia racional para a geração do delineamento experimental compreende a
seguinte sequência de passos:
1 - Elaborar a estrutura das condições experimentais tendo em conta as
restrições de material experimental.
2 - Considerar as estruturas de unidades alternativas para essa estrutura
de condições experimentais.
3 - Escolher, entre essas estruturas de unidades alternativas, aquela que,
associada à estrutura das condições experimentais, permita inferências mais
eficientes referentes aos efeitos dos fatores experimentais relevantes para os
objetivos do experimento.
4 - Caso não seja encontrada uma estrutura de unidades satisfatória,
reconsiderara sequência de passos 1, 2 e 3.
Os passos 1 e 2 podem conduzir à formulação de diversas estruturas de
experimento. Como regra geral, o pesquisador deve escolher o delineamento
experimental que proveja o máximo de informação relevante aos objetivos do
experimento com o custo mínimo. Para tal devem ser levados em conta os
requisitos do plano do experimento e os princípios básicos do delineamento do
experimento(SILVA, 2005).

3 Lógica da Interferência sobre Causalidade


O propósito do experimento é inferir se fatores experimentais causam
efeitos sobre variáveis respostas nas unidades da população objetivo. Essas
inferências são baseadas sem uma amostra constituída durante a execução do
experimento, onde estão presentes fatores experimentais e, também,
características estranhas. Para estabelecer a existência de efeito causal de um
fator experimental sobre uma característica resposta são requeridas três
condições: a) o fator experimental e a característica resposta variam
conjuntamente; b) o fator experimental precede a característica resposta; e c)
não há explicação plausível para a variação da característica resposta que não
inclua efeito do fator experimental. A primeira condição é estabelecida por
procedimentos de inferência estatística. A segunda condição é justificada para
fator experimental, por definição: níveis de fator experimental são aplicados ou
manifestam-se nas unidades experimentais previamente à mensuração das
características respostas.

Para estabelecer a existência de efeito causal de um fator


experimental sobre uma característica resposta são
requeridas três condições. Cite-as.

Fonte:http://www.freeimages.com/photo/what-s-that-1527433 - Adam Ciesielski


A questão crítica é a terceira condição, ou seja, a garantia de que a
variação dos valores observados da variável resposta em unidades com níveis
diferentes de fatores experimentais não possa ser atribuível exclusivamente a
características estranhas.
A variação dos valores observados de uma variável resposta em unidades
experimentais diferentes pode ter duas origens: características explanatórias e
características estranhas. Isso significa que, se valores observados em unidades
experimentais com diferentes níveis de fatores experimentais variam, há duas
possibilidades de explicação para a origem dessa variação:
1) efeitos de fatores experimentais e efeitos de características estranhas
ou
2) efeitos apenas de características estranhas.
O caminho a seguir é determinar o quanto essa segunda possibilidade é
inverossímil. Se ela for muito inverossímil, então se pode ter confiança deque a
variação manifestada pelos valores observados da variável resposta seja devida,
pelo menos em parte, a efeitos de fatores experimentais. Ocasionalmente essa
confiança da existência de efeitos de fatores experimentais pode ser falsa. Se
algumas condições são satisfeitas, a chance de que essa confiança seja
incorreta (ou correta) pode ser expressa em termos de probabilidade através da
utilização de métodos estatísticos.Na situação mais simples de experimento com
um único fator experimental, o procedimento para a determinação da
probabilidade de que a variação dos valores observados da variável resposta em
unidades experimentais com tratamentos diferentes seja devida, pelo menos em
parte, a efeitos de tratamentos consiste, inicialmente, em estabelecer que o
plano do experimento proveja a identificação de duas origens ou fontes daquela
variação: uma fonte que tenha a seguinte composição:
1) efeito das diferenças de tratamentos e;
2) efeito das características estranhas, ou seja, efeito do erro
experimental;
E uma fonte de variação que compreenda apenas efeito do erro
experimental e que tenha essencialmente a mesma composição de
características estranhas do erro experimental da primeira fonte. Isso significa
que esses dois efeitos do erro experimental não podem diferir por qualquer
variação estranha relevante.
Nessa situação particular a primeira fonte de variação são as unidades
experimentais com tratamentos diferentes; a segunda, as unidades
experimentais com mesmo tratamento.
Então, contanto que os componentes devidos ao erro experimental nas
duas fontes de variação sejam aleatórios e que a diferença entre esses dois
componentes também seja aleatória, o método estatístico apropriado provê a
estimativa da probabilidade deque a diferença entre essas duas fontes da
variação seja devida ao acaso. Se for evidenciado como muito improvável que
tal diferença seja inteiramente devida ao acaso, então se poderá concluir que
pelo menos em parte essa diferença seja devida a efeitos de tratamentos.
Entretanto, se a diferença entre as duas fontes de variação não for maior do que
poderia ser esperado apenas pelo acaso, não se poderá concluir que inexistam
diferenças de efeitos de tratamentos, já que aquele resultado poderia decorrer
do fato da variação às diferenças de tratamentos ser menor do que a diferença
aleatória entre os efeitos do erro experimental nas duas fontes.
Esse argumento estende-se para inferências referentes a qualquer efeito
de fatores experimentais (SILVA, 2005)(JOSÉ CLÁUDIO FARIA, 2006).

Box Explicativo
O procedimento para inferências referentes a um efeito de fatores
experimentais consiste, basicamente, em comparar o componente da variação
dos valores observados da variável resposta que inclua esse efeito em sua
origem com outro componente que expresse os mesmos efeitos, com exceção
daquele efeito de fatores experimentais. Se o primeiro componente da variação
se revela maior do que o segundo por diferença que não possa ser originada
apenas de variação aleatória, atribui-se tal superioridade à existência real do
efeito de fatores experimentais. Esse segundo componente da variação é o erro
que afeta esse efeito de fatores experimentais (SILVA, 2006).
Fim do Box Explicativo

4 Efeitos de Fatores Experimentais


Efeitos populacionais de fatores experimentais, ou seja, efeitos de fatores
experimentais na população objetivo são de vários tipos e dependem dos fatores
e de seus níveis.
Em experimentos com um único fator experimental os efeitos
populacionais são:
a) efeito global do fator, ou seja, variação da resposta entre os níveis do
fator;
b) diferenças (comparações) entre esses níveis ou variabilidade da
resposta entre esses níveis.
Em experimentos com dois ou mais fatores experimentais há uma
gama maior de efeitos populacionais que podem ser de interesse:
a) efeitos principais de um fator - efeitos de um fator globais para os níveis
dos demais fatores;
b) efeitos simples de um fator - efeitos de um fator para cada nível
particular de outro fator ou para cada combinação particular dos níveis de outros
fatores;
c) interação de efeitos de dois fatores - interferência do efeito de um dos
fatores sobre o efeito do outro fator;
d) interação de efeitos de três ou mais fatores - no caso de três fatores:
interferência do efeito de um dos fatores sobre a interação dos outros dois
fatores; esse conceito generaliza-se para mais de três fatores e;
e) diferenças (comparações) ou variabilidade da resposta entre os níveis
de um fator globais para os níveis dos demais fatores, ou entre os níveis de um
fator para cada um dos níveis particulares de outro fator ou para cada uma das
combinações de níveis particular dos demais fatores.
Em geral efeitos de fatores experimentais na população objetivo são
desconhecidos. O propósito do experimento é derivar inferências referentes a
esses efeitos populacionais com base nos efeitos correspondentes que se
manifestam na amostra. Estes efeitos são determinados a partir dos valores
observados da variável resposta nas unidades da amostra e constituem
aproximações ou estimativas dos efeitos populacionais desconhecidos (SILVA,
2005).
5 Instruções e diretrizes para o planejamento de
experimento

Como descrito os experimentos planejados são uma poderosa ferramenta


para melhoria de processo onde o resultado depende de diversas variáveis ou
da combinação destas. O sucesso de um planejamento de experimentos
dependerá em grande parte da forma com que este é estruturado e como será
realizado, entender claramente quais são os objetivos de realizar um
experimento é necessário antes de qualquer ação para executá-lo. Em
Montgomery (1997) é fornecido um roteiro para elaboração de um planejamento
de experimentos, as etapas que o compões são abordadas na ordem
apresentada mais adiante (ANJOS, 2008).

Verbete
Planejamento é uma palavra que significa o ato ou efeito de planejar, criar um
plano para otimizar a alcance de um determinado objetivo. Esta palavra pode
abranger muitas áreas diferentes.
O planejamento consiste em uma importante tarefa de gestão e
administração, que está relacionada com a preparação, organização e
estruturação de um determinado objetivo. É essencial na tomada de decisões e
execução dessas mesmas tarefas. Posteriormente, o planejamento também a
confirmação se as decisões tomadas foram acertadas (SIGNIFICADOS, 2014).

Fim do Verbete

5.1 Reconhecimento e relato do problema

Torna-se bastante difícil reconhecer e aceitar a existência de um


problema, se não ficar claro, para todos, qual é o problema, quais são os
objetivos a serem alcançados com a solução do mesmo não teremos resultados
esperados com o planejamento. É de fundamental importância a participação de
todos no entendimento do problema.
Embora possa parecer óbvio, saber exatamente qual é o problema que
deve ser resolvido através de um experimento é um ponto crucial na
experimentação. É sempre interessante que todas as pessoas que possam
contribuir com informações sobre o problema e participem do planejamento do
experimento. Quando se sabe exatamente o alvo da investigação, as soluções
aparecem mais consistentes e rapidamente (ANJOS, 2008).

Explique com suas próprias palavras, o que é


planejamento experimental.
Você o considera importante?

Fonte:http://www.freeimages.com/photo/what-s-that-1527433 - Adam Ciesielski

5.2 Escolha de fatores e níveis


Embora possa parecer óbvio, saber exatamente qual é o problema que
deve ser resolvido através de um experimento é um ponto crucial na
experimentação. É sempre interessante que todas as pessoas que possam
contribuir com informações sobre o problema participem do planejamento do
experimento. Quando se sabe exatamente o alvo da investigação, as soluções
aparecem mais consistentes e rapidamente.
Devem ser levados em conta os intervalos sobre os Intervalos sobre os
quais esses fatores irão variar, e os níveis específicos em que cada rodada será
realizada. É importante investigar todos os fatores que possam ser importantes
e não deixar ser influenciado por experiências passadas (BARRANGOU et al.,
2014).

Verbete
Intervalo é um termo que deriva do latim (intervallum) para mencionar a
distância ou o espaço que há entre um lugar e outro, de um tempo até outro, ou
pode ser, até mesmo, um conjunto de valores adotados por uma grandeza entre
dois limites (CONCEITO, 2013).
(https://conceito.de/intervalo)
Fim do Verbete
Box multimídia
Para saber mais sobre intervalos veja o vídeo ou acesse o site dos links
respectivamente, https://www.youtube.com/watch?v=nhCfm6Z2r84 ou
https://www.youtube.com/watch?v=sWle26_vNbI. Ou acesse:

Fim Box multimídia

Estatisticamente, não se pode ter certeza de que o intervalo contém o


valor verdadeiro do parâmetro, porém pode-se ter alta confiança de que o
intervalo contenha o valor verdadeiro

Box Explicativo
Um intervalo de confiança (IC) é um intervalo estimado de um parâmetro
de interesse de uma população. Em vez de estimar o parâmetro por um único
valor, é dado um intervalo de estimativas prováveis. O quanto estas estimativas
são prováveis será determinado pelo coeficiente de confiança (1 - α), para α ∈
(0,1).
Intervalos de confiança são usados para indicar a confiabilidade de uma
estimativa. Por exemplo, um IC pode ser usado para descrever o quanto os
resultados de uma pesquisa são confiáveis. Sendo todas as estimativas iguais,
uma pesquisa que resulte num IC pequeno é mais confiável do que uma que
resulte num IC maior (PORTAL ACTION, 2019).
Fim do Box Explicativo
5.2.1 Precisão

A precisão está relacionada com a sensibilidade do experimento para


detectar efeitos de fatores experimentais que se manifestem na amostra.
Quando inferências não revelam a presença de um efeito de fatores
experimentais, não há como discriminar se esse fato resultou da inexistência do
efeito ou da precisão não ter sido suficiente para detectá-lo. Assim, um requisito
do plano do experimento é assegurar precisão para detecção dos efeitos
relevantes dos fatores experimentais que se manifestem na amostra.
A precisão é uma propriedade das inferências que constituem o objeto do
experimento. Não é uma propriedade inerente ao delineamento ou aos
procedimentos adotados no experimento, pois um mesmo delineamento ou um
mesmo procedimento pode contribuir para inferências mais ou menos precisas
dependendo das circunstâncias.
A precisão depende da grandeza do erro que afeta os efeitos de fatores
experimentais. Ou seja, a precisão depende da grandeza do confundimento dos
efeitos dos fatores experimentais com efeitos de características estranhas não
controlados por controle local e por controle estatístico. Ela é tão mais elevada
quanto menor é esse confundimento, ou seja, quanto menor é a fração
correspondente do erro experimental.
Em experimentos com uma única formação de unidades experimentais o
confundimento de efeitos de fatores experimentais com efeitos de características
estranhas é mensurado pela variância do erro experimental que afeta efeitos dos
fatores experimentais expressa por unidade. Essa variância é denotada por σ 2 e
definida como a média populacional dos quadrados dos erros originados desse
confundimento nas unidades representadas pelas unidades experimentais. A
raiz quadrada dessa variância, ou seja, σ é denominada erro padrão por unidade.
Usualmente a variância populacional σ2 não é conhecida. Em seu lugar é
utilizada uma sua estimativa, isto é, um valor apropriado para aproximá-la
determinado a partir dos valores observados na amostra. Essa estimativa da
variância do erro experimental por unidade é a variação dos valores observados
da variável resposta que é devida a características estranhas dividida pelo
correspondente número de unidades de informação independentes, que é mais
comumente denominado número de graus de liberdade do erro. Essa estimativa
é denotada por s2 (SILVA, 2005).

Verbete
Precisão ou quantidade de informação suprida pelo experimento como o inverso
1
da variância do erro experimental, ou seja, 𝜎2 . Como a variância 𝜎 2 é usualmente

desconhecida, ela tem que ser substituída por uma sua estimativa (SILVA, 2005).
Fim do Verbete

Essa definição de precisão ou quantidade de informação é própria para


experimentos com uma única formação de unidades experimentais. Em
experimentos com mais de uma formação de unidades experimentais os efeitos
de fatores experimentais são afetados por erro experimental proveniente de mais
de um estrato.
Nessas circunstâncias é usualmente importante considerar a precisão do
experimento referente a cada formação de unidades experimentais particular. A
precisão do experimento correspondente a uma formação de unidades
experimentais é expressa pelo inverso da variância do erro experimental no
estrato que corresponde a essa formação de unidades experimentais. Como, em
geral, essa variância populacional é desconhecida, essa precisão deve ser
aproximada por expressão semelhante àquela do parágrafo anterior com a
variância substituída por uma sua estimativa. Então, a precisão global do
experimento é o inverso da média ponderada das variâncias dos estratos
correspondentes às formações de unidades experimentais cujos pesos são os
respectivos números de graus de liberdade. Usualmente, essas variâncias são
desconhecidas e devem ser substituídas por estimativas.
As expressões que correspondem a essas definições de precisão
envolvem medidas de variabilidade que não são facilmente interpretáveis, dado
que a unidade de medida da variância é o quadrado da unidade de medida da
variável resposta. Pode ser mais conveniente expressar a magnitude do erro
pelo correspondente desvio padrão que é raiz quadrada da variância. O desvio
padrão é uma medida da imprecisão do experimento.
Usualmente, são de maior interesse as precisões de inferências sobre
efeitos particulares de fatores experimentais. A precisão das inferências
referentes a um efeito de fatores experimentais depende do confundimento
desse efeito com efeitos de características estranhas, ou seja, depende da
fração do erro experimental que afeta esse efeito. Ela também pode ser afetada
por outros efeitos de fatores experimentais. A variação dos valores da variável
resposta dessas duas origens é o erro que afeta essas inferências (KRONKA,
2008)(SILVA, 2005).

Box Explicativo
A precisão das inferências referentes a um efeito de fatores experimentais
é expressa pelo inverso da variância do erro que afeta esse efeito. Essa variância
compreende componentes correspondentes aos estratos do erro experimental
que afetam esse efeito e também pode incluir componentes referentes a outros
efeitos de fatores experimentais (CARGNELUTTI FILHO; STORCK; DAL’ COL
LÚCIO, 2005).
Fim do Box Explicativo

Em experimentos comparativos, as inferências mais importantes referem-


se a diferenças ou comparações de efeitos ou médias de tratamentos. Na
suposição de ausência de erros sistemáticos, a estimativa de uma diferença de
médias de tratamentos diferirá de seu correspondente valor populacional apenas
por erros aleatórios. A grandeza do erro aleatório que afeta uma diferença de
médias de tratamentos é expressa pela correspondente variância ou sua raiz
quadrada, que é denominada erro padrão. O erro padrão é uma medida da
imprecisão das inferências referentes a uma diferença de médias de
tratamentos(SILVA, 2005).

5.3 Seleção da variável resposta


Na seleção da variável resposta, muitas vezes, a média ou o desvio
padrão (ou ambos) da característica medida será a variável resposta. Respostas
múltiplas não são raras. A capacidade do medidor é, também, um fator
importante. Se a capacidade do medidor é baixa, então apenas efeitos grandes
serão detectados pelo experimento ou será necessária replicação adicional.
Deve-se escolher uma ou mais variáveis que possam realmente fornecer
alguma informação e comprovar as hipóteses a respeito do problema. E
importante avaliar a facilidade de obtenção dos dados. Em alguns experimentos,
variáveis de difícil mensuração devem ser evitadas(ZIMMER; ANZANELLO,
2013).

Figura 5.1: Escolha d as variáveis relevantes


Fonte: https://pxhere.com/pt/photo/1567389

Verbete

Hipótese, com origem no termo latino hypothĕsis, o qual, por sua vez, deriva de
um conceito grego, é a suposição de algo possível ou impossível para tirar uma
consequência. Por outro lado, agrega o Dicionário da Língua Portuguesa da
Porto Editora que uma hipótese de trabalho é toda aquela que se estabelece
provisoriamente como base numa investigação e que pode confirmar ou negar a
validez da mesma.

No método científico, uma hipótese pode definir-se como sendo a solução


provisória ou tentada para um determinado problema. O nível de verdade
atribuído a tal hipótese irá depender da forma como os dados empíricos
recolhidos apoiam ou não o afirmado na hipótese(CONCEITO, 2011).
Fim do Verbete
5.4 Escolha do planejamento experimental
A escolha do planejamento envolve consideração pelo tamanho da
amostra, seleção de uma ordem adequada de rodadas para as tentativas
experimentais, ou se a formação de blocos ou outras restrições de aleatorização
estão envolvidas.
A escolha do delineamento experimental depende basicamente do
número de repetições, da necessidade ou não do uso de blocos e também da
disponibilidade de recursos. Existem vários delineamentos (estratégias)
possíveis para planejar um experimento. Em casos extremos, um delineamento
próprio pode ser desenvolvido para a execução de uma pesquisa (ROZENFELD,
2014).

5.5 Execução e condução do experimento

Muitas vezes o experimento é corretamente planejado, mas, durante a


implantação e condução do experimento são cometidos erros grosseiros que
invalidam todo o processo experimental. Nessa fase, recomenda-se uma atitude
perfeccionista. Anotar todas as informações durante o experimento ajuda a
compreender os resultados estatísticos. Sempre que possível, faça um
experimento piloto, gastando o mínimo de recursos para testar os
procedimentos. Isso é altamente recomendado quando não se tem experiência
sobre o fenômeno, desconhecimento das possíveis respostas ou falta de prática
na coleta de dados (BARRANGOU et al., 2014).

Quando da realização do experimento, é de vital importância monitorar o


processo, para garantir que tudo esteja sendo feito de acordo com o
planejamento. Erros no procedimento experimental neste estágio, em geral,
destruirão a validade do experimento.

Box explicativo
Um experimento não confirma definitivamente uma hipótese. Ele apenas
coloca à prova esta hipótese. Como resultado do experimento, nós podemos
tomar duas decisões opostas: podemos decidir refutar, eliminar a hipótese,
quando os dados foram contrários à nossa hipótese; ou então, podemos decidir
não refutar, não eliminar aquela hipótese, quando nossos dados foram a favor
de nossa hipótese. Neste último caso, podemos apenas dizer que por enquanto
esta hipótese permanece e não será eliminada, nem a teoria de onde ela derivou
será contestada. Neste caso, nossa hipótese estará provisoriamente
sobrevivendo. Mas ela será colocada à prova novamente por um outro
pesquisador, mais tarde. As hipóteses estão sempre à disposição para serem
colocadas à prova. Portanto, fazer pesquisa é colocar à prova uma hipótese.
Uma hipótese experimental consiste em um enunciado relacionando duas
variáveis em uma relação causal. Ela é redigida em termos afirmativos,
explicitando que a variável independente causará um determinado efeito em uma
variável dependente (BANDEIRA, 2016).
Fim do Box explicativo

O que você entende por validação de um experimento?

Fonte:http://www.freeimages.com/photo/what-s-that-1527433 - Adam Ciesielski

5.6 Análise de dados


Métodos estatísticos devem ser usados para analisar os dados, de modo
que os resultados e conclusões sejam objetivos. Se o experimento foi planejado
corretamente e se foi realizado de acordo com o planejamento, então os tipos de
métodos estatísticos exigidos não são complicados.

Figura 5.2: Análise de dados.


Fonte: https://pixabay.com/pt/illustrations/dados-an%C3%A1lise-contador-documento-
3938447/
Mesmo que se tenham resultados muito óbvios, deve-se procurar realizar
a análise estatística de acordo com o delineamento. A estatística fornece
informações sobre o grau de certeza que podemos ter sobre uma conclusão ou
afirmação. As técnicas estatísticas juntamente com o conhecimento do
fenômeno e bom senso são extremamente poderosas (ANJOS, 2008).

Box multimídia
Para saber mais sobre análise de dados estatísticos, acesse o link a
seguir: https://www.youtube.com/watch?v=0jpiSB8OgL0. Ou acesse:

Fim do box multimídia

Verbete
Análise é um ato de separar as partes de um elemento para estudar sua
natureza, sua função e ou seu significado.
Uma análise é um efeito que compreende diversos tipos de ações com diferentes
características e em áreas distintas, mas em resumo é todo ato realizado com o
propósito de estudar, ponderar, valorizar e concluir em relação a um objeto,
pessoa ou condição (PAULO., 2019).
Fim do Verbete

5.7 Conclusões e Recomendações


Uma vez analisados os dados, o experimento deve acarretar conclusões
práticas sobre os resultados e recomendar um curso de ação. Métodos gráficos
são, em geral, usados neste estágio, particularmente na apresentação dos
resultados para outras pessoas. Seqüências de acompanhamento e testes de
confirmação devem ser também realizados para validar as conclusões do
experimento.
Após os dados serem analisados estatisticamente, é necessário obter
conclusões práticas e se necessário fazer recomendações sobre o que fazer ou
não fazer(ROZENFELD, 2014).

Elabore um guia para o planejamento de experimento,


com base no texto.

Fonte:http://www.freeimages.com/photo/what-s-that-1527433 - Adam Ciesielski

6 Algumas dicas para o planejamento e análise estatística

Para uma boa utilização das técnicas estatísticas em experimentação, o


pesquisador deve ter em mente os seguintes pontos:
1. Usar todo o conhecimento não estatístico do problema;
2. Fazer o planejamento e a análise da forma mais simples possível;
3.Reconhecer a diferença entre significância prática e diferença
estatisticamente significativa;
4. Experimentos são normalmente iterativos.
A escolha do delineamento experimental também pode ser feita com
proveito para lograr a precisão conveniente em muitas outras circunstâncias. Por
exemplo: a) No caso de dois fatores experimentais com importâncias relativas
diferentes, a adoção de duas formações de unidades experimentais em que uma
delas constitua subdivisões da outra pode ser utilizada para atribuir precisão
mais elevada para as inferências referentes ao fator mais importante pela
alocação dos níveis desse fator às unidades constituídas por essas subdivisões;
os níveis do fator menos importante são assinalados às unidades experimentais
de maior dimensão. b) Em experimentos em que tratamentos têm importâncias
diferentes para as inferências de interesse pode-se lograr precisão mais elevada
para essas inferências através da alocação de números apropriados de
repetições para os tratamentos. Esse é o caso, por exemplo, quando um dos
tratamentos é o termo de referência para os outros tratamentos e as inferências
de interesse são as comparações do tratamento referência (usualmente
designado tratamento controle ou testemunha) com cada um dos demais
tratamentos; a precisão dessas comparações pode ser consideravelmente
aumentada pela atribuição de maior número de repetições ao tratamento
controle(ANJOS, 2005)(ANDERSON CASTRO SOARES DE OLIVEIRA, 2013).

Início da atividade
Atividade (Atende aos objetivos1- 6)

1. Justifique a importância do estabelecimento do plano antes do início da


execução do experimento e indique algumas consequências da
desconsideração desse requisito.
2. Quais segmentos do planejamento do experimento têm implicações
para o delineamento experimental? Explique como o planejamento desses
segmentos gera o delineamento experimental.
3. Quais são as três condições para inferir a existência de efeito causal de
um fator experimental sobre uma característica resposta?
4. Como pode ser validado um experimento?
5. Quais são os tipos de efeitos de fatores experimentais?
6. Quais as recomendações devem-se ter em mente no momento do
planejamento?
7. Quais os pontos importantes para uma boa utilização das técnicas
estatísticas?
8. O que deve ser considerado na hora de escolher os fatores de níveis?
9. Explique sobre a execução e a condução do experimento.
10. Como é feita a análise de dados do experimento?
11. Seria seguro planejar um único, grande e abrangente experimento
para iniciar um estudo?
Fim da atividade
Informações sobre a próxima aula
Na próxima aula, estudaremos um pouco mais sobre teste de hipótese e
análise de variância incluindo soma de quadrados, teorema de Cocharan,
abordando melhor os conceitos estatísticos

Referências Bibliográficas
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PAULO., E. Q. S. Conceito de Análise. 2019.
PORTAL ACTION. 4. Intervalo de Confiança. 2019. Disponível em:
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ROZENFELD, H. Planejamento de Experimentos ( DOE ) / Procedimento Geral para Aplicação.
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VIEIRA, Sonia e HOFFMANN, Rodolfo – Estatística Experimental – São Paulo: Editora Atlas,
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WERKEMA, Maria Cristina Catarino e AGUIAR, Sílvio – Planejamento e Análise de
Experimentos: Como Identificar as Principais Variáveis Influentes em um Processo – Volume 8
da Série Ferramentas da Qualidade Belo Horizonte, MG: Fundação Christiano Ottoni, Escola de
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