Em tempos de crise económica, cresce cada vez mais o comércio informal. A proibição
não resolve o problema. A criação de um fórum que envolva os comerciantes, os”
informais” e a população pode ser a saída. In www.google.com – comércio informal
1- INTRODUÇÃO
Uma das actividades intermédias e que joga papel crucial na troca de mercadorias é o
comércio, que é a troca e circulação de mercadorias. Ela tem um papel muito importante
e dinamizador das economias e é responsável pelo fenómeno de globalização dos
produtos e serviços, colocando os produtos e serviços produzidos em qualquer canto do
mundo, junto ao consumidor.
No nosso país, ela não foge a regra e é o garante da sobrevivência de muitas famílias.
O comércio é uma actividade dicotómica assumindo duas formas: o comércio formal e o
comércio informal.
O assunto que este estudo pretende versar é sobre o comércio informal, que é definida
como uma actividade praticada sem observância de nenhuma formalidade legalmente
estabelecida.
1
Comércio Informal TFC-AGE
Com este estudo, pretendo constatar as principais razões ou evidências que sustentam
a sobrevivência do comércio informal e seus práticantes, não obstante as várias
pressões e adversidades que sofre para a sua erradicação ou formalização, visto de uma
forma abrangente e alargada. Portanto, o objecto deste trabalho é o comércio informal,
praticado na Cidade e arredores de Maputo.
A razão da escolha do tema, tem haver com a massificação da sua prática nas zonas
urbanas resultando num movimento sem regresso de aventureiros que devido a várias
razões encontram nele um refúgio para sua sobrevivência, conhecidas as condições de
vida que se afiguram cada vez mais difíceis para o cidadão comum, resultando numa
intensa competitividade e até conflitos de interesses entre os seus praticantes (os formais
e os informais) e dos outros elementos da cadeia de circulação de mercadorias desde os
produtores aos consumidores finais.
A outra razão prende-se com a pertinência que o tema assume ganhando contornos cada
vez mais elevados, sendo objecto de acesos debates a vários níveis, desde os bares e
murros aos mais elevados níveis de discussão como Universidades, Ministério da tutela, e
outros núcleos de interesse.
2
Comércio Informal TFC-AGE
reza, passando a apresentação dos resultados da pesquisa feita através do inquérito aos
vendedores e consumidores, a discussão da comparação destes com as evidências teóricas
e por fim as conclusões e recomendações do Estudo. .
“O objectivo geral está ligado a uma visão global e abrangente do tema. Relaciona-se
com o conteúdo intrínseco, quer dos fenómenos e eventos, quer das idéias estudadas.
Vincula-se directamente à própria significação da tese proposta pelo projecto. Deve
iniciar com um verbo de acção.” (Beaud, 1996:184).
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Neste caso, os objectivos específicos consistirá na análise dos aspectos ou factores que
permitem a sustentabilidade do comércio informal. A presente, irá debruçar sobre os
seguintes:
1. Análise dos factores concorrenciais (vendedores e força de venda)
2. Análise do comportamento do mercado ou (comportamento de compra dos
compradores).
3. Análise dos custos implícitos (custos de transacção)
O comércio informal joga um papel de relevo aos vários níveis: emprego, rendimento,
impulsionamento e geração do consumo, abastecimento do mercado.
1. Ao nível do emprego tem-se que devido a massificação da sua prática, ela permite
com que milhares de habitantes que não possuem um emprego possam através
dela minimizar a sua condição de vida. Mais de metade da população activa não
possui emprego, a maioria das quais nunca teve sequer um emprego e outras
tantas que perderam seu emprego; uma alternativa que tem encontrado para
minimizar sua condição de vida é através das actividade informais geradoras de
rendimento.
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Comércio Informal TFC-AGE
Muitas vezes, os resultados dessas vendas não são satisfatórios, devido a limitações
que os praticantes neste caso os comerciantes encontram tais como a falta de capital
para investir em condições que lhe permitam melhorar sua actividade, a falta de um
mercado de capital para o financiamento de suas actividades devido ao elevado risco
que elas enfrentam, a não especialização ou vocação para realização da actividade
comércio, a falta de conhecimento e até mesmo de experiência em questões de Gestão
de negócios, a concorrência que lhes é movida pelos Formais que possuindo maior
capacidade e acesso ao financiamneto permite obter economias de escala, a forte
dependência de factores naturais e apoio de terceiros.
Os rendimentos que advém servem para girar o negócio, e o pouco que resta só permite
comprar pão, e com muita dificuldade pagar transporte, educação, saúde. Por esta razão,
opta-se por se praticar a actividade informal em título próprio nao permitindo que se
possa contratar algum trabalhador que possa trabalhar para si. O apoio que se encontra
em termos de mão-de-obra é de familiares maioritariamente, ou em alguns casos opta-se
por mão-de-obra barata empregando crianças e idosos, ou então pessoas sem nenhuma
qualificação para tal actividade.
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Comércio Informal TFC-AGE
Nisso podemos encontrar uma porção de três cebolas; quatro cenouras etc, cada uma
delas com o seu respectivo preço. O óleo alimentar também revendido nos mercados
informais alojados nas calçadas, é medido em plásticos de vinte à quarenta e tal mililitros.
Portanto estas unidades de medição que escapam ao padrão dos sonantes centros
comerciais da praça (Shoprite, Game, Supermercao Luz, O vosso supermercado, O Nosso
Supermercado, etc.), têm como principal função favorecer o poder de compra ao cidadão
mais desfavorecido da praça. Por outras palavras, na cidade de Maputo, estão criadas as
condições para se alojarem os cidadãos de todos os estratos sociais
Uma importante forma de comércio que ganhou nome e notoriedade no nosso país são os
“mukheristas” que através do comércio se deslocam para adquirirem grandes quantidades
de produtos diversos fora do país (Àfrico do Sul e Suazilândia, preferencialmente devido
a proximidade reduzindo assim o custo de transporte) e que uma vez adquiridos são
trazidos para junto dos consumidores vendendo-os a preços mais reduzidos do que os
praticados pelos formais.
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Não se trata de fazer uma história do comércio por mais breve que seja. Trata-se somente
de salientar algumas características do desenvolvimento do comércio ao longo do tempo
que tiveram impacto e persistem ainda hoje em dia:
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faziam, acabavam por ter as suas actividades assentes em três pés: comércio,
transporte e agricultura.
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Comércio Informal TFC-AGE
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Comércio Informal TFC-AGE
À luz desta definição, interessa tecer algumas considerações sobre alguns aspectos (em
sublinhado) que merecem algum destaque, são eles os seguintes:
Baseadas na política económica- a grande directriz ou política que orienta e faz basear-se
é a política económica que visa impulsionar o desenvolvimento económico ou da
economia. Pode-se assim considerar a política económica como política Mãe, na medida
em que para a sua prossecução, a política comercial deve estar em linha com a Política
Económica.
Para que atinja tal estágio, é preponderante a disposição de toda a ferramenta de suporte,
com particular destaque para a legislação pertinente que é neste caso a política comercial.
Estimular a produção – o comércio sendo uma actividade transversal e âncora, para a sua
prossecução é necessário que as actividades de produção de bens e serviços estejam a
funcionar em pleno para evitar ruptura de funcionamento; o comércio serve-se das
actividades de produção e para elas existe, vejamos que ela encontra-se antes das
1
Segundo a política comercial, publicado pelo Ministério do comércio e Indústria, departamento do
comércio interno, 2000.
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É nesta fase (distribuição) que o papel do comércio mais se destaca do que na anterior.
Mercado interno – as empresas existem para satisfazer as necessidades dos seus clientes,
aqui encontramos o mercado ou procura interna que é o conjunto de pessoas que têm
necessidades e poder de compra, localizadas dentro das fronteiras comuns das empresas.
Mercado externo – esta tem sido uma alternativa que os agentes económicos têm
encontrado para vender seus produtos, quando por si só o mercado interno não consegue
absorver toda oferta, salvo raras excepções de empresas constituídas e viradas
essencialmente para a exportação. A grande vantagem da exportação para além de ser um
meio de venda, é a entrada de divisas para as empresas em particular como para o país em
geral, melhorando a Balança Comercial.
Base sustentável – o comércio deve ser uma actividade permanente, para garantir a
continuidade e dar vazão a produção. Isto requer que ela seja autónoma e com uma visão
de longo prazo. Assim recomenda-se que ao aplicar-se os recursos que dispomos (capital
humano, recursos naturais) se faça de uma forma sustentável através de uma gestão
prudente, como forma de sustentabilizar a sua prática.
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2- REVISÃO DA LITERATURA
Enquadramento legal
O seu art. 3º, reza no que se refere a empresa comercial citada na alínea a) no art.
antecedente, que:
2
Este dispositivo, revoga o Código comercial de 28 de Junho de 1888, bem como os seguintes diplomas
legais:
Lei de 11 de Abril, Lei das Sociedades por quotas;
Decreto-lei n.º 598, de 8 de Novembro de 1973, sobre a fusão e cisão de sociedades
comerciais;
Decreto n.º13/76, de 3 de Abril, sobre a redução do número de administradores em
sociedades;
Decreto n.º 12/78, de 9 de Maio, sobre a nomeação de administradores das
sociedades anónimas;
Lei n.º 11/91, de 30 de Julho, relativo ao capital mínimo das sociedades por quotas;
Lei n.º 14/91, de 3 de Agosto, sobre o restabelecimento de acções ao portador;
Decreto-lei n.º 49381, de 15 de Novembro de 1969, sobre a fiscalização de
sociedades anónimas.
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Estamos em presença do comércio informal, daí a pertinência do assunto a tratar; este não
se encontra regulado no código comercial. Uma razão explícita e óbvia para a sua não
inclusão, prende-se com o desejo de evitar uma “Economia Informal” e suas
consequências, desencorajando desta forma a existência de comércio sob a forma
informal o que, pelo contrário, poderia causar a sua rápida expansão.
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Portanto, aqui fica a idéia que a lei traz, em relação ao procedimento de pedido de
licenciamento da actividade comercial para o comércio informal em particular.
Em relação aos prazos que decorrem desde o pedido de licença à sua emissão, a lei
estipula um prazo não inferior a 8 (oito) dias e não superior a 15 (quinze) dias.
De realçar a grande importância e pertinência deste dispositivo legal que veio de certa
forma “põr ordem” na lacuna da lei Comercial, ao não prevêr o comércio informal, sua
organização e funcionamento como elemento importante na economia nacional.
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Comércio Informal TFC-AGE
Conceito: entende-se por força de venda, ao esforço levado a cabo pela parte comercial
referente a uma empresa ou particulares e/ou associados que exercem a actividade
comecial, para fazer chegar os produtos e serviços que são produzidos com o propósito
de satisfazer as necessidades de seus clientes.
Esta actividade é realizada por pessoas localizadas num determinado meio normalmente
junto ao consumidor (principais cidades e centros urbanos ou lugares habitacionais em
zonas rurais), que precisam possuir meios de comunicação e persuasão para atrair clientes
e convencê-los a adquirir o produto ou serviço que possuem para venda. O propósito de
uma força de venda é vender.
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e de vários princípios. Vendedores eficazes devem possuir mais do que instinto. Eles são
treinados pelos métodos de análise e administração de clientes. Examinaremos três
principais aspectos da venda pessoal: o acto de venda, a negociação e a prática de
marketing de relacionamento.”
Assim dizendo, o autor faz referência a três aspectos críticos no acto de venda pessoal
que devem ser seguidos para que a venda atinja o seu objectivo que é vender, mantêr
mesmos clientes e atrair mais mercado.
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Comércio Informal TFC-AGE
Outro custo intrínseco é o custo de conquistar novos clientes que é enorme, da mesma
forma com que se pode ganhar novos clienes com a satisfação de um, é a forma com
que se pode perder vários pela perda de um.
Um segredo para tal sucesso reside na motivação e entrega ao trabalho com que esse
staff encontra-se envolvido, concorrem para tal traço vários factores, desde os intra-
organizacionais (como salários e remunerações, prémios, outros tipos de incentivos)
como extra-organizações (cultura, situação social e familiar, e ainda a grande
capacidade de separar os problemas sociais do ambiente de trabalho).
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Um dos traços pessoais que precisa possuir ou adquirir a forçad de venda é a boa
vontade e a simpatia para atender da mesma forma desde o primeiro ao último cliente.
Para estes, vender é a coisa mais fascinante do mundo.
2.1.2 Negociação
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Comércio Informal TFC-AGE
É também verdade, que sempre haverá uma parte que sairá mais favorecida que a
outra, atendendo que se fazem concessões mutuamente que de uma forma podem
beneficar a um em prejuizo do outro. O dizer que uma das partes saiu beneficiada em
relação a outra depende muito daquilo que forem os objectivos da negociação que
cada parte pretende atingir, daí a razão do planeamento da negociação.
È também verdade que se numa primeira negociação uma parte sai menos favorecida,
da proxima poderá ela sair beneficiada se olhamos para uma relação de longo prazo.
No rol de discussão não consta somente o preço em questão do referido bem ou
serviço, mas também outras codições que estão vinculadas ao bem, havendo
necessidade de se ponderararem as vantagens e desvantagens da negociação a certa
condição atendendo não somente ao valor em causa mas também outros aspectos
como prazos, qualidade, garantia, modalidade de pagamento, etc.
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Comércio Informal TFC-AGE
“Os princípios de venda pessoal e de negociação são descritos como orientados para a
transação, isto é, seus propósitos são ajudar o vendedor a fechar uma venda específica
com um cliente. Contudo, em muitos casos, a empresa não está simplesmente
procurando fechar uma venda: ela está interessda em conquistar um cliente em
específico para atendê-lo durante muito tempo. A empresa precisa demonstrar ao
cliente que ela possui as condiçoes necessárias para atender a suas necessidades de
uma forma superior, principalmente se as duas partes puderem formar um
compromisso de relacionamento.”
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Comércio Informal TFC-AGE
De acordo com Boone & Kurtz (1998), há três principais determinantes interpessoais
que influenciam na compra de bens e serviços do consumidor, são elas as: influências
culturais, influência sociais e influêcia familiar
Na esteira das influências culturais, segundo com Boone & Kurtz (1998) sendo a
cultura a mais ampla determinante de compra do consumidor, as empresas devem
prestar uma atenção especial e redobrada neste aspecto.
Cada mercado pode ser determinado segundo certos critérios de distinção, que pode
ser sexo, idade, continente, país, região, côr, religião, etc. Há uma infinidade de
critérios de divisão de mercao segundo características específicas; essa divisão do
mercado segundo características próprias denomina-se segmentação do mercado.
Cada segmento tem suas características, seus hábitos e costumes, o que equivale a
dizer que cada segmento tem sua cultura.
21
Comércio Informal TFC-AGE
Dessa forma pode-se notar a grande influência que é exercida pela cultura dos
indivìduos nas decisões de consumo que acabam por sua vez influenciando o
comprador;
Àpartir dessa constatação, cada vendedor deve tomar suas decisões sobre que
mercado servir, que tipos de produtos vender, que características deverão ter esse
mesmo produto em termos de côr, tamanho, formato, embalagem, desenho, etc.
A título de exemplo, não é recomendado que o comerciante venda comida não Halal a
um Muçulmano ou mercado dominado por Muçulmanos; ou numa região que abunda
Benfiquistas não se pode vender camisetes do Sporting ou Porto ou qualquer outra
equipe; como também não se deve vender comida preparada a base de carne de vaca
num mercado Indiano.
A nível da influência social, para Boone & Kurtz (1998), encontramos os diferentes
grupos a que o indivíduo pertence ou faz parte no seu convívio na sociedade; desde
criança em diante, a pessoa passa por diversas convivências que a fazem pertencer ao
grupo. Cada grupo, possui certas características comuns que acabam por influenciar o
indíviduo, o contrário é difícil de acontecer são raros os casos em que o indivíduo
consegue influenciar um grupo todo.
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Comércio Informal TFC-AGE
Um elemento pivôt e estratégico no que toca a tendência do grupo, tem a ver com o
líder de opinião, que é alguém inserido no grupo mas que tem poder decisorial e de
influenciar os outros elementos do grupo naquilo que constituem seus hábitos e
costumes.
Quanto a influência da família, Boone & Kurtz (1998:174) refere que “ A família é a
mais importante determinante de comportamento de consumidor, devido a estreita e
contínua interação entre os seus membros. A maior parte das pessoas é constituida de
membros de pelo menos duas famílias durante a vida: a família em que nasceram e
aquela que casaram e tiveram filhos.
A famíia sendo a célula base de uma sociedade, e o grupo mais coeso pertencente ao
indivíduo na medida em que familiaridade nunca acaba, o que pode acabar é a
convivência activa entre familiares, é sem dúvidas a mais importante influência que
um indíviduo pode ter durante a sua vida. Porque cada família tem seus hábitos e
costumes que se diferenciam uma da outra, esses hábitos resultam da convivência
mútua entre seus membros, visto que cada pessos é igual a si mesma, resulta numa
unidade no meio de outros grupos maiores e que a envolvem.
Pode-se daí agrupar as famílias segundo seus membros e graú de parentesco entre si
como forma de aglutinar e assim constituir-se grupos menores, resultando numa
diversidade de bens que devem ser atribuidos a cada uma delas; cada diversidade terá
assim, certas características comuns que deverão ser levadas em conta pelas
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Comércio Informal TFC-AGE
Segundo Kottler (1998), os custos de transacção, que consistem nos custos que a
empresa incorre ao pretender adquirir um determinado produto ou função no mercado
são:
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Comércio Informal TFC-AGE
A lista de custos aqui apresentados, o são assim considerados porque trata-se de custos
relacionados com a aquisição de determinados produtos, em caso de a empresa optar pela
não integração vertical dessa actividade. Portanto o produto ou serviço adquirido nesta
condição, servirá de input à produção do produto ou serviço final que a empresa se dedica
a realizar.
O ponto vista do Autor não vai em conformidade com a nossa linha de pensamento que é
de uma actividade comercial. Como um comerciante não produz algo, mas sim
comercializa o que foi produzido por outros, então ele no decurso da sua actividade
incorre em despesas e não efectivamente em custos, porque a actividade comercial não
visa transformar os produtos ou serviços adquiridos no que toca a sua funcionalidade;
podem sim, ocorrer algumas transformações a nível da sua forma (embalagem,
empacotamento), exemplo: caso dos Dealers da VODACOM, que transformam os
produtos desta através da embalagem com dizeres do seu interesse.
Mesmo nesses casos, as transformações que ocorrem não podem alterar ou fazer
confusão à comunicação da essência do produto ou serviço ao cliente.
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Armazém
Aprovisionamento vendas
Empresa
Clientes
Fornecedor
es
Serviços
administraivos
Fonte: Caiado, António; Contabilidade de Gestão (2000:71)
Verifica-se neste diagrama trocas que motivam entradas e saídas de dinheiros; as trocas
que motivam entradas e saídas de dinheiros ou variações à essas assimiláveis originam
despesas ou receitas. Por conseguinte, as despesas e receitas respeitam a factos
financeiros.
Fala-se em despesa quando nasce a obrigação de pagar. De igual modo, o termo receita
utiliza-se quando nasce a obrigação de receber.
O diagrama acima, evidencia que as despesa comerciais podem se classificar em: despesa
de aprovisionamento, armazenagem e de venda.
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Comércio Informal TFC-AGE
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Comércio Informal TFC-AGE
28
Comércio Informal TFC-AGE
3 METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
De acordo com Quivy & Campenhoudt (1998:188), este método consiste em colocar
a um conjunto de inquiridos, geralmente represantativo de uma população, uma série
de perguntas relativo a uma determinada situação ou objecto de estudo, para deles de
obter seu sentimento ou opinião em relação ao assunto, que muitas vezes está
directamente relacionado com os mesmos.
Este método foi largamente usado, de forma a conferir à pesquisa de dados referentes
à opinião dos próprios intervenientes no mercado informal, sobre os assuntos que
foram alvo de destaque, entre eles os que dizem respeito a: força de venda e suas
características na conquista de pedidos dos clientes, comportamneto de compra e
características dos compradores, os custos relacionados com a actividade comercial.
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Comércio Informal TFC-AGE
3.2 A entrevista
3
Ministério do Comércio e Indústria
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Comércio Informal TFC-AGE
Através deste método foi possível enraizar e aprofundar o assunto e assim obter maior
interesse e entusiasmo pelo tema; também foi possível tirar algumas dúvidas e
inquietações que até então pairavam. O grande alcance deste método foi sem dúvidas
o aprofundamento do conhecimento geral que posteriormente facilitou a focalização
ao tema.
31
Comércio Informal TFC-AGE
bem como argumentar determinados factos e eventos que foram referidos por outras
fontes.
32
Comércio Informal TFC-AGE
4
Instituto Nacional de Estatísticas
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Comércio Informal TFC-AGE
4- DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS
Como forma de realizar esta parte prática da pesquisa que consiste na análise dos
resultados da pesquisa, foi realizado um inquérito dividido em dois módulos, com o
objectivo de aferir uma ideia clara, na opinião geral dos principais intervenientes que
são designadamente os vendedores e os compradores, sobre as principais razões no
seu entender que sustentam a sobrevivência do comércio informal.
Os inquiridos são indivíduos de ambos os sexos, de qualquer faixa etária bastasse que
fossem realmente vendedores ou compradores do comércio informal. A amostra
seleccionada é de 20 vendedores e igual número de compradores. Não foi pertinente
seleccionar uma amostra superior porque levaria muito gasto de tempo e dinheiro, e
também porque os resultados da pesquisa não são apenas para formar uma ideia nova,
mas também para sustentar o conhecimento geral que se tem sobre a realidade em
estudo, por forma a construir um conhecimento científico.
O primeiro módulo, é dirigido aos vendedores e tem questões orientadas a aferir sobre
aos custos da transacção, e o comportamento de compra dos compradores.
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Comércio Informal TFC-AGE
O inquérito aos compradores tinha como principais objectivos, perceber na sua óptica
se existem motivações ou aspectos relacionados com a força de venda do mercado
informal, que os mesmos consumidore dessem valor, e assim motivavam-lhes a
comprar ao mercado informal. Também constituia objectivo deste a percepção de
outros factores, que motivassem a escolha do informal, a não ser os estritamente
relacionados com a força de venda.
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Comércio Informal TFC-AGE
aos informais, por estes não estarem registados em nenhuma base de dados. Esforços
neste senido estão a ser empreendidos pelo INE, no denominado Censo ao Sector
Informal, que já produziu resultado preliminares mas que ainda não foram publicados
oficialmente, aguardando-se por tal pronunciamento para o decurso do segundo
semestre do corrente ano.
4.2 Procedimentos
36
Comércio Informal TFC-AGE
Para a realização do inquérito, foram encontradas várias limitações, entre elas o facto
do inquiridor ser somente um indíduo para um número muito superior de inquiridos, o
que preconizava uma maior amplitude de controlo de execução e esclarecimento de
algumas questões não claras para os inquiridos.
Outra limitação teve a ver com um afastamento dos inquiridos principalmente dos
vendedores informais que não facilitavam a sua contribuição, mostrando-se
reservados quanto ao objectivo e intenção do inquérito, pelo que houve necessidade
de uma conversa prévia com os inquiridos por forma a esclarecer o objectivo e
propósito do inquérito, que era meramente acdémico e não político como parecia.
Esta atitude dos vendedore veio a denotar a sua falta de confiança e estigma em
relação aos que se aproxumam com a não intenção de compta, devido principalmente
a marginalização que sofrem com as autoridades administrativas e governamentais.
37
Comércio Informal TFC-AGE
Desta feita, e segundo tais fontes que, foram o Sr. Paulo Jonasse que é o chefe da
comissão do Mercado do Estrela e um outro identificado apenas pelo nome de Lampião
que desempenha a função de fiscal do Mercado do Museu, foi possível obter tais
informações.
O quadro a seguir evidencia os cálculos dos dados sobre a população dos vendedores:
Quadro1: Determinação da amostra
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Hipótese/resposta Nº de respostas
0 a 5 anos 8
5 a 10 ans 7
mais de 10 anos 5
8
7
6 0 a 5 anos
5
5 a 10 ans
4
3
mais de 10
2 anos
1
0
39
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Hipótese/resposta Nº de respostas
desemprego 11
ajudar família 10
Outra 1
12
10 desemprego
8 ajudar família
6
prefere act do
4 que a formal
outra
2
40
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Hipótese/resposta Nº de respostas
Burocracia 3
Impostos/taxas 6
Concorrência 1
Baixos rendimentos 5
Custos elevados 1
6
Burocracia
5
Impostos/taxa
4 s
Concorrência
3
2 Baixos
rendimentos
1
Custos
0 elevados
Hipótese/resposta Nº de respostas
Sim 14
Não 4
15
10
Sim
Não
5
41
Comércio Informal TFC-AGE
10- Qual é a percepção que tem quando algum cmprador aproxima-se para perguntar
sobre o preço de um determinado bem?
Hipótese/resposta Nº de respostas
Prepara-se p conquistar 19
20
15 Prepara-se p
dizar preço
Prepara-se p
10
conquistar
Prepara-se p
5 fazer reduções
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Hipótese/resposta Nº de respostas
Demasiada formal 6
14
12
Demasiada
10
formal
8
6 Informal,
aberta e
4
comunicativa
2
0
Hipótese/resposta Nº de respostas
Muita fromalidade 18
Pouca formalidade 2
Sem formalidade 1
20
15 Muita
fromalidade
Pouca
10
formalidade
Sem
5 formalidade
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Comércio Informal TFC-AGE
Resposta/Hipótese Nº de respostas
Alimentares 8
Vestuário e calçado 1
Bebidas 9
Outros 4
10
Alimentares
8
Vestuário e
6
calçado
4 Bebidas
2 Outros
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Comércio Informal TFC-AGE
Hipótese/resposta Nº de respostas
Preço baixo 9
Qualidade 0
Quantidade que satisfaz 1
Condições de pagamento 3
Possibilidade de negociação 9
Atenção ou atendimento dos vendedores 1
Comunicação 1
Escassez do produto 0
Hábito de família 0
Preço baixo
9
8
7
6 Qualidade
5
4
3 Quantidade
2 que satisfaz
1
0
Condições de
pagamento
Possibilidade
de negociação
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Comércio Informal TFC-AGE
Resposta/Hipótese Nº de respostas
Sim 13
Não 1
14
12
10
8 Sim
6 Não
4
2
0
46
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4- Acha suficiente o número de Comerciantes Informais? Se não, por que razão devia
haver mais?
Resposta/Hipótese Nº de respostas
Maior oferta 3
Diversidade 5
Maior cobertura 5
4
Maior oferta
3
Diversidade
2
Maior
1 cobertura
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Comércio Informal TFC-AGE
Hipótese/respsta Nº de respostas
Acolhedor 1
Activo 2
Pronto a ajudar 1
Atencioso 1
Bons conquistadors 8
Comunicativos 4
Maus atendedores 1
Acolhedor
8
7 Activo
6
5 Pronto a
ajudar
4
Atencioso
3
2 Bons
1 conquistadors
0 Comunicativos
Maus
atendedores
48
Comércio Informal TFC-AGE
5- DISCUSSÃO E RESULTADOS
a) Preços mais reduzidos que estes praticam em comparação ao formal, devido aos
custos reduzidos que estes enfrentam (considerados despesas); por exemplo, alguns
vendedores de produtos importados, beneficiam do transporte de seus produtos
através de favores prestados por amigos ou familiares sendo motoristas ou não o
fazem sem cobrar pelo serviço. Nalguns casos, até não pagam os direitos de
importação, cometendo uma infracção fiscal denominada fuga ao fisco.
49
Comércio Informal TFC-AGE
venda dos produtos ou serviços; estas são as principais constatações ao nível da razão
de compra.
b) Outra característica dos vendedores são que eles são altamente comunicativos,
que devido a sua aproximação ao vendedor eles sabem quando chegar próximo ao
cliente ou não, usam linguagem diferenciada consoante o cliente (ex: a linguagem que
estes usam para senhores, diferem das usadas para senhoras, jovens e crianças), a sua
humildade leva a que certas vezes o comprador faça compras não apenas para
satisfazer suas necessidades como tamém por forma a ajudar aos próprios vendedores.
50
Comércio Informal TFC-AGE
sua forças de venda salvo raras excepções, se portam como simples anotadores ao não
fazerem mais que seu dever de atender no balcão sem nenhum atenção redobrada em
satisfazer e facilitar compra. Uma atitude demonstrada pela força de venda dos
formais é de verdadeira arrogância; eles não se esforçam em conquistar e assim fazer
com seus patrões ganhem.
A sua grande preocupação é que chegue o final do mês para receberem seus salários,
esquecendo-se que quem pagam seus salários são para além dos poucos que muito
compram, os muitos que pouco compram e que garantem a sustentabilidade futura do
negócio.
4. Outra ilaçõe do inquérito, é que a maioria dos inquiridos gostava que o estado
regulamentasse o comério informal e pasasse a reconhecer e legitimar sua prática,
evitado os confrontos e ameaça que os informais enfrentam pondo em causa sua
continuidade de forma pacífica e unânime.
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2. A maior parte dos inquiridos nunca antes pertenceu so sector formal e assim não o
desejam, sentindo-se bem cá. Os poucos que antes pertenceram ao sector formal,
dizem sentir-se melhor no informal.
3. Grande parte dos inquiridos não são proprietários da sua actividade, o fazem
como trabalhadores. Essa asserção, leva-nos a presunção de que muitos cidadãos
como froma de incrementarem seus rendimentos, visto que viver apenas do
salário não é suficiente para ter uma vida condigna, abrem negócios de venda de
produtos e serviços que acaba empregando muita mão-de-obra. Estes encontram-
se numa situação de trabalhadores nos seus postos de trabalho proissiona e
empregadores nos seus negócio informais.
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b) Outros ainda, referem que preparam-se não somente para dizer preço,
como também para fazer reduções, de forma a de uma ou de outra maneira
conquiste o comprador.
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8. Sobre que tipo de relação gostam de mantêr com os clientes, afirmaram que:
9. Quanto a forma com que os clientes gostam de ser tratados, afirmam que:
a) A maior parte dos inquiridos afirmou que previlegia uma relação formal
com seus clientes, porque apartir do momento em o indivíduo aproxima-se
para comprar é patrão e é necessário fazer as suas ordens por forma a
agradar e assim conquistar a sua compra. Sustentam que os compradores
gostam de ser tratados com respeito, procurando manter um
distanciamento entre ele e o vendedor.
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6 - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
A pesquisa foi conduzida usando o método de estudo de caso para compreender uma
realidade. Assim, teve-se que se segmentar o Comércio Informal como uma realidade
complexa e generalizada e seleccionar um dos ramo de actividade. Do ramo
seleccionado, houve necessidade de se confinar a nichos especícos mais representativos
da realidade, escolhendo como objecto de estudo dois dos três principais mercados de
venda de bebidas alcoolicas localizados na Cidade de Maputo.
Foi assim que seleccionada a amostra, e feita o inquérito ao público alvo foi possível tirar
ilações sobre os objectivos da pesquisa em apreço. Os objectivos que se propõs alcançar
foi de avaliar se de facto os custos de transacção, as características da força de venda (do
lado dos vendedores) e o comportamento de compra dos compradores (do lado dos
compradores), justificam ou sustentam a sobrevivência do comécio informal.
Uma das razões da permanência do comércio informal tem haver com os custos
ou despesas de transacção relativamente baixa e que se ajusta ao baixo poder de
compra dos compradores, tornando os seus preços de venda mais competitivos e
viáveis para os compradores.
A outra razão tem a ver com a força de venda que se torna altamente
especializada, na busca desenfreada de “conquistas de compras”; a força de venda
informal tem uma alta flexibilidade e versatilidade, devido a sua fácil mobilidade
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O comércio Informal está a ganhar contornos cada vez maiores, e a sua saída ou
proibição não será a solução. Haverá que se encontrar formas de conciliar a sua
coexistência com a forma comrecial formal.
É necessário que o Estado preste o mínimo apoio para a sua rentabilidade, tais como
transporte barato, vias de acesso transitáveis, segurança e liberdade para comerciar e
acesso ao capital para o investimento.
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Fazer-se uma avaliação daquilo que poderá ser a contribuição deste sector para os
cofres nacionais, e tomar as medidas necessárias para fiscalizar a actividades e assim
colher impostos e taxas que vão por um lado permitir um aumento do rendimento
fiscal do Governo para reforço do seu défice interno (arrecadação), bem como
contribuir para o melhoramento das suas actividades no âmbito de realização de
despesas (aplicação/realização) para o aumento do bem estar de povo.
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7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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8- BIBLIOGRAFIA
Jornais e revistas:
O País:
1. Economia Informal (2006)
2. O Perigo da Informalização da Economia.
Notícias:
1. Sector Informal Emprega doze milhões de pessoas (2006)
Endereços electrónicos:
1. In http://www.google.com – comércio informal em Moçambique.
2. In http://www.google.com/comércio informal/debates e discussões.
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ANEXO
(Inquérito aos vendedores)
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Destinatário: Vendedores
Instruções:
Não precisa indicar seu nome
As questões colocadas contém respostas hipóteses permitindo que o inquirido possa
selecionar para cada hipótese a que melhor lhe convir.
:Responda as questões colocadas de forma clara e breve.
Algumas perguntas escrituradas são de resposta obrigatória de modo a conferir um
sentido ao inquérito.
3. Tem pago as taxas respeitantes ao exercício desta actividade? Qual é o valor pago por
dia?
R: 0 a 50 000Mt 50 000Mt a 100 000Mt Outro
5. É proprietário ou trabalhador?
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R: Proprietário Trabalhador
Obrigado
Elaborado por: Antônio Sendi
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ANEXO
(Inquérito aos compradores)
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Destinatário: Compradores
Instruções:
Não precisa indicar seu nome
As questões colocadas contém respostas hipóteses permitindo que o
inquirido possa selecionar para cada hipótese a que melhor lhe convir.
:Responda as questões colocadas de forma clara e breve.
Algumas perguntas escrituradas são de resposta obrigatória de modo a
conferir um sentido ao inquérito.
Obrigado
Elaborado por: Antônio Sendi
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ANEXO
( Regulamento do licenciamento da actividade comercial)
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ANEXO
(Questionários)
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Índice
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1- INTRODUÇÃO ................................................................................................... 1
1.1 OBJECTIVOS DA TESE ......................................................................................... 3
1.1.1 Objectivo geral: .................................................................................................. 3
1.1.2 Objectivos específicos: ...................................................................................... 3
1.1.3 Importância do Comércio Informal ................................................................... 4
1.1.4 Moçambique um país de comércio e de comerciantes....................................... 7
1.1.5 Definição de política Comercial ...................................................................... 10
2- REVISÃO DA LITERATURA .................................................................. 12
2.1 FORÇA DE VENDAS
............................................................................................ 15
2.1.1 Princípio da Venda Pessoal .............................................................................. 15
2.1.2 Negociação ....................................................................................................... 18
2.1.3 Marketing de relacionamento ......................................................................... 20
2.2 COMPORTAMENTO DE COMPRA DO CONSUMIDOR ................................. 21
2.3- CUSTO DE TRANSACÇÃO ................................................................................ 24
2.3.1 Despesa de aprovisionamento .......................................................................... 27
2.3.2 Despesa de armazenagem ................................................................................ 27
2.3.3 Despesa de venda ............................................................................................. 28
3 METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO .............................................. 29
3.1 O inquérito por questionário ................................................................................... 29
3.2 A entrevista ............................................................................................................. 30
3.3 A observação directa ............................................................................................... 31
3.4 A recolha de dados pré-existentes........................................................................... 32
4- DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS ....................................... 34
4.1 População Pesquisada ............................................................................................. 35
4.2 Procedimentos ......................................................................................................... 36
4.3 Limitantes da pesquisa ............................................................................................ 37
4.4 Resultados da pesquisa ........................................................................................... 37
4.5 Determinação da amostra ........................................................................................ 37
I - Resultados do inquérito aos vendedores dos dois mercados: ............................... 38
II - Resultados do inquérito aos compradores........................................................... 43
5- DISCUSSÃO E RESULTADOS............................................................... 49
5.1 Do inquérito aos compradores, contatou-se que: .................................................... 49
5.2 Do inquérito aos vendedores, constatou-se que: ..................................................... 52
6 - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ........................................... 55
7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................. 58
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