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DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA
COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL
JAQUELINE OLIVEIRA
FEIRA DE SANTANA
2020
JAQUELINE OLIVEIRA
FEIRA DE SANTANA
2020
SUMÁRIO
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS.................................................................................. 1
2.0 ESTUDO DAS LAJES .......................................................................................... 2
2.1 SITUAÇÃO DOS BORDOS ............................................................................... 2
2.2.1 Laje 16 ......................................................................................................... 3
2.2.2 Laje 17 ......................................................................................................... 5
2.2 CARREGAMENTOS .......................................................................................... 6
2.2.1 Determinação do Carregamento .................................................................. 7
2.3 REAÇÕES DAS LAJES NA VIGA ...................................................................... 8
2.3.1 Reações nas Vigas 15 e 24 ......................................................................... 8
2.4 REAÇÃO DAS VIGAS NOS PILARES ............................................................. 10
2.4.1 Força Normal ............................................................................................. 11
2.4.2 Momentos Fletores de 1ª Ordem ............................................................... 11
2.4.3 Momento mínimo ....................................................................................... 13
2.4.4 Índice de Esbeltez...................................................................................... 14
2.4.5 Excentricidades de 1ª ordem ..................................................................... 16
2.4.6 Efeitos de 2ª Ordem ................................................................................... 17
2.4.7 Situações de Projeto e de Cálculo ............................................................. 19
3.0 DIMENSIONAMENTO......................................................................................... 21
3.1 ARMADURA LONGITUDINAL ......................................................................... 21
3.1.1 Direção X. .................................................................................................. 22
3.1.2 Direção y.................................................................................................... 24
3.1.3 Comprimento de Ancoragem por Traspasse ............................................. 26
3.2 ARMADURA TRANSVERSAL ......................................................................... 27
3.2.1 Proteção Contra Flambagem das Barras Longitudinais............................. 29
REFERÊNCIAS
1
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
As situações dos bordos das lajes, podem ser de três tipos diferentes, que são
os seguintes:
Bordo Livre
Bordo Livremente Apoiado
Bordo Engastado
1
𝑆𝑒 𝑙 ≥ 𝑙 → 𝐿𝑎𝑗𝑒 𝐿 𝑒𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝐿𝑎𝑗𝑒 𝐿
4
1
𝑆𝑒 𝑙 < 𝑙 → 𝐿𝑎𝑗𝑒 𝐿 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝐿𝑎𝑗𝑒 𝐿
4
Em caso de duas lajes não continuas ao longo de toda a borda comum, ocorre
a existência e um critério, para determinar a vinculação entre elas.
𝑎<𝐿
3
2
𝑆𝑒 𝑎 ≥ 𝐿 → 𝐿𝑎𝑗𝑒 𝐿 𝑒𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝐿𝑎𝑗𝑒 𝐿
3
2
𝑆𝑒 𝑎 < 𝐿 → 𝐿𝑎𝑗𝑒 𝐿 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝐿𝑎𝑗𝑒 𝐿
3
𝑙 =𝑙 +𝑙
𝑙
𝑆𝑒 𝑙 ≤ → 𝐴 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎 é 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑎𝑑𝑎.
3
𝑙 2𝑙
𝑆𝑒 <𝑙 < →
3 3
2𝑙
𝑆𝑒 𝑙 ≥ → 𝐴 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎 é 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑑𝑎.
3
2.2.1 Laje 16
Laje 16 e Laje 17
𝑙 = 4,84 𝑚 ; 𝑙 = 4,84 𝑚
𝑙 4,84 1
= = 1,21 𝑚; 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑙 > 𝑙
4 4 4
Laje 16 e Laje 15
𝑙 = 4,84 𝑚 ; 𝑙 = 4,24 𝑚
𝑙 4,84 1
= = 1,21 𝑚; 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑙 > 𝑙
4 4 4
Assim a Laje 15 estaria engastada com a Laje 17, porém percebemos que a
Laje 17, no mesmo bordo apresenta parte livremente apoiada. Desta forma dois tipos
de vinculação no mesmo bordo, onde a parte engastada possui comprimento igual a
4,61 m e a parte livremente apoiada 0,27 m, podemos verificar que a parte engastada
é muito maior que a livremente apoiada desta forma podemos considerar que o bordo
se apresenta totalmente engastado.
Laje 16 e Laje 13
𝑙 = 4,84 𝑚 ; 𝑙 = 2,73 𝑚
𝑙 4,84 1
= = 1,21 𝑚; 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑙 > 𝑙
4 4 4
Assim a Laje 15 está engastada com a Laje 13.
2.2.2 Laje 17
Laje 17 e Laje 13
𝑙 = 4,84𝑚 ; 𝑙 = 2,73 𝑚
𝑙 4,84 1
= = 1,21𝑚; 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑙 > 𝑙
4 4 4
Assim a Laje 17 está engastada com a Laje 13.
Laje 17 e Laje 16
Como já analisado no item 2.2.1 a Laje 17 apresenta-se engastada com
a Laje 16.
Laje 17 e Laje 18
𝑙 = 4,84 𝑚 ; 𝑙 = 4,24𝑚
𝑙 4,84 1
= = 1,21 𝑚; 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑙 > 𝑙
4 4 4
Assim a Laje 18 estaria engastada com a Laje 17, porém percebemos que a
Laje 17, no mesmo bordo apresenta parte livremente apoiada. Desta forma dois tipos
de vinculação no mesmo bordo, onde a parte engastada possui comprimento igual a
4,61 m e a parte livremente apoiada 0,27 m, podemos verificar que a parte engastada
é muito maior que a livremente apoiada desta forma podemos considerar que o bordo
se apresenta totalmente engastado.
2.2 CARREGAMENTOS
A carga acidental é de 1,5 kN/m² segundo a NBR 6120:2019, onde por se tratar
de um edifício residencial está se considerando a presença de Dormitórios,
Sala, Copa, Cozinha e Sanitários, que denotam o uso deste valor em projeto.
Todas as alvenarias são de vedação
As alvenarias serão constituídas de blocos cerâmicos vazados
A altura das alvenarias é de 2,60 m.
A espessura das paredes é de 0,14 m.
A espessura do revestimento por face é igual a 1 cm.
O coeficiente de peso da alvenaria, para uma alvenaria em bloco cerâmico
vazado, de 14 cm de espessura com revestimento por face igual a 1 cm é igual
a 1,5 kN/m², segundo a NBR 6120:2019.
𝑔 =ℎ∗𝛾
Peso Próprio
ℎ = 12 𝑐𝑚
Contra Piso
𝑒 = 4 𝑐𝑚
Revestimento
𝑒 = 2 𝑐𝑚
Piso
𝑒 = 2 𝑐𝑚
8
Peso Total
𝑃 =𝑔 +𝑔 +𝑔 . +𝑔 +𝑞
Para a determinação das reações, gerada pelos carregamentos das lajes, nas
vigas foi se utilizado das teorias de placas presente na resistência dos materiais, de
forma que utilizando-se as Tabela de Czerny, pode-se determinar os esforços de
forma simplificada.
Fonte:
Logo na Tabela 01 pode ser visto o resultado do cálculo das reações das vigas
nas lajes consideradas e na Tabela 02 os esforços ponderados, com o coeficiente de
ponderação igual a 1,4 previsto para o concreto armado na NBR 6118:2014.
9
CARREGAMENTOS PONDERADOS
Rx1 Rx2 Ry
LAJE
(kN/m) (kN/m) (kN/m)
LAJE 16 10,66 6,14 12,96
LAJE 17 10,66 6,14 12,96
𝑔 =𝑅 +𝑔 +𝑔
𝑔 = 25,92 + 3,90 + 0,14 ∗ 0,55 ∗ 25
𝑔 = 31,745 𝑘𝑁/𝑚
Assim é apresentado nas Figura 06 e Figura 07, a análise estrutural das vigas
consideradas:
A partir das Figura 06 e Figura 07, obteve-se o valor das reações verticais nos
apoios das vigas consideradas, sendo encontrado uma reação de 76,82 kN e outra de
28,53 kN, considerando-se o dimensionamento será para o pilar do térreo, essas
cargas serão multiplicada pelo número de pavimentos considerados, assim como a
carga em decorrência do peso próprio do pilar. Além destas considerações a NBR
6118:2014 designa que em função da menor largura do pilar, deve ser multiplicado a
carga 𝑁 encontrada, um coeficiente 𝛾 , onde segundo a tabela 13.1 da norma que
pode ser vista na Figura 10, tal coeficiente é igual a 1,00 já que a menor dimensão do
pilar 22 é maior que 19 cm, sendo esta igual a 20 cm
𝑁 = 𝛾 ∗ 12 ∗ 𝑁 , + 12 ∗ (2 ∗ 𝑁 , ) + 12 ∗ 𝑃
𝑁 = 1735,92 𝑘𝑁
Sendo:
𝐼
𝑟 =
𝑙
Onde:
12
Viga 24:
14 ∗ 50³
3𝐼 3∗ 12
𝑟 = = = 903,9 𝑐𝑚³
𝑙 484
Viga 15:
14 ∗ 55³
4𝐼 4∗ 12
𝑟 = = = 1604,2 𝑐𝑚³
𝑙 484
14 ∗ 55³
3𝐼 3∗ 12
𝑟 = = = 4159,4 𝑐𝑚³
𝑙 /2 280/2
55 ∗ 14³
3𝐼 3∗ 12
𝑟 = = = 269,5𝑐𝑚³
𝑙 /2 280/2
𝑟 269,5
𝐾 / = = = 0,126
𝑟 + 𝑟 +𝑟 2 ∗ 269,5 + 1604,2
𝑟 4159,4
𝐾 / = = = 0,451
𝑟 + 𝑟 +𝑟 2 ∗ 4159,4 + 903,9
𝑀𝑑 = 𝐾 ∗ 𝑀𝑑 ,
𝑀𝑑 = 0,126 ∗ 𝑀𝑑 ,
Momento mínimo em x:
ℎ = 0,20 𝑚
𝑀 , = 𝑁 ∗ (0,015 + 0,03 ∗ ℎ )
𝑀 , = 1735,92 ∗ (0,015 + 0,03 ∗ 0,2)
𝑀 , = 36,45 𝑘𝑁. 𝑚
Momento mínimo em y:
ℎ = 0,55 𝑚
𝑀 , = 𝑁 ∗ (0,015 + 0,03 ∗ ℎ )
𝑀 , = 1735,92 ∗ (0,015 + 0,03 ∗ 0,55)
14
𝑀 , = 54,68 𝑘𝑁. 𝑚
3,46. 𝑙 𝑙 +ℎ
→𝑙 ≤
ℎ 𝑙
Fonte:
Figura 12 – Pilar 22
𝑙 +h 𝑙 a ser
DIREÇÃO L (cm) 𝑙 (cm) H (cm) (cm) considerado (cm)
x 280 260 20 280 280
y 280 260 55 315 280
3,46 ∗ 280
𝜆 = = 17,61
55
3,46 ∗ 280
𝜆 = = 48,44
20
Para prosseguimento das demais analises, deve-se classificar o pilar P22, a
quanto sua esbeltez, onde na Figura 13 é demonstrado a classificação de um pilar,
em função da sua esbeltez
25 + 12,5. 𝑒 /ℎ
𝜆 =
𝛼
𝑀
𝛼 = 0,60 + 0,40 ≥ 0,4
𝑀
𝑀
𝑒 =
𝑁
16
𝛼 =1
25 + 12,5 ∗ 1,61/20
𝜆 , = = 26,01
1
Esbeltez em x: Sendo o momento encontrado menor que o mínimo o
valor de 𝛼 é igual a 1.
𝑀𝑑 0
𝑒 = = = 0𝑚
𝑁 1735,92
𝛼 =1
25 + 12,5 ∗ 0/55
𝜆 = = 25
1
Logo pode-se concluir que o pilar é curto na direção y e medianamente esbelto
na direção x, o que infere o surgimento de efeitos de 2ª ordem no pilar na direção x.
Extremidade ou topo em x:
𝑙
𝑒 +𝑒 𝑒 +
𝑒 ≥ 𝑒 →𝑒 > 200
,
1,5 + 0,03 ∗ ℎ
280
𝑒 ≥ 0+ = 1,4 𝑐𝑚
200
1,5 + 0,03 ∗ 20 = 2,1 𝑐𝑚
𝑒 = 2,1 𝑐𝑚
Extremidade ou topo em y:
𝑙
𝑒 +𝑒 𝑒 +
𝑒 ≥ 𝑒, →𝑒 > 200
1,5 + 0,03 ∗ ℎ
280
𝑒 ≥ 1,61 + = 3,01 𝑐𝑚
200
1,5 + 0,03 ∗ 55 = 3,15 𝑐𝑚
𝑒 = 3,15 𝑐𝑚
17
Seção Intermediaria em x:
0,6 ∗ 𝑒 , + 0, 4 ∗ 𝑒 ,
𝑒 ≥ 0,4 ∗ 𝑒 ,, →𝑒 , = −𝑒 ,
𝑒,
0,6 ∗ 0 − 0,4 ∗ 0 = 0 𝑐𝑚
𝑒 ≥ 0,4 ∗ 0 = 0 𝑐𝑚
1,5 + 0,03 ∗ 20 = 2,1 𝑐𝑚
𝑒 = 2,1 𝑐𝑚
Seção Intermediaria em y:
0,6 ∗ 𝑒 , + 0, 4 ∗ 𝑒 , ;
𝑒 ≥ 0,4 ∗ 𝑒 ,, ; →𝑒 , = −𝑒 ,
𝑒,
Pode ser empregado apenas no cálculo de pilares com λ < 90, com
seção constante e armadura simétrica e constante ao longo de seu eixo.
A não linearidade geométrica é considerada de forma aproximada,
supondo-se que a deformação da barra seja senoidal.
A não linearidade física é considerada através de uma expressão
aproximada da curvatura na seção crítica.
18
Onde o momento total máximo no pilar deve ser calculado pela expressão:
𝑙 1
𝑀 , =𝛼 ∗𝑀 , +𝑁 ∗ ∗ ≥𝑀 ,
10 𝑟
Sendo 1/r a curvatura na seção crítica, que pode ser avaliada pela expressão
aproximada:
1 0,005 0,005
= ≤
𝑟 ℎ(𝑣 + 0,5) ℎ
Onde:
𝑁
𝑣=
𝐴 ∗𝑓
Determinando v:
1735,92
𝑣= = 0,88
2,5
20 ∗ 55 ∗ 1,4
Determinando 1/r:
1 0,005 0,005 1
= ≤ → = 1,812 ∗ 10 ≤ 2,5 ∗ 10
𝑟 20 ∗ (0,88 + 0,5) 20 𝑟
1
𝑙𝑜𝑔𝑜: = 1,812 ∗ 10
𝑟
𝑙 1
𝑀 , =𝛼 ∗𝑀 , +𝑁 ∗ ∗ ≥𝑀 ,
10 𝑟
280
𝑀 , = 1,0 ∗ 3645 + 1735,92 ∗ ∗ 1,812 ∗ 10 ≥ 33,15
10
𝑀 , = 3645 + 2466,06
19
𝑀 , = 6111,06 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑀 , ≅ 61,11 𝑘𝑁. 𝑚
Figura 15 – Análise das Situações de Projeto e de Cálculo nas Extremidades (Topo e Base).
3.0 DIMENSIONAMENTO
𝑁
(1) 𝑣 =
𝐴 ∗𝑓
𝑀 ,
(2) 𝜇 =
ℎ , ∗𝐴 ∗𝑓
𝑑 ,
(3)
ℎ ,
𝜔∗𝐴 ∗𝑓
(4) 𝐴 =
𝑓
A área de aço encontrada, a partir dos ábacos para se considerada, deve ser
maior que a mínima imposta pela NBR 6118:2014, calculada abaixo, considerando-se
que será utilizado aço CA-50:
𝐴 , = 5,99 𝑐𝑚²
≥ 10 𝑚𝑚
𝜙 = 𝐵
≤ → 𝐵 é 𝑎 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟
8
3.1.1 Direção X.
Determinando v:
1735,92
𝑣= = 0,88
2,5
20 ∗ 55 ∗ 1,4
Determinando 𝜇 :
𝑀 , , 6111
𝜇 = =
ℎ ∗𝐴 ∗𝑓 2,5
20 ∗ (20 ∗ 55) ∗ 1,4
𝜇 = 0,156
𝑑 4
= = 0,20
ℎ 20
Assim para esta direção será utilizado o Ábaco A-4, visto na Figura 17.
23
2,5
𝜔∗𝐴 ∗𝑓 0,62 ∗ 20 ∗ 55 ∗ 1,4
𝐴 = =
𝑓 50
1,15
𝐴 = 28,01 𝑐𝑚 > 𝐴 ,
24
Logo será necessário de 28,01 cm² de aço CA-50, a serem postos na direção
considerada, o que significa a utilização de 14 barras de aço de 16 cm de diâmetro,
que oferece uma área de aço igual 28,14 cm², capaz de suprir os 28,01 cm²
necessários.
𝐴 28,14
𝜌= ∗ 100 = ∗ 100
𝐴 20 ∗ 55
𝜌 = 2,56 %
Logo foi encontrada uma taxa de armadura igual a 2,56%, sendo esta aceitável,
já que o limite a ser empregado é de 4% segundo a NBR 6118:2014.
3.1.2 Direção y
Determinando v:
1735,92
𝑣= = 0,88
2,5
20 ∗ 55 ∗ 1,4
Determinando 𝜇 :
𝑀 , , 5468
𝜇 = =
ℎ ∗𝐴 ∗𝑓 2,5
55 ∗ (20 ∗ 55) ∗ 1,4
𝜇 = 0,051
𝑑 4
= = 0,0727 ≅ 0,05
ℎ 55
Assim para esta direção será utilizado o Ábaco A-24, visto na Figura 18.
25
2,5
𝜔∗𝐴 ∗𝑓 0,18 ∗ 20 ∗ 55 ∗ 1,4
𝐴 = =
𝑓 50
1,15
𝐴 = 8,13 𝑐𝑚 > 𝐴 ,
26
Logo será necessário de 8,13 cm² de aço CA-50, a serem postos na direção
considerada, de forma que como será considerada a utilização de 14 barras de Ø16
mm, sabe-se que 4 destas no mínimo serão postas no topo e base da seção do pilar,
cobrindo a direção considerada no Ábaco A-24 e acatando o mínimo de barras nos
vértices especificado em norma para seções retangulares, onde essas 4 barras
possuem uma área de aço de 8,04 cm², o que necessitaria adição de mais um barra
na direção, porém tal adição ofereceria uma área de aço relativamente maior que a
necessária, tornando o projeto mais oneroso, desta forma será adotado, somente as
4 barras de aço já consideradas, pois a área de aço destas é bem próxima da
necessária.
𝑙 =𝑙 , ≥𝑙 ,
Determinando 𝑙 , :
0,6 ∗ 𝑙 0,6 ∗ 75,2 = 45,12 𝑐𝑚
𝑙 , ≥ 15∅ → 𝑙 , ≥ 15∅ = 15 ∗ 16 = 240 𝑚𝑚
200 𝑚𝑚 200 𝑚𝑚
𝑙 , = 45,12 𝑐𝑚 ≅ 50 𝑐𝑚
Logo será adotado um comprimento de ancoragem igual a 50 cm nas barras
longitudinais.
27
𝐴 = 55,90 𝑘𝑁. 𝑚
𝐴 = 𝑉 ∗𝐿 →𝐿 = 2,80 𝑚
55,90 = 𝑉 ∗ 2,80
𝑉 = 19,96 𝑘𝑁 = 1996 𝑘𝑔𝑓
Determinando 𝑉 : Para determinação de 𝑉 , será utilizado a metodologia
prevista na NBR 6118:2014 seção 17.4.2.2:
28
𝑀
𝑉 =𝑉 ∗ 1+
𝑀 ,
𝑉 = 0,6 ∗ 𝑓 ∗𝑏 ∗𝑑
/
𝑓
𝑉 = 0,6 ∗ 0,21 ∗ ∗𝑏 ∗𝑑
𝛾
25 /
𝑉 = 0,6 ∗ 0,21 ∗ ∗ 20 ∗ 51
1,4
𝑉 = 7833,6 𝑘𝑔𝑓
Logo sendo 𝑉 < 𝑉 , consequentemente 𝑉 será menor que 𝑉 , desta forma
o dimensionamento da armadura transversal será determinado pelos critérios de
armadura mínima previstos na seção 18.4.2.2. que define que o diâmetro dos estribos
em pilares deve obedecer a:
5 𝑚𝑚
𝜙 ≥ 𝜙 𝜙
𝑜𝑢
4 4
20 𝑐𝑚
𝑆 ≤ 𝑏 (𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟)
12 𝜙 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐶𝐴 − 50 𝑒 𝐶𝐴 − 60
Bitola:
5 𝑚𝑚;
𝜙 ≥ 𝜙 𝜙 16
𝑜𝑢 = = 4,0 𝑚𝑚
4 4 4
REFERÊNCIAS