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CURSO DE QUÍMICA
LICENCIATURA
DOURADOS-MS
MARÇO/2020
1. INTRODUÇÃO
𝑑𝑙𝑛𝐾 𝛥𝐻°
1 = − (2)
𝑑( ) 𝑅
𝑇
1
Para um processo reversível que ocorre à pressão constante, temos que a variação
de entropia do sistema é dada por:
𝛥𝐻°
𝛥𝑆° = (3)
𝑇
𝑑𝑙𝑛𝐾 𝛥𝑆º
= (4)
𝑑𝑙𝑛𝑇 𝑅
temos que a relação entre a constante de equilíbrio e a solubilidade (s) de X será dada por
Kps= [X] = S [6]. Portanto, para o equilíbrio de solubilidade, as equações 2 e 4 podem
ser reescritas como:
𝑑𝑙𝑛𝑆 𝛥𝑑𝑖𝑠𝐻º
1 =− (6)
𝑑(𝑇) 𝑅
𝑑𝑙𝑛𝑠 𝛥𝑑𝑖𝑠𝑆º
= (7)
𝑑𝑙𝑛𝑇 𝑅
2
Nas equações 6 e 7, as grandezas ΔdisHº e ΔdisSº são, respectivamente, as
variações de entalpia e de entropia molares padrões associadas ao processo de dissolução.
Assim sendo, a determinação experimental da constante de equilíbrio da reação de
dissolução de um sólido em função da temperatura permite determinar as variações de
entalpia (calor de dissolução) e de entropia associadas a este processo.
2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
3
Utilizou-se 100 mL de solução aquosa saturada de ácido benzoico a cerca de
80ºC, aquecida a solução em banho-maria.
Logo após realizou-se a titulação das soluções de ácido benzoico contidas nos
Erlenmeyer com as diferentes temperaturas, utilizou-se a solução de NaOH previamente
padronizada com auxílio de uma bureta graduada, até que a solução de ácido benzoico
chegasse em seu ponto de equilíbrio alterando a sua coloração de transparente para rose.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os valores obtidos para os volumes usados de base para as temperaturas estão listados
na tabela 1:
4
Tab 1. Volume da espécie básica utilizada na titulação
1 338,15 2,45
2 333,15 2,60
3 328,15 2,35
4 323,15 2,55
5 318,15 2,35
6 313,15 2,45
7 308,15 2,25
8 303,15 2,00
Utilizamos 8 titulações para termos uma gama maior de dados, para termos mais
confiança quanto aos resultados. Percebe-se na tabela 1 dois valores do volume de NaOH,
utilizados para a titulação, idênticos. Optou-se por retirar dos dados 3 desses volumes de
titulação que diferem do comportamento, sendo elas: 2,45; 2,35 e 2,35. Sabendo que,
esses pontos que apresentariam divergência quanto a reta (apresentada posteriormente),
por mostrarem uma constante na reta, ao serem retirados, não interferem na inclinação da
mesma.
5
Titulação 2: C1.V1 = C2.V2
𝐶1 = 0,0566
2 333,15 0,0566
4 323,15 0,0554
6 313,15 0,0553
7 308,15 0,0490
8 303,15 0,0445
ln [S]= ln 0,0566
ln= -2,87
6
Tab 3. Valores dos logaritmos naturais em diferentes concentrações
2 0,0566 -2,87
4 0,0554 -2,89
6 0,0553 -2,89
7 0,0490 -3,02
8 0,0445 -3,11
2 -2,87 0,00300
4 -2,89 0,00309
6 -2,89 0,00319
7 -3,02 0,00325
8 -3,11 0,00330
7
Gráf.1: Variação do logaritmo natural da solubilidade em função do inverso da
temperatura.
0,00335
0,0033
0,00325
0,0032
lnS
0,00315
0,0031
y = -2,9596x + 0,00226
0,00305
0,003
0,00295
-3,15 -3,1 -3,05 -3 -2,95 -2,9 -2,85
1/T
Temos que o lnS em função do lnT, para encontrarmos nosso coeficiente angular
da reta:
2 -2,87 5,81
4 -2,89 5,78
8
6 -2,89 5,75
7 -3,02 5,73
8 -3,11 5,71
-2,8
5,7 5,72 5,74 5,76 5,78 5,8 5,82
-2,85
-2,9
-2,95
y = 2,307x - 16,235
lnS
-3
-3,05
-3,1
-3,15
lnT
9
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS
[1]. HOUGEN, O.A., Watson, K.M., RAGATZ, R.A., Princípios dos Processos
Químicos, Vol. 1, Lopes da Silva, 1984.
[3] UCKO, David A. Química Para as Ciências da Saúde – Uma introdução à química
geral, inorgânica e biológica. Tradução de José Roberto Giglio. 2ed. São Paulo: Manole,
1992.
[7] FILHO, O, C.; RASMUSSEN, P. Solubities of Salts in Mixed Solvents. J. Chem. Eng.
Data, v.38. 367-369, 1993.
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