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A colonização nas treze colônias inglesas iniciais veram presentes nas atividades coloniais mediante fi-
tem algumas peculiaridades, se comparada às coloni- nanciamentos à produção agrária (como na economia
açucareira do Brasil) e no tráfico negreiro. No final do
zações espanhola e portuguesa. Podemos, por exem-
século XVII, desenvolveram uma florescente economia
plo, identificar características colonizadoras diferentes
açucareira nas Antilhas, baseada no sistema de planta-
em diversas regiões da colônia: tion.
Na região Sul, a colonização baseou-se no lati-
fúndio monocultor e escravista (plantation), cuja
produção destinava-se à exportação. Era, por-
tanto, uma colônia de exploração.
Nas regiões Norte e Centro, a ocupação foi re-
alizada, principalmente, por pessoas persegui-
das ou que fugiam dos conflitos políticos e/ou re-
ligiosos (quase toda a Europa ocidental estava Recife-PE – Museu do Estado
repleta de conflitos religiosos por causa dos mo-
vimentos reformistas). Por isso, desenvolveram A modernização do Recife empreendida por Nas-
atividadesdestinadas à sobrevivência das comu- sau pode ser avaliada pelas pontes e canais construí-
nidades, como as manufaturas, o comércio e a dos nesse período.
agricultura baseada na pequena propriedade e
na variedade de produtos. Chama-se este tipo
A administração do Brasil Colonial
de ocupação de colônia de povoamento.
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0 A Expedição Colonizadora de Martin 5888 PLANTATION:
Afonso de Souza (1532-1533):
0 Fundação de São Vicente (1a MONOCULTURA, LATIFÚN-DIO, MÃO
vila);
1 Doação de sesmarias; DE OBRA ESCRAVA, PRODUÇÃO EM
2 Construção do primeiro
engenho de cana-de-açúcar; LARGA ESCALA
3 Expedições para o interior.
MERCAN-TILISTAS DA METRÓPOLE
(BALANÇA CO-MERCIAL
COLÔNIAS E PROTECIONISMO)
0 Os Governos-Gerais:
0 Devido ao fracasso das
hereditárias foi adotada a
centralização política
administrativa da colônia.
1 Auxiliares do governador-geral:
ouvi-dor-mor; provedor-mor;
capitão-mor.
2 Tomé de Souza (1549-1553.
1o go-vernador-geral).
3 Duarte da Costa (1553-1558.
2o go-vernador -geral).
4 Mem de Sá (1558-1572. 3o
governa-dor-geral).
5 A divisão do Brasil ocorreu As Invasões estrangeiras: Franceses
após a morte de Mem de Sá: e Ho-landeses.
D.Luís de Brito (norte-
Salvador); D.Antônio Salema 1 A França Antártica (1555): expulsos por Mem
(Sul- Rio de Janeiro) de Sá em 1567. Rio de Janeiro.
2 A França Equinocial (1612): Expulsos por
1 A União Ibérica (1580-1640. Domínio Jerônimo de Albuquerque e Alexandre Moura
espa-nhol no Brasil) em 1615. Mara-nhão.
3 Outras tentativas de invasão ocorreram 4 A Nova Holanda: a União Ibérica (1640-1640), o
entre 1710 e 1711, porém os franceses Bra-sil esteve sob domínio da Espanha.
terminaram fundando no norte, a Guiana Desaparecido e
Francesa.
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distribuídos na Federação, Estados e municípios,
dado como morto na batalha de Alcácer Quibir estendendo-se
(África), o rei de Portugal D.Sebastião, não deixou
herdeiros ao cargo e seu primo espanhol, D.Filipe
II, assumiu o trono português. A Espanha lutava
com ingleses, franceses e holandeses pelo
domínio da Europa. Por isso, o Brasil tornou-se
alvo das investidas daquelas nações euro-péias.
- O primeiro ataque holandês no Brasil, ocorreu na
Ba-hia em 1624, porém os holandeses foram
pouco tempo depois foram expulsos. O objetivo
holandês era restau-rar o comércio do açúcar que
fora proibido pelos espa-nhóis.
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Enfraquecimento da igreja a partir das Cruza- serano. Daí as frequentes guerras entre os dois reinos.
das. Os reis normandos (Guilherme e seus sucesso-
A Guerra da reconquista, na Península Ibérica, res), bem como Henrique II (fundador da dinastia Plan-
com a expulsão dos árabes da região. tagenetas) e seu filho Ricardo Coração-de-Leão, fize-
A Guerra dos Cem Anos, entre França e Ingla- França perdendo a maioria dos territórios franceses.
terra (1337 - 1453), que teve como causas bá- Enfraquecido, dele se aproveitou a nobreza para
sicas: obrigá-lo a assinar a carta Magna (1215), pela qual fi-
cava respeitados os direitos da nobreza e do clero, es-
I- A disputa sobre a região de Flandres, rica produ-
tabelecia se o júri, instituía se o “ habeas corpus” e pro-
tora de tecidos de lã.
ibia se a cobrança de sem que houvesse prévio con-
II- A disputa sobre a região de Guyena, feudo inglês
sentimento do Grande conselho (precursor do parla-
em território francês.
mento).
como candidato ao trono francês. Porém, a lei Sálica verno seguinte a revolta dos nobres, impondo se a Hen-
proibia a ascensão ao trono de uma pessoa de língua rique III os estatutos de Oxford (1858). Estes completa-
feminina. Esse conflito desencadeou motivações de ca- vam a definição do parlamento, atribuindo lhes a esco-
para salvar Joana D’Arc da fogueira porque queria ver dos Lordes (alta) e câmara dos Comuns (baixa). Na dos
se livre de quem realmente mandava na França. lordes, ficavam representados os nobres e o clero; na
dos comuns, os cavaleiros e burgueses. Mais tarde,
O Estado Nacional Absolutista tinha as se-
com o término da Guerra das Duas Rosas (1485), es-
guintes características:
tabeleceu se na Inglaterra o absolutismo e. com ele, o
- Fortalecimento da burguesia.
menosprezo ao parlamentarismo (situação que não se
- desenvolvimento da indústria manufatureira.
alterou com a revolução de 1648).
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Oliver Cromwell fundou a República O Bill of Rights substituiu, na monarquia
Puritana e governou de forma pessoal, com o inglesa, o direito divino (absolutista) pelo direito
titulo de Lorde protetor da República. Assinou o consetivo (libe-ralista). Daí a expressão “O rei
Ato da Navegação, que protegia a burguesia reina mais não go-verna”, usada para definir o
inglesa. regime britânico.
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culminou com a descoberta da América, através do – A existência da tradição clássica na Itália,
ge-novês Cristóvão Colombo em 1492. A que possibilitou ser o país-berço do
descoberta de prata, ouro e pedras preciosas, renascimento.
encontradas por Co-lombo junto às civilizações – Migração de sábios bizantinos para a Itália.
pré-colombianas, resulta-ram em disputa de rotas Fases do Renascimento
marítimas entre a coroa portu-guesa e o reino
espanhol, resolvidas pelo Tratado de Tordesilhas Trecento (século XIV)
(1994), pelo papa Alexandre VI. O pionei-rismo Marcou a transição da cultura teocêntrica
português justifica se pela precoce centralização para a antropocêntrica. Nas letras destacam se:
do poder e a existência de uma classe mercantil
forte, posição geográfica favorável, e a Escola de Dante Alighieri: que escreve importantes
Sagres (centro de estudos náuticos dirigidos pelo obras como:
infante D. Henrique). A Divina Comédia, onde encarna a
A organização e a produção colonial deveriam passagem ou transição da fé para a razão,
atender aos interesses da metrópole. Um exemplo glorificando as conquistas humanas na
desse fato foi a utilização da escravidão em larga época.
esca-las nas colônias. A garantia do lucro da Francesco Petrarca: desprezava a cultura me-
metrópole fi-cava assegurada pelo Pacto Colonial. A
dieval e ressaltava o classicismo greco-
política colonial submeteu as populações nativas que,
em nome de “Deus dos colonos”, perderam seus romano.
valores e identi-dade cultural. Grupos nativos da Cancioneiro - foi sua obra prima, canta o
América encontravam se em diferentes estágios amor por Laura, sua grande paixão.
evolutivos. Giovanni Boccaccio- que em sua obra
Enquanto determinados grupos viviam na principal, Decameron, um conjunto de
Idade da Pedra, levavam uma vida nômade como contos, ressalta a vida cotidiana de
os Tapuias, Timbiras, etc., Florença..
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Durante o cinquecento houve a sistematização Miguel de Servantes
da língua italiana. Vários foram os escritores dessa
Obra: * Dom Quixote * Uma sátira a cavalaria
época.
me-dieval.
Nicolau Maquiavel: Obra:* O príncipe, onde Portugal
de-fende o estado forte, independente da igreja.
Sua obra seguiu como guia para o estado Viveu a mesma conjuntura espanhola das
absolutista moderno. ‘Os fins justificam os meios’. nave-gações. Gil Vicente Obras:* Auto da
Visitação* Auto dos reis magos. Luís Vaz Camões
Obra épica: Os Lu-síadas. Também as ciências
Expansão Renascentista
conheceram um grande progresso durante a
De um modo geral, a Renascença não efervescência renascentista. O universo passa a
despertou com o mesmo ímpeto em toda a Europa ser analisado sob uma óptica critica.
como na Itália. Espelhou características
Nicolau Copérnico: Refuta o geocentrismo de
especificas de cada país, cuja preocupação maior
Ptolomeu e formula a teoria heliocêntrica. Johann
foi com a ordem prática dos proble-mas.
Ke-pler: criou a teoria das órbitas de elípticas dos
planetas Miguel Servet e William Harvey:
descobriram o meca-nismo da circulação
Países Baixos sanguínea.
Erasmo de Rotterdam: Conhecido como André Vesálio: Moderna Anatomia.
“Príncipe dos Humanistas”. Escreveu Elogio da
A Reforma Protestante
Loucura, obra em que denuncia a imoralidade do
clero. Os irmãos Van Ejjtck a tela adoração do A reforma representou no campo espiritual o
cordeiro. que o renascimento representou no campo
cultural. Funda-menta-se num processo de ruptura
dentro da própria Igreja Católica.
Alemanha
Albrecht Dürer: Autor de auto-retrato,
Causas da Reforma
adoração da Santíssima Trindade
– Antagonismo entre a formação do estado
Inglaterra Naci-onal e o poder temporal exercido pela
igreja.
Thomas Morus: escreveu a Utopia, onde
– O progresso capitalista entrou em choque
exalta a paz e o amor e condena a intolerância.
Vislumbra uma sociedade perfeita. com a filosofia tomista que preconizava o
justo preço e condenava a usura.
William Shakespeare: Através de suas
– Confronto da teologia Tomista, a alicerçada
tragédias, faz vim à tona verdades eternas e a
intensidade da alma. Escreveu muitas obras que no princípio do livre arbítrio e das boas
hoje são representa-das nos teatros. Ex: Romeu e obras, que norteavam o catolicismo, e a
Julieta, Hamelet, Otelo, Macbeth. teologia agostini-ana, que por sua vez
defendia a fé e pré-desti-nação usada
França pelos reformistas .
– Abusos da igreja católica, com a venda de
Rabelais Obras: * Gargantua * Pantagruel. in-
Mon-
taigne: Obras: Ensaios dulgências, crise moral dos chefes
eclesiásti-cos, opulência e o luxo do alto
clero.
Espanha
–A prática da simonia, ou seja, o comércio
Foi uma época de antagonismo, onde de um das coisas sagradas.
lado estavam as riquezas das navegações e do
outro o cris-tianismo.
Erasmo de Rotterdam e thomas Morus
El Greco propuse-ram uma depuração e uma reforma
interna.
Obras: O enterro do Conde de Orgaz Vista
de To-ledo Sob a Tempestade. Tirso de Molina No século XIV e inicio do século XV, John
Obra: * Dom Juam Wicliff, professor de Oxford, e Johann Huss, Teóloga
da uni-versidade de praga, atacaram severamente os
abusos da igreja . No século XVI, por ocasião da papas Júlio II e Leão X, com o objetivo de obter
construção da Basílica de São Pedro, no vaticano, os recursos para o empre-
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endimento, tornaram mais frequente a prática da modo, de novos parâmetros morais, econômicos e
Simo-nia. Isso fez eclodir de forma violenta o reli-giosos que legitimassem a obtenção do lucro
movimento pro-testante alemão, liderado pelo por meio do comércio e da exploração do trabalho
monge agostiniano Mar-tinho Lutero. assalariado.
Zwingli, ardente defensor das ideias de Lutero,
Martinho Lutero (Luteranismo) foi o iniciador da reforma religiosa na Suíça. Sua
atuação humanitária em ajudar os mais pobres, o
Deu inicio ao processo reformista na
tornou muito popular.. Defendia a predestinação e
Alemanha, na cidade de Mittenberg. Defendia a
condenava a con-fissão, alegando que cabia a Deus
doutrina apenas pela fé. Em sinal de desafio fixou
e não aos padres perdoar os pecados. Morreu em
as 95 teses, através das quais criticava o sistema
meio a uma guerra civil quando tentava levar seus
dominante. Foi conside-rado herege pelo papa
ensinamentos a grupos mais conservadores. Mas
Leão X. Na Dieta de Worms, Lu-tero negou-se a
suas propostas saíram vitoriosas, consagradas no
retratar. Traduziu a bíblia para o ale-mão, o que
acordo conhecido como a Paz de Kap-pel (1531),
deu origem a língua alemã moderna. A ex-pansão
pelo qual o governo de cada região na Suíça teria o
das idéias luteranas fez o rei Carlos V convocar a
direito de escolher sua própria religião.
Dieta de Spira, que decidiu aceitar a pratica
luterana onde já fora implantada. Porém, proibiu a João Calvino iniciou a reforma na França, onde
sua expan-são. Esse fato gerou protestos dos foi perseguido. Por isso fugiu para a Suíça. Através
adeptos da nova re-ligião. Daí, protestante. das ordenações eclesiásticas, as decisões de Calvino
eram implacáveis. A burguesia, que tinha seus lucros
A Confissão de Augsburg censu-rados pela igreja católica, encontrou liberdade
total com a doutrina calvinista. Os princípios
Fundamentou a nova doutrina com os calvinistas prega-vam o rigor da disciplina, a
seguintes princípios: valorização moral do traba-lho e da poupança,
A fé é a única fonte de salvação (S. Agostinho). oferecendo aos setores da burgue-sia uma
Nega a transformação do pão em vinho em justificativa religiosa sólida e bem elaborada para as
corpo e sangue de Cristo.
Negação ao celibato e as imagens. suas atividades.
Substituição do latim pelo alemão nas cerimô-
nias religiosas.
As escrituras sagradas como único dogma.
A reforma religiosa na Inglaterra
O batismo e a eucaristia como único sacra-
mento. A reforma anglicana teve, sobretudo, motivos
po-líticos e econômicos. O rei Henrique VIII rompeu
Paz de Augsburg (1555): Devido ás com o Papa alegando problemas de ordem pessoal,
desavenças entre os luteranos e o imperador cujo pre-texto foi o divórcio de sua mulher Catarina
católico do Sacro Im-pério germânico só chegaram de Aragão, da família real espanhola. Casou-se
ao fim quando foi assi-nada a Paz de Augsburgo, então, com Ana Bolena. Publicou no parlamento o
que reconhecia oficialmente a nova doutrina e Ato de Supremacia, documento que o tornou chefe
definiu que cada príncipe poderia es-colher sua da Igreja na Inglaterra Em linhas gerais, os preceitos
religião (cujas regis ejus reegio). Isto resul-tou na são semelhantes aos ca-tólicos, mantendo a
prática na divisão da Alemanha entre católicos e hierarquia do clero.
protestantes.
A Contra Reforma
Huldrych Zwingli e João Calvino (Calvinismo) Com a reforma protestante, a igreja católica
A reforma religiosa na Suíça representou, antes per-deu grande parte de seu patrimônio e milhões de
de tudo, uma necessidade burguesa. O país estava fiéis europeus. Foram tomadas várias medidas para
di-vidido em cidades que eram importantes centros morali-zar a igreja. A fim de assegurar a unidade da
co-merciais. O poder político estava nas mãos da doutrina católica, o papa Paulo III convocou o
burgue-sia, impedida de expandir seus negócios Concílio de Trento que se reuniu em 1545 e encerrou
devido ás for-tes barreiras impostas pela Igreja seus trabalhos em 1563. As medidas moralizadoras
Católica. O clero combatia a liberdade econômica e o implicavam até em medidas repressivas através do
crescente lucro dos setores mercantis. A burguesia tribunal da Santa Inqui-sição. A nível doutrinário,
necessitava, desse manteve os mesmos dogmas. A expansão marítima
trouxe compensações, visto que as monarquias
Ibéricas se mantiveram fiéis ao catoli-cismo. Dessa
forma, Clérigos acompanhavam as via-gens para
evangelizar os povos nativos.
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A fundação da companhia de Jesus, por Casa de contratação = Cuidava da
arrecadação de impostos da colônia.
Inácio de Loyola, foi a principal arma para
Cabildos = tinham uma função equivalente
evangelizar os povos ultramarinos. as câmaras municipais do período colonial
Em 1543, o papa Paulo III mandou redigir o brasi-leiro.
Index, a lista dos livros proibidos aos fiéis, por
serem conside-rados perniciosos à fé. A América Francesa
A principal colônia na América foi Quebec, no
Mercantilismo e os Sistemas Coloniais: Ca-nadá, ocupada no século XVII, patrocinado
espanhol. Inglês, francês e holandês. pela monar-quia absolutista Bourdon. Inicialmente
os franceses li-mitaram se ao extrativo vegetal e
ao comercio de peles. Entre os grandes lagos e o
OBJETIVOS DO MERCANTILISMO: Golfo do México fundaram a colônia de
Luisiana.Com a Guerra dos Sete Anos, en-tre
I - Buscar Metais preciosos, a fim de França e Inglaterra (1756 - 1763), a Inglaterra
assegurar as riquezas nacionais através do tomou posse do Canadá.
comércio, manufaturas e agricultura.
- Balança Comercial Favorável, como centro A América Inglesa
da política econômica.
Durante o reinado de Isabel ou Elisabeth I
- Protecionismo, como forma de exatamente (1558 - 1610), a Inglaterra iniciou efetivamente a
proteger o mercado interno. colonização. Foram organizadas as expedições
IV - O Monopólio Estatal, para garantir o colonizadoras com o objetivo de ocupar terras da
capital necessário aos empreendimentos colônias. América. A expansão co-lonial britânica atendeu a
dois pontos críticos da vida inglesa:
V - Colônias, para exploração e O excedente populacional nas cidades motiva-dos
complementar a economia da Metrópole. pela expulsão dos camponeses.
Os conflitos religiosos que provocaram a emi-
gração dos puritanos e quakhers.
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artes e nas técnicas, no século XVII assistiu-se ao tas, caracterizados pela intervenção do Estado na
de-sabrochar da revolução científica através de eco-nomia por meios de monopólios, proibições e
grandes nomes, tais como: Descartes, Locke, regula-mentos. As atividades comerciais eram então
Newton e Francis Bacon. conside-radas as principais fontes de riqueza e
dependiam da proteção do Estado para sua plena
Os ideais das luzes
realização. Muito teóricos pregavam a liberdade
As obras dos filósofos iluministas apresentavam
econômica e a formação de livre mercado. Esses
algumas características comuns. De modo geral,
ficam conhecidos como fisio-cratas (de fisiocracia,
man-tinha a crença inabalável no futuro e uma visão
governo da natureza). As ideias dos fisiocratas
positiva da humanidade. A fonte do todo o progresso
acabaram influenciando o escocês Adam Smith,
e da liber-dade individual era a razão, guia para a
fundador do liberalismo econômico, que publicou, em
compreensão do mundo e das relações sociais,
1776, o livro Investigação da natureza e as causas da
afirmavam que as for-mas de governo haviam sido
riqueza das nações. Nessa obra, Smith defende o
criadas pelas relações hu-manas e não pela vontade
trabalho como base de toda a riqueza, em oposição
divina,. Defendiam a tese de que os governos
aos mercantilistas e aos fisiocratas. O econo-mista
deveriam existir para o bem da socie-dade, com a
era ainda a favor do trabalho livre assalariado e
função de garantir a liberdade econômica e individual
contrário ao protecionismo, ao sistema colonial e à
e a igualdade de todos perante a lei. Argu-mentavam
ex-cessiva intervenção do Estado na economia.
que os nobres e os clérigos deveriam pagar impostos
e serem julgados por tribunais comuns a to-das as
pessoas. O despotismo esclarecido
O Estado defendido pelos iluministas De modo geral os filósofos usam o termo
fundamen-tava-se na ideia do Contrato Social, “despo-tismo” para se referir a um governo cujo
segundo o qual cada indivíduo nasce com direitos poder não tem limites. O déspota é um governante
inalienáveis, como o direito à vida, à liberdade e à que detém poder absoluto e governa segundo a sua
propriedade. Por isso, eles são também chamados própria vontade.
de contratualistas ou jusnatura-listas – palavra do
Consideram, contudo, que um déspota, mesmo
latim que significa direito natural.
governando segundo sua própria vontade, se for
As reflexões filosóficas do iluminismo voltaram- escla-recido e sábio, pode ser um bom modelo de
se também para a crítica aos sistemas religiosos governo. Conhecendo a natureza humana e a
tradicio-nais. Buscou-se a relação existente entre verdadeira natu-reza das coisas, o déspota poderá
Razão- Na-tureza- Deus, admitindo-se a existência instaurar em seu país a tolerância e a liberdade
desse último em função da ordem natural que religiosa, destruir a ser-vidão, instruir os povos e
prevaleceria no uni-verso. A tentativa de se chegar a modernizar seu país.
uma religião natural-racional, independente de fé e
Entre os monarcas europeus do século XVIII,
de todas as revelações, está na base do Deísmo,
Fre-derico II, da Prússia, e Catarina II, da Rússia,
sistema filosófico-religioso que rejeitou a idéia da
pareciam aos olhos dois filósofos, encarnar esse
“revelação divina”, de qualquer autoridade da Igreja,
ideal. Voltaire correspondia-se com ambos e
da necessidade de sacerdotes ou qualquer tipo de
chegou a passar uma temporada na corte
intermediários entre os homens e Deus. Este seria
prussiana. Diderot foi hóspede de Catarina em São
destituído de atributos morais e, por-tanto, não se
Petersburgo. Mas os dois se decepci-onaram.
intrometia nos assuntos humanos. Deus, assim, seria
Frederico mostrou-se belicoso demais, e Ca-tarina
apenas o “grande relojoeiro” do universo, entendido
liderou à invasão da Polônia, que foi dividida en-tre
como uma máquina perfeitamente ordenada e
a Prússia e a Rússia. Os pretensos déspotas
movida por “leis Naturais”.
ilustra-dos apropriaram-se de uma nação soberana
Os ideais iluministas se espalharam por e ali insta-laram uma administração tirânica. Os
vários pa-íses da Europa, mas foi na França, filósofos então perceberam seu engano. Um
dominada pelo An-tigo Regime, que eles mais se déspota é sempre em déspota.
difundiram. Os principais filósofos iluministas são:
Voltaire
Montesquieu
Denis Diderot
Jean-Jacques Rousseau
Luzes na Economia
Os iluministas marcaram também a área
econô-mica, dominada na época pelos princípios
mercantilis-
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não só para a in-dependência, mas também para a
Questões construção de um
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norte-americanos, através de Benjamin Franklin, rios artesãos. A partir de meados do século XVIII, al-
con-seguiram o apoio da França na luta pela guns comerciantes perceberam que podiam
independên-cia. A guerra, então, chegou ao fim aumentar ainda mais a produção e os lucros. E, em
somente em 1781, em Yorktown, com a vitória dos vez de espa-lhar ferramentas e matérias-primas entre
colonos. Em 1783, foi assinado o Tratado de os artesãos contratados, passaram a reuni-los em um
Versalhes, em que a Inglaterra reconhecia a mesmo local para trabalhar: assim surgiram as
independência dos Estados Unidos. fábricas ou o sistema fabril. A fabricação de cada
mercadoria foi dividida em etapas, num processo
A Revolução Industrial
conhecido como produção em série. Fazendo uma
O conjunto de transformações econômicas, única etapa, o trabalhador especi-alizava-se e
soci-ais e tecnológicas que teve início na aumentava a produção. As fábricas altera-ram as
Inglaterra, na Se-gunda metade do século XVIII, relações de trabalho e a paisagem. Foram res-
levou o nome de Revo-lução Industrial. As ponsáveis pelo desenvolvimento das grandes
mudanças ocorridas com esse pro-cesso afetariam cidades, a transformação mais importante foi
muitos países da Europa e Estados Unidos, causada pelo em-prego da máquina a vapor. Esse
alterando definitivamente as relações entre as processo significou a perda gradual, para o
sociedades. Muitos acreditam que a Revolução trabalhador, do controle de suas atividades, pois na
Indus-trial desempenhou um papel vital no época das corporações de ofício, ele era dono de
desenvolvimento do capitalismo. Marcada por suas ferramentas e senhor do seu ritmo de trabalho.
intensa acumulação de ca-pitais na Inglaterra e por Na manufatura ele tornou-se dependente do
profundas transformações nas formas de comerciante e perdeu o domínio sobre o produto final
produção, na prática a revolução significou o de seu trabalho.
advento da indústria e da produção em série. A
A Inglaterra foi o primeiro país a reunir as
Revo-lução Industrial transformou pequenas
condi-ções necessárias para o desenvolvimento do
cidades em grandes centros urbanos. Ao longo do
sistema fabril. Em primeiro lugar, o controle de
século XIX, pen-sadores, literatos, simples
vasto mercado consumidor. O processo da
observadores destacaram, muitas vezes, a
expansão marítima e co-mercial européia, criaram
modernidade e o progresso desses es-paços.
um rico e promissor mercado mundial, a Inglaterra
soube superar a concorrência dos outros países
europeus. Durante o século XVIII, a po-pulação
inglesa cresceu muito, tornando maior a oferta de
mão-de-obra e o mercado consumidor. Em segundo
lugar, para o pioneirismo inglês foi importante a acu-
mulação de capital, devido as riquezas advindas do
comércio marítimo, ao tráfico negreiro e à exploração
colonial. Naquele momento de nada adiantava o acú-
mulo de capitais se não houvesse também a
disponi-bilidade de mão-de-obra. Desde o século
XVII, a de-manda de lã para fabricas de tecidos,
resultou nos cer-camentos, e a expulsão de milhares
de camponeses da terra. Sem terra para plantar os
camponeses tiveram que procurar outras atividades
As primeiras fábricas nos emergentes centros urbanos, ou seja, tornaram-
A Revolução Industrial foi o resultado de um se mão-de-obra para as fá-bricas. Os artesãos
longo processo que teve início na Baixa Idade Média, também se tornaram trabalhadores assalariados.
com o aparecimento das corporações de ofício e o Ainda como característica do pioneirismo inglês
renasci-mento das cidades e do comércio na Europa tivemos: sistema bancário eficiente; disponibili-dade
Ocidental. Nessa época, ganharam importância cada de matérias-primas, como carvão e minério de ferro;
vez maior as noções de lucro e de produtividade, um grupo social formado por empresários empe-
fundamentais para o desenvolvimento de uma nhado no desenvolvimento econômico; uma ideologia
mentalidade voltada para o enriquecimento e para a (a calvinista) que valorizava o enriquecimento e o tra-
acumulação: a mentalidade empresarial burguesa balho.
capitalista.Com a expansão das atividades
econômicas, o comércio foi explorado pelas nações
européias em proporções mundiais. Para aten-der a A produção
demanda crescente as Corporações de Ofício fo-ram
substituídas pela produção manufatureira, dirigida por A produção de tecidos foi um dos primeiros
um comerciante que controlava a produção de vá- seto-res a desenvolver o sistema fabril, com forte
mecaniza-ção. As primeiras inovações na fiação
surgiram em 1767, quando James Hargreaves criou a
máquina de
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fiar. Dois anos depois, Richard Arkrigt patenteou o camponeses submetidos ao regime de servidão
tear hidráulico. Em 1779, surgiu a máquina de fiar persis-tiam como classes representativas da
criada por Samuel Crompton. Em 1785, Edmund pirâmide social francesa.
Cartwright, pa-tenteou o tear mecânico, que
Na sociedade francesa, o clero ocupava o Pri-
transformava os fios em tecidos. O
meiro Estado, a nobreza, o Segundo Estado e por úl-
desenvolvimento da mecanização da tecela-gem e
timo vinham a terceiro Estado constituído pela
fiação provocou uma reação em cadeia, afe-tando
burgue-sia, pelos camponeses e pelas camadas mais
outros setores (transportes, energia, metalurgia,
pobres. Havia ainda as subdivisões, como, o alto
mineração, etc) em meio a um processo global de
Clero e o Baixo Clero; a nobreza de espada e a
in-venções e aperfeiçoamentos.
nobreza de toga; os burgueses financistas, os
fábrica tornou-se o local adequado para a pequenos empresários e os pequenos comerciantes;
pro-dução, favorecendo a divisão social do os artesãos ou os donos das manufaturas citadinas.
trabalho, a im-posição do horário e da disciplina do Os operários e os jornalei-ros (diaristas),
trabalhador, além do aumento da produtividade. No completavam o contingente urbano.
âmbito social surgiu o proletariado, classe social
A realidade por cerca de 80% da população era
formado pelos trabalhado-res fabris e de
crítica, pois a maioria explorada com pesados impos-
transportes. Devido aos baixos salários, mulheres
tos, frequentemente padecia com as mudanças
e crianças também eram obrigadas a traba-lhar,
climáti-cas e as consequências dessas originadas,
recebendo remuneração ainda menores que os
ocorrendo a fome, a perda dos bens e a migração
homens. A Revolução Industrial causou graves
para as cidades.
conse-qüências na vida dos trabalhadores, pois
não havia re-gras ou limites para o exercício da Muitas das obrigações feudais, ainda
profissão. Os donos das fábricas impunham sobreviviam na sociedade francesa do final do século
salários miseráveis e longas jornadas de trabalho, XVIII. Com to-dos esses impostos, muitos
que chegavam a dezoito horas di-árias. camponeses vinham-se re-duzidos à miséria. Os
camponeses de posses explora-vam os mais pobres
por meios de empréstimos e co-brança de juros. Esse
A Revolução Francesa (1789) final de século XVIII, mostrava uma agricultura na
França como um quadro sombrio e ameaçador. Os
excluídos das terras constituíam a massa de
vagabundos, que perambulavam pelas estra-das,
provocando temor na população.
Enquanto a realidade vivida pelo Terceiro
Estado era de pagamento excessivo de impostos e
de forneci-mento de víveres para a classe
privilegiada, o Primeiro e o Segundo Estados
estavam livres e isentos de qual-quer impostos, e
dedicavam grande parte do seu tempo à realização
de caçadas.
No aspecto econômico, o comércio e o
desenvol-vimento comercial já se faziam presentes
em diferentes regiões, através de uma variada
produção. O uso da máquina começava a se expandir
lentamente, ainda que o trabalho manual continuasse
a predominar. Paris, Marselha, Lyon, Rouen, Entre
O século XVIII representou um período de outras, tornaram-se grandes centros urbanos,
crise generalizada nas potências europeias. As concentrando muita mão-de-obra para o trabalho
falências das estruturas políticas e econômicas, assalariado. Comerciantes, ban-queiros,
que caracterizaram o Antigo Regime, cedeu lugar a arrendatários e proprietários de manufaturas
um novo sistema con-trolado pela burguesia. formavam a classe mais alta da burguesia. Empresta-
A França desempenhou um papel fundamental vam dinheiro ao Estado, controlavam o comércio com
nesse processo, ela representava o modelo mais evi- as colônias e viviam em grande luxo, imitando o modo
dente da monarquia absolutista do continente de vida da nobreza. Não tinham porém, acesso aos
europeu. Diferente do modelo inglês, a França do di-reitos políticos e assim, aspiravam as reformas nos
final do século XVIII, ainda representava uma moldes que ocorreram na Inglaterra.
sociedade de estrutura feudal a nobreza fundiária e
um grande contingente de
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História
O terceiro Estado, no dia se-guinte, passou a se reunir
“O que é o terceiro Estado? Tudo. Que tem sido na sala onde no passado, pra-
até agora na Ordem política? Nada. Que deseja?
Vir a ser alguma coisa...”
SIEYÉS, E.J.
O Diretório (1795-1799)
Foi a fase marcada no plano interno, pela
anula-ção das conquistas mais expressivas e, no
plano ex-terno, por uma dependência cada vez
maior do regime em relação aos sucessos
militares. A instabilidade po-lítica interna, o
agravamento da crise econômica e das tensões
sociais, torna o governo do Diretório (organi-zado
segundo os critérios da Constituição de 1795)
cada vez mais dependente do poder militar. A
burgue-sia francesa interessava, evitar a contra
revolução aris-tocrática e a ameaça das esquerdas
Sans-culottes. Ao mesmo tempo, era necessário
estimular a expansão econômica. Assim, 18 de
Brumário (novembro), o prin-cipal general do
exército Napoleão Bonaparte, con-tando como o
apoio de expressivos setores da alta bur-guesia e
dos meios militares, sem resistência, derruba o
diretório e assume o poder pessoal. Estava
liquidada a revolução a abria-se caminho à
instalação da ditadura bonapartista.
O período napoleônico (1799-1815)
Com o apoio da burguesia, Napoleão
transformou a República no Primeiro Império,
estabelecendo um go-verno autoritário. O poder
social e político da burguesia, na França e nos países
dominados pelo Império, foi consolidado, enquanto
continuavam as guerras contra várias coligações
europeias, que sucessivamente fo-ram derrotadas
pelos franceses. Durante muitos anos, os exércitos
napoleônicos foram vitoriosos em terra, mas os
Diretório
estabeleceu o Bloqueio Continental, fechando os Consulado
portos europeus à Inglaterra, visando arruiná-la Bloqueio continental
economica-mente. Países que tentaram desobedecer Tomada da Bastilha
o bloqueio foram prontamente invadidos. Mas o 03- É considerado um dos momentos mais
império napoleô-nico durou pouco. Depois de importantes da Revolução Francesa:
derrotados na Espanha e na Rússia, os franceses Coroamento de Napoleão Bonaparte
sofreram a derrota final em Waterloo, em 1815. O fim Queda dos Girondinos
do Império Napoleônico, deu início a um período de Queda dos Jacobinos
conservadorismo político orien-tado pelas decisões Declaração de direitos do homem e do cidadão
do Congresso de Viena. Fuga do rei
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História
1889, quando se reuniram na Câmara do Rio de
O Brasil República Janeiro alguns republicanos civis
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História
tencourt, que permitiu para a base de operações na A Política do Café- com- Leite
Ba-hia. Composta de 6 brigadas, perfazendo quase A eleição para presidente da República era
6000 homens. Contava com artilharia de grosso sem-pre uma farsa. Jogo com cartas marcadas pelas
calibre. A fome, a sede, o calor e a resistência oligar-quias. Antes das eleições os líderes políticos
fanática dos jagun-ços tornaram a expedição uma do PRP e do PRM se reuniam e depois chegavam a
das mais dramáticas pá-ginas da história republicana. um acordo a respeito de quem seria o próximo
A 30 de setembro de 1897 foi desfechado o ataque presidente do Brasil. O próximo presidente seria
final. Os jagunços famin-tos, sedentos e esfarrapados paulista e, depois, mineiro e, depois paulista...,
defenderam palmo a palmo seus últimos redutos. A 5 alternando-se mutuamente.
de outubro pouco res-tava do arraial sertanejo. Um Entretanto, o acordo nem sempre prevaleceu.
incêndio, ateado com que-rosene e dinamite “Nas eleições de 1909 houve um ”racha”. Minas
Gerais uniu-se ao Exército do Rio Grande do Sul,
destruíra os numerosos casebres que compunham a
para apoiar a candidatura do Marechal Hermes da
estranha cidadela do sertão nordes-tino. Antônio
Fonseca. Rui Barbosa para ganhar o apoio das
Conselheiro estava morto e com ele mi-lhares de
classes médias con-tra a candidatura de Hermes
jagunços. O exército perdeu cerca de 4000 homens
criou a “campanha civi-lista” e atacou o perigo
para destruir Canudos. militarista representado por Her-mes. Na disputa pelo
Antônio Conselheiro fora considerado um roubo eleitoral venceu o militar Hermes (1910-1914),
inimigo da República, quando na verdade vivera que através da “Política das Sal-vações” interveio
apenas um drama messiânico com sua em alguns Estados para apoiar os grupos
personalidade psicopática o fanatismo religioso de oligárquicos de oposição. No fundo, nada mu-dou, e
uma pobre população, cujo atraso, evidentemente o próximo presidente, Venceslau Brás (1914-1918), já
vinha de novo pelo acordo do café com leite.
jamais permitiria a compreensão das diferentes
entre república e monarquia. A Campa-nha de
Canudos poderia ter sido evitada com escolas, Campos Sales (1898-1902)
saúde pública, ajuda econômica e assistência
social. Preferiu-se a pior solução: o extermínio pelo Após ser eleito juntamente com o vice
fogo de um pungente drama social. Francisco de Assis Rosa e Silva, preocupou-se
principalmente com as finanças do país, abaladas
não só pelas conse-quências do encilhamento
O Coronelismo como também pela agitação política. Para a
execução de sua política financeira, to-mara
As oligarquias rurais mantinham, individualidades Campos Sales algumas providencias, antes
suas fatias de poder em cada Estado de origem e, mesmo de assumir a presidência da República.
atra-vés das eleições determinavam quem iria
Nego-ciara com banqueiros estrangeiros um
governar e defender os interesses de suas poucas
acordo denomi-nado Funding Loan, pelo qual
famílias de lati-fundiários no congresso. Tal controle
ficavam suspensos du-rante algum tempo os
era facilitado e le-gitimado por meio da constituição
pagamentos de juros dos em-préstimos anteriores,
que permitia o voto em aberto. Na época das
contraindo-se, para isso, novo empréstimo.
eleições, vislumbravam-se quais os coronéis que
efetivamente em quais regiões mandavam. Havia Na execução de seu programa financeiro
milhares de coronéis espalhados pe-los municípios contou Campos Sales com o ministro Joaquim
brasileiros. A prática eleitoral era perme-ada pelo Duarte Murti-nho, cujas medidas de compressão
chamado voto de Cabresto: O eleitor, tratado como de despesas e au-mento de impostos provocaram
gado deveria votar no candidato do coronel, que queixas amargas e acusações de que se estava
mandava na região, e o grupo de eleitores a ele retardando o progresso do país. Realmente, tal
vincu-lado constituía os currais eleitorais. Convém fato pode Sr constatado posterior-mente, com o
salientar que apesar do coronelismo ser um
agravante de que capitais estrangeiros haviam
fenômeno que se associa diretamente com a primeira
passado a controlar grande parte da economia
República, é incor-reto afirmar que esta pertencia a
nacional.
este grupo. O corone-lismo representou uma relação
sócio-política mais geral Para tranquilidade de sua administração organi-
– o clientelismo – existente tanto no campo como zou Campos Sales a chamada "política dos
nas cidades. Além de serem importantes para governa-dores", que consistia no seguinte: os
sustentação da base do sistema oligárquico, os senadores e de-putados correligionários dos
coronéis dependiam de outras instâncias para governadores dos Estados teriam amplo prestigio
manter seu poder. Entre estas instâncias junto ao Governo Federal. Este receberia em troca o
destacavam-se, nos grandes Estados, o go-verno apoio dos governadores estaduais na execução da
Estadual, que não correspondia a um ajunta-mento política geral do país. Diminuía assim, naturalmente,
de coronéis. a importância dos partidos, ao mesmo tempo que se
fazia a política dos governadores.
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História
fronteira Brasil – Bolí-via, compreendendo a vasta
O resultado imediato da política dos região do Acre. Pelo Tra-tado de Petrópolis,
governadores foi a formação de oligarquias estaduais assinado a 17 de novembro de
que, apos-sando-se da direção dos Estados,
realizariam, daí em diante, eleições nem sempre
isentas de fraudes e sufo-cariam prontamente
tentativas de rebeldia como as sur-gidas no Mato
Grosso, Piauí, Rio Grande do Norte, Ser-gipe e
Goiás. Ao mesmo tempo, Minas Gerais e São Paulo
demograficamente mais fortes, conquistaram o
primeiro plano na direção da política republicana.
Rodrigues Alves (19021906)
Rodrigues Alves servira à monarquia como
presi-dente de sua província natal e fora ministro da
Fazenda no governo de Floriano Peixoto. No seu
quadriênio, evi-dentemente o mais progressista da
República Velha, contou com ministros capazes
como José Maria da Silva Paranhos na pasta do
Exterior, Lauro Müller na Viação, almirante Júlio
César de Noronha na Marinha e José Joaquim
SEABRA no ministério do Interior.
Durante seu governo modificou-se o aspecto
aca-nhado e provinciano do Rio de Janeiro,
construiu-se a grande Avenida Central (hoje Av. Rio
Branco) paralela-mente ao início das obras do porto.
Alargaram-se pra-ças, destruíram-se pardieiros,
modernizou-se a capital da República. Durante o
governo de Rodrigues Alves libertou-se o Rio do
flagelo período da febre amarela, que todos os
verões ceifava numerosas vidas. O grande plano de
erradicação do terrível mal dói execu-tado pelo
médico e cientista brasileiro Osvaldo Cruz.
Aperfeiçoando os processos usados pelos
americanos em Cuba e nas Filipinas, Osvaldo Cruz
conseguiu pra-ticamente, 1906, livrar a cidade da
doença.
Houve também, durante o Governo de
Rodrigues Alves, uma campanha pela
obrigatoriedade da vacina de varíola. Houve vários
protestos que alegavam a li-berdade individual.
Aproveitando-se da situação, algu-mas pessoas,
militares e civis, tentaram um golpe revo-
lucionário. O governo feriu alguns dos vários
líderes dos movimentos então os outros líderes
abandonaram a luta. Assim o governo conseguiu
controlar a situação. Pacificada a República,
Rodrigues Alves pode conti-nuar a administração.
A política exterior – A maior figura do
ministério escolhido pelo presidente Rodrigues
Alves foi, sem dú-vida, José Maria Silva Paranhos
Jr., barão do Rio Branco. Filho do visconde de Rio
Branco, já exercia a diplomacia quando sobreveio
a República, a quem ser-viu patrioticamente, não
obstante sua indisfarçada pre-ferência pela
monarquia.
A atuação de Rio Branco na Pasta das
Relações Exteriores foi marcada, principalmente
pela solução de uma Grace pendência relativa à
1903, foi incorporada definitivamente ao nosso Durante o Governo de Afonso Pena realizou-
país a região acreana. se em Haia uma conferência internacional sobre a
paz. Nosso representante foi Rui Barbosa, cuja
O Brasil pagou uma indenização à Bolívia dialética se-gura defendeu os interesses não
que po-deria recuperar em poucos anos, com a somente do Brasil, mas de todas as nações
cobrança de impostos regulares à União. pequenas, contra os privilégios pretendidos pelas
Embora algumas obras fossem iniciadas em grandes potências.
Be-lém, Recife e Salvador, estas cidades não Cabe a Afonso Pena o mérito de ter apoiado
conseguiram acompanhar o surto do progresso o am-plo programa ferroviário desenvolvido pelo
sulino. O eixo econô-mico e político deslocara-se ministro Mi-guel Calmon. Completam-se as
completamente para o sul. Em 1872 ainda se ligações São Paulo – Rio Grande do Sul – Rio de
equilibravam as populações das duas grandes zonas Janeiro – Espírito Santo. Compreendendo a
geográficas. Em 1900 haviam tri-plicado as importância do elemento europeu no
populações de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio desenvolvimento do país, acelerou a imigração.
Grande do sul, contando a população meridional com Em 1908 perto de 100 000 colonos espalhavam-se
uma diferença de 3 milhões de habitantes sobre a pelo Sul do país, destacando-se o elemento
população setentrional. italiano.
Afonso Pena (1906-1909) Melhorou-se a esquadra com a aquisição de
Afonso Pena recebera o governo numa época vá-rias unidades navais entre as quais os
de prosperidade, porém persistiam velhos problemas couraçados Mi-nas Gerais e São Paulo. Realizou-
naci-onais com a miséria proletárias, a corrupção se em 1908 a grande Exposição Nacional que,
política e a formação de oligarquias provinciais. A comemorando o centenário da lei da abertura dos
antiga aristo-cracia rural da cana-de-açúcar decaíra portos do Brasil, mostrava o pro-gresso do país. O
completamente; os patriarcais fazendeiros de café presidente, porém, não sobreviveu ao seu
começaram a sofrer a concorrência das novas mandato; faleceu em junho de 1909. Assumindo
classes urbanas e industriais que procuravam afirma- assim, seu vice Nilo Peçanha por um mandato de
se na direção política. mais de um ano e cinco meses.
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História
Nilo Peçanha (1909-1910) excessiva severidade, os implicados em uma nova
re-volta surgida a 9 de dezembro entre os fuzileiros
Após a morte do presidente Afonso Pena,
do quartel da Ilha das Cobras e a tripulação do
assu-miu o vice-presidente Nilo Peçanha. Durante
"scout" Rio Grande do Sul.
o curto pe-ríodo de seu governo foi criado o
Serviço de Proteção aos Índios cuja direção foi O governo Hermes da Fonseca teve de
entregue ao então coronel Cândido Rondon, a enfrentar um problema semelhante ao de
quem tanto deveria a República na obra de Canudos. Nos sertões limítrofes do Paraná e Santa
integração do selvagem brasileiro na civiliza-ção. Catarina, o fanático João Maria, apelidado o
Monge, instara-se na região do Con-testado, zona
No seu governo desenvolveu-se a campanha
disputada pelos dois Estados. Em pouco tempo
elei-toral do período seguinte. Dois candidatos se
milhares de sertanejos sulinos congregaram-se em
apresen-taram: Rui Barbosa, defendendo o
torno do Monge, repetindo-se o drama dos sertões
civilismo, isto é, a predominância civil no governo
da Bahia. Diversas expedições militares foram
da República; e o ma-rechal Hermes da Fonseca,
envia-das, sem resultado, para combater os
elemento de prestígio no seio das classes
fanáticos. So-mente no quadriênio seguinte é que
armadas. Venceu o candidato militar. A república
uma divisão com-posta de mais de 6 000 soldados,
atravessaria dias difíceis.
sob o comando do general Setembrino de
Hermes da Fonseca (1910-1914) Carvalho, conseguiria dispersar no Contestado os
fiéis seguidores do fanático João Ma-ria.
Juntamente com Hermes da Fonseca, nas
elei-ções de 10 de março de 1910, o vice- O desenvolvimento econômico do país sofreu
presidente eleito foi Venceslau Brás. Funcionara se-riamente os efeitos da instabilidade política.
bem o sistema das oli-garquias estaduais Retraíram-se os capitais europeus. O Norte
conjuntamente com a pressão mili-tar. Homem sofreria, impotente, a concorrência da borracha
bom, porém indeciso, o novo presidente da asiática, encerrando-se a efêmera fase do
República deixou-se influenciar pelos políticos que progresso que vivera a Amazônia. Com suas
o cercaram. O barão do Rio Branco foi mantido no receitas diminuídas, sem exportações, viu-se o
minis-tério do Exterior, para o ministério da Guerra governo na contingência de negociar um novo
foi convi-dado o general Dantas Barreto. A Pasta "funding loan", empréstimo que comprometia ainda
do Interior e Justiça foi ocupada pelo rio-grande mais as abaladas possibilidades financeiras do
Rivadávia Correia, leal correligionário do influente país.
político Pinheiro Ma-chado.
Uma reforma de ensino assinala a atuação
Apoiado no Rio Grande do Sul pelo governador de Ri-vadávia Correia na Pasta do Interior e
Borges de Medeiros e prestigiado pela maioria dos Justiça que abrangia também os assuntos da
go-vernadores dos outros Estados, Pinheiro Machado instrução pública. Deu-se a mais ampla liberdade e
foi o político de maior influência na primeira fase do autonomia às escolas superiores que se
governo de Hermes da Fonseca. Uma grande multiplicaram então desordenada-mente,
modificação polí-tica, porém, sacudiria o país. Muitas agravando-se o problema de profissionais in-
oligarquias estadu-ais foram substituídas, ocorrendo competentes.
conflitos, principal-mente na Bahia, em Pernambuco
Durante todo o seu governo contara Hermes
e no Ceará. Surgiram assim as "salvações" e muitas,
da Fonseca com o apoio de Pinheiro Machado. Em
como por exemplo a de Dantas Barreto em
troca, dera-lhe tal prestígio, que o velho política
Pernambuco, e de J. J. SEABRA na Bahia, eram
gaúcho, líder no Senado, transformara-se, apesar
francamente hostis à dominância política de Pinheiro
da rebeldia de al-gumas salvações no "supremo
Machado. Com muita razão disse o histori-ador José
coronel" de todo os co-ronéis políticos do país.
Maria Bello que, "instalados" nos governos que
haviam conquistados pela violência, mas com o apoio Ao terminar o quadriênio presidencial de
das massas populares fatigadas do longo domí-nio Hermes da Fonseca rebentara a La Guerra
das oligarquias, os "novos salvadores" mostrando as Mundial (1914-1918). O mundo iria atravessar dias
suas máquinas locais, ainda mais intransigentes do difíceis. O Brasil também.
que as antigas.
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História
garantias individu-ais do cidadão; liberdade de
Artur Bernardes (1922-1926) pensamento; anistia para os militares envolvidos nas
Ao tornar-se presidente do Brasil, Artur revoltas da década de 1920;
Bernardes se deparou com a oposição o exército,
nesse momento em São Paulo os militares
realizavam uma série de in-surreições contra o
governo, tal fato dificultou a admi-nistração do
presidente, principalmente no campo fi-nanceiro.
Melhorou as taxas cambiais. Reformou a
consti-tuição.Fiel a política do café-com-
leite.Propagação do movimento operário.
Ao término de seu mandato apoiou
candidatura de Washington Luiz (presidente) e
Fernando Melo Viana (vice-presidente), em
oposição Assis Brasil encabe-çava a Aliança
Liberal.
Washington Luís (1926-
1930) Lema: Governar é
abrir estradas.
Ao assumir, o presidente apresentou-se
liberal, pois, suspendeu o estado de sítio,
promoveu persegui-ções ao movimento tenentista
e obrigou o congresso a aprovar a Lei Celerada
(cercava a liberdade de im-prensa, garantia a
aplicação de pena aos acusados de delito
ideológico). Investiu na construção de estradas (rio
– São Paulo: Rio Petrópolis) e desenvolveu a
refor-mulação das finanças nacionais.
No campo econômico, Washington Luís
enfrentou a Segunda grande crise do café, oriunda
da quebra da bolsa de Nova York em 1929.
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História
Dráusio e Ca-margo. E a origem do movimento
O Governo Provisório (1930-1934) MMDC, que lutava
Os "tenentes" defendiam a centralização do
po-der, para desarticular as oligarquias estaduais e
impor as reformas necessárias dos grupos que
apoiaram a Revolução de 30. Certamente, haveria
uma futura e dura disputa pelo poder, rias. Juarez
Távora, o mais im-portante tenente, dominava,
além do Ministério da Via-ção, 12 Estados. Era
conhecido como "Vice-Rei do Norte". O tenente
pernambucano João Alberto foi no-meado
interventor em São Paulo, mas enfrentou forte
oposição. O antigo federalismo foi substituído pela
in-terferência do governo central nos Estados. Os
reflexos da quebra (crash) da Bolsa de Nova York
atingiram du-rante o Brasil em 1931. As
exportações, principalmente de café caíram
vertiginosamente com efeitos imediatos sobre a
economia do país. Com a queda das exporta-ções,
não havia moeda estrangeira para pagar as im-
portações. Elas caíram pela metade entre 1930 e
1931. O governo passou a controlar o câmbio e
toda entrada e saída de moeda estrangeira. O
Governo Provisório, preocupado em salvar a
economia cafeeira iniciou a po-lítica de compra e
destruir o excedente do café. Era uma nova forma
de valorização do produto, salvando os
agricultores da ruína total. Essa política consumiu
78 milhões de sacas, queimadas ou atiradas ao
mar. O go-verno proibiu novas plantações para
reduzir a produ-ção.
A destituição da oligarquia paulista do poder
des-contentou parte da elite do Estado, já
profundamente afetada pelas dificuldades
econômicas. Tal situação foi capitalizada pelos
políticos que induziram o Estado a protestar contra o
excessivo centralismo de fendido pe-los "tenentes". A
reação se iniciou com a exigência de um interventor
civil e paulista. O bairrismo exaltado ser-viu para
agitar a população. Os dirigentes paulistas passaram
a exigir uma reconstitucionalização do país, para
limitar a política econômica de Vargas e voltar a
participar do poder. Os discursos pregavam a eleição
para uma Assembleia Constituinte, para a volta ao
es-tado de direito. O partido Democrático lançava u
mani-festo constitucionalista, que repercutia em
vários Esta-dos principalmente Minas Gerais e Rio
Grande do Sul. Os "tenentes" eram contra a
reconstitucionalização, para eles uma pura volta ao
passado e a condenação da Revolução de 30. Em
fevereiro de 1932, o Partido Democrático e o velho
PRP fundaram a "Frente Unida paulista", eliminando
temporariamente as suas diver-gências. Em março,
Vargas nomeada Pedro de Toledo como interventor,
para diminuir a oposição. Afinal, ele era civil e
paulista. Vargas, então, decretou o novo Có-digo
Eleitoral, mas as manifestações constitucionalistas
aumentavam. Em maio, na cidade de São Paulo,
ocor-reu um choque entre torças policiais e
estudantes, mor-rendo na ocasião Martins, Miragaia,
pela volta ao estado de direito. Em vários Estados, O Governo Constitucional (1934-1937)
ocorrendo manifestações de apoio aos paulistas. No
Em julho de 1934, foi promulgada a terceira
dia nove de julho de 1932, os paulistas pegaram em
cons-tituição do Brasil e segunda da República.
armas contra a ditadura. Houve a união entre a Força
Iniciava-se uma nova fase de nossa história.
Pública e unidades do Exército. Assumiu o comando
o general Bertoldo Kingler, que chefiava as unidades Conforme disposições transitórias da
mi-litares do Mato Grosso. Tropas rebeldes partiram Constituição de 1934, a primeira eleição presidencial
em direção ao Rio de Janeiro, mas a ofensiva foi foi indireta. E Vargas foi eleito presidente
contida na fronteira estadual por tropas legalistas, em constitucional, pelo período de 4 anos. Mas,
número bem superior. Violentos combates ocorreram historicamente, a principal inovação do Governo
por cauda da resistência paulista recebes sem armas Provisório foi a elaboração da legislação tra-balhista
do exterior. brasileira. Em novembro de 1330 foi criado o
Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, sendo
A adesão popular foi muito grande e a Lindolfo Collor o primeiro a ocupar a pasta ministerial.
indústria produzia na sua capacidade máxima. Em 1931 foram regulamentados os sindicatos, e dois
Surgiram boatos de que os paulistas pretendiam anos depois, instituídas as Juntas de
se separar da União.
Conciliação e Julgamento. A legislação
Após 3 meses de combates e milhares de
trabalhista não incentivou a formação de centrais
mortos, São Paulo se rendia. Entretanto, Vargas
trabalhistas po-derosas, desestimulou a formação de
percebeu que tinha que governar com as elites
partidos traba-lhistas e tirou o movimento operário da
estaduais. Convocou eleições para a Constituinte e,
influência e lide-rança comunista. O proletariado não
para agradará oligar-quias paulista, nomeou um novo
se transformou em base de sustentação do poder.
interventor, Armando de Sales Oliveira, membro da
Pelo contrário. Passou a ser tutelado pelo Estado,
elite paulista.
que estabelecia suas regras de conduta, inclusive as
As eleições marcaram a volta das oligarquias sindicais. Vargas utilizava o trabalhador como massa
es-taduais, afastadas das pela Revolução de 30. A de manobra, por meio dos chefes sindicais,
Assem-bleia Constituinte era formada de chamados pejorativamente de pele-gos. A onda
deputados eleitos e representantes de sindicatos nazifascista que dominava vários países europeus
de empregados, patrões, profissionais liberais e havia chegado ao Brasil.
funcionários públicos.
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História
presidenciais deveriam acon-tecer no final de 1937.
Em, 1932 era fundada a Ação Integralista Os candidatos eram Armando de
Brasi-leira (A.I.B.), cujo lema era "Deus, Pátria e
Família". O chefe era o intelectual Plínio Salgado.
Era um movi-mento de extrema direita, pregando o
Estado Integral, similar ao Estado Corporativo de
Mussolini, monoparti-dário ditatorial. Sob a
liderança de um único chefe. Era antisocialista e
anticomunista. O movimento se exterio-rizava
seguindo os padrões fascistas, com adaptações
nacionalistas: os militantes eram os camisas-
verdes, cujo símbolo era o Sigma e "Anauê", a
saudação. Or-ganizavam desfiles, comícios e
promoviam pancada-rias e perseguições aos
comunistas, declarados, sus-peitos ou
simpatizantes.
O Partido Comunista Brasileiro, fundado em
1922, se submetia à diretrizes do PC da URSS.
Combatia o latifúndio, o imperialismo e o fascismo,
e a rígida disci-plina partidária e stalinista era
seguida totalmente pelo PCB.
No final da década de 20, ele se estruturou e
pe-netrou nos meios operários. O partido ganhou
grande projeção com a adesão, em 1930, do ex-
tenente Luís Carlos Prestes, que gozava de
imenso prestígio junto aos militares e à classe
média, embora exilado na Ar-gentina. O PCB não
participou ativamente da Revolu-ção de 1930 por
julgá-la por um conflito dentro da pró-pria camada
dominante.
Para combater a expansão e as agressões do
in-tegralismo, O PBC organizou, em 1935, uma frente
do-minada Aliança nacional Libertadora (ANL). Era
um mo-vimento de tendências políticas de esquerda
e simpáti-cas à esquerda. Seu chefe de honra era
Luís Carlos Prestes, o comandante da antiga coluna.
O movimento se dividia: uns optavam pela luta
armada, outros por uma aliança com segmentos de
diversas classes para alcançar o poder. Os
movimentos extremistas cresce-ram rapidamente sob
a complacência de Getúlio, pronto para tirar proveito
da conjuntura política. Seu mandato terminaria em
1938, mas o presidente certa-mente não pretendia
deixar o poder. A oportunidade se avizinhava. Em
julho de 1935, a polícia invadiu a sede da ANL,
acusada de agitação e recebeu auxílio externo. A alta
radical do PCB, principalmente formada por mili-
tares, acuada, tentou tomar o poder pela força. Foi
de-flagrada a Intentona Comunista, em novembro. A
rebe-lião começou no Rio Grande do Norte e em
Pernam-buco, mas fracassou. Muitos morreram. A
seguir, no Rio de Janeiro, no quartel do II Regimento
de Infantaria e na Escola de Aviação houve levantes
que causaram o assassinato de oficiais. O movimento
foi durante re-primido e Luís Carlos Prestes preso,
pela Lei de Segu-rança Nacional. A Intentona permitiu
que ele decre-tasse o estado de sítio, renovado
continuamente até ju-nho de 1937. As eleições
psicológico favorável ao golpe de 1937. Começava,
Sales Oliveira, Plínio Salgado e José Américo de então a ditadura do Estado Novo.
Al-meida, e esperava-se um acirramento eleitoral.
Vargas publicamente simpatizava com José ESTADO NOVO (1937-1945)
Amé-rico, mas optou por continuar na presidência.
Era pre-ciso elaborar um plano para o golpe de Na intenção de permanecer no poder, Vargas
estado ser bem-sucedido. Obteve o apoio dos dá um golpe de Estado utilizando como pretexto a
generais Góis Monteiro e Eurico Gaspar Dutra. Os nação brasileira de uma revolta comunista que
militares resistentes a um golpe foram afastados dos havia sido re-velada ao descobrirem um plano,
postos do comando no Exér-cito. Além de um idealizado pelos co-munistas, que objetivava a
pretexto, era preciso preparar psicolo-gicamente a derrubada do regime e o as-sassinato de várias
população, levá-la a aceitar o golpe, ga-nhar o seu autoridades políticas do Brasil, era o Plano Cohen.
apoio. Repentinamente, os principais jornais Na verdade, um plano forjado pelos in-tegralistas
publicaram o 'Plano Cohen'. Segundo o governo, era para dar razão ao golpe ditatorial de Vargas. os
uni plano comunista para a tomada do poder, com o integralista apoiaram Getúlio.
as-sassinato dos líderes civis e militares. Agravava o
temor de Cohen ser um sobrenome judeu, em uma No dia 10/11/1937, Vargas com ajuda dos
época de forte anti-semitismo. Imediatamente o milita-res fechou o Congresso Nacional e
governo obteve do Congresso a declaração de anunciou, através de uma cadeia de rádio, uma
"estado de guerra". Ge-túlio recebeu poderes autoritária Constituição para a república brasileira,
excepcionais em outubro. Pôde intervir no Rio que substituía a Constitui-ção de 1934. Algumas
Grande do Sul, depondo e exilando Flo-res da de suas leis eram:
Cunha. Conseguiu o apoio de Benedito Valada-res, Prorrogação do mandato presidencial para 6
governador de Minas. Os governadores do Nor-deste anos.
trocaram o apoio pelo continuísmo no poder. No dia
11 de novembro o Congresso Nacional foi fechado. Vinculação direta dos Sindicatos ao Governo;
No mês seguinte, todos os partidos políticos foram Proibição de qualquer tipo de greve.
pro-ibidos. Em nome da ordem se implantava o
Estado Novo. Tempos depois se descobriu que o O Estado Novo impôs a censura prévia dos
Plano Cohen era falso. Foi forjado por um capitão meios de comunicação, como jornais, rádio, teatro e
integralista, Olím-pio Mourão, para criar o estado cinema.
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História
Essa severa censura era excedida pelo DIP Estabelecimento da democracia como regime
(Departa-mento de Imprensa e Propaganda) que político da nação;
criou a "Hora do Brasil" que, além das informações
Conferia poderes ao Legislativo ao Executivo e
políticas, transmi-tia discursos de Getúlio Vargas.
ao Judiciário para que atuassem de forma
A AÇÃO INTEGRALISTA – Menos de um mês in-dependente;
após a instalação do Estado novo, Getúlio ordenou o
Voto secreto e universal para os maiores, de 18
fechamento da Ação Integralista Brasileira (AIB), pois anos. Continuava sem direito os
o caráter dogmático e inflexível dessa organização analfabetos, os cabos e os soldados;
não combinava com o estilo populista de Vargas.
Inconfor-mados com a repressão, os integralistas Garantia constitucional do direito de greve para
organizaram uma conspiração armada, visando os trabalhadores.
conquistar o poder. Porém foram detidos pelas forças
federais.
Questões
O BRASIL E A SEGUNDA GUERRA
MUNDIAL– Getúlio Vargas procurou manter o Brasil 01- Dentre as causas que levaram ao fim do
em posição de neutralidade e, com isso,tirar proveito Estado Novo, instituído por Getúlio Vargas,
do conflito para obter vantagens econômicas para o destacam-se:
país. Em 1941 pas-sou a fazer acordos apoiando os o atentado da Rua Toneleiros contra o líder de
aliados fornecendo borracha e minério de ferro. Em opo-sição, Carlos Lacerda.
troca, conseguiu dos EUA grande parte do a insatisfação popular contra Getúlio Vargas, ex-
financiamento para a construção da Usina de Volta pressa na privatização da Petrobrás.
Redonda. Em uma reação energé-tica, a Alemanha a formação da Aliança Liberal
(inimiga dos Aliados) bombardeou 9 navios o fim da Segunda Guerra Mundial
brasileiros, fazendo com que Getúlio, em 31/08/1942, a morte de Carlos Lacerda
declarasse guerra as potências do Eixo, le-vando
mais de 25 mil soldados da FEB para Europa. 02- A Revolução de 1932 pode ser explicada pela:
tentativa de recuperação do poder pela oligarquia
A ECONOMIA NO ESTADO NOVO – Na paulista.
produ-ção agrícola Vargas ordenou a queima dos frustração dos tenentes que foram afastados do
estoques de café e a paralisação de sua plantação po-der.
por dois anos. Durante esse período, o comércio manipulação política das oligarquias nordestinas.
internacional se de-sorganizou, dificultando a luta exclusiva em torno de uma nova Constituição.
importação de produtos in-dustrializados. insatisfação contra a ditadura de Getúlio Vargas.
A POLÍTICA TRABALHISTA DE GETÚLIO– 03-- Com a República Nova, Getúlio Vargas,
Per-cebendo a crescente força da classe operária, conseguiu a simpatia popular e, por isso, foi chamado
Vargas elaborou uma política que tinha dupla função: de:
conquis-tar a simpatia dos trabalhadores e exercer pai dos descamisados
domínio so-bre eles, através do controle de seus pai dos humildes
sindicatos. Foram criadas nesse período inúmeras pai dos mais simples
leis trabalhistas que asseguravam aos operários pai dos desamparados
direitos básicos, como sa-lário mínimo, férias pai dos pobres
remuneradas, jornada diária não su-perior a 8 horas,
essas e outras leis foram reunidas na Consolidação 04- Durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil
das leis Trabalhistas (CLT). Para os em-presários, o foi go-vernado por:
governo de Vargas uma garantia de ordem pública e Washington Luís
estabilidade social. Getúlio Vargas
Manuel Eurico Gaspar Dutra
O fim da Era Vargas foi marcado pelo fim da Café Filho
Se-gunda Guerra Mundial, pois uma onde liberal João Goulart
coman-dada pelos Estados Unidos, assolou o
mundo pôs um ponto final na ditadura getuliana. 05- A Constituição elaborada por uma Assembleia
Constituinte, voltada para as questões sociais e
O PERÍODO DEMOCRÁTICO – Nas que instituiu o voto feminino, além de incorporar a
eleições re-alizadas em dezembro de 1945, foi legislação referente ao trabalho foi a de:
eleito presidente o general Eurico Gaspar Dutra, a) 1824 b) 1891 c)1934 d)1937 e)1946
foi eleita uma nova As-sembleia Constituinte para
elaborar a nova Constitui-ção do Brasil, que tinha
como principais leis:
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Geografia
COORDENADAS GEOGRÁFICAS
As coordenadas geográficas servem para descrevermos a localização de qualquer ponto da superfície terrestre.
As Coordenadas Geográficas formam um sistema de localização que se estrutura através de linhas imaginárias,
traçadas paralelamente entre si nos sentidos norte-sul e leste-oeste, medidas em graus. Com a combinação dessas
linhas, criam-se “endereços” específicos para cada ponto do mundo, permitindo a sua identificação precisa.
Essas linhas imaginárias são chamadas de paralelos e meridianos, e suas medidas em graus são,
respectivamente, as latitudes e as longitudes. Os paralelos cortam a Terra horizontalmente, no sentido leste-oeste,
enquanto os meri-dianos cortam a Terra verticalmente. A junção dessas linhas é o fator responsável pela existência
das coordenadas geográficas.
O principal paralelo é a Linha do Equador, pois representa a faixa da Terra que se encontra a uma igual distância
dos polos norte e sul. Já o principal meridiano é o de Greenwich e foi escolhido a partir de uma convenção, realizada
na cidade de Washington D.C., nos Estados Unidos, no ano de 1884. Essas duas linhas representam o marco inicial
da contagem das latitudes e das longitudes.
Por esse motivo, tudo o que se encontra exatamente sobre a Linha do Equador possui uma latitude 0º, aumentando à
medida que se desloca para o norte e diminuindo à medida que se desloca para o sul. Assim, as latitudes são a
distância em graus de qualquer ponto da Terra em relação à Linha do Equador. Suas medidas vão de -90º até
90º.
Da mesma forma acontece com o Meridiano de Greenwich em relação às longitudes. Tudo que estiver sobre essa
linha possui 0º de longitude, aumentando à medida que nos deslocamos para leste e diminuindo à medida que nos
desloca-mos para oeste. Por isso, as longitudes são a distância em graus de qualquer ponto da Terra em
relação ao Meridiano de Greenwich. Suas medidas vão de -180º até 180º. Observação: É a partir das longitudes
que são traçados os fusos horários.
Diante desse conceito, podemos concluir que as latitudes negativas estão sempre se referindo a lugares localizados
no Hemisfério Sul, também chamado de Austral ou Meridional. As latitudes positivas, obviamente, referem-se a
lugares posicionados no Hemisfério Norte, também chamado de Boreal ou Setentrional.
Já as longitudes negativas fazem referência a pontos posicionados no Hemisfério Oeste ou Ocidental, enquanto as
longitudes positivas são relativas a pontos localizados no Hemisfério Leste ou Oriental.
O mapa a seguir fornece as coordenadas geográficas globais estabelecidas a partir da combinação das latitudes e
das longitudes.
Ponto A:
Latitude: -20º ou 20ºS
Longitude: -60º ou 60ºW
Ponto B:
Latitude: -40º ou 40ºS
Longitude: 0º
Ponto C:
Latitude: -20º ou 20ºS
Longitude: 90º ou 90ºE
Ponto D:
Latitude: 0º
Longitude: 0º
Ponto E:
Latitude: 40º ou 40ºN
Longitude: 120º ou 120ºE
Observe que todos os pontos da superfície localizam-se em pelo menos dois hemisférios. O território brasileiro, nesse caso,
encontra-se em três hemisférios: uma pequena parte no norte, uma grande parte no sul e todo ele no oeste.
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Questões
1)Assinale a alternativa que não representa uma função das coordenadas geográficas:
localizar os hemisférios de uma determinada área
estabelecer noções relativas de distância
empreender a proporção entre uma área territorial e sua representação cartográfica
encontrar a exata posição de um determinado ponto no mapa
Criada em 1884, essa linha imaginária foi fruto de uma convenção para designar a “hora inicial”, o ponto a partir do
qual se medem os fusos horários e as coordenadas geográficas. Dessa forma, tudo o que se encontra a leste de sua
localização tem horas e longitudes positivas e, consequentemente, tudo o que se encontra a oeste tem horas e longi-
tudes negativas.
O texto acima faz referência:
a) à Linha do Equador
b) à Linha Internacional de
Data c) ao Trópico de Câncer
d) à Linha Internacional dos Fusos Horários
e) ao Meridiano de Greenwich
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As coordenadas geográficas são extremamente importantes no sentido de apontar a localização precisa de qualquer
ponto existente sobre a superfície terrestre. Elas constituem-se a partir da combinação de uma série de elementos
que envolvem linhas imaginárias e sistemas de medidas. Assinale, a seguir, a alternativa que NÃO apresenta um
desses elementos.
a) Latitude
b) Meridianos
c) Amplitudes
d) Paralelos
e) Longitudes
João Paulo mudou-se com seus pais para um novo país, o qual ele desconhecia totalmente. Para entender melhor a
sua localização, ele utilizou um programa na internet que lhe fornecia as coordenadas do ponto onde ele se encon-
trava, que eram as seguintes:
Latitude: 55.2º
Longitude: -103.5º
Entre os países listados a seguir, assinale aquele que provavelmente é o novo local de moradia de João Paulo:
a) Argentina
b) Canadá
c) França
d) Austrália
e) China
8) (UFRN)
Analise a figura abaixo e assinale a opção que corresponde, respectivamente, às coordenadas geográficas dos pon-
tos X e Z.
a)
60º de Latitude Sul /15º de Longitude Oeste
30º de Latitude Sul / 90º de Longitude Leste
b)
15º de Latitude Norte / 60º de Longitude Leste
90º de Latitude Norte / 30º de Longitude Oeste
c)
60º de Latitude Norte / 15º de Longitude Leste
30º de Latitude Norte / 90º de Longitude Oeste
d)
15º de Latitude Sul / 60º de Longitude Oeste
90º de Latitude Sul / 30º de Longitude Leste
DEMOGRAFIA
A Demografia é uma área do conhecimento das ciências sociais e significa, literalmente, “estudo do povo”. De fato,
ela tem seu interesse voltado às populações (humanas ou não) e sua dinâmica.
Também chamada de “Geografia da População”, por se relacionar estreitamente com a Geografia, a demografia
baseia-se em dados quantitativos, especialmente os estatísticos, de modo a analisar, organizar e fornecer informa-
ções sobre os mais variados aspectos populacionais e assim permitir uma apropriação qualitativa destas mesmas
informações.
Na prática, os dados demográficos permitem um mapeamento das dimensões e estruturas sociais, bem como a
distri-buição humana pelos territórios do Globo, incluindo ainda informações socioculturais, econômicas, étnicas,
dentre ou-tras, acerca das características da sociedade como um todo ou de grupo específico.
Historicamente, o interesse em estudos demográficos se intensificou após explosão demográfica provocada pela Re-
volução Industrial durante o século XIX. É neste contexto que surge o trabalho pioneiro de Achille Guillard (1799-1876),
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Geografia
com a obra “Elementos de Estatística Humana ou Demografia Comparada” (1855), quando surge pela primeira vez o
termo “demografia” como o conhecemos hoje.
Por ser um recurso valioso em cada nação, as populações são alvo do planejamento sistemático (em maior ou menor
grau em cada nação) para definir políticas públicas para todas as áreas de influência governamental (economia, edu-
cação, segurança, cultura, saúde, etc). Portanto, o conhecimento da dinâmica populacional é crucial; de modo geral,
é utilizado para determinar política para o estímulo (ou que dificultem) o crescimento populacional.
Contudo, essas informações estão sendo cada vez mais utilizadas de modo transversal e interdisciplinar, com o
objetivo de aprimorar as intervenções do Estado em diversos seguimentos sociais.
Em termos teóricos, podemos apontar uma demografia histórica, na qual as informações demográficas constituem
uma linha temporal que permitem ações futuras direcionadas; a demografia analítica, que está mais para o campo
das ciências exatas, é responsável pela elaboração metodológica e fornecimento de dados; enquanto a demografia
política é o resultado dos estudos e apropriação desses, traduzidos em políticas públicas voltadas para o controle
populacional e melhorias na qualidade de vida da sociedade como um todo.
Curiosidades
A redução das taxas de natalidade no Brasil nos últimos anos foi significativa, comparada a países como a China, onde
há um rígido controle de natalidade.
Segundo estimativas, a população humana pode chegar a 10 bilhões de habitantes por volta do ano 2200.
Atualmente existem cerca de 7260 milhões de habitantes no Mundo.
No Brasil, é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o encarregado pelo Censo Demográfico.
PIRÂMIDE ETÁRIA
A Pirâmide Etária Brasileira é a representação das tendências da população brasileira. Nela podemos perceber
uma transformação paulatina, tal qual aquelas ocorridas nos países europeus, onde as populações são mais velhas.
Nas últimas décadas, o Brasil apresenta um gradual envelhecimento, o que resulta da queda na taxa de natalidade.
A melhoria na qualidade e expectativa de vida da população é outro dos motivos desse envelhecimento.
Assim, o formato piramidal vai se desfazendo, dando lugar a uma “pirâmide” com a base em diminuição, enquanto o
pico se alarga.
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TEORIAS DEMOGRÁFICAS
Teoria Malthusiana
Elaborada por Thomas Malthus em 1798, essa teoria indica dois postulados:
Primeiro postulado de Malthus
As guerras, desastres naturais e epidemias são um meio de controle do crescimento desordenado da população. Na
falta de qualquer um desses eventos, a população tenderia a duplicar no período de 25 anos.
Malthus explica que o crescimento seria em progressão geométrica: 2,4,8,16,32. E esse crescimento ocorreria sem
parar.
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Segundo postulado de Malthus
Enquanto a população cresceria de maneira geométrica, a oferta de alimentos só ocorreria em progressão aritmética:
2,4,6,8,10. Ou seja, não haveria alimentos para todos. A principal consequência seria a fome.
Para Malthus, além da escassa oferta de alimentos, era considerado o limite territorial. O teórico, haveria um
momento em que toda a área agricultável do planeta estaria ocupada. E, com a população crescendo sem nenhuma
forma de controle, o Planeta entraria em colapso sem alimentos.
Como forma de evitar o problema, Malthus sugeriu que as pessoas tivessem filhos somente se pudessem ter áreas
agricultáveis para o suportar. Ele era um pastor anglicano e, na época, contra a aplicação de métodos anticoncepcio-
nais. Por isso, seu conselho foi denominado sujeição moral.
Crítica à teoria
Na época em que foi elaborada, a teoria de Malthus resultou da observação de uma limitada área de comportamento
rural. Não foi prevista a urbanização, a tecnologia aplicada à produção de alimentos e a distribuição irregular das
riquezas do Planeta.
Teoria Neomalthusiana
Essa teoria aponta que uma população jovem e em elevada quantidade necessita de pesados investimentos em edu-
cação e saúde. Em consequência, cai a oferta de recursos para a produção de alimentos.
A teoria neomalthusiana defende que quanto maior o número de habitantes, menor a possibilidade de distribuição de
renda.
Os postulados dessa teoria foram discutidos a primeira vez no fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Na confe-
rência de paz que deu origem à ONU (Organização das Nações Unidas), foram discutidas as estratégias para evitar
uma nova guerra.
Os participantes concluíram que somente a paz pode reduzir as desigualdades. Nesse contexto, houve a tentativa de
explicar a fome nos países pobres com a elaboração da teoria neomalthusiana.
Críticas
Embora mais evoluída, a teoria neomalthusiana tem a mesma base teoria de Malthus, que aponta o excesso popula-
cional como responsável pela escassez de alimentos.
Teoria Reformista
Essa teoria é uma inversão das duas anteriores. Ela defende que é preciso enfrentar os problemas sociais e
econômi-cos para que exista o controle espontâneo de natalidade.
O número de filhos cai à medida em que as famílias são atendidas com serviços de melhor qualidade e elevam o
padrão de vida.
As conclusões foram retiradas de países desenvolvidos, com elevada população jovem e onde as taxas de
natalidade caíram de maneira espontânea sem nenhum dos eventos citados por Malthus. Também nesses países
não foram verificados os princípios da teoria neomalthusiana porque os jovens tinham acesso a emprego e, em
consequência, a produção de alimentos era adequada e suficiente.
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População absoluta e população relativa
População absoluta e população relativa são conceitos demográficos distintos e que se complementam na análise
populacional.
A população relativa também é conhecida como densidade demográfica ou densidade populacional. Refere-
se à quantidade de habitantes por km2
População absoluta
População absoluta é o total de habitantes de um determinado lugar. Esse número é obtido por meio de
levantamentos gerais da população e pela contagem de todos os habitantes de uma cidade, país ou região.
No Brasil, a contagem da população absoluta fica a cargo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
que realiza a cada dez anos o Censo Demográfico e, anualmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(PNAD), que fornece ano a ano a estimativa da população absoluta na atualidade.
Os países com maior população absoluta são, respectivamente: China, Índia, Estados Unidos, Indonésia e
Brasil. População relativa
Também chamada de densidade demográfica ou densidade populacional, é a razão entre a população absoluta
de um determinado território e a área onde essa população está distribuída. Com essa informação, é possível
conhecer e analisar a distribuição da população em uma determinada cidade, país ou região, identificando áreas
mais e menos povoadas.
Encontrar a população relativa ou densidade demográfica de um dado território é simples. Veja o esquema a seguir:
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QUESTÕES SOBRE POPULAÇÃO
De acordo com o Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o
Brasil alcançou uma população de 190.755.799 pessoas, totalizando 22.4 habitantes por km². Diante desses núme-
ros, podemos concluir que o país é:
a) densamente povoado
b) populoso
c) homogeneamente povoado d)
proporcionalmente adensado
A população brasileira, apesar dos esforços praticados pelo governo para uma melhor ocupação do território ao longo
do século XX, ainda está presente no território de forma bastante concentrada. Sobre essa questão, responda ao que
se pede.
Assinale a alternativa que NÃO apresenta um dos motivos responsáveis pela concentração populacional no Brasil.
a) Colonização concentrada em algumas faixas do território.
b) Atividades econômicas mal distribuídas pelo espaço.
c) Industrialização realizada primordialmente nos centros econômicos e de poder.
d) Urbanização acelerada desde os tempos coloniais.
e) Estabelecimento de oligarquias regionais que comandavam o território durante vários períodos da história brasileira.
4) (FGV - adaptada)
As características demográficas de um país são dinâmicas e alteram-se ao longo da história, segundo diferentes con-
textos socioeconômicos. Recentemente, o IBGE identificou algumas mudanças no perfil da população brasileira,
entre as quais, a diminuição da população masculina em relação à feminina nas regiões metropolitanas e, por outro
lado, o aumento da população masculina em relação à feminina em alguns estados das Regiões Norte e Centro-
Oeste, além de um envelhecimento geral da população. Assinale a alternativa que melhor explique pelo menos uma
dessas altera-ções.
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O envelhecimento da população explica-se pela baixa qualidade de vida de que dispõe o povo brasileiro, em média.
Nas Regiões Norte e Centro-Oeste, as más condições de vida afetam principalmente mulheres e crianças, o que
explica o aumento proporcional da população masculina.
A violência nas regiões metropolitanas envolve mais a população masculina, o que ajuda a explicar a diminuição
proporcional dessa população em relação à feminina nessas regiões.
O aumento da população feminina nas regiões metropolitanas explica-se pelo êxodo rural, ou seja, a busca de
trabalho nas frentes agrícolas pela população masculina.
CLIMA BRASILEIRO
Para classificar um clima, devemos considerar a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica,
correntes marítimas e ventos, entre muitas outras características. A classificação mais utilizada para os diferentes
tipos de clima do Brasil assemelha-se a criada pelo estudioso Arthur Strahler, que se baseia na origem, natureza e
movi-mentação das correntes e massas de ar.
No território brasileiro ocorrem as seguintes massas de ar:
Massa equatorial atlântica (mEa) – Localiza-se na parte litorânea da Amazônia, em certos momentos do ano também se
localiza no Nordeste. Tem seu centro de origem no oceano Atlântico. A massa equatorial atlântica é quente e úmida.
Massa equatorial continental (mEc) –É uma massa quente e úmida. Localiza-se na porção noroeste da Amazônia, fica
praticamente todo o ano. É a única continental (que se localiza acima dos continentes) úmida no globo, pois, como regra
geral, as massas de ar oceânicas são úmidas e as continentais secas. Sua umidade pode ser explicada princi-palmente por
causa da presença da floresta Amazônica. Tem o centro de origem na parte ocidental da Amazônia
Massa Tropical atlântica (mTa) – Quente e úmida, originária do oceano Atlântico nas imediações do trópico de Capri-
córnio ( que passa pela cidade de São Paulo), tem uma enorme influência sobre a parte litorânea do Brasil (do
nordeste até o sul).
Massa tropical continental (mTc) –Originário na depressão do Chaco (parte da Argentina e do Paraguai) abrange uma
área de atuação muito limitada. Ela é quente e seca.
Massa polar atlântica (mPa) – Tem suas origens nas porções do oceano Atlântico próximas a Patagônia (sul da
Argentina). É uma massa de ar fria e úmida. Ela se atua mais no inverno, quando penetra no Brasil sob a forma de
frente fria, provocando chuvas e declínio da temperatura.
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Geografia
Clima Subtropical: presente na região sul dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por verões quentes e úmidos e invernos frios e secos. Chove muito nos meses de
novembro à março. O índice pluviométrico anual é de, aproximadamente, 2000 mm. As temperaturas médias ficam
em torno de 20º C. Recebe influência, principalmente no inverno, das massas de ar frias vindas da Antártida.
Clima Semi-árido: presente, principalmente, no sertão nordestino, caracteriza-se pela baixa umidade e pouquíssima
quantidade de chuvas. As temperaturas são altas durante quase todo o ano.
Clima Equatorial: encontra-se na região da Amazônia. As temperaturas são elevadas durante quase todo o ano. Chu-
vas em grande quantidade, com índice pluviométrico acima de 2500 mm anuais.
Clima Tropical: temperaturas elevadas (média anual por volta de 20°C), presença de umidade e índice de chuvas de
médio a elevado.
Clima Tropical de altitude: ocorre principalmente nas regiões serranas do Espirito Santo, Rio de Janeiro e Serra da
Mantiqueira. As temperatura médias variam de 15 a 21º C. As chuvas de verão são intensas e no inverno sofre a
influência das massas de ar frias vindas pela Oceano Atlântico. Pode apresentar geadas no inverno.
Clima Tropical Atlântico (tropical úmido): presente, principalmente, nas regiões litorâneas do Sudeste, apresenta
grande influência da umidade vinda do Oceano Atlântico. As temperaturas são elevadas no verão (podendo atingir
até 40°C) e amenas no inverno (média de 20º C). Em função da umidade trazida pelo oceano, costuma chover muito
nestas áreas.
HIDROGRAFIA BRASILEIRA
A hidrografia do Brasil envolve o conjunto de recursos hídricos do território brasileiro, as bacias hidrográficas, Oceano
Atlântico, os rios, lagos, lagoas, arquipélagos, golfos, baías, cataratas, usinas hidrelétricas, barragens, etc. De acordo
com os órgãos governamentais, existem no Brasil doze grandes bacias hidrográficas, sendo que sete têm o nome de
seus rios principais. Amazonas, Paraná, Tocantins, São Francisco, Parnaíba, Paraguai e Uruguai; as outras são agru-
pamentos de vários rios, não tendo um rio principal como eixo, por isso são chamadas de bacias agrupadas.
Com exceção do Amazonas, todos os rios brasileiros possuem regime fluvial. Uma quantidade de água do rio Amazo-
nas é proveniente do derretimento de neve da cordilheira dos Andes, o que caracteriza um regime misto (pluvial e
nival).
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Geografia
Todos os rios são exorréicos, ou seja, têm como destino final o oceano.
Só existem rios temporários no Sertão nordestino, que apresenta clima semi-árido. No restante do país, os rios são
perenes.
Os rios de planalto predominam em áreas de elevado índice pluviométrico. A existência de desníveis no terreno e o
grande volume de água contribuem para a produção de hidroeletricidade
Dentre todas as bacias as principais e de destaque são: Bacia Amazônica, Bacia do Araguaia / Tocantins, Bacia
Platina, Bacia do São Francisco e Bacia do Atlântico Sul.
RELEVO BRASILEIRO
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O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra e de
vários ciclos climáticos. A erosão, por exemplo, foi provocada pela mudança constante de climas úmido, quente,
semi-árido e árido. Outros fenômenos da natureza (ventos e chuvas) também contribuíram no processo de erosão.
VEGETAÇÃO BRASILEIRA
A vegetação do Brasil envolve o conjunto de formações vegetais distribuídas por todo o território brasileiro. O Brasil
possui diferentes tipos de vegetação. Os principais são: a Floresta Amazônica no norte, a Mata dos Cocais no meio-
norte, a Mata Atlântica desde o nordeste até o sul, a Mata das Araucárias (Mata dos Pinhais) no sul, a Caatinga no
nordeste, o Cerrado no centro, o Complexo do Pantanal no sudoeste, os campos no extremo sul com manchas
espar-sas em alguns estados do país e a vegetação litorânea desde o Amapá até Rio Grande do Sul.
Caatinga: ocupando uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, a Caatinga é o único bioma
exclu-sivamente brasileiro. Ela é típica das regiões semiáridas, podendo ser encontrada nos estados do Ceará, Rio
Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e Minas Gerais. A vegetação é marcada por
plantas xerófilas, adaptadas ao clima seco e a pouca disponibilidade de água. A fauna é representada por répteis,
roedores, arara-azul, asa-branca, cutia, etc.
Campos: esse tipo de vegetação ocupa áreas descontínuas no país, sendo mais comum na Região Sul, em especial no
estado do Rio Grande do Sul. A vegetação dos Campos é formada por herbáceas, gramíneas e pequenos arbustos.
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Geografia
Pradarias: o domínio das pradarias corresponde ao Pampa, ou Campanha Gaúcha, onde o relevo baixo e ondulado
das coxilhas é coberto por vegetação herbácea (campos). A ocupação econômica nesse domínio tem-se efetuado
pela pecuária extensiva e pela rizicultura irrigada.
Cerrado: considerado o segundo maior bioma do Brasil, o Cerrado está presente em diferentes estados brasileiros,
sendo predominante na Região Centro-Oeste. Entre as características marcantes desse tipo de vegetação estão as
árvores com caule tortuosos e o solo com poucos nutrientes. A fauna é representada pelo tamanduá-bandeira, lobo-
guará, tatu-bola, veado, entre outras espécies.
Floresta Amazônica: é a maior floresta tropical do mundo, além de apresentar a maior biodiversidade. Ela ocupa
cerca de 42% do território nacional, estando presente na Região Norte e nos estados de Mato Grosso e Maranhão,
além de outros países da América do Sul. Predominam as espécies de folhas largas, comuns em regiões de clima
equatorial, quente e úmido. É muito grande a quantidade de espécies de animais, mas podemos destacar o jacaré, a
jiboia, ma-cacos, jabuti, etc.
Manguezal: encontrado em diferentes áreas litorâneas, onde deságuam os rios, esse bioma é caracterizado por ser
uma área alagada de fundo lodoso e salobro. Os principais animais dos mangues são o caranguejo e a ostra.
Mata Atlântica: é um dos biomas mais ricos do mundo em espécies da fauna e da flora. Sua vegetação é bem diversi-
ficada, apresentando árvores de grande porte com folhas largas. As atividades humanas reduziram drasticamente a
área original da Mata Atlântica, que é considerada um dos biomas mais ameaçados do planeta. Um dos poucos
exem-plos de Mata Atlântica é o parque nacional do Iguaçu no Paraná.
Mata de Araucária: é uma vegetação típica de regiões de clima subtropical. No Brasil, ela pode ser encontrada nos
estados da Região Sul e em São Paulo. Sua vegetação é formada por árvores aciculifoliadas, com folhas em forma
de agulha. A espécie dominante é a Araucaria angustifolia, nome científico do pinheiro-do-paraná.
Mata de Cocais: ocupando áreas dos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins, esse bioma é considerado uma zona
de transição entre a Amazônia e o Sertão Nordestino. A vegetação é formada por palmeiras, com predominância do
babaçu e da carnaúba, além do buriti e oiticica.
Pantanal: esse bioma é considerado uma das maiores planícies inundáveis do mundo. O Pantanal está presente nos
estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de territórios do Paraguai e Bolívia. Abriga mais de 3.500
espécies de plantas e vários animais: jacaré, capivara, tucano, onça, macacos, etc.
QUESTÕES
Presente em partes das regiões Sudeste e Nordeste, apresenta-se com chuvas concentradas em poucos meses do
ano, abrindo uma margem para longos períodos de seca, além de médias de temperaturas em torno dos 26ºC
anuais. Tais condições favorecem o predomínio de vegetação xerófila.
As condições climáticas acima mencionadas fazem referência:
a) ao clima subtropical seco.
b) ao ambiente desértico de algumas poucas áreas do
país. c) ao semiárido nordestino.
d) ao domínio morfoclimático da Amazônia brasileira. e)
ao quadro natural da região do Cerrado.
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Geografia
Em relação aos tipos de clima no Brasil, marque qual clima abrange uma porção maior do território e melhor carac-
teriza o país:
– Clima Semiárido
– Clima Equatorial
– Clima Subtropical
– Clima Tropical
– Clima Desértico
As características descritas abaixo fazem referência a um único tipo de clima brasileiro. Analise-as e responda a
qual tipo de clima elas estão se referindo.
Clima Tropical
Clima Semiárido
Clima Equatorial
Clima Subtropical
Clima Tropical Úmido
O Brasil, devido sua localização e grande extensão territorial, abriga diversos tipos de cobertura vegetal, sendo
que cada Região brasileira apresenta um bioma predominante. Nesse sentido, relacione o estado ou região ao
tipo de vegetação predominante.
Vegetação típica de regiões costeiras, sendo uma área de encontro das águas do mar com as águas doces dos
rios. A principal espécie encontrada nesse bioma é o caranguejo. Essas características são do:
a) Cerrado b) Mata de Cocais c) Mangue d) Caatinga e) Pantanal
(PUC-SP)
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Geografia
(UFSC 2010)
Sobre as formações fitogeográficas ou Biomas existentes no Brasil, assinale a(s) proposição (ões) correta(s).
O Cerrado é uma formação fitogeográfica caracterizada por uma floresta tropical que cobre cerca de 40% do terri-
tório brasileiro, ocorrendo na Região Norte.
A Caatinga é caracterizada por ser uma floresta úmida da região litorânea do Brasil, hoje muito devastada.
O Mangue ocorre desde o Amapá até Santa Catarina e desenvolve-se em estuários, sendo utilizados por vários
animais marinhos para reprodução.
O Pampa ocorre na Região Centro-Oeste onde o clima é quente e seco. A flora e a fauna dessa região são extre-
mamente diversificadas.
A Floresta Amazônica está localizada nos estados do Maranhão e do Piauí e as árvores típicas dessa formação
são as palmeiras e os pinheiros.
O Pantanal ocorre nos estados do Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso, caracterizando-se como uma região
plana que é alagada nos meses de cheias dos rios.
A Mata Atlântica é uma formação que se estende de São Paulo ao Sul do país, onde predominam árvores como o
babaçu e a carnaúba, e está muito bem preservada.
Assinale a alternativa que indica as formas de relevo onde predominam os processos de erosão em detrimento do
acúmulo da sedimentação:
a) Montanhas e planaltos
b) Planícies e depressões
c) Planícies e planaltos d)
Montanhas e planícies e)
Planaltos e depressões
“No território brasileiro, as estruturas e as formações litológicas são antigas, mas as formas do relevo são recentes. Estas
foram produzidas pelos desgastes erosivos que sempre ocorreram e continuam ocorrendo, e com isso estão
permanentemente sendo reafeiçoadas”.
(ROSS, J. S. (org). Geografia do Brasil. 5ª ed. EdUSP, 2005. p.45).
Conforme as descrições realizadas pelo texto acima, o relevo brasileiro é de origem antiga, sendo muito trabalhado
pelos agentes exógenos de modelagem. Essa dinâmica implica:
na constituição de formações orogenéticas
na ausência de cadeias montanhosas no território nacional
na existência de imensas áreas de planície
na elevada amplitude altimétrica do país
nas zonas de planalto ao longo do leito do rio Amazonas
1-D 2-C 3-D 4-D 5-P 6-C 7-E 8-C/F 9-A 10-B
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Geografia
Êxodo rural
O êxodo rural corresponde ao processo de migração em massa da população do campo para as cidades,
fenômeno que costuma ocorrer em um período de tempo considerado curto, como o prazo de algumas décadas.
Trata-se de um elemento diretamente associado a várias dinâmicas socioespaciais, tais como a urbanização, a
industrializa-ção, a concentração fundiária e a mecanização do campo.
Um dos maiores exemplos de como essa questão costuma gerar efeitos no processo de produção do espaço
pode ser visualizado quando analisamos a conjuntura do êxodo rural no Brasil. Sua ocorrência foi a grande respon-
sável pela aceleração do processo de urbanização em curso no país, que aconteceu mais por valores repulsivos do
que atrativos, isto é, mais pela saída de pessoas do campo do que pelo grau de atratividade social e financeira das
cidades brasileiras.
O êxodo rural no Brasil ocorreu, de forma mais intensa, em apenas duas décadas: entre 1960 e 1980,
mantendo patamares relativamente elevados nas décadas seguintes e perdendo força total na entrada dos anos
2000. Segundo estudos publicados pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o êxodo rural, nas
duas primeiras décadas citadas, contribuiu com quase 20% de toda a urbanização do país, passando para 3,5%
entre os anos 2000 e 2010.¹
De acordo com o Censo Demográfico de 2010 divulgado pelo IBGE, o êxodo rural é, realmente,
desacelerado nos tempos atuais. Em comparação com o Censo anterior (2000), quando a taxa de migração campo-
cidade por ano era de 1,31%, a última amostra registrou uma queda para 0,65%. Esses números consideraram as
porcentagens em relação a toda a população brasileira.
Se considerarmos os valores do êxodo rural a partir do número de migrantes em relação ao tamanho total da
população residente no campo no Brasil, temos que, entre 2000 e 2010, a taxa de êxodo rural foi de 17,6%, um
número bem menor do que o da década anterior: 25,1%. Na década de 1980, essa taxa era de 26,42% e, na década
de 1970, era de 30,02%. Portanto, nota-se claramente a tendência de desaceleração, ao passo que as regiões
Centro-Oeste e Norte, até mesmo, apresentam um pequeno crescimento no número de habitantes do campo.
Os principais fatores responsáveis pela queda do êxodo rural no Brasil são: a quantidade já escassa de
traba-lhadores rurais no país, exceto o Nordeste, que ainda possui uma relativa reserva de migrantes; e os
investimentos, mesmo que tímidos, para os pequenos produtores e agricultores familiares. Existem, dessa forma,
vários programas sociais do governo para garantir que as pessoas encontrem melhores condições de vida no campo,
embora esses investimentos não sejam considerados tão expressivos.
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Geografia
Entre os efeitos do êxodo rural no Brasil, podemos destacar:
– Aceleração da urbanização, que ocorreu concentrada, sobretudo, nas grandes metrópoles do país, sobretudo as da
região sudeste ao longo do século XX. Essa concentração ocorreu, principalmente, porque o êxodo rural foi acompa-
nhado de uma migração interna no país, em direção aos polos de maiores atratividades econômicas e com mais
acen-tuada industrialização;
– Expansão desmedida das periferias urbanas, com a formação de habitações irregulares e o crescimento das
favelas em várias metrópoles do país;
– Aumento do desemprego e do emprego informal: o êxodo rural, acompanhado do crescimento das cidades,
propiciou o aumento do setor terciário e também do campo de atuação informal, gerando uma maior precarização
das condições de vida dos trabalhadores. Além disso, com um maior exército de trabalhadores de reserva nas
cidades, houve uma maior elevação do desemprego;
– Formação de vazios demográficos no campo: em regiões como o Sudeste, o Sul e, principalmente, o Centro-Oeste,
formaram-se verdadeiros vazios demográficos no campo, com densidades demográficas praticamente nulas em
várias áreas.
– Concentração da produção do campo, na medida em que a menor disponibilidade de terras proporciona maior
mobi-lidade da população rural de média e baixa renda;
– Mecanização do campo, com a substituição dos trabalhadores rurais por maquinários, gerando menos empregos
no setor primário e forçando a saída da população do campo para as cidades;
– Fatores atrativos oferecidos pelas cidades, como mais empregos nos setores secundário e terciário, o que foi possível
graças ao rápido – porém tardio – processo de industrialização vivido pelo país na segunda metade do século XX.
Êxodo urbano
O êxodo urbano consiste na fuga das pessoas das grades cidades para comunidades rurais. Ou seja, trata-se do mo-
vimento de migração oposto ao do êxodo rural.
Este é um fenômeno que começou a crescer a partir do final da década de 1990, principalmente em alguns países da
comunidade europeia, como Portugal.
O principal motivo que leva ao êxodo urbano é a falta de segurança e estabilidade que os grandes centros
urbanos fornecem.
URBANIZAÇÃO
Urbanização é o crescimento das cidades, tanto em população quanto em extensão territorial. É o processo em que o
espaço rural transforma-se em espaço urbano, com a consequente migração populacional do tipo campo-cidade que,
quando ocorre de forma intensa e acelerada, é chamada de êxodo rural.
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Geografia
Em termos de área territorial, no mundo atual, o espaço rural é bem mais amplo do que o espaço urbano. Isso ocorre
porque o primeiro exige um maior espaço para as práticas nele desenvolvidas, como a agropecuária (espaço agrário), o
extrativismo mineral e vegetal, além da delimitação de áreas de preservação ambiental e florestas em geral.
No entanto, em termos populacionais e em atividades produtivas no contexto econômico e capitalista, a cidade, atual-
mente, vem se sobrepondo ao campo. Observe o gráfico abaixo:
Crescimento da população mundial segundo a ONU. Os dados pós-2010 são apenas projeções¹
Podemos perceber, com a leitura do gráfico acima, que, pela primeira vez na história, a humanidade está se tornando
majoritariamente urbana. Os dados após 2010 são apenas estimativas (embora existam muitas desconfianças em
termos políticos sobre as projeções realizadas pela ONU), mas revelam que a tendência desse processo é se intensi-
ficar nas décadas subsequentes. Note também, observando o gráfico, que a velocidade com que a urbanização
acon-tece é cada vez maior, deixando a curva que representa a população urbana cada vez mais acentuada.
O processo de formação das cidades ocorre desde os tempos do períodoneolítico. No entanto, sob o ponto
de vista estrutural, elas sempre estiveram vinculadas ao campo, pois dependiam deste para sobreviver. O que muda
no atual processo de urbanização capitalista, que se intensificou a partir do século XVIII, é que agora é o campo
quem passa a ser dependente da cidade, pois é nela que as lógicas econômico-sociais que estruturam o meio rural
são definidas.
O processo de urbanização no contexto do período industrial estrutura-se a partir de dois tipos de causas diferentes:
os fatores atrativos e os fatores repulsivos.
Os fatores atrativos, como o próprio nome sugere, são aqueles em que a urbanização ocorre devido às con-
dições estruturais oferecidas pelo espaço das cidades, o maior deles é a industrialização.
Esse processo é característico dos países desenvolvidos, onde o processo de urbanização ocorreu primeiramente.
Cidades como Londres e Nova York tornaram-se predominantemente urbanas a partir da década de 1900, início do
Geografia Página 56
Geografia
século XX, em razão da quantidade de empregos e condições de moradias oferecidas (embora em um primeiro mo-
mento, a maior parte dessas moradias fosse precária em comparação aos padrões de desenvolvimento atual dessas
cidades).
Os fatores repulsivos são aqueles em que a urbanização ocorre não em função das vantagens produtivas
das cidades, mas graças à “expulsão” da população do campo para os centros urbanos. Esse processo ocorre, em
geral, pela modernização do campo que propiciou a substituição do homem pela máquina e pelo processo de
concen-tração fundiária, que deixou a maior parte das quantidades de terras nas mãos de poucos latifundiários.
Esse fenômeno é característico dos países subdesenvolvidos e é marcado pela elevada velocidade em que o êxodo
rural aconteceu, bem como pela concentração da população nas metrópoles (metropolização). Tais cidades não con-
seguem absorver esse quantitativo populacional, propiciando a formação de favelas e habitações irregulares, geral-
mente precarizadas e sem infraestrutura.
Resumidamente, o processo de urbanização ocorre em quatro principais etapas, sofrendo algumas poucas
variações nos diferentes pontos do planeta:
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Geografia
Vale lembrar que o esquema acima é apenas ilustrativo, pois a sequência desses acontecimentos não é
linear, muitas vezes os fenômenos citados acontecem ao mesmo tempo.
Outra ressalva importante é a de que tal sequência não acontece de forma igualitária em todo o mundo. Nos
países pioneiros no processo de urbanização, ela ocorre de forma mais lenta e gradativa, enquanto nos países de
industrialização tardia, tal processo manifesta-se de forma mais acelerada, o que gera maiores problemas estruturais.
QUESTÕES
política de governo oficial que incentivava a migração do campo para a cidade em busca de promover a urbanização
e a industrialização do país.
política de governo que incentivava a diminuição da taxa de natalidade no campo visando diminuir a quantidade de
pessoas residentes no campo e aumentar a população urbana.
O êxodo rural no Brasil foi mais intenso entre as décadas de 1960 e 1980, período em que também se acentuou o
processo de urbanização no país. Dentre as principais causas do êxodo rural no Brasil, podemos destacar:
a mecanização do campo, que substituiu a mão de obra humana por máquinas, forçando a migração do trabalhador
do campo para as cidades.
a política de governo implantada na ditadura militar, que incentivava a ida das pessoas para as cidades a fim de
facilitar o controle social pelo Estado.
a grande quantidade de pragas na lavoura, que impossibilitava o cultivo de praticamente todos os tipos de gêneros
agrícolas.
a grande quantidade de eventos sociais nas cidades, que atraia os jovens para as grandes cidades e que acabavam
preferindo morar nelas.
a grande quantidade de pessoas vivendo no campo, que diminuía a oferta de trabalhos disponíveis e incentivava a
migração dos trabalhadores para as cidades em busca de trabalho.
(Uel- adaptada) "... A penetração do capitalismo na agropecuária liberou grandes contingentes de mão de obra, seja
pela mecanização das atividades, seja pela concentração da propriedade da terra. Esse pessoal migrou para as cida-
des (êxodo rural), que não se aparelharam o suficiente em termos de infraestrutura urbana... Multiplicam-se as
favelas e cortiços, o transporte é insuficiente e a indústria não acompanha o ritmo de crescimento urbano. Mesmo
assim, a agropecuária é de grande peso na economia que está articulada a um setor terciário bastante diversificado."
Os prin-cipais destinos dos migrantes que saiam do campo foram as cidades das regiões:
Norte e Sudeste.
Sudeste e Sul.
Norte e Centro-Oeste.
Sul e Norte.
Nordeste e Centro-Oeste.
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Geografia
Dentre as diversas consequências do Êxodo rural para o Brasil, podemos citar:
a) a desaceleração do processo de urbanização.
b) a aumento dos índices de desemprego no Brasil.
c) o aumento da quantidade de trabalhadores rurais.
d) a diminuição dos problemas agrários no campo.
e) o aumento de propriedades rurais disponíveis para a venda.
A América Latina vai atingir uma taxa de urbanização de 90% até 2020, segundo um estudo inédito do Programa das
Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (Onu-Habitat), divulgado na manhã desta terça-feira 21. Os dados
mostram que a América Latina e o Caribe são as regiões mais urbanizadas do mundo, embora uma das menos
povo-adas em proporção territorial. Na área, cerca de 80% das pessoas mora em cidades hoje, número superior ao
de paí-ses desenvolvidos. Metade da população urbana vive em cidades com menos de 500 mil habitantes (222
milhões de indivíduos) e 14% nas megacidades (65 milhões).
Carta Capital, 21/08/2013. América Latina atingirá 90% de urbanização até 2020. Disponível em: <Carta
Capital> A América Latina intensificou sua urbanização a partir da segunda metade do século XX, tal processo
caracterizou-se:
pelas baixas condições de vida da maior parte da população no espaço das grandes cidades.
por refletir os avanços econômicos e os sucessivos crescimentos das riquezas produzidas por nações como Brasil e
Argentina.
Geografia Página 59
Química
ESTRUTURA DA CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS
PROPRIEDADES DA MATÉRIA
Química – Página 61
Química
Condensação: é a passagem do estado
Fase Líquida de va-por para o estado líquido.
A característica da fase liquida é a
fluidez. As partículas se apresentam
desordenadas e com certa liberdade de
movimento. Apresentam energia inter-mediária
entre as fases sólida e gasosa. Possuem
forma variável e volume constante.
Fase Gasosa
A característica da fase gasosa é o caos.
Exis-tem grandes espaços entre as partículas,
que apre-sentam grande liberdade de
movimento. É a fase que apresenta maior
energia. Apresenta forma e volume variáveis.
Substância pura
todo material com as seguintes
característi-cas: Unidades estruturais
(moléculas, conjuntos iôni-cos) quimicamente
iguais entre si.
Composição fixa, do que decorrem
proprieda-des fixas, como densidade, ponto
de fusão e de ebu-lição, etc.
Química – Página 62
Química
A temperatura se mantém inalterada Elemento Variedades Alotrópicas
desde o inicio até o fim de todas as suas
mudanças de estado físico (fusão, ebulição, Carbono (C) Diamante (Cn) Grafite (Crn)
solidificação, etc.).
Oxigênio
Oxigênio (O2) Ozônio (O3)
Pode ser representada por uma fórmula (O)
porque tem composição fixa.
Fósforo
Fósforo
Não conserva as propriedades de seus Fósforo (P) vermelho
branco (P4)
elemen-tos constituintes, no caso de ser (Pn)
substância pura composta.
Enxofre
Enxofre
As misturas não apresentam nenhuma Enxofre (S) monoclínico
das ca-racterísticas acima. Essas são as rômbico (S8)
(S8)
diferenças entre as misturas e as combinações
químicas (substâncias puras compostas).
SEPARAÇÃO DE MISTURAS
Mistura
SEPARAÇÃO DOS COMPONENTES DE
qualquer sistema formado de duas ou MIS-TURAS HETEROGÉNEAS
mais substâncias puras, denominadas
componentes. Pode ser homogênea ou SÓLIDO/SÓLIDO
heterogênea, conforme apresente ou não as
Catação: usando a mão ou uma pinça,
mesmas propriedades em qual-quer parte de
sepa-ram-se os componentes sólidos.
sua extensão em que seja examinada.
Ventilação: o sólido menos denso é sepa-
Toda mistura homogênea é uma solução, rado por uma corrente de ar.
por definição.
Levigação: o sólido menos denso é sepa-
rado por uma corrente de água. A
Mistura eutética e mistura azeotrópica levigação é usada, por exemplo, para
separar areia e ouro: a areia é menos
Existem misturas que, como exceção, se
densa e por isso, é ar-rastada pela água
com-porta como se fossem substâncias puras
corrente; o ouro, por ser mais denso,
no processo de fusão, isto é, a temperatura
permanece no fundo da bateia.
mantém-se inalterado no inicio ao fim da
fusão. Essas são chamadas mis-turas Separação magnética: um dos sólidos é
eutéticas. atraído por um imã. Esse processo é
utilizado em larga escala para separar
Existem misturas que, como exceção, se
alguns miné-rios de ferro de suas
com-porta como se fossem substâncias puras
impurezas.
em relação
ebulição, isto é, a temperatura mantém-se Peneiração: usada para separar sólidos
inalte-rada do início ao fim da ebulição. Essas constituintes de partículas de
são chama-das misturas azeotrópicas. dimensões di-ferentes. São usadas
peneiras que tenham malhas
Não é conhecida nenhuma mistura que diferentes. Industrialmente, usam-se
seja eu-tética e azeotrópica simultaneamente.
conjuntos de peneiras superpostas
que se-param as diferentes
granulações.
SUBSTÂNCIA SIMPLES E ALOTROPIA
SÓLIDO/LÍQUIDO
Substância simples é toda substância
Centrifugação: é uma maneira de acelerar o
pura for-mada de um único elemento químico.
processo de decantação, utilizando um
Alotropia é o fenômeno em que um apa-relho denominado centrífuga. Na
mesmo ele-mento químico forma duas ou mais centrífuga, devido ao movimento de
substâncias sim-ples diferentes. rotação, as partícu-las de maior
densidade, por inércia, são arre-
messadas para o fundo do tubo.
Química – Página 63
Química
Filtração simples GÁS/SÓLIDO
Filtração
Decantação
LÍQUIDO/LÍQ
UIDO
Decantação
:
Química – Página 64
Química
mente até o liquido de maior PE. A aparelha-
gem usada é a mesma de uma destilação
simples, com o acréscimo de uma coluna de
fracionamento ou retificação.
Um dos tipos mais comuns de coluna de fra-
cionamento apresenta no seu interior um
grande número de bolinhas de vidro, em
cuja superfície ocorre condensação dos
vapores do líquido menos volátil, ou seja, de
maior ponto de ebulição, que voltam para o
balão. Enquanto isso, os vapores do liquido
mais volátil atravessam a coluna e sofrem
conden-sação fora dela, no próprio
condensador, sendo recolhidos no frasco.
Só depois de todo o liquido mais volátil ter
sido recolhido é que o liquido menos volátil
passará por eva-poração e condensação.
TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA
Qualquer transformação sofrida pela matéria é
considerada fenômeno, ou ainda qualquer aconteci-
mento na natureza que podem ser classificados em:
Fenômenos físicos e Fenômenos químicos.
a) Fenômenos Físicos
São aqueles que não alteram a natureza da
ma-téria, isto é, a sua composição. Ou ainda,
fenômeno físico é toda e qualquer transformação
sofrida por um material sem que haja alteração de
sua constituição íntima, sendo possível a sua
recuperação por méto-dos elementares.
Ex.: mudanças de estado físico da matéria (es-
tado de agregação); dissolução do açúcar em água;
cortar uma árvore; acender uma tampada; uma fruta
caindo da árvore, etc.
b) Fenômenos Químicos
Fenômeno químico é toda e qualquer transfor-
mação sofrida por um material de modo que haja al-
teração de sua constituição íntima, não sendo possí-
vel a sua recuperação por métodos elementares.
Quando ocorre um fenômeno químico, uma ou
mais substâncias se transformam e dão origem a
no-vas substâncias. Então, dizemos que ocorreu
uma re-ação química
Ex.: a queima do álcool ou da gasolina, riscar
um palito de fósforo (reações de combustão); forma-
ção da ferrugem (reações de oxidação); digestão
dos alimentos, etc.
Química – Página 65
Química
Quando um elétron salta para uma órbita
ESTRUTURA ATÔMICA mais externa, absorve energia. Ao
voltar
TEORIA ATÔMICA DE JOHN DALTON
Os elementos são constituídos por
partículas extremamente pequenas,
indivisíveis, cha-madas átomos.
Os átomos de um dado elemento têm
sempre a mesma massa média, e as
suas outras pro-priedades também
são idênticas. Os átomos de
elementos diferentes geralmente têm
massas médias diferentes, e
diferentes pro-priedades.
Os compostos são formados pelas
combina-ções de átomos de
elementos diferentes.
Os átomos de dois ou mais elementos
podem combinar-se em mais de lima
proporção, for-necendo então mais de
um composto.
SALTOS ELETRÔNICOS
Química – Página 66
Química
IONIZAÇÃO DOS ÁTOMOS
TABELA PERIÓDICA
NUMERO ATÔMICO
Grupos ou famílias – são as linhas verticais
o número de prótons existentes no da Ta-bela Periódica.
núcleo de um átomo. O número atômico Períodos ou camadas - são as linhas
caracteriza um ele-mento quântico. horizontais da Tabela Periódica.
REPRESENTAÇÃO DO ELEMENTO
ELEMENTO QUÍMICO
o conjunto de todos os átomos que 1) Elementos químicos ou representações
possuem o mesmo número atômico.
Estes elementos possuem todos os seus
subní-veis internos completos.
ISOTOPIA, ISOBARIA, ISOTONIA
Z A N
ISÓTO-
= ≠ ≠
POS
ISÓBA-
≠ = ≠
ROS
ISÓTO-
≠ ≠ =
NOS
Os isótopos possuem as mesmas
propriedades químicas.
Química – Página 67
Química
Elementos de Transição: Estes elementos OS CARBONOS E SUA
apresentam subníveis internos CLASSIFICAÇÃO EM UMA CADEIA
incompletos.
Transição externa: subnível «d» da C
penúl-tima camada incompleto. 4ª 3ª 2ª 1ª
C–C –C –C –C
Transição interna: subnível «f» da
antepe-núltima camada incompleto. C
QUÍMICA ORGÂNICA
É o estudo dos compostos do
Carbono.
Características do Carbono
Apresenta tetracovalência constante.
+4 –4
Tem nox variável. Ex.: CO2, CH4.
Forma longas cadeias
C–C–C–C–C
C
Tem caráter anfótero. Pode ceder
elétrons e receber parcialmente.
Química – Página 69
Química
AS FUNÇÕES ORGÂNICAS
Química – Página 70
Matemática
NOÇÕES BÁSICAS DE as: {fevereiro, abril, junho, setembro,
novembro};
CONJUNTOS
Observações: Na representação por extensão
cada
Conjuntos: A noção de conjunto em
Matemá-tica é praticamente a mesma utilizada
na linguagem cotidiana: agrupamento, classe,
coleção.
Exemplos:
– Conjunto das letras maiúsculas do
alfabeto;
– Conjunto dos números inteiros pares;
– Conjunto dos dias da semana;
– Conjunto dos Presidentes da República
do Brasil.
Elemento: Cada membro ou objeto que
entra na formação do conjunto.
Assim:
– V, l, C, H, E são elementos do primeiro
con-junto acima; – 2, 4, 6 são elementos do
segundo.
– Sábado, Domingo do terceiro; e
– FHC, Lula do último
A noção de conjunto em Matemática é
prati-camente a mesma utilizada na linguagem
cotidiana: agrupamento, classe, coleção.
Representações de Conjuntos
Extensão ou Enumeração - Quando o
conjun-to é representado por uma listagem ou
enumeração de seus elementos. Devem ser
escritos entre cha-ves e separados por vírgula
ou ponto-e-vírgula.
Ex: Conjunto dos meses com menos de
31 di-
elemento deve ser escrito apenas uma vez; É
uma boa prática adotar a separação dos
elementos em conjuntos numéricos como
sendo o ponto-e-vírgula, para evitar confusões
com as casas decimais: {2;3;4} e {2,3;4};
Matemática Página 71
Matemática
Exemplos de Conjuntos Vazios: Propriedade da Inclusão
– {x | x > 0 e x < 0} = ∅;
D ⊂ E e E ⊂ F ⇒ D ⊂ F: Se um conjunto é subconjunto
o conjunto ao qual pertencem todos os de um outro e este é subcon-junto de um terceiro,
ele-mentos envolvidos em um determinado então o primeiro é sub-conjunto do terceiro
(propriedade Transiti-va).
assunto ou estudo, e é simbolizado pela letra
U. Portanto, é essencial, que ao descrever um Com exceção da primeira propriedade, a
conjunto através de uma propriedade P, de-monstração das demais é bastante intuitiva e
imedi-ata. Vamos, portanto, provar a primeira:
fixemos o conjunto universo em que estamos Partimos da tese de que se o conjunto vazio não
trabalhando, escrevendo: é um subcon-junto de D, então é necessário que
A = {x ∈ U | e x tem a propriedade P} ou A = {x | x ∈ U e x
pelo menos um elemento desse conjunto não
tem a propriedade P} esteja contido no con-junto D. Como o conjunto
vazio não possui nenhum elemento, a sentença
∅ ⊄ D é sempre falsa. Logo, o conjunto vazio
Igualdade dos Conjuntos está contido em D é sempre verda-deira.
elemento x = pertencente a A também Se B = {a, b}, então P(B) = {∅, {a}, {b}, {a, b}}; Se C = {a}, então P(C) =
{∅, {a}}.
pertence a B:
A ⊂ B ⇔ (x) (x ∈ A ⇒ x ∈ B)
A∩B={}
drinho? o conjunto B é maior que o conjunto A
Quantos alunos leram apenas Reinações de
Narizinho? Os conjuntos A e B são tais que: o número de elementos de A é 35, do
conjunto B é 40 e do conjunto A∪B é 65. O conjunto A ∩ B tem:
Quantos alunos não haviam lido nenhuma das 30 elementos
obras de Monteiro Lobato?
25 elementos
35 elementos
10 elementos
Numa cidade são consumidos três produtos A, 15 elementos
B e C. Feito um levantamento do mercado
sobre o consumo desses produtos, obteve- Numa classe , foi proposta a resolução de dois
se o se-guinte resultado disposto na tabela problemas. O primeiro foi resolvido por 32
abaixo: alu-nos, o segundo, por 28 alunos, os dois,
Produtos Número de consumidores por 22 alunos, e 2 não conseguiram
A 150 resolver nenhum dos problemas. Quantos
B 200 alunos há nessa clas-se?
38
C 250 40
AeB 70 42
AeC 90 55
BeC 80 60
A, B e C 60
Nehuma das três 180
Quantas pessoas foram consultadas?
300
350
470
540
600
Matemática Página 73
Matemática
FUNÇÃO DO 1° GRAU Isso indica que a será negativo. Por
exemplo, dada a função f(x) = –x + 1 ou y = –x
Uma função do 1o Grau pode ser + 1, onde a = – 1 e b = 1. Para construirmos
chamada de Função Afim. Pra que uma função seu gráfico devemos atribuir valores reais para
seja considerada afim ela terá que assumir x, para que possamos achar os valores
certas características, como: Toda função do correspondentes em y. Podemos observar que
1o grau deve ser dos reais para os reais, conforme o valor de x aumenta o valor de y
definida pela fórmula f(x) = ax + b, sendo que diminui, então dizemos que quando a < 0 a
a deve pertencer ao conjunto dos reais menos função é decrescente. Com os valores de x e y
o zero e que b deve pertencer ao conjunto dos for-mamos as coordenadas que são pares
reais. ordenados que colocamos no plano cartesiano
Então, podemos dizer que a definição de fun-ção do 1o grau é:
f: R → R definida por f(x) = ax + b, com a ∈ R* e b ∈ R.
para formar a reta. No eixo vertical colocamos
os valores de y e no eixo horizontal colocamos
Veja alguns exemplos de Função Afim. os valores de x.
f(x) = 2x + 1; a = 2 e b = 1
f(x) = –5x – 1; a = –5 e b = –1
f(x) = x; a = 1e b = 0
Toda função a do 1o grau também terá
domí-nio, imagem e contradomínio.
A função do 1o grau f(x) = 2x – 3 pode
ser re-presentada por y = 2x – 3. Para
acharmos o seu domínio e contradomínio,
devemos em primeiro estipular valores para x.
Gráfico de função do 1o grau Raiz
Toda função pode ser representada Características de um gráfico de uma
grafica-mente, e a função do 1 o grau é função do 1o Grau.
formada por uma reta. Essa reta pode ser Com a > 0 o gráfico será crescente.
crescente ou decrescente, dependendo do Com a < 0 o gráfico será decrescente.
sinal de a. O ângulo formado com a reta e com o
Quando a > 0 Isso significa que a será eixo x será agudo (menor que 90°)
positivo. Por exemplo, dada a função: f(x) = 2x quando a > 0.
– 1 ou y = 2x
O ângulo formado com reta e com o eixo
– 1, onde a = 2 e b = –1. Para construirmos
seu gráfico devemos atribuir valores reais para x será obtuso (maior que 90o) quando
x, para que possamos achar os valores a < 0.
correspondentes em y. Na construção de um gráfico de uma
Podemos observar que conforme o valor função do 1o grau basta indicar apenas
dois valores para x, pois o gráfico é
de x aumenta o valor de y também aumenta,
uma reta e uma reta é formada por, no
então dize-mos que quando a > 0 a função é mínimo, 2 pontos.
crescente. No eixo vertical colocamos os
valores de y e no eixo horizontal colocamos os
valores de x.
Atualmente, o valor de um computador novo é
R$ 3.000,00. Sabendo que seu valor
decresce linearmente com o tempo, de
modo que daqui a 8 anos seu valor será
zero, podemos afirmar que daqui a 3 anos
(contados a partir de hoje) o valor do
computador será:
0 R$ 1.875,00
1 R$ 1.800,00
2 R$ 1.825,00
3 R$ 1.850,00
4 R$ 1.900,00
O ponto (a, a + 1) pertence à reta x + y = 1 se:
Quando a < 0 a=0
b = 1,5
a = –1
a=1 a = –2
Matemática Página 74
Matemática
39
Considere as sentenças abaixo, relativas à 40
fun-ção y = f(x), definida no intervalo [-3;
11/2], e re-presentada, graficamente, na
figura.
Matemática Página 75
Matemática
> 0, a equação não possui raízes reais. A < 0 – A equação do 2o grau não possui
pa-rábola não intercepta o eixo x. solu-ções reais, portanto, a função do 2 o grau
não inter-sectará o eixo das abscissas (x).
Matemática Página 76
Matemática
O estudo ambiental de certa comunidade 07 – Determine as raízes das seguintes
sugere que o nível médio diário de equações do 2° grau
monóxido de carbo-no no ar será de c(p) = x² – 2x – 3 = 0.
0,4p + 1 partes por mi-lhão quando a x² + 8x + 16 = 0.
população é de p mil. Estima-se que daqui x² - 5x + 6 = 0
a t anos a população da comunidade seja x² - 8x + 12 = 0
p(t) = 8+ 0,2t2 mil. Determine em quanto x² + 2x - 8 = 0
tempo (em anos) o nível médio de x² - 5x + 8 = 0
monóxido de carbono nessa comunidade 2x² - 8x + 8 = 0
será de 4,52 ppm. x² - 4x - 5 = 0
1
2 08 – Determine as coordenadas dos
3 vértices:
4 f(x) = -4x² + 4x + 5
5 f(x) = 2x² - 3x – 2
x² - 10x + 25
Um projétil é lançado do alto da Barreira do f(x) = -2x² + 3x,
Cabo Branco e cai na praia, conforme
mostra a figura acima. Sabendo-se que 09 – Calcule o valor máximo ou mínimo da
sua trajetória é descrita por h = –d 2 + 200d função f(x) = - 3x2 + x + 2.
+ 404 onde h é sua altitude (em m) e d é
seu alcance horizontal (em m), a altura do
lançamento e a altitude máxima alcançada
são, respectivamente: 10 – O lucro mensal de uma empresa é dado
por L
- x2 + 30x - 5 , em que x é a quantidade
mensal vendida. Qual o lucro mensal máximo
possível?
a) R$
150,00
b) R$
180,00
c) R$
200,00
d) R$
(A) superior a 400m e superior a 10km 220,00
(B) superior a 400m e igual a 10km e) R$
(C) superior a 400m e inferior a 10km 230,00
(D) inferior a 400m e superior a 10km
(E) inferior a 400m e inferior a 10km - Os fisiologistas afirmam que, para um
1 indivíduo sadio em repouso, o número N de
06. Os pontos (0,0) e , 0 estão no gráfico de batimentos cardí-acos por minuto varia em
2 função da temperatura ambiente t, em graus
uma função quadrática f. Sabendo que f(2) = 1. Celsius, segundo a função N(t) = 0,1t 2 - 4t + 90
Logo, o valor de f(1) é: . Com base nessas informações, calcule:
a) a temperatura em que o número de
1 batimentos cardíacos por minuto é mínimo.
(A) 10 b) O número mínimo de batimentos cardíacos
por minuto.
2 c) O número de batimentos cardíacos por
(B) 10 minuto de uma pessoa sadia que está
dormindo, quando a temperatura ambiente for
(C)
3 de 30ºC.
10
11 – Sabe-se que o custo C paraproduzir x
(D)
2 unidades de certo produto é dado por C = x² -
10 80x + 3000.
5 Nessas condições, calcule:
a quantidade de unidades produzidas para
(E) 10 que o custo seja mínimo;
o valor mínimo do custo.
PROGRESSÃO Entenderemos por progressão
geométrica – PG – como qualquer sequência
GEOMÉTRICA – PG 1. Definição de números reais ou complexos, onde cada
termo a partir do segundo, é
Matemática Página 77
Matemática
O primeiro membro é uma PG de
igual ao anterior, multiplicado por uma primeiro ter-mo x e razão1/2. Logo,
constante denominada razão. substituindo na fórmula, vem:
Exs: (1, 2, 4, 8, 16, 32, ...) PG de x
razão 2 (5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, ...) 100
PG de razão 1 (100, 50, 11/2
25, ... ) PG de razão 1/2 Dessa equação encontramos como
(2, –6, 18, –54, 162, ...) PG de resposta x = 50
razão –3
q 1
Soma dos termos de uma PG decrescente e
ilimitada
Considere uma PG ILIMITADA (infinitos
ter-mos) e decrescente. Nestas condições,
podemos considerar que no limite teremos a n =
0. Substituindo na fórmula anterior,
encontraremos:
a1
Sn
1 q
Resolva a equação:
x + x/2 + x/4 + x/8 + x/16 + ... = 100
192
Se a soma dos três primeiros termos de uma O valor de x para que a sequência (x + 1, x, x
PG decrescente é 39 e o seu produto é +
729, en-tão sendo a, b e c os três seja uma PG é:
primeiros termos, qual o valor de a 2+ b2+ 0 1/2
c2? 1 2/3
615 2 –2/3
709 3 –1/2
781 4 3
819
981 Em uma PG o primeiro termo é 42, e o ter-
14 9
Os números que expressam os ângulos de um ceiro, 2 . O valor do décimo termo é:
quadrilátero, estão em progressão 2
geométrica de razão 2. Um desses 4
ângulos mede: 7
28º 2 2
32º 2 2
36º
48º 4 2
50º
A soma dos termos da PG (5, 50, ..., 500 000)
O sexto termo de uma PG, na qual dois meios é:
geométricos estão inseridos entre 3 e –24, 222.222
to-mados nessa ordem, é: 333.333
–48 444.444
–96 555.555
48 666.666
96
Matemática Página 78
Matemática
Ao interpolarmos 5 meios geométricos entre
1458 e 2, encontramos uma PG de razão:
1
2
1
3
1
4
1
5
1
6
Matemática Página 79
Literatura
Quinhentismo Peças de teatro; Na festa de São
Lourenço; Na visitação de Santa
Isabel; Auto da pre-gação universal.
Primeiras Manifestações de
Literatura no Brasil
Padre Manoel da Nóbrega
Quinhentismo (século XVI)
Cartas do Brasil
Ao longo do século XVI foram produzidas Diálogo sobre a
na Colônia textos que visavam fornecer à conversão
Metrópole o perfil da descoberta, sendo o 1 o dos
deles a "Carta de Pero Vaz de Caminha a el- gentios.
rei D. Manuel". Eram relatórios, tratados,
histórias, diários ou discussões deproblemas
de catequização criados pelos por-tugueses
que aqui aportaram.
Barroco
Estas obras só podem ser consideradas
de va-lor documental. Constituem a primeira O Barroco brasileiro (século XVII e
visão da ter-ra, virgem e intocada pela
civilização. XVII)
Iniciou-se em
1601, com o
Aspectos Básicos poema épico
"Prosopopéia",
Meramente descritivos;
de Bento
Sem preocupações literárias; Teixeira, entra
Apenas valor histórico. em decadência
no séc. XVIII
terminando em
Autores e Obras: Pero Vaz de 1768 com a
Caminha publi-cação de
"Obras", de
Carta a el-rei D. Manuel Cláudio Manuel
da
Costa. Busca conciliar os extremos
Pero Magalhães Gândavo renascentistas e medievais: antropocentrismo
(o homem como centro do universo) e
História da Província de santa Cruz (vul- teocentrismo (Deus como centro de tudo).
garmente chamada Brasil)
Situação Histórica
Gabriel Soares de Souza
Dominação espanhola em Portugal (1580).
Tratado Descritivo do Brasil Transformações econômicas pela
atividade açucareira.
O Papel da Literatura de Catequese Invasões holandesas na região Nordeste.
Literatura Página. 80
Literatura
Conceptismo (conteúdo): jogos de idéias, Situação Histórica
arte sinuosa da argumentação, conflitos
Revolução Francesa e Industrial.
(profano x divino, corpo x alma, homem x
Deus) A vinda da família real ao Brasil.
Fusionismo: tentativa de fundir numa uni- Elevação do Brasil a Reino unido.
dade ideias opostas. A Independência do Brasil.
A abdicação de D. Pedro I.
Autores e Obras
Características do Romantismo
Poesia Liberdade de criação e mistura de gêne-
ros - rompem-se os esquemas métricos
Gregório de Matos Guerra - passou para a e rítmicos da poesia. Adotam
história da literatura como poeta maldito. heróis grandiosos, geralmente
Coexistem em sua obra tendências bastante persona-
variadas: gens históricas.
Poesia lírico-amorosa: marcada pelo con- Criação como impulso/ruptura das regras
traste, a identificação entre os opostos. A -valoriza a impulsividade, não se cerceia
noção do pecado e muito forte e a a iniciativa de criação.
mulher é marcada ora como anjo, ora Subjetivismo e valorização do eu - a
como demônio. consciência individual passa a ser o
Poesia sacra: é ressaltado o senso do pe- princí-pio de qualquer conhecimento.
cado e revelado um terror em face da Primado o sentimento - supervaloriza-se o
morte e da fragilidade do homem. amor, a virgindade, o sentimento
nostálgico, a melancolia, a solidão.
Poesia satírica: valeu-lhe o apelido de "Boca
Ênfase ao primeiro amor - os que amam
do Inferno", o poeta dirigia-se enfrentam grandes obstáculos, mas
principalmen-te, à sociedade baiana: ganha sempre o primeiro amor.
seus governantes, corruptos, padres,
aproveitadores, etc. A Poesia Romântica - atrajetória temática
da poesia romântica apontou para
Oratória sacra ênfase social e para o lirismo subjetivo.
Romantismo: Prosa
O hábito da leitura se implantara no
Brasil gra-ças ao gosto pela leitura de folhetins
(histórias de ficção de enredos
complicadíssimos, publicadas em capítulos).
Literatura Página. 83
Literatura
05- Qual das afirmações não corresponde à 5-Sobre cultismo e conceptismo, os dois
Carta de Caminha? aspectos construtivos do Barroco, assinale
Observação do índio como um ser
a única alternati-va incorreta.
disposto à catequização.
Deslumbramento diante da exuberância da O cultismo opera através de analogias sensori-
natu-reza tropical. ais, valorizando a identificação dos seres
Mistura de ingenuidade e malícia na por metáforas. O conceptismo valoriza a
descrição dos índios e seus costumes. atitude in-telectual, a argumentação.
Composição sob forma de diário de bordo. O cultismo e conceptismo são partes construti-
Aproximações barrocas no tratamento vas do Barroco que não se excluem. É
literário e no lirismo das descrições. possível localizar no mesmo autor e até no
mesmo texto os dois elementos.
BARROCO O cultismo é perceptível no rebuscamento da
1-Com referência ao Barroco, todas as linguagem, pelo abuso no emprego de
alternativas são corretas, exceto: figuras semânticas, sintáticas e sonoras. O
conceptis-mo valoriza a atitude intelectual,
O Barroco estabelece contradições entre
o que se con-cretiza no discurso pelo
espírito e carne, alma e corpo, morte e vida.
emprego de sofismas, silogismos,
O homem centra suas preocupações em seu
paradoxos.
próprio ser, tendo em vista seu
O cultismo na Espanha, Portugal e Brasil é
aprimoramento, com base na cultura greco-
romana. tam-bém conhecido como Gongorismo e
seu mais ardente defensor, entre nós, foi o
O Barroco apresenta, como característica mar-
Pe. Antônio Vieira, que, no Sermão da
cante, o espírito de tensão, conflito entre
sexagésima, propõe a primazia da palavra
tendências opostas: de um lado, o
sobre a idéia.
teocentrismo medieval; de outro, o
Os métodos cultistas mais seguidos por
antropocentrismo renascentista.
nossos poetas foram os de Gôngora e
A arte barroca é vinculada à Contrarreforma.
Marini, e o con-ceptismo de Quevedo foi o
O barroco caracteriza-se pela sintaxe obscura,
que maiores influên-cias deixou em
uso de hipérbole e de metáforas.
Gregório de Matos.
2-No Brasil, o Barroco foi introduzido com o
ROMANTISMO
poeta:
Gregório de Matos Qual o marco inicial do Romantismo no
Jerônimo Baía Brasil?
Bento Teixeira Casa de Pensão
Bento Gonçalves Vidas Secas
Camões Suspiros Poéticos e Saudades
Canaã
3- O culto do contraste, pessimismo, Rua de Siri
acumulação de elementos, niilismo temático,
2. No poema:
tendência para a des-crição e preferência
pelos aspectos cruéis, doloro-sos, sangrentos “Minha terra tem palmeiras,
e repugnantes, são características do: Onde canta o sabiá:
Barroco
As aves que aqui gorjeiam
Realismo
Rococó Não gorjeiam como lá”
Naturalismo
Romantismo O poeta dos versos acima faz parte da poesia
sau-dosista do Romantismo brasileiro.
4- O bifrontismo do homem, santo e pecador; Estamos falando de:
o impulso pessoal prevalecendo sobre normas a) Gonçalves Dias b) Fagundes Varela
c) Castro Alves d) José Lins do Rego
ditadas por modelos; o culto do contraste; a e) José Américo
riqueza de por-menores – são traços
constantes da: Como ficou conhecido o poeta Álvares de
composição poética parnasiana Azeve-do?
poesia simbolista a) Poeta da Dúvida e da
produção poética arcádica de inspiração Morte b) Poeta dos
bucóli-ca Escravos
poesia barroca c) Determinista
poesia condoreirista
d) Glauceste Termindo
Saturno e) Sepílio
Literatura Página. 84
Literatura
O Simbolismo caracterizou-se por ser:
Assinale o ítem que contém somente Positivista, naturalista e cientificista
característi-cas românticas: Antipositivista, antinaturalista e anticientificista
a) Subjetivismo, bucolismo, Objetivista e materialista
sentimentalismo b) Subjetivismo, Uma retomada ao modelos greco-latinos
nacionalismo, pastoralismo Subjetivista e racionalista
c) Culto a natureza, nacionalismo, culto ao
contraste d) Conceptismo, liberdade de
formas, cultismo
e) Nacionalismo, culto a natureza, liberdade
de for-mas
SIMBOLISMO
O Simbolismo teve início no Brasil com a
publica-ção de:
a) Profissão de fé – Olavo Bilac
b) Missal e Broquéis – Cruz e
Souza c) Violões que choram –
Cruz e Souza d) Helena –
Machado de Assis
e) Auto da pregação universal – Padre
Anchieta
Literatura Página. 85
Artes
História da Arte Quem faz arte?
O homem criou objetos para satisfazer as suas
A História da Arte é uma disciplina que estuda necessidades práticas, como ferramentas para
a evolução das expressões artísticas, a ca-var a terra e os utensílios de cozinha. Outros
constituição e a variedade de formas, dos estilos, obje-tos são criados por serem interessantes ou
dos conceitos transmitidos através das obras de possuí-rem um caráter instrutivo. O homem cria
arte. a arte como meio de vida, para que o mundo
Costuma referir-se à história das artes visuais saiba o que pensa, para divulgar as suas
mais tradicionais, como a pintura, escultura e crenças (ou as de outros), para estimular e
arquite-tura. distrair a si mesmo e aos outros, para explorar
Se bem que as ideias sobre a definição de arte novas formas de olhar e in-terpretar objetos e
te-nham sofrido mudanças ao longo do tempo, o cenas.
campo da história da arte tenta categorizar as
mudanças na arte ao longo do tempo e Por que o mundo necessita de Arte?
compreender melhor a forma como a arte é
modelada pelas perspectivas e impul-sos criativos Porque fazemos arte e para que a usamos é
de seus praticantes. Embora muitos pen-sem na aquilo que chamamos de função da arte que
história da arte simplesmente como o estudo da pode ser feita para decorar o mundo, para
sua evolução ocidental, o assunto inclui toda arte, espelhar o nosso mundo (naturalista), para
dos megalito da Europa Ocidental às pinturas da ajudar no dia-a-dia (utilitária), para explicar e
di-nastia Tang, na China. descrever a história, para ser usada na cura de
doenças e para ajudar a ex-plorar o mundo.
Arte (Latim Ars, significando técnica e/ou
habi-lidade) geralmente é entendida como Como entendemos a Arte?
actividade hu-mana ligada a manifestações de
ordem estética, feita por artistas a partir de O que vemos quando admiramos uma arte
percepção, emoções e ideias, com o objetivo de depende da nossa experiência e
estimular essas instâncias de cons-ciência em um conhecimentos, da nossa disposição no
ou mais espectadores, dando um signi-ficado momento, imaginação e daquilo que o artista
único e diferente para cada obra de arte. pretendeu mostrar.
A definição de arte varia de acordo com a
época e a cultura. Pode ser separada ou não em O que é Estilo?
arte rupestre, como é entendida hoje na civilização
ociden-tal, do artesanato, da ciência, da religião e como o trabalho se mostra, depois do artista ter
da técnica no sentido tecnológico. Assim, entre os tomado suas decisões. Cada artista possui um
povos ditos primitivos, a arte, a religião e a ciência estilo único.
estavam juntas na figura do xamã, que era artista
(músico, ator, poeta, etc.), sacerdote e médico.
Originalmente, a arte poderia ser
entendida como o produto ou processo em que o HISTÓRIA DA ARTE
conhecimento
usado para realizar determinadas habilidades. Renascimento:
Este era o sentido que os gregos, na época
clássica (século V a.C.),entendiam a arte: não Renascimento, Renascença ou
existia a pala-vra arte no sentido que empregamos Renascentismo são termos usados para identificar
hoje, e sim "tekné", da qual originou-se a palavra o período da Histó-ria da Europa
"técnica" nas línguas neo-latinas. Para eles, havia aproximadamente entre fins do século XIII e
a arte, ou técnica, de se fazer esculturas, pinturas, meados do século XVII, mas os estudiosos não
sapatos ou navios. Neste sentido, é a acepção chegaram a um consenso sobre essa cronologia,
ainda hoje usada no termo artes marciais. ha-vendo variações consideráveis nas datas
No sentido moderno, também podemos conforme o autor. Seja como for, o período é
in-cluir o termo arte como a atividade artística marcado por trans-formações em muitas áreas da
ou o produto da atividade artística. vida humana, que as-sinalam o final da Idade
Tradicionalmente, o termo arte foi utilizado para Média e início da Idade Moderna. Apesar de
se referir a qualquer perícia ou maestria, um estas transformações serem bem evidentes na
conceito que terminou du-rante o período cultura, sociedade, economia, políti-ca e religião,
romântico, quando arte passou a ser visto como caracterizando a transição do feudalismo para o
"uma faculdade especial da mente humana para capitalismo e significando uma ruptura com as
ser classificada no meio da religião e da estruturas medievais.
ciência". A arte existe desde que há indícios do Chamou-se “renascimento” em virtude da
ser humano na Terra. redes-coberta e revalorização dos clássicos
(gre-gos/romanos), que nortearam as mudanças
desse
Artes Página 86
Artes
período em direção a um ideal humanista e vida, como o carro, por exemplo. Entre as
naturalis-ta. O termo foi registrado pela primeira correntes filosóficas destacam-
vez por Gior-gio Vasari, mas a noção de
Renascimento como hoje entendemos surgiu a
partir da publicação do livro de Jacob Burchardt.
Barroco
Realismo:
Artes Página 87
Artes
Em “O cortiço” a face completa do Naturalismo raios do sol. Uma mudança no ângulo destes raios
po-de ser vista, nessa obra o indivíduo é implica na alteração de cores e tons. É comum um
envolvido pelo meio, o cenário promíscuo e mesmo moti-vo ser retratado diversas vezes no
insalubre e retrata o cruzamento das raças, a mesmo local, po-
explosão da sexualidade, a violência e a
exploração.
10 Surrealismo
Surrealismo foi um movimento artístico e
literá-rio surgido primeiramente em Paris nos
anos 20, inserido no contexto das vanguardas
que viriam a definir o modernismo no período
entre as duas Grandes Guerras Mundiais.
Reúne artistas anteri-ormente ligados ao
Dadaísmo ganhando dimensão internacional.
Fortemente influenciadas pelas teori-as
psicanalistas de Sigmund Freud, o surrealismo
enfatiza o papel do inconsciente na atividade
artísti-ca. Um dos seus objetivos foi produzir
uma arte que, segundo o movimento, estava
sendo destruída pelo racionalismo. O poeta e
crítico André Breton é o principal líder e mentor
desde movimento.
A teoria freudiana tem um grande peso na
cons-tituição do ideário surrealista, que valoriza
acima de tudo o desempenho da esfera do
inconsciente no processo de criação. O
surrealismo procura expres-sar a ausência de
racionalidade humana e as mani-festações do
subconsciente. Além dos dadaístas, ele se
inspira também na arte metafísica de Giorgio de
Chirico.
Os surrealistas deslizam pelas águas
mágicas da irrealidade, desprezando a
realidade concreta e mergulhando na esfera da
absoluta liberdade de expressão, movida pela
energia que emana da psi-que.
O marco inicial da instituição deste movimento
é o lançamento do Manifesto do Surrealismo, em
outubro de 1924, por André Breton.
11 Impressionismo
O Impressionismo é um movimento
artítico surgido na França no século XIX que criou
uma nova visão conceitual da natureza utilizando
pinceladas soltas dando ênfase na luz e no
movimento. Geral-mente as telas eram pintadas ao
ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor
as nuances da luz e
da natureza. A arte alegre e vibrante
dos impressionistas enche os olhos de
cor e
luz. A presença dos contrastes, da
natu-
reza, transparências luminosas, claridade das
cores, sugestão de felicidade e de vida
harmoniosa transpa-recem nas imagens criadas
pelos impressionis-tas.
Artes Página 88
Português
ORTOGRAFIA EMPREGO DAS LETRAS
MAIÚSCULAS
Orto + grafia, do grego, quer dizer "correta escrita". A
ortografia de uma língua é o conjunto de regras
estabelecidas pela gramática normativa, que determina Emprega-se a letra inicial maiúscula:
a grafia correta das palavras, o uso de sinais gráficos Na grafia de nomes próprios (incluem-se os
que destacam vogais tônicas, abertas ou fechadas, apelidos, nomes sagrados, nomes ligados à
proces-sos fonológicos com a crase, os sinais de astronomia, cida-des, estados, etc.):
pontuação, etc. Zequinha, Jesus, Saturno, São Paulo, Bahia.
No início da frase:
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS
Chovia muito naquela noite.
FONE-MAS
O homem sempre se preocupa em representar Na grafia de títulos de livros, jornais, produções lite-
vi-sualmente os sons da fala. Para isso, utilizava-se rárias ou científicas:
de de-senhos e outros sinais. Com o passar do Os Lusíadas, Diário de S. Paulo
tempo, surgiu a escrita, e atualmente há outras
formas de fixar a língua falada como os discos, as Nos nomes de épocas históricas, festas religiosas:
fitas magnéticas e outros re-cursos eletrônicos. festa de São João
Português – Página 89
Português
3) Emprego das letras e e i Exceção1: enchova (regionalismo de anchova, que
Grafam-se com e: ori-gina-se do genovês anciua);
As palavras com o prefixo ante- (que indica an- Exceção2: Palavras formadas por prefixação de en +
terioridade): antebraço, antemão, ra-
anteontem. dical com ch: enchente, encher e derivados = prefixo
As palavras: arrepio, cafeeiro, destilar, empeci- en
lho, irrequieto, periquito, disenteria, seringa, radical de cheio; encharcar = en + radical de charco;
etc. enchiqueirar = en + radical de chiqueiro; enchapelar =
en
radical de chapéu; enchumaçar = en + radical de
Grafam-se com i:
chu-maço.
As palavras com o prefixo anti- (que indica ação
contrária): Em palavras com origem Tupi. As mais co-
anti-herói, anti-higiênico, antialcoólico. nhecidas são: Araxá - lugar alto onde
primeiro se avista o sol, abacaxi - de yá, ou
As palavras: eletricista, lampião, privilégio, réstia, ywa (fruta), e katy (que recende, cheira);
feminino, digladiar, aborígine, displicência, etc. Capixaba - roça, ro-çado, terra limpa para
plantação. Caxumba, Pa-taxó - tribo.
Emprego das letras o e u. Queixada - “o que corta”. Xará - de xe rera,
Grafam-se com o as palavras: "meu nome". Xavante - tribo. Xingu -
água boa, água limpa, na língua Kamayurá.
comprimento (extensão), tossir, botequim, abo- Exceção: Chapecó – Cidade de SC. Derivação do
lir, soar (produzir som), goela, costume, etc. tupi Xapecó (de donde se avista o caminho da roça).
Grafam-se com u as palavras:
cumbuca, jabuticaba, entupir, urtiga, Em palavras com origem árabe. As mais co-
cumpri-mento (saudação), suar ( transpirar), nhecidas são: almoxarife, almoxarifado,
etc. elixir, enxaqueca, xarope, xeque, xadrez,
oxalá, xe-
Emprego das letras g e j que-mate.
Grafam-se com g as palavras: Exceções: Alcachofra (Alkharshof - fruto do cardo
manso), chafariz.
terminadas em -agem, -igem, -ugem:
selvagem, origem, ferrugem. Com exceção Em palavras com origem africana. As mais co-
de pajem, lambujem e lajem nhecidas são: afoxé, axé, borocoxô, fuxico,
derivadas de outras que já tenham g: exu,
massagista (de massagem), rabugento (de maxixe, orixá, xodó.
rabu-gem), etc. Exceções: cachimbo, cachaça, cochilo, cochilar,
chili-que.
Emprega-se ch:
Grafam-se com j as palavras: Em palavras com origem francesa. As mais
de origem tupi: jenipapo, Moji, pajé, etc. conhecidas são: Avalanche (Avalónche), cachê
derivadas de outras que já tenham j: granjeiro (Cachet), cachecol (Cacher), chalé (Chalet), chassi
(de granja), jeitoso (de jeito), etc. (Chânssis), Champanhe (Champagne), Champignon
(Champignon), Chantilly (Chantilly), Chance
(Chance), Chapéu (Chapeau), Chan-tagem
Emprego das letras x e ch (Chantage), Charme (Charme), Chefe (Chef), Chi-
Emprega-se a letra x: que (Chic), Chofer (Chauffeur), Creche (Crèche),
Man-chete (Manchette).
Após ditongo: ameixa, caixa, peixe Exceções:
recauchutar (do francês recaoutchouter), guache (do
francês gouache), caucho (espécie de ár-vore. Tem Emprego das letras c, ç, s, ss, sc, xc
origem na palavra cauchu "lágrimas da ár-vore", é Nos vocábulos de origem árabe, tupi e africana,
de um idioma indígena, mas está em nossa orto- usam-se c e ç: açaí, araçá, Ceci, miçanga,
grafia oficial) pa-çoca, etc.
Em palavras iniciadas por ME: mexerica, Mé-
Depois de ditongo, grafam-se c e ç: beiço,
xico, mexilhão, mexer.
coice, foice, refeição, etc.
Exceção: mecha (de cabelos), que tem sua origem
no fracês mèche. Não confundir com a forma verbal Nos substantivos e adjetivos derivados de ver-
"mexa" do verbo mexer, que deve ser grafada com bos terminados em -der, -dir, -tir e -mir,
x. usa-se ss, ou s depois de n e r:
Em palavras iniciadas por EN: enxada, en- ceder cessão, regredir regressão,
xerto, enxurrada admitir admissão, reprimir repressão.
Por razões etimológicas, usam-se sc e xc entre
vogais: ascender, crescer, excelência,
exceto, etc.
Português – Página 90
Português
Emprego da letra z SÍLABA
Grafam-se com a letra z: as palavras que derivam o som ou grupo de sons que se emite em cada
abstratos derivados em que já existe z: raiz impulso de voz, apoiando-se na vogal. Exemplos: a-
enrai-zar, rapaz rapazola, razão razoável, mi-go, car-ro, mé-di-co.
etc.
Quanto ao número de sílabas, os vocábulos
Os sufixos -ez, -eza, formadores de substantivos classi-ficam-se em:
abs-tratos derivados de adjetivos: realeza (de
Monossílabos: possuem uma sílaba: pé, mão,
real), hospi-talizar (de hospital), globalização (de
dó.
global), mentali-zação (de mental), etc.
Dissílabo: possuem duas sílabas: ca-sa, vi-da,
ga-to.
Trissílabo: possuem três silabas: ár-vo-re, es-
ca-da, já-ne-la
Polissílabo: possuem quatro ou mais sílabas:
Assinale a alternativa incorreta:
an-ti-ga-men-te, mar-ga-ri-da, gra-má-ti-ca.
A ortografia é um conjunto de regras estabeleci-
das pela gramática normativa.
Usamos o alfabeto e as notações léxicas para
re-gistrar a língua falada. SÍLABA TÔNICA
Nosso alfabeto é formado por 26 letras, Observe a palavra batata: ba – ta – ta
incluindo k, w e y.
O ç representa o fonema /s/ e é empregado di- A segunda silaba é pronunciada com maior
ante de a, o, u. intensi-dade que as outras.
Ela é a sílaba tônica, e as outras são átonas.
Assinale a alternativa em que a letra maiúscula foi
mal empregada: Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras
Melissa e Samantha confirmaram a presença na clas-sificam-se em:
nossa festa. Oxítonas: a sílaba tônica é a última sílaba da pa-
A igreja fará uma grande festa para comemorar lavra. Exemplo: valor, sensação...
o dia de São José.
O Ódio não leva a nada. Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima sí-
Na terça-feira, irei ao baile de Carnaval. laba da palavra. Exemplos: agora,
sensível...
Assinale a alternativa que contem uma palavra mal Proparoxítonas: a sílaba tônica é a antepenúl-
grafada:
tima sílaba da palavra. Exemplos: vocábulo,
Antemão, privilégio, pajem poé-tica...
Ferrugem, irrequieto, açaí
Granjeiro, anti-herói, crescer CLASSIFICAÇÃO DOS
Seringa, lambujem, paçoca MONOSSÍLABOS
Assinale a alternativa correspondente à grafia Os vocábulos monossílabos podem ser:
correta dos vocábulos: mi....anga, regre....ão, Átonos: são aqueles que não possuem acentua-
grande....a, e....eto. ção própria, são pronunciados com pouca intensidade.
ss; s; z; ss São eles: o, a, os, as, um, uns (artigos), a, de, com, em,
ç; ss; z; xc por, sem, sob (preposições), e, ou, que, se
ç; s; s; ss (conjunções), me, te, se, o, a, os, as, lhe, nos, vos
s; s; ss; ç (pronomes).
ENCONTROS VOCÁLICOS,
ENCONTROS CONSONANTAIS E
DÍGRAFOS Assinale a alternativa incorreta quando à classifica-
ção:
ENCONTROS VOCÁLICOS Dia (monossílaba)
Há três tipos de encontros vocálicos: Outro (dissílaba)
Faringe (trissílaba)
Ditongo: é o encontro de uma vogal e uma semi vo- Tangerina (polissílaba)
gal, ou vice-versa, em uma mesma sílaba. Assinale a alternativa que contém, respectivamente
uma palavra oxítona, uma proparoxítona e uma
Exemplos: farmácia, trégua, herói. Classificam-se Z pa-roxítona:
em: Mau, rubi, vôo
Ali, garoa, árvore
Crescente: semivogal + vogal: régua, série, etc. Látex, ali, Iguaçu
Decrescente: vogal + semivogal: degrau. Beijo, Amor, médico, oceano
etc. Na palavra "caatinga", temos
Ditongo crescente
Tritongo: é o encontro vocálico constituído por uma Ditongo decrescente
vogal precedida e seguida de semivogal. Tritongo
Exemplos: quais, Uruguai, enxaguou, etc. Hiato
ACENTUAÇÃO
Hiato: é a sequencia de duas vogais pronunciadas
em sílabas diferentes. Exemplos: Sa-a-ra, ju-iz, ba- Crítica — substantivo
ú. Critica — forma verbal
"A luz de seu magnífico _____-de-sol ________ pa- EMPREGO DOS SINAIS
rece uma cidade _______________ . DE PONTUAÇÃO
Por, Itaguaí, tranquila
Por, Itaguai, tranqila
Por, Itaguaí, tranqüila 1) VÍRGULA (,)
Pôr, Itaguaí, tranqüila 0 usada para marcar uma pausa de pequena
Pôr, Itaguaí, tranquila dura-ção. Usa-se a vírgula para:
Marque o item em que o vocábulo deve receber Separar o nome do lugar nas datas:
acento gráfico: São Paulo, 20 de março de
Historia 2004.
Ciume Isolar vocativo:
Hifens
Querida,
Numero
cheguei.
Ate
Separar termos de uma enumeração:
São acentuadas graficamente pela mesma razão as Laranja, morango, manga, abacaxi e
palavras da opção: mamão são frutas gostosas.
Há — até — atrás
História — ágeis — você Isolar aposto: Você conhece Recife, a capital de
Está — até —você Pernambuco?
Ordinário — apólogo — insuportável Isolar expressões explicativas ou retificações:
Mágoa — ícone — número Alfredo queria, ou melhor, nós todos
queríamos vencer.
Assinale a série cuja acentuação gráfica se justifique
da mesma forma que em: baiúca — ônus — apóio. A VÍRGULA ENTRE AS
Viúvo, ônibus, pastéis
ORAÇÕES Usa-se a vírgula
Vírus, hífen, jibóia
Centopéia, Garibáldi, caí para separar:
Egoísmo, Quéops, escarcéu Orações coordenadas assindéticas:
Lápis, vôlei, girassóis Rodrigo chegou, sentou-se no sofá e
começou a contar seus sonhos.
Das alternativas abaixo, aquela em que as demais
não se acentua com base na mesma regra da Orações coordenadas sindéticas, exceto
pala-vra entre aspas é: aquelas introduzidas por e:
"holandês" — anunciá-lo / paletós Você trabalhou, logo merece o dinheiro.
"desejável" — açúcar / hífen
"público" — súbito / álcool Orações subordinadas adverbiais:
"matéria" — glória / herói Quando puder, estarei lá.
“daí” – viúva / sanduíche Orações subordinadas explicativas;
Ele, que era feio e fraco, tornou-se alto, belo
Em que série nem todas as palavras se acentuam
e forte.
pelo mesmo motivo:
juízo, aí, saíste, saúde
poética, árabes, lírica, metáfora NÃO SE USA VÍRGULA ENTRE:
glória, apóia, série, inócuo Sujeito e predicado:
réptil, fêmur, contábeis, ímã Os rapazes chegaram mais cedo.
assembléia, dói, papéis, céu
Verbo e seus complementos:
Todos nós queremos uma solução para a
crise do país.
Português – Página 94
Portuguê
s
2) PONTO (.)
Indica uma pausa prolongada, usada ao final de
frase declarativa ou imperativas. 20. Indique a frase correta:
A professora é um amor. (A) Nós, isto é, Geraldo e eu, resolveremos o pro-
blema
(B) Nós, isto é Geraldo e eu, resolveremos o pro-
3) PONTO DE INTERROGAÇÃO (?) blema
Indica uma pergunta direta. (C) Nós, isto é, Geraldo e eu resolveremos o pro-
Qual é o seu nome? blema
(D) Nós isto é, Geraldo e eu resolveremos o pro-
4) PONTO DE EXCLAMAÇÃO (!) blema
Indica alegria, dor, surpresa. É usado em frases ex- 21. Observe a oração:
clamativas, imperativas ou após interjeições. "Oh, Madalena, o meu peito percebeu que o mar é
Que calor! uma gota.”(Ivan Lins)
Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vír-
5) PARÊNTESES ( ) gula:
Intercala no texto uma indicação acessória. (A) Separar o sujeito e o predicado
(B) Separar uma expressão explicativa
Irmã Luísa era muito piedosa (que Deus a tenha!), (C) Separar o aposto
mas muito fofoqueira. (D) Separar o vocativo
herói — heroína
judeu —judia
maestro —
maestrina marajá
— marani réu —
ré
Nomes de letras
o
s
a
s
os
e
m
es
os
err
es
Nomes de números
os três cincos
os quatros noves
Substantivos terminados em
il: Oxítonos: troca-se o
il por is.
Substantivos terminados em s:
Monossílabos e Alguns substantivos terminado em ão
oxítonos: acrescenta-se es: apresentam mais de um plural:
Às — ases Aldeão — aldeãos, aldeões, aldeães
Freguês — fregueses Ancião — anciãos, anciões, anciães
Corrimão — corrimãos, corrimões
Não oxítonos: ficam invariáveis: Guardião — guardiões, guardiães
O lápis Vilão — vilãos, vilões, vilães
— os
lápis O O plural dos substantivos no grau diminutivo
vírus — é feito pluralizando os dois elementos, suprimindo
os vírus o s interme-diário.
Português – Página 98
Português
Gato (tamanho normal)
Substantivos unidos por preposição: só o pri- Gatão (tamanho aumentado)
meiro elemento vai para o plural: pé-de- Gatinho (tamanho diminuído)
moleque — pés-de-moleque mula-sem-
cabeça — mulas-sem-cabeça
Observações:
A palavra guarda (substantivo) faz o plural normal-
mente:
Guarda-noturno — guardas-
noturnos Guarda-civil —
guardas-civis
GRAU DO SUBSTANTIVO
Português – Página 99
Português
As formas sintéticas também podem expressar Os substantivos elenco, mar e Deus são:
cari-nho, ternura, tornando-se afetivos:
Coletivo, derivado, comum
Mãezinha, você chegou! Simples, derivado, comum
Meu amorzinho, gosto muito de você! Abstrato, concreto, simples
Coletivo, comum, concreto
b) Alguns aumentativos e aumentativos sintéticos
ad-quiriram novo significado, perdendo o sentido Assinale a alternativa incorreta quanto ao gênero do
de au- substantivo:
mento ou diminuição.
A oficial entregará o documento em três dias.
Colchão Papelão Folhinha
O cabeça do bando foi preso na semana pas-
sada.
c) Às vezes, o grau é expresso por meio de
O rádio precisa ser consertado.
prefixos:
A personagem principal do conto é o Sr. Juarez.
Microônibus Superdotado
Hipermercado
PRONOME
Os substantivos indivíduo, crocodilo e gerente são: Adjetivos: são aqueles que acompanham o
Comum de dois gêneros, sobrecomum, epiceno substantivo.
Sobrecomum, comum de dois gêneros, epiceno Meu carro precisa de manutenção.
Sobrecomum, epiceno, comum de dois gêneros
Epiceno, comum de dois gêneros, sobrecomum
CLASSIFICAÇÃO DOS PRONOMES
Assinale o substantivo que possui apenas uma
forma no plural: Há seis tipos de pronomes. Vejamos:
Ancião
Corrimão
Vilão 1) PRONOME PESSOAIS
Cidadão
São aqueles que substituem o substantivo,
indi-cando as pessoas do discurso.
Aponte a alternativa em que o plural esteja correta-
mente flexionado. PRONOMES PESSOAIS
Amorzinhos — beijas-flores, mulas-sem-cabeça Número Oblíquos
Retos
Salários-família, altos-falante, pontapés Átonos Tônicos
Os vai-e-volta, guarda-roupas, padres-nossos
1a pessoa Eu me mim, comigo
Contras-ataques, pé-de-moleques, pombos-cor-
Singular
Dentículo, caixeta, fogaréu, vozeirão 3a pessoa eles, elas se, lhes, convosco
Cartão, folhinha, lingüeta, colchão os, as si, consigo,
eles, elas
Aponte a alternativa incorreta quanto ao feminino:
Veado cerva
Frei freira
Dom dona
Carneiro ovelha
Português – Página 100
Português
Particularidades Vossa Mages-
V.M. VV.MM. Reis, Imperadores
Os pronomes pessoais retos têm valor de tade
sujeito: Eles viajarão amanhã Vossa Meretís-
Usado por extenso Juízes de Direito
sima
Os pronomes pessoais oblíquos têm o valor de
complemento (objeto direto e objeto indireto): Vossa Reveren-
ma mas
díssima V. Rev. V.Rev. Sacerdotes
Dei-lhe o recado. (lhe = objeto direto)
Altas autoridades
Os pronomes oblíquos átonos são usados junto (É bastante fre-
a as
da forma verbal: V. Senhoria V.S. V.S. quente também
na correspondên-
A mãe esperava-o ansiosa.
cia comercial)
Os pronomes oblíquos tônicos, são usados com Vossa Santi-
preposição V.S. – Papa
dade
A mãe ansiosa esperava por mim.
Formas pronominais
Os pronomes o, a, os, as adquirem as seguintes 2) PRONOMES POSSESSIVOS
formas: São aqueles que indicam posse de algo, estabele-
-lo, la, los, Ias, quando associados a verbos cendo uma relação entre o possuidor e a coisa
terminados em r, s, ou z: possuída.
Fazer + o = fazê-lo Eu já dei minha contribuição às crianças
Encontramos + a = carentes.
encontramo-la Fiz + o = fi-lo
possuidor coisa possuída
-no, na. nos, nas, quando associados a verbos
terminados em som nasal:
Pagaram + o = pagaram- PRONOME POSSESSIVO
no Repõe + a = repõe-na
Indica coisa Singular Plural
que per-
Masculino Feminino Masculino Feminino
Pronomes pessoais de tratamento tence à:
1a pessoa meu minha meus minhas
Os pronomes pessoais de tratamento são (eu, nós) nosso nossa nossos nossas
aqueles que indicam um trato cortês ou informal;
2a pessoa teu tua teus tuas
sempre concor-dam com o verbo na 3a pessoa: (tu, vós) vosso vossa vossos vossas
Vossa Alteza precisa descansar. 3a pessoa seu (dele) sua (dela) seus (deles) suas (delas)
a (ele, eles) seu (dele) sua (dela) seus (deles) suas (delas)
Quando se referir à 3 pessoa, o pronome de
trata-mento é precedido de sua.
Sua Alteza retornará em breve 3) PRONOMES DEMONSTRATIVOS
São aqueles que indicam a posição de um ser no
PRONOMES DE TRATAMENTO
espaço ou no tempo em relação às pessoas do discurso.
Abreviatura Este lápis é meu.
Pronome Emprego
Singular Plural
Posição no espaço (próximo da pessoa que fala)
a s as Tratamento res- Aquele ano foi difícil para todos.
Senhor/Sehora Sr./Sr. Sr. /Sr. peitoso em geral
Tratamento fami- Posição no tempo (passado distante)
Você V. –
liar
Príncipes, prince- PRONOME DEMONSTRATIVO
Vossa Alteza V.A. VV.AA.
sas, duques
Posição Singular Plural
Vossa Eminên- quanto à: Invariável
a as Masc. Fem. Masc. Fem.
cia V. Em. V. Em. Altas autoridades
a
1 pes-
Vossa Magnifi- a as Reitores de Uni-
V. Mag. V.Mag. soa
cência versidades este esta estes estas isto
a–a
que fala
Particularidades:
Este, esta, isto são usados quando se encontram
perto da primeira pessoa, o falante. Sempre
que pego esta foto, lembro-me de você.
Semelhante, semelhantes:
Não faça semelhante
coisa.
Tal, tais:
Nunca ouvi falar em tal pessoa.
O, a, os, as:
Equivalem a isto, aquilo, aquele, aquela,
aque-les, aquelas.
Os que permanecerem no pátio serão
adverti-dos. (aqueles que = os)
PRONOMES INDEFINIDOS
São aqueles que se referem à 3ª pessoa do
dis-curso dando uma ideia vaga, imprecisa.
Alguém bateu à porta.
Há vários alunos na sala de aula.
Português – Página 102
PRONOMES INDEFINIDOS Veja algumas locuções pronominais
indefinidas:
Variáveis Invariáveis
algum, alguma, alguns, algumas alguém cada qual / cada um / quem quer que seja
nenhum, nenhuma, nenhumas ninguém / seja quem for / qualquer um / tal e qual /
todo aquele que, etc...
todo, toda, todos, todas tudo
outro, outra, outros, outras outrem (outra pessoa)
5) PRONOMES INTERROGATIVOS
muito, muita, muitos, muitas nada
pouco, pouca, poucos, poucas cada São aqueles usados na formulação de perguntas
a
certo, certa, certos, certas algo di-retas ou indiretas, referindo-se à 3 pessoa do
vário, vária, vários, várias quem
discurso.
Qual é o seu nome?
tanto, tanta, tantos, tantas mais
quanto, quanta, quantos, quantas menos Não sei qual é o seu nome.
qualquer, quaisquer demais
PRONOMES INTERROGATIVOS
que qual e quais
Obs.: A palavra um também pode ser um pronome
inde-finido geralmente vindo acompanhado quem quanto, quantos, quanta, quantas
do pronome indefinido outro.
Um gosta de política, outro de música.
6) PRONOMES RELATIVOS
Locuções pronominais indefinidas São aqueles que representam nomes já
São duas ou mais palavras que equivalem a menciona-dos com os quais se relacionam.
um pronome indefinido. A casa onde moro é alugada.
Qualquer um pode fazer isso. A blusa que comprei é de seda.
SE LIGA:
Ejemplos:
UN chico nuevo.
UNA amiga de Carmen.
Unos libros de Historia.
UNAS aulas grandes.
SE LIGA:
SUSTANTIVOS
O substantivo é a palavra variável que usamos
para dar nomes aos objetos, às pessoas, aos
países, etc.
Espanhol – Pág. 104
Espanhol
Excepción: Nacionalidad
Ejemplos:
El inglés - los ingleses
El francés - los franceses
El holandés - los holandeses
El portugués - los portugueses
El japonés - los japoneses
(Victor é mais forte que Javier.) Os adjetivos formam o plural da mesma forma que
os substantivos.
CLASSIFICAÇÃO DOS ADJETIVOS
Ejemplos:
Primitivos Derivados Manzana roja. Manzanas rojas.
bueno (bom) bondadoso (bondoso) Casa bonita. Casas bonitas.
Prueba fácil. Pruebas fáciles.
Maestra linda. Maestras lindas.
Simple Compuesto
fuerte (forte) multicolor (multicor) SE LIGA!
Simples é a forma plural referente a simple
Patrios o Gentilicios
(singular).
canadiense (canadense), chino (chinês), brasileño.
Una idea simple (Uma ideia simples)
Unas ideas simples (Umas ideias simples)
GÊNERO DOS ADJETIVOS
Nos adjetivos masculinos terminados em an, in, 12. Marca a opção em que o adjetivo está no
on, or e nos gentílicos terminados em consoante, singular.
acrescenta-se -a na formação do feminino. La prueba fue simple.
soñador (sonhador) - soñadora (sonhadora) Las casas son iguales.
Los médicos están descansados.
inglés (inglês) - inglesa (inglesa)
Los juguetes son bonitos.
Las actividades son sencillas.
Os adjetivos invariáveis mantêm a mesma forma
quando acompanham substantivos masculinos ou APÓCOPE
femininos.
Un hombre feliz. (Um homem feliz.) Chama-se apócope, a supressão da letra ou da
Una mujer feliz. (Uma mulher feliz.) sílaba final em alguns adjetivos.
Os adjetivos alguno, bueno, malo, ninguno,
Un hermano menor ( Um irmão menor) primero, postrero, tercero e uno perdem a letra o
Una hermana menor (Uma irmã menor) final quando precedem um substantivo masculino
singular:
Espanhol – Pág. 107
Espanhol
Marca a frase em que o uso da apócope está cor- Superlativo Absluto: indica o grau máximo de
reto. quali-dade.
(A) Tenga un bueno día.
(B) Los edificios son muy grans.
(C) Yo vivo en la tercer casa.
(D) Antonio es un gran hombre.
(E) Cualquiera persona tiene que visitar Brasil.
Marca la opción correcta del uso de los demostrati- – ¿Por qué Patricio está triste?
vos: – Porque __________ le comentó que sacó 5
(A) Este teléfonos son viejos. en la prueba.
(B) Estas caja es vieja. Alguien
(C) Eses hombres la maltratan. Algo
(D) Essas chicas son mis hermanas. Nadie
(E) Estos zapatos no son míos. Ninguna
Nada
Indica el demostrativo adecuado para esta frase: Completa la frase con el indefinido correcto.
“¿______________ vasos que están aquí son “¿Dónde hay ________ farmacia cerca de
tuyos?” aquí?
Esos Algo
Essos Alguien
Este Alguna
Estes Nada
Estos Ningún
Os indefinidos são palavras que indicam São aqueles que funcionam como sujeito da oração e
que, portanto, concordam com o verbo. Os verbos
imprecisão, indeterminação. Eles trazem em si
em espanhol incluem um morfema de pessoa
uma noção quantitativa, ainda que esta expresse claramente diferenciado, o qual distingue
um número indeterminado de objetos, perfeitamente qual das três pessoas é o sujeito
sentimentos, unidades, grau de intensidade de gramatical. Por essa razão, torna-se pouco
algo, etc. necessário o uso do pronome pessoal para indicar
um sujeito explícito.
Usted / Ustedes
GLOBALIZAÇÃO
Globalização é um conjunto de
transforma-ções na ordem política e
econômica mundial visíveis desde o final do
século XX. Trata-se de um fenômeno que criou
pontos em comum na vertente econômica,
social, cultural e política, e que
consequentemente tornou o mundo interligado,
uma Aldeia Global.
O processo de globalização é a forma
como os mercados de diferentes países
interagem e aproximam pessoas e mercadorias.
A quebra de fronteiras gerou uma expansão
capitalista onde foi possível realizar transações
financeiras e expandir os negócios - até en-tão
restritos ao mercado interno - para mercados
dis-tantes e emergentes.
O complexo fenômeno da globalização
teve início na Era dos Descobrimentos e se
desenvolveu a partir da Revolução Industrial.
Foi resultado da conso-lidação do
capitalismo, dos grandes avanços tecno-
lógicos (Revolução Tecnológica) e da
necessidade de expansão do fluxo comercial
mundial.
As inovações nas áreas das
Telecomunica-ções e da Informática
(especialmente com a Internet) foram
determinantes para a construção de um mundo
globalizado.
Globalização econômica
O surgimento dos blocos econômicos
- paí-ses que se juntam para fomentar relações
comerciais, por exemplo, Mercosul ou União
Europeia - foi resul-tado desse processo
econômico.
pontos positi-vos e negativos. A globalização foi
O período em que a globalização importante no com-bate à inflação e ajudou a
econômica mais se intensificou foi em meados economia ao facilitar a en-trada de produtos
do século XX, com a III Revolução Industrial importados. O consumidor teve acesso a
(conhecida também como "Revolução Técnico- produtos importados de melhor qualidade e
Científica"). mais baratos, assim como produtos nacionais
mais acessíveis e de melhor qualidade. Outra
Globalização e o meio ambiente vantagem é que a globalização atrai
Com a globalização, os impactos foram investimentos de outros paí-ses, traz
extre-mamente agressivos e negativos para o desenvolvimento tecnológico, melhora o rela-
meio ambi-ente. Os interesses das corporativas cionamento com outros países, potencia as
capitalistas são baseados nas explorações de trocas co-merciais internacionais, e abre as
matérias-primas da na-tureza de maneira portas para diferen-tes culturas.
insustentável, poluindo e contami-nando os Por outro lado, uma das maiores
ambientes naturais. desvantagens da globalização é a concentração
Um dos princípios da globalização da riqueza. A maior parte do dinheiro fica nos
contempo-rânea é o consumo. Para que sejam países mais desenvolvidos e apenas 25% dos
produzidos produ-tos que correspondam a investimentos internacionais vão para as nações
quantidade de consumidores existentes em desenvolvimento, o que faz disparar o número
atualmente, a quantidade de matéria-prima de pessoas que vivem em extrema pobreza. com
extraída é enorme e, a maioria das empresas, menos de 1 dólar por dia. Alguns economistas afir-
não faz este processo de extração com mam que nas últimas décadas, a globalização e a
responsabilidade am-biental. re-volução tecnológica e científica (que são
As consequências são as alterações climáticas, responsáveis pela automação da produção) são
catás-trofes ambientais e demais eventos que as principais causas do aumento do
prejudicam a vida do ser humano, como desemprego.
também por exemplo a falta de água potável. A globalização também pode
desvalorizar a cultura nacional de um
determinado país, quando paí-ses mais ricos se
Vantagens e desvantagens da globalização
instalam em países mais pobres, ex-plorando a
Como muitos outros fenômenos de matéria-prima e se aproveitando da mão de
elevada complexidade, a globalização apresenta obra barata.
Os campos da Filosofia
v m ΔS/ Δt v m velocidade média (m/s, km/h) Um trem viaja com velocidade constante de 50
km/h. Quantas horas ele gasta para percorrer
200 km?
ΔS S f S i S deslocamento (m,km)
Substância
o
(cal/g C) Ao estudarmos os valores de calor latente,
observamos que estes não dependem da variação
Alumínio 0,219
de temperatura. Assim podemos elaborar um gráfico
Água 1,000 de temperatura em função da quantidade de calor
Álcool 0,590 absorvida. Chamamos este gráfico de Curva de
Aquecimento:
Cobre 0,093
Chumbo 0,031
Estanho 0,005
Ferro 0,019
Gelo 0,550
Mercúrio 0,033
Ouro 0,031
Prata 0,056
Vapor d’água 0,480
Zinco 0,093
EXERCÍCIOS
Qual a quantidade de calor sensível necessária para
aquecer uma barra de ferro de 2kg de 20°C para
200°C?
Dado: calor específico do ferro = 0,119cal/g°C.
Qual a quantidade de calor necessária para que um
litro de água vaporize?
3
Dado: densidade da água=1g/cm e calor
latente de vaporização da água = 540cal/g.
Qual a temperatura de equilíbrio entre uma bloco de
alumínio de 200g à 20°C mergulhado em um
litro de água à 80°C?
Dados calor específico:
água=1cal/g°C e alumínio =
0,219cal/g°C.
CAPACIDADE TÉRMICA
a quantidade de calor que um corpo necessita
receber ou ceder para que sua temperatura varie
uma unidade.
Então, pode-se expressar esta relação por:
Q
C
mc
Para que um corpo seja aquecido,
o normalmente, usa-se uma fonte térmica de potência
Sua unidade usual é cal/ C
constante, ou seja, uma fonte capaz de fornecer
A capacidade térmica de 1g de água é de
uma quantidade de calor por unidade de tempo.
Ical/°Cjá que seu calor específico é 1cal/g.°C.
Definimos fluxo de color (m) que a fonte
fornece de maneira constante como o quociente
TRANSMISSÃO DE CALOR entre a
quantidade de calor (Q) e o intervalo de tempo
Em certas situações, mesmo não havendo o Q
contato físico entre os corpos, é possível sentir que de exposição (∆t): Δt
algo está mais quente. Como quando chega-se
perto do fogo de uma lareira. Assim, concluímos que Sendo a unidade adotada para fluxo de calor,
de alguma forma o calor emana desses corpos no sistema internacional, o Watt (W), que
"mais quentes" podendo se propagar de diversas corresponde a Joule por segundo, embora também
maneiras. sejam muito usada a unidade caloria/segundo (cal/s)
e seus múltiplos: caloria/minuto (cal/min) e
Como já vimos anteriormente, o fluxo de calor quilocaloria/segundo (kcal/s).
acontece no sentido da maior para a menor
temperatura.
Este trânsito de energia térmica pode EXERCÍCIOS
acontecer pelas seguintes maneiras:
condução; Uma fonte de potência constante igual a 100W é
utilizada para aumentar a temperatura 100g de
convecção;
mercúrio 30°C. Sendo o calor específico do
irradiação. mercúrio 0,033cal/g.°C e 1cal = 4,186J, quanto
tempo a fonte demora para realizar este
FLUXO DE CALOR aquecimento?
CONVECÇÃO TÉRMICA
rec ap
0
rec ap
DILATAÇÃO DA ÁGUA
Resistência Elétrica
U
= constante
i
esta constante chama-se resistência elétrica
do condutor (R), que depende de fatores como a
natureza do material. Quando esta
proporcionalidade é mantida de forma linear,
chamamos o condutor de ôhmico, tendo seu valor
dado por:
U
R
i
Sendo R constante, conforme enuncia a 1á Lei
de Ohm: Para condutores ôhmicos a intensidade da
cor-rente elétrica é diretamente proporcional à
tensão (ddp) aplicada em seus terminais.
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES U2 = R2 · i
U3 = R3 · i
Em um circuito é possível organizar conjuntos
U4 = R4 · i
de resistores interligados, chamada associação de
resistores. O comportamento desta associação varia Esta relação também pode ser obtida pela
conforme a ligação entre os resistores, sendo seus análisedo circuito:
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
Na entrada de rede elétrica de 120 V, contendo Aceleração: faz com que o corpo altere a sua
aparelhos puramente resistivos, existe um único velocidade, quando uma força é aplicada.
disjuntor de 50 A. Por segurança, o disjuntor
deve desarmar na condição em que a Deformação: faz com que o corpo mude seu
resistência equivalente de todos os aparelhos formato, quando sofre a ação de uma força.
ligados é menor que Força Resultante: É a força que produz o
0,42 Ω mesmo efeito que todas as outras aplicadas a um
0,80Ω corpo. Dadas várias forças aplicadas a um corpo.
2,40Ω
Dadas várias forças aplicadas a um corpo.
3,50Ω
5,60 Ω
ou em módulo: F = ma
Fm·a EXERCÍCIOS
Onde: Quando um força de 12N é aplicada em um corpo
F é a resultante de todas as forças que agem sobre de 2kg, qual é a aceleração adquirida por ele?
o corpo (em N);
m é a massa do corpo a qual as forças atuam (em (UFMG-96) Uma pessoa está empurrando um caixo-
kg); aé a aceleração adquirida (em m/s²). te. A força que essa pessoa exerce sobre o
A unidade de força, no sistema internacional, é caixote é igual e contrária à força que o caixote
exerce so-bre ela. Com relação a essa situação
o N (Newton), que equivale a kg m/s² (quilograma
assinale a al-ternativa correta:
metro por segundo ao quadrado).
(A)a pessoa poderá mover o caixote porque aplica a
Exemplos de forças:
força sobre o caixote antes de ele poder anular essa
Força deTração força.
(B)a pessoa poderá mover o caixote porque as
forças citadas não atuam no mesmo corpo.
(C)a pessoa poderá mover o caixote se tiver uma
mas-sa maior do que a massa do caixote.
(D)a pessoa terá grande dificuldade para mover o
Força Peso caixo-te, pois nunca consegue exercer uma força
sobre ele maior do que a força que esse caixote
P m · mg exerce sobre ela.
Eucariontes
microscópio
Esses organismos podem ser uni ou pluricelulares.
Com-parada à célula procariótica, essas células são
Princípios da teoria celular moderna:
maiores e mais complexas. Ela possui um material
genético com DNA associado às proteínas. São
Todos os seres vivos possuem células; porém, envolvidas por uma membrana nuclear e possuem
alguns são formados por apenas uma um núcleo individualizado, além de diversos
célula; organismos que não constam nas célu-las
As condições vitais dos seres vivos vão depen- eucariontes.
der de suas propriedades celulares;
Elas surgem sempre a partir de uma já existente.
Célula Animal
Faz parte de todas as células que estão vivas. É Toda vez que ocorrer uma diferença na concentração
uma fina camada formada por moléculas de lipídeos de duas soluções, o solvente vai sair da solução que é
e proteí-nas. Essa camada fosfolipídica foi citada me-nos concentrada para a mais concentrada. A
pela primeira vez em 1825; porém, ela somente osmose é a difusão do solvente (água) com a ajuda de
ganhou força com a descoberta de Charles Overton, uma mem-brana semipermeável, ou seja, aquela onde
em 1895. Ele observou a membrana celular e só passa o solvente. O procedimento ocorre como se a
verificou que somente algumas substâncias solução que
passavam por ela. mais concentrada estivesse atraindo água da
solução menos concentrada.
Difusão Facilitada
Transporte Ativo
Parede Celular
Respiração Aeróbia
Síntese de ATP
Glicólise
Meiose
Ciclo Reprodutivo
O vírus da AIDS é transmitido por meio de relações O conceito abaixo é correto para
sexuais desprotegidas, pelo sangue; e de mãe vírus: a) todos o chama de ser vivo
gestante para filho, durante a gravidez, ou pelo leite b) é formando por uma
materno. célula c) possui apenas
A principal célula atacada pelo vírus da uma organela d) tem DNA
imunodeficiên-cia humana é a CD4, responsável ou RNA
pelas respostas imuni-tárias do organismo. e) todos causam doenças no homem.
A AIDS propicia o aparecimento de infecções
oportu-nistas e que podem ser fatais em razão da
debilidade do organismo da pessoa acometida. ESTUDANDO BACTÉRIAS
Homens homossexuais, usuários de drogas injetáveis,
profissionais do sexo e hemofílicos constituem o grupo
de risco para esta Reino Monera
doença. Por Kamila Aguiar
Gabaldo
9. Associe o nome da doença às suas
características: A massiva maioria dos seres são formados por
células eucariontes, restando somente poucos seres
formados pelas procariontes. Estes fazem parte do
Reino Monera, que são as bactérias, incluindo
também as cianobacté-rias e arqueobactérias.
Todos os seres desse reino são unicelulares, ou
seja, são formados por uma única célula, sendo
esta, uma célula procarionte.
Por serem um organismo tão simples e, teoricamente Quanto à composição da parede celular, podem
frá-gil, além da membrana plasmática, os classifi-cadas em gram-positivas e gram-negativas.
representantes do Reino Monera são envoltos por uma
parede celular e, às vezes, por uma cápsula. Nessa Reprodução
cápsula existem algumas estruturas que auxiliam no
deslocamento como cílios, e flagelos. Cílios são A reprodução pode ser assexuada por bipartição,
pequenos filamentos e estão sempre presentes em quando uma bactéria se divide em duas ou por
grande número, e os flagelos são filamen-tos grandes brotamento, quando uma célula surge de outra
que aparecem em pequeno número, normal-mente um podendo se manterem juntas formando uma colônia.
ou dois. A reprodução sexuada é chamada de conjugação no
qual duas bactérias que es-tão próximas formam
uma ponte para manter contato e passam o
A única organela presente nas bactérias são os plasmídeo de uma para outra. Esse tipo de re-
ribosso-mos e há também uma estrutura conhecida produção é responsável pela resistência das
como mesos-somo que são invaginações na bactérias aos antibióticos. O plasmídeo geralmente
membrana por onde as bactérias conseguem tem genes que fazem essa resistência e são
respirar. Além do material genético disperso pelo passados para outras bac-térias levam esse poder
citoplasma, os seres do Reino Monera têm o com eles, assim a cada reprodu-ção as bactérias
plasmídeo, que é o material genético em forma adquirem resistência a um novo antibió-tico.
circular usado para a reprodução sexuada.
As cianobactérias são procariontes
Os seres vivos do Reino Monera podem ser fotossintetizantes (usam uma organela chamada
fotossinteti-zantes (produzem o próprio alimento cloroplasto) que são en-contradas e ambientes
com componentes orgânicos – CO 2 – na presença úmidos ou no mar e em água doce. Elas só se
de luz solar), quimiossin-tetizante (produzem o reproduzem assexuadamente e podem viver em
próprio alimento com componen-tes inorgânicos na forma unicelular ou em colônias. Em condições
ausência de luz solar), heterótrofos (se alimentam desfavoráveis elas formam os acinetos, que
de uma fonte externa) ou saprófitos (de- preservam a cianobactéria até o ambiente voltar a
compositores). Eles podem respirar oxigênio ser favorável para sobreviver. Algumas espécies de
(aeróbios) ou, quando não tiver oxigênio no ar, usar bactérias e cianobacté-rias causam doenças aos
a glicose, por meio da fermentação (anaeróbios). seres humanos.
Os pulgões são
parasitas de certos
vegetais, e se
alimentam da seiva
elabo-rada que retiram
dos va-sos liberinos
das plantas. A seiva
Galináceos jovens – os jovens pintinhos com dias elaborada é rica em
de nascidos, quando agrupados em galpões não açúcares e pobre em
suficiente-mente grandes para abrigá-los podem, aminoácidos. Por
ocasionalmente apresentar canibalismo, como uma absor-verem muito
forma de controlar o tamanho da população. açúcar, os pulgões
eliminam o seu
Amensalismo excesso pelo ânus.
Esse açúcar eliminado
Relação em que indivíduos de uma espécie produ- é apro-veitado pelas
zem toxinas que inibem ou impedem o desenvolvi- formigas, que chegam
mento de outras. Ex.: Maré vermelha, cobra a acariciar com suas
(veneno) e homem, fungo penicillium (penicilina) e antenas o abdô-men
bactérias. dos pulgões, fa-zendo-
A Penicilina foi descoberta em 1928 quando Alexander os eliminar mais
Fleming, no seu laboratório no Hospital St Mary em açúcar. As formigas
Lon-dres, reparou que uma das suas culturas de trans-portam os
Staphylo-coccus tinha sido contaminada por um bolor pulgões para os seus
Penicillium, e que em redor das colônias do fungo não formigueiros e os co-
havia bacté-rias. Ele demonstrou que o fungo produzia locam sobre raízes
uma substân-cia responsável pelo efeito bactericida, a delica-das, para que
penicilina. delas reti-rem a seiva
elaborada. Muitas
A Maré vermelha é a proliferação de algumas vezes as formigas
espécies de algas tóxicas. Muitas delas de cor cuidam da prole dos
avermelhada, e que geralmente ocorre ocasionalmente pul-gões para que no
nos mares de todo o planeta. Encontramos essas futuro,
plantas apenas no fundo do mar. Em situações como escravizando-os, obte-
mudanças de temperatura, al-teração na salinidade e nham açúcar. Quando se
despejo de esgoto nas águas do mar, elas se leva em consideração o
multiplicam e sobem à superfície, onde libe-ram toxinas fato das formigas protege-
que matam um grande número de peixes, mariscos e rem os pulgões das joani-
outros seres da fauna marinha. nhas, a interação é har-
mônica, sendo um tipo de
Quando isso acontece, grandes manchas vermelhas protocooperação.
são vistas na superfície da água. Os seres
contaminados por essas toxinas tornam-se
impróprios para o consumo hu-mano. Predatismo
Relação em que um animal captura e mata
indivíduos de outra espécie para se alimentar.
Ex.: cobra e rato, homem e gado.
Todos os carnívoros são animais predadores. É o
que acontece com o leão, o lobo, o tigre, a onça,
que caçam veados, zebras e tantos outros animais.
O predador pode atacar e devorar também plantas,
como acontece com o gafanhoto, que, em bandos,
devoram ra-pidamente toda uma plantação. Nos
Maré vermelha
casos em que a es-pécie predada é vegetal,
costuma-se dar ao predatismo o nome de
herbivorismo.
exemplos, pois aprisionam e digerem principalmente
Raros são os casos em que o predador é uma planta. insetos.
As plantas carnívoras, no entanto, são excelentes
Relações Ecológicas