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Daí, esta definição de grupo social: uma coleção de seres enquanto estão se imitando mutuamente

ou enquanto, sem se imitar atualmente, são semelhantes entre si e seus traços comuns são cópias
antigas de um mesmo modelo.
Gabriel Tarde. As leis da imitação [1890]. Paris-Genève, Slatkine, 1979, p. 72-73. apud

Eis, portanto, uma ordem de fatos que apresentam características muito especiais: consistem em
maneiras de agir, de pensar e sentir, exeriores ao indivíduo, e que são dotadas de um poder de
coerção em virtude do qual se impõem a ele. […] É verdade que a palavra coerção ou
coercitividade, pela qual os definimos, corre o risco de perturbar os zelosos partidários de um
individualismo absoluto. Como professam que o indivíduo é perfeitamente autônomo, parece-lhes
que este sai diminuído toda vez que se lhe faz sentir que ele não depende apenas de si mesmo.
Mas como hoje é incontestável que a maioria das nossas ideias e de nossas tendências não são
frutos de nossa elaboração, mas nos vêm de fora, não podem penetrar em nós a não ser que se
imponham.
Émile Durkheim. As regras do método sociológico [1895].

Eis, portanto, uma ordem de fatos que apresentam características muito especiais: consistem em
maneiras de agir, de pensar e sentir, exeriores ao indivíduo, e que são dotadas de um poder de
coerção em virtude do qual se impõem a ele.
Émile Durkheim. As regras do método sociológico [1895].

Daí, esta definição de grupo social: uma coleção de seres enquanto estão se imitando mutuamente
ou enquanto, sem se imitar atualmente, são semelhantes entre si e seus traços comuns são cópias
antigas de um mesmo modelo.
Gabriel Tarde. As leis da imitação [1890]. Paris-Genève, Slatkine, 1979, p. 72-73. apud

Somos assim levados a considerar a divisão do trabalho sob um novo aspecto. Neste caso, com
efeito, os serviços econômicos que ela proporciona são de menor monta ao lado do efeito moral
que produz, e sua verdadeira função é criar entre duas ou mais pessoas um sentimento de
solidariedade. De qualquer maneira que esse resultado seja obtido, é ela que suscita essas
sociedades de amigos e acentua sua marca característica.
DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social.

Manifestamente, a divisão do trabalho não é nem socializante nem moralizante lá onde, levada ao
limite, ao ponto de apagar toda comunhão de ideias, de costumes, mesmo de língua entre as
classes profissionais, ela as acentua em castas, profundamente divididas. [...] Com efeito, a
oposição estabelecida pelo Sr. Durkheim entre as duas espécies de solidariedade social que ele
admite, em que uma se substitui necessariamente à outra, parece-me ilusória.
TARDE, Gabriel. “Questions sociales”. Essais et mélanges sociologiques, p. 145-146.

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