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-RECLAMACAO 0049019-72.2020.8.19.0000
RECORRENTE: MÁRCIA MACIEL QUARESMA e ANDRÉ FELIPE ALVES DA COSTA
TREDINNICK
RECORRIDO: Seção Cível do TJRJ
INTERESSADO: Município do Rio de Janeiro
AGRAVO CONTRA DECISÃO DENEGATÓRIA DE RECLAMAÇÃO
- Artigo 1º da Resolução 03/2016 do Superior Tribunal de Justiça
Interessado: DETRAN/RJ
Processo n.º 0104038-94.2019.8.19.0001 – 1ª Turma Especial Recursal Fazendária do Tribunal de Justiça do Estado do RJ
Muito bem. Temos que (i) o acórdão do STJ citado pela Seção Cível, como dito, não
abraça a tese isolada das Turmas Fazendárias locais, ao contrário, esposa a
autonomia das autarquias responsáveis pelas aplicações das sanções do CNT, (ii)
admite que há precedente do STJ contrário à tese isolada das Turmas Fazendárias
locais e que foi devidamente citado na Reclamação, com comprovação de sua
publicação e (iii) é de se notar que, em momento algum, desde a primeira
instância, discutiu-se prova ou teria a Reclamação pretendido discutir valoração de
fatos ou provas, como é fácil observar.
Ocorre, Senhores Ministros, que ao contrário dos entendimento supra, não trata
de simples reexame de matéria, tampouco em incursão na conjuntura
fática/probatória.
Insta observar, Excelências, que ao contrário do que afirmou o Ilustre
Desembargador Vice-Presidente do Egrégio TJ, a peça recursal apresentada está
completamente de acordo com o previsto no artigo 1º, final, da Resolução 03/2016
do STJ, artigo 988, II c/c 927, IV do CPC, uma vez que compete ao Superior Tribunal
de Justiça, analisar reclamação para garantir a observância de precedentes, para
garantir a autoridade das decisões do STJ, uma vez que o acórdão da Turma
Recursal Fazendária é diametralmente oposto a acórdão do STJ, além, como bem
observou o nobre Des. Divergente, ser nulo por absoluta falta de fundamentação.