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Licenciatura em Informática
Universidade Pedagógica
Maputo
2018
Gildo da Samaria Jalane
Supervisor
Prof. Doutor Sansão Albino Timbane
Universidade Pedagógica
Maputo
2018
V
Índice
Declaração ............................................................................................................................... XI
Dedicatória.............................................................................................................................. XII
Abstract .................................................................................................................................. XV
CAPÍTULO I ..............................................................................................................................1
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................1
CAPÍTULO II .............................................................................................................................8
CAPÍTULO IV ......................................................................................................................... 37
4. CONCLUSÃO................................................................................................................... 37
Apêndices ................................................................................................................................. 40
VIII
Lista de Tabelas
Lista de Figuras
Lista de Abreviaturas
Declaração
Declaro que esta Monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do meu
supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas
no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção
de qualquer grau académico.
Maputo,………de……………………………de 2018
_______________________________
(Gildo da Samaria Jalane)
XII
Dedicatória
Dedico este trabalho aos meus pais, Júlio José Jalane e Samaria Paulo Mabutane que de forma
incansável sempre encorajavam-me a continuar com os estudos.
Aos meus irmãos, Elisa Jalane, Ivo Jalane, Cristina Jalane e Paulo Jalane que sempre deram apoio,
conselhos e depositaram confiança.
XIII
Agradecimentos
A especial atenção vai a toda minha família pelo apoio e grande suporte. Os meus pais Júlio José
Jalane e Samaria Paulo Mabutane e os meus irmãos Elisa Jalane, Ivo Jalane, Cristina Jalane e Paulo
Jalane que apoiaram nesta batalha. Essa batalha foi concluída com sucesso com apoio de outras
pessoas cujo nome não foi aqui citado.
Agradeço a Escola Secundaria da Liberdade por receber-me para a realização da pesquisa de fim
do curso. Pesquisa essa que tinha como objectivo a criação de uma interface mobile para interligar
a escola e a comunidade representada pelos pais ou encarregados de educação.
XIV
Resumo
Palavras-chave: Interface mobile; Mobile-D; Java; Firebase; VueJs; aplicação mobile; sistema
Web.
XV
Abstract
To ensure effectiveness and speed in the exchange of information, the institutions they resort
Software solutions or applications designed for certain activities such as pedagogical, financial
and stock management. In this way, the work to be presented has as the theme Mobile Interface to
Interconnect the school and In charge of education, taking as field of study the Escola Secundária
da Liberdade.
Currently, mobile applications have gained a huge space due to the increasing use of smart phones,
it was in this perception that the arises creation of a mobile interface, for devices with Android
operating system installed.
For the development of the interface, used the mobile-D which is a methodology of Software
development for mobile applications, firebase of Google to record and read the application data,
Java as programming language and the Android Studio as environment of Development.
The interface concerned depends on a Web system to record some data that should be viewed by
users of the mobile application. For this system used technologies such as HTML, CSS and the
VueJs Framework.
The MINEDH has a SGP, but the module that will be presented does not appear in it. For the
interconnection between the two modules, the use of APIs will be used.
After the implementation of the interface, it was found that the same will be beneficial to the
community as some parents already complained about the lack of a platform in which they could
visualize the activities of their students without necessarily move to school.
Key-words: Mobile interface; Mobile-D; Java; Firebase; VueJs; Mobile application; Web system
1
CAPÍTULO I
1. INTRODUÇÃO
As aplicações móveis vêm ganhando um enorme espaço de uns tempos para cá e com o seu
crescimento, as mesmas tomam conta da gestão do negócio, gestão escolar, pode-se efectuar
consultas online, fazer a gestão de clientes, em suma, tomam conta de quase todos os afazeres
diários o que as torna indispensáveis à nossa vida.
Percebe-se ainda que com as aplicações móveis todo a processo manual das actividades diárias são
deixadas para trás, tendo em conta que o utilizador da aplicação tem sempre o celular em sua posse.
Sendo assim, uma interface móvel seria uma boa opção para interligar a escola e a comunidade,
visto que a qualquer momento o Encarregado de educação pode “encontrar-se próximo a escola”
e o gestor da educação passa a dedicar-se somente na área pedagógica e aumentar mais naquilo
que diz respeito a produtividade, deixando de lado algumas questões administrativas que podem
afectar a própria instituição de ensino e em algum momento a gestão no geral.
Actualmente nas escolas do ensino secundário geral para que os professores disponibilizem ou
divulguem resultados referentes ao aproveitamento dos alunos, são feitas reuniões trimestrais com
os pais e ou encarregados de educação cuja agenda é divulgação das notas, número de faltas,
aproveitamento, saber se o seu educando cumpre com os trabalhos para casa (TPC) deixados pelos
seus professores, e diversos. O resultado desse acompanhamento é bastante moroso visto que as
reuniões são feitas de três em três meses, isto é, os pais e encarregados de educação só ficam a
saber da real situação do seu educando passado esse período o que pode causar resultados pouco
desejados no fim do ano lectivo.
Para a marcação de reuniões trimestrais, o aluno recebe uma convocatória entregue na secretaria
ou pelo seu director de turma e por falta de responsabilidade o aluno pode não fazer chegar a
convocatória ao seu encarregado, por outro lado o encarregado pode receber a convocatória e não
fazer-se presente a reunião por diversos motivos.
Embora existam várias soluções que podem ser adaptadas para automatizar diversas actividades
de gestão e troca de informação as mesmas não atendem aquilo que é a real exigência da Escola
Secundária da Liberdade que é manter os Encarregados de educação mais próximos da vida
académica do aluno sem necessariamente deslocar-se a escola.
É neste contexto que surge a concepção e implementação de uma interface Mobile para Interligar
a Escola e Encarregados de Educação.
3
1.2. Justificativa
Segundo Heloísa Lück (2009), a gestão escolar relaciona-se a uma actuação que foca em promover
a organização, mobilização e articulação das condições essenciais para garantir o avanço do
processo sócio educacional das instituições de ensino e possibilitar que elas promovam o
aprendizado dos estudantes de forma efectiva.
É notável nos dias de hoje os Encarregados de educação reclamando de falta de tempo para
dedicarem-se a determinadas tarefas como por exemplo o acompanhamento académico dos seus
educandos, e por esse motivo as reclamações sobre o aproveitamento pedagógico surgem no final
do ano lectivo, quando é mau resultado.
A gestão escolar aborda questões concretas de rotina educacional, deste modo a concepção e
implementação de uma interface móvel para a Escola Secundária da Liberdade irá agregar valor a
própria gestão pedagógica e melhorar a participação dos Pais e ou Encarregados de educação na
vida académica dos seus educandos.
A motivação reside também sob o facto de que a pesquisa proporcionará vários benefícios para o
autor como a culminação do curso, trabalhar e ter experiência com os diversos segmentos da gestão
pedagógica.
4
1.3. Objectivos
Que mecanismos podem ser implementados com o intuito de melhorar a comunicação entre
a escola e a comunidade?
1.5. Hipóteses
1.6. Metodologia
Segundo Santos (2001) pesquisa é um conjunto de acções propostas para encontrar a solução para
um problema que tem como base procedimentos racionais e sistemáticos. Portanto, para a
materialização do trabalho aqui apresentado recorreu-se à pesquisa aplicada que visa gerar
conhecimentos para aplicação prática, dirigida à soluções de problemas específicos, envolve
verdades e interesses locais. KAUARK, MANHÃES e MEDEIROS (2010)
Para a materialização do trabalho usou-se uma abordagem qualitativa em que fez-se a interpretação
dos fenômenos e a atribuição de significados e não usou-se métodos e técnicas estatísticas.
Segundo Kauark, Manhães e Medeiros (2010), o ambiente natural é a fonte directa para colecta de
dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva visto que os pesquisadores tendem a
analisar os dados indutivamente. O processo e significados são focos principais de abordagem.
Recorreu-se a entrevista, e segundo Gil (2008) é uma técnica em que o investigador se presente
frente ao investigado e lhe formula perguntas, com o objectivo de obtenção dos dados que
interessam à investigação. Essa entrevista consiste na colecta de dados nos intervenientes na gestão
pedagógica, nomeadamente os professores, pais e ou encarregados de educação, os alunos e
directores do ciclo.
Durante a pesquisa, usou-se a entrevista de caracter exploratório em que foram feitas indagações
ou levantamento de dados e informações que não encontravam-se contempladas no questionário
(vide Apêndice E), segundo Marconi e Lakatos (2011) é uma forma de poder explorar mais
amplamente uma questão e usou-se igualmente a entrevista estruturada ou coleta de informações
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que são altamente estruturadas, e foi seguido o roteiro previamente estabelecido e deram conta das
respostas necessárias para a investigação.
Quanto aos tipos de entrevista usou-se a entrevista directa, segundo Kauark, Manhães e Medeiros
(2010) é aquela em que o entrevistador se posiciona frente ao entrevistado e entrevista indirecta
segundo Kauark, Manhães e Medeiros (2010) é aquela em que o entrevistador utiliza recurso
remotos para obter respostas às indagações; neste caso o entrevistado pode realizar a entrevista por
telefone e pela internet.
Sendo a entrevista a técnica de coleta de dados, para realizar a pesquisa foram necessários os
seguintes instrumentos:
Bloco de notas;
Entrevista;
Esferográfica;
Gravador.
Para além das técnicas e métodos acima apresentados, recorreu-se a pesquisas internet, a fontes
bibliográficas relativas ao tema.
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Capítulo II: O capítulo apresenta a revisão literária onde são abordados vários conceitos e
definições de tecnologias que foram necessárias para a materialização do projecto em causa. Os
conceitos apresentados abordam assuntos relativos a engenharia de Software, a metodologia de
desenvolvimento de aplicações móveis, linguagem de programação Java, framework Vuejs e base
de dados em tempo real, Firebase.
Capítulo III: O capítulo apresenta a discussão dos resultados, é onde encontra-se a apresentação
do local do estudo, é apresentada a auscultação dos envolvidos na gestão pedagógica e o mesmo
capítulo apresenta detalhadamente os passos seguidos para a concepção e implementação de uma
interface móvel.
Capítulo IV: O capítulo apresenta as considerações finais que são a conclusão, as recomendações,
trabalhos futuros e por fim, no mesmo capítulo, é apresentada a lista bibliográfica usada para a
materialização da pesquisa.
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CAPÍTULO II
2. REVISÃO LITERÁRIA
2.1. Engenharia de Software
Sommevile (2011) define engenharia de Software como uma disciplina de engenharia cujo foco
está em todos os aspectos da produção de Software, desde os estágios iniciais da especificação do
sistema até sua manutenção, quando o sistema já está sendo usado. Nessa definição são
consideradas duas expressões como sendo as importantes:
Sommevile (2011) aponta dois motivos pelos quais a engenharia de Software é importante:
1. Cada vez mais, indivíduos e sociedade dependem dos sistemas de Software avançados.
Temos de ser capazes de produzir sistemas confiáveis econômica e rapidamente.
2. Geralmente é mais barato, a longo prazo, usar métodos e técnicas da engenharia de
Software para sistemas de Software, em vez de simplesmente escrever programas como se
fossem algum projecto pessoal. Para a maioria dos sistemas, a maior parte do custo é mudar
o Software depois que ele começa a ser usado.
Existem diversos processos de Software apontados por diversos actores, mas Sommevile (2011)
aponta quatro actividades fundamentais comuns a todos os processos de Software, são eles:
9
Aplicativo móvel é um Software aplicativo concebido para ser executado em um dispositivo móvel
eletrônico, como smartphones e tablets. As aplicações móveis são designadas comumente de apps
ou app mobile.
Os aplicativos são instalados nos dispositivos móveis através de uma loja online, como Play Story,
Store e App Store dependendo do Sistema Operativo para o qual a app Mobile foi concebida em
alguns casos podem ser acedidos via navegador web geralmente com HTML5, como é o caso de
aplicativos híbridos.
Os aplicativos nativos são desenvolvidos unicamente para cada sistema operativo móvel que
suporta linguagem de programação como Swift e Objective-C para iOs, Java e Kotlin para Android.
O aplicativo é desenvolvido pelas directrizes da plataforma para o desenvolvimento do aplicativo
e usa as APIs que o SO oferece.
Um aplicativo nativo fornece fácil acesso aos recursos integrados no dispositivo, como acesso à
câmera, Bluetooth e GPS. Por essa razão a escolha desse tipo de aplicativo para o desenvolvimento
da interface do trabalho.
Aplicativos híbridos são aplicativos da web, desenvolvidos com recurso a HTML5, CSS e
JavaScript. Esses aplicativos são Websites que ao serem empacotados comportam se como um
aplicativo nativo. Os aplicativos híbridos podem ser executados em iOS, Windows Mobile e
Android, e todos os dados do aplicativo são fornecidos por servidores de aplicativos.
Os aplicativos híbridos efectuam chamadas de API de Serviço da Web para buscar dados. Esses
aplicativos usam plataformas de desenvolvimento de aplicativo, como Cordova, Angular ou Ionic,
VueJs ou Quasar. As plataformas de desenvolvimento de aplicativo fornecem o wrapper
(converter a aplicação web para mobile) nativo para esses aplicativos.
Os aplicativos híbridos executam mais lentamente e não possuem acessos a todos os recursos de
Hardware oferecidos pelo dispositivo móvel como o Bluetooth.
Sistemas operativos móveis são sistemas que controlam um dispositivo móvel como smartphones,
tablets, PDAs ou outros dispositivos móveis. Embora alguns computadores, como um Laptop,
sejam portáteis, os sistemas usados neles não são considerados móveis devido a sua concepção,
geralmente para computadores estacionários ou de mesa.
Os sistemas operativos móveis possuem recursos úteis para o uso móvel ou portátil, como tela
sensível ao toque, celular e GPS.
Actualmente, o mercado dos sistemas operativos móveis conta com quatro sistemas principais ou
mais usados nomeadamente:
Android;
iOS;
Windows Mobile;
11
RIM.
O sistema operativo Android foi lançado pelo Google em 2006 com intuito claro de disputar com
a Windows Mobile da Microsoft e iOS da Apple, o sistema operativo Android ganhou um enorme
espaço e hoje é líder nos tablets, smartphone e outros dispositivos móveis presentes no mercado.
O sistema operativo Android baseado no Linux, é focado para ser usado em dispositivos móveis,
como tablets, smartphone e outros dispositivos. Possui uma grande comunidade de
desenvolvedores que concebem aplicativos para estender as funcionalidades dos dispositivos.
Esses aplicativos são encontrados na loja online sob gestão do Google.
O Google lançou o Android Studio, uma ferramenta alternativa ao Eclipse que serve como
ambiente de desenvolvimento de apps para sistemas operativos Android.
O Android consiste em um kernel baseado no kernel do Linux 2.6 e no Linux Kernel 3.x (Android
4.0 em diante), com middleware, bibliotecas e API escritas em C e o Software da aplicação que
funciona em uma estrutura de aplicativos incluindo bibliotecas compatíveis com Java, baseadas
no Apache Harmony.
Utiliza SQLite, para armazenamento de dados, podendo ser adaptado para outro tipo de
armazenamento de dados, como o Firebase, MySQL e PostGreSQL;
Adapta-se a telas de diferentes resoluções;
O Android faz o uso de câmera de vídeo, GPS, Bluetooh, Wi-Fi, tela sensível ao toque,
acelerômetros e outros recursos de Hardware presentes no dispositivo;
Suporta diversos formatos de áudio e vídeo;
Suporta diferentes formas de mensagens curtas e multimídia (SMS e MMS);
É multitarefa, isto é, pode executar mais de uma aplicação em simultâneo;
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Fonte: http://sistemasoperacionas.blogspot.com/2012/12/sistema-operacional-android.html
2.5. Java
Java é uma linguagem de programação orientada a objectos, foi criada como uma ferramenta de
programação em computação, parte de um pequeno trabalho anônimo e secreto liderado por James
Gosling denominado “the Green Project” da Sun Microsystem em 1991. SERSON (2007)
2.6. Vuejs
Características do Vuejs:
Para o desenvolvimento de apps para sistemas operativos Android, actualmente usa-se o Android
Studio, uma ferramenta alternativa ao Eclipse.
Quando um projecto em Android Studio inicia, a estrutura do projecto aparecerá com quase todos
os ficheiros dentro do diretório SDK, a gestão baseada em Gradle oferece uma maior flexibilidade
ao processo de construção.
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O Android Studio permite que se visualize as alterações visuais feita na app em tempo real, também
permite ver como o Layout irá comportar-se em diferentes dispositivos Android, cada um com
resolução de tema diferente.
O Android Studio trás o Google Cloud Messaging, uma funcionalidade que permite enviar dados
do servidor para os dispositivos Android através da nuvem (Cloud), uma forma de enviar
notificações Push para a app desenvolvida. O mesmo ajuda a localizar as apps e controlar o fluxo
da mesma.
O Android Studio também permite a fácil conexão entre o aplicativo Mobile e o firebase em
alternativa ao console acedido via Web.
2.8. Firebase
O Firebase é uma base de dados em tempo real (Realtime) hospedada em nuvem. Os dados são
armazenados em formato JSON e sincronizados em tempo real para cada cliente conectado. Um
dos propósitos do Firebase é a compartilha da mesma instância da base de dados, ou seja, quando
constrói-se aplicações multi-plataforma como por exemplo para iOS, Andorid ou Web, todos os
clientes podem compartilhar da mesma base de dados em tempo real e recebem automaticamente
atualizações com os dados mais recentes.
Uma das vantagens do firebase é que pode oferecer uma experiência offline, isto é, sem conexão
com internet e sincronizando todas as alterações feitas na aplicação pelo utilizador assim que o
mesmo conectar-se a internet.
O Firebase oferece uma plataforma de ferramentas e serviços, que podem ser integrados de forma
fácil em aplicações baseadas na mesma. Recorreu-se ao Firebase para a interface do trabalho em
causa.
Os serviços oferecidos pelo Firebase são divididos em dois grupos que são desenvolvimento
(Realtime database, Auth, Test Lab, Crashlytics, Cloud Functions, Firestore, Cloud Store,
Performance Monitoring, Crash Reporting e Hosting) e crescimento (Firebase Analytics, Invites,
Cloud Messaging, Predictions, AdMod, Dynamic Links, Adwords, Remote Config e App Indexing).
Alguns desse serviços podem ser utilizados desde que se tenha uma conta do email do Google.
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2.9. Mobile-D
Fonte: Autor
2.9.1.1. Exploração
Estabelecimento de stakeholders;
Definição do escopo;
Estabelecimento do projecto.
2.9.1.2. Inicialização
O objectivo da fase de exploração é de tornar possível o sucesso das fases seguintes do projecto,
preparando e verificando todos os problemas cruciais de desenvolvimento, de modo a que todos
os problemas sejam resolvidos prontamente no final da aplicação. Além disso, todos os recursos
físicos, tecnológicos e de comunicação estão preparados para o início da actividade de produção.
Três etapas são necessárias para concluir essa fase:
Set-up do projecto;
Planeamento inicial;
Dia do julgamento.
2.9.1.3. Produção
Os dias de planeamento, trabalho, e dias de liberação são a força motriz e estrutural atrás dessa
fase. Estão envolvidas três etapas para a conclusão dessa fase:
Dia de planeamento;
Dias úteis;
Dia de lançamento.
2.9.1.4. Estabilização
Dia de planeamento;
Dias úteis;
Documentação wrap-up;
Dia de lançamento.
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O objectivo da fase é de verificar-se o produto, fazendo testes. Nessa fase verifica-se uma grande
relação entra a fase anterior, a estabilização, isto é, ambas as fases devem ou podem continuar a
percorrer até que o aplicativo atenda às expectativas e os requisitos exigidos pelo cliente. Estão
envolvidas quatro etapas para a conclusão dessa fase:
Testes do sistema;
Dia de planeamento;
Dias úteis;
Dia de lançamento.
2.9.2. Elementos
O Moblide-D possui nove elementos principais envolvido em diferentes práticas ao longo do ciclo
de desenvolvimento:
1. Ajuste e foco de fase: os projectos são realizados em interações, onde inicia-se com um dia
de planeamento;
2. Linha de arquitetura: a linha de arquitetura é utilizada junto com os padrões de arquitetura
e modelo ágil;
3. Mobile Test-Driven Development;
4. Integração contínua: As práticas do gestor de configuração de Software são aplicadas
através de vários meios de comunicação;
5. Programação pareada: A aplicação é codificada, testada em pares, incluindo a refaturação;
6. Métricas;
7. Melhoria de Processo de Software Ágil;
8. Cliente externo: o cliente participa do planeamento quanto no lançamento da aplicação;
9. Foco centrado no utilizador: Identificação das reais necessidades do utilizador final da
aplicação.
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CAPÍTULO III
A Escola Secundária da Liberdade localiza-se no Bairro do mesmo nome, célula “A” Quarteirão
16. No Bairro da Liberdade não existia nenhuma escola secundária, apesar de ter nascido no tempo
colonial, 1965 e 1966. O universo dos alunos ou encarregados que serão abrangidos pela pesquisa
no ano de 2018 é de 4.186 para o primeiro e segundo ciclos.
A construção da escola ficou a cargo de uma empresa Chinesa, por essa razão a escola tem o
cognome de “Chaina”.
A escola em causa foi inaugurada no dia 18 de Março de 1995 pelo antigo estadista da República
de Moçambique Joaquim Alberto Chissano.
Fonte: Autor
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Segundo o Director do II ciclo, para a comunicação entre a escola e a comunidade, o aluno recebe
uma convocatória com a responsabilidade de entregar ao seu encarregado de educação para uma
reunião.
Durante a reunião, são abordados diversos assuntos que dizem respeito ao aproveitamento
pedagógico e na mesma sequência os pais ou encarregados de educação deixam os seus contactos
na escola para eventuais situações que podem ocorrer na escola com o seus educandos e não só,
por exemplo, os encarregados podem ser solicitados para assistir as aulas.
Ainda em entrevista, segundo os professores e o Director do II ciclo, notou-se que existem algumas
dificuldades no processo actual para a interligação entre a escola e a comunidade, dificuldades
essas que surgem por irresponsabilidade do aluno que não faz chegar a convocatória ao pai ou
encarregado de educação por várias razões, por outro lado, alguns pais ou encarregados de
educação alegam não ter tempo para fazerem-se presentes as reuniões por desconhecidas razões.
Uma base de dados de fácíl integração com diferentes plataformas (web, iOS mobile);
Oferece um serviço de Hospedagem;
Oferece uma loja para que a aplicação seja disponibilizada;
Oferece total controlo da aplicação com os serviços disponíveis no Firebase.
Produtos Preço
Interface Mobile – Na Play Store 25$ = 1,481.63 mt
Sistema Web – Hospedagem Grátis
Base de dados (Firebase) 25$ = 1,481.63 mt/mês
TOTAL 2,963.26 mt
Tabela 1: Tabela de custos de implementação da interface
Fonte: Autor
Para que a aplicação seja disponibilizada na play store é necessário um pagamento único de 25
dólares, para a hospedagem do sistema web, não há necessidade de pagar visto que, o Google
oferece um plano grátis e óptimo para as necessidades do projecto.
Para a base de dados em questão serão necessários 25 dólares por mês para que mais de 100.000
utilizadores consigam conectar- se a interface em simultâneo visto que, há um elevado número
de alunos matriculados na escola.
21
Nesta etapa define-se as partes envolvidas no projecto e define as suas tarefas, funções e
responsabilidades.
Stakeholders Perfil
Líder do projecto Gestor do projecto
Engenheiro de Software
Designres
Equipe de desenvolvimento
Programador
Analista de Software
Professores e pais ou encarregados dos alunos
Utilizadores da aplicação Mobile
da Escola Secundária da Liberdade
Utilizadores da parte Web da aplicação Professores e Directores do Ciclo
Tabela 2: Definição das partes envolvidas no projecto
Fonte: Autor
Análise inicial;
Design da arquitetura básica.
Android
Tecnologias
Web
1. Java
Linguagens de programação
2. JavaScript
Versão do Java Development Kit 1.8.0_151
Integrated Development Environment (IDE) Android Studio versão 3.0.1
Editor de texto Sublime Text versão 3.0
Firefox Quantum versão 59.0
Navegadores
Google Chrome
Android versão 4.0.3 (IceCreamSandwich) ou
Sistemas operativos superior
Windows 7 (32-64 bit) ou superior
Um servidor de hospedagem Firebase
Equipamentos Um servidor de base de dados em tempo real
(Firebase)
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Habilidades
Plano de comunicação
A arquitetura do projecto é orientada para serviços e o mesmo consiste em quatro (4) partes:
Fonte: Autor
A figura 4 apresenta a arquitetura da interface mobile para interligar a Escola Secundária da
Liberdade e a comunidade.
O aplicativo Android Package (APK) será instalado em um Smartphone com sistema Android na
versão 4.0.3 (IceCreamSandwich) ou superior, o celular deverá ter acesso a internet uma vez que
o aplicativo fará consultas numa base de dados externa e em tempo real (Firebase), que estará
sempre disponível.
25
A figura 4 apresenta igualmente um sistema Web que pode ser acedido via navegador, o sistema
será responsável por persistir alguns dados que serão acessíveis para a interface mobile.
Descrição O sistema Web deve permitir registar, visualizar, apagar, editar dados
da disciplina
Tabela 7: Requisito funcional registar disciplina
Fonte: Autor
Diagrama de Classe
Neste ponto é apresentado o diagrama de classe do sistema, cujo intuito é apresentar a forma como
os dados encontram-se estruturados e o relacionamento entre eles.
Fonte: Autor
30
Modelo de Dados
A figura 6, apresentada uma árvore JSON que foi estruturada da forma como pretende-se
apresentar os dados na aplicação Mobile.
Fonte: Autor
O nó AlocacaoAluno, guarda registo de um aluno alocado numa determinada turma.
O nó TrabalhoTpc, contém dados de registo de trabalhos ou TPC deixados pelos professores para
que os alunos resolvam.
Nesta fase foi feita a entrega do código fonte da interface Mobile e a documentação da mesma,
(vide Apêndice F).
Nesta fase foi entregue a aplicação, foram feitos os testes da aplicação junto com os intervenientes
na gestão pedagógca.
As figuras que se seguem apresentam o protótipo final da aplicação móvel depois de vários testes
e reajustes o mesmo ilustra diversas funcionalidades para que a comunidade possa comunicar-se
com a escola.
32
A figura 7 apresenta a tela de login da interface mobile, o objectivo da tela é de garantir com que
somente utilizadores registados tenham o acesso aos conteúdos da aplicação.
Fonte: Autor
A figura 8 apresenta a tela de Menu da aplicação, onde encontra-se os itens perfil, settings e sair.
Fonte: Autor
33
Fonte: Autor
A figura 10 apresenta a tela mostrada ao professor depois de efectuar o login, a tela apresenta a
turma e a disciplina na qual o professor foi alocado.
Fonte: Autor
34
A figura 11 apresenta a tela de trabalhos para o professor, depois de clicar numa determinada turma
e disciplina, vide figura 10.
Fonte: Autor
A figura 12 apresenta a tela para o professor adicionar trabalhos a uma determinada turma.
Fonte: Autor
35
A figura 13 apresenta a tela para o professor editar os trabalhos deixados caso tenha existido um
erro durante o registo do mesmo e na mesma tela pode-se optar por deletar os dados.
Fonte: Autor
A figura 14 apresenta a tela de trabalho para os alunos, pais ou encarregados de educação. A tela
permite visualizar os trabalhos deixados pelo professor.
Figura 14: Tela de trabalho apresentada aos alunos, pais ou encarregados de educação
Fonte: Autor
36
A figura 15 apresenta a tela de notificações. A tela permite aos pais ou encarregados visualizar os
possíveis problemas ocorridos na escola com o seu educando. Os dados são registados com recurso
ao sistema Web.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
37
CAPÍTULO IV
4. CONCLUSÃO
4.1. Considerações Finais
É uma metodologia ágil com ciclo de desenvolvimentos curtos e para equipes de reduzidas;
É concebida para desenvolvimento de aplicações móveis;
Fácil de detectar e resolver os problemas técnicos rapidamente;
Baseado no desenvolvimento em evidências que é uma das melhores maneiras de garantir
a qualidade;
Foco na satisfação do utilizador final do aplicativo, permitindo que o produto seja
melhorado executando interações curtas;
As tarefas a desempenhar em cada fase são bem detalhadas.
Tomando em consideração que o MINEDH possui um SGP, a sua integração com o módulo aqui
apresentado será feita por via de uma API com vista a ter os dados acessíveis em ambas
plataformas (Web e mobile).
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4.2. Recomendações
O trabalho está aberto a novos pesquisadores com interesse no tema e em avaliar necessidades de
outras escolas para adicionar a interface mobile aqui implementada.
39
Referências Bibliográfica
GIL, António Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LÜCK, Heloísa. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Editora Positivo, Curitiba,
2009.
MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 6ª ed. São
Paulo: Atlas, 2011.
SÁNCHEZ, Jesús Daniel Meneses e MECA, Elva Carolina Laveriano. Prototipo de uma aplicação
móvel utilizando a metodologia Mobile-D. Diponivel em:
<https://www.scribd.com/document/379627052/Meneses-sj-pdf>. Acesso em: 1 de Março de
2018.
SERSON, Roberto Rubistain, Programação Orientada a Objectos com Java, Rio de Janeiro, 2007.
Apêndices
A figura a baixo apresenta o diagrama de caso de uso da interface mobile, o diagrama ilustra as
funcionalidades ou operações efectuadas pelo professor na aplicação, essas funcionalidades são
acedidas após o login.
A figura a baixo ilustra a tela principal do sistema Web, a tela apresenta diversas operações que
podem ser afectuadas pelo utilizador. A tela é acedida após o login.
A figura a baixo apresenta a tela de classe, nesta tela pode-se registar, visualizar, editar e apagar
dados da classe leccionada na Escola Secundaria da Liberdade.
A figura a baixo apresenta a tela para o registo das disciplinas leccionada no ensino secundário
geral. Com a tela pode-se visualizar a dados das disciplinas registadas e efectuar operações como
deletar e editar dados.
Fonte: Autor
A figura a baixo apresenta a tela para o registo de professor. Com a tela pode-se registar
professores, visualizar a dados registados e efectuar operações como deletar e editar dados.
A figura a baixo apresenta a tela para o registo de turma. Com a tela pode-se registar turmas
existentes, visualizar a dados registados e efectuar operações como deletar e editar dados.
Fonte: Autor
A figura a baixo apresenta a tela para o registo de aluno. Com a tela pode-se registar alunos da
escola, visualizar a dados registados e efectuar operações como deletar e editar dados.
Fonte: Autor
45
A figura a baixo apresenta uma tela para agendar uma reunião entre a escola e os pais ou
encarregados de educação, na tela pode-se visualizar, deletar e editar os dados.
Fonte: Autor
A figura a baixo apresenta uma tela para notificar os pais ou encarregados de educação sobre a
situação do seu educando, na tela pode-se visualizar, deletar e editar os dados.
A figura a baixo apresenta a tela para alocar o professor a uma dada disciplina e turma, na tela
pode-se efectuar outras operações como visualizar, editar e apagar o registo de alocação.
Fonte: Autor
A figura a baixo apresenta a tela para alocar o aluno a uma determinada turma, na tela pode-se
efectuar outras operações como visualizar, editar e apagar o registo de alocação.
Pós-Condições
Fluxo Principal 1. O sistema apresentará cards contendo a turma e a respectiva
disciplina
2. O utilizador seleciona a turma a que pretende deixar o trabalho
2.1. A aplicação apresentará uma lista de trabalhos anteriormente
deixados, caso existam.
2.1.1. O utilizador pode selecionar um dado card e:
2.1.1.1. A aplicação apresentará os dados dentro de um formulário e o
utilizador pode editar ou deletar os dados
2.2. A aplicação apresentará uma opção para adicionar novo trabalho
2.2.1. A aplicação apresentará um formulário para preencher
2.2.2. O utilizador seleciona em salvar.
Fluxos alternativos Fluxo alternativo ao passo 2.2 do fluxo principal
1. O utilizador volta ao passo 1 do fluxo principal
Restrições/Validações 1. Os dados do formulário apresentado devem ser preenchidos, são
“obrigatórios”
Tabela 13: Marcar Trabalho
Fonte: Autor
A figura a baixo apresenta a turma da 12a, composta por 80 estudantes da Escola Secundária da
Liberdade tentando e a entender as funcionalidades da aplicação instaladas em seus celulares para
teste.
Fonte: Autor
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Fonte: Autor
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O presente questionário foi elaborado pelo estudante Gildo da Samaria Jalane, do curso de
Licenciatura em Informática, Universidade Pedagógica. O mesmo tem por objectivo recolher
informações sobre a gestão pedagógica com enfoque na interligação entre a escola e a comunidade
representada pelos pais ou encarregados de educação com vista a desenvolver e implementar uma
interface mobile para o mesmo efeito. A pesquisa é realizada no âmbito da culminação do curso
por esta via, a sua resposta é extremamente importante para a qualidade da pesquisa que pretende-
se desenvolver, pelo que agradecemos a vossa colaboração e atenção dispensada.