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Gildo da Samaria Jalane

Interface Mobile Para Interligar a Escola e Encarregados de Educação

Caso de estudo: Escola Secundária da Liberdade

Licenciatura em Informática

Universidade Pedagógica
Maputo
2018
Gildo da Samaria Jalane

Interface Mobile Para Interligar a Escola e Encarregados de Educação

Caso de estudo: Escola Secundária da Liberdade

Monografia Científica apresentada ao Departamento de


Informática, Escola Superior Técnica da Universidade
Pedagógica, para a obtenção do grau académico de
Licenciatura em Informática.

Supervisor
Prof. Doutor Sansão Albino Timbane

Universidade Pedagógica
Maputo
2018
V

Índice

Lista de Tabelas ..................................................................................................................... VIII

Lista de Figuras ........................................................................................................................ IX

Lista de Abreviaturas ................................................................................................................. X

Declaração ............................................................................................................................... XI

Dedicatória.............................................................................................................................. XII

Agradecimentos ..................................................................................................................... XIII

Resumo .................................................................................................................................. XIV

Abstract .................................................................................................................................. XV

CAPÍTULO I ..............................................................................................................................1

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................1

1.1. Formulação do Problema ...............................................................................................2

1.2. Justificativa ...................................................................................................................3

1.3. Objectivos .....................................................................................................................4

1.3.1. Objectivo Geral.......................................................................................................4

1.3.2. Objectivos Específicos ............................................................................................4

1.4. Questões de Pesquisa.....................................................................................................4

1.5. Hipóteses ......................................................................................................................4

1.6. Metodologia ..................................................................................................................5

1.6.1. Tipo de Pesquisa .....................................................................................................5

1.6.3. Técnica de Recolha de Dados..................................................................................5

1.6.4. Instrumentos de Pesquisa ........................................................................................6

1.7. Estrutura do Trabalho ....................................................................................................7

CAPÍTULO II .............................................................................................................................8

2. REVISÃO LITERÁRIA ......................................................................................................8

2.1. Engenharia de Software .................................................................................................8

2.1.1. Processo de Software ..............................................................................................8


VI

2.2. Aplicativo Móvel ..........................................................................................................9

2.3. Tipos de Aplicativos Móveis .........................................................................................9

2.3.1. Aplicativos Nativos.................................................................................................9

2.3.2. Aplicativos Híbridos ............................................................................................. 10

2.4. Sistemas Operativos Móveis ........................................................................................ 10

2.4.1. Sistema Operativo Móvel Android ........................................................................ 11

2.5. Java ............................................................................................................................. 12

2.6. Vuejs ........................................................................................................................... 13

2.7. Android Studio ............................................................................................................ 13

2.8. Firebase ....................................................................................................................... 14

2.9. Mobile-D .................................................................................................................... 15

2.9.1. Fases do Mobile-D ................................................................................................ 15

2.9.1.1. Exploração ..................................................................................................... 15

2.9.1.2. Inicialização ................................................................................................... 16

2.9.1.3. Produção ........................................................................................................ 16

2.9.1.4. Estabilização .................................................................................................. 16

2.9.1.5. Teste de Sistema e Concertação ...................................................................... 17

2.9.2. Elementos ............................................................................................................. 17

CAPÍTULO III .......................................................................................................................... 18

3. ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS ................................................................ 18

3.1. Descrição do Local do Estudo ..................................................................................... 18

3.2. Auscultação dos Responsáveis Pela Gestão Pedagógica............................................... 19

3.3. Custo de implementação do projecto ........................................................................... 20

3.4. Concepção e Implementação da Interface Mobile ........................................................ 21

3.4.1. Fase da Exploração ............................................................................................... 21

3.4.1.1. Estabelecimento de Stakeholders .................................................................... 21

3.4.1.2. Definição do Escopo ....................................................................................... 21


VII

3.4.1.3. Estabelecimento do Projecto ........................................................................... 22

3.4.2. Fase da Inicialização ............................................................................................. 23

3.4.2.1. Set-up do projecto .......................................................................................... 23

3.4.2.2. Planeamento Inicial ........................................................................................ 24

3.4.3. Fase de Produção .................................................................................................. 29

3.4.4. Fase de Estabilização ............................................................................................ 31

CAPÍTULO IV ......................................................................................................................... 37

4. CONCLUSÃO................................................................................................................... 37

4.1. Considerações Finais ................................................................................................... 37

4.2. Recomendações ........................................................................................................... 38

4.3. Trabalhos Futuros........................................................................................................ 38

Referências Bibliográfica .......................................................................................................... 39

Apêndices ................................................................................................................................. 40
VIII

Lista de Tabelas

Tabela 1: Tabela de custos de implementação da interface........................................................ 20


Tabela 2: Definição das partes envolvidas no projecto .............................................................. 21
Tabela 3: Documento de requisitos iniciais do projecto ............................................................ 23
Tabela 4: Requisito funcional registar aluno ............................................................................. 25
Tabela 5: Requisito funcional registar professor ....................................................................... 25
Tabela 6: Requisito funcional registar classe ............................................................................ 25
Tabela 7: Requisito funcional registar disciplina ....................................................................... 26
Tabela 8: Requisito funcional registar turma............................................................................. 26
Tabela 9: Requisito funcional alocar aluno ............................................................................... 26
Tabela 10: Requisito funcional alocar professor ....................................................................... 26
Tabela 11: Requisito funcional registar tipo de reunião............................................................. 27
Tabela 12: Requisito funcional agendar reunião ....................................................................... 27
Tabela 13: Requisito funcional registar aviso............................................................................ 27
Tabela 14: Requisito funcional visualizar turma e disciplina ..................................................... 27
Tabela 15: Requisito funcional marcar trabalho ........................................................................ 28
Tabela 16: Requisito funcional visualizar trabalho .................................................................... 28
Tabela 17: Requisito funcional visualizar notificação ............................................................... 28
Tabela 18: Requisito funcional visualizar reunião ..................................................................... 28
IX

Lista de Figuras

Figura 1: Diagrama da arquitetura do Android ......................................................................... 12


Figura 2: Ciclo de vida de desenvolvimento de uma aplicação usando Mobile-D ..................... 15
Figura 3: Pátio da Escola Secundária da Liberdade................................................................... 18
Figura 4: Arquitetura da interface mobile ................................................................................. 24
Figura 5: Diagrama de classe (Sistema Web e Mobile) ............................................................. 29
Figura 6: Modelo de base de dados usando o Firebase .............................................................. 30
Figura 7: Tela de login da interface mobile............................................................................... 32
Figura 8: Menu da interface mobile .......................................................................................... 32
Figura 9: Tela de perfil do utilizador da aplicação .................................................................... 33
Figura 10: Tela apresentada ao professor depois de efectuar o login ......................................... 33
Figura 11: Tela de trabalhos apresentada ao professor .............................................................. 34
Figura 12: Tela de adição de trabalhos apresentada ao professor............................................... 34
Figura 13: Tela apresentada ao professor para a edição de dados do trabalho............................ 35
Figura 14: Tela de trabalho apresentada aos alunos, pais ou encarregados de educação ............ 35
Figura 15: Tela de notificações apresentada aos pais ou encarregados ...................................... 36
Figura 16: Tela para visualizar reunião marcada, interface mobile ............................................ 36
X

Lista de Abreviaturas

API Application Programming Interface


APK Android Apication Pack
CSS Cascading Style Sheets
DOM Document Object Model
SGP Sistema de Gestão Pedagógica
GP Gestão Pedagógica
GPS Global Positioning System
IDE Integrated Development Environment
JSON JavaScript Object Notation
MINEDH Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano
NPM Node Package Manager
PDA Personal Digital Assistant
RUP Rational Unified Process
SO Sistema Operativo
SDK Software Development Kit
SPA Single Page Applications
XP Extreme Programe
XI

Declaração

Declaro que esta Monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do meu
supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas
no texto, nas notas e na bibliografia final.

Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção
de qualquer grau académico.

Maputo,………de……………………………de 2018

_______________________________
(Gildo da Samaria Jalane)
XII

Dedicatória

Dedico este trabalho aos meus pais, Júlio José Jalane e Samaria Paulo Mabutane que de forma
incansável sempre encorajavam-me a continuar com os estudos.

Aos meus irmãos, Elisa Jalane, Ivo Jalane, Cristina Jalane e Paulo Jalane que sempre deram apoio,
conselhos e depositaram confiança.
XIII

Agradecimentos

A especial atenção vai a toda minha família pelo apoio e grande suporte. Os meus pais Júlio José
Jalane e Samaria Paulo Mabutane e os meus irmãos Elisa Jalane, Ivo Jalane, Cristina Jalane e Paulo
Jalane que apoiaram nesta batalha. Essa batalha foi concluída com sucesso com apoio de outras
pessoas cujo nome não foi aqui citado.

Agradeço igualmente aos docentes da Universidade Pedagógica, curso de Licenciatura em


Informática por partilharem os seus conhecimentos. Aos colegas do curso e não só, que juntos
solucionamos vários problemas ao longo do percurso académico.

Agradeço a Escola Secundaria da Liberdade por receber-me para a realização da pesquisa de fim
do curso. Pesquisa essa que tinha como objectivo a criação de uma interface mobile para interligar
a escola e a comunidade representada pelos pais ou encarregados de educação.
XIV

Resumo

Para garantir eficácia e rapidez na troca de informações, as instituições recorrem a soluções de


Software ou aplicativos concebidos para determinadas actividades como a gestão pedagógica,
financeira e de stock. Por essa via, o trabalho a ser apresentado tem como tema Interface Mobile
Para Interligar a Escola e Encarregados de Educação, tendo como campo de estudo a Escola
Secundária da Liberdade.
Actualmente, as aplicações móveis vêm ganhando um enorme espaço devido ao crescente uso dos
celulares inteligentes, foi nessa percepção que surge a criação de uma interface móvel, para
dispositivos com sistema operativo Android instalado.
Para o desenvolvimento da interface, usou-se o Mobile-D que é uma metodologia de
desenvolvimento de Software para aplicações móveis, firebase do Google para gravar e ler os
dados da aplicação, Java como linguagem de programação e o Android Studio como ambiente de
desenvolvimento.
A interface em causa depende de um sistema Web para a gravar alguns dados que deverão ser
visualizados pelos utilizadores da aplicação móvel. Para esse sistema usou-se tecnologias como o
HTML, CSS e o Framework VueJs.
O MINEDH possui um SGP, mas o módulo que será apresentado não consta no mesmo. Para a
interligação entre ambos os módulos recorrer-se-á ao uso de APIs.
Após a implementação da interface, constatou-se que o mesmo será benéfico para a comunidade
visto que alguns pais ou encarregados de educação queixavam-se da falta de uma plataforma em
que pudessem visualizar o aproveitamento e actividades dos seus educandos sem necessariamente
deslocar-se a escola.

Palavras-chave: Interface mobile; Mobile-D; Java; Firebase; VueJs; aplicação mobile; sistema
Web.
XV

Abstract

To ensure effectiveness and speed in the exchange of information, the institutions they resort
Software solutions or applications designed for certain activities such as pedagogical, financial
and stock management. In this way, the work to be presented has as the theme Mobile Interface to
Interconnect the school and In charge of education, taking as field of study the Escola Secundária
da Liberdade.
Currently, mobile applications have gained a huge space due to the increasing use of smart phones,
it was in this perception that the arises creation of a mobile interface, for devices with Android
operating system installed.
For the development of the interface, used the mobile-D which is a methodology of Software
development for mobile applications, firebase of Google to record and read the application data,
Java as programming language and the Android Studio as environment of Development.
The interface concerned depends on a Web system to record some data that should be viewed by
users of the mobile application. For this system used technologies such as HTML, CSS and the
VueJs Framework.
The MINEDH has a SGP, but the module that will be presented does not appear in it. For the
interconnection between the two modules, the use of APIs will be used.
After the implementation of the interface, it was found that the same will be beneficial to the
community as some parents already complained about the lack of a platform in which they could
visualize the activities of their students without necessarily move to school.

Key-words: Mobile interface; Mobile-D; Java; Firebase; VueJs; Mobile application; Web system
1

CAPÍTULO I

1. INTRODUÇÃO

Os Sistemas de Gestão Pedagógica são de estrema importância no processo de ensino e


aprendizagem devido a centralização e o controlo de todos os processos de estabelecimento
educacional, contendo a parte didática no geral, organização escolar, aprimoramento da qualidade
de ensino. Um Sistema de Gestão Pedagógica também melhora as tarefas dos gestores da
instituição na comunicação com a comunidade representada pelos Pais e ou Encarregados de
educação.

A implementação de um Sistema de Gestão Pedagógica numa instituição de ensino, automatiza


diversas actividades, abrindo espaço para que os administradores e os professores tenham mais
tempo para outras actividades e coloca os pais e ou encarregados de educação próximos a escola
o que irá aumentar o controlo das actividades académicas dos seus educandos.

As aplicações móveis vêm ganhando um enorme espaço de uns tempos para cá e com o seu
crescimento, as mesmas tomam conta da gestão do negócio, gestão escolar, pode-se efectuar
consultas online, fazer a gestão de clientes, em suma, tomam conta de quase todos os afazeres
diários o que as torna indispensáveis à nossa vida.

Percebe-se ainda que com as aplicações móveis todo a processo manual das actividades diárias são
deixadas para trás, tendo em conta que o utilizador da aplicação tem sempre o celular em sua posse.

Sendo assim, uma interface móvel seria uma boa opção para interligar a escola e a comunidade,
visto que a qualquer momento o Encarregado de educação pode “encontrar-se próximo a escola”
e o gestor da educação passa a dedicar-se somente na área pedagógica e aumentar mais naquilo
que diz respeito a produtividade, deixando de lado algumas questões administrativas que podem
afectar a própria instituição de ensino e em algum momento a gestão no geral.

Embora o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) possua um sistema


electrónico de Gestão Pedagógica, o módulo que pretende se apresentar, não se encontra disponível
no sistema do MINEDH, o que torna relevante a concepção e implementação de uma Interface
Mobile Para Interligar a Escola e os Encarregados de Educação.
2

1.1. Formulação do Problema

A tendência das instituições é de automatizar as actividades aumentando assim o controlo da sua


gestão e troca de informação por meio de soluções tecnológicas que são concebidas para o efeito.
As escolas, em particular as do ensino secundário geral também procuram constantemente
encontrar soluções que melhorem as suas actividades na gestão pedagógica.

Os celulares inteligentes, tem registado um crescente número de utilizadores e consequentemente


diversas aplicações são criadas para adicionar mais valor ao mesmo e através dessas aplicações é
possível realizar diversas actividades como as conversas em chat online, partilhar diversas
informações, pode-se efectuar o controlo das actividades numa determinada organização.

Actualmente nas escolas do ensino secundário geral para que os professores disponibilizem ou
divulguem resultados referentes ao aproveitamento dos alunos, são feitas reuniões trimestrais com
os pais e ou encarregados de educação cuja agenda é divulgação das notas, número de faltas,
aproveitamento, saber se o seu educando cumpre com os trabalhos para casa (TPC) deixados pelos
seus professores, e diversos. O resultado desse acompanhamento é bastante moroso visto que as
reuniões são feitas de três em três meses, isto é, os pais e encarregados de educação só ficam a
saber da real situação do seu educando passado esse período o que pode causar resultados pouco
desejados no fim do ano lectivo.

Para a marcação de reuniões trimestrais, o aluno recebe uma convocatória entregue na secretaria
ou pelo seu director de turma e por falta de responsabilidade o aluno pode não fazer chegar a
convocatória ao seu encarregado, por outro lado o encarregado pode receber a convocatória e não
fazer-se presente a reunião por diversos motivos.

Embora existam várias soluções que podem ser adaptadas para automatizar diversas actividades
de gestão e troca de informação as mesmas não atendem aquilo que é a real exigência da Escola
Secundária da Liberdade que é manter os Encarregados de educação mais próximos da vida
académica do aluno sem necessariamente deslocar-se a escola.

É neste contexto que surge a concepção e implementação de uma interface Mobile para Interligar
a Escola e Encarregados de Educação.
3

1.2. Justificativa

Segundo Heloísa Lück (2009), a gestão escolar relaciona-se a uma actuação que foca em promover
a organização, mobilização e articulação das condições essenciais para garantir o avanço do
processo sócio educacional das instituições de ensino e possibilitar que elas promovam o
aprendizado dos estudantes de forma efectiva.

É notável nos dias de hoje os Encarregados de educação reclamando de falta de tempo para
dedicarem-se a determinadas tarefas como por exemplo o acompanhamento académico dos seus
educandos, e por esse motivo as reclamações sobre o aproveitamento pedagógico surgem no final
do ano lectivo, quando é mau resultado.

A gestão escolar aborda questões concretas de rotina educacional, deste modo a concepção e
implementação de uma interface móvel para a Escola Secundária da Liberdade irá agregar valor a
própria gestão pedagógica e melhorar a participação dos Pais e ou Encarregados de educação na
vida académica dos seus educandos.

A motivação reside também sob o facto de que a pesquisa proporcionará vários benefícios para o
autor como a culminação do curso, trabalhar e ter experiência com os diversos segmentos da gestão
pedagógica.
4

1.3. Objectivos

1.3.1. Objectivo Geral

 Conceber e implementar uma interface mobile para a interligação e acompanhamento dos


educandos pelos pais e ou encarregados de educação.

1.3.2. Objectivos Específicos

 Sistematizar os requisitos necessários para a concepção de uma interface mobile;


 Avaliar as principais ferramentas para o desenvolvimento de uma interface mobile;
 Analisar as principais informações disponibilizadas e ou recolhidas dos intervenientes na
gestão pedagógica;
 Implementar a interface mobile.

1.4. Questões de Pesquisa

 Que mecanismos podem ser implementados com o intuito de melhorar a comunicação entre
a escola e a comunidade?

1.5. Hipóteses

 A comunicação entre a escola e a comunidade não depende do uso de TIC;


5

1.6. Metodologia

Para o desenvolvimento da aplicação, recorre-se a metodologia de desenvolvimento de aplicativos


móveis que surge para adoptar um padrão cujo intuito é de garantir um mínimo de qualidade na
solução, maior flexibilidade na disponibilização do sistema, evitar código duplicado, garantir que
a aplicação possa crescer e garantir maior segurança.

Para a descrição e modelação da interface mobile aqui apresentada, recorreu-se a metodologia de


desenvolvimento de aplicações móveis, Mobile-D.

1.6.1. Tipo de Pesquisa

Segundo Santos (2001) pesquisa é um conjunto de acções propostas para encontrar a solução para
um problema que tem como base procedimentos racionais e sistemáticos. Portanto, para a
materialização do trabalho aqui apresentado recorreu-se à pesquisa aplicada que visa gerar
conhecimentos para aplicação prática, dirigida à soluções de problemas específicos, envolve
verdades e interesses locais. KAUARK, MANHÃES e MEDEIROS (2010)

1.6.3. Técnica de Recolha de Dados

Para a materialização do trabalho usou-se uma abordagem qualitativa em que fez-se a interpretação
dos fenômenos e a atribuição de significados e não usou-se métodos e técnicas estatísticas.
Segundo Kauark, Manhães e Medeiros (2010), o ambiente natural é a fonte directa para colecta de
dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva visto que os pesquisadores tendem a
analisar os dados indutivamente. O processo e significados são focos principais de abordagem.

Recorreu-se a entrevista, e segundo Gil (2008) é uma técnica em que o investigador se presente
frente ao investigado e lhe formula perguntas, com o objectivo de obtenção dos dados que
interessam à investigação. Essa entrevista consiste na colecta de dados nos intervenientes na gestão
pedagógica, nomeadamente os professores, pais e ou encarregados de educação, os alunos e
directores do ciclo.

Durante a pesquisa, usou-se a entrevista de caracter exploratório em que foram feitas indagações
ou levantamento de dados e informações que não encontravam-se contempladas no questionário
(vide Apêndice E), segundo Marconi e Lakatos (2011) é uma forma de poder explorar mais
amplamente uma questão e usou-se igualmente a entrevista estruturada ou coleta de informações
6

que são altamente estruturadas, e foi seguido o roteiro previamente estabelecido e deram conta das
respostas necessárias para a investigação.

Quanto aos tipos de entrevista usou-se a entrevista directa, segundo Kauark, Manhães e Medeiros
(2010) é aquela em que o entrevistador se posiciona frente ao entrevistado e entrevista indirecta
segundo Kauark, Manhães e Medeiros (2010) é aquela em que o entrevistador utiliza recurso
remotos para obter respostas às indagações; neste caso o entrevistado pode realizar a entrevista por
telefone e pela internet.

1.6.4. Instrumentos de Pesquisa

Sendo a entrevista a técnica de coleta de dados, para realizar a pesquisa foram necessários os
seguintes instrumentos:

 Bloco de notas;
 Entrevista;
 Esferográfica;
 Gravador.

Para além das técnicas e métodos acima apresentados, recorreu-se a pesquisas internet, a fontes
bibliográficas relativas ao tema.
7

1.7. Estrutura do Trabalho

O trabalho apresenta quatro (4) capítulos:

Capítulo I: O capítulo apresentado a introdução, a formulação do problema de pesquisa, a


justificativa, o objectivo geral e os objectivos específicos, questões de pesquisa, hipóteses e a
metodologia.

Capítulo II: O capítulo apresenta a revisão literária onde são abordados vários conceitos e
definições de tecnologias que foram necessárias para a materialização do projecto em causa. Os
conceitos apresentados abordam assuntos relativos a engenharia de Software, a metodologia de
desenvolvimento de aplicações móveis, linguagem de programação Java, framework Vuejs e base
de dados em tempo real, Firebase.

Capítulo III: O capítulo apresenta a discussão dos resultados, é onde encontra-se a apresentação
do local do estudo, é apresentada a auscultação dos envolvidos na gestão pedagógica e o mesmo
capítulo apresenta detalhadamente os passos seguidos para a concepção e implementação de uma
interface móvel.

Capítulo IV: O capítulo apresenta as considerações finais que são a conclusão, as recomendações,
trabalhos futuros e por fim, no mesmo capítulo, é apresentada a lista bibliográfica usada para a
materialização da pesquisa.
8

CAPÍTULO II

2. REVISÃO LITERÁRIA
2.1. Engenharia de Software

Sommevile (2011) define engenharia de Software como uma disciplina de engenharia cujo foco
está em todos os aspectos da produção de Software, desde os estágios iniciais da especificação do
sistema até sua manutenção, quando o sistema já está sendo usado. Nessa definição são
consideradas duas expressões como sendo as importantes:

1. Disciplina de Engenharia: engenheiros fazem os Softwares funcionarem, com a aplicação


de teorias, métodos e ferramentas onde for apropriado. No entanto, estas teorias, métodos
e ferramentas são usadas selectivamente e sempre com a tendência de descobrir soluções
para os problemas. Os engenheiros também reconhecem que devem trabalhar de acordo
com as restrições organizacionais e financeiras, assim sendo buscam soluções dentro
dessas restrições.
2. Todos os Aspectos da Produção de Software: a engenharia de Software não se preocupa
apenas com os processos técnicos do desenvolvimento de Software. Ela também inclui
actividades como gestão de projectos de Software e desenvolvimento de ferramentas,
métodos e teorias para apoiar a produção de Software.

Sommevile (2011) aponta dois motivos pelos quais a engenharia de Software é importante:

1. Cada vez mais, indivíduos e sociedade dependem dos sistemas de Software avançados.
Temos de ser capazes de produzir sistemas confiáveis econômica e rapidamente.
2. Geralmente é mais barato, a longo prazo, usar métodos e técnicas da engenharia de
Software para sistemas de Software, em vez de simplesmente escrever programas como se
fossem algum projecto pessoal. Para a maioria dos sistemas, a maior parte do custo é mudar
o Software depois que ele começa a ser usado.

2.1.1. Processo de Software

Um processo de Software é uma sequência de actividades que leva à produção de um produto de


Software. SOMMEVILE (2011)

Existem diversos processos de Software apontados por diversos actores, mas Sommevile (2011)
aponta quatro actividades fundamentais comuns a todos os processos de Software, são eles:
9

1. Especificação de Software, em que clientes e engenheiros definem o Software a ser


produzido e as restrições de sua operação.
2. Desenvolvimento de Software, em que o Software é projectado e programado.
3. Validação de Software, em que o Software é verificado para garantir que é o que o cliente
quer.
4. Evolução de Software, em que o Software é modificado para refletir a mudança de
requisitos do cliente e do mercado.

2.2. Aplicativo Móvel

Aplicativo móvel é um Software aplicativo concebido para ser executado em um dispositivo móvel
eletrônico, como smartphones e tablets. As aplicações móveis são designadas comumente de apps
ou app mobile.

Os aplicativos são instalados nos dispositivos móveis através de uma loja online, como Play Story,
Store e App Store dependendo do Sistema Operativo para o qual a app Mobile foi concebida em
alguns casos podem ser acedidos via navegador web geralmente com HTML5, como é o caso de
aplicativos híbridos.

2.3. Tipos de Aplicativos Móveis

2.3.1. Aplicativos Nativos

Os aplicativos nativos são desenvolvidos unicamente para cada sistema operativo móvel que
suporta linguagem de programação como Swift e Objective-C para iOs, Java e Kotlin para Android.
O aplicativo é desenvolvido pelas directrizes da plataforma para o desenvolvimento do aplicativo
e usa as APIs que o SO oferece.

Um aplicativo nativo fornece fácil acesso aos recursos integrados no dispositivo, como acesso à
câmera, Bluetooth e GPS. Por essa razão a escolha desse tipo de aplicativo para o desenvolvimento
da interface do trabalho.

Os aplicativos nativos executam mais rapidamente as requisições do utilizador, fornecem uma


aparência consistente e são mais seguras. Porém, os aplicativos nativos demoram mais para serem
desenvolvidas e precisam ser desenvolvidas para cada SO ou plataforma como Android, iOS e
Windows Mobile.
10

2.3.2. Aplicativos Híbridos

Aplicativos híbridos são aplicativos da web, desenvolvidos com recurso a HTML5, CSS e
JavaScript. Esses aplicativos são Websites que ao serem empacotados comportam se como um
aplicativo nativo. Os aplicativos híbridos podem ser executados em iOS, Windows Mobile e
Android, e todos os dados do aplicativo são fornecidos por servidores de aplicativos.

Os aplicativos híbridos efectuam chamadas de API de Serviço da Web para buscar dados. Esses
aplicativos usam plataformas de desenvolvimento de aplicativo, como Cordova, Angular ou Ionic,
VueJs ou Quasar. As plataformas de desenvolvimento de aplicativo fornecem o wrapper
(converter a aplicação web para mobile) nativo para esses aplicativos.

Os aplicativos híbridos executam mais lentamente e não possuem acessos a todos os recursos de
Hardware oferecidos pelo dispositivo móvel como o Bluetooth.

2.4. Sistemas Operativos Móveis

Sistemas operativos móveis são sistemas que controlam um dispositivo móvel como smartphones,
tablets, PDAs ou outros dispositivos móveis. Embora alguns computadores, como um Laptop,
sejam portáteis, os sistemas usados neles não são considerados móveis devido a sua concepção,
geralmente para computadores estacionários ou de mesa.

Os sistemas operativos móveis possuem recursos úteis para o uso móvel ou portátil, como tela
sensível ao toque, celular e GPS.

Os sistemas móveis permitem que os utilizadores tenham acesso a serviços independentemente da


sua localização geográfica, podendo estar em movimento. Esses sistemas estão voltados a
comunicação sem fio, a mobilidade e processamento onde a principal ideia é ter acesso a
informação em qualquer momento e em qualquer lugar.

Actualmente, o mercado dos sistemas operativos móveis conta com quatro sistemas principais ou
mais usados nomeadamente:

 Android;
 iOS;
 Windows Mobile;
11

 RIM.

2.4.1. Sistema Operativo Móvel Android

O sistema operativo Android foi lançado pelo Google em 2006 com intuito claro de disputar com
a Windows Mobile da Microsoft e iOS da Apple, o sistema operativo Android ganhou um enorme
espaço e hoje é líder nos tablets, smartphone e outros dispositivos móveis presentes no mercado.

O sistema operativo Android baseado no Linux, é focado para ser usado em dispositivos móveis,
como tablets, smartphone e outros dispositivos. Possui uma grande comunidade de
desenvolvedores que concebem aplicativos para estender as funcionalidades dos dispositivos.
Esses aplicativos são encontrados na loja online sob gestão do Google.

Os aplicativos são maioritariamente escritos na linguagem de programação java, podendo ser


escritos na linguagem Kotlin actualmente lançada pelo Google.

O Google lançou o Android Studio, uma ferramenta alternativa ao Eclipse que serve como
ambiente de desenvolvimento de apps para sistemas operativos Android.

O Android consiste em um kernel baseado no kernel do Linux 2.6 e no Linux Kernel 3.x (Android
4.0 em diante), com middleware, bibliotecas e API escritas em C e o Software da aplicação que
funciona em uma estrutura de aplicativos incluindo bibliotecas compatíveis com Java, baseadas
no Apache Harmony.

O sistema operativo Android possui vários recursos como:

 Utiliza SQLite, para armazenamento de dados, podendo ser adaptado para outro tipo de
armazenamento de dados, como o Firebase, MySQL e PostGreSQL;
 Adapta-se a telas de diferentes resoluções;
 O Android faz o uso de câmera de vídeo, GPS, Bluetooh, Wi-Fi, tela sensível ao toque,
acelerômetros e outros recursos de Hardware presentes no dispositivo;
 Suporta diversos formatos de áudio e vídeo;
 Suporta diferentes formas de mensagens curtas e multimídia (SMS e MMS);
 É multitarefa, isto é, pode executar mais de uma aplicação em simultâneo;
12

Figura 1: Diagrama da arquitetura do Android

Fonte: http://sistemasoperacionas.blogspot.com/2012/12/sistema-operacional-android.html

2.5. Java

Java é uma linguagem de programação orientada a objectos, foi criada como uma ferramenta de
programação em computação, parte de um pequeno trabalho anônimo e secreto liderado por James
Gosling denominado “the Green Project” da Sun Microsystem em 1991. SERSON (2007)

A linguagem java foi a primeira a utilizar descodificadores de televisões interagindo em


dispositivos portáteis e outros produtos eletrônicos, foi do mesmo jeito que foi iniciada em 1991,
possuindo portabilidade para qualquer ambiente, isto é, para múltiplas plataformas.

Serson (2007) apresenta algumas características da linguagem Java:

 Tem a aparência de C ou C++;


 É uma linguagem orientada a objectos;
 É portável, isto é, não é necessário recompilar o programa para que rode numa máquina e
sistema diferentes;
 Suporta herança;
 Apresenta mecanismos de tratamento de exceções o que torna as aplicações mais robustas;
13

 Fornece facilidade para programação em sockets, remote method call e tcp-ip;


 Apresenta segurança;
 Alta performance.

2.6. Vuejs

Vue (view, em inglês) é um framework javascript, progressivo para a construção de interfaces de


utilizador. Ao contrário de outros frameworks monolíticos, Vue foi projetado desde sua concepção
para ser adotável incrementalmente. A biblioteca principal é focada exclusivamente na camada
visual (view layer), sendo fácil adotar e integrar com outras bibliotecas ou projetos já existentes.
Por outro lado, Vue também é perfeitamente capaz de dar poder a sofisticadas Single Page
Applications (SPA) quando usado em conjunto com ferramentas modernas e bibliotecas de apoio.

Características do Vuejs:

1. O Vuejs é baseado em componentes, que são parte de códigos possíveis de reaproveitar,


que contém HTML, JavaScript e CSS;
2. O Vuejs é reactivo o que significa que o mesmo observa um objecto JavaScript e reflete as
suas alterações no Document Object Model - DOM do HTML de forma trivial se
comparado com o JavaSript puro e biblioteva jQuery. O DOM serve de ponte entre o
HTML e o JavaScript, isto é, aceder os elementos HTML através do DOM e disponibilizá-
los ao JavaScript;
3. O Vuejs possui uma performance excelente se comparado com outros frameworks como o
ReactJS;
4. Possui sintaxe e API claras, isso é, a criação de componentes é simples e objectiva, todo o
código javascript possui seu lugar e é escrito de forma clara.

2.7. Android Studio

Para o desenvolvimento de apps para sistemas operativos Android, actualmente usa-se o Android
Studio, uma ferramenta alternativa ao Eclipse.

Quando um projecto em Android Studio inicia, a estrutura do projecto aparecerá com quase todos
os ficheiros dentro do diretório SDK, a gestão baseada em Gradle oferece uma maior flexibilidade
ao processo de construção.
14

O Android Studio permite que se visualize as alterações visuais feita na app em tempo real, também
permite ver como o Layout irá comportar-se em diferentes dispositivos Android, cada um com
resolução de tema diferente.

O Android Studio trás o Google Cloud Messaging, uma funcionalidade que permite enviar dados
do servidor para os dispositivos Android através da nuvem (Cloud), uma forma de enviar
notificações Push para a app desenvolvida. O mesmo ajuda a localizar as apps e controlar o fluxo
da mesma.

O Android Studio também permite a fácil conexão entre o aplicativo Mobile e o firebase em
alternativa ao console acedido via Web.

Para a interface em causa usou-se o Android Studio.

2.8. Firebase

O Firebase é uma base de dados em tempo real (Realtime) hospedada em nuvem. Os dados são
armazenados em formato JSON e sincronizados em tempo real para cada cliente conectado. Um
dos propósitos do Firebase é a compartilha da mesma instância da base de dados, ou seja, quando
constrói-se aplicações multi-plataforma como por exemplo para iOS, Andorid ou Web, todos os
clientes podem compartilhar da mesma base de dados em tempo real e recebem automaticamente
atualizações com os dados mais recentes.

Uma das vantagens do firebase é que pode oferecer uma experiência offline, isto é, sem conexão
com internet e sincronizando todas as alterações feitas na aplicação pelo utilizador assim que o
mesmo conectar-se a internet.

O Firebase oferece uma plataforma de ferramentas e serviços, que podem ser integrados de forma
fácil em aplicações baseadas na mesma. Recorreu-se ao Firebase para a interface do trabalho em
causa.

Os serviços oferecidos pelo Firebase são divididos em dois grupos que são desenvolvimento
(Realtime database, Auth, Test Lab, Crashlytics, Cloud Functions, Firestore, Cloud Store,
Performance Monitoring, Crash Reporting e Hosting) e crescimento (Firebase Analytics, Invites,
Cloud Messaging, Predictions, AdMod, Dynamic Links, Adwords, Remote Config e App Indexing).
Alguns desse serviços podem ser utilizados desde que se tenha uma conta do email do Google.
15

2.9. Mobile-D

Mobile-D é uma metodologia específica para desenvolvimento de aplicações móveis, foi


introduzida em 2004, baseada em metodologias conhecidas e consolidadas como o Extreme
Programe (XP), Cristal e o Rational Unified Process (RUP) e é recomendada para ser utilizada
por equipes menores e em ciclos de desenvolvimento menores. O Mobile-D possui cinco (5) fases
para o desenvolvimento de uma aplicação (Exploração, Inicialização, Produção, Estabilização e
Teste de sistema e concertação).

Figura 2: Ciclo de vida de desenvolvimento de uma aplicação usando Mobile-D

Fonte: Autor

2.9.1. Fases do Mobile-D

2.9.1.1. Exploração

O objectivo da fase de exploração é de planear e estabelecer o projecto, uma estratégia,


componentes e arquitetura do produto são determinadas pela equipe de desenvolvimento. Três
etapas são necessárias para concluir essa fase:

 Estabelecimento de stakeholders;
 Definição do escopo;
 Estabelecimento do projecto.

Nesta fase determina-se quais os clientes terão um papel operacional no processo de


desenvolvimento.
16

2.9.1.2. Inicialização

O objectivo da fase de exploração é de tornar possível o sucesso das fases seguintes do projecto,
preparando e verificando todos os problemas cruciais de desenvolvimento, de modo a que todos
os problemas sejam resolvidos prontamente no final da aplicação. Além disso, todos os recursos
físicos, tecnológicos e de comunicação estão preparados para o início da actividade de produção.
Três etapas são necessárias para concluir essa fase:

 Set-up do projecto;
 Planeamento inicial;
 Dia do julgamento.

2.9.1.3. Produção

Nesta fase o produto é desenvolvido, isto é, implementam-se funcionalidades necessárias no


produto, aplicando-se um ciclo de desenvolvimento interativo e incremental. O desenvolvimento
baseado em teste é usado para implementar funcionalidades.

Os dias de planeamento, trabalho, e dias de liberação são a força motriz e estrutural atrás dessa
fase. Estão envolvidas três etapas para a conclusão dessa fase:

 Dia de planeamento;
 Dias úteis;
 Dia de lançamento.

2.9.1.4. Estabilização

O objectivo da fase de estabilização é garantir a qualidade da implementação do projecto. Isso


pode incluir ajustes finos e modificações, se os módulos do sistema encontram-se separados,
ocorre uma integração de subsistemas. Estão envolvidas quatro etapas para a conclusão dessa fase:

 Dia de planeamento;
 Dias úteis;
 Documentação wrap-up;
 Dia de lançamento.
17

2.9.1.5. Teste de Sistema e Concertação

O objectivo da fase é de verificar-se o produto, fazendo testes. Nessa fase verifica-se uma grande
relação entra a fase anterior, a estabilização, isto é, ambas as fases devem ou podem continuar a
percorrer até que o aplicativo atenda às expectativas e os requisitos exigidos pelo cliente. Estão
envolvidas quatro etapas para a conclusão dessa fase:

 Testes do sistema;
 Dia de planeamento;
 Dias úteis;
 Dia de lançamento.

2.9.2. Elementos

O Moblide-D possui nove elementos principais envolvido em diferentes práticas ao longo do ciclo
de desenvolvimento:

1. Ajuste e foco de fase: os projectos são realizados em interações, onde inicia-se com um dia
de planeamento;
2. Linha de arquitetura: a linha de arquitetura é utilizada junto com os padrões de arquitetura
e modelo ágil;
3. Mobile Test-Driven Development;
4. Integração contínua: As práticas do gestor de configuração de Software são aplicadas
através de vários meios de comunicação;
5. Programação pareada: A aplicação é codificada, testada em pares, incluindo a refaturação;
6. Métricas;
7. Melhoria de Processo de Software Ágil;
8. Cliente externo: o cliente participa do planeamento quanto no lançamento da aplicação;
9. Foco centrado no utilizador: Identificação das reais necessidades do utilizador final da
aplicação.
18

CAPÍTULO III

3. ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS

3.1. Descrição do Local do Estudo

A Escola Secundária da Liberdade localiza-se no Bairro do mesmo nome, célula “A” Quarteirão
16. No Bairro da Liberdade não existia nenhuma escola secundária, apesar de ter nascido no tempo
colonial, 1965 e 1966. O universo dos alunos ou encarregados que serão abrangidos pela pesquisa
no ano de 2018 é de 4.186 para o primeiro e segundo ciclos.

A construção da escola ficou a cargo de uma empresa Chinesa, por essa razão a escola tem o
cognome de “Chaina”.

A escola em causa foi inaugurada no dia 18 de Março de 1995 pelo antigo estadista da República
de Moçambique Joaquim Alberto Chissano.

Figura 3: Pátio da Escola Secundária da Liberdade

Fonte: Autor
19

3.2. Auscultação dos Responsáveis Pela Gestão Pedagógica

Tendo em prespectiva o campo de pesquisa, a Escola Secundária da Liberdade, após auscultar


alguns professores, alunos e Director do II ciclo (Abreu Manuel Amosse) sobre as questões gerais
(vide Apêndice E).

Segundo o Director do II ciclo, para a comunicação entre a escola e a comunidade, o aluno recebe
uma convocatória com a responsabilidade de entregar ao seu encarregado de educação para uma
reunião.

Durante a reunião, são abordados diversos assuntos que dizem respeito ao aproveitamento
pedagógico e na mesma sequência os pais ou encarregados de educação deixam os seus contactos
na escola para eventuais situações que podem ocorrer na escola com o seus educandos e não só,
por exemplo, os encarregados podem ser solicitados para assistir as aulas.

Ainda em entrevista, segundo os professores e o Director do II ciclo, notou-se que existem algumas
dificuldades no processo actual para a interligação entre a escola e a comunidade, dificuldades
essas que surgem por irresponsabilidade do aluno que não faz chegar a convocatória ao pai ou
encarregado de educação por várias razões, por outro lado, alguns pais ou encarregados de
educação alegam não ter tempo para fazerem-se presentes as reuniões por desconhecidas razões.

Segundo o Director do II ciclo, em reuniões, os pais ou encarregados de educação queixam-se de


falta de tempo e sugerem que deveria existir uma forma de consultar o acompanhamento dos seus
educandos a qualquer momento sem necessariamente dirigir-se a escola.

Tomando em consideração as respostas deixadas pelos intervenientes na de gestão pedagógica,


justifica-se a criação de uma interface mobile para melhorar a comunicação entre a escola e a
comunidade. A seguir tem-se as fases ou passos usados para a concepção e implementação do
projecto com o auxílio da metodologia Mobile-D, uma metodologia orientada para
desenvolvimento de aplicações Mobile.
20

3.3. Custo de implementação do projecto

A interface é baseada em sistema operativo Android devido ao crescente número de utilizadores.


A empresa que cuida dos vários serviços que o sistema oferece, apresenta enormes benefícios
como:

 Uma base de dados de fácíl integração com diferentes plataformas (web, iOS mobile);
 Oferece um serviço de Hospedagem;
 Oferece uma loja para que a aplicação seja disponibilizada;
 Oferece total controlo da aplicação com os serviços disponíveis no Firebase.

Produtos Preço
Interface Mobile – Na Play Store 25$ = 1,481.63 mt
Sistema Web – Hospedagem Grátis
Base de dados (Firebase) 25$ = 1,481.63 mt/mês
TOTAL 2,963.26 mt
Tabela 1: Tabela de custos de implementação da interface

Fonte: Autor

Para que a aplicação seja disponibilizada na play store é necessário um pagamento único de 25
dólares, para a hospedagem do sistema web, não há necessidade de pagar visto que, o Google
oferece um plano grátis e óptimo para as necessidades do projecto.

Para a base de dados em questão serão necessários 25 dólares por mês para que mais de 100.000
utilizadores consigam conectar- se a interface em simultâneo visto que, há um elevado número
de alunos matriculados na escola.
21

3.4. Concepção e Implementação da Interface Mobile

3.4.1. Fase da Exploração

3.4.1.1. Estabelecimento de Stakeholders

Nesta etapa define-se as partes envolvidas no projecto e define as suas tarefas, funções e
responsabilidades.

Stakeholders Perfil
Líder do projecto Gestor do projecto
Engenheiro de Software
Designres
Equipe de desenvolvimento
Programador
Analista de Software
Professores e pais ou encarregados dos alunos
Utilizadores da aplicação Mobile
da Escola Secundária da Liberdade
Utilizadores da parte Web da aplicação Professores e Directores do Ciclo
Tabela 2: Definição das partes envolvidas no projecto
Fonte: Autor

3.4.1.2. Definição do Escopo

Nesta etapa determinam-se os requisitos os pré-requisitos bem como os objectivos e o escopo do


projecto com base na duração do mesmo.

Pré-requisitos no sistema Web:

 Registar, visualizar, editar e remover dados da classe;


 Registar, visualizar, editar e remover dados da disciplina;
 Registar, visualizar, editar e remover dados do professor;
 Registar, visualizar, editar e remover dados da turma;
 Registar, visualizar, editar e remover dados do aluno;
 Registar, visualizar, editar e remover dados da reunião agendada;
 Registar, visualizar, editar e remover dados de notificações;
22

 Registar, visualizar, editar e remover dados de alocação de professor;


 Registar, visualizar, editar e remover dados de alocação de aluno.

Pré-requisitos no aplicativo Mobile para o professor:

 Visualizar a turma e disciplina na qual foi alocado;


 Registar, visualizar, editar e remover dados dos trabalhos para os alunos.

Pré-requisitos no aplicativo Mobile o encarregado de educação:

 Visualizar os trabalhos deixados pelos professores;


 Visualizar as reuniões marcadas;
 Visualizar as notificações ou aproveitamento.

3.4.1.3. Estabelecimento do Projecto

Nesta etapa, define-se o ambiente técnico e físico do projecto

Documento de requisitos iniciais:

 Análise inicial;
 Design da arquitetura básica.

Android
Tecnologias
Web
1. Java
Linguagens de programação
2. JavaScript
Versão do Java Development Kit 1.8.0_151
Integrated Development Environment (IDE) Android Studio versão 3.0.1
Editor de texto Sublime Text versão 3.0
Firefox Quantum versão 59.0
Navegadores
Google Chrome
Android versão 4.0.3 (IceCreamSandwich) ou
Sistemas operativos superior
Windows 7 (32-64 bit) ou superior
Um servidor de hospedagem Firebase
Equipamentos Um servidor de base de dados em tempo real
(Firebase)
23

Conta de desenvolvedor na Play Store


(Google)
Um computador com 3GB de RAM mínimo,
10GB de HDD e processador com 4 núcleos
Um Smartphone com Android versão 4.0.3
(IceCreamSandwich) ou superior
Sever-side JavaScript (nodejs versão v8.9.1 ou
superior)
Metodologia de desenvolvimento da Mobile-D
aplicação
Tabela 3: Documento de requisitos iniciais do projecto
Fonte: Autor

3.4.2. Fase da Inicialização

3.4.2.1. Set-up do projecto

Primeiro procedeu-se com a instalação do jdk 1.8.0 e fizeram-se as devidas configurações em


seguida procedeu-se com a instalação do ambiente de programação para Android, IDE Android
Studio, instalou-se o nodejs que é o server-side do JavaScript que disponibiliza o serviço Node
Package Manager (NPM) que permitirá com que sejam instalados componentes do framework
Vuejs via linha de comando do sistema operativo Windows.

Para o set-up da base da dados, acede-se ao console do firebase


(https://console.firebase.google.com) e clica-se em novo projecto.

 Habilidades

Treinamento técnico da equipe em desenvolvimento de aplicações mobile usando o Android


Studio.

 Plano de comunicação

Elaborou-se uma lista de questionários como forma de comunicação com os clientes ou


utilizadores do sistema.
24

3.4.2.2. Planeamento Inicial


Exposição de Plano de Projecto a Arquitetura da Aplicação

A arquitetura do projecto é orientada para serviços e o mesmo consiste em quatro (4) partes:

 Aplicativo móvel (Android);


 Sistema Web;
 Firebase hosting;
 Base de dados firebase.

Figura 4: Arquitetura da interface mobile

Fonte: Autor
A figura 4 apresenta a arquitetura da interface mobile para interligar a Escola Secundária da
Liberdade e a comunidade.

O aplicativo Android Package (APK) será instalado em um Smartphone com sistema Android na
versão 4.0.3 (IceCreamSandwich) ou superior, o celular deverá ter acesso a internet uma vez que
o aplicativo fará consultas numa base de dados externa e em tempo real (Firebase), que estará
sempre disponível.
25

A figura 4 apresenta igualmente um sistema Web que pode ser acedido via navegador, o sistema
será responsável por persistir alguns dados que serão acessíveis para a interface mobile.

Explicação dos Requisitos Funcionais Para os Desenvolvedores do Projecto

Identificador RF01 Nome Registar aluno


Tipo Funcional Prioridade Alta
Necessário Sim Verificado Sim
Descrição O sistema Web deve permitir registar, visualizar, apagar, editar dados
do aluno
Tabela 4: Requisito funcional registar aluno
Fonte: Autor

Identificador RF02 Nome Registar professor


Tipo Funcional Prioridade Alta
Necessário Sim Verificado Sim
Descrição O sistema Web deve permitir registar, visualizar, apagar, editar dados
do professor.
Tabela 5: Requisito funcional registar professor
Fonte: Autor

Identificador RF03 Nome Registar classe


Tipo Funcional Prioridade Alta
Necessário Sim Verificado Sim
Descrição O sistema Web deve permitir registar, visualizar, apagar, editar dados
da classe
Tabela 6: Requisito funcional registar classe
Fonte: Autor

Identificador RF04 Nome Registar disciplina


Tipo Funcional Prioridade Alta
Necessário Sim Verificado Sim
26

Descrição O sistema Web deve permitir registar, visualizar, apagar, editar dados
da disciplina
Tabela 7: Requisito funcional registar disciplina
Fonte: Autor

Identificador RF05 Nome Registar turma


Tipo Funcional Prioridade Alta
Necessário Sim Verificado Sim
Descrição O sistema Web deve permitir registar, visualizar, apagar, editar dados
da turma
Tabela 8: Requisito funcional registar turma
Fonte: Autor

Identificador RF06 Nome Alocar aluno


Tipo Funcional Prioridade Alta
Necessário Sim Verificado Sim
Descrição O sistema Web deve permitir listar, editar, alocar e desalocar aluno
numa turma.
Tabela 9: Requisito funcional alocar aluno
Fonte: Autor

Identificador RF07 Nome Alocar professor


Tipo Funcional Prioridade Alta
Necessário Sim Verificado Sim
Descrição O sistema Web deve permitir listar, editar, alocar e desalocar professor
numa turma ou várias e atribui-lo disciplina ou disciplinas por ele
lecionadas.
Tabela 10: Requisito funcional alocar professor
Fonte: Autor

Identificador RF08 Nome Registar tipo de


reunião
27

Tipo Funcional Prioridade Alta


Necessário Sim Verificado Sim
Descrição O sistema Web deve permitir registar, visualizar, apagar, editar dados
de tipo de reuniões existentes na Escola.
Tabela 11: Requisito funcional registar tipo de reunião
Fonte: Autor

Identificador RF09 Nome Agendar reunião


Tipo Funcional Prioridade Alta
Necessário Sim Verificado Sim
Descrição O sistema Web deve permitir registar, visualizar, apagar, editar reuniões
agendadas para o encontro com pais ou encarregados de educação dos
alunos.
Tabela 12: Requisito funcional agendar reunião
Fonte: Autor

Identificador RF10 Nome Registar aviso


Tipo Funcional Prioridade Alta
Necessário Sim Verificado Sim
Descrição O sistema Web deve permitir registar, visualizar, apagar, editar avisos
para os pais ou encarregados de educação dos alunos.
Tabela 13: Requisito funcional registar aviso
Fonte: Autor

Identificador RF11 Nome Visualizar turma e


disciplina
Tipo Funcional Prioridade Alta
Necessário Sim Verificado Sim
Descrição O sistema Mobile deve permitir ao professor visualizar turma e
disciplina na qual foi alocado.
Tabela 14: Requisito funcional visualizar turma e disciplina
Fonte: Autor
28

Identificador RF12 Nome Marcar trabalho


Tipo Funcional Prioridade Alta
Necessário Sim Verificado Sim
Descrição O sistema Mobile deve permitir ao professor registar, visualizar, apagar,
editar trabalhos que pretende que os alunos resolvam.
Tabela 15: Requisito funcional marcar trabalho
Fonte: Autor

Identificador RF13 Nome Visualizar trabalho


Tipo Funcional Prioridade Alta
Necessário Sim Verificado Sim
Descrição O sistema Mobile deve permitir ao pai ou encarregado de educação
visualizar os trabalhos deixados pelos professores.
Tabela 16: Requisito funcional visualizar trabalho
Fonte: Autor

Identificador RF14 Nome Visualizar notificação


Tipo Funcional Prioridade Alta
Necessário Sim Verificado Sim
Descrição O sistema Mobile deve permitir ao pai ou encarregado de educação
visualizar notificações.
Tabela 17: Requisito funcional visualizar notificação
Fonte: Autor

Identificador RF15 Nome Visualizar reunião


Tipo Funcional Prioridade Alta
Necessário Sim Verificado Sim
Descrição O sistema Mobile deve permitir ao pai ou encarregado de educação
visualizar as reuniões agendadas.
Tabela 18: Requisito funcional visualizar reunião
Fonte: Autor
29

3.4.3. Fase de Produção

Diagrama de Classe

Neste ponto é apresentado o diagrama de classe do sistema, cujo intuito é apresentar a forma como
os dados encontram-se estruturados e o relacionamento entre eles.

Figura 5: Diagrama de classe (Sistema Web e Mobile)

Fonte: Autor
30

Modelo de Dados

Neste ponto é apresentado como encontram se estruturados os dados no Firebase.

A figura 6, apresentada uma árvore JSON que foi estruturada da forma como pretende-se
apresentar os dados na aplicação Mobile.

Figura 6: Modelo de base de dados usando o Firebase

Fonte: Autor
O nó AlocacaoAluno, guarda registo de um aluno alocado numa determinada turma.

O nó AlocacaoProfessor, guarda registo de um professor alocado numa turma para determinada


disciplina.

O nó Aluno, contém dados do registo de alunos.

O nó Classe, contém dados do registo de classes que são lecionadas na escola.

O nó Disciplina, contém dados do registo de disciplinas lecionadas na escola.


31

O nó Notificacao, contém dados do registo de notificações ou avisos para os pais ou encarregados


de educação, sobre diversificados tipos de informações sobre o aluno, na escola.

O nó Professor, contém dados do registo de professores.

O nó Reuniao, contém dados do registo de tipo de reuniões existentes na escola.

O nó ReuniaoMarcada, contém dados do registo de reuniões marcadas trimestralmente com os


pais ou encarregados de educação para uma reunião, com intuito de saber a situação académica do
aluno.

O nó TrabalhoTpc, contém dados de registo de trabalhos ou TPC deixados pelos professores para
que os alunos resolvam.

O nó Turma, contém dados do registo de turma existentes na escola.

3.4.4. Fase de Estabilização

Nesta fase foi feita a entrega do código fonte da interface Mobile e a documentação da mesma,
(vide Apêndice F).

3.3.5. Fase de Teste de Sistema e Concertação

Nesta fase foi entregue a aplicação, foram feitos os testes da aplicação junto com os intervenientes
na gestão pedagógca.

Protótipo da interface mobile

As figuras que se seguem apresentam o protótipo final da aplicação móvel depois de vários testes
e reajustes o mesmo ilustra diversas funcionalidades para que a comunidade possa comunicar-se
com a escola.
32

A figura 7 apresenta a tela de login da interface mobile, o objectivo da tela é de garantir com que
somente utilizadores registados tenham o acesso aos conteúdos da aplicação.

Figura 7: Tela de login da interface mobile

Fonte: Autor

A figura 8 apresenta a tela de Menu da aplicação, onde encontra-se os itens perfil, settings e sair.

Figura 8: Menu da interface mobile

Fonte: Autor
33

A figura 9 apresenta a tela de perfil, o objectivo é de apresentar os dados do registo do utilizador.

Figura 9: Tela de perfil do utilizador da aplicação

Fonte: Autor

A figura 10 apresenta a tela mostrada ao professor depois de efectuar o login, a tela apresenta a
turma e a disciplina na qual o professor foi alocado.

Figura 10: Tela apresentada ao professor depois de efectuar o login

Fonte: Autor
34

A figura 11 apresenta a tela de trabalhos para o professor, depois de clicar numa determinada turma
e disciplina, vide figura 10.

Figura 11: Tela de trabalhos apresentada ao professor

Fonte: Autor

A figura 12 apresenta a tela para o professor adicionar trabalhos a uma determinada turma.

Figura 12: Tela de adição de trabalhos apresentada ao professor

Fonte: Autor
35

A figura 13 apresenta a tela para o professor editar os trabalhos deixados caso tenha existido um
erro durante o registo do mesmo e na mesma tela pode-se optar por deletar os dados.

Figura 13: Tela apresentada ao professor para a edição de dados do trabalho

Fonte: Autor

A figura 14 apresenta a tela de trabalho para os alunos, pais ou encarregados de educação. A tela
permite visualizar os trabalhos deixados pelo professor.

Figura 14: Tela de trabalho apresentada aos alunos, pais ou encarregados de educação

Fonte: Autor
36

A figura 15 apresenta a tela de notificações. A tela permite aos pais ou encarregados visualizar os
possíveis problemas ocorridos na escola com o seu educando. Os dados são registados com recurso
ao sistema Web.

Figura 15: Tela de notificações apresentada aos pais ou encarregados

Fonte: Autor

A figura 16 apresenta a tela na qual é possível visualizar as reuniões marcadas trimestralmente na


escola. Tela visualizada pelo pai ou encarregado de educação. Os dados apresentados na tela são
registados com recurso ao sistema Web.

Figura 16: Tela para visualizar reunião marcada, interface mobile

Fonte: Autor
37

CAPÍTULO IV

4. CONCLUSÃO
4.1. Considerações Finais

As escolas do ensino secundário, como é o caso da Escola Secundária da Liberdade, procuram


soluções para à automatização dos seus processos e que dinamizem a comunicação entre os
diferentes actores do espaço escolar. Por essa via torna-se relevante o desenvolvimento da
interface mobile para interligar a escola e Encarregados de educação.

Para o desenvolvimento da interface mobile, usou-se uma metodologia de desenvolvimento de


aplicações móveis denominada Mobile-D, combinando os seus benefícios com outras
metodologias de desenvolvimento de Software como o XP, Crystal e o RUP forneceram boas
razões para a escolha da metodologia para o projecto:

 É uma metodologia ágil com ciclo de desenvolvimentos curtos e para equipes de reduzidas;
 É concebida para desenvolvimento de aplicações móveis;
 Fácil de detectar e resolver os problemas técnicos rapidamente;
 Baseado no desenvolvimento em evidências que é uma das melhores maneiras de garantir
a qualidade;
 Foco na satisfação do utilizador final do aplicativo, permitindo que o produto seja
melhorado executando interações curtas;
 As tarefas a desempenhar em cada fase são bem detalhadas.

Após a implementação da interface mobile, espera-se que a comunicação ou a interligação entre a


escola e a comunidade melhore tendo em conta que a aplicação móvel irá permitir que os pais e
ou encarregados de educação consultem toda a informação referente ao aproveitamento
pedagógico do seu educando sem necessariamente deslocar-se a escola, isto é, utilizando a
aplicação instalada no seu celular inteligente.

Igualmente, com a implementação da interface mobile, o professor terá a possibilidade de fazer a


marcação dos trabalhos utilizando a aplicação deixando de lado as alternativas anteriormente
utilizadas (Whatsapp).

Tomando em consideração que o MINEDH possui um SGP, a sua integração com o módulo aqui
apresentado será feita por via de uma API com vista a ter os dados acessíveis em ambas
plataformas (Web e mobile).
38

4.2. Recomendações

Embora os responsáveis pela gestão pedagógica na Escola Secundária da Liberdade se tenham


animado com a Interface Mobile para Interligar a Escola e os Encarregados de Educação, seria
muito proveitoso realizar uma pesquisa mais sistemática com todos os segmentos (utilizadores da
interface mobile) para aferir o grau de satisfação e poder implementar-se em outras escolas com
as mesmas características.

4.3. Trabalhos Futuros

Pretende-se implementar a interface mobile em outras escolas com as mesmas características da


Escola Secundária da Liberdade.

O trabalho está aberto a novos pesquisadores com interesse no tema e em avaliar necessidades de
outras escolas para adicionar a interface mobile aqui implementada.
39

Referências Bibliográfica

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12 de Março de 2018.

FERRAZ, Gabriel. Métodos ágeis no desenvolvimento mobile, 2013.Disponível em:


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<https://firebase.google.com/products/database/?hl=pt-br>. Acesso em: 23 de Março de 2018.

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Metodologia de Pesquisa: Um Guião Prático. Itabuna – Bahia. Via Litterarum, 2010.

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SERSON, Roberto Rubistain, Programação Orientada a Objectos com Java, Rio de Janeiro, 2007.

SOMMERVILLE, Ian. Engenharia De Software. 9ª ed. 2011.

UPTODOWN, Android Studio. Disponível em: <https://android-


studio.br.uptodown.com/windows>. Acesso em: 29 de Fevereiro de 2018.
40

Apêndices

Apêndice A: Diagramas de caso de uso


A figura a baixo apresenta o diagrama de caso de uso da interface mobile, o diagrama ilustra as
funcionalidades ou operações efectuadas pelo professor (director de turma) e pelo director do clico,
no sistema Web.

Figura 1: Diagrama de caso de uso (Sistema Web)


Fonte: Autor
41

A figura a baixo apresenta o diagrama de caso de uso da interface mobile, o diagrama ilustra as
funcionalidades ou operações efectuadas pelo professor na aplicação, essas funcionalidades são
acedidas após o login.

Figura 2: Diagrama de caso de uso (interface mobile)


Fonte: Autor

O diagrama de caso de uso da figura a baixo, ilustra as funcionalidades ou operações efectuadas


pelo pai ou encarregado de educação na aplicação, essas funcionalidades são acedidas após o login,
no aplicativo móvel.

Figura 3: Diagrama de caso de uso (interface mobile)


Fonte: Autor
42

Apêndice B: Layout do Sistema Web do projecto

A figura a baixo ilustra a tela principal do sistema Web, a tela apresenta diversas operações que
podem ser afectuadas pelo utilizador. A tela é acedida após o login.

Figura 4: Tela inicial do sistema Web


Fonte: Autor

A figura a baixo apresenta a tela de classe, nesta tela pode-se registar, visualizar, editar e apagar
dados da classe leccionada na Escola Secundaria da Liberdade.

Figura 5: Tela para o registo de classe


Fonte: Autor
43

A figura a baixo apresenta a tela para o registo das disciplinas leccionada no ensino secundário
geral. Com a tela pode-se visualizar a dados das disciplinas registadas e efectuar operações como
deletar e editar dados.

Figura 6: Tela para o registo de disciplina

Fonte: Autor
A figura a baixo apresenta a tela para o registo de professor. Com a tela pode-se registar
professores, visualizar a dados registados e efectuar operações como deletar e editar dados.

Figura 7: Tela para o registo de professor


Fonte: Autor
44

A figura a baixo apresenta a tela para o registo de turma. Com a tela pode-se registar turmas
existentes, visualizar a dados registados e efectuar operações como deletar e editar dados.

Figura 8: Tela para visualizar turmas registadas

Fonte: Autor

A figura a baixo apresenta a tela para o registo de aluno. Com a tela pode-se registar alunos da
escola, visualizar a dados registados e efectuar operações como deletar e editar dados.

Figura 9: Tela para visualizar alunos registados

Fonte: Autor
45

A figura a baixo apresenta uma tela para agendar uma reunião entre a escola e os pais ou
encarregados de educação, na tela pode-se visualizar, deletar e editar os dados.

Figura 10: Tela para agendar reunião

Fonte: Autor

A figura a baixo apresenta uma tela para notificar os pais ou encarregados de educação sobre a
situação do seu educando, na tela pode-se visualizar, deletar e editar os dados.

Figura 11: Tela para visualizar notificações


Fonte: Autor
46

A figura a baixo apresenta a tela para alocar o professor a uma dada disciplina e turma, na tela
pode-se efectuar outras operações como visualizar, editar e apagar o registo de alocação.

Figura 12: Tela para alocar professor

Fonte: Autor
A figura a baixo apresenta a tela para alocar o aluno a uma determinada turma, na tela pode-se
efectuar outras operações como visualizar, editar e apagar o registo de alocação.

Figura 13: Tela para alocar aluno


Fonte: Autor
47

Apêndice C: Requisitos funcionais e não funcionais


Requisitos não funcionais

RNF01 Para o projecto em causa deverá ser usado o Firebase


RNF02 A linguagem de programação será Java para Android e JavaScript para a aplicação
Web
RNF03 O sistema Web deverá ser hospedado no Firabase Hosting
RNF04 A aplicação Android deve ser instalada em um celular com Sistema Operativo
Android com versão 4 ou superior.
Tabela 1: Requisitos não funcionais
Fonte: Autor
Especificações dos casos de Uso (requisitos funcionais)

RF01- Registar Aluno


Descrição sucinta Este caso de uso descreve as etapas percorridas pelo director do ciclo
para registar dados do aluno no sistema Web.
Actores principais 1. Director do ciclo
Pré-Condições 1. Efectuar login no sistema
Pós-Condições
Fluxo Principal 1. O sistema apresentará a página inicial após o login
2. O utilizador seleciona em “Registar Aluno”, no menu
3. O sistema apresentará a lista de alunos caso existam e apresentará
um botão “adicionar aluno”
3.1. Na lista o sistema apesentará opções de:
3.1.1. Editar dados;
3.1.2. Apagar dados;
3.1.3. Pesquisar sobre os dados registados.
4. Para o registo, o utilizador deve selecionar em “adicionar aluno”
5. O sistema apresentará um modal com campos para o registo do
Aluno
6. Após o preenchimento dos campos o utilizador seleciona em salvar.
Fluxos alternativos Fluxo alternativo ao passo 5 do fluxo principal
1. O utilizador fecha o modal
2. O sistema retorna ao passo 3 do fluxo principal
48

Fluxo alternativo ao passo 6 do fluxo principal


1. O sistema apresenta um alerta avisando que os dados já existem
2. O sistema não salva os dados devido a existência de campos vazios
sendo obrigatório o preenchimento
Restrições/Validações 1. Os campos apresentados no modal devem ser preenchidos
“obrigatório”
Tabela 2: Registar Aluno
Fonte: Autor

RF02- Registar Professor


Descrição sucinta Este caso de uso descreve as etapas percorridas pelo director do ciclo
para registar dados do professor no sistema Web.
Actores principais 1. Director do ciclo
Pré-Condições 1. Efectuar login no sistema
Pós-Condições
Fluxo Principal 1. O sistema apresentará a página inicial após o login
2. O utilizador seleciona em “Registar Professor”, no menu
3. O sistema apresentará a lista de professores caso existam e
apresentará um botão “adicionar professor”
3.1. Na lista o sistema apesentará opções de:
3.1.1. Editar dados;
3.1.2. Apagar dados;
3.1.3. Pesquisar sobre os dados registados.
4. Para o registo, o utilizador deve selecionar em “adicionar professor”
5. O sistema apresentará um modal com campos para o registo do
Professor
6. Após o preenchimento dos campos o utilizador seleciona em salvar.
Fluxos alternativos Fluxo alternativo ao passo 5 do fluxo principal
1. O utilizador fecha o modal
2. O sistema retorna ao passo 3 do fluxo principal
Fluxo alternativo ao passo 6 do fluxo principal
1. O sistema apresenta um alerta avisando que os dados já existem
2. O sistema não salva os dados devido a existência de campos vazios
sendo obrigatório o preenchimento
49

Restrições/Validações 1. Os campos apresentados no modal devem ser preenchidos


“obrigatório”
Tabela 3: Registar Professor
Fonte: Autor

RF03- Registar Classe


Descrição sucinta Este caso de uso descreve as etapas percorridas pelo director do ciclo
para registar dados da classe (lecionadas na escola) no sistema Web.
Actores principais 1. Director do ciclo
Pré-Condições 1. Efectuar login no sistema
Pós-Condições
Fluxo Principal 1. O sistema apresentará a página inicial após o login
2. O utilizador selecciona em “Registar Classe”, no menu
3. O sistema apresentará a lista de classes caso existam e apresentará
um botão “adicionar classe”
3.1. Na lista o sistema apesentará opções de:
3.1.1. Editar dados;
3.1.2. Apagar dados;
3.1.3. Pesquisar sobre os dados registados.
4. Para o registo, o utilizador deve selecionar em “adicionar classe”
5. O sistema apresentará um modal com campos para o registo de
Classe
6. Após o preenchimento dos campos o utilizador seleciona em salvar.
Fluxos alternativos Fluxo alternativo ao passo 5 do fluxo principal
1. O utilizador fecha o modal
2. O sistema retorna ao passo 3 do fluxo principal
Fluxo alternativo ao passo 6 do fluxo principal
1. O sistema apresenta um alerta avisando que os dados já existem
2. O sistema não salva os dados devido a existência de campos vazios
sendo obrigatório o preenchimento
Restrições/Validações 1. O campo “Nome da classe” é “obrigatório”
Tabela 4: Registar Classe
Fonte: Autor
50

RF04- Registar Disciplina


Descrição sucinta Este caso de uso descreve as etapas percorridas pelo director do ciclo
para registar dados da disciplina (lecionadas na escola) no sistema
Web.
Actores principais 1 Director do ciclo
Pré-Condições 1. Efectuar login no sistema
Pós-Condições
Fluxo Principal 1. O sistema apresentará a página inicial após o login
2. O utilizador selecciona em “Registar Disciplina”, no menu
3. O sistema apresentará a lista de disciplinas caso existam e
apresentará um botão “adicionar disciplina”
3.1. Na lista o sistema apesentará opções de:
3.1.1. Editar dados;
3.1.2. Apagar dados;
3.1.3. Pesquisar sobre os dados registados.
4. Para o registo, o utilizador deve selecionar em “adicionar disciplina”
5. O sistema apresentará um modal com campos para o registo de
Disciplina
6. Após o preenchimento dos campos o utilizador seleciona em salvar.
Fluxos alternativos Fluxo alternativo ao passo 5 do fluxo principal
1. O utilizador fecha o modal
2. O sistema retorna ao passo 3 do fluxo principal
Fluxo alternativo ao passo 6 do fluxo principal
1. O sistema apresenta um alerta avisando que os dados já existem
2. O sistema não salva os dados devido a existência de campos vazios
sendo obrigatório o preenchimento
Restrições/Validações 1. O campo “Nome da disciplina” é “obrigatório”
Tabela 5: Registar Disciplina
Fonte: Autor

RF05- Registar Turma


Descrição sucinta Este caso de uso descreve as etapas percorridas pelo director do ciclo
para registar dados da turma (existentes na escola) no sistema Web.
Actores principais 1. Director do ciclo
51

Pré-Condições 1. Efectuar login no sistema


Pós-Condições
Fluxo Principal 1. O sistema apresentará a página inicial após o login
2. O utilizador selecciona em “Registar Turma”, no menu
3. O sistema apresentará a lista de turmas caso existam e apresentará
um botão “adicionar turma”
3.1. Na lista o sistema apesentará opções de:
3.1.1. Editar dados;
3.1.2. Apagar dados;
3.1.3. Pesquisar sobre os dados registados.
4. Para o registo, o utilizador deve selecionar em “adicionar turma”
5. O sistema apresentará um modal com campos para o registo de
Turma
6. Após o preenchimento dos campos o utilizador seleciona em salvar.
Fluxos alternativos Fluxo alternativo ao passo 5 do fluxo principal
1. O utilizador fecha o modal
2. O sistema retorna ao passo 3 do fluxo principal
Fluxo alternativo ao passo 6 do fluxo principal
1. O sistema apresenta um alerta avisando que os dados já existem
2. O sistema não salva os dados devido a existência de campos vazios
sendo obrigatório o preenchimento
Restrições/Validações 1. O campo “Nome da turma” e a seleção da classe são
“obrigatórios”
Tabela 6: Registar Turma
Fonte: Autor

RF06- Alocar Aluno


Descrição sucinta Este caso de uso descreve as etapas percorridas pelo Director do
ciclo para registar dados da alocação do aluno numa dada turma no
sistema Web.
Actores principais 1. Director do ciclo
Pré-Condições 1. Efectuar login no sistema
Pós-Condições
Fluxo Principal 1. O sistema apresentará a página inicial após o login
52

2. O utilizador selecciona em “Alocar Aluno”, no menu


3. O sistema apresentará a lista de alunos alocados caso existam e
apresentará um botão “alocar do aluno”
3.1. Na lista o sistema apesentará opções de:
3.1.1. Editar dados;
3.1.2. Apagar dados;
3.1.3. Pesquisar sobre os dados registados.
4. Para o registo, o utilizador deve selecionar em “alocar aluno”
5. O sistema apresentará um modal com campos para o registo de
alocação do aluno
6. Após o preenchimento dos campos o utilizador seleciona em salvar.
Fluxos alternativos Fluxo alternativo ao passo 5 do fluxo principal
1. O utilizador fecha o modal
2. O sistema retorna ao passo 3 do fluxo principal
Fluxo alternativo ao passo 6 do fluxo principal
1. O sistema apresenta um alerta avisando que os dados já existem
2. O sistema não salva os dados devido a existência de campos vazios
sendo obrigatório o preenchimento
Restrições/Validações 1. O utilizador deve selecionar os campos “Selecione o/a Aluno (a)”
e “Selecione a turma” são “obrigatórios”
Tabela 7: Alocar Aluno
Fonte: Autor

RF07- Alocar Professor


Descrição sucinta Este caso de uso descreve as etapas percorridas pelo Director do
ciclo para registar dados da alocação do professor numa dada turma e
atribui-lo a uma disciplina no sistema Web.
Actores principais 1. Director do ciclo
Pré-Condições 1. Efectuar login no sistema
Pós-Condições
Fluxo Principal 1. O sistema apresentará a página inicial após o login
2. O utilizador selecciona em “Alocar Professor”, no menu
3. O sistema apresentará a lista de professores alocados caso existam
e apresentará um botão “alocar do professor”
53

3.1. Na lista o sistema apesentará opções de:


3.1.1. Editar dados;
3.1.2. Apagar dados;
3.1.3. Pesquisar sobre os dados registados.
4. Para o registo, o utilizador deve selecionar em “alocar professor”
5. O sistema apresentará um modal com campos para o registo de
alocação do professor
6. Após o preenchimento dos campos o utilizador seleciona em salvar.
Fluxos alternativos Fluxo alternativo ao passo 5 do fluxo principal
1. O utilizador fecha o modal
2. O sistema retorna ao passo 3 do fluxo principal
Fluxo alternativo ao passo 6 do fluxo principal
1. O sistema apresenta um alerta avisando que os dados já existem
2. O sistema não salva os dados devido a existência de campos vazios
sendo obrigatório o preenchimento
Restrições/Validações 1. O utilizador deve selecionar os campos “Selecione o professor”,
“Selecione a turma” e “Selecione a disciplina” são “obrigatórios”
Tabela 8: Alocar Professor
Fonte: Autor

RF08- Registar tipo de reunião


Descrição sucinta Este caso de uso descreve as etapas percorridas pela funcionária da
secretaria para registar dados de tipo de reunião existentes, no
sistema Web.
Actores principais 1. Funcionária da secretaria
Pré-Condições 1. Efectuar login no sistema
Pós-Condições
Fluxo Principal 1. O sistema apresentará a página inicial após o login
2. O utilizador selecciona em “Registar tipo de reunião”, no menu
3. O sistema apresentará a lista de tipos de reuniões registados, caso
existam e apresentará um botão “alocar do professor”
3.1. Na lista o sistema apesentará opções de:
3.1.1. Editar dados;
3.1.2. Apagar dados;
54

3.1.3. Pesquisar sobre os dados registados.


4. Para o registo, o utilizador deve selecionar em “adicionar tipo de
reunião”
5. O sistema apresentará um modal com campos para o registo de tipo
de reunião
6. Após o preenchimento dos campos o utilizador seleciona em salvar.
Fluxos alternativos Fluxo alternativo ao passo 5 do fluxo principal
1. O utilizador fecha o modal
2. O sistema retorna ao passo 3 do fluxo principal
Fluxo alternativo ao passo 6 do fluxo principal
1. O sistema apresenta um alerta avisando que os dados já existem
2. O sistema não salva os dados devido a existência de campos vazios
sendo obrigatório o preenchimento
Restrições/Validações 1. Todos os campos apresentados no modal são “obrigatórios”
Tabela 9: Registar tipo de reunião
Fonte: Autor

RF09- Agendar reunião


Descrição sucinta Este caso de uso descreve as etapas percorridas pelo Director do
ciclo para registar dados da agenda de reunião com pais ou
encarregados de educação no sistema Web.
Actores principais 1. Director do ciclo
Pré-Condições 1. Efectuar login no sistema
Pós-Condições
Fluxo Principal 1. O sistema apresentará a página inicial após o login
2. O utilizador selecciona em “Agendar reunião”, no menu
3. O sistema apresentará a lista de reuniões agendadas, caso existam e
apresentará um botão “Agendar reunião”
3.1. Na lista o sistema apesentará opções de:
3.1.1. Editar dados;
3.1.2. Apagar dados;
3.1.3. Pesquisar sobre os dados registados.
4. Para o registo, o utilizador deve selecionar em “agendar reunião”
55

5. O sistema apresentará um modal com campos para o registo de tipo


de reunião
6. Após o preenchimento dos campos o utilizador seleciona em salvar.
Fluxos alternativos Fluxo alternativo ao passo 5 do fluxo principal
1. O utilizador fecha o modal
2. O sistema retorna ao passo 3 do fluxo principal
Fluxo alternativo ao passo 6 do fluxo principal
1. O sistema apresenta um alerta avisando que os dados já existem
2. O sistema não salva os dados devido a existência de campos vazios
sendo obrigatório o preenchimento
Restrições/Validações 1. Todos os campos apresentados no modal são “obrigatórios”
Tabela 10: Agendar reunião
Fonte: Autor

RF10- Registar notificação


Descrição sucinta Este caso de uso descreve as etapas percorridas pelo Director do
ciclo registar dados de notificação aos pais ou encarregados de
educação sobre a situação do seu educando no sistema Web.
Actores principais 1. Director do ciclo
Pré-Condições 1. Efectuar login no sistema
Pós-Condições
Fluxo Principal 1. O sistema apresentará a página inicial após o login
2. O utilizador selecciona em “Registar notificação”, no menu
3. O sistema apresentará a lista de notificações, caso existam e
apresentará um botão “Adicionar notificação”
3.1. Na lista o sistema apesentará opções de:
3.1.1. Editar dados;
3.1.2. Apagar dados;
3.1.3. Pesquisar sobre os dados registados.
4. Para o registo, o utilizador deve selecionar em “Adicionar
notificação”
5. O sistema apresentará um modal com campos para o registo de
notificação
56

6. Após o preenchimento dos campos o utilizador seleciona em salvar.


Fluxos alternativos Fluxo alternativo ao passo 5 do fluxo principal
1. O utilizador fecha o modal
2. O sistema retorna ao passo 3 do fluxo principal
Fluxo alternativo ao passo 6 do fluxo principal
1. O sistema apresenta um alerta avisando que os dados já existem
2. O sistema não salva os dados devido a existência de campos vazios
sendo obrigatório o preenchimento
Restrições/Validações 1. Todos os campos apresentados no modal são “obrigatórios”
Tabela 11: Registar notificação
Fonte: Autor

RF11- Visualizar turma e disciplina


Descrição sucinta Este caso de uso descreve as etapas percorridas pelo Professor para
visualizar a classe e disciplina a que o mesmo foi alocado, o mesmo
dá-se na aplicação mobile
Actores principais 1. Professor
Pré-Condições 1. Efectuar login na aplicação
Pós-Condições
Fluxo Principal 1 O sistema apresentará cards contendo a turma e a respectiva
disciplina
Fluxos alternativos Fluxo alternativo ao passo 1 do fluxo principal
1. O professor não encontra-se alocado
2. A aplicação não apresentará cards.
Restrições/Validações
Tabela 12: Visualizar turma e disciplina
Fonte: Autor

RF12- Marcar Trabalho


Descrição sucinta Este caso de uso descreve as etapas percorridas pelo Professor para
registar dados de trabalho na aplicação mobile
Actores principais 1. Professor
Pré-Condições 1. Efectuar login na aplicação
57

Pós-Condições
Fluxo Principal 1. O sistema apresentará cards contendo a turma e a respectiva
disciplina
2. O utilizador seleciona a turma a que pretende deixar o trabalho
2.1. A aplicação apresentará uma lista de trabalhos anteriormente
deixados, caso existam.
2.1.1. O utilizador pode selecionar um dado card e:
2.1.1.1. A aplicação apresentará os dados dentro de um formulário e o
utilizador pode editar ou deletar os dados
2.2. A aplicação apresentará uma opção para adicionar novo trabalho
2.2.1. A aplicação apresentará um formulário para preencher
2.2.2. O utilizador seleciona em salvar.
Fluxos alternativos Fluxo alternativo ao passo 2.2 do fluxo principal
1. O utilizador volta ao passo 1 do fluxo principal
Restrições/Validações 1. Os dados do formulário apresentado devem ser preenchidos, são
“obrigatórios”
Tabela 13: Marcar Trabalho
Fonte: Autor

RF013- Visualizar trabalho


Descrição sucinta Este caso de uso descreve as etapas percorridas pelo pai ou
encarregado de educação para visualizar os trabalhos que o seu
educando tem na aplicação mobile
Actores principais 1. Professor
2. Aluno
Pré-Condições 1. Efectuar login na aplicação
Pós-Condições
Fluxo Principal 1 O sistema apresentará cards contendo os trabalhos
Fluxos alternativos Fluxo alternativo ao passo 1 do fluxo principal
1. Dados não registados
2. A aplicação não apresentará cards.
Restrições/Validações
Tabela 14: Visualizar trabalho
Fonte: Autor
58

RF014- Visualizar notificação


Descrição sucinta Este caso de uso descreve as etapas percorridas pelo pai ou
encarregado de educação para visualizar as notificações na aplicação
mobile
Actores principais 1. Professor
Pré-Condições 1. Efectuar login na aplicação
Pós-Condições
Fluxo Principal 1 O sistema apresentará cards contendo as notificações
Fluxos alternativos Fluxo alternativo ao passo 1 do fluxo principal
1. Dados não registados
2. A aplicação não apresentará cards.
Restrições/Validações
Tabela 15: Visualizar notificação
Fonte: Autor

RF015- Visualizar reunião


Descrição sucinta Este caso de uso descreve as etapas percorridas pelo pai ou
encarregado de educação para visualizar as reuniões agendadas na
aplicação mobile
Actores principais 1. Professor
Pré-Condições 1. Efectuar login na aplicação
Pós-Condições
Fluxo Principal 1 O sistema apresentará cards contendo as reuniões
Fluxos alternativos Fluxo alternativo ao passo 1 do fluxo principal
1. Dados não registados
2. A aplicação não apresentará cards.
Restrições/Validações
Tabela 16: Visualizar reunião
Fonte: Autor
59

Apêndice D: Implementação da interface mobile

A figura a baixo apresenta a turma da 12a, composta por 80 estudantes da Escola Secundária da
Liberdade tentando e a entender as funcionalidades da aplicação instaladas em seus celulares para
teste.

Figura 14: Sala da Escola Secundária da Liberdade

Fonte: Autor
60

A figura apresenta o professor da Escola Secundária da Liberdade utilizando a aplicação para a


marcação dos trabalhos para os alunos.

Figura 15: Professor da Escola Secundária da Liberdade

Fonte: Autor
61

Apêndice E: Guião de entrevista para os responsáveis pela Gestão Pedagógica

O presente questionário foi elaborado pelo estudante Gildo da Samaria Jalane, do curso de
Licenciatura em Informática, Universidade Pedagógica. O mesmo tem por objectivo recolher
informações sobre a gestão pedagógica com enfoque na interligação entre a escola e a comunidade
representada pelos pais ou encarregados de educação com vista a desenvolver e implementar uma
interface mobile para o mesmo efeito. A pesquisa é realizada no âmbito da culminação do curso
por esta via, a sua resposta é extremamente importante para a qualidade da pesquisa que pretende-
se desenvolver, pelo que agradecemos a vossa colaboração e atenção dispensada.

1. Descreve o processo actual para a interligação entre a escola e os encarregados de


educação.
2. No seu ponto de vista o processo actual satisfaz essa interligação?
3. Quais são as dificuldades enfrentadas, no processo actual, para a interligação entre a escola
e a comunidade?
4. No seu ponto de vista deve-se implementar uma interface ou aplicação mobile para
melhorar essa interligação?
62

Apêndice F: Código fonte da Interface Mobile + Manual do utilizador

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