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NEGOCIANDO A PRODUÇÃO DE SENTIDO:

DANÇA CONTEMPORÂNEA E CRÍTICA INSTITUCIONAL

Cláudia Góes Müller (UFU)

Produção de Discurso Crítico sobre Dança

De que forma, considerando as negociações com as instituições que programam dança


contemporânea, a consciência do artista frente à disputa pela produção de sentido da
obra, interfere em sua produção artística? Esta questão parte de uma quase ausência
de discussões e estudos relacionando Crítica Institucional, Práticas Instituintes e Dança
Contemporânea. Neste artigo, desejo explorar esse campo de problemas pouco
abordado na Dança, pensando de que forma os artistas reconhecem as possíveis
fricções, negociações e embates junto aos contextos de apresentação de seus
trabalhos e que potência crítica e política a Dança Contemporânea pode ainda
resguardar diante dos mecanismos de captura das instituições que tendem a amenizar
e equiparar certas obras a eventos de entretenimento. Para iluminar estas reflexões,
baseio-me, sobretudo, nas discussões de Gerald Raunig, Marcelo Expósito e Simon
Sheikh examinando a atualização da Crítica Institucional e a potência das Práticas
Instituintes ao longo do projeto Transform, realizado pelo European Institute for
Progressive Cultural Policies entre 2005 e 2008.

Palavras-chave: DANÇA CONTEMPORÂNEA. CRÍTICA INSTITUCIONAL. PRÀTICAS


INSTITUINTES. PRODUÇÂO ARTÍSTICA.

contato@claudiamuller.com

Artista com projetos desenvolvidos em dança, performance, vídeo e instalação.


Investiga as poéticas e políticas do encontro, os modos de visibilidade da dança
contemporânea e as relações entre arte e cotidiano. Mestre em Artes pela UERJ
(2012). Professora da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

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