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Para o professor de literatura italiana da Universidade La
Sapienza, de Roma, Giulio Ferroni, a concepção gramsciana do
moderno Príncipe não está presente nas idéias dos atuais
partidos de esquerda italianos. Ele é enfático ao dizer que, na
Itália, “o moderno Príncipe atual é a televisão”.
Ferroni ressalta que na política italiana, Gramsci foi usado
como modelo polêmico, principalmente entre 1950 e 1960. “O
Partido Comunista procurou construir um modelo gramsciano”,
impondo uma “hegemonia” cultural própria, ele explica. E, em
seguida, dispara: “mas aquele modelo atuou apenas em parte
sobre as massas trabalhadoras e foi cancelado totalmente do
domínio da mídia, da cultura da aparência, da publicidade, do
espetáculo”.