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Lúcia Maria de Siqueira Cavalcanti Veras

Onilda Gomes Bezerra

1 INTRODUÇÃO

desvinculam. Não há proteção sem gestão. Não há gestão de um bem pro-


tegido sem que os gestores se apropriem conceitualmente do que desejam

vivo. Nesse processo, ainda que não se configure como o único caminho,
a proteção de jardins por atos do poder público é uma forma de assegurar,

especial e de direito de uma coletividade. Para Donadieu, “o bem comum

a sustentabilidade do desenvolvimento social e econômico, o cuidado com


os lugares de memória, construídos coletiva e individualmente por reve-

público é reconhecido como o lugar de amenidades e de bem-estar que ao


justapor natureza e arte, revela o gesto criativo e intencional do homem na
construção de seu habitat. Quando esse gesto criativo acumula expressões
de memória carregadas de valores artísticos, botânicos e simbólicos, esse
jardim passa a ser reconhecido como um ‘Jardim Histórico’. É a Carta de
Florença (1981) o instrumento de proteção patrimonial que conceitua os

Paisagem e património: aproximações pluridisciplinares. Porto: Dafne Editora, 2013. p. 59.

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possibilitou a inserção do Jardim Histórico como categoria de proteção na


legislação da cidade do Recife, enquadrando quinze jardins de Burle Marx
como Históricos, dos quais, seis foram tombados por instrumento federal
pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

público. A gestão da conservação dos Jardins Históricos tem se revelado,


no Recife, como um processo que exige, necessariamente, o conhecimento

Jardins Históricos conservados. Do processo e instrumentos de proteção

2 A NATUREZA DO JARDIM, OS JARDINS DA NATUREZA

‘inventada’ na modernidade, o jardim tem origem milenar, tendo surgido


da necessidade do homem de delimitar um paraíso para a contemplação e
o deleite, como um oásis em meio à aridez do deserto. Nesse microcosmo

garantia da abundância da natureza rearranjada, como se naquele mundo


recortado se concentrasse “[...] la infinitud del universo dentro de sus pro-
prios límites”.42

natureza domesticada pela arte, submetida, por um lado, às exigências do


mundo natural, dotado de condicionantes e de vida própria, e por outro,
pelas possibilidades de arranjos, composições e traçados, permitidos pelas

Moreno, os jardins são

y plantas aromáticas se dirigen a nuestro olfato; el sabor de

historia. Madrid: Abada Editores, 2009. p. 129.

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COMO PATRIMÔNIO CULTURAL

los frutos halaga nuestro paladar y el suave terciopelo de un

do desejo de se criar jardins. Como produto do homem, esse mundo ideal


imaginado “[...] da testimonio de una cultura, de un estilo, de una época, y
eventualmente de la originalidad de un creador”.44

apropriações de recorte da natureza no espaço e no tempo. Em épocas dis-

preceitos artísticos de composição de uma época e da ética, que se constrói


de valores e princípios que norteiam uma determinada sociedade condu-
zindo os seus gestos.

natureza os elementos que melhor o identifica, mas porque, como afirma

a Natureza, condição de nossa existência.

um território, definindo o que se entende por jardim. Assim, do jardim do


Éden e dos primeiros jardins da cultura oriental aos jardins contemporâ-
neos, as composições se constroem da introdução de elementos clássicos
que se consolidaram ao longo dos séculos, mas também de variantes locais

43
MORENO, M. R. La naturaleza transformada. Los jardines. In: ARENAS, J. F. (Coord.). Arte efímero y espacio
estético. Barcelona: Editorial Anthropos. Promat, S. Coop. Ltda., 1988. p. 312.

J. (Dir.). Paisaje e historia. Madrid: Abada Editores, 2009. p. 130.


45
MERLEAU-PONTY, M. A natureza. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

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pelas especificidades dos lugares.

os legitima como paisagens singulares que deveriam ser conservadas. São


estes registros históricos, materiais e imateriais, expressos no jardim, que
na cidade do Recife foram identificados no conjunto de jardins desenha-
dos pelo paisagista Roberto Burle Marx, agora protegidos por leis federal
e municipal.

3 DO RECONHECIMENTO DOS JARDINS DE BURLE MARX À


SUA CONSERVAÇÃO COMO JARDINS HISTÓRICOS

mação de que “[...] el más antiguo monumento del mundo no es otro que

um bem a ser protegido. Quando esse bem é um jardim, essa conservação


incorpora certa contradição, posto que aí esteja implícito se considerar a
natureza, com seus ciclos e transformações contínuas que condicionam a
sua vitalidade. O grau de estabilidade exigido para o patrimônio de pedra
e cal se contrapõe à instabilidade de um jardim, que além do ciclo de vida
natural da vegetação – nascer, crescer e morrer –, não permite o controle

onde foram assentados.


A conservação de jardins históricos exige, portanto, um conjunto de
procedimentos que reconheça essas especificidades, primeiro identifican-

J. (Dir.). Paisaje e historia. Madrid: Abada Editores, 2009. p. 130.

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COMO PATRIMÔNIO CULTURAL

do-se os atributos e valores conferidos a um determinado bem que ateste a


significância patrimonial e, em seguida, instituindo-se o instrumento legal
que possa assegurar essa determinação. “Trata-se do reconhecimento dos
direitos à construção [...] de valores que, em princípio, são garantidos pelo

políticas públicas. Como bem define Donadieu, o Jardim, “visto como um


lugar de reconforto, de solidariedade e por vezes de formação profissional

urbanas, para facilitar a reinserção social”.48

cipal de Unidades Protegidas, no qual se instituiu a categoria denominada

Roberto Burle Marx no Recife49 e inseridos nessa categoria.

no nível federal, de seis entre esses quinze jardins, pelo Iphan, processo
iniciado em 2008, por solicitação do Laboratório da Paisagem da UFPE,

o enquadramento como “jardins históricos” dos quinze jardins de Burle


Marx estudados e selecionados pelo Laboratório da Paisagem da UFPE

Etnográfico e Paisagístico.

Paisagem património: aproximações pluridisciplinares. Porto: Dafne Editora, 2013. p. 58.


48
Ibidem, p. 63.
49
SÁ CARNEIRO, A. R.; SILVA, A. F.; SILVA, J. M. (Orgs.). Jardins de Burle Marx no Nordeste do Brasil. Recife:
Universitária/UFPE, 2013.

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4 O PROCESSO DE RECONHECIMENTO LEGAL: DO


INVENTÁRIO AO MEMORIAL

precedem o reconhecimento propriamente dito do bem a ser protegido e


outras que, a posteriori, definem-se como requisitos para a conservação do

exige que análises e diagnósticos dissequem o objeto estudado, apontem e

Segundo González-Varas:

les y los factores de deterioración internos o externos que

la obra de arte o del bien cultural.50

Embora muitas vezes reconhecidos como sinônimos, do ponto de vista da


tutela, como esclarece González-Varas (2008), diferenciam-se no registro,
identificação e conhecimento do objeto, cabendo ao Catálogo um trabalho
profundo de investigação e ao Inventário, um trabalho de investigação no
qual se identifica o bem, descreve-se, localiza-se e o situa na relação com
o lugar onde se insere, para a sua gestão. Os dois instrumentos podem ser
apresentados sob a forma de fichas, publicadas em livros, manuais ou dis-
ponibilizadas em suportes digitais.

necessário, assim, criar um instrumento específico, superpondo, até certo


ponto, abordagens normalmente definidas para um Catálogo ou para um

Manuales Arte Cátedra, 2008. p. 77 (grifos nossos).

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no processo de restauração de alguns dos jardins estudados. Esse conjunto

outro instrumento legal, nem Catálogo, nem Inventário, mas um Memorial

mento desses jardins como “Jardins Históricos” em sua legislação.


A proteção dos jardins de Burle Marx no Recife, nos níveis federal e
municipal, foi precedida pela construção de dois instrumentos técnicos: o
(1) Inventário dos Jardins de Burle Marx no Recife, que apoiou as decisões
de tombamento federal e o (2) Memorial Técnico-justificativo dos Jardins

patrimônio municipal. Assim, no nível federal, seis jardins foram tombados

incluindo os seis já tombados.

4.1 O Inventário: instrumento para o tombamento federal

Dos estudos sobre espaço público do Recife, iniciados em 1998, que


culminaram com a publicação do livro Espaços livres do Recife,51 foi identi-

Marx a partir dos anos 1930, que apresentavam razoável estado de conser-

esse momento e subsidiou o início do processo de tombamento no Iphan,


em 2008, constando inicialmente dos seis jardins principais, entre eles, os
primeiros de Burle Marx no Recife.

compostas dos seguintes itens: (1) identificação; (2) aspectos históricos; (3)
aspectos da paisagem atual (arquitetura, botânica, aspectos sociais e legais,
conservação e restauração) e (4) avaliação da paisagem futura.

recebeu ao longo dos anos.

Universidade Federal de Pernambuco, 2000.


52
SÁ CARNEIRO, A. R.; SILVA, Joelmir Marques da. (Orgs.). Inventário dos jardins de Burle Marx no Recife (1ª
Fase: 2006-2008; 2ª Fase: 2009-2012). Recife: UFPE, 2012.

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paisagista aos projetos de restauração. Além das plantas baixas, desenhos,

o leitor sobre a importância desse espaço na cidade.

praça nos dias atuais. Aqui é considerada a arquitetura do jardim (traçado,

(vegetação: da forração aos indivíduos arbóreos e palmáceas); os aspectos

existentes, bem como os projetos de restauração propostos.


(4) A avaliação da paisagem futura estima, diante da situação em que
determinado espaço público se encontra nos dias atuais (do ponto de vista
legal, de gestão, de apropriação e de conscientização da população), quais

de Planos de Gestão.

Derby, República – em conjunto com o Jardim do Palácio do Campo das


Princesas – Ministro Salgado Filho e a Praça Faria Neves (Figura 1); e no

mas do paisagista Roberto Burle Marx, ganhando proteção federal com o


tombamento, que passou a considerar esses seis jardins como “Patrimônio
Cultural Brasileiro”.

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FORTE, EUCLIDES DA CUNHA, DERBY, REPÚBLICA, FARIA NEVES E MINISTRO


SALGADO FILHO
FOTOS: Lúcia Veras (2015)

4.2 O Memorial Técnico-justificativo: instrumento para a


classificação municipal

tura do Recife, pelo Sistema Municipal de Unidades Protegidas do Recife

Ambiental desse Sistema. A alusão explícita a ‘jardins históricos’ foi decor-

a sua carreira nessa cidade.

outros aspectos são analisados para atender à lei municipal, que vincula

de Florença (1981). Em dois parágrafos seguidos apontam-se como rele-

nhecimento, impõe-se a necessidade de elaboração de ‘estudos técnicos’


ou de ‘memorial justificativo’, que “fundamentem a sua instituição, com
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de demais órgãos ou instâncias cuja consulta ou análise seja legalmente


obrigatória”.53
A opção pela construção de um Memorial Técnico-justificativo se deu
por se compreender que os ‘estudos técnicos’ já seriam aqueles realizados

rial técnico-justificativo’ atenderia ao que rege o SMUP. A partir daí, além


da identificação inicial da Ficha Cadastral, foram apontados os elementos
de significativo valor patrimonial e definidas três categorias de atributos,

atributos botânicos e (4) atributos compositivos.

sua área, autores do projeto original e de restauração, discriminando-se a


data de cada intervenção.

originais que justificam a sua conservação.


(3) Os atributos botânicos sintetizam a composição da ‘massa vegetal’
(arbórea, arbustiva, herbácea, forrações e palmáceas), associando as esco-
lhas às intenções do paisagista de criar microclimas, de utilizar vegetação

de eixos monumentais, explorando-se o desenho e a estética das plantas.

compõem o jardim/praça, como a topografia, a vegetação, o mobiliário, os


equipamentos e o traçado. Tenta-se compreender o gesto de composição
do paisagista e o lugar onde se insere. É aqui que se constata que os jardins
de Burle Marx, em Recife, extrapolam os limites de sua área convencional
e se derramam pelas ruas, numa clara compreensão de que compõem uma
“unidade de paisagem urbana”.

esses atributos, traduzidos em textos e mapas digitalizados, fotografias e


desenhos do paisagista, que especificam cada jardim de per si. A Figura 2,

53
PREFEITURA DO RECIFE. Sistema Municipal de Unidades Protegidas do Recife. Art. 30, Lei n. 18.014/2014.
Recife, 2014.

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da Praça Faria Neves, exemplifica parte desses registros, apontando-se a

com a cidade.

RESTAURAÇÃO, EM 2006, E PLANTA BAIXA INTERPRETATIVA DOS ATRIBUTOS

PANORÂMICA DA CLAREIRA QUE CONVIDA À TRAVESSIA E À PERMANÊNCIA


FONTE: Prefeitura do Recife, Decreto no 29.537/16. FOTO: Lúcia Veras (2015)

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que anuncia a entrada para o Parque Estadual de Dois Irmãos, ao mesmo


tempo em que convida, como uma pausa, adultos e crianças a desfrutarem

para os quinze Jardins Históricos no Recife.

para fundamentar o enquadramento como bem patrimonial dos quinze

passam a ser considerados “monumentos vivos”.54 Os quinze Jardins são

des da Cunha, (3) Praça do Derby, (4) Praça da República com o Jardim
do Palácio do Campo das Princesas, (5) Praça Ministro Salgado Filho, (6)
Praça Faria Neves, (7) Praça Pinto Damaso, (8) Praça do Entroncamento,

(12) Praça Artur Oscar, (13) Largo das Cinco Pontas, (14) Largo da Paz e
(15) Jardim da Jardim da Capela da Jaqueira.

54
CARTA DE FLORENÇA, (1981) In: CURY, I. (Org.). Cartas Patrimoniais, Iphan, Rio de Janeiro: Edições do

Madrid: Manuales Arte Cátedra, 2008.

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RICOS” PELO DECRETO MUNICIPAL Nº 29.537/2016: PRAÇAS PINTO DAMASO,

DA JAQUEIRA
FOTOS: Lúcia Veras (2015)

5 REFLEXÕES FINAIS: O DESAFIO DA GESTÃO DA


CONSERVAÇÃO DE JARDINS

de Burle Marx no Recife – o Inventário e o Memorial Técnico-Justificativo –,

Entre a conquista de um reconhecimento legal e o cuidado, na prática, do


bem protegido, há um caminho que ainda está se construindo no Recife.

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verdade, cuida de todos os espaços livres públicos da cidade. A previsão da


conservação de forma especial está no Art. 3º do Decreto no 29.537/2016,

nada pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, que terá como


atribuição a elaboração do Plano de Gestão e Conservação de cada jardim.
Até o momento, em 2018, esses Planos de Gestão ainda não foram cons-
truídos e muitas das ações de manutenção revelam total desconhecimento

três questões podem ser colocadas apontando essas dificuldades de gestão


em Recife: (1) O Jardim Histórico é compreendido, em sua essência, pelos

da sociedade civil organizada?

Prefeitura em parceria com a Universidade, tenha exigido pouco envolvi-


mento da Prefeitura para que se apropriasse do conhecimento sobre o que
seja, de fato, um Jardim Histórico. Desconhecê-lo traz como consequência

conservação, como a inexistência de equipe de jardineiros e técnicos pre-

para reposição da vegetação, além das frequentes ocorrências de danos ao


patrimônio, como podas mal feitas, má condução ou desconhecimento de
problemas fitossanitários e uso inadequado do espaço, como a retirada de
água dos lagos para a lavagem de carros, ocupação irregular pelo comércio

livres do entorno, dificultando o acesso do pedestre.

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conservação desses bens. A construção de um Plano de Gestão pressupõe,


por princípio, a participação de todos os envolvidos.

haja um entendimento compartilhado entre eles, definindo-se uma com-


preensão mínima dos valores do bem, que estruture uma ação consciente
sobre os jardins, deflagrando-se um processo de educação patrimonial.

da gestão da conservação, que vai além do reconhecimento legal, no papel,


para que um bem público seja protegido. É preciso que planos estratégicos
de gestão do patrimônio sejam implementados, norteando o trabalho dos
gestores e envolvendo os atores locais no processo de conservação dessas
praças, garantindo, assim, a salvaguarda do patrimônio brasileiro.

REFERÊNCIAS

out. 2000.

Porto: Dafne Editora, 2013. p. 57-81.

y normas. Madrid: Manuales Arte Cátedra, 2008.

RUELO, J. (Dir.). Paisaje e historia. Madrid: Abada Editores, 2009. p. 129-151.


MERLEAU-PONTY, M. A natureza. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

(Coord.) Arte efímero y espacio estético. Barcelona: Editorial Anthropos. Promat, S.


Coop. Ltda., 1988. p. 311-352.

29.537/2016. Recife, 2016.

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LÚCIA MARIA DE SIQUEIRA CAVALCANTI VERAS | SAÚL ALCÁNTARA ONOFRE

Recife, 2008.

Recife, 2014.

da Cidade do Recife/Universidade Federal de Pernambuco, 2000.


SÁ CARNEIRO, A. R.; SILVA, J. M. (Orgs.). Inventário dos jardins de Burle Marx no
Recife (1ª Fase: 2006-2008; 2ª Fase: 2009-2012). Recife: UFPE, 2012.
SÁ CARNEIRO, A. R.; SILVA, A. F.; SILVA, J. M. (Orgs.). Jardins de Burle Marx no
Nordeste do Brasil. Recife: Universitária/UFPE, 2013.

2016, Salvador. Anais... Salvador: FAUUFBA, 2016, p. 408-417.

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