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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

TÓPICOS EM DEMOGRAFIA – TURMA TZ


PROFESSORA: LUCIANA AMARAL
INTEGRANTES: ANA CLAUDIA SANTANA, GUSTAVO PINHEIRO, THIAGO
HENRIQUE DE SOUZA MELO E VITOR BRITO

ANÁLISE COMPARATIVA DE RENDIMENTOS REGIONAIS ENTRE MARANHÃO


E MINAS GERAIS

MARÇO/2021
Introdução:

No Brasil, existem desigualdades na distribuição de renda entre regiões, entre estados e entre
cidades.
O objetivo desse trabalho é analisar e comparar a distribuição de renda nos estados do
Maranhão e de Minas Gerais, apontar as diferenças e analisar as desigualdades regionais.
A análise parte do rendimento médio real de todos os trabalhos habitualmente recebido pelas
pessoas ocupadas nos estados do Maranhão e de Minas Gerais.

Justificativa:

A análise da distribuição de rendimentos de uma população é o ponto de partida para os estudos


de desigualdades econômicas e pobreza monetária.
Comparação da renda da população brasileira de diferentes regiões, possibilitam analisar as
desigualdades regionais e descobrir possíveis fragilidades que uma região possui em relação a
outra e demonstram a apropriação e a concentração dos rendimentos por parcelas da população.

Pergunta:

Qual é a diferença da distribuição de renda domiciliar entre Maranhão e Minas Gerais?

Dados e Metodologia:

A base de dados usada na análise sobre a distribuição de renda dos estados do Maranhão e
Minas Gerais foi a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2019.

A PNAD 2019 é apropriada, pois essa base de dados possui dados que são atualizados com
frequência, o que uma outra base, por exemplo o censo, ofereceria os dados obsoletos de 10 em
10 anos. Outro ponto é a vantagem de observar os dados de uma forma a curto, médio e longo
prazo, o que a PNAD proporciona com o formato de cinco visitas trimestrais a domicílio, o que
permite obter um estudo mais abrangente sobre o tema.

Foi levantado o rendimento médio real de todos os trabalhos habitualmente recebidos pelas
pessoas ocupadas nos estados do Maranhão e de Minas Gerais.

A PNAD 2019 assim como os outros anos anteriores esforça-se para organizar dados complexos
de forma simples em seus databases, contudo, um dos principais problemas é que apesar dos
dados serem anuais estão organizados de maneira trimestral, - o que dificulta na hora de fazer
um trabalho rápido e conclusivo. A falta de um pacote que leia de forma objetiva os microdados
da PNAD 2019 no R também foi outra limitação, já que apesar da PNAD ser o maior programa
de amostra domiciliar no Brasil, o mesmo não possui um pacote oficial que leia os próprios
microdados.

Resultados:

Após a extração e manipulação de dados foi obtido, a partir do software R, o gráfico do


rendimento médio de todos os trabalhos no Maranhão e Minas Gerais em 2019, analisando por
trimestre o ano de 2019 e terminando no primeiro trimestre de 2020.
Segue o gráfico:

Fonte: Autoria própria


Ao observar o gráfico apresentado, nota-se que o rendimento médio das Unidades Federativas
como Maranhão e Minas Gerais possuem discrepância ao ponto que o menor rendimento de
MG no gráfico é de R$ 2078, enquanto o maior rendimento médio de MA é de R$ 1398, o que
só evidencia que há uma desigualdade grande entre as duas regiões analisadas.

Discussão:

Em relação a discussão, com base nos resultados encontrados, pode-se concluir que o gráfico do
rendimento médio de todos os trabalhos responde à pergunta temática, já que apresenta uma
diferença entre as duas áreas estudadas com relação ao rendimento nos trabalhos e com base
nessa conclusão é indubitável que há diferença na distribuição de renda domiciliar entre
Maranhão e Minas Gerais e essa diferença pode ser observada no gráfico feito no qual desde o
primeiro trimestre de 2019 ao primeiro de 2020 as diferenças são, respectivamente, R$ 570 ; R$
694; R$ 667 ; R$ 689; R$ 678. Conseguimos verificar empiricamente ilustrando graficamente
que existe a desigualdade, porém, o método empírico falha em não conseguir detectar a causa
dessa desigualdade. Para uma teoria que proporciona a causa da desigualdade, acredito que
precisaríamos de uma teoria a priori (Verdade justificada pelo raciocínio). Pois por meio
empírico, não conseguimos demonstrar noções de necessidade. Além do mais, os dados
apresentados na distribuição de renda são domiciliares. O que me deixa completamente cego
para níveis individuais. Acredito, que uma pesquisa robusta e realista sobre a desigualdade de
renda ela teria que ter uma base teórica, empírica em multi níveis e múltiplas explicações
(Macro-Micro) e (Micro-Macro) e multidisciplinar (Demográfica, Econômica, sociológica,
politológica, histórica e até mesmo filosófica)

Anexo:

Segue o anexo do arquivo das manipulações do R e as bases utilizadas:

RENDIMENTO MA
RENDIMENTO MG
Trab_base_de_dados.R

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