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Glossário
EPISTEMOLOGIA: O conhecimento
Ceticismo: Ceticismo é qualquer atitude de questionamento para com o conhecimento, fatos, opiniões ou
crenças estabelecidas. É a doutrina da qual a mente humana pode não atingir certeza alguma a respeito da
verdade. O ceticismo filosófico é uma abordagem global que requer todas as informações suportadas pela
evidência. Encontra-se em oposição ao dogmatismo
Conhecimento: A palavra conhecimento tem origem no latim, da palavra cognoscere, que significa "ato de
conhecer". Conhecer é o ato de apreender, de ser capaz de abstrair leis do entendimento e entender algo.
Conhecimento é o atributo de quem conhece, isto é, é aquilo que resulta do ato de conhecer, entender etc.
O conhecimento é possível apenas ao ser humano, isso acontece porque o conhecimento bem estruturado
que desenvolvemos só pode ser elaborado, organizado, codificado e decodificado pela linguagem e por
nossos mecanismos racionais.
Cognoscente: Cognoscente é aquele que conhece ou que tem a capacidade de conhecer. A pertença do
indivíduo à realidade que conhece e as características desta são motivo de debate para a epistemologia.
Costuma discutir-se se realidade à qual acede o sujeito é a verdadeira realidade, uma parte dela ou uma
realidade construída pela pessoa.
Conhecimento por contacto: Conhecimento por Contacto é o conhecimento direto de alguma realidade:
pessoas, lugares, entre outros.
Dogmatismo: Doutrina dos que pretendem basear seus postulados apenas na autoridade, sem admitir
crítica nem discussão. No sentido corrente: um pendor para os dogmas, uma incapacidade de duvidar
daquilo em que acredita. É gostar mais da certeza do que da verdade, a ponto de dar por certo tudo o que
se julga verdadeiro. No sentido filosófico: toda doutrina que afirma a existência de conhecimentos certos. É
o contrário de ceticismo.
Erro: É o ato pelo qual o espírito julga verdadeiro o que é falso, e reciprocamente. O problema da natureza
do erro participa assim de todas as dificuldades da natureza da verdade. Pergunta-se quando conhecemos
as coisas tão bem quanto o espírito humano pode conhecê-las, as conhecemos tais como são na realidade?
Uma coisa é perguntarmos como podem saber se um juízo é falso ou verdadeiro, e outra é perguntarmos
que significa essa pergunta - a de se é falso ou verdadeiro um certo juízo. Muitas vezes se fala em "erros dos
sentidos". Mas essa maneira de dizer é defeituosa. Os sentidos limitam-se a dar-nos aparências, e as
aparências em si não são verdadeiras nem falsas: simplesmente existem; o que pode ser verdadeiro ou falso
é o juízo que elas nos levaram a afirmar.
Empirismo: O empirismo é uma corrente filosófica, referente à teoria do conhecimento, que tem suas
origens na filosofia aristotélica. Na Modernidade, quando a possibilidade do conhecimento tornou-se
central para a produção filosófica, a corrente empirista foi impulsionada por filósofos como Thomas Hobbes,
John Locke e David Hume. Os empiristas defendiam que o conhecimento é puramente racional e não
depende da experiência, opondo-se aos racionalistas.
Fenómeno: Aquilo que se oferece à observação intelectual, isto é aquilo que o fenómeno se oferece a
observação pura.
Gnoseologia: Do grego gnosis, conhecimento, e logos, teoria, ciência. Teoria do conhecimento que tem por
objetivo buscar a origem, a natureza, o valor e os limites da faculdade de conhecer. Por vezes o termo
"gnoseologia" é tomado como sinônimo de epistemologia, embora seja mais amplo, pois abrange todo o tipo
de conhecimento, estudando o conhecimento em sentido mais genérico.
I
Justificação: É a atividade de fundamentar uma qualquer crença. Se alguém disser que há fadas só porque
era engraçado que houvesse fadas, isso é uma má justificação. O que distingue a boa da má justificação?
Não se sabe claramente, mas há casos claros de boas e de más justificações.
Númeno: Realidade inteligível, objeto da razão por oposição à realidade sensível. Significa “o que é
pensado”. Como 'ser pensado' é entendido aqui como "o que é pensado pela razão" (ou pela intuição
intelectual), geralmente se equipara 'númeno' a 'o inteligível'. O mundo dos númenos é, assim, o mundus
intelligibilis (mundo intelectual), contraposto, desde Platão, ao mundus sensibilis (mundo sensível), ou
mundos dos fenômenos.
Possibilidade: Em filosofia e em lógica, possibilidade é o que não é, mas poderia ser. Ou seja,
possibilidade é o que não implica contradição lógica. Enquanto o possível não é, distingue-se da
existência; e enquanto pode ser, distingue-se da necessidade.
Paralogismos: Paralogismo é o nome dado a um tipo de argumento que, embora tenha uma forte
aparência lógica, é considerado equivocado quando analisado racionalmente. Ou seja, o paralogismo é
um raciocínio que parece verdade, mas não é verdade. Uma mentira tão bem contada que nem sequer
percebemos que se trata de um erro. O paralogismo é um erro propositado.
Senso comum: O senso comum é um tipo de pensamento que não foi testado, verificado ou metodicamente
analisado. Geralmente, o conhecimento de senso comum está presente no nosso cotidiano e é passado de
geração a geração. Podemos afirmar que esse tipo de conhecimento é, categoricamente, popular e
culturalmente aceite, o que não garante a sua validade ou invalidade. O senso comum tem como
característica a subjetividade que reflete sentimentos e opiniões construídos por um grupo de indivíduos.
Sofismo: Sofismo é um conceito filosófico que está relacionado com a lógica, a argumentação e os tipos de
raciocínio. Trata-se de um erro, uma argumentação falsa que é cometida intencionalmente com o intuito de
persuadir seu interlocutor. Assim, ele gera uma ilusão de verdade.