Você está na página 1de 5

1

UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ


LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
EMERSON TERRAS DE CAMPOS

CAÇA AO TESOURO

CASCAVEL/PARANÁ
2019
2

1. INTRODUÇÃO
O evento será um caça ao tesouro por suas características internas, como a
necessidade de grande espaço de execução e liberdade de movimentação, ele é
geralmente praticado em momentos de lazer e recreação. O evento será realizado
dentro da perspectiva da cultura corporal de movimento, utilizando-se a prática de
jogos como conteúdo escolar valorizando a transmissão e perpetuação destes jogos
para a faixa etária entre 13-16 anos e o debate da cultura dos mesmos; a vivência
da ludicidade no espaço escolar; a desmistificação do espaço escolar; a prática da
convivência; a integração entre os mesmos.

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral


Realizar um caça tesouro cujas pistas serão desvendadas, a partir da resolução de
exercícios envolvendo as aulas teóricas.

2.2 Objetivos Específicos


 contribuir para a formação de um cidadão autônomo, crítico e criativo, que possa

participar, intervir e comprometer-se com a construção de uma sociedade mais


justa, igualitária e democrática.

3. JUSTIFICATIVA
Um dos pontos importantes desta perspectiva é contribuir para a formação de um
cidadão autônomo, crítico e criativo, dando-lhe ferramentas para que possa
participar, intervir e comprometer-se com a construção de uma sociedade mais
justa, igualitária e democrática, valorizando sentimento de solidariedade, como:
lealdade, trabalho em equipe e criatividade, o evento também permitirá os alunos
ter mais uma possibilidade de perceber que a liberdade pode ser desejada e
conquistada, se houver a prática da responsabilidade e do respeito entre todos.

4. METODOLOGIA
 No evento caça ao tesouro os participantes estarão divididos em grupos. Cada
grupo receberá uma primeira pista que conterá um enigma.
Esse enigma indicará um próximo local onde estará escondida a próxima pista.
Depois de decifrada o primeiro enigma, os participantes irão em busca da próxima e
assim sucessivamente, até que último enigma levará ao local do tesouro. O tesouro,
3

por sua vez, também deverá estar escondido nos parâmetros do local indicado
pelas pistas. O vencedor será o grupo que encontrar o tesouro e o prêmio será o
próprio tesouro, que poderá ser formado por balas, bombons, pequenos brindes.
Usarei o material para a confecção das pistas (cartolina das cores amarelo, verde,
azul, branco, rosa, envelopes ( 9 para cada grupo) e cola; montarei as pistas (em
torno de 9), baseando-nos em fatos atuais e de conhecimento dos adolescentes e
que passo a passo levasse a descoberta da palavra que era o enigma, e as
colocarei dentro do envelopes. Na frente de cada envelope havia um círculo feito de
cartolina com a cor do grupo, exemplo: o grupo amarelo teria 9 envelopes com as
suas pistas. Dividirei os alunos em cinco grupos, cada qual designado por uma cor:
amarelo, azul, verde, rosa e branco. A escolha dos membros do grupo foi realizada
entre eles, provavelmente por afinidade, mistos ou de mesmo sexo. Foi dado aos
ajudantes as pistas que eles deveriam esconder, o lugar onde eles deveriam
esconder e orientações com relação a organização da atividade e de que maneira
eles poderiam ajudar para o bom andamento do jogo, exemplo: O aluno x ficara
com as pistas nº oito de todos os grupos, escondendo-as no refeitório de maneira
que os grupos tivessem que procurar. Caso algum grupo demorasse muito para
achar, instruímo-los de ajudarem dizendo: "tá quente, tá frio". Não poderiam
entregar a pista ao grupo e nem ajudar mais ou menos um determinado grupo.
Cada grupo procurou na sala de aula a primeira pista que já fora previamente
escondida. A pista deveria possuir uma pergunta e a resposta desta indicava uma
das letras da palavra do enigma. As letras conseguidas com as respostas poderiam
ser anotadas pelo grupo ou memorizadas. Além das perguntas, também poderia se
fazer, em cada envelope, uma tarefa que o grupo deveria cumprir, para ter
permissão de ir à procura de outra pista, exemplo: jogo dos sete erros. Ao encontrar
todas as pistas, responder as perguntas, participar das tarefas, o grupo chegou a
sala de aula com a palavra enigma, e por último deveria fazer a tarefa final " cantar
com todo o grupo uma música na qual a palavra aparecesse, e por fim encontrar o
seu tesouro. Todos os grupos tiveram tesouros a encontrar (balas e bombons que
deveriam ser repartidos), do primeiro ao último colocado.

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Já os alunos do programa Aprendizagem, mediados pela docente Sheila Gomes,
realizaram uma divertida atividade intitulada Caça ao Tesouro. “A ideia foi capacitar
as decisões do aluno ao enfrentar situações adversas, nas quais eles precisaram
mobilizar e articular seus conhecimentos, habilidades e os valores construídos
adquiridos”, afirma Sheila mediadora docente do Fazine. A docente ainda destaca
outras conquistas com esse tipo de atividade. “De maneira prazerosa, o aluno
exercita o protagonismo e o trabalho em grupo, potencializando a formação não
apenas de um profissional de qualidade para o mundo do trabalho, mas de um
cidadão pleno de suas responsabilidades e direitos", diz. 
4

6. FORMATO DO EVENTO
É um evento recreativo, que envolvera toda a área externa da escola e algumas
áreas comuns.

7. PÚBLICO
O publico alvo é os alunos do ensino fundamental.

8. DATA E CRONOGRAMA DO EVENTO

É um evento curto, que terá a duração de 90 minutos.

9. ATIVIDADES E RESPONSÁVEIS

Será solicitado a diretoria da escola que durante esse período do evento que
diminua o fluxo de alunos das outras salas andando pela escola, pois o evento todo
ocorrerá no pátio da escola.

10. RESULTADOS ESPERADOS

Valorização do trabalho em equipe e desenvolvimento da perspicácia, ou seja, a


observação mais detalhada dos objetos e fenômenos.

11. AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá de forma geral, toda a turma será avaliada e não será uma a
avaliação individual e sim uma avaliação do coletivo da turma, como eles se
posicionaram diante de uma dificuldade, se trabalharam em equipe.

12. REFERÊNCIAS
 Bracht, Valter. Educação física: conhecimento e especificidade. In: VAGO,
Tarcísio Mauro e SOUSA, Eustáquia Salvadora. Trilhas e partilhas- educação
física na cultura escolar e nas práticas sociais. Belo Horizonte: Editora
cultura, 1997.

 Cavallari, Vinícius Ricardo e ZACHARIAS, Vany. Trabalhando com a


5

recreação. São Paulo: Ícone, 2001.

 Coletivo de autores. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo:


Cortez, 1990.

Você também pode gostar