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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA

GS
Nº 70068989631 (Nº CNJ: 0109157-39.2016.8.21.7000)
2016/CÍVEL

APELAÇÕES CÍVEIS. DIREITO PRIVADO NÃO


ESPECIFICADO. PROTESTO. BOLETO PAGO NO
CAIXA. ERRO NA DIGITAÇÃO PELO BANRISUL.
AUSÊNCIA DE REPASSE DO VALOR À CREDORA.
FALHA NOS SERVIÇOS. DANOS MORAIS
CARACTERIZADOS.
ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM DA
REQUERIDA/CREDORA.
A empresa credora emitiu o título e não recebeu o crédito e,
ausente prova de culpa pelo protesto efetuado pelo Sicredi,
é parte ilegítima para responder a demanda que vise à
declaração de inexigibilidade do título e à indenização por
danos morais.
ILEGITIMIDADE PASSIVA DO BANRISUL.
A discussão reside na falha da prestação dos serviços do
Banrisul, devido a ausência de repasse do valor ao credor, é
parte legítima para responder pela demanda.
PROTESTO DO TÍTULO.
O erro de digitação do Banrisul ao cobrar boleto bancário
ocasionou o protesto indevido devendo responder pelos
danos causados.
Dano in re ipsa. Dano vinculado à própria existência
do fato ilícito, cujos resultados causadores de ofensa
moral à pessoa são presumidos, independendo,
portanto, de prova.
Quantum indenizatório. Quantum indenizatório
mantido, pois fixado de acordo com os parâmetros
usualmente praticados pela Câmara em situações
análogas.
PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DA RÉ
ACOLHIDA.
RECURSO DO BANRISUL IMPROVIDO.

APELAÇÃO CÍVEL DÉCIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

Nº 70068989631 (Nº CNJ: 0109157- COMARCA DE SÃO VALENTIM


39.2016.8.21.7000)

DALMESUL MEDICAMENTOS EIRELI APELANTE

BANCO DO ESTADO DO RIO APELANTE


GRANDE DO SUL

FARMACIA DAMAR LTDA. APELADO

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ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos.


Acordam os Desembargadores integrantes da Décima
Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado, à unanimidade,
em acolher a ilegitimidade passiva da ré e negar provimento ao recurso do
Banrisul.
Custas na forma da lei.
Participaram do julgamento, além do signatário (Presidente), os
eminentes Senhores DES. UMBERTO GUASPARI SUDBRACK E DES.
PEDRO LUIZ POZZA.
Porto Alegre, 30 de agosto de 2016.

DES. GUINTHER SPODE,


Relator.

RELATÓRIO
DES. GUINTHER SPODE (RELATOR)
Trata-se de recurso de apelação interposto por DALMESUL
MEDICAMENTOS EIRELI e BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL contra a sentença que julgou procedente a ação declaratória de
inexistência de indébito c/c sustação definitiva de protesto e danos morais
ajuizada por FARMÁCIA DAMAR LTDA.
Adoto o relatório do decisum, exarado nos seguintes termos:
Farmácia Damar Ltda. ajuizou ação declaratória de
inexistência de débito cumulada com sustação
definitiva de protesto e danos morais em face de
Dalmedsul Medicamentos Eireli, aduzindo,
sinteticamente, que, foi surpreendida pelo

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apontamento de protesto do título nº 75127-2, no valor


de R$ 427,84, vencida em 27/12/2014, pertencente a
empresa requerida. Referiu que o débito foi quitado
em 22/12/2014. Disse que contatou com a empresa ré
para a baixa do boleto, mas não logrou êxito.
Postulou, assim, o reconhecimento da inexistência do
débito, com baixa definitiva do protesto, bem como a
condenação da ré ao pagamento de indenização por
danos morais. Requereu medida liminar. Juntou
documentos (fls. 11 a 25).
A medida liminar foi deferida (fls. 31 a 32).
Citada, a ré contestou. Em sede de preliminar, arguiu
ilegitimidade passiva. No mérito, referiu que a linha
digitável constante no comprovante de pagamento é
diferente da linha digitável existente no título nº
075127-2. Disse que o operador da agência do
Banrisul, onde o pagamento foi efetuado, digitou
errado o código da instituição financeira, pois ao invés
de digitar 748 (Sicredi), digitou 098 (Credialiança
Cooperativa de Crédito Rural). Ainda, postulou a
denunciação da lide para citação do Banrisul, em
virtude das alegações acima expostas. Por fim,
requereu a improcedência da ação (fls. 37 a 75).
Houve réplica (fls. 77 a 81).
A denunciação da lide foi deferida, sendo determinada
a citação do Banco do Estado do Rio Grande do Sul –
Banrisul S.A. (fls. 82), o qual contestou, sustentando,
em síntese, ilegitimidade passiva, pois não possui
nenhuma responsabilidade na questão alvitrada. No
mérito, disse que agiu no exercício regular do direito,
não tendo responsabilidade pelos fatos deduzidos na
inicial. Insurgiu-se quanto ao pleito indenizatório diante
da ausência de nexo causal entre sua atitude e o
resultado (fls. 84 a 91).
Houve réplica (fls. 93 a 96 e 97 a 101).
Decorreu o prazo sem manifestação das partes acerca
do interesse em conciliar e produzir outras provas (fl.
103).
Vieram-me, então, conclusos os autos.

Acrescento que o dispositivo da sentença possui o seguinte teor:


ANTE O EXPOSTO, confirmando a medida liminar,
Julgo procedente a ação e a denunciação à lide para
a) DECLARAR inexistente o débito aludido na inicial;

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b) DETERMINAR o cancelamento definitivo do


correlato protesto e c) CONDENAR os requeridos,
modo solidário, a pagar à autora o valor de R$
5.000,00, corrigido monetariamente pelo IGP-M, a
contar da data de prolação dessa sentença (Súmula nº
362 do STJ), e acrescidos de juros de mora de 12%
ao ano, contados de 12/11/2013 (Súmula nº 54 do
STJ).
CONDENO os requeridos, denunciante e denunciado,
a pagar as custas processuais e os honorários ao
advogado da autora, que vão fixados em R$ 800,00,
atualizados (IGP-M) a contar da data de prolação
dessa sentença (arts. 20, § 3º, do CPC).
A sucumbência entre denunciante e denunciado fica
prejudicada, diante da condenação direta e solidária
de ambos.

O Banco em suas razões, em preliminar, prequstiona dispositivos


legais elencados; ilegitimidade passiva por ser terceiro de boa fé. No mérito,
discorre acerca da ausência de ilicitude do Banco. Descabido o dever de
indenizar. Ausente dano moral e, em sendo mantido o entendimento, pede
pela redução do quantum e da verba honorária. Requer o provimento.

Preparo na fl. 117.

A requerida Dalmesul em suas razões, alega que o protesto


ocorreu por erro do operador do Banco que digitou erroneamente o código
de pagamento, fazendo com que o depósito do valor fosse para outro Banco,
não dando quitação no respectivo boleto que, restou em aberto e culminou
com o protesto. Não houve conferência do operador do Banrisul, tampouco
do preposto da empresa autora no ato do pagamento. Inexiste qualquer
participação da Dalmesul/apelante na operação, razão pela qual o débito
não pode ser declarado inexistente, pois é devido o valor. O valor pago por
erro não foi revertido em favor da recorrente e a empresa autora confessa
ter havido a relação comercial. O protesto é automático e foi devido. Requer
o provimento.

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Houve preparo na fl. 125.

O recurso foi respondido, rebatendo as razões e pedindo pelo


improvimento dos recursos.

Vieram conclusos para julgamento.   

É o relatório.

VOTOS
DES. GUINTHER SPODE (RELATOR)
Ilegitimidade passiva ad causam da requerida Dalmedsul.
Merece acolhida o pedido de extinção do feito relativamente à
ré/Dalmedsul, em face da sua ilegitimidade passiva ad causam.
Ainda que a requerida tenha emitido o título decorrente da
relação negocial entre as partes que não foi negada pela autora, saliento
que, na emissão do boleto, foi enviada ordem de protesto automático ao
Sicredi.
O protesto foi indevido por falha na prestação do serviço do
Banrisul, instituição financeira esta em que foi efetuado o pagamento
diretamente no caixa.
Restou comprovado que houve erro na digitação do boleto,
pelo operador do Banco, quando efetuado o pagamento pela autora.
Ademais, a empresa requerida sequer recebeu seu crédito, diante da
flagrante falha do Banrisul que, ao digitar o número do Banco errado, o
crédito foi enviado para outra instituição financeira e o Sicredi, não tendo
recebido a importância, enviou o título para protesto.
Assim, ainda que a requerida tenha participado da relação
comercial vendido, o medicamento para a empresa autora, sequer
encaminhou o título para o Banrisul, pois seu Banco indicado para

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pagamento era o Sicredi, não podendo ser responsabilizada por falha da


instituição financeira em que foi efetuado o pagamento.
Desta forma, acolho a ilegitimidade passiva da ré Dalmedsul
Medicamentos Eireli, para extinguir o feito em relação a ela e manter a
inexigibilidade do débito em relação à autora que já efetuou o pagamento,
nada impedindo que busque seu crédito de quem de direito.
Ilegitimidade passiva do Banrisul.
Rejeito a preambular suscitada, pois a discussão reside na
falha na prestação dos serviços do Banrisul e a ele é imputada a ausência
de repasse à credora do valor pago pela autora. Induvidosamente a falha foi
de um preposto do Banrisul que responde por culpa in eligendo.
Afasto, pois, a prefacial.
No mérito:
Analiso a responsabilidade pelo título emitido contra a autora,
decorrente da compra de medicamentos que, ainda tenha efetuado o
pagamento no Banrisul, o título foi encaminhado para protesto.
Da prova carreada, conclui-se que a empresa autora em nada
contribuiu para os fato (protesto), pelo contrário, efetuou o pagamento do
boleto no valor indicado, no caixa do Banrisul, na data do vencimento e
recebeu quitação.
É na falha perpetrada pelo Banrisul que reside a origem do
protesto indevido, não pairando dúvidas de que o não recebimento do
numerário pela credora decorreu, exclusivamente, da má prestação dos
serviços bancários, mais especificamente no erro de digitação do código de
barras do boleto, culminando na ausência de repasse do numerário à
credora.
Assim, tratando-se de protesto derivado unicamente da falha
na prestação dos serviços do Banrisul, e para a qual não contribuíram, a
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devedora/autora, tampouco, a credora, deve unicamente o referido banco


responder pelos danos oriundos do apontamento ilegítimo.

Neste sentido cito Jurisprudência desta Corte:

APELAÇÕES CÍVEIS. DIREITO PRIVADO NÃO


ESPECIFICADO. PROTESTO DE TÍTULO. DÉBITO
PAGO PELA AUTORA. AUSÊNCIA DE REPASSE DO
NUMERÁRIO À CREDORA. FALHA NOS SERVIÇOS
DO BANCO. DANOS MORAIS. CONFIGURAÇÃO.
DEVER DE INDENIZAR. QUANTUM
INDENIZATÓRIO. ILEGITIMIDADE PASSIVA AD
CAUSAM DA SICREDI COOPERATIVA DE
CRÉDITO. Tendo a Cooperativa Sicredi recebido a
cártula mediante endosso-mandato, não tendo a ela
sido transferida a titularidade do crédito, e inexistindo
demonstração de ato culposo próprio ou o
extrapolamento dos poderes de mandatário, é parte
ilegítima para responder a demanda que vise à
declaração de inexigibilidade do título e à indenização
por danos morais. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO
BANRISUL. Encontrando-se em discussão a falha na
prestação dos serviços do Banrisul, sendo a ele
imputada a ausência de repasse à credora do valor
pago pela autora, não se cogita da sua ilegitimidade
para responder a demanda. RESPONSABILIDADE
PELO PROTESTO DO TÍTULO. É na falha perpetrada
pelo Banrisul que reside a origem do protesto
indevido, não pairando dúvidas de que o não
recebimento do numerário pela credora decorreu,
exclusivamente, da má prestação dos serviços
bancários, mais especificamente no erro de digitação
do código de barras do boleto, culminando na
ausência de repasse do numerário à credora. Assim,
tratando-se de protesto derivado unicamente de falha
imputável ao Banrisul, e para a qual não contribuíram,
nem mesmo minimamente, a devedora e, tampouco, a
credora, deve responder o Banco, e somente ele,
pelos danos oriundos do apontamento ilegítimo.
DANOS MORAIS. Na esteira do entendimento
sacramentado na Corte Superior, no que se respalda
a jurisprudência do Tribunal, o protesto indevido de
título representativo da dívida configura dano moral in
re ipsa, prescindindo da prova do prejuízo, ainda que
a parte prejudicada seja a pessoa jurídica. Não
havendo dúvidas de que o protesto levado a efeito em

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nome da demandante se deu de forma ilegítima, deve


ser mantido o reconhecimento do seu direito ao
recebimento de indenização por danos morais.
QUANTUM INDENIZATÓRIO. Indenização por danos
morais arbitrada na origem em quantia insuficiente
para oferecer uma justa reparação à ofendida e que
não impõe relevante punição ao demandado. Verba
majorada para R$ 10.000,00 (dez mil reais),
sopesando-se as peculiaridades do caso concreto e
observando-se as quantias usualmente fixadas pelo
colegiado em situações análogas. Valor a ser corrigido
monetariamente pelo IGP-M a contar do julgamento,
na forma da Súmula n. 362 do Superior Tribunal de
Justiça, e acrescida de juros moratórios de 1% ao mês
desde a data da citação, haja vista estar-se diante de
ilícito derivado de relação contratual. RECURSO DA
RÉ VRS PROVIDO. APELAÇÃO DA AUTORA
PROVIDA EM PARTE. APELO DO BANRISUL
DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70063882989,
Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: Ana Lúcia Carvalho Pinto Vieira
Rebout,

Dano Moral:
A toda a evidência, sendo falho o serviço, além dos
aborrecimentos, acarretou frustrações e receios que configuram o dano
moral, pois violam direitos vinculados diretamente à tutela da dignidade da
pessoa jurídica, tendo restado caracterizados os requisitos exigidos pelo
instituto da responsabilidade civil para o dever de indenizar: dano, conduta e
nexo causal.

Não bastasse isto, os danos morais restaram caracterizados,


porque se trata de dano in re ipsa, isto é, dano vinculado à própria existência
do fato ilícito, cujos resultados causadores de ofensa à imagem da pessoa
jurídica com o protesto indevido, independem de prova.

Com relação ao arbitramento dos danos morais se deve


levar em conta, além dos aspectos do evento causador em si, outros

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aspectos que merecem ser destacados e que contemplem a tríplice função


do dano moral.
As três funções do dano extrapatrimonial estão representadas
por três verbos: compensar, punir e dissuadir.
Compensar, reparar, ressarcir pelo dano sofrido.
Punir, sancionar (função sancionatória), consiste em punir o
agente causador da ofensa cometida, mediante a condenação ao
pagamento de um valor indenizatório capaz de demonstrar que o ilícito
praticado não é tolerado pela sociedade, aqui representada pela Justiça
(que age com poder de império quando diz o direito).
Prevenir (função dissuasória ou preventiva).
Esta função tem duplo objetivo. Além de dissuadir o
responsável pelo dano a cometer novamente a mesma modalidade de
violação, deve prestar-se a prevenir que outros não pratiquem ilícito
semelhante.

Assim, considerando as particularidades do caso concreto e os


parâmetros que esta Câmara vem adotando em situações análogas o valor
fixado pela sentença se harmoniza à perfeição, não havendo razão para
reduzir o valor estipulado.

Diante do exposto, acolho a preliminar de ilegitimidade


passiva da ré/Dalmedsul extinguindo o feito em relação à ela e, no
mérito, nego provimento ao recurso do litisdenunciado Banrisul.
Em face da reforma da decisão, se impõe redimensionar a
sucumbência.
A autora suportará o pagamento de 20% das custas
processuais e honorários advocatícios em favor do patrono da ré Dalmesul
que arbitro em R$ 800,00 (novecentos reais). Condeno o Banrisul a arcar

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com o restante das custas do processo (80%) e honorários em favor do


advogado da demandante em R$ 1.000,00.
É como voto.

DES. UMBERTO GUASPARI SUDBRACK - De acordo com o(a) Relator(a).


DES. PEDRO LUIZ POZZA - De acordo com o(a) Relator(a).

DES. GUINTHER SPODE - Presidente - Apelação Cível nº 70068989631,


Comarca de São Valentim: "“ACOLHERAM A PRELIMINAR DE
ILEGITIMIDADE PASSIVA DA RE E EXTINGUIRAM O FEITO EM
RELAÇÃO A ELA E NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO DO
BANRISUL. UNÂNIME."

Julgador(a) de 1º Grau: ALEXANDRE KOTLINSKY RENNER

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