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Conceito

Os espelhos geralmente são feitos de uma superfície metálica


bem polida. É comum usar-se uma placa de vidro, onde se
deposita uma fina camada de prata ou alumínio em uma das
faces, tornando a outra um espelho.

Espelhos Planos

Os espelhos planos são superfícies aplainadas e polidas os quais


possuem poder de reflexão. Nesse caso, a reflexão da luz num
espelho plano, acontece de forma regular de maneira que o feixe
de luz se apresenta bem definido e segue somente uma direção.
Ademais, o raio de luz incidente, o raio refletido e a reta normal
à superfície, estão situados no mesmo plano, ou seja, são
coplanares, de forma que o ângulo de reflexão e o de incidência
possuem a mesma medida.
Os espelhos são superfícies refletoras compostas de vidro e
metal, sendo que o mais usado nos espelhos atuais é a prata. De
acordo com sua superfície refletora, os espelhos podem
ser Planos ou Esféricos (côncavo e convexo).
No caso das formas dos espelhos planos, eles possuem diversos
formatos, a saber: circular, triangular, poligonal, dentre outros.
Um exemplo muito comum de espelho plano é o vidro, material
que permite a formação de imagens nítidas.

Formação da Imagem

A imagem refletida num espelho plano, chama-se


“Enantiomorfa” na medida que se forma à mesma distância do
espelho que o objeto, sendo portanto simétrica do objeto em
relação ao espelho.
Por isso, quando colocamos um espelho ao lado do outro, eles
formam uma circunferência, o que corrobora a equidistância de
todos os pontos do centro e sobretudo, a simetria da imagem.
Um exemplo notório é quando vemos nossa imagem refletida
num espelho, que parece formar-se atrás do espelho.
Dessa forma, nossa imagem fica do mesmo tamanho que somos
e configura-se numa imagem virtual do nosso corpo, a qual
apresenta uma “reversão da imagem”, ou seja, uma inversão da
esquerda-direita.

Assim, nos espelhos planos o objeto é real e a imagem virtual e


simétrica.
Em outros termos, num espelho plano, imagem e objeto não se
sobrepõem sendo, a distância do objeto ao espelho (do) será
equivalente à distância da imagem ao espelho (di): di = - do. Do
mesmo modo, a altura do objeto (ho) será igual à altura da
imagem (hi).
Translação de um espelho plano

Considerando a figura:

A parte superior do desenho mostra uma pessoa a uma distância


  do espelho, logo a imagem aparece a uma distância    em
relação ao espelho.

Na parte inferior da figura, o espelho é transladado   para a


direita, fazendo com que o observador esteja a uma distância   
do espelho, fazendo com que a imagem seja deslocada x para a
direita.

Pelo desenho podemos ver que:

Que pode ser reescrito como:


Mas pela figura, podemos ver que:

Logo:

Assim pode-se concluir que sempre que um espelho é


transladado paralelamente a si mesmo, a imagem de um objeto
fixo sofre translação no mesmo sentido do espelho, mas com
comprimento equivalente ao dobro do comprimento da
translação do espelho.

Se utilizarmos esta equação, e medirmos a sua taxa de variação


em um intervalo de tempo, podemos escrever a velocidade de
translação do espelho e da imagem da seguinte forma:

Ou seja, a velocidade de deslocamento da imagem é igual ao


dobro da velocidade de deslocamento do espelho.

Quando o observador também se desloca, a velocidade ao ser


considerada é a velocidade relativa entre o observador e o
espelho, ao invés da velocidade de translação do espelho, ou
seja:

Associação de dois espelhos planos


Dois espelhos planos podem ser associados, com as superfícies
refletoras se defrontando e formando um ângulo     entre si,
com valores entre 0° e 180°.

Por razões de simetria, o ponto objeto e os pontos imagem ficam


situados sobre uma circunferência.

Para se calcular o número de imagens que serão vistas na


associação usa-se a fórmula:

Sendo α o ângulo formado entre os espelhos.

Sendo n o número de imagens formadas.

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