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CURSO DE MÚSICA
RESUMO
SUMÁRIO
Resumo.......................................................................................................................................2
Introdução..................................................................................................................................4
1. O Ensino de Violino..............................................................................................................6
1.1 Enquadramento histórico...................................................................................................6
1.2 Primeiras contribuições didáticas......................................................................................7
1.3 Conservatório de Paris e as “Escolas Violinísticas”........................................................7
1.4 Metodologias recentes.......................................................................................................10
1.5 A iniciação ao violino........................................................................................................10
2. Paul Rolland e sua pedagogia............................................................................................13
2.1 Breve biografia..................................................................................................................13
2.2 O Projeto de Illinois: “The Teaching of Actions in String Playing”............................13
2.3 A pedagogia de Paul Rolland...........................................................................................14
3. A Pedagogia de Rolland Aplicada em Atividades Didáticas de Iniciação com
Repertório Folclórico Brasileiro…........................................................................................16
3.1 Metodologia.......................................................................................................................16
3.2 A utilização do repertório folclórico no ensino de violino.............................................18
3.3 A adaptação dos princípios de Rolland para atividades didáticas com repertório
nacional....................................................................................................................................19
3.3.1. Música folclórica 1: “Dois por Dez” (acompanhamento)..........................................23
3.3.2. Música folclórica 2: “Marcha Soldado” (acompanhamento)...................................23
3.3.3. Música folclórica 3: “João Balalão”............................................................................24
3.3.4. Música folclórica 4: “O Trenzinho”............................................................................24
3.3.5. Música folclórica 5: “Canção de Desafio”…..............................................................25
3.3.6. Música folclórica 6: “Dois por Dez I”….....................................................................25
3.3.7. Música folclórica: “Dois por Dez II”….......................................................................25
3.3.8. Música folclórica 8: “Lagoa do Capim”.....................................................................26
3.3.9. Música folclórica 9: “Bate o Sino”...............................................................................26
3.3.10. Música folclórica 10: “Marcha Soldado”…..............................................................27
Conclusão.................................................................................................................................28
Referências...............................................................................................................................29
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INTRODUÇÃO
para esta conclusão é que, muitas das músicas que foram trabalhadas no projeto foram
inéditas ou conhecidas apenas pelos alunos que participaram desta proposta de Rolland,
portanto distantes do contexto brasileiro. Dessa forma, a atual pesquisa tem por objetivo
introduzir um repertório que já tivesse sido vivenciado pelos alunos e o repertório folclórico
nacional, muitas vezes, cumpre com esse objetivo.
De forma geral, o presente trabalho procura identificar a possibilidade de utilizar as
atividades didáticas presentes nos filmes desenvolvidos por Rolland para trabalhar conteúdos
técnicos com o aluno iniciante e o munir de recursos para executar músicas do repertório
folclórico nacional. A metodologia desta pesquisa é descritiva e exibe uma estrutura onde os
procedimentos das atividades didáticas criadas por Rolland estão dispostos de acordo com os
conteúdos técnicos e musicais que cada canção folclórica apresenta.
O trabalho está organizado da seguinte forma: o primeiro capítulo procura trazer um
panorama histórico do ensino do violino, dando ênfase às colaborações dos grandes mestres e
fatos que influenciaram a prática do ensino deste instrumento. Apresenta também uma
perspectiva geral da iniciação ao violino e sua importância para o desenvolvimento posterior
do estudante. O segundo capítulo apresenta brevemente a vida de Paul Rolland e seu mais
famoso trabalho The Teaching of Actions in String Playing. O terceiro capítulo aponta os
possíveis benefícios no uso de repertório folclórico brasileiro no ensino instrumental e
descreve a maneira como os princípios e ações pedagógicas de Paul Rolland podem ser
aplicados quando relacionados a músicas do folclore brasileiro. Na conclusão, apresento as
futuras possibilidades e limitações deste trabalho.
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De forma geral, ele explica que a característica de negligência com a fase inicial do ensino do
instrumento era comum, além da desorganização na disposição dos conteúdos que não
visavam o avanço progressivo. Pode-se deduzir que os “mestres” dessa época se dedicavam a
questões de caráter avançado. A partir do início do século XIX, se verifica uma mudança na
abordagem da iniciação ao violino. Baillot, por exemplo, dedica bastante atenção e espaço
para tratar deste assunto em seu método L’Art Du Violon: Nouvelle Méthode. Podemos
entender que as razões que levaram Baillot, e outros pedagogos seguintes a este, a se
preocupar com a fase inicial de aprendizado do instrumento, se referem à percepção da
importância da fase inicial do aprendizado de violino e a influência deste estágio no
desenvolvimento posterior do aprendiz. É neste momento que se estabelecem as relações
pedagógicas entre professor e aluno, referências técnicas, musicais, e outras questões de igual
relevância.
Para o bem ou para o mal, os hábitos que se criam num período precoce de
aprendizagem influenciam diretamente todo o desenvolvimento posterior do
aluno. O princípio de todos os que aprendem a tocar violino – o simples
aspecto de pegar no instrumento, por exemplo, antes de introduzir o arco –
tem um largo espectro de possibilidades para o bem ou para o mal, não há
nenhum instrumento cujo absoluto domínio num período mais tardio
pressuponha um cuidado tão meticuloso e exato nos estágios iniciais do
estudo, como acontece no violino.(Auer, 1980, p.10).
Se analisarmos métodos do século XX, poderemos perceber que, grande parte dos
pedagogos deste período, alicerçaram suas metodologias em uma organização que visava o
avanço progressivo do aluno e na ênfase a uma boa construção técnica e artística desde a
iniciação ou pelo menos aceitavam o fato da iniciação ao violino ser tratada com especial
cuidado:
O leitor notará certamente que eu não dei lugar especial nesta obra ao ensino
elementar [...]. Entretanto, todos sabem que o ensino elementar é de
importância primordial: mas ele constitui, creio, uma ciência à parte,
totalmente subordinada ao conhecimento exato do objetivo final que se trata
de atingir. Pode ser que especialistas na matéria acharão aqui a impulsão e os
materiais necessários para a elaboração de um livro racional de ensino
primário (FLESCH, 2000, p. vi).
a transmissão de suas idéias e foi por ele considerada uma parte muito importante de seu
Método (LEÃO, 2011, p.36). Além disso, o projeto contou com a participação de Stanley
Fletcher, que desenvolveu exclusivamente para o projeto, dois volumes de repertório com
acompanhamento de piano, denominado New Tunes for Strings, com peças que exploravam
técnicas específicas dos instrumentos de cordas (SWEIG apud CRUZEIRO, 2005, p. 17).
De acordo com Peter Rolland (2008, p.1), todo o material desenvolvido a partir da
pesquisa foi destinado aos professores de cordas, orientando-os a ensinarem aos seus alunos,
bons movimentos ao tocar violino, movimentos conscientes e coordenados.
Peter Rolland (2008, p.1) relata que quando criança observava seu pai (Paul Rolland)
trabalhar em suas idéias sobre a pedagogia do violino. Ele presenciava Rolland em frente a
um espelho durante horas, analisando detalhadamente os movimentos que o corpo fazia
enquanto tocava violino.
Dentre suas obras, podemos destacar a de maior volume, o projeto de pesquisa
realizado na Universidade de Illinois, financiado pelo governo federal e intitulado “The
Teaching Of Action In String Playing”. “Estas pesquisas desencadeadas com este projeto
envolveram o estudo de matérias como anatomia, cinestesia e fisiologia humana”
(ROLLAND apud LEÃO, 2011, p. 35).
“Esse autor defende que ao tocar violino, devem ser incorporados os movimentos
físicos mais naturais. Dessa forma, todos os executantes poderiam tocar com consciência,
facilidade e com um som bonito, pois a tensão física é reduzida (...)” (SWEIG apud
CRUZEIRO, 2005, p. 18). Para Rolland (apud CRUZEIRO, 2005, p. 18), “a ênfase do ensino
do violino deveria recair sobre a posição corporal adequada, a boa qualidade sonora, a
liberdade de movimentos e o desenvolvimento da concepção rítmica”. A concepção deste
último aspecto poderia ter sido influência dos trabalhos de Dalcroze e Kodály, pois Rolland
foi instruído musicalmente através da pedagogia destes dois (PERKINS apud CRUZEIRO,
2005, p. 19). Paul Rolland afirma que “bons conceitos rítmicos são a base de movimentos
controlados, do contrário, a execução torna-se desorganizada e confusa” (ROLLAND apud
CRUZEIRO, 2005, p. 19).
De acordo com Cruzeiro (2005, p. 19), “o grande diferencial da abordagem
metodológica deste pedagogo é não isolar os movimentos, mas integrar todo o corpo na
prática do violino” (Gestalt). Além disso, outra característica que merece destaque é a idéia de
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que as habilidades físicas da maioria das técnicas de violino podem ser ensinadas na “forma
embrionária”, onde o aluno iniciante pode ser introduzido na prática e entendimento dos
movimentos envolvidos em determinada técnica violinística através de curtos exercícios. Vale
salientar que “as idéias e exercícios de Paul Rolland foram projetados para alunos de qualquer
idade e grau de aprendizagem, podendo ser utilizados como um complemento para outros
livros ou métodos de instrução” (ROLLAND apud LEÃO, 2011, p. 38).
Segundo Rolland (apud LEÃO, 2011, p. 38) o princípio de aprendizagem do
instrumento através de sua pedagogia caracteriza-se por quatro pontos fundamentais: a ênfase
no aprendizado da correta postura e utilização dos movimentos para tocar; durante a
instrução, a naturalidade e liberdade dos movimentos ao tocar devem ser enfatizadas; nas
performances, os alunos devem sentir prazer e ficar a vontade quando estiverem tocando,
portanto confortáveis na manipulação do instrumento; a introdução de grande parte dos
conteúdos técnicos, inerentes a execução do violino, através de exercícios que trabalham esses
conteúdos de forma embrionária desde o primeiro ano de ensino.
Nos filmes produzidos por Rolland, notamos a presença destes quatro pontos
fundamentais. Quanto à ênfase ao aprendizado da correta postura e utilização dos movimentos
para tocar, Rolland apresenta no quarto filme, por exemplo, instruções de como segurar o
violino e estabelecer uma boa postura. Os professores e o próprio Rolland nos filmes
demonstram uma atenção e cuidado com relação à naturalidade e liberdade dos movimentos
ao tocar, levando os alunos a praticarem atividades que retiram tensões provocadas por
movimentos irregulares ao tocar. Podemos apontar o segundo filme como o que melhor ilustra
este aspecto. O prazer e conforto dos alunos na execução ao instrumento é outro aspecto
discutido nos vídeos. A introdução dos conteúdos técnicos de forma embrionária também é
matéria dos filmes. Nestes vídeos, Rolland mostra alunos de faixas etárias diferentes que
realizam os exercícios desenvolvidos por ele e explica como estas ações contribuem para o
aprendizado de conteúdos técnicos. Diversos temas técnicos são tratados e desenvolvidos
através destes exercícios, como: o pizzicatto de mão esquerda, saltato, balzato, martelé,
staccato, vibrato.
Leão (2011, p. 38) também destaca a abordagem destes conteúdos e de outros temas
que podemos identificar ao assistir aos vídeos, todos estes contam com demonstrações de
exercícios e esclarecimentos sobre a temática tratada.
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3.1. Metodologia:
O ensino de violino deve comportar uma série de fatores diretos e indiretos que
contribuam para o desenvolvimento do aluno. Estes fatores, muitas vezes, estão ligados à
motivação e proporcionar um ambiente motivador pode trazer reflexos eficazes à
aprendizagem. A escolha de um repertório adequado pode se configurar como elemento
motivador para a aprendizagem do violino. Neste sentido, o uso de um repertório folclórico
poderia permitir um ambiente musical mais próximo do universo cultural do aluno. Devido a
uma possível e não sempre real familiaridade de alguns alunos com as músicas folclóricas,
vínculos de identificação culturais do indivíduo com sua coletividade seriam estabelecidos
(BORGES, 2005, p. 3).
Analisando as canções folclóricas brasileiras, podemos perceber que os ritmos e o
aspecto interativo das melodias, muitas vezes, facilitam a assimilação e aprendizado, por parte
dos alunos. Em jogos, brincadeiras ritmadas, cantigas de roda e de ninar, algumas destas
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canções ainda são entoadas. Tal conteúdo musical é impregnado de traços culturais que
formam a identidade de um povo como nação e incluir este repertório no ambiente de ensino
de violino poderia trazer benefícios tanto para o aprendizado quanto para a perpetuação e
valorização destas canções.
3.3. Adaptação dos princípios de Rolland para atividades didáticas com repertório
nacional
Numa sequência descritiva, para cada uma das canções selecionadas, foram
identificados: (1) os conteúdos técnico/musicais que poderiam ser trabalhados nas músicas,
(2) as atividades didáticas de Paul Rolland que poderiam estar sendo utilizadas para preparar
o aluno para executar a peça (3) descrição detalhada do exercício.
Ao assistir aos filmes, pude identificar dois princípios norteadoras da pedagogia de
Paul Rolland: o equilíbrio, que Rolland enfatiza no seu trabalho como sendo elemento
fundamental para desenvolver ações controladas e precisas ao tocar um instrumento e os
movimentos livres ao tocar, que Paul Rolland compara com os movimentos do cotidiano para
fazer qualquer ação. Ele explica que o aluno deve estar sem tensões e o corpo relaxado para
que dessa forma os movimentos sejam coordenados e precisos. No entanto, Rolland enfatiza
que estes princípios são aprendidos de forma eficiente, somente quando o aluno estiver sendo
educado ritmicamente. Como prova desta preocupação, este pedagogo desenvolve no seu
terceiro filme uma série de atividades rítmicas que envolvem paralelamente conteúdos
técnicos dos instrumentos de cordas. Ele o intitula como treinamento rítmico.
É importante esclarecer neste trabalho que as músicas foram escolhidas para serem
utilizadas de maneira independente e não mantêm relação uma com as outras. Estas músicas
foram retiradas e organizadas de acordo com fases da iniciação ao violino, são músicas
simples que poderiam estar sendo usadas de maneira independente e sem vínculo com a
seguinte. A organização feita teve por objetivo colaborar para uma possível progressão,
porém esta organização não tentou se organizar planos de aulas e sim como um complemento
à aula. O professor que se deparar com este trabalho poderá utilizá-lo como complemento à
sua prática e poderá utilizá-lo de maneira livre, observando que o nível de complexidade
aumenta e os conteúdos técnicos a serem trabalhados para a execução desta também
aumentam gradativamente.
De forma geral as músicas possuem conteúdos técnicos similares para serem
desenvolvidos através das atividades. Podemos destacar: o posicionamento, forma e
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violino, apoiada pela mão direita com ela debaixo do fundo do instrumento suportando-o, o
aluno belisca novamente a corda lá com a o terceiro dedo da mão esquerda, inicialmente no
meio da corda, e depois em direção à pestana e depois ao cavalete, desmistificando a mudança
de posição no violino e trabalhando o relaxamento e flexibilidade da mão com esta ação.
(3) O aluno repousa o meio do arco sobre a corda e o professor verifica a pressão exercida
pelo arco na corda, fazendo com que o aluno faça uma manutenção do peso e pressão do arco.
Em seguida o professor pede ao aluno para movimentar o arco produzindo o som
correspondente, para logo após executar a peça ou o acompanhamento.
(4) Ainda com o violino no ombro e a mão esquerda na posição perto da pestana, o aluno
belisca com os dedos da mão esquerda os grupos de cordas sol e ré, com a posição do
cotovelo próxima ao peito. Depois, belisca o grupo de cordas lá e mi, trazendo o cotovelo pra
fora, afastado do peito. O professor indica a relação entre a corda tocada e a localização do
cotovelo esquerdo. Essa atividade procura estabelecer a localização natural da mão esquerda
ao atingir a corda, construindo para cada corda uma localização de todo o braço. O aluno
repousa a crina do arco na região do meio na corda e começa a mudar a elevação do braço
direito, levando a crina em todas as cordas, sem emitir som, fazendo com que desta forma, o
aluno perceba como vai ficar a posição do braço direito quando estiver tocando em cada
corda. O aluno repousa o meio do arco sobre a corda e o professor verifica a pressão exercida
pelo arco na corda. Em seguida o professor pede ao aluno para movimentar o arco produzindo
o som correspondente, para logo após tocar a canção folclórica acompanhada pelo aluno,
concluindo toda a atividade.
(5) Com a mão esquerda livre de tensões, o aluno monta a posição de tocar sem o violino e
com a outra mão, segura um lápis que é depois colocado por debaixo dos dedos da mão
esquerda, visando o repouso dos dedos sobre o lápis e essa percepção de relaxamento ser
transferida para o espelho do violino. Os dedos repousam sobre o lápis e considerações como
a posição correta da mão esquerda, o caimento e angulação dos dedos e seu posicionamento
sobre o lápis são realizadas pelo professor. Posteriormente o braço do violino substitui o lápis
e o aluno com o violino no ombro monta a fôrma da mão esquerda sob a orientação do
professor. Por fim, o aluno bate com o polegar da mão esquerda no braço do violino para
verificar o relaxamento da mão esquerda. Ele mantém o violino com a mão direita por baixo
no fundo do violino para poder bater o polegar. Posteriormente ele suporta o violino apoiado
no pescoço com a cabeça sobre a queixeira.
(6) Com o violino na posição de descanso, o aluno belisca as cordas com o terceiro dedo da
mão esquerda. Posteriormente, ele desliza com a mão no espelho e deixa que o terceiro e
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segundo dedo guie o deslizamento. O violino é colocado na posição de tocar e a mão direita
suporta o instrumento, enquanto o deslizar da mão esquerda continua. Vale salientar que os
dedos são colocados superficialmente sobre as cordas, dessa forma o aluno já inicia um
trabalho com mudança de posição e ao mesmo tempo verifica o relaxamento da mão
esquerda. Com a mão esquerda na primeira posição e o violino na posição de tocar, o aluno
coloca os três dedos sobre a corda, deixando o segundo dedo próximo do terceiro. Ele prende
o terceiro dedo da mão esquerda na marca do terceiro dedo e belisca, depois belisca a corda
solta ao lado que forma a oitava, comparando a afinação da oitava. Além da oitava, a afinação
é guiada por duas marcas colocadas no espelho, uma do primeiro dedo (si bequadro) e outra
do terceiro (ré bequadro). Marcas são feitas no dedo indicador da mão esquerda, uma
marcação no inicio do dedo indicador para servir de referência para a altura da mão também
são desenhadas nos dedos orientando o posicionamento da mão e dos dedos, estas marcas
estão no indicador da mão esquerda que determina que altura a mão deva ficar com relação ao
espelho.
(7) Com o violino na posição de descanso, o aluno belisca a corda lá duas vezes e em seguida
bate com o terceiro dedo na corda inferior mi, na marca do terceiro dedo (lá bequadro). Ele
ouve e compara a oitava, ajustando o dedo se necessário. O aluno repete o processo com o
violino na posição de tocar. Esta atividade visa o trabalho inicial de relacionamento entre o
terceiro dedo e a corda solta. Posteriormente o arco é usado para realizar novamente as
atividades de colocação do terceiro dedo e em seguida o aluno com pequenos movimentos de
arco na região do meio.
(8) Ainda com o violino na posição de tocar e guiado pela marca no espelho referente à
localização do primeiro dedo, o aluno deixa preso o dedo indicador da mão esquerda na corda
sol e realiza o pizzicatto de mão direita, tocando a corda sol presa e a corda lá, comparando a
oitava. Posteriormente, o aluno bate o dedo indicador na marca do primeiro dedo na corda sol
e belisca com o quarto dedo a corda lá, comparando novamente a oitava. O objetivo desta
atividade é ter uma referência auditiva para a afinação do primeiro dedo e desmistificar o uso
do quarto dedo. Posteriormente o arco é usado para realizar novamente as atividades de
colocação do primeiro dedo e em seguida o de arco na região do meio, executa a peça e
finaliza a operação.
(9) Ainda com o violino na posição normal, o aluno toca com pizzicatto a corda solta lá, toca
com o segundo dedo preso e depois a corda solta superior, formando assim um arpejo maior.
Ele toca o arpejo ascendente e descendente, repetidas vezes. Posteriormente ele completa o
arpejo, tocando além das três notas citadas, a oitava da primeira, usando o terceiro dedo. O
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objetivo desta atividade é ter uma referência auditiva para a afinação do segundo dedo através
da relação das notas no arpejo. Posteriormente o arco é usado para realizar novamente as
atividades de colocação do segundo dedo e em seguida o aluno com pequenos movimentos de
arco na região do meio, executa a peça e finaliza a operação.
Esta canção pode ser apresentada ao aluno nas primeiras aulas. Os conteúdos musicais
presentes no acompanhamento da peça são pulsação e apoio. Além disso, é uma oportunidade
de se trabalhar o som e o silêncio, caracterizado pela presença da emissão do som produzido
pelo pizzicatto ou arco no primeiro tempo e a pausa no segundo tempo.
As atividades (1), (2) e (3) são recomendadas para se trabalhar em paralelo à execução
do acompanhamento desta canção folclórica.
As atividades (1), (2), (3) e (4) são recomendadas para se trabalhar em paralelo à
execução do acompanhamento desta canção folclórica.
Neste momento é interessante que o aluno já tenha trabalhado os ritmos e outras peças
que façam o uso da totalidade do arco. O aparecimento do intervalo de quarta justa formado
entre a corda solta e a colocação do terceiro dedo (ré bequadro) e os ritmos variados, com
colcheias, mínimas, semínimas e semínimas pontuadas são conteúdos musicais presentes na
peça.
As atividades (1), (2), (3), (4), (5), (6) e (7) são recomendadas para se trabalhar em
paralelo à execução desta canção folclórica.
Nesta fase, é esperado que o aluno iniciante já tenha certo domínio do uso do arco em
sua totalidade para que execute os ritmos com clareza. Na peça mostrada, há a presença do
arpejo maior, dos intervalos de quinta justa, terças maiores e menores e de conter uma
anacruse.
As atividades (1), (2), (3), (4), (5), (6) e (9) são recomendadas para se trabalhar em
paralelo à execução desta canção folclórica.
Esta peça tem como conteúdos musicais os intervalos de terça maior, segunda maior e
segunda menor. Possui ritmos variados com semínimas, colcheias e semicolcheias.
As atividades sugeridas para se trabalhar em paralelo à execução desta canção
folclórica são (1), (2), (3), (4), (5), (6), (8) e (9).
Esta peça tem como conteúdos musicais os intervalos de terça maior, segunda maior e
segunda menor. Possui ritmos variados com semínimas, colcheias e semicolcheias.
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Os conteúdos musicais desta canção folclórica são: tetracorde, ritmo variado com
colcheias e semínimas e os intervalos de segundas maiores e menores e terças menores.
As atividades sugeridas para se trabalhar em paralelo à execução desta canção
folclórica são (1), (2), (3), (4), (5), (6), (7), (8) e (9).
A canção mostrada possui como conteúdos musicais arpejos maiores, ritmos com
semínimas e mínimas, colcheias e semínimas pontuadas seguidas de colcheias.
As atividades sugeridas para se trabalhar em paralelo à execução desta canção
folclórica são (1), (2), (3), (4), (5), (6), (7), (8) e (9).
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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