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TOMOGRAFI
A
COMPUTAD
ORIZADA
Profº. Esp.: Antônio de Pádua Fontinele Rêgo Júnior
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SUMÁRIO
I UNIDADE
INTRODUÇÃO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
útero, ovários, vias biliares, pulmões e pleura (membrana que recobre os pulmões),
seu preparo varia de acordo com o tipo e a região que será examinada.
Na TC a dose de radiação é um pouco maior que a utilizada em aparelhos de
raios x convencional, portanto, é contraindicada para gestantes. Nos casos em que
se usa contraste (substância que pode ser necessária para permitir uma visão mais
nítida dos tecidos), também é contraindicada para pessoas que têm alergia a iodo.
2 – HISTÓRIA DA TOMOGRAFIA
Desde a sua descoberta, no final do século passado, os raios X têm sido
utilizados como método de diagnóstico em medicina, através da radiografia e da
radioscopia. Quando se falar de tomografia computadorizada lembra-se diretamente
de Willian Conrad Rontgen, o descobridor dos raios x, seus trabalhos e suas
dificuldades inerentes ao exame do corpo humano. Ver por dentro sempre foi o
grande objetivo, isto é, sem abrir o paciente.
Com o passar dos anos, o diagnóstico radiológico passou por significativo
avanço tecnológico, pela produção de aparelhos de maior potência e qualidade,
resultando em melhor aproveitamento da radiação.
No final dos anos 50, já estavam
disponíveis para médicos e engenheiros os
componentes para a construção de um
Tomógrafo Computadorizado. Entretanto,
somente em 1967, o processo tomográfico
como um todo foi apresentado pelo
engenheiro britânico Godfrey Hounsfield.
Outro personagem importante no
desenvolvimento da tomografia computadorizada foi o sul-africano Allan M.
Cormack, responsável pela criação da matemática necessária para a reconstrução
das imagens tomográficas.
Em 1972, Ambrose e Hounsfield, apresentaram um novo método de utilização
da radiação para medir descontinuidade de densidades, obtendo imagens,
inicialmente do cérebro, com finalidades diagnósticas. Neste método, cujo
desenvolvimento transcorria há 10 anos, seriam feitas diversas medidas de
transmissão dos fótons de raio X, em múltiplos ângulos e, a partir desses valores os
coeficientes da absorção pelos diversos tecidos seriam calculados pelo computador
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3 – CONHECENDO O TOMOGRAFO
A evolução dos equipamentos de TC proporcionou dentro do estudo
radiográfico e da medicina um grande avanço para diagnosticar várias patologias
que até poucos anos havia a necessidade de procedimentos evasivos para poder
dar o diagnostico do usuário.
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4 – EVOLUÇÃO TOMOGRAFICA
A subdivisão das diferentes tecnologias de equipamentos de tomografia
computadorizada introduzidas no mercado costuma ser numerada através de
gerações de equipamentos. A evolução dessas gerações busca, em geral, a
redução dos tempos de exames e a coleta de dados para a formação das imagens,
com o objetivo de viabilizar a reconstrução de imagens de boa qualidade mesmo
com a presença de movimentos involuntários dos órgãos em estudo.
A maioria dos autores assume que existem quatro ou cinco gerações de
tomógrafos até os dias atuais, sendo algumas delas variações da terceira geração.
Iremos a seguir mostrar a diferença entre essas gerações.
paciente cria dados de varredura do tipo helicoidal com tempos totais de varredura
que são a metade ou menos daqueles de outros scanners de terceira ou quarta
geração.
REFERÊNCIAS