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FARMACOLOGIA DA INFLAMAÇÃO
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Resposta Inflamatória
Pode ser classificada:
Inflamação Aguda (curta duração e inespecífica)
Inflamação Crônica (longa duração e específica)
Resposta benéfica do corpo frente a um estímulo
lesivo caracterizada pelos “sinais cardinais”.
Sistema Complemento
Derivados
do plasma
Sistema de Cininas
Cascata de Coagulação
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Farmacologia da Inflamação
Alvos Terapêuticos:
o Resposta inflamatória
- MQI e moduladores
o Sinais e Sintomas
- Febre (antipiréticos)
- Dor (analgésicos)
Classes de Medicamentos:
1. AINEs (anti-inflamatórios não esteroides)
2. Anti-inflamatórios esteroides (corticóides)
3. Anti-histamínicos
Concepção Histórica
AINEs
- Inibidores Não-seletivos
Aspirina, indometacina,
diclofenaco, ibuprofeno,
naproxeno, ácido mefenâmico,
piroxicam e meloxicam
- Inibidores COX3
Paracetamol (Acetaminofeno)
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Efeitos Farmacológicos
o Efeito Anti-inflamatório: a diminuição da prostaglandina E2 e da
prostaciclina reduz a vasodilatação e, indiretamente, o edema. O
acúmulo de células inflamatórias não sofre redução direta.
Mecanismo de Ação
Inibe a síntese enzimática das prostaglandinas (PGE e PGI).
Ciclooxigenases
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ASPIRINA
(ácido acetilsalicílico ou AAS)
Mecanismo de ação: Inibidor irreversível da ciclooxigenase 1 e 2.
Efeito farmacológico: Anti-inflamatório, analgésico e antipirético.
Utilização Clínica: Dor leve a moderada
Mialgia e artralgia
Profilaxia do AVC e do Infarto (ação antiplaquetária)
Efeitos Colaterais: Distúrbios gastrintestinais (desconforto gástrico,
dispepsia, diarreia, náuseas e vômitos), reações cutâneas (rashes),
efeitos adversos renais – insuficiência renal aguda.
AINEs
DICLOFENACO, IBUPROFENO, NAPROXENO
Mecanismo de ação: Inibidores reversíveis e não seletivos da
ciclooxigenase 1 e 2.
Efeito farmacológico: Anti-inflamatório, analgésico e antipirético.
Utilização Clínica: Dor leve a moderada, Febre
Artrite reumatoide, Gota
Alterações do tec. conjuntivo
Distúrbios de partes moles
Efeitos Colaterais: Relacionados a inibição da ciclooxigenase
constitutiva (COX1) - distúrbios gastrintestinais (desconforto
gástrico, dispepsia, diarreia, náuseas e vômitos), reações cutâneas
(rashes), efeitos adversos renais – insuficiência renal aguda.
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AINEs
ROFECOXIB, CELECOXIB, ETODOLAC e NIMESULIDA
Mecanismo de ação: Inibidores seletivos da ciclooxigenase 2.
Efeito farmacológico: Anti-inflamatório, analgésico e antipirético.
Utilização Clínica: Miastenia gravis e Doença de Alzheimer
Dores de garganta e uso odontológico
Agente de motilidade gastrintestinal
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PARACETAMOL
(inibidor da COX-3) É o acetaminofeno!
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E A DIPIRONA?
Na verdade o nome correto é METAMIZOL
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FÁRMACOS ANTIENXAQUECA
Crise aguda: analgésicos comuns
(aspirina, naproxeno, ibuprofeno e
paracetamol) com ou sem
metoclopramida para acelerar a
absorção; ergotamina (agonista parcial do
receptor 5-HT 1D); sumatriptana
(agonista 5-HT 1D).
Profilaxia: antagonistas β-adrenérgicos
(propranolol, metoprolol); pizotifeno
(antagonista do receptor 5-HT 2);
antidepressivos tricíclicos (amitriptilina);
agonista α2 adrenérgico (clonidina);
antagonistas de cálcio (di-hidropiridinas,
verapamil).
Dor de cabeça de intensidade variável, muitas vezes
acompanhada de náuseas e sensibilidade à luz e ao som.
Fisiopatologia: teoria vascular, hipótese cerebral e hipótese
inflamatória.
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UTILIZAÇÃO CLÍNICA
DAS PROSTAGLANDINAS
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QUESTÃO 1
1. Um homem de 54 anos de idade faz uso contínuo de ácido
acetilsalicílico para reduzir o risco de infarto do miocárdio. Sabendo
que esse medicamento é um inibidor irreversível da COX 1 e 2,
explique os efeitos farmacológicos e colaterais que podemos atribuir a
este mecanismo de ação.
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Fármacos
Esteroides
- Mineralocorticóides
Aldosterona
- Glicocorticóides
Prednisona
Prednisolona
Metilprednisolona
Dexametasona
Hidrocortisona
Fluticasona
Beclometasona
Flunisolida
Triancinolona
Budesonida
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Córtex da suprarrenal
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Cortisol!
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Efeitos Farmacológicos
Efeitos gerais : redução da atividade da resposta imunológica inata e
adquirida, mas também ocorre redução dos sinais protetores da
resposta inflamatória e, às vezes, diminuição da cicatrização.
Ações Metabólicas
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Efeitos Farmacológicos
Ações Reguladoras
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Efeitos Farmacológicos
Inflamação e Imunidade:
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Mecanismos de Ação
Os glicocorticoides ligam-se a receptores intracelulares que, em
seguida, sofrem dimerização, migram para o núcleo e interagem com o
DNA para modificar a transcrição gênica, induzindo a síntese de
algumas proteínas e inibindo a síntese de outras.
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MINERALOCORTICOIDES
ALDOSTERONA, DESOXICORTICOSTERONA E FLUDROCORTISONA
Mecanismo de ação: Controlada pelo sistema renina-angiotensina.
Atuam a nível de Túbulo Contorcido Distal, aumentando a
reabsorção de Na e a excreção de K e H.
Efeito farmacológico: Reabsorção de Na e H2O
Excreção de K e H
Utilização Clínica: Hiperaldosteronismo.
Efeitos Colaterais: Hipertensão, hipocalemia, insuficiência cardíaca,
tromboflebite, hipocortisolismo secundário, aumento da pressão
intracraniana.
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FÁRMACOS GLICORTICÓIDES
(análogos ao cortisol)
HIDROCORTISONA, BUDESONIDA, PREDNISONA, PREDNISOLONA,
DEXAMETASONA, FLUTICASONA, BECLOMETASONA...
Mecanismo de ação: Agonistas dos receptores ligados a transcrição
gênica, controlando a síntese de proteínas envolvidas na resposta
inflamatória. Inibem a expressão do MHC II, a síntese de citocinas, a
fosfolipase A2 e ↑ Lipocortina (entre outros mecanismos).
Efeito farmacológico: Imunossupressão e ↓ inflamação
Utilização Clínica: Distúrbios inflamatórios diversos
Doenças autoimunes
Insuficiência da suprarrenal primária ou secundária
Efeitos Colaterais: Hiperglicemia, fraqueza muscular ↓Ca, ↓Lipólise,
↓ K+, edema, ↑ P.A. e inibem a suprarrenal.
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FÁRMACOS GLICORTICÓIDES
(análogos ao cortisol)
Considerações Importantes:
o A terapia farmacológica com glicocorticoides não corrige a etiologia da
doença subjacente, porém limita os efeitos da inflamação.
o O tratamento crônico com glicocorticoides deve ser reduzido lentamente e
de modo gradativo; a interrupção abrupta de glicocorticoides sistêmicos
pode resultar em insuficiência suprarrenal aguda.
o As formulações intranasais e inaladas reduzem acentuadamente os efeitos
adversos sistêmicos.
o Em doses farmacológicas, os glicocorticoides inibem a absorção de cálcio
mediada pela vitamina D. Isso resulta em hiperparatireoidismo secundário
e, por conseguinte, em aumento da remodelação óssea.
o A administração crônica de glicocorticoide também diminui a velocidade de
crescimento linear do osso em crianças, podendo causar retardo do
crescimento.
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FÁRMACOS GLICORTICÓIDES
(análogos ao cortisol)
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SÍNDROME DE CUSHING
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IMUNOSSUPRESSÃO
(doenças autoimunes e outras condições)
Os imunossupressores são usados na terapia de doenças
autoimunes, inflamações crônicas persistentes e com o objetivo de
prevenir e/ou tratar rejeição de transplantes.
Como comprometem as respostas imunológicas, trazem o risco de
uma diminuição da resposta a infecções e podem facilitar a
emergência de linhagens celulares malignas.
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TRATAMENTO DA ASMA
(emergências e uso contínuo)
Doença inflamatória crônica caracterizada por hiperreponsividade
brônquica e limitação do fluxo aéreo, reversível espontaneamente
ou por tratamento, manifestando-se clinicamente por episódios
recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse.
Fase imediata:
- Broncoconstricção
- Vasodilatação
- ↑ Permeabilidade vascular
- Hipersecreção de muco
Fase tardia:
- Obstrução do fluxo aéreo
- Presença de células inflamatórias primárias
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Atividade em Sala
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Anti-histamínicos
- Antagonistas H1
Primeira Geração:
Difeniramina, dimenidrinato e
prometazina.
Segunda Geração:
Loratadina, ebastina,
fexofenadina e cetirizina
- Antagonista H2
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Histamina
A histamina é uma amina básica armazenada nos grânulos dos
mastócitos e dos basófilos e segregada quando o C3a e o C5a
interagem com receptores de superfície específicos ou quando
antígenos interagem com anticorpos IgE.
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Efeitos Farmacológicos
(fármacos anti-histamínicos)
Efeitos Musculares
Efeitos Cardiovasculares
Efeitos Gástricos
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Efeitos Farmacológicos
(fármacos anti-histamínicos)
Efeitos na Pele
Controle do prurido.
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FÁRMACOS ANTI-HISTAMÍNICOS
(H1 primeira geração)
DIFENIDRAMINA, DIMENIDRINATO E PROMETAZINA
Mecanismo de ação: Antagonistas dos receptores H1.
Efeito farmacológico: Bloqueiam o aumento da permeabilidade
vascular necessário para formação edemas e pápulas.
Utilização Clínica: Rinite alérgica, anafilaxia
Urticária e prurido (uso tópico)
Conjuntivite
Insônia e cinetose
Efeitos Colaterais: Sedação, tonturas e efeitos anticolinérgicos.
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FÁRMACOS ANTI-HISTAMÍNICOS
(H1 segunda geração)
LORATADINA, EBASTINA, FEXOFENADINA E CETIRIZINA
Mecanismo de ação: Antagonistas dos receptores H1.
Efeito farmacológico: São menos lipossolúveis, portanto, não
atravessam a BHE (↓ efeitos sedativos)
Utilização Clínica: Rinite alérgica
Efeitos Colaterais: Apresentam menos efeitos anticolinérgicos e são
menos sedativos que os anti-histamínicos de primeira geração.
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FÁRMACOS ANTI-HISTAMÍNICOS (H2)
CIMETIDINA, RANITIDINA, NIZATIDINA e FAMOTIDINA
Mecanismo de ação: Antagonistas dos receptores H2.
Efeito farmacológico: ↓ da secreção gástrica.
Utilização Clínica: Úlcera péptica, doença do refluxo gastresofágico,
azia e síndromes de hipersecreção de ácido.
Efeitos Colaterais: Hipotensão, cefaleia e diarreia.
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