Você está na página 1de 11

O USO DA CARTOGRAFIA TEMÁTICA NO ENSINO DE

GEOGRAFIA: um estudo de caso.

Gracilene de Castro Ferreira


Mestranda do programa de pós-graduação em Geografia – PPGEO/UFPA. Bolsista NNPQ.

INTRODUÇÃO

A velocidade com que ocorrem as transformações no mundo em que vivemos


acontece de maneira surpreendente aos nossos olhos de tal forma que constantemente
precisamos nos apropriar de novas técnicas e novos mecanismos de adaptação para
alcançarmos êxito diante dos novos desafios que nos são impostos pela conjuntura
social em que vivemos que pressupõe os tramites a serem seguidos na conquista de um
projeto bem sucedido.
Não é diferente no processo de formação do individuo é por isso que as
inovações tecnológicas têm avançado em todas as áreas do conhecimento. Na Geografia
destacam-se os sistemas de informação e processamento de dados, os quais exigem
níveis de conhecimentos cada vez mais desenvolvidos na prática da formação
profissional e, consequentemente no cotidiano escolar enquanto componente
pedagógico e técnico.
Os avanços da ciência e das inovações tecnológicas têm sido consideráveis e
exigem, cada vez mais, níveis de escolarização e conhecimentos especializados em
diversas áreas. As tecnologias da informação e comunicação ingressam no processo de
ensino e de aprendizagem, enquanto materiais de apoio.
Nesse sentido, Francisco (2003) ressalta que a evolução tecnológica na
Cartografia tem sido muito rápida. A cada dia surgem novos produtos cartográficos,
jamais produzidos pelas ideias ou técnicas tradicionais. Os mapeamentos por
computador e os sistemas de informações geográficas continuam explorando novos
caminhos de aplicação com grande rapidez no processamento, na capacidade de
armazenamento de dados, na flexibilidade de compilação e na visualização da
informação.
Isso indica que de certa forma, essa rapidez amplia cada vez mais a distância
entre a formação e a atualização do professor. Pois é verdade que os instrumentais
tecnológicos da cartografia digital na Geografia requerem maior atenção quanto sua
disponibilização para a pesquisa pedagógica em diversas temáticas. Todavia, quanto o
ensino de Geografia no plano metodológico esse desafio emerge na construção de
possibilidades para os alunos na articulação da leitura geográfica dos processos sociais e
suas múltiplas escalas.
Mas o que acontece, segundo André (1990), é que o professor não está
preparado para desempenhar esse papel na sala de aula, devido à formação deficitária
que recebeu, que nem lhe propiciou o acesso aos conhecimentos necessários ao domínio
do componente curricular que leciona, nem lhe deu oportunidade de desenvolver sua
condição de sujeito produtor desses conhecimentos e responsável por seu avanço.
Sendo assim, a escola precisa se utilizar do ponto de vista da Educação
Cartográfica, para que possa formar cidadãos capazes de interpretar os elementos
visuais representados num produto cartográfico.
É o que segundo Francisco (2003) deriva das necessidades do homem para a
localização dos fenômenos e análise do espaço geográfico, nos mais variados matizes
do pensamento, nisso afirma ainda que à geografia cabe analisar e compreender o
espaço produzido e em produção pela sociedade, as questões ambientais da atualidade
em conformidade com os preceitos básicos das ciências versus natureza. Trata-se de
abordar criticamente a realidade, tendo em vista sua transformação consciente voltada
para o futuro bem-estar da sociedade.
Nessa perspectiva, focando as dinâmicas territoriais que configuram o município
de Santo Antonio do Tauá, principalmente no que diz respeito aos recursos hídricos
tendo em vista que o município é conhecido por seus igarapés e nascentes de águas que
se cruza em plena cidade a vista dos moradores e visitantes do local. Percebe-se que tal
realidade é comumente deixada de lado no ensino de Geografia nas escolas do
município mesmo no ensino médio onde os alunos já são plenamente conhecedores da
realidade local e da influencia desta na vida deles. É sabido que o responsável pela
formação cartográfica do estudante é o professor de geografia, que para cumprir com
êxito a sua função, terá que possuir habilidades e sensibilidade no despertar das
percepções para o trabalho dos conceitos cartográficos. É nesse sentido, que a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação – LDB e dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN,
indica a importância do despertar do entendimento espacial do aluno.
É certo que desde o advento da informática no âmbito das ciências em geral, da
cartografia digital, do Geoprocessamento e do sensoriamento remoto, ambas no âmbito
da geografia, o domínio dos microcomputadores e dos softwares utilizados no
processamento de dados espaciais, setornaram fundamentais para o desenvolvimento da
ciência geográfica, sendo, portanto,indispensável o despertar de professores na inclusão
digital, para o entendimento de todos osbenefícios que a informática traz para o ensino
em sala de aula. A cartografia temática, portanto, é o elo do professor com a percepção,
onde o profissional em educação deve buscar a essência na cartografia para que seu
trabalho em sala de aula seja promissor, e que tenha um retorno satisfatório. Por assim
dizer, os produtos cartográficos facilitam o ensino da Geografia, uma vez que devem ser
empregados como forma de despertar a sensibilidade dos aprendizes, como também
daqueles a quem o produto seja de interesse.
Entretanto, tem sido cada vez mais comum às queixas dos alunos acerca do
significado prático das aulas de geografia principalmente no que diz respeito à conexão
dos conteúdos com a realidade em que os mesmos estão inseridos. Desta forma, o
conhecimento cartográfico, entendido no sentido de utilização prática, leitura e
interpretação, não têm sido considerados na pratica docente para conhecer o espaço
geográfico, principalmente no que diz respeito aos instrumentos cartográficos que
funcionam como ferramentas indispensáveis na percepção visual.
Parindo desses pressupostos, esta pesquisa buscou compreender como as novas
tecnologias no ramo da Geografia constituem elementos didáticos que podem contribuir
para a melhoria de algumas atividades na sala de aula, mais precisamente na Escola
Estadual de Ensino Médio Inácio Moura no município de Santo Antonio do Tauá, na
busca de contribuir para o entendimento da importância das representações visuais da
cartografia no ensino de geografia.

OBJETIVO GERAL
• Compreender através de estudo de caso, de que maneira tem sido
aplicado o uso da Cartografia Temática nas aulas de Geografia na Escola
Estadual de Ensino Médio Inácio Moura no município de Santo Antonio
do Tauá.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Analisar de que maneira o currículo escolar prevê a utilização do uso da
cartografia temática como recurso pedagógico nas aulas de geografia
• Verificar quais os recursos cartográficos que a escola dispõe e de que
maneira fazem parte da pratica pedagógica do professor de geografia.
• Avaliar a importância da Cartografia como recurso didático no ensino da
Geografia

METODOLOGIA

A proposta metodológica deste trabalho procurou compreender através de estudo


de caso, de que maneira tem sido aplicado o uso da Cartografia Temática nas aulas de
Geografia na Escola Estadual de Ensino Médio Inácio Moura no município de Santo
Antonio do Tauá.
Nisso, um levantamento bibliográfico e um estudo prévio das possíveis questões
que norteiam a pesquisa tornaram-se relevantes para o sucesso e a confiabilidade do
referido estudo. Assim, uma revisão bibliográfica de publicações na área foi o ponto
inicial desse trabalho, os principais autores foram: Abreu e Carneiro (2001), André
(1990), Almeida (2010, 2011), Buitoni (2010), Santos (1998), Callai (1997),
Castrogiovani (2009), Cavalcanti (1998, 2002), Chorley e Ragget (1995), Freire (1999),
Lessann (2009), Kimura (2010), Martinelli (2003), Mombeig (1957), Oliveira (1998),
Tedesco (2002), Vlach (2004), wachowicz (1991).
A clientela envolvida na referida pesquisa contou com a participação dos 09
professores de geografia do 1º ao 3º ano do ensino médio, tendo em vista que estes estão
diretamente envolvidos com a carreira docente nas turmas existentes na escola
constituindo assim, condições de refletir uma realidade do todo e não de uma
determinada série já que o foco do estudo é a escola e não um determinado professor ou
série propriamente dita, configurando-se desta forma, uma pesquisa quanti-qualitativa.
Além do mais a preocupação com a discussão teórico-metodológica do ensino da
Geografia está ligada à prática docente. Pois esta é uma inquietação que perpassa o
planejamento da aula, as conversas com colegas da escola, e questiona até mesmo a
formação profissional como docente de Geografia.
Para tanto, foram utilizadas técnicas que permitiram o acesso a coletas de dados
que fundamentaram a aquisição de resultados apresentados na pesquisa com aplicação
de questionários, entrevistas, consulta á documentos da escola como: Projeto Político
Pedagógico –(PPP), Matrizes curriculares, Regimento Escolar, entre outros.
Quanto à produção de mapas e matrizes de representação cartográfica, foram
utilizados os recursos disponíveis no Laboratório de Análise de Informação Geográfica
da Universidade Federal do Pará - LAIG / UFPA.
A pesquisa de campo realizada é de cunho quanti-qualitativo, na medida em que
os dados coletados foram estatisticamente tabulados com o propósito de investigar e
analisar melhor acerca de compreender de que maneira tem sido aplicado o uso da
Cartografia Temática nas aulas de Geografia na Escola Estadual de Ensino Médio
Inácio Moura, na tentativa de refletir um resultado mais próximo do real possível. E
para facilitar a visualização dos resultados obtidos através dos questionários, os mesmos
foram apresentados por meio de gráficos elaborados a partir do programa MICROSOFT
EXCEL, em gráficos com formato pizza, em terceira dimensão.

RESULTADOS PRELIMINARES
A Escola Estadual de Ensino Médio Inácio Moura, com sede no município de
Santo Antônio do Tauá no Nordeste Paraense com autonomia administrativa, financeira
e pedagógica, tem como parâmetro previsto em seu regimento interno a defesa da
educação gratuita e de qualidade, uma gestão democrática e transparente, com
democratização gerencial e compromisso social, adesão a tecnologia a serviço da
promoção humana.
Quanto à estrutura física a escola possui: 12 Salas de Aula, 01 Biblioteca, 01
Sala de Arquivo, 01 Laboratório de Informática, 01 Laboratório Multidisciplinar, 01
Secretaria, 01 Sala de Professores, 01 Cozinha, 04 Banheiros (01 para pessoal de apoio,
01 para professores e 02 para aluno -masculino- feminino).
Cabe mencionar que os recursos pedagógicos que a escola possui são 01 Data
show, 01 retroprojetor, 01 televisão e 01 DVD. Conta com salas de aula amplas e
arejadas com quadro magnético e boas condições elétricas para o funcionamento.
Atualmente, a escola funciona nos três turnos, manha, tarde e noite. Atende uma
clientela cerca de 1900 educandos, os quais são distribuídos nos três turnos, abrange
alunos tanto da cidade quanto das localidades circunvizinhas. Oferece o ensino médio
regular e a modalidade EJA. Conta com um corpo docente composto por 40 professores,
todos com formação superior e pós-graduação em disciplinas especifica ou áreas afins.
Além de suas atividades pedagógicas habituais, a escola tem como meta garantir a
participação dos alunos nos programas direcionados pelo Ministério da Educação –
MEC, como as Olimpíadas de Matemática, Língua Portuguesa, História, Física e ENEM
(Exame Nacional do Ensino Médio).
O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual de Ensino Médio Inácio
Moura materializa-se na forma de propostas pedagógicas, planos de cursos anuais e o
plano da gestão escolar, formando uma compilação de documentos que visa à
organização das ações educativas planejadas a serem executadas de acordo com o
cronograma de cada proposta, com prioridades e caminhos no propósito de realizar sua
função social.
Após a reflexão sobre os dados levantados, é possível perceber que os resultados
obtidos através da pesquisa demonstram que a Escola Estadual de Ensino Médio Inácio
Moura, mesmo tendo como parâmetro previsto em seu regimento interno a defesa da
educação gratuita e de qualidade, uma gestão democrática e transparente, com
democratização
ação gerencial e compromisso social, adesão à tecnologia a serviço da
promoção humana, não tem evidenciado na pratica docente a promoção do
conhecimento cartográfico no sentido de utilização prática, leitura e interpretação do
espaço geográfico, como revela
revela a pesquisa, principalmente no que diz respeito aos
instrumentos cartográficos que funcionam como ferramentas indispensáveis na
percepção visual, principalmente sua interação com as novas tecnologias, amplamente
utilizada por uma grande parte da sociedade atual.
0% 0%
38% Aulas práticas
62% Aulas expositivas
Aulas expositivas e dialogadas
Trabalhos individuais e grupais

Gráfico 01 – Metodologias e técnicas de ensino.Fonte: Pesquisa de campo, novembro, 2012.

Assim notou-se
se que o ensino de Geografia e cartografia não tem refletido na
vida cotidiana dos seus educandos, nem mesmo com atividades simples que podem ser
realizados no dia a dia da escola como a construção de maquetes, croquis, plantas,
fotografias, filmes,
lmes, entre outros.
E Quando questionados dos meios que os professores utilizam para o
entendimento cartográfico no cotidiano em sala, a pesquisa revelou que textos de livros
são os recursos didáticos mais utilizados pelos docentes equivalendo a 83 % dos dados
revelados, restando apenas 17 % para o uso de jornais nas aulas. Revistas
especializadas, atlas e geotecnologias não foram indicados como recurso pedagógico
auxiliar nas aulas de geografia. Entretanto, 80% acredita que o ensino da cartografia se
tornaa mais fácil quando se utiliza recursos tecnológicos como facilitador para o
entendimento da cartografia e 20% não considera relevante.
0% 0%
17% Atlas Impresso
Globo
0% Cartas geográficas
83%
Plantas e croquis
Mapas

Gráfico 02 – Representações Cartográficas utilizadas em sala de aula.


Fonte: Pesquisa de campo, novembro, 2012.

0% 0%
17% 0% Jornais
Revistas Especializadas
Textos de livros
Atlas geotecnologias
83% Não utilizo

Gráfico 03 – meios que auxiliam o entendimento cartográfico dos alunos.


Fonte: Pesquisa de campo, novembro, 2012.

Outro dado relevante é o fato de que não se percebe nenhum interesse por parte
da administração escolar em buscar investimentos necessários para
para a aquisição de
instrumentos tecnológicos a serem utilizados na pratica docente.
0%
Sim
100% Não

Gráfico 04- disponibilidade de recursos cartográficos pela escola.


Fonte: Pesquisa de campo, novembro, 2012.

Por outro lado, o próprio professor não demonstra nenhum interesse em investimento
profissional dentro da sua área de atuação docente. Pois nenhum dos entrevistados revelou ter
especialização ou mesmo curso de aperfeiçoamento em geografia, isso nos leva a acreditar que
investimento numa educação que promova um aprendizado significativo para a vida dos
educandos não é só uma questão de gestão e sim também de uma postura docente centrada em
seu papel de oportunizar não só aprendizado, mas condições de transformação
transformação social, afinal de
contas cabe, sobretudo, ao professor de geografia entender que recai sobre ele a tarefa de
contribuir para que o conhecimento geográfico que faz parte da vida do aluno se dissemine
socialmente e que ele próprio precisa refletir em sua pratica docente uma postura voltada para a
construção de uma escola que se manifeste atraente frente ao mundo contemporâneo e mais
próximo da realidade do aluno.Quanto à capacidade de elaboração de seus próprios mapas,
80 % admitiu não saber elaborar seus
seus próprios mapas, os demais 40 % justificou que
depende do assunto.

20% 0%
Especialização em geografia
Especialização em outra área
80%
Sem Especialização

Gráfico 05– Pós- graduação/especialização.


Fonte: Pesquisa de campo, novembro, 2012.

0%
40% Sim
60% Não
Depende do assunto

Gráfico 06 – Elaboração de mapas pelos professores.


Fonte: Pesquisa de campo, novembro, 2012.

No que diz respeito à quantidade de turmas que lecionam a maioria dos


entrevistados 40% tem sua carga horária distribuída em mais de 13 turmas, 20% leciona
entre 10 a 12 turmas, 20% em 7 a 9 turmas e os demais 20% tem entre 1 a 5 turmas. Isso
mostra que grande
de parte dos docentes exerce seu trabalho numa jornada mensal que lhe
deixa pouco tempo para um melhor planejamento das aulas.

20% 1 a 5 turmas
40% 4 a 6 turmas
0%
7 a9 turmas
20% 10 a 12 turmas
Acima de 13
20%
Gráfico 07– Turmas que leciona.
Fonte: Pesquisa de campo, novembro, 2012.
20%
Sim
Não
80%

Gráfico 08 – A utilização de recursos tecnológicos como facilitador do entendimento da cartografia.


Fonte: Pesquisa de campo, novembro, 2012.

CONSIDERAÇÕES FINAIS.
FINAIS

Ao longo deste trabalho, buscou-se


buscou se analisar de que maneira tem sido aplicado o
uso da Cartografia Temática nas aulas de Geografia na Escola Estadual de Ensino
Médio Inácio Moura. Dentre os resultados obtidos, destaca-se
destaca se o alto índice de
professores com carga horária elevada algo que acaba afetando a qualidade das aulas a
ser ministrada, relacionada principalmente
principalmente com a falta de tempo de se elaborar suas
aulas ou de dedicar-se
se para uma formação continuada. No entanto, é sabido que com o
advento tecnológico e as exigências da sociedade moderna, tornam-se
tornam se cada vez mais
disponíveis o contato com diversos recursos
recursos midiáticos e formação técnica, já que um
dos dados relevantes da pesquisa se da pelo fato da maioria dos docentes não ter
recebido formação adequada sobre cartografia no curso de graduação.
É perfeitamente compreensível a postura do professor em relação
rel ao uso de
materiais e recursos específicos nas aulas de geografia e cartografia, tendo em vista que
a pesquisa revela que a escola não dispõe de recursos adequados para esse fim, nem
mesmo o laboratório de informática é dotado de equipamentos ou programas
programas específicos
no trato da temática.
No que se refere a uma proposta educacional voltada especificamente para o
ensino de geografia, nada é mencionado, senão uma cópia do Plano de Curso Anual da
disciplina, que prevê o trabalho dos conteúdos básicos baseado
baseado na proposta curricular da
Secretaria Estadual de Educação – SEDUC.
Após análises, percebeu-se
percebeu que a cartografia é apresentada como conteúdo,
apoiado em objetivos, metodologias, recursos e avaliação. No entanto os docentes são
unanimes em admitir que suas aulas são apoiadas no uso de mapas impresso nos livros
didáticos, de maneira expositiva e dialogada com poucos recursos tecnológicos como
TV, DVD e alguns consideram o uso do Data show.
Ao longo desta pesquisa foram discutidas questões referentes ao trabalho e a
formação docente, bem como da sua articulação com as novas tecnologias e o uso da
cartografia temática nas aulas de geografia ministrada por esses professores. E o que
notadamente ficou evidente é que as aulas ainda são ministradas aos moldes
tradicionais, sem considerar o cotidiano da vida dos alunos, muito menos o papel das
geoinformação num mundo globalizado e plural que vivemos. Considera-se desta forma
que apoiado nos resultados obtidos, o ensino de geografia/cartografia na Escola
Estadual de Ensino Médio Inácio Moura, pouco tem se relacionado com a vida e as
transformações tecnológicas atuais.

BIBLIOGRAFIA

ANDRÉ, M.E.D.A.A avaliação da escola e a avaliação na escola. Cadernos de


pesquisa, nº 74, 1990.

BRASIL, Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96 (LDB), A nova


Lei de Diretrizes eBases na Educação Nacional. Belo Horizonte: APUBH,
1997.

________, Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino médio. Brasília: MEC,


1999.

FRANCISCO, P. H. A importância da cartografia temática na análise do espaço


geográfico: qualidade de água versus ocupações irregulares no Aglomerado
Metropolitano de Curitiba: Sanare. Revista Técnica da Sanepar, Curitiba, v.20, n.20,
p. 35-41, jul./dez. 2003.

Você também pode gostar