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Casa Butantã

Arquiteto: Paulo Mendes Rocha

Grupo:
Carolina Emidio
Gisele Neves
Marcia Cristina
Casa Butantã
Arquiteto: Paulo Mendes Rocha e João Genaro
Casa Butantã
Arquiteto: Paulo Mendes Rocha e João Genaro

Localização: São Paulo-SP


Ano: 1964/1966
Área: 760 m² terreno - 250 m² construída
Número de pavimentos: 2
Projeto de arquitetura: Paulo Mendes da
Rocha e João Genaro
Concreto aparente
Continuidade dos espaços
Elegância das linhas
Inovação na relação entre o privado
e o comum.
Visão da arquitetura como
experiência compartilhada do
espaço.
Paulo Archias Mendes da Rocha
 Arquiteto modernista, assumiu nas últimas décadas
uma posição de destaque na arquitetura brasileira
contemporânea com obras, desde a residência
individual ao edifício de apartamento, da capela a
estádios esportivos, parques infantis, museus de
arte e praças públicas.
 Modifica a paisagem e o espaço, visando atender
tanto às necessidades sociais quanto estéticas do
homem.
 Busca de harmonia entre a arquitetura e a natureza
enquanto forças congruentes.
Curiosidades

1958 – Vence o concurso para o Ginásio do Clube Atlético


Paulistano
1961 – Grande Prêmio Presidência da República na 6ª
Bienal Internacional de São Paulo
1969 – Mesmo com os direitos profissionais cassados,
vence o concurso nacional para o Pavilhão do Brasil na
Expo´70, em Osaka
1971 – Sua proposta para o concurso do Centre Georges
Pompidou, em Paris, foi uma das finalistas.
Curiosidades
1980 – Elabora o projeto urbano da cidade porto fluvial
do rio Tietê, em São Paulo
1986 – Preside por dois anos o IAB-SP
1993 – Elabora o projeto urbano de reurbanização da
baía de Vitória, Espírito Santo
2001 – Recebe o Prêmio Mies Van der Rohe pelo projeto
da reforma da Pinacoteca do Estado de São Paulo.
2006 - Prêmio Pritzker
2016 - Prêmio Leão de Ouro na categoria arquitetura
pelo conjunto da obra – Bienal de Veneza/Itália.
2016 - Prêmio Imperial do Japão
Ginásio do Clube Atlético Paulistano - 1958
Pavilhão do Brasil na Expo´70, em Osaka -
Japão
Capela São Pedro – Campos do Jordão 1988
Museu Brasileiro de Escultura – MUBE – São
Paulo 1988
Projeto de Reurbanização da
Praça do Patriarca – São Paulo
Casa Gerassi
Projeto de Reforma da Pinacoteca
do Estado de São Paulo - 1993
Museu da Língua Portuguesa – São Paulo -
2000
Museu dos Coches – Lisboa - 2008
Casa Butantã – circulações
O acesso ao pavimento principal que fica no piso superior da
casa é feito por um volume de escada externo ao volume da
casa.
Dois acessos externos levam da rua ao pátio de pilotis, um
menor na fachada sudoeste (pedestre e veículos)
Casa Butantã - acessos
 As circulações internas são divididas em 4 partes
principais: uma central (área íntima), duas
laterais (área social) e cozinha (área de serviço)
 O bloco central possibilita o acesso por ambos
os lados aos quartos e banheiros, da mesma
forma que se abre para uma das áreas sociais
proporcionando um local de convívio. A cozinha
linear concebe uma outra experiencia de
circulação, pois é um acesso principal a sala.
Casa Butantã - setorização
Há uma setorização clara entre áreas sociais e de
serviço, propondo uma nova relação da área íntima
com a social, ao instalar portas de correr que
quando abertas se integram à área de convívio.
A área social compreende uma grande parcela da
própria casa, cujo setor de serviços é definido pela
área da cozinha (um corredor linear que contém os
equipamentos em ambos os lados, setorizando o
setor de serviço)
Casa Butantã – geometria da forma e
da ocupação
A organização do terreno é dada pela forma quadrada do
pátio recuada em maior medida pelas ruas.
Um círculo deslocado define as dependências de
empregados.
A forma quadrada da planta é enfatizada posição
paralela e equidistantes dos pilotis.
No pavimento superior os setores são organizados
linearmente, no qual a planta livre recebe as divisórias
paralelas dos quartos no mesmo dimensionamento da
cozinha
Casa Butantã – geometria da forma
e da ocupação As formas lineares
são enfatizadas
pelas bancadas
longas em linha, 4
linhas paralelas
criam setores de
uso em comum: 2
lados com janelas
em toda a extensão
e de caráter social e
outros dois lados
cegos com áreas de
armazenamento,
estocagem e
serviço.
Casa Butantã – volumetria

A volumetria da edificação segue


princípios da arquitetura moderna:
fachada livre, pilotis e janelas em fita.
Casa Butantã – volumetria
Um jogo de dois volumes
principais entre laje e
cobertura são articulados
e pousam sobre ospilotis,
vãos abertos nas
fachadas cegas
proporcionam uma certa
austeridade à forma,
enquanto os planos de
mesmo material e massa
geométrica articulam o
olhar .
Casa Butantã – lógica estrutural
Estrutura se faz
independente das
vedações com 4 pilares
espaçados e 4 vigas
sustentam lajes
nervuradas de concreto.
O balanço das lajes e a
posição dos pilares são
assimétricos em relação
ao eixo longitudinal da
sala, o que resulta na
diferença de altura entre
as vigas de cobertura e
as do 1º piso.
Casa Butantã – materiais
Casa Butantã – cobertura
Casa Butantã - Implantação
Casa Butantã - Implantação

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