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O Pará possui 144 municípios, com população de 8.

6 milhões de habitantes (IBGE, 2018)


distribuída em uma área de mais de 1.245.870,798 km². O Estado destaca-se como o maior mercado
consumidor e a maior economia da Amazônia e da região norte do Brasil, contribuindo com 2,2%
do PIB nacional e com 43,5% do PIB da Região Norte, resultados que posicionam a economia
paraense como a 12ª maior economia do Brasil. Segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do
Pará, em 2017, foi de R$ 155.195 bilhões, com Índice de desenvolvimento humano (IDH) de 0,646.
O segmento de serviços e comércio é o principal responsável pelo PIB do estado (60,4%). Essa
atividade é impulsionada pelo turismo, que tem apresentado destaque, principalmente em Belém,
capital do Pará. Outros destinos dos visitantes são Santarém, a porção noroeste do estado, que
possui montanhas e inscrições pré-históricas, além do leste paraense, com praias marítimas, como,
por exemplo, Salinas. As atividades agrícolas são mais intensas na região nordeste do estado, onde
destaca-se o município de Castanhal; a agricultura também se faz presente, desde a década de 1960.
O Pará é o maior produtor de mandioca, açaí, abacaxi e cacau do Brasil e está entre os maiores do
Brasil na produção de pimenta-do-reino (2º lugar), coco (3º lugar) e banana (6º lugar). Em 2019, o
Pará produzia 95% do açaí no Brasil. O estado comercializa mais de 1,2 milhão de toneladas do
fruto para outros estados. O valor passa de US$ 1,5 bilhão, cerca de 3% do PIB do Estado.
A pecuária é mais desenvolvida na porção sudoeste do Pará, o rebanho bovino é de 14 milhões de
cabeças de gado. Também há criações de aves, suínos, equinos e bubalinos, esse último é mais
comum na ilha de Marajó. O setor industrial concentra-se na Região Metropolitana de Belém. Os
principais segmentos industriais são o madeireiro, alimentício, químico, alumínio.
O extrativismo mineral é a principal atividade econômica do Pará, a maior província mineral do
mundo. Esse segmento baseia-se na exploração da bauxita, ferro, manganês, calcário, ouro, estanho.
O alumínio e o minério de ferro são os principais produtos de exportação. O extrativismo vegetal
também é de grande importância (madeira, castanha-do-pará, etc.).
CULTURA
O Pará é um Estado de ampla diversidade cultural, fruto das influências dos colonizadores
europeus, dos povos nativos indígenas e da população de origem africana. Esta herança se reflete
nos diferentes costumes de sua sociedade, como em sua peculiar culinária, na dança e na música,
além de manifestações e tradições religiosas.
A influência indígena é sentida principalmente na culinária, com diversos pratos baseados na
mandioca e em peixes, como o tacacá e a maniçoba. Na Ilha de Marajó se destaca o frito do
vaqueiro, feito de cortes de carne de búfalo acompanhados de pirão de leite. Também da ilha vem a
muçarela de búfala. A biodiversidade da Amazônia se reflete ainda na variedade de frutas: cupuaçu,
bacuri, açaí, taperebá, graviola, buriti, tucumã, pupunha, entre outros.
O carimbó é um estilo de dança e música de origem negra, uma manifestação cultural marcante no
Pará. O artesanato no Norte é bem diversificado e os trabalhos são produzidos com fibras,
coquinhos, cerâmica, pedra-sabão, barro, couro, madeira, látex, entre outros. Um dos produtos mais
populares são os brinquedos feitos com a fibra extraída da palmeira do miriti.
Entre as principais manifestações religiosas do Estado estão Círio de Nazaré, que reúne cerca de 2
milhões de pessoas em procissão no segundo domingo de outubro. A festividade de São Benedito,
realizada desde o final do século 18 no município Bragança, é uma das mais tradicionais do Estado.

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