distribuída em uma área de mais de 1.245.870,798 km². O Estado destaca-se como o maior mercado consumidor e a maior economia da Amazônia e da região norte do Brasil, contribuindo com 2,2% do PIB nacional e com 43,5% do PIB da Região Norte, resultados que posicionam a economia paraense como a 12ª maior economia do Brasil. Segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do Pará, em 2017, foi de R$ 155.195 bilhões, com Índice de desenvolvimento humano (IDH) de 0,646. O segmento de serviços e comércio é o principal responsável pelo PIB do estado (60,4%). Essa atividade é impulsionada pelo turismo, que tem apresentado destaque, principalmente em Belém, capital do Pará. Outros destinos dos visitantes são Santarém, a porção noroeste do estado, que possui montanhas e inscrições pré-históricas, além do leste paraense, com praias marítimas, como, por exemplo, Salinas. As atividades agrícolas são mais intensas na região nordeste do estado, onde destaca-se o município de Castanhal; a agricultura também se faz presente, desde a década de 1960. O Pará é o maior produtor de mandioca, açaí, abacaxi e cacau do Brasil e está entre os maiores do Brasil na produção de pimenta-do-reino (2º lugar), coco (3º lugar) e banana (6º lugar). Em 2019, o Pará produzia 95% do açaí no Brasil. O estado comercializa mais de 1,2 milhão de toneladas do fruto para outros estados. O valor passa de US$ 1,5 bilhão, cerca de 3% do PIB do Estado. A pecuária é mais desenvolvida na porção sudoeste do Pará, o rebanho bovino é de 14 milhões de cabeças de gado. Também há criações de aves, suínos, equinos e bubalinos, esse último é mais comum na ilha de Marajó. O setor industrial concentra-se na Região Metropolitana de Belém. Os principais segmentos industriais são o madeireiro, alimentício, químico, alumínio. O extrativismo mineral é a principal atividade econômica do Pará, a maior província mineral do mundo. Esse segmento baseia-se na exploração da bauxita, ferro, manganês, calcário, ouro, estanho. O alumínio e o minério de ferro são os principais produtos de exportação. O extrativismo vegetal também é de grande importância (madeira, castanha-do-pará, etc.). CULTURA O Pará é um Estado de ampla diversidade cultural, fruto das influências dos colonizadores europeus, dos povos nativos indígenas e da população de origem africana. Esta herança se reflete nos diferentes costumes de sua sociedade, como em sua peculiar culinária, na dança e na música, além de manifestações e tradições religiosas. A influência indígena é sentida principalmente na culinária, com diversos pratos baseados na mandioca e em peixes, como o tacacá e a maniçoba. Na Ilha de Marajó se destaca o frito do vaqueiro, feito de cortes de carne de búfalo acompanhados de pirão de leite. Também da ilha vem a muçarela de búfala. A biodiversidade da Amazônia se reflete ainda na variedade de frutas: cupuaçu, bacuri, açaí, taperebá, graviola, buriti, tucumã, pupunha, entre outros. O carimbó é um estilo de dança e música de origem negra, uma manifestação cultural marcante no Pará. O artesanato no Norte é bem diversificado e os trabalhos são produzidos com fibras, coquinhos, cerâmica, pedra-sabão, barro, couro, madeira, látex, entre outros. Um dos produtos mais populares são os brinquedos feitos com a fibra extraída da palmeira do miriti. Entre as principais manifestações religiosas do Estado estão Círio de Nazaré, que reúne cerca de 2 milhões de pessoas em procissão no segundo domingo de outubro. A festividade de São Benedito, realizada desde o final do século 18 no município Bragança, é uma das mais tradicionais do Estado.