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Instituição: Faculdade Pitágoras - OLIM-540 - PITAGORAS - MACEIÓ

Curso Engenharia Elétrica - N | Engenharia Mecânica - N Engenharia Civil - N


Disciplina :Resistência dos Materiais
Docente: Kleber da Silva Maranhao
Coordenador(es): Roney Calheiros de Novais e Jose Martins Cavalcanti da Costa
Carga horária:70h
Atividades de Aula: 58h
Atividades de Pré e Pós Aula: 12h
Série - Turma 3º semestre-415420201A1, 3º semestre-483120201A1, 3º semestre-
193320201A1, 4º semestre-483120192A1

1. OBJETIVOS DA DISCIPLINA
O objetivo dessa disciplina é desenvolver no acadêmico competências gerais ou de
fundamento de área, de acordo com as unidades de ensino e conteúdos estudados,
com foco nas habilidades necessárias para a atuação profissional. Além disso, com o
uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem, o acadêmico é inserido no contexto das
ferramentas tecnológicas e de autonomia na aprendizagem.
Competências
Conhecer e compreender o conceito de tensões no regime elástico; de ângulo de
torção no regime elástico e deformação em eixos circulares e; de eixo de transmissão.
- Compreensão e aplicação das tensões e deformações em regime elástico para situações
de torção.
2. ESTRUTURA DA DISCIPLINA

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS TENSÕES


- Definição de treliças e suas aplicações - Métodos dos nós
- Equilibrio de um corpo rígido
- Membros de força zero
- Resolução pelo Método das Seções
- Forças Axiais; Tensões Normais
- Introdução aos Conceitos de Forças e Tensões
- Tensão de Compressão
- Tensão de Tração
- Cálculo da Tensão de Esmagamento
- Definição de cisalhamento, Formulação da Tensão de Cisalhamento
- Situações de Possível Esmagamento
- Tensão de Cisalhamento em vigas
- Coeficiente de segurança
- Tensões admissíveis
- Tensões últimas
- Deformação especifica normal sob carregamento axial
- Diagrama Tensão-deformação
- Tensão e deformação - carregamento axial
- Tensões e Deformações Específicas verdadeiras
- Cargas Repetidas; Fadigas
- Comportamento Elástico e Plástico dos materiais
- Deformações de barras sujeitas a cargas axiais
- Lei de Hooke; Módulo de Elasticidade

ESTUDO DAS RELAÇÕES TENSÃO-DEFORMAÇÃO


- Coeficiente de Poisson
- Deformação de cisalhamento
- Estados múltiplos de carregamento
- Generalização da lei de Hooke
- Componentes das tensões
- Estado de tensões
- Tensões em um caso de carregamento qualquer
- Tensões em um plano oblíquo ao eixo
- Círculo de Mohr para o estado plano de tensões
- Estado Plano de tensões

ESTUDO DE TORÇÃO NO REGIME ELÁSTICO


- Análise Preliminar das Tensões em um Eixo
- Tensão de cisalhamento em um eixo circular
- Tensão de cisalhamento em um eixo maciço e vazado
- Tensões no Regime Elástico
- Ângulo de Torção no Regime Elástico
- Definição de Torção
- Deformação em eixos circulares
- Eixos estaticamente indeterminados
- Cálculo de tensão de cisalhamento no eixo de transmissão
- Cálculo do ângulo de torção
3. PROPOSTA METODOLÓGICA
O processo de ensino-aprendizagem da disciplina na modalidade semi-presencial é
estruturado com base nas atividades realizadas com suporte via Ambiente Virtual de
Aprendizagem e encontros presenciais. No Ambiente Virtual de Aprendizagem estão
disponíveis os materiais didáticos, atividades e informações necessárias para o
desenvolvimento da disciplina. O acompanhamento do acadêmico no Ambiente
Virtual de Aprendizagem é realizado pelo tutor que está disponível para explicar os
conteúdos e sanar as dúvidas. Presencialmente o acadêmico conta com o professor
para realizar as instruções, atividades práticas e avaliações. Todas as informações
necessárias para o desenvolvimento da disciplina estão previstas no Manual do
acadêmico, disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem.

4. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO
A avaliação do desempenho do acadêmico é efetuada através de avaliações e
atividades em que o rendimento é obtido por meio de pontos. Ao final do semestre
esses pontos resultam em uma nota expressa em valor numérico. Todas as avaliações
e atividades tem suas regras, datas e valor previamente estabelecidos seguindo as
regras de avaliação da Instituição de Ensino.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Referências Básicas
HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 7.ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2010. 399 p. ISBN 978-85-7605-373-6.
BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON, E. Russell; PEREIRA, Celso Pinto Morais
(Tradução). Resistência dos materiais. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2012. 1255 p. ISBN
978-85-346-0344-7.
GERE, James M.; GOODNO, Barry J. Mecânica dos materiais. 7. ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2013. 858 p.: il. ISBN 9788522107988 (broch.).
MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 19. ed. São
Paulo: Érica, 2012. 376 p. ISBN 9788571946668 (broch.).
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistencia dos materiais: para entender e
gostar. 2. ed. São Paulo: Studio Nobel, 2013. 244 p. ISBN 9788521207498 (broch.)
.
Referências Complementares
PINHEIRO, Antônio Carlos da Fonseca Bragança; CRIVELARO, Marcos
Fundamentos de Resistência dos Materiais. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 09/2016
ONOUYE, Barry; KANE, Kevin Estática e Resistência dos Materiais para
Arquitetura e Construção de Edificações, 4ª edição Local: Grupo GEN Rio de
Janeiro 06/2015
PORTELA, Artur; SILVA, Arlindo. Mecânica dos materiais. Brasília: Editora
Universidade de Brasilia, 2006. 336 p. ISBN 85-230-0919-1.
Outras Referências
Aula 01 : Treliças

1.1 - Conceito de treliça:


Uma treliça é uma estrutura composta de membros inteligados em seus extremos
formando uma estrutura rígida.

A determinação dos esforços normais em algumas barras exige o cálculo dos esforços
em outras barras. O método dos nós apresenta o inconveniente de transmitir erros de
um nó para os seguintes.

O método dos nós e das seções podem, e devem, ser usado intercalado.

Quando o objetivo é determinar os esforços normais em apenas alguns elementos,


recomenda-se utilizar o método das seções.

1.2 - Método das seções ou método de Ritter:

Procedimentos para análise


Decida sobre como cortar ou seccionar a treliça através dos membros onde as forças
devem ser determinadas, de tal forma que as três barras não sejam paralelas e nem
concorrentes.

001
Antes de isolar a seção apropriada, pode ser necessário primeiro determinar as
reações de apoio da treliça.
Desenhe o diagrama de corpo livre do segmento da treliça seccionada que possui o
menor número de forças agindo
Arbitrando-se os e esforços normais positivo e os esforços normais de compressão
negativo.

1.3 - Tipos de treliças usadas em pontes:

1.4 - Tipos de treliças usadas em telhados:

002
1.5 - Barras submetidas a esforços:
Cada um dos membros está submetido a duas forças; uma em cada extremidade. As
forças possuem o mesmo a mesma intensidade ou módulo, o mesmo suporte ou linha
de ação e sentidos contrários

1.6 - Classificação das treliças:


1.6.1 - Classificação quanto a estaticidade:
Três casos podem ocorre:
Sendo:
r = número de reações
n = número de nós total da estrutura
b = número de barras
d = 2 ( número de equações de equilíbrio em cada nó )
01 - b + r < d.n b + r < 2 n ( Hipostática )
02 - b + r = d.n b + r = 2 n ( Isostática )
03 - b + r > d.n b + r > 2 n ( Hiperestática)
1.7 - Conexões e suportes:

1.7.1 - Barras interligadas por pinos:

003
1.7.2 - Todas as cargas extenas são aplicadas nos pinos:

02.8 - Conexões e suporte:

Apoios do primeiro gênero

Roletes Suporte Superfície


basculante sem atrito

Apoios do segundo gênero

Pino sem atrito Superfície


ou articulação rugosa

004
Apoios do terceiro gênero

Engaste

1.9 - Diagrama do corpo livre:

ou

1.10 - Resolução de uma treliça pelo Método das seções ou de Ritter:

Exercício resolvido 01:


Determine as forças nas barras CB , CA e DA da treliça pelo método de Ritter,
B C
q
6m

q
E
A 6m D 6m

60 kN 40 kN

005
Suponhamos que as forças nas barras BC , AC e AD sejam de tração, isto saindo de
cada nó. Ao calcularmos essas forças dando positivas as mesmas serão de tração seu
sentido será mantido caso as forças sejam negativas serão de compressão entrando
em cada nó, neste caso inverteremos seu sentidos.

B F BC F CB C
q
F CA
6m

F AC
q
E
A FAD 6m FDA D 6m

60 kn 40 kn

Então agora vamos seccionar a treliça por uma secção S, corforme figura abaixo

S
B F BC F CB C
q
F CA
6m

F AC
q
E
A F AD 6 m F DA D 6m

60 kN 40 kN

006
Podemos para efeito de calculo considerar os esforços à direita da seção ou os
esforços à esquerda da seção. Neste caso vamos considerar os esforços à direita da
seção, pois se optássemos pelos esforço à esquerda da seção teriamos de calcular as
reações nos apoios A e B.

S
B F BC F CB C
q
F CA
F
6m

F AC
q
E +
A F AD 6 m F DA D 6m

60 kN 40 kN

Determinação de DF
CE 2 = 6 2 + 6 2 \ CE = 8,48 m
AC x DF = AD x DC \ 8,48 x DF = 6 x 6 \ DF = 4,26 m
M C = 0 \ 40 x 6 + 6 F DA= 0 \ F DA = - 40 kN
M A = 0 \ - 6 F CB + 40 x 6 + 40 x 12 \ F CB = 140 kN

M D = 0 \ - 6 x 100 - F x 4,26 + 40 x 6 = 0 \ F = - 140,85 kN


CA CA
B 140 kN C
q

kN
85
6m

0,
14

q 40 kn
E
A 6m D 6m

007
Exercício resolvido 02:
Determine as forças nas barras BC , CA e AD para a treliça. pelo método de Ritter.

C B

4m
E
4m D 4m A

120 kN 80 kN

Suponhamos que as forças nas barras BC , CA e AD sejam de tração, isto saindo de


cada nó. Ao calcularmos essas forças dando positivas as mesmas serão de tração seu
sentido será mantido caso as forças sejam negativas serão de compressão entrando
em cada nó, neste caso inverteremos seu sentidos.

C FCB FBC B

FCA
4m

FAC
FDA FAD
E
4m D 4m A

120 kN 80 kN

008
Então agora vamos seccionar a treliça por uma secção SS, corforme figura abaixo
S
C F CB FBC B

FCA
F

4m
d
FAC
FDA FAD
E
4m D 4m A

S
120 kN 80 kN
Podemos para efeito de calculo considerar os esforços à direita da seção ou os
esforços à esquerda da seção. Neste caso vamos considerar os esforços à esquerda da
seção, pois se optássemos pelos esforço à direita da seção teríamos de calcular as
reações nos apoios A e B.
AC 2 = 4 2 + 4 2 \ AC =4 2

Sen 0 = A D 4
= \ Sen 0 = 0,71
AC 4 2
Sen 0 = d \ d = 4 Sen 0 \ d = 0,71 \ d = 2,84 m
4
MC = 0 \ - 4 FDA - 120 x 4 = 0 \ FDA - 120 kN
MA = 0 \ 4 FBC - 120 x 8 - 80 x 4 = 0 \ FBC = 200 kN
M D = 0 \ 4 x 0,71 FCA - 120 x 4 + 200 x 4 = 0 \ FCA = - 112,16 kN
C 200 kN B

q
11
2,

4m
16
kN

120 kN
E
4m D 4m A

009
Exercício resolvido 03 :
Determine por Ritter os esforços na barras BD , CD e CE.
B D
F

3,5m

A 2m 2m C 2m 2m E 2m 2m G

15 tf 15 tf
Indicar e calcular as reações nos apoios A e B.
B D
F +

3,5m

HA
A 2m 2m C 2m 2m E 2m 2m G

15 tf 15 tf VB = 15 tf
VA = 15 tf

F x = 0 \ HA = 0
F y = 0 \ VA + VB - 15 - 15 = 0 \ VA + VB = 30

M A = 0 \ 12 VB - 15 x 8 - 15 x 4 = 0 \ VB = 15 tf
VA + VB = 30 \ VA = 30 - 15 \ VA = 15 tf
Suponhamos que as forças nas barras BD , CD e CE sejam de tração, isto saindo de
cada nó. Ao calcularmos essas forças dando positivas as mesmas serão de tração seu
sentido será mantido caso as forças sejam negativas serão de compressão entrando
em cada nó, neste caso inverteremos seu sentidos.
Então agora vamos seccionar a treliça por uma secção SS, conforme figura a seguir:

010
S
B FBD FDB D
F

DC
F
3,5m H

CD
F
+ FCE FEC
A 2m 2m C 2m 2m E 2m 2m G

15 tf VB = 15 tf
VA = 15 tf
D
C D 2 = 2 2 + 3,5 2 \ C D = 4,03 m

tg 0 = DH \ tg 0 = 3,5 \ tg 0 = 1,75
CH 2,0
H
1 + tg2 0 = Sec 2 0 \ Sec 2 0 = 1 + 1,75 2
1 \
Sec 0 = 2,02 \ Cos 0 = Cos 0 = 0,5
2,02 0
Sen 0
tg 0 = \ Sen 0 = 0,5 x 1,75 \ Sen 0 = 0,87 C 2m H 2m
Cos 0 E
HE = 4 x 0,87 \ HE = 3,47 m
Podemos para efeito de cálculo considerar os esforços à direita da seção ou os
esforços à esquerda da seção. Neste caso vamos considerar os esforços à esquerda da
seção.
M C = 0 \ 15 x 4 + 3,5 x FBD = 0 \ FBD = - 17,14 tf
M D = 0 \ 15 x 6 - 15 x 2 - 3,5 x FCE = 0 \ FCE = 17,14 tf
è è
M E = 0 \ 15 x 8 - 15 x 4 + æè- 17,14 x æè 3,5 + 3,47 FCD = 0 \ FCD = 0
æ æ

B D F
17,14 tf
ulo
on

3,5m
orç
esf

17,14 tf
A 2m 2m C 2m 2m E 2m 2m G

011

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