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1 - AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
2 - PIRÂMIDE DA AUTOMAÇÃO
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CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Controladores Lógicos programáveis Micrologix /SLC500
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Controladores Lógicos programáveis Micrologix /SLC500
V = Tensão (V)
I = Corrente (A)
R = Resistência (Ω)
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Controladores Lógicos programáveis Micrologix /SLC500
3.5.2 - CORRENTE ALTERNADA (CA ou AC) 3.5.3 - OUTRAS FORMAS DE SINAIS ELÉTRICOS
A corrente elétrica muda de sentido em São muito utilizadas também as seguintes
função do tempo. Existe uma “INVERSÃO DE formas de sinais elétricos:
POLARIDADE” no circuito.
ONDA QUADRADA
ONDA TRIANGULAR
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CONTATO REVERSÍVEL
É comum encontrar também os dois contatos associados à
mesma ação de acionamento. São os contatos reversíveis. Geralmente
possuem um terminal em comum. A mesma ação que aciona o contato
NA desaciona o contato NF.
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CHAVE DE PRESSÃO
PRESSÃO
PRESSOSTATO
CHAVE DE TEMPERATURA
TEMPERATURA
TERMOSTATO
CHAVE DE VAZÃO
VAZÃO OU FLUXO
CHAVE DE FLUXO
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4.5 - RELÉS
Os relés são dispositivos eletromecânicos, que tem seus contatos acionados por um “eletroímã”,
formados por uma bobina de fio de cobre e um núcleo magnético. Ao energizar a bobina, um campo magnético
atua sobre os contatos, comutando o estado dos mesmos.
A1 e A2 – BOBINA
1 e 2 - CONTATO NF
3 e 4 – CONTATO NA
A bobina é completamente isolada dos contados. Por essa característica, os relés são os elementos
fundamentais de manobra de cargas elétricas, pois permitem a combinação de lógicas no comando, bem como
a separação dos circuitos de potência e comando.
O acionamento da bobina do relé é feito com baixas correntes e/ou tensões. Os contatos, porém,
podem chavear correntes e tensões mais elevadas, podendo comandar cargas de potências maiores.
Um contato auxiliar, seja de relê, contator, disjuntor que está isolado galvanicamente do resto do
circuito também é denominado de “CONTATO SECO”.
4.6 - CONTATORES
Para fins didáticos podem-se considerar os contatores como relés expandidos, pois o principio de
funcionamento é similar. Porém sua construção é muito mais robusta e sua capacidade de chavear altas
correntes tornam seu uso praticamente obrigatório na maioria dos circuitos de potência trifásicos.
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ELEMENTOS
SIMBOLO DETALHES CONSTRUTIVOS
CONSTRUTIVOS
CONTATOS
NÚCLEO
BOBINA
MOLAS
CARCAÇA
4.6.2 - BOBINA
Tem os terminais são identificadas de forma alfanumérica com A1 e A2. Normalmente a bobina dos
contatores pode ser alimentada com as seguintes tensões:
• 24 VCC
• 48 VCC
• 127 VCA
• 220 VCA
UNIDADE DEZENA
REPRESENTA A FUNÇÃO DO CONTATO REPRESENTA A SEQÜÊNCIA DE NUMERAÇÃO
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4.7 - DISJUNTORES
São dispositivos de proteção, capaz de conduzir e interromper correntes em condições normais do
circuito, assim como conduzir por tempo especificado e interromper correntes em condições anormais
especificadas do circuito, tais como as de curto-circuito. Têm como função garantir a proteção, abertura e
fechamento de um circuito sem o risco de arco voltaico.
DISJUNTOR-MOTOR
É um dispositivo composto de disparadores térmicos e
magnéticos que atua na partida do motor elétrico, assegurando o
comando e a proteção do motor e da partida em si contra: queima
causada por variação de tensão e corrente na rede, elevação de
temperatura do motor e condutores, e contra sobrecargas.
Quando está associado a um contator é possível realizar
ligação à distância, quando do contrário deve ser acionado
manualmente. Na associação disjuntor/contator, ambos exercem a
função de proteção.
Antigamente a proteção contra corrente de sobrecarga era feita por um elemento separado
denominado de RELÉ TÉRMICO. Este elemento é composto por uma junta bi-metálica que se dilatava na
presença de uma corrente acima da nominal por um período de tempo longo. Atualmente os disjuntores
englobam esta função e sendo assim os relés de sobrecarga caíram em desuso.
4.8 - SINALIZAÇÃO
A sinalização é um recurso altamente recomendado em sistemas elétricos e de automação. Segurança
de processos e maquinas, bem como a operação e manutenções das mesmas devem ser bem sinalizadas
para que o ser humano possa identificar com clareza as ocorrências e estado dos equipamentos.
SIMBOLO
CORES SIGNIFICADO
Condições anormais, perigo ou
VERMELHO
alarme.
AMARELO Atenção, cuidado.
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4.11 - FUSÍVEIS
Os fusíveis são dispositivos de proteção contra curto-circuito (e
contra sobrecarga caso não seja usado relé para este fim) de utilização F
única, ou seja, após sua atuação devem ser descartados.
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5 - COMANDOS ELÉTRICOS
Por definição os comandos elétricos têm por finalidade a manobra de motores elétricos que são os
elementos finais de potência em um circuito automatizado. Entende-se por manobra o estabelecimento e
condução, ou a interrupção de corrente elétrica em condições normais e de sobrecarga.
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Os diagramas elétricos podem ser feitos de acordo como o modelo UNIFILAR ou MULTIFILAR
conforme seu objetivo. No estudo de comandos elétricos a seqüência mostrada a seguir orienta o projeto de
qualquer circuito de potência para acionamento de motores.
DIAGRAMA DE BLOCOS DIAGRAMA MULTIFILAR DIAGRAMA UNIFILAR
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A seqüência de ligação dos elementos é mostrada acima, onde se pode notar a presença dos circuitos
de potência e comando.
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No circuito de potência, pode-se observar que, se K1 for acionado, a alimentação do motor terá uma
seqüência de fases. Caso K2 seja acionado, haverá uma inversão das fases R e T, provocando a mudança no
sentido de rotação.
É importante observar que os fios passando pelos contatores K1 e K2 ligam as fases R e T diretamente
sem haver passagem por uma carga. Desse modo estes contatores não podem ser ligados simultaneamente,
pois isso causaria um curto-circuito no sistema. Para evitar isso se introduz no comando dois contatos NF, um
de K1 antes da bobina de K2 e outro de K2 antes da bobina de K1. Esse procedimento é denominado de
“intertravamento” sendo muito comum nos comandos elétricos.
Ao pressionar o botão S1 permite-se a passagem de corrente pela bobina de K1. Automaticamente os
contatos 1-2, 3-4 e 5-6 se fecham ligando o motor. O contato 13-14 de K1 também se fecha “selando” a
passagem de corrente. O contato 21-22 de K1 se abre, impedindo a passagem de corrente pela bobina de K2,
mesmo que o operador pressione a botoeira S2 tentando reverter à velocidade de rotação. Desse modo é
necessária a parada do motor para inverter o sentido de giro, por isso o circuito é denominado de “partida com
reversão de parada obrigatória”.
O funcionamento do circuito quando se liga o motor no outro sentido de rotação através da botoeira S2
é similar e por isso não será descrito. Em alguns casos, dependendo da carga manobrada, adiciona-se ainda
temporizadores de modo a contar um tempo antes que a velocidade possa ser invertida. Evitam-se assim os
famosos “trancos” extremamente prejudiciais ao sistema mecânico e elétrico.
A segurança também pode ser aumentada convenientemente através da adição de mais dois contatos
de intertravamento, garantido assim a inexistência de curtos, caso um dos contatos esteja danificado.
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.
A figura acima mostra os circuitos de comando e potência para a partida estrela-triângulo,
respectivamente. Para funcionar de forma automática, o fechamento do motor, antes feito no próprio, é
realizado agora através da combinação dos contatores K1-K2 e K1-K3. Desse modo K2 e K3 não podem
funcionar simultaneamente, pois ocorreria curto-circuito, pela mesma razão já explicada na partida com
reversão. O intertravamento destes dois contatores pode ser observado no circuito de comando.
Introduz-se nesta partida o relê temporizador (K6), responsável pela comutação do motor de estrela para
triângulo.
O motor deve alcançar, pelo menos, 90% de sua velocidade nominal de regime antes de haver a
comutação da chave.
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Com a tendência dos CLPs terem baixo custo, muita inteligência, facilidade de uso e massificação das
aplicações, a utilização deste equipamento não será apenas nos processos, mas também nos produtos.
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6.3.2 - BATERIA
As baterias são usadas nos CLPs para manter o circuito do Relógio em Tempo Real (RTC), reter
parâmetros ou programas (em memórias do tipo RAM), mesmo em caso de corte de energia, guardar
configurações de equipamentos etc.
Normalmente são utilizadas baterias recarregáveis do tipo Ni–Ca ou Li. Nestes casos, incorporam se
circuitos carregadores.
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MÓDULOS DE ENTRADA
Recebem os sinais dos dispositivos de entrada, tais como: sensores, chaves e transdutores, e os
convertem em níveis adequados para serem processados pela CPU.
MÓDULOS DE SAÍDA
Enviam os sinais aos dispositivos de saída, tais como: motores, atuadores e sinalizadores. Esses sinais
são resultantes da lógica de controle, implementada no programa de aplicação, ou podem ser ‘forçados’ pelo
usuário, independente da lógica de controle.
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INDICADORES DE STATUS
LEDs (Diodos Emissores de Luz) presentes na parte frontal dos módulos de I/O que indicam quais
pontos de entrada estão recebendo sinal dos dispositivos externos, e quais pontos de saída estão sendo
atuados pela CPU. Alguns modelos possuem também indicadores de falhas.
CONECTORES REMOVÍVEIS
Reduzem o tempo de manutenção e/ou substituição dos módulos de I/O, pois não existe necessidade
de refazer a fiação do mesmo.
Cada ponto, de entrada ou de saída, dos módulos digitais corresponde a um bit de um determinado
endereço da Tabela de Dados (Tabela de Imagem das Entradas e Tabela de Imagem das Saídas), a qual é
acessada durante a execução do Programa de Aplicação.
Os módulos de I/O são classificados como Discretos (Digitais) ou Analógicos, existindo também os
Especiais, como exemplos podem citar os módulos para controle de motores de passo e servo drives.
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Características: Características:
• Consumidora de corrente • Fornecedora de corrente
• Comum negativo • Comum positivo
• Ativa em nível alto (1) • Ativa em nível baixo (0)
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Características: Características:
• Consumidora de corrente • Fornecedora de corrente
• Comum negativo • Comum positivo
• Ativa em nível alto (1) • Ativa em nível baixo (0)
CORRENTE DE PICO
Máxima corrente que pode ser fornecida à carga por um curto intervalo de tempo durante a transição
de O para 1. Este valor é maior que o de corrente máxima e é característico para acionamento de circuitos
indutivos.
CORRENTE DE FUGA
Máxima corrente que poderá circular pelo dispositivo de saída com o ponto de saída quando o mesmo
estiver desligado.
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• Firmware
Software de controle interno do CLP é o sistema operacional do CLP, responsável pelo
funcionamento do mesmo. O programador consegue apenas atualizar o firmware, quando necessário.
• Driver de comunicação
Normalmente é um driver, ou aplicativo que permite a comunicação do CLP com o aplicativo de
programação, rede com outros CLP ou sistemas de supervisão.
Nota:
No decorrer do curso estaremos estudando o driver de comunicação e o aplicativo de programação
para dar suporte ao desenvolvimento dos projetos práticos.
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A linguagem mais simples e preferida no meio industrial é o diagrama de contatos ou Diagrama Ladder,
como é mais conhecida, será a linguagem que trataremos no decorrer do curso.
O exemplo mostrado é de uma simples partida de motor trifásico, com sinalização de ligado e falha.
Observe a semelhança entre as duas formas de se executar um mesmo controle, exceto a
representação dos contatos fechados que é invertido, o que será explicado mais adiante quando iremos
abordar as instruções de forma detalhada.
Curiosidade:
Devido à aparência do programa do CLP se parecer com uma escada, a linguagem foi batizada com o
nome Ladder (que significa “escada”). As linhas de programação são os Rungs (“degraus” da escada).
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Rungs
A combinação dos elementos gráficos (instruções)
interligando as duas linhas verticais é chamada de Rungs
(degraus da escada), ou seja, são as linhas de
programação da linguagem ladder. Normalmente recebem
uma numeração para facilidade de identificação.
O diagrama ladder sempre começa a ser construído a partir da linha esquerda para a direita.
Geralmente consiste em um conjunto de condições, representadas por instruções de contatos, e uma
instrução de saída no final do rung, representada por um símbolo de bobina.
FUNCIONAMENTO BÁSICO
A funcionalidade principal de um programa Ladder é controlar as saídas de um CLP através da análise
lógica de suas entradas.
Quando houver um caminho fechado que permite a circulação de corrente entre as linhas de energia,
dizemos que existe CONTINUIDADE LÓGICA.
Quando a continuidade lógica existir em pelo menos um caminho de contatos, sempre da esquerda
para a direita, a condição do rung é considerada verdadeira (TRUE), e as saídas controladas pelo rung são
ativadas (rungs 000 e 002 do exemplo acima).
A condição do rung é considerada falsa (FALSE) quando não existir nenhum caminho com
continuidade lógica, então as saídas controladas pelo rung são desativadas (rung 001 do exemplo acima).
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6 x relê
12 x 24 VCC (rápida)
1766-L32BXB 32 24 VCC 3 x 24 VCC 7.5…53W
8 x 24 VCC
3 x 24 VCC (rápida)
12 x 24 VCC (rápida) 4x 2x
1766-L32BWAA 32 120/240 VCA 12 x relê 120 VA
8 x 24 VCC 0...10VCC 0...10VCC
4x 2x
1766-L32AWAA 32 120/240 VCA 20 x 120VCA 12 x relê 100 VA
0...10VCC 0...10VCC
6 x relê
12 x 24 VCC (rápida) 4x 2x
1766-L32BXBA 32 24 VCC 3 x 24 VCC 7.5…53W
8 x 24 VCC 0...10VCC 0...10VCC
3 x 24 VCC (rápida)
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MÓDULOS DIGITAIS
ENTRADAS
CATÁLOGO
E/S QUAN TIPO ALIMENTAÇÃO MANUAL DO FABRICANTE
Nº
1762-IA8 E 8 - 120 VAC 1762-IN002A-PT-P
1762-IQ8 E 8 SINK/SOURCE 24 VDC 1762-IN004A-PT-P
1762-IQ16 E 16 SINK/SOURCE 24 VDC 1762-IN010A-EN-P
1762-IQ32T E 32 SINK/SOURCE 24 VDC 1762-IN019A-EN-P
SAÍDAS
1762-OA8 S 8 TRIAC 120/240 VAC 1762-IN007A-EN-P
1762-OB8 S 8 SOURCING 24 VDC 1762-IN008A-EN-P
1762-OB16 S 16 SOURCING 24 VDC 1762-IN011A-EN-P
1762-OB32T S 32 SOURCING 24 VDC 1762-IN020A-EN-P
1762-OV32T S 32 SINKING 24 VDC 1762-IN021A-EN-P
1762-OW8 S 8 RELÊ VAC / VDC 1762-IN003A-PT-P
1762-OW16 S 16 RELÊ VAC / VDC 1762-IN009A-EN-P
1762-OX6I S 6 RELÊ (ISOLADOS) VAC / VDC 1762-IN017B-EN-P
MÓDULO MISTO E/S
E=8 E-SINK/SOURCE E = 24 VDC
1762-IQ8OW6 E/S 1762-IN018A-EN-P
S=6 S - RELÊ S = VAC / VDC
MÓDULOS ANALÓGICOS
ENTRADAS
CATÁLOGO
E/S QUAN TENSÃO CORRENTE MANUAL DO FABRICANTE
Nº
1762-IF4 E 4 +/-10 Vcc 4-20 Ma 1762-IN012A-PT-P
SAÍDAS
1762-OF4 S 4 0-10 Vcc 4-20 Ma 1762-IN016B-EN-P
MÓDULO MISTO E/S
E= 2
1762-IF2OF2 E/S 0-10 Vcc 4-20 Ma 1762-IN005A-US-P
S= 2
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MÓDULOS DIGITAIS
ENTRADAS
CATÁLOGO Nº E/S QUAN TIPO ALIMENTAÇÃO MANUAL DO FABRICANTE
1769-IA16 E 16 100/120 VAC 1769-IN006B-EN-P
1769-IA8I E 8 100/120 VAC 1769-IN012B-EN-P
1769-IM12 E 12 200/240 VAC 1769-IN011B-EN-P
1769-IQ16 E 16 SINK/SOURCE 24 VDC 1769-IN007B-EN-P
SINK/SOURCE
1769-IQ16F E 16 24 VDC 1769-IN064A-EN-P
(Alta velocidade)
1769-IQ32 E 32 SINK/SOURCE 24 VDC 1769-IN032A-EN-P
1769-IQ32T E 32 SINK/SOURCE 24 VDC 1769-IN072A-EN-P
SAÍDAS
1769-OA8 S 8 120/240 VAC 1769-IN055A-EN-P
1769-OA16 S 16 120/240 VAC 1769-IN061A-EN-P
1769-OB8 S 8 SOURCING 24 VDC 1769-IN063A-EN-P
1769-OB16 S 16 SOURCING 24 VDC 1769-IN054A-EN-P
1769-OB16P S 16 SOURCING 24 VDC 1769-IN004A-US-P
1769-OB32 S 32 SOURCING 24 VDC 1769-IN031A-EN-P
1769-OV16 S 16 SINKING 24 VDC 1769-IN010B-EN-P
1769-OB32T S 32 SINKING 24 VDC 1769-IN080A-EN-P
1769-OW8 S 8 RELÊ VAC/VDC 1769-IN051A-EN-P
1769-OW8I S 8 RELÊ (isolado) VAC/VDC 1769-IN053A-EN-P
1769-OW16 S 16 RELÊ VAC/VDC 1769-IN062A-EN-P
MÓDULO MISTO E/S
E=6 E-SINK/SOURCE E = 24 VDC
1769-IQ6XOW4 E/S 1769-IN050A-EN-P
S=4 S - RELÊ S = VAC / VDC
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MÓDULOS ANALÓGICOS
ENTRADAS
CATÁLOGO Nº E/S QUAN Tensão Corrente MANUAL DO FABRICANTE
0 a 10 Vcc
±10 Vcc 0 a 20 mA 1769-IN048A-EN-P
1769-IF4 E 4
0 a 5 Vcc 4 a 20 mA 1769-UM002B-EN-P
1 a 5 Vcc
0 a 10 Vcc
±10 Vcc 0 a 20 mA 1769-IN067B-EN-P
1769-IF8 E 8
0 a 5 Vcc 4 a 20 mA 1769-UM002B-EN-P
1 a 5 Vcc
0 a 10 Vcc
4 ±10 Vcc 0 a 20 mA 1769-IN074B-EN-P
1769-IF4I E
(Isoladas) 0 a 5 Vcc 4 a 20 mA 1769-UM014B-EN-P
1 a 5 Vcc
SAÍDAS
0 a 10 Vcc
±10 Vcc 0 a 20 mA 1769-IN049A-EN-P
1769-OF2 S 2
0 a 5 Vcc 4 a 20 mA 1769-UM002B-EN-P
1 a 5 Vcc
4 0 a 20 mA 1769-IN075A-EN-P
1769-OF4CI S -
(Isoladas) 4 a 20 mA 1769-UM014B-EN-P
0 a 20 mA 1769-IN065C-EN-P
1769-OF8C S 8 -
4 a 20 mA 1769-UM002B-EN-P
0 a 10 Vcc
4 ±10 Vcc 1769-IN076A-EN-P
1769-OF4VI S -
(Isoladas) 0 a 5 Vcc 1769-UM014B-EN-P
1 a 5 Vcc
0 a 10 Vcc
±10 Vcc 1769-IN066D-EN-P
1769-OF8V S 8 -
0 a 5 Vcc 1769-UM002B-EN-P
1 a 5 Vcc
MÓDULO MISTO E/S
0 a 10 Vcc
E=4 ±10 Vcc 0 a 20 mA 1769-IN057A-EN-P
1769-IF4XOF2 E/S
S=2 0 a 5 Vcc 4 a 20 mA 1769-UM008A-EN-P
1 a 5 Vcc
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DF1 Full-Duplex é o protocolo mais utilizado para programação dos MicroLogix, como veremos mais
adiante.
40
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®,
No Windows as portas de comunicações RS-232 são
identificadas como “portas COM”. E são numeradas de acordo com
o canal de comunicação ocupada por elas, ex: COM1, COM2,..
41
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®
8.3 – O RSLINX
®
O RSLinx é um pacote de software, que incluem drivers para comunicação entre os dispositivos da
® ®
Allen-Bradley e os softwares de programação da Rockwell Automation .
® ®
O RSLinx também conecta IHMs, softwares de supervisão, aplicativos Windows e tem outras
funcionalidades como OPC Data Access.
®
Para saber mais sobre o RSLinx , consulte a publicação indicada como referência para consulta.
®
Para a família MicroLogix e a família SLC500, o RSLinx efetua a comunicação entre estes CLPs e o
®
software de programação RSLogix 500 , como mostra a figura abaixo:
42
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®
8.3.1 – INICIALIZANDO O RSLINX
®
Na grande maioria das vezes, o RSLinx é
®
inicializado juntamente com o Windows . Mas caso
isso não ocorra, ele pode ser encontrado e
®
inicializado manualmente no menu do Windows , na
®
pasta Rockwell , como mostrado ao lado.
®
Já inicializado, o RSLinx fica executando como um
®
serviço Windows (sem apresentar janela na barra de
ferramentas) e com um ícone ativo na bandeja, como visto na
figura ao lado.
®
8.3.2 – ENCERRANDO O RSLINX
®
Quando o RSLinx está ativo ele utiliza a porta COM
selecionada e impede que outros softwares façam uso da
mesma. Em muitos casos quando precisamos utilizar a porta
®
COM, temos que encerrar o RSLinx para que ela seja liberada.
Isso pode ser feito clicando com o botão direito do mouse
®
sobre o ícone do RSLinx na bandeja e selecionando a opção
“Shuntdown RSLinx”.
®
8.3.3 – A JANELA PRINCIPAL DO RSLINX
® ®
Para abrir a janela principal do RSLinx , basta dar um clique sobre o ícone do RSLinx na bandeja.
®
O RSLinx possui uma grande variedade de opções de comunicações para atender as necessidades
®
de toda linha industrial da Rockwell Automation . No nosso caso, como estaremos estabelecendo apenas um
tipo de comunicação com a família Micrologix, vamos nos concentrar somente nas configurações necessárias
para essa finalidade.
43
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®
8.3.4 – CONFIGURANDO A COMUNICAÇÀO ENTRE RSLINX E O MICROLOGIX
1º Passo: Abrindo a janela Configure Drivers
®
Para abrir a janela onde estão localizados os drivers de comunicação do RSLinx , podemos utilizar o
botão Configure Drivers na barra de ferramentas ou selecionar a opção Configure Drivers no menu
®
Communications na janela principal do RSLinx .
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Comm Port:
Selecione a porta COM do microcomputador que será utilizada
para comunicar. As opções dependem das portas seriais que estiverem
instaladas no microcomputador.
Device:
Selecione o dispositivo para comunicação (CLP, IHM e outros).
A opção SLC-CH0/Micro/PanelView deverá ser escolhida para
os seguintes dispositivos:
• SLC500
• Micrologix
• PanelView
Baud Rate:
Selecione a taxa de transmissão da porta serial, que deve ser a
mesma configurada internamente do CLP. Para o MicroLogix a taxa
padrão é 19200 bps.
Parity:
O bit de paridade auxilia na detecção de erros na comunicação
serial. Mas nem sempre é utilizada. Para o MicroLogix a configuração
padrão é None (nenhuma).
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Controladores Lógicos programáveis Micrologix /SLC500
Stop Bits:
Seleciona o bit de sinalização de fim de dados da RS-232. Para o
MicroLogix a configuração padrão é 1 (um).
Erro Checking:
Tipo de checagem de erro do protocolo DF1. Deve ser a mesma
do CLP. Para o MicroLogix o padrão de fábrica é CRC.
Protocol:
Selecione Tipo de protocolo DF1. Para programação é “FULL
DUPLEX”.
Clicando no botão OK a configuração será salva e a janela Configure Drivers será fechada e o driver já
estará sendo executado e provavelmente já com a comunicação estabelecida. Adiante, no item RSWho
veremos como checar se a configuração foi bem sucedida.
46
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®
Ao terminar a varredura, o RSLinx
ajusta automaticamente os parâmetros,
mostrando no quadro a mensagem:
Auto Configuration Successfull! Indica que a configuração foi executada com sucesso.
®
Quando o RSLinx não consegue
estabelecer conexão com o CLP, ou não
consegue ajustar os parâmetros para
configurar a comunicação, uma mensagem
de erro é mostrada no quadro.
Esse erro é comum quando a ligação física entre o CLP e a porta serial do microcomputador não está
correta, sendo então necessário refazer todos os procedimentos de conexão física e checagem da porta COM.
Terminada a configuração e
clicando no botão OK, de volta na janela
Configure Drivers, verificamos na coluna
Status que o driver já estará sendo
executado (Running).
Abre novamente a janela Configure Drivers, para uma eventual modificação nos parâmetros de
configuração do driver.
® ®
Abre a janela RSLinx Driver Startup Mode, para configurar como o Rslinx será iniciado.
® ®
Automatic = O RSLinx será iniciado com o Windows .
®
Manual = O RSLinx deverá ser iniciado manualmente.
On Demand = Somente em caso especiais (vide help)
®
Disabled = O Rslinx será desabilitado.
Inicia a comunicação com o CLP. Na coluna Status da lista de drivers a palavra Running
indica que o driver está ativo.
Paraliza a comunicação com o CLP. Na coluna Status da lista de drivers a palavra Stopped
indica que o driver foi parado.
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O painel esquerdo do RSWho é um controle tipo árvore e mostra as redes e dispositivos. O painel
direito é o controle da lista e mostra todos os membros de rede (ou uma coleção).
O ícone RSWho indica uma rede. Se este ícone estiver animado, a rede está sendo detectada.
Se a rede ou o dispositivo estiver resumido (indicado pelo sinal +), clique em + ou clique duas vezes no
ícone da rede ou do dispositivo ao lado de +, para expandir a exibição e começar a navegação.
Se a rede ou o dispositivo estiver expandido (indicado pelo sinal –), clique em – ou clique duas vezes
no ícone da rede ou do dispositivo ao lado de –, para resumir a exibição.
Quando a caixa de seleção Autobrowse está ativada, o RSWho detecta continuamente o dispositivo
ou rede selecionada (sem considerar se a seleção está ou não expandida ou resumida).
Quando a caixa de seleção Autobrowse está desmarcada, o botão Refresh fica ativo. Clicar em
Refresh instrui o RSWho a executar um ciclo de detecção do dispositivo ou rede selecionada. Como o botão
Refresh executa apenas um ciclo de detecção, talvez seja necessário clicar várias vezes em para detectar algo
na rede.
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Observação:
Um dispositivo exibido com X vermelho indica que o RSWho reconheceu anteriormente esse
dispositivo, mas agora não consegue fazê-lo. O X vermelho indica status de erro de comunicação, como
dispositivo reconhecido desconectado.
®
Com o Rslinx configurado e comunicando com o MicroLogix, podemos seguir para o próximo tutorial
®
que trata do software de programação da família dos Micrologix e SLC500, o RSLogix 500 .
®
9 – CONHECENDO O RSLOGIX 500
®
Para abrir o RSLogix 500 utilize a
barra de menu do Windows, na guia Rockwell
Software, RSLogix 500 English.
49
CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
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®
9.1 – A INTERFACE DO RSLOGIX 500
®
O software RSLogix 500 é um programa desenvolvido pela Rockwell Software para editar programas
de aplicação dos CLPs da família SLC-500 e MicroLogix. Através dele é possível:
• Criar novos programas offline ou online.
• Enviar programas para o CLP (download).
• Ler programas do CLP (upload).
• Editar programas offline ou online.
• Imprimir programas.
• Forçar estados ON/OFF nas E/S (Force).
• Monitorar estados de programa online, verificando e/ou alterando parâmetros.
®
O RSLogix 500 possui todos os recursos disponíveis de um software padrão Windows (barras de
®
título, ferramentas, status, help, etc..). A seguir, pode-se verificar a apresentação do RSLogix 500 .
50
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Quando estiver online, permite a seleção do estado operacional do CLP, apresentando as opções:
51
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Go Offline – Coloca o CLP em offline (as opções voltam como mostrado acima).
®
Download... – Abre a janela para transferir o projeto do RSLogix 500 para o CLP.
®
Upload... – Abre a janela para transferir o projeto do CLP para o RSLogix 500 .
Program – Coloca o CLP no modo operacional REMOTE PROGRAM. Neste caso o CLP
continua online, mas não executa o programa o programa do usuário.
Run – Coloca o CLP no modo operacional REMOTE RUN. Neste caso o CLP continua
online e executa o programa do usuário.
Test Continuous – Executa o programa com scan contínuo, mas não aciona as saídas.
Teste single... – Executa apenas 01 ciclo de scan, mas não aciona as saídas.
Se estiver online e o CLP entrar em falha, duas opções relativas ao erro serão listadas.
Goto Error – Abre o arquivo de erro do CLP (S2 – Status) para determinar a causa do erro.
Clear Fault – Limpa o erro no arquivo de status e coloca o CLP em modo Remote Program.
Quando este campo exibir a descrição Edits Exist, indica que está havendo uma
edição online no programa do usuário. Clicando sobre o campo, o mesmo exibe as opções
de cancelar ou testar a edição online em andamento.
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Efetuar um Force em uma entrada digital afeta: Efetuar um Force em uma saída digital afeta:
• Tabela de forces de entrada; • Somente o circuito de saída.
• Arquivo de dados de entrada; O Force de saída não afeta o arquivo de dados
• Lógica do programa do usuário. de saída nem a lógica do programa.
Importante
Os MicroLogix e os SLC500 possuem um LED indicador de Force, para que o técnico visualize caso
haja algum ponto de E/S sendo “forçado” no programa de usuário. Isso facilita muito os procedimentos de
manutenção e reforça a integridade e segurança dos sistemas automatizados.
9.1.4.6 – NÓ DA REDE
Indica o número do nó do CLP na rede de comunicação selecionada. Uma letra
minúscula após o número indica o sistema de numeração do Nó. Pode ser octal (“o”) ou
decimal (“d”).
9.1.4.7 – GLOBO
O ícone do globo estará girando quanto estiver on-line. Quando estiver offline o
globo estará estacionário.
9.1.5.1 – PROJECT
É a pasta raiz que com todos os arquivos do projeto.
9.1.5.2 – HELP
®
São os arquivos de ajuda interna do RSLogix 500 .
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9.1.5.3 – CONTROLLER
Contém todos os arquivos de configuração do CLP.
Tudo que se refere a configuração, status e comunicação
está contida nesta pasta, como veremos a seguir:
Propriedades do Controlador
Contém as janelas para configuração do tipo de CLP e da comunicação a ser utilizada.
Na Guia General é feita a escolha do tipo da Cpu a
ser utilizada (Processor Type) e um nome para o mesmo
(Processor Name).
Também nesta guia são mostradas algumas
informações sobre os arquivos de programa e de dados, bem
como a quantidade de memória de usuário já utilizada.
CUIDADO
Em caso de perda da senha, é importante uma cópia
de Backup para recuperação do programa de usuário.
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Arquivos de Funções
Contém as configurações e informações das funções
especiais suportadas pelo CLP, tais como:
• HSC – Contadores de alta velocidade
• PTO – Saídas de Pulsos
• PWM – Modulação por largura de pulsos
• STI – Interrupção programadas por tempo
• RTC – Relógio em tempo real
• EII – Evento de interrupção pelas entradas
• LCD – Configuração do LCD (ML 1100 e 1400)
• MMI – Diagnóstico do Módulo de memória
• CSO – Diagnóstico do Canal 0 de comunicação
• ES – Diagnóstico do Canal de Ethernet
• IOS – Diagnóstico dos módulos de expansão
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Os arquivos de programas podem ser criados com numeração seqüencial livremente, porém, para
utilização adequada de algumas funções especiais do MicroLogix, existem alguns arquivos com numeração
pré-determinada para execução dessas funções.
A seguir um quadro mostra a numeração dos arquivos com funções especiais para os controladores
SLC e MicroLogix.
SLC500 MicroLogix
Arquivo de Programa Descrição do arquivo
Nº do arquivo Nº do arquivo
Contém informações relacionadas ao sistema e
informações do projeto, tais como: tipo de
Programa do Sistema 0 (Lad 0) 0 (Lad 0)
processador, configuração de E/S, nome do arquivo do
processador e senhas.
Reservado Reservado pelo Firmware 1 (Lad 1) 1 (Lad 1)
Rotina principal de execução do ciclo de varredura
Programa Principal (Scan) (scan). Contém as instruções e chamadas para as 2 (Lad 2) 2 (Lad 2)
rotinas do programa do usuário (Ladder).
Rotina de Falha do Pode-se criar uma sub-rotina para tratamento de
usuário falhas do programa. Quando houver uma ocorrência Qualquer arquivo de
3 (Lad 3)
de erro que seja recuperável essa sub-rotina será sub-rotina (Lad 3-255)
executada a partir da rotina de falha do usuário.
Interrupção do contador Pode-se criar uma sub-rotina para ser executada
Qualquer arquivo de
de alta velocidade quando houver uma interrupção do HSC. Se não 4 (Lad 4)
sub-rotina (Lad 3-255)
houver HSC, use como sub-rotina normalmente.
Pode-se criar uma sub-rotina para ser executada de
Interrupção Temporizada tempo e tempo, de forma programada, através da Qualquer arquivo de
5 (Lad 5)
Regulável interrupção por tempo regulável (STI). Se não houver sub-rotina (Lad 3-255)
STI, use como sub-rotina normalmente.
Programa de contatos São os arquivos de programas (sub-rotinas) com as
Qualquer arquivo de
(sub-rotinas do usuário) lógicas de contatos e demais funções que compõem o Lad 6 - 15
sub-rotina (Lad 3-255)
programa de usuário.
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São arquivos que podem ser criados pelo usuário, podendo ser definido com qualquer
9-255 - tipo de dados padrão.
Dica:
Clique na seta para cima ou para baixo, logo abaixo do
campo de descrição para ir para o arquivo seguinte ou anterior
no projeto.
Importante:
As alterações de dados feitas offline só afetam o arquivo no disco a menos que o programa seja
restaurado ao processador.
As alterações de dados feitas online só afetam o arquivo do processador a menos que o programa
seja salvo ou carregado enquanto on-line para atualizar o arquivo no disco.
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Observação:
®
As demais opções consulte o manual do RSLogix 500
para configurações de simulação, scopo e proteção do arquivo.
Observação:
®
O RSLogix 500 cria automaticamente um arquivo de
dados (ou um endereço novo em um arquivo) quando for inserido
no programa de usuário um endereço não existente.
Isso é interessante pelo lado prático. Porém pode ser
problemático em caso de erro de endereçamento ou digitação.
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Abaixo é mostrado um exemplo onde o programa do usuário foi colocado lado a lado com a janela dos
arquivos de dados ( INPUT Forces e OUTPUT Forces) para exemplificar melhor o uso do recurso force.
Importante:
Mesmo que a lógica do programa dê condições para uma saída ser ativada (ou desativada), vale a
condição imposta pelo force sobre essa saída. O Force estabelece o estado da saída, independente da lógica
do programa.
62
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9.1.5.7 – DATABASE
O Database é um banco de dados, que reúne arquivos que
armazenam informações inseridas pelo usuário, para documentação do
projeto. A documentação é uma parte importante de qualquer projeto de
lógica Ladder, tornando-o mais legível e utilizável por outros
programadores (e para si mesmo).
®
Os projetos em RSLogix 500 contêm a seguinte documentação:
9.1.5.7.1 – ADDRESS/SYMBOL
Os Símbolos de endereços são “etiquetas de identificação”, também denominadas de “Tags”, que
têm a função de identificar de forma mais clara um endereço.
®
Por padrão, quando você usa o RSLogix 500 , os símbolos podem ter até 20 caracteres. Mas esse
comprimento pode ser alterado para 10 ou 15 caracteres, da seguinte maneira:
As regras gerais para adicionais para criar um símbolo para um endereço são:
• Não podem ser utilizados seguintes caracteres: ~ `! @ # $% ^ & * () + - = [] () \:; "<> '. /? |
• Os símbolos podem ter até 20 caracteres de comprimento.
• Caracteres podem ser as letras AZ ou números 0-9.
• O símbolo não pode consistir apenas números.
• Um símbolo não pode ser um número seguido por uma única letra D, O, H, E, A ou B (RSLogix 500®
interpreta isso como um Decimal, Octal, Hexadecimal, exponencial, ou valor de notação binária).
• Não são permitidos espaços.
• As letras I, O, S e seguida apenas por um número também não são permitidos.
• Um duplo-click no símbolo
pode editá-lo novamente.
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Os símbolos também recebem uma breve descrição, indicando para qual finalidade de um determinado
endereço. Para inserir essa descrição siga os passos:
Clique com botão direito sobre o Na janela com o endereço O endereço já possui uma
endereço na instrução, selecione selecione Address e digite uma descrição, mostrado acima do
Edit Description. breve descrição do símbolo. símbolo do endereço.
Lembrando:
Os símbolos e descrições de endereços também podem ser inseridos e visualizados nos arquivos de
dados (Data Files). Cabe ao programador escolher o método que melhor se adaptar.
O editor de símbolos
Address/Symbol Editor pode ser aberto
com um duplo clique sobre o ícone
Address/Symbol na pasta Database.
A seguir temos uma lista das tarefas que podem ser executadas dentro do editor de símbolos:
• Exibir uma lista contendo todos os endereços que receberam símbolos e/ou descrição;
• Editar informações nos campos da lista de símbolos (clicando direto no campo da tabela);
• Criar grupos de símbolos (facilidade para programação usando o Address/Symbol Picker);
• Arrastar e soltar os campos de Símbolos para o programa Ladder;
• Busca no lista por endereços, símbolos, descrições ou grupos de símbolos (Search Field/Search For).
• Adicionar novo símbolo a um novo endereço (botão Add New Record);
• Apagar um símbolo atribuído a um endereço (botão Delete Record);
• Duplicar um símbolo atribuído para posteriormente alterações (botão Duplicate Record);
• Visualizar a quantidade de registros da lsita de símbolos (DB entries).
Importante:
Não existem normas que estabelecem padrões de nomenclatura para a criação de símbolos. Porém,
normalmente elas identificam a função, a área ou dispositivo que o endereço tem ligação dentro da lógica de
comando. Em geral, são utilizados para melhor entendimento do programa do usuário como um todo.
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Nota:
Se em uma instrução tem dois tipos de descrição (de endereço e de instrução), prevalece à exibição da
descrição de instrução sobre a descrição de endereços.
Para mostrar a descrição do endereço no programa ladder, você tem que apagar o comentário de
instrução. Por isso é melhor optar pelo uso somente da descrição por endereço, o que garante que nenhum
comentário ficará oculto.
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No exemplo abaixo, temos uma rotina em ladder, com os comentários de rungs e de página e ao lado a
janela Rung Comment/Page Title Editor com a lista dos comentários.
Dica:
Os comentários de todas as rungs são essenciais na documentação do projeto. Porém, os comentários
de página não necessitam ser feitos em todas as rungs. Isso deve ser bem avaliado para que o ladder não
fique muito poluído, dificultando a leitura do programa.
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A janela Address/Symbol Picker mostra uma listagem com todos os endereços que receberam
símbolos (Tags).
O botão expande a janela e exibindo detalhes do endereço e descrição do símbolo.
O botão fecha a expansão da janela exibindo somente a lista de símbolos.
1 – Arrastar e soltar
O programador pode arrastar e soltar o símbolo diretamente sobre uma instrução.
2 – Duplo clique
Selecionando uma instrução no programa ladder e em seguida dando um duplo clique em um símbolo
na lista da janela Address/Symbol Picker, o endereçamento será feito automaticamente. Se a instrução já
tiver outro endereço, o mesmo será substituído pelo endereço selecionado. Se a instrução não tiver endereço,
o novo endereço será inserido. A cada duplo clique o símbolo selecionando é inserido na instrução e o cursor
passa para a instrução seguinte.
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Nessa janela é feito o gerenciamento dos grupos de símbolos. É aconselhado criar os grupos através
desta janela, pois na lista de grupos é exibido os grupos já existentes e não se corre o risco de criar grupos de
nomes parecidos ou com erros de digitação.
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No exemplo foi feita uma busca pelo endereço I:0/1 e foram encontradas 3 ocorrências, mostradas na
guia Search Results da janela de resultados. Um clique sobre a ocorrência listada move o cursor para o local
onde o endereço está inserido.
®
No lado esquerdo, é exibida uma mensagem conforme a posição do curso dentro do RSLogix 500 .
No lado direito da barra de status, é exibido:
Arquivo: Rung - Indica o arquivo aberto e a rung onde está cursor dentro do programa. 0000:0000 É exibido
quando o cursor está localizado na árvore do projeto ou em outro lugar que não seja o arquivo de programa.
App / Ins - Append/Insert, indica o modo escolhido para a entrada de instrução.
Read - Na maioria dos casos vai ser acinzentada, indicando que ela não se aplica.
As instruções são exibidas em guias, divididas por categoria, segundo suas finalidades.
Para selecionar uma categoria de instruções pode-se clicar diretamente sobre o nome da
categoria na aba ou utilizar os botões de movimentação de categoria, ao lado esquerdo das abas.
Caso o numero de instruções seja maior que o exibido em uma categoria, utiliza-se os botões
de rolagem localizados do lado esquerdo e direito das instruções para exibir as instruções ocultas.
A seguir uma lista com uma breve descrição de todas as categorias de instruções:
Cat. Instruções Descrição da categoria de instruções
User Instruções do usuário, esta guia pode ser personalizada e receber novas instruções.
Bit Instruções de manipulação de Bits.
Timer/Counter Instruções de temporizadores e contadores.
Imput/Output Instruções para manipulação de entradas e saídas físicas e de comunicação.
Compare Instruções de comparação de valores.
Compute/Math Instruções matemáticas e conversões de códigos.
Move/Logical Instruções de movimentação de dados e operações lógicas.
File/Misc Instruções de arquivo e funções especiais.
FileShift/Sequence Instruções de deslocamento e sequenciamento.
Program Control Instruções para controle do programa de usuário.
Ascii Control Instruções para comunicação com protocolo ASCII.
Ascii String Instruções para manipulação de palavras ASCII.
Micro High Spd Cntr Instrução para controle do contador de alta velocidade.
Trig Functions Instruções de funções trigonométricas.
Advanced Math Instruções matemáticas avançadas.
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Na janela User Toolbar Customization são exibidas duas listas com as instruções:
Available Buttons
®
Contém todas as instruções do RSLogix 500
Current Selections
Contém as instruções contidas na guia User.
Para inserir novas instruções na guia User selecione a
instrução na lista Available Buttons e clique no botão .
Para remover instruções da guia User selecione a
instrução na lista Current Selections e clique no botão .
Os botões Sep. Before e Sep. After inserem na guia User separadores antes ou após a instrução
selecionada na guia.
Os botões Up, Down, Top e Botton deslocam a instrução selecionada de posição na guia User.
A Instruction Palette também pode ser personalizada, de forma idêntica a guia User.
Observação:
As instruções que estiverem em cinza estão indisponíveis para uso. A CPU configurada no projeto é
que define se há ou não suporte para execução destas instruções.
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Todo arquivo de programa ao ser criado recebe automaticamente a instrução de fim de arquivo (End).
3 – Posicionar o cursor na linha e digitar o nome das instruções. É um recurso interessante, porém, menos
produtivo que os executados pela forma gráfica (usando somente o mouse).
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Instruções em série
Para criar uma associação em série, basta inserir as
instruções, seguindo qualquer um dos 3 métodos já citados.
Lembrando sempre que a última instrução deve ser
uma instrução de bobina (saída).
Instruções em Paralelo
Para inserir uma instrução em paralelo com outra já existente, siga os passos:
1 – Posicione o cursor sobre a linha onde quer inserir a
instrução em paralelo.
Atenção:
O lado esquerdo do Rung Branch não pode ser movido.
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®
10 – ENDEREÇAMENTO NO RSLOGIX 500
10.1 – ENDEREÇAMENTO DE ENTRADAS E SAÍDAS
No endereçamento das entradas e saídas externas,
cada palavra (Word) de 16 bits representa uma ranhura
localizada em seu controlador, onde o número de bits
corresponde ao número de terminais de entrada ou saída.
Os Bits não usados de uma palavra não são válidos
para uso na lógica do programa de usuário (abra o arquivo de
dados e observe que esses bits não aparecem).
Exemplo Prático
Ao lado temos um MicroLogix 1100 os seguintes
cartões de expansão, configurados no IO Configuration.
A título de exemplo vamos endereçar um ponto de E/S em cada Slot do sistema acima.
Descrição dos pontos para endereçamento Endereço Completo Endereço abreviado
Segunda Entrada incorporada na CPU I:0.0/1 I:0/1
Quarta Saída incorporada na CPU O:0.0/3 O:0/3
Oitava Entrada do cartão no Slot1 I:1.0/7 I:1/7
Ultima Entrada do cartão no Slot2 I:2.0/15 I:2/15
Terceira Saída do cartão no Slot3 O:3.0/2 O:3/2
Primeira Saída do cartão no Slot4 O:4.0/0 O:4/0
Observações:
1 – Lembre-se que sempre o primeiro elemento começa com ZERO;
2 – Fique atento para não digitar 0 (zero) quando for digitar O (letra “O”);
3 – Quando a palavra no endereçamento for 0, ela pode ser omitida( 0.0 = 0 , 1.0 =1 , 2.0 = 2 , 3.0=3 , 4.0=4).
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F8 - Float
O Arquivo de Ponto Flutuante é um arquivo de uso geral composto de elementos de dados de ponto
flutuante IEEE-754 de 32 bits. Um arquivo pode conter até 256 elementos de ponto flutuante.
38 38
A faixa válida para números de ponto flutuante vai de -3,4028 x 10 até +3,4028 x 10 .
A forma de endereçamento é idêntica ao endereçamento de palavras de 16 bits. Para mais detalhes,
consulte a referência para consulta indicada abaixo.
Faremos um breve resumo de algumas instruções apenas, as mais utilizadas em lógicas de bits e
outras essenciais para o desenvolvimento do curso.
As instruções de entrada somente lêem e avaliam o estado do bit endereçado, não alterando seu
estado.
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Controladores Lógicos programáveis Micrologix /SLC500
BOBINA DE SAÍDA
Instrução Símbolo Denominação Descrição
OTE Bobina de Saída OutpuT Energize (energize a saída)
Ativa o bit endereçado em 1(ON) somente quando houver continuidade lógica na linha.
Atenção:
Evite utilizar um endereço de saída em mais de um lugar no programa ladder. Isso pode causar
funcionamento anormal na lógica do programa, gerando acionamentos imprevisíveis.
LÓGICA DE TESTE
Objetivo:
• Testar as instruções de contato e bobina (XIC, XIO e OTE);
• Demonstrar a lógica de intertravamento de bobina (“Selo”).
®
No RSLogix 500 implemente a lógica a seguir e simule a mesma no módulo didático.
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BOBINAS RETENTIVAS
Instrução Símbolo Denominação Descrição
OTL Bobina de Set OutpuT Latch (Arma Saída)
OTU Bobina de Reset OutpuT UnLatch (Desarma Saída)
OTL e OTU são instruções de saída retentivas. Estas instruções normalmente são utilizadas aos pares,
com ambas as instruções endereçando o mesmo bit.
OTL seta (1) o bit endereçado quando a linha for verdadeira (continuidade lógica em pelo menos por
um ciclo de scan) e mantém esse estado mesmo que a linha seja falsa.
OTU reseta (0) o bit endereçado quando a linha for verdadeira (continuidade lógica em pelo menos por
um ciclo de scan) e mantém esse estado mesmo que a linha seja falsa.
Quando habilitado a instrução OTL SETA o bit endereçado, e a saída permanecerá ativada
independentemente da condição lógica da linha, até a execução de uma instrução OTU que RESETA o bit.
LÓGICA DE TESTE
• Testar as instruções de bobina retentivas (OTL e OTU).
®
No RSLogix 500 implemente a lógica a seguir e simule a mesma no módulo didático.
Atenção:
Se houver caminho lógico acionando as duas instruções ao mesmo tempo, o estado da saída será
determinado pela ÚLTIMA instrução inserida no ladder! Experimente inverter as saídas OTU E OTL no ladder
acima simule novamente para comprovar como será o comportamento da saída.
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11.1.3 - MONOESTÁVEL
Instrução Símbolo Denominação Descrição
ONS Monoestável ONe Shot (detetor de borda de subida)
A instrução ONS é um monoestável, que detecta uma transição de linha, de falsa para verdadeira,
permanecendo ativa apenas em um ciclo de Scan (varredura) do programa. Essa instrução é também
conhecida como detetor de borda de subida (ou flanco de subida).
Atenção:
O endereço usado pela instrução ONS não deve ser utilizado em nenhum outro lugar do programa.
LÓGICA DE TESTE
• Testar a instrução de detecção de borda de subida (ONS).
®
No RSLogix 500 implemente a lógica a seguir e simule a mesma no módulo didático.
Dica:
A instrução ONS é largamente utilizada em conjunto com outras instruções, para que as mesmas
sejam executadas, apenas uma vez, sempre que uma determinada lógica se torne verdadeira.
É também usada para detectar o momento exato quando uma condição se torne verdadeira
77
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Monoestável
OSF One Shot Falling (detetor de borda de descida)
Descendente
OSR detecta quando o estado da linha passa de falsa para verdadeira (borda crescente),
funcionamento idêntico à instrução ONS.
OSF detecta quando o estado da linha passa de verdadeira para falsa (borda decrescente).
Gráfico da instrução OSR Gráfico da instrução OSF
LÓGICA DE TESTE
• Testar a instrução de detecção de borda de subida e descida (OSR e OSF).
®
No RSLogix 500 implemente a lógica a seguir e simule a mesma no módulo didático.
Atenção:
O endereço usado no bit de armazenamento das instruções OSR e OSF não deve ser utilizado em
nenhum outro lugar do programa.
Após simulação da instrução OSR, substitua no ladder à mesma pela instrução OSF e verifique o
comportamento da saída.
78
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11.2 - TEMPORIZADORES
Os temporizadores são instruções de saída que permitem o controle de operações com base no tempo.
Instrução Símbolo Denominação Descrição
Timer (Offset)
Cada temporizador utilizado deverá ter um elemento (contendo 3 palavras) no arquivo de dados T4.
Esse elemento (Offset) identifica o temporizador e seus parâmetros na lógica ladder
Time Base (Base de tempo) - Determina a duração de cada intervalo de base de tempo.
Os temporizadores podem ser configurados para uma das três bases de tempo:
79
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Precisão do Temporizador
A precisão do temporizador se refere ao período
compreendido entre o momento em que uma instrução do
temporizador é habilitada e o momento em que o intervalo
temporizado se completa.
Atenção:
Para garantir a precisão, se a varredura do programa ultrapassar 2,5 segundos, repita a instrução do
temporizador em outra linha (lógica idêntica) em outra área do código de lógica ladder para que a varredura da
linha seja realizada dentro desses limites.
TOF
Se a condição de entrada é falsa, o temporizador começa a incrementar em
intervalos selecionados (Time Base). Quando o valor acumulado (ACC) é maior ou
igual ao valor pré-selecionado (Preset), o temporizador pára e energiza o bit de
executado do temporizador (DN).
O gráfico mostra o estado dos bits na transição de verdadeira
para falsa (borda de descida) da linha do temporizador.
Observe:
EN – É ativo enquanto a condição a linha for verdadeira.
DN – Desativado após a temporização, atrasando a energização.
TT – Ativo somente no período de temporização.
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RTO
Se a condição de entrada se toma verdadeira, o temporizador começa a
incrementar em intervalos selecionados (Time Base). Quando a linha passa para
falsa, o temporizador pausa a temporização e retorna somente quando a linha for
verdadeira. Quando o valor acumulado (ACC) é maior ou igual ao valor pré-
selecionado (Preset), o temporizador pára e energiza o bit de executado do
temporizador (DN). O gráfico dos bits de RTO é idêntico ao TON
RES
Instrução para Reset (ou rearme) de temporizadores e contadores. Zera o
valor acumulado (ACC) e os bits de estado.
Atenção:
RES não pode ser utilizada com uma instrução TOF.
LÓGICA DE TESTE
• Testar as instruções de temporização (TON – TOF – RTO – RES)
®
No RSLogix 500 implemente a lógica a seguir e simule a mesma no módulo didático.
• Simule a lógica acima para os três tipos de temporizadores (TON – TOF – RTO).
• Use para cada instrução os seguintes elementos no arquivo de dados T4:
TON – T4:0
TOFF – T4:1
RTO – T4:2
• Abra o arquivo de dados T4 e observe os valores nos elementos do arquivo.
81
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11.3 - CONTADORES
Os contadores são instruções de saída que permitem o controle de operações com base na contagem
de eventos.
Instrução Símbolo Denominação Descrição
Count Up
CTU Contador crescente
(contador crescente)
Count Down
CTD Contador decrescente
(contador decrescente)
Counter (Offset)
Cada contador utilizado deverá ter um elemento (contendo 3 palavras) no arquivo de dados C5. Esse
elemento (Offset) identifica o contador e seus parâmetros na lógica ladder
82
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Atenção:
O contador continua a contagem quando o acumulador é maior que o valor de preset na instrução CTU
e menor que o valor de preset na instrução CTD.
LÓGICA DE TESTE
• Testar as instruções de contagem (CTU - CTD - RES)
®
No RSLogix 500 implemente a lógica a seguir e simule a mesma no módulo didático.
83
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NEQ
NOT A = B
(Not Equal)
Compara se os dois valores não são iguais.
Diferente
LES
A<B
(Less Than)
Compara se origem A é menor que origem B.
Maior
GRT
A>B
(Great Than)
Compara se origem A é maior que origem B.
Menor
LEQ
A <= B
(Less Than or Equal)
Compara se origem A é menor ou igual à origem B.
Menor Igual
GEQ
A <= B
(Great Than or Equal)
Compara se origem A é maior ou igual à origem B.
Maior Igual
MEQ
(Masked Equal) Compara partes de dois valores para ver se são iguais,
utilizando uma máscara.
84
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LÓGICA DE TESTE
• Testar as instruções de comparação.
®
No RSLogix 500 implemente a lógica a seguir e simule a mesma no módulo didático.
Entradas
S1 - Pulso
S2 – Seletor Crescente/Decrescente
S3 – Reset do Contador
Saídas
O:0/0 → A=B
O:0/1 → A<B
O:0/2 → A>B
O:0/3 → N7:3 < CONTADOR < N7:4
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SUB
Dest = A - B
(Subtract)
Destino é igual à subtração das origens.
Subtração
MUL
Dest = A x B
(Multiply)
Destino é igual à Multiplicação das origens.
Multiplicação
DIV
Dest = A ÷ B
(Divide)
Destino é igual à divisão da origem A pela origem B.
Divisão
SQR
(Square Root) Dest = √ Source
Destino é igual à raiz quadrada do endereço Source.
Raiz Quadrada
NEG
(Negate) Dest = - Source
Destino é igual à origem com sinal invertido
Negação
CLR
(Clear) Dest = 0 (zero)
Limpa o conteúdo do destino (insere valor zero)
Limpa Endereço
ABS
(Absolute Value) Destino é igual ao valor absoluto da origem.
Valor absoluto
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LÓGICA DE TESTE
• Testar as instruções matemáticas
®
No RSLogix 500 implemente a lógica a seguir e simule a mesma no módulo didático.
Entradas
S1 - Pulso
S2 – Seletor Crescente/Decrescente
S3 – Reset do Contador
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LÓGICA DE TESTE
• Testar a instrução de movimentação MOV.
•
®
No RSLogix 500 implemente a lógica a seguir e simule a mesma no módulo didático.
Entradas
S1 - Pulso
LÓGICA DE TESTE
• Testar a instrução de controle de programa JSR.
•
®
No RSLogix 500 implemente a lógica a seguir e simule a mesma no módulo didático.
Entradas
S1 - Controle
88
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Como vimos o sistema de “Pesos” permite converter as outras bases de numeração em decimal, que
é a base mais utilizada pelo homem.
CÓDIGO BCD
O código BCD representa algarismos decimais
codificados em binário.
Cada algarismo decimal é convertido
individualmente no seu equivalente binário, sempre com 4
(quatro) dígitos, como é mostrado ao lado.
89
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Atenção:
Se o resto da divisão e o último quociente forem de 10 a 15, devem-se substituir os mesmos pelas letras de A –F,
conforme o valor de cada letra na tabela HEXADECIMAL.
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UNIDADES DE MÉMORIA
A seguir vamos descrever alguns termos usados para lidar com informações nos sistemas digitais.
Nibble
4
Um nibble é o agrupamento de quatro bits. Se 2 = 16 então esse Nibble pode armazenar até 16
valores diferentes. É utilizado em muitos casos para representar números BCD e Hexadecimais.
Byte
8
É o agrupamento de 8 bits. Se 2 = 256 então esse byte pode armazenar até 256 valores diferentes.
Geralmente é usada como unidade de medida para memórias e dispositivos de armazenamento.
Word (Palavra)
16
É o agrupamento de 16 bits (2 bytes). Se 2 = 65536 então essa Word pode armazenar até 65536
valores diferentes. Em alguns casos, um bit pode ser utilizado como sinal, assim um Word pode armazenar
valores entre –32768 a +32768.
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No caso de uma palavra (Word), estas denominações se referem aos bytes de maior e menor valor.
MSB - Byte mais significativo (Most Significant Byte) é o byte, conforme a sua posição, tem o maior peso.
LSB - Byte mais significativo (Least Significant Byte) é o byte, conforme a sua posição, tem o menor peso.
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LISTA DE IOs
I/O END DISPOSITIVO E/S TAG (ladder) DESCRIÇÃO
I0 I:0/0 S1 - Botoeira NA S1-LIGA Comando liga motor (partida)
I1 I:0/1 S2 - Botoeira NF S2-DESLIGA Comando desliga motor (parada)
I2 I:0/2 Q1-AUX - Contato auxiliar NA Q1-SOBRECARGA Contato auxiliar de Q1 acusa sobrecarga no motor
I3 I:0/3 K1-AUX - Contato auxiliar NA K1-FEEDBACK Contato auxiliar de K1 confirmação de acionamento
O0 O:0/0 K1 - Contator de acionamento K1-M1 Contator de acionamento do motor
O1 O:0/1 H1 - Lâmpada verde H1-LIGADO Lâmpada verde indica motor ligado.
O2 O:0/2 H2 - Lâmpada vermelha H2 - FALHA Lâmpada vermelha indica falha (erro K1) ou sobrecarga em Q1
Com base no diagrama de força, no layout do painel de comando e na lista de IOs do CLP execute as
seguintes tarefas:
1. Fiação das IOs do CLP MicroLogix modelos 24BWA (incluir também alimentação)
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LISTA DE IOs
I/O END DISPOSITIVO E/S TAG (ladder) DESCRIÇÃO
I0 I:0/0 S1 - Chave 3 posições S1-AVANCA Comando avança esteira
I1 I:0/1 Avança - Desliga - Recua S1-RECUA Comando recua esteira
I2 I:0/2 Q1-AUX - Contato auxiliar NA Q1-SOBRECARGA Contato auxiliar de Q1 acusa sobrecarga no motor da esteira
I3 I:0/3 K1-AUX - Contato auxiliar NA K1-FEEDBACK Contato auxiliar de K1 confirmação de acionamento K1 (avança)
I4 I:0/4 K2-AUX - Contato auxiliar NA K2-FEEDBACK Contato auxiliar de K2 confirmação de acionamento K2 (recua)
O0 O:0/0 K1 - Contator de acionamento K1-AVANCA Contator de acionamento (avança esteira)
O1 O:0/1 K2 - Contator de acionamento K2-RECUA Contator de acionamento (recua esteira)
O2 O:0/2 H1 - Lâmpada verde H1-AVANCA H1 - Lâmpada verde indica esteira avançando
O3 O:0/3 H2 - Lâmpada verde H2-RECUA H2 - Lâmpada verde indica esteira recuando
O4 O:0/4 H3 - Lâmpada vermelha H3-FALHA Lâmpada vermelha indica falha (erro K1 - K2) ou sobrecarga em Q1
Com base no diagrama de força, no layout do painel de comando e na lista de IOs do CLP execute as
seguintes tarefas:
1. Fiação das IOs do CLP MicroLogix modelos 24BWA (incluir também alimentação)
Atenção:
K1 e K2 não podem ser acionados juntos. Isso causaria um curto-circuito em duas fases da alimentação.
ELABORAR LÓGICA REDUNDANTE DE SEGURANÇA PARA PREVENIR ESSA SITUAÇÃO.
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Estrela Triângulo
Painel de comando
LISTA DE IOs
I/O END DISPOSITIVO E/S TAG (Ladder) DESCRIÇÃO
I0 I:0/0 S1 - Botoeira NA S1-LIGA Comando liga motor (partida)
I1 I:0/1 S2 - Botoeira NF S2-DESLIGA Comando desliga motor (parada)
I2 I:0/2 Q1-AUX - Contato auxiliar NA Q1-SOBRECARGA Contato auxiliar de Q1 acusa sobrecarga no motor
I3 I:0/3 K1-AUX - Contato auxiliar NA K1-FEEDBACK Contato auxiliar de K1 confirmação de acionamento
I4 I:0/4 K2-AUX - Contato auxiliar NA K2-FEEDBACK Contato auxiliar de K2 confirmação de acionamento
I5 I:0/5 K3-AUX - Contato auxiliar NA K3-FEEDBACK Contato auxiliar de K3 confirmação de acionamento
O0 O:0/0 K1 - Contator principal K1-M1 Contator principal de acionamento do motor
O1 O:0/1 K2 - Contator triângulo K2-TRIANGULO Contator de fechamento do motor em triângulo
O2 O:0/2 K3 - Contator estrela K3-ESTRELA Contator de fechamento do motor em estrela
O3 O:0/3 H1 - Lâmpada verde H1-LIGADO Lâmpada verde indica motor ligado.
O4 O:0/4 H2 - Lâmpada vermelha H2 - FALHA Lâmpada vermelha indica falha (erro K1) ou sobrecarga em Q1
Com base no circuito de força, no layout do painel de comando e na lista de IOs do CLP execute as
seguintes tarefas:
1. Fiação das IOs do CLP MicroLogix modelos 24BWA (incluir também alimentação)
2. Lógica Ladder contendo:
a) Liga / desliga motor com selo (parte em estrela, depois de 10 segundos comuta para triângulo)
b) Sinalização de operação (H1 - lâmpada verde)
c) Checagem de falha de acionamento (chegar falha em K1 - K2 - K3)
d) Sinalização de sobrecarga e falhas de acionamento (H2 - lâmpada vermelha)
Atenção:
K2 e K3 não podem ser acionados juntos. Isso causaria um curto-circuito nas três fases da alimentação.
ELABORAR LÓGICA REDUNDANTE DE SEGURANÇA PARA PREVENIR ESSA SITUAÇÃO.
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LISTA DE IOs
I/O END DISPOSITIVO E/S TAG (ladder) DESCRIÇÃO
I0 I:0/0 S1 - Sensor NF S1-SENSOR Sensor de entrada
I1 I:0/1 S2 - Botoeira NA S2-ACK Botão de reconhecimento de alarme (Cala-Alarme)
O1 O:0/1 H1 - Lampada H1-LAMPADA Lâmpada
O6 O:0/6 H2 - Sirene H2-Sirene Sirene
LISTA DE E/S
I/O END DISPOSITIVO E/S TAG (ladder) DESCRIÇÃO
I0 I:0/0 S1 - Botoeira NA S1-LIGA Comando liga motor (partida)
I1 I:0/1 S2 - Botoeira NF S2-DESLIGA Comando desliga motor (parada)
I2 I:0/2 Q1-AUX - Contato auxiliar NA Q1-SOBRECARGA Contato auxiliar de Q1 acusa sobrecarga no motor M01
I3 I:0/3 Q2-AUX - Contato auxiliar NA Q2-SOBRECARGA Contato auxiliar de Q2 acusa sobrecarga no motor M02
I4 I:0/4 Q3-AUX - Contato auxiliar NA Q3-SOBRECARGA Contato auxiliar de Q3 acusa sobrecarga no motor M03
O0 O:0/0 K1 - Contator M01 K1-M1 Contator de acionamento do motor M01 (aciona também H1 verde)
O1 O:0/1 K2 - Contator M02 K2-M2 Contator de acionamento do motor M02 (aciona também H2 verde)
O2 O:0/2 K3 - Contator M03 K3-M3 Contator de acionamento do motor M03 (aciona também H2 verde)
O3 O:0/3 H4 - Lâmpada vermelha H4-FALHA Lâmpada vermelha indica sobrecarga em Q1 - Q2 - Q3
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TAG DESCRIÇÃO
BB1 Bomba de alimentação do reator
XV1 Válvula solenóide de alimentação do reator
BB2 Bomba de retirada do reator
XV2 Válvula solenóide de retirada do reator
XV3 Válvula solenóide de aquecimento por vapor
MM1 Moto-redutor do agitador do reator
LSH Sensor tipo bóia de nível alto (reator cheio)
LSL Sensor tipo bóia de nível baixo (reator vazio)
TSAH Sensor termostato de temperatura alta
Descritivo de Funcionamento
As bóias de níveis LSL e LSH são normalmente abertas. Quando o nível levantar a bóia elas fecham o
contato e acusam presença de nível.
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TAG DESCRIÇÃO
B1 Botoeira 1 de acionamento da prensa
B2 Botoeira 2 de acionamento da prensa
H1 Lâmpada verde - pronto para operação
H2 Lâmpada amarela - em operação
H3 Lâmpada vermelha - falha de operação
SV1 Solenóide de atuação do cilindro da prensa
SWS Chave fim de curso da posição superior
SWI Chave fim de curso da posição inferior
Descritivo de funcionamento
A prensa movimenta-se através de um atuador hidráulico que, quando acionado, realiza o movimento
de fechamento, e quando não acionado, realiza o movimento de retorno.
Comandos
• Para acionar, deve-se pressionar simultaneamente duas botoeiras com intervalo máximo de 3 segundos;
• Se umas das botoeiras forem soltas antes da prensa fechar, ela deverá recuar;
• Quando a prensa alcançar a chave fim de curso inferior temporiza 3 segundos e desaciona o cilindro;
• Quando a prensa estiver retornando em qualquer situação as botoeiras não tem ação.
Sinalização
• Lâmpada verde (H1) - Acesa quando a prensa está em repouso e pronta para operação;
• Lâmpada amarela (H2) - Acesa quando a prensa este em movimento (avançando ou recuando);
• Lâmpada vermelha (H3) - Acesa quando o tempo de acionamento de B1 e B2 for maior que 3 segundos.
TAG DESCRIÇÃO
SW1 Sensor de peça produzida na esteira
SW2 Sensor de presença de peça no container
H1 Lâmpada amarela. Indica pedido de coleta
H2 Lâmpada vermelha. Indica container cheio
MAQ Saída do CLP para controle da máquina
MAQ = 1 → Máquina produzindo
MAQ = 0 → Máquina bloqueada
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Descritivo de funcionamento
Se desligar a chave S1 desliga tudo. Neste caso somente a BB1 funcionará em manual.
As bóias de níveis LSL e LSH são normalmente abertas. Quando o nível levantar a bóia elas fecham o
contato e acusam presença de nível.
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EX15 - HORÍMETRO
O uso de horímetro é um recurso interessante para indicar o tempo de funcionamento de máquinas e
dispositivos. Com base nesta informação, pode ser feita a programação de produção e manutenção.
Desenvolva a lógica de um horímetro (retentivo) onde, a entrada I1:0/0 quando acionada ativa o
horímetro, contabilizando o tempo de funcionamento de uma máquina (ex: caldeira, compressor, prensa, etc).
No final do dia, o operador faz a leitura em uma IHM ( use N7:0/0 para o tempo acumulado) e zera o
valor em uma botoeira NA ligada na entrada I1:0/1.
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Índice
1 - AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL .................................................................................................................................................................... 1
1.1 - DEFINIÇÃO ...................................................................................................................................................................................... 1
1.2 - AS VANTAGENS EM INVESTIR ...................................................................................................................................................... 1
1.3 - NECESSIDADE DE AUTOMATIZAR................................................................................................................................................ 1
1.4 - O PROFISSIONAL DE AUTOMAÇÃO ............................................................................................................................................. 1
2 - PIRÂMIDE DA AUTOMAÇÃO .................................................................................................................................................................. 1
2.1 - NIVEL 1 (DISPOSITIVOS DE CAMPO) ............................................................................................................................................ 2
2.2 - NIVEL 2 (SISTEMAS DE CONTROLE) ........................................................................................................................................... 2
2.3 - NIVEL 3 (SISTEMAS DE SUPERVISÃO) ........................................................................................................................................ 2
2.4 - NIVEL 4 (SISTEMAS PIMS E MÊS) ................................................................................................................................................ 2
2.5 - NIVEL 5 (SISTEMAS DE GERENCIAMENTO) ................................................................................................................................. 2
3 - REVISÕES DE ELETRICIDADE BÁSICA ................................................................................................................................................ 3
3.1 - TENSÃO ELÉTRICA (V) ................................................................................................................................................................... 3
3.2 - RESISTÊNCIA ELÉTRICA (R) ......................................................................................................................................................... 3
3.3 - CORRENTE ELÉTRICA (I) ............................................................................................................................................................... 3
3.4 LEIS DE POTÊNCIA ........................................................................................................................................................................... 3
3.5 - FORMAS DE ONDA DOS SINAIS ELÉTRICOS ............................................................................................................................... 3
3.5.1 - CORRENTE CONTÍNUA (DC ou CC) ..................................................................................................................................... 3
3.5.2 - CORRENTE ALTERNADA (CA ou AC) ................................................................................................................................... 4
3.5.3 - OUTRAS FORMAS DE SINAIS ELÉTRICOS ........................................................................................................................... 4
4 – COMPONENTES DE COMANDOS ELÉTRICOS..................................................................................................................................... 4
4.1 - CONTATO ELÉTRICO ..................................................................................................................................................................... 4
4.2 - ASSOCIAÇÃO DE CONTATOS ELÉTRICOS .................................................................................................................................. 5
4.3 - POLOS E POSIÇÕES....................................................................................................................................................................... 5
4.4 - TIPOS DE CHAVES ......................................................................................................................................................................... 6
4.4.1 - CHAVES MANUAIS ................................................................................................................................................................. 6
4.4.2 - CHAVES AUTOMÁTICAS ........................................................................................................................................................ 6
4.5 - RELÉS .............................................................................................................................................................................................. 7
4.6 - CONTATORES ................................................................................................................................................................................. 7
4.6.1 - DEFINIÇÃO (DE NORMA)........................................................................................................................................................ 7
4.6.2 - BOBINA ................................................................................................................................................................................... 8
4.6.3 - CONTATOS PRINCIPAIS ........................................................................................................................................................ 8
4.6.4 - CONTATOS AUXILIARES ....................................................................................................................................................... 8
4.7 - DISJUNTORES ................................................................................................................................................................................ 9
4.8 - SINALIZAÇÃO ................................................................................................................................................................................. 9
4.8.1 - SINALIZAÇÃO VISUAL ........................................................................................................................................................... 9
4.8.2 - SINALIZAÇÃO SONORA ......................................................................................................................................................... 9
4.9 - CHAVE SECCIONADORA ............................................................................................................................................................. 10
4.10 - TRANSFORMADOR DE COMANDO ........................................................................................................................................... 10
4.11 - FUSÍVEIS ..................................................................................................................................................................................... 10
4.12 - MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO (MIT) .................................................................................................................................... 10
5 - COMANDOS ELÉTRICOS ...................................................................................................................................................................... 11
5.1 - DIAGRAMAS ELÉTRICOS ............................................................................................................................................................. 12
5.2 - ACIONAMENTO DE MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS ....................................................................................................... 13
5.2.1 - PARTIDA DIRETA.................................................................................................................................................................. 13
5.2.2 - PARTIDA REVERSA.............................................................................................................................................................. 14
5.2.3 - PARTIDA ESTRELA TRIÂNGULO ........................................................................................................................................ 15
6 - CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL (CLP) .............................................................................................................................. 16
6.1 - VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DE CLP ....................................................................................................................................... 16
6.2 - APLICAÇÕES PRÁTICAS EM AMBIENTES INDUSTRIAIS .......................................................................................................... 16
6.3 - ASPECTOS DE HARDWARE ........................................................................................................................................................ 17
6.3.1 - FONTE DE ALIMENTAÇÃO................................................................................................................................................... 17
6.3.2 - BATERIA................................................................................................................................................................................ 18
6.3.3 - PROCESSADOR OU CPU (UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO) ......................................................................... 18
6.3.3.1 - PROCESSAMENTO CÍCLICO (VARREDURA OU SCAN) ............................................................................................ 18
6.3.3.2 - PROCESSAMENTO POR INTERRUPÇÃO ................................................................................................................... 19
6.3.3.3 - PROCESSAMENTO COMANDADO POR TEMPO ........................................................................................................ 19
6.3.3.4 - PROCESSAMENTO POR EVENTO ............................................................................................................................... 19
6.3.4 - ÁREAS DE MEMÓRIAS ......................................................................................................................................................... 20
6.3.4.1 - MEMÓRIA DO SISTEMA OPERACIONAL .................................................................................................................... 20
6.3.4.1.1 - PROGRAMA DE EXECUÇÃO (FIRMWARE) ......................................................................................................... 20
6.3.4.1.2 - MEMÓRIA DE RASCUNHO DO SISTEMA ............................................................................................................ 20
6.3.4.2 - MEMÓRIA DE APLICAÇÃO (MEMÓRIA DO USUÁRIO) ............................................................................................... 20
6.3.4.2.1 - PROGRAMA DO USUÁRIO................................................................................................................................... 20
6.3.4.2.2 - MEMÓRIA DE DADOS .......................................................................................................................................... 20
6.3.4.2.3 - TABELA IMAGEM DAS ENTRADAS E SAÍDAS ................................................................................................... 20
6.3.5 - CANAIS DE COMUNICAÇÃO ................................................................................................................................................ 21
6.3.5.1 - COMUNICAÇÃO SERIAL .............................................................................................................................................. 21
6.3.5.2 - COMUNICAÇÃO ETHERNET ........................................................................................................................................ 21
6.3.5.3 - MÓDULOS ESPECIAIS DE COMUNICAÇÃO ............................................................................................................... 21
6.3.6 - ENTRADAS DIGITAIS............................................................................................................................................................ 22
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