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ANÁLISE DOS EFEITOS DA PROTENSÃO
• Para avaliar os efeitos da protensão em uma peça de concreto, considere-se o caso
dos tirantes executados com concreto simples, armado e protendido.
6 6
5 5
C C plastificação
A A
4 N N 4
R R
G G N N
A 3 A 3
2 2
1 fissuração
1
0
0
0,001 0,002 0,003
0,001 0,002 0,003
DEFORMAÇÃO
DEFORMAÇÃO
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ANÁLISE DOS EFEITOS DA PROTENSÃO
Nas figura anteriores observamos o comportamento do gráfico
Carga-Deformação de um tirante tracionado sem armadura e com
armaduras protendida (Concreto Protendido) e com armaduras sem
protensão (Concreto Armado). A pré - compressão, decorrente do
pré-alongamento da armadura ativa do tirante, aumenta
substancialmente a capacidade de resistir ao carregamento externo
necessário para iniciar a fissuração.
Na figura a seguir, mostra-se a diferença da curva carga-flecha em
uma viga de concreto armado (CA) e em uma viga com armadura de
protensão (CP). Ambas tem a mesma capacidade última (Mu), mas a
peça protendida tem um momento de fissuração (Mr”) muito maior
que a viga de concreto armado. Devido a contraflecha inicial da viga
protendida, suas deformações iniciais são menores do que a viga de
concreto armado, para um mesmo nível de carregamento. 6
Carga x deslocamento em peças fletidas de concreto armado e concreto protendido
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VANTAGENS DO CONCRETO PROTENDIDO
• Emprego de aços de alta resistência: Esses aços não são viáveis no
concreto armado devido a presença de fissuras de abertura exagerada provocadas
pelas grandes deformações necessárias para explorar a sua alta resistência.
• Eliminação das tensões de tração: Havendo necessidade, consegue-se
eliminar as tensões de tração e, portanto, a fissuração do concreto.
• Redução das dimensões da seção transversal: O emprego obrigatório
de aços de alta resistência, associado a concretos de maior resistência, permite a
redução das dimensões da seção transversal, com redução substancial do peso
próprio.
• Diminuição da flecha: A protensão praticamente elimina a presença de
seções fissuradas. Tem-se, assim, redução da flecha por eliminar a queda da
rigidez a flexão correspondente à seção fissurada.
• Desenvolvimento de métodos construtivos: A protensão permite criar
sistemas construtivos diversos: balanços sucessivos, pré-moldados, etc.
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DESVANTAGENS DO CONCRETO PROTENDIDO
1. Corrosão do aço de protensão: Assim como os aços do
C.A. as armaduras de protensão também sofrem com a corrosão
eletrolítica.
2. Perdas da força de protensão: são todas as perdas
verificadas nos esforços aplicados aos cabos de protensão;
3. Qualidade da injeção de nata nas bainhas e da capa
engraxada nas cordoalhas engraxadas;
4. Forças altas nas ancoragens;
5. Controle de execução mais rigoroso
demandando mão de obra especializada.
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Perdas imediatas da força de protensão:
Caso de pré-tração
A variação da força de protensão em elementos estruturais com pré-
tração, por ocasião da aplicação da protensão ao concreto, e em
razão do seu encurtamento, deve ser calculada em regime elástico,
considerando-se a deformação da seção homogeneizada. O módulo
de elasticidade do concreto a considerar é o correspondente à data
de protensão.
Caso de pós-tração
Para os sistemas usuais de protensão, as perdas imediatas são as
devidas ao encurtamento imediato do concreto, ao atrito entre as
armaduras e as bainhas ou o concreto, ao deslizamento da armadura
junto à ancoragem e à acomodação dos dispositivos de ancoragem.
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Encurtamento imediato do concreto.
Nos elementos estruturais com pós-tração a protensão sucessiva de
cada um dos n cabos provoca uma deformação imediata do concreto
e, conseqüentemente, afrouxamento dos cabos anteriormente
protendidos.
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AÇO DA ARMADURA DE PROTENSÃO –
ARMADURA ATIVA
• Constituída por barra, fios isolados ou cordoalhas, destinada
à produção de forças de protensão, isto é, na qual se aplica
um pré - alongamento inicial.
• Os aços de protensão recebem as seguintes designações:
CP Propriedade Classe
Mecânica Relaxação
Concreto fptk: Resistência RB:Relaxação
Protendido característica de
ruptura kgf/mm2 Baixa
fpyk:Resistência
característica de
escoamento kgf/mm2 RN:Relaxação
Normal
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DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO,
RESISTÊNCIA AO ESCOAMENTO E À
TRAÇÃO
• NBR 6118:2014: o diagrama tensão-deformação deve ser
fornecido pelo fabricante ou obtido através de ensaios
realizados segundo a NBR 6349.
• fpyk : valores característicos da resistência de escoamento
convencional;
• fptk: valores característicos da resistência à tração;
• uk :alongamento após ruptura das cordoalhas
• Os três devem satisfazer os valores mínimos estabelecidos
na NBR 7483.
• Os valores de fpyk, fptk e do alongamento após ruptura uk
dos fios devem atender ao que é especificado na NBR 7482.
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DIAGRAMAS TENSÃO x DEFORMAÇÃO
COMPARATIVOS: aços de protensão e aço CA 50B
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VARIEDADES DE CONCRETO
PROTENDIDO
• CONCRETO PROTENDIDO COM ADERÊNCIA INICIAL
(com armadura ativa pré – tracionada)
PISTA DE PROTENSÃO
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3ª FASE : CORTE DA ARMADURA - PROTENSÃO
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1ª FASE : DISTENSÃO DA ARMADURA:
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VARIEDADES DE CONCRETO
PROTENDIDO
• CONCRETO PROTENDIDO COM ADERÊNCIA POSTERIOR
(com armadura ativa pós–tracionada)
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CONCRETO PROTENDIDO COM ADERÊNCIA POSTERIOR
(com armadura ativa pós–tracionada)
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2ª Fase: após a montagem das armaduras ativa e passiva, é
montada a fôrma e concretada a peça.
Pi Pi
EXECUÇÃO DA PROTENSÃO
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4ª Fase: para criar aderência entre concreto e armadura é feita a
injeção de calda de cimento, o que também protege a armadura
contra a corrosão