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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

AEROPORTOS - OPERAÇÕES

REGINALDO JOSÉ QUEIROZ DE SOUZA – Eng. Civil

Tel: 98106-7427

Fevereiro/2020
Objetivo

Apresentar
de forma
objetiva as
principais
características
da parte
operacional
de um TPS.
TRANSPORTE AÉREO – FACILITAÇÃO

É o conjunto de medidas destinadas a desembaraçar aeronaves,


tripulantes, passageiros e a carga aérea.
Ex: o balizamento diurno e noturno, a iluminação do pátio de
estacionamento de aeronaves, serviço contra-incêndio especializado,
serviço de atendimento à emergência médica, área de pré-embarque,
climatização, ônibus, ponte de embarque/desembarque, sistema de
esteiras de bagagens, carrinhos de bagagens, sistema de
ascenso/descenso de passageiros por escadas rolantes e elevadores,
sistema de som, sistema informativo de voo, apoio comercial, serviço
médico, serviço de salvamento especializado e outras, cuja
implantação seja autorizada ou determinada pela autoridade
competente.
TRANSPORTE AÉREO

Responsabilidade do transporte de passageiros entre o


terminal de passageiros e as aeronaves e vice-versa?

A responsabilidade é do administrador
aeroportuário local.

Projeto
TRANSPORTE AÉREO

Check-in e Raio-x:
• Saca-rolhas;
• Canetas, lápis e lapiseiras, com comprimento inferior a 15 cm;
• Isqueiros com gás ou fluido com comprimento inferior a 8 cm, na quantidade
máxima de um por pessoa;
• Fósforo, em embalagem com capacidade não superior a 40 palitos, na
quantidade máxima de uma caixa por pessoa;
• Bengalas;
• Raquetes de tênis;
• Guarda chuvas;
• Martelo pequeno para uso em exames médicos;
• Bebidas alcoólicas que não excedam 70% de álcool em recipientes com
capacidade de até 1 litro, não excedendo o total de 5 litros, quando
transportados como bagagem de mão ou despachada;
TRANSPORTE AÉREO

Check-in e Raio-x:
• Tesouras com lâminas de comprimento de até 6 cm medidos a partir do eixo;
• Canivetes e facas com lâminas de comprimento de até 6 cm;
• Aparelho de barbear em cartucho;
• Instrumentos multifuncionais com lâminas de comprimento de até 6 cm;
• Aerossóis e atomizadores de uso médico ou de asseio pessoal, sem que exceda a
quantidade de 04 frascos por pessoa e que o conteúdo, em cada frasco, seja
inferior a 300 ml ou 300g.

Voos Internacionais:
A liberação dos itens tolerados em voos internacionais está condicionada às
normas do país de destino, portanto é necessário consultar, com antecedência, a
companhia aérea.
TRANSPORTE AÉREO
Bagagens, de quem é a responsabilidade?
A responsabilidade é da empresa aérea. O passageiro entrega sua
bagagem para a empresa aérea no ato do check-in e deve recebê-la no
aeroporto de destino.

- As empresas aéreas são as responsáveis pela retirada das bagagens do


porão da aeronave e seu deslocamento de forma adequada e segura até a
esteira de bagagens, ocorrendo às vezes, atrasos devido ao aumento de
volume de bagagens em determinados horários ou problemas de
disponibilidade de equipes. Outro fator que pode influenciar é a
fiscalização executada por órgãos públicos como Polícia Federal, Receita
Federal, ANVISA e IBAMA, mesmo em voos estritamente domésticos.
TRANSPORTE AÉREO

Atendimento médico especial.

O passageiro ou o responsável por ele deverá informar à empresa aérea,


com antecedência, que necessita de atendimento especial. A administração
local do TPS, se solicitada pela empresa aérea, poderá transportar o
passageiro da aeronave até o serviço médico ou autorizar o acesso da
ambulância até a aeronave. Para se dirigir até o hospital é necessário que o
responsável ou a empresa aérea providencie um transporte. A empresa
aérea transportadora é quem faz o atendimento de passageiros com
dificuldade de locomoção.
TRANSPORTE AÉREO

Embarque e desembarque em locais diferentes, pode acontecer?

Existe no aeroporto, planejamento de distribuição de posições de atracamento


das aeronaves, que pode sofrer alterações devido a diversos fatores como:
motivos meteorológicos, manutenção de aeronaves, critérios de priorização
(pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e/ou número de passageiros).
TRANSPORTE AÉREO

Trocas dos portões de embarque.

O planejamento da programação de voos é que define um portão e uma ponte de


embarque para cada voo de acordo com o horário de chegada e partida previsto
pela empresa aérea. Entretanto, podem surgir remanejamentos devido às
situações como atrasos de voos, manutenção de aeronave, entre outras restrições
operacionais. Ressalta-se que esse fato ocorre com mais frequência em
aeroportos com característica hub (designação em inglês, dada ao aeroporto
utilizado por uma empresa aérea como ponto de conexão para transferir seus
passageiros para o destino pretendido), o que normalmente não ocorre nos
aeroportos com características de final de rota (itinerário de um lugar a outro).
TRANSPORTE AÉREO

Atrasos no embarque e no desembarque.

Tal fato acontece quando o voo não cumpriu o horário programado (seja por
antecipação ou atraso), sujeitando-se a liberação de nova posição para
estacionamento, quando a posição original estiver ocupada por outra aeronave
que, por restrições operacionais, não conseguiu cumprir seu horário previsto de
partida ou por solicitação/conveniência da empresa aérea em aguardar a liberação
de determinada posição de estacionamento mesmo que haja outras posições livres
para estacionamentos.
Devido também ao sequenciamento do tráfego de aeronaves de responsabilidade
da Torre de Controle. Esse sequenciamento envolve o gerenciamento da
aeronave desde a partida dos motores, saída da aeronave da posição de
estacionamento e seu deslocamento até a pista de pouso e decolagem.
TRANSPORTE AÉREO

Atrasos na cabeceira da Pista.

Existe sequenciamento do tráfego aéreo daquele momento, tempo mínimo entre as


decolagens para evitar a esteira de turbulência e ainda o procedimento adotado
pela própria empresa aérea.

Aprovação de voos.
A Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC é quem disciplina o
processo de aprovação de voos por meio de normas instituídas pela a
agência. Para a aprovação de voos, a ANAC leva em consideração os
operadores de aeroportos que disponibilizam a infraestrutura
aeroportuária e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA
que verifica a disponibilidade de infraestrutura aeronáutica.
TRANSPORTE AÉREO

Serviço Meteorológico.

O serviço de Meteorologia Aeronáutica consiste na Observação,


Vigilância e Previsão meteorológica, fornecido, pela
Infraero/Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA, aos
pilotos e às empresas aéreas, tendo em vista a segurança das operações
de voo e de aeródromo.
São realizadas observações em solo, na região do aeródromo, por meio
de estações meteorológicas de superfície, e também observações de
altitude, utilizando balões meteorológicos.
O serviço é regulado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo –
DECEA, subordinado ao Comando da Aeronáutica.
TRANSPORTE AÉREO

Quais os fenômenos adversos que afetam diretamente as operações de


pouso e decolagem?

Os fenômenos meteorológicos adversos cruciais às operações de pouso e


decolagem são rajadas de vento, cortante do vento e trovoada na região do
aeródromo.

O que é cortante do vento (Wind Shear)?

O fenômeno cortante do vento é definido como uma variação brusca na


direção do vento em um eixo vertical (exemplo: rampa de aproximação
final das aeronaves).

Vídeo
TRANSPORTE AÉREO

Fenômenos adversos em voo.

Quando o avião encontra-se em rota, os fenômenos mais preocupantes


são a turbulência, turbulência de céu claro (CAT), formação de gelo,
presença de nuvens de desenvolvimento vertical com topos a grandes
altitudes e, ocasionalmente, cinzas vulcânicas.
TRANSPORTE AÉREO
Turbulência.

Turbulência é um fenômeno atmosférico que faz o avião balançar e variar


levemente a altitude, sendo mais comum quando se ultrapassa uma camada de
nuvens, podendo ocorrer também com céu limpo. Pode ser causada por correntes
térmicas ou convectivas, diferenças no relevo, variação na velocidade do vento
ao longo de uma zona frontal ou alterações na temperatura e pressão
atmosférica. Os aviões podem evitar zonas de turbulência com o uso de radares
meteorológicos, que indicam as nuvens mais densas. As aeronaves são
concebidas para suportar raios e relâmpagos. Quando um raio atinge um avião,
passa por sua fuselagem sem comprometer a segurança de voo. Durante a
viagem, é importante que o passageiro permaneça sentado e com os cintos
afivelados, principalmente, quando for dado o aviso no avião (avisos luminosos
sobre as poltronas e/ou comunicado pela tripulação). Se estiver no sanitário ou
corredor do avião, é importar que o passageiro retorne imediatamente ao seu
assento.
NAVEGAÇAO ÁEREA

Formação de gelo em aeronaves.

Há formação de gelo em aeronaves quando o avião atravessa áreas com


condições de temperatura e umidade definidas, ocasionando o
congelamento de componentes da aeronave, que resultam no mau
funcionamento.
TRANSPORTE AÉREO

Critérios para o fechamento de aeroportos por condições


meteorológicas?

O teto e a visibilidade são as variáveis meteorológicas cruciais para


as operações de pouso e decolagem de um aeroporto. As regras de voo
visual e por instrumento, para cada aeroporto, definem os mínimos
operacionais para as ocorrências de teto e visibilidade.
O teto é a altura, acima do solo ou água, da base da mais baixa
camada de nuvens, abaixo de 6.000m (20.000 pés) que cobre mais da
metade do céu.
Para o avião pousar sem o auxílio de equipamentos, a legislação
brasileira estabelece um mínimo de 5 mil metros de visibilidade e 450
metros de teto
TRANSPORTE AÉREO

Fatores que influenciam a localização e orientação de pista de pouso e


decolagem-PPD.

Os fatores que mais frequentemente precisam ser estudados para determinar o


posicionamento e a orientação de pistas de pouso e decolagem podem ser
classificados em quatro grupos:

- Tipo de operação: é quando o aeródromo será utilizado sob todas as condições


meteorológicas ou somente sob condições meteorológicas visuais e se o aeródromo
destinar-se-á ao uso diurno e noturno, ou somente diurno.
- Condições climatológicas: é um estudo da distribuição de ventos que deveria ser
feito para determinar o fator de utilização (dados estatísticos, componentes
máximos de ventos de través, grandes variações, predominância e natureza das
rajadas, predominância e natureza de turbulência, presença de água, neve ou gelo e
outros).
TRANSPORTE AÉREO

- Topografia do local do aeródromo: são suas aproximações e


vizinhanças, em particular, verificando a conformidade com as
superfícies limitadoras de obstáculos, uso atual e futuro do solo,
comprimentos atuais e futuros da pista, custos com construção,
possibilidade de instalação de auxílios.
- Tráfego aéreo no entorno do aeródromo: é considerado a proximidade
de outros aeródromos ou rotas, densidade do tráfego e o controle do
tráfego aéreo e procedimentos de aproximação perdida.
NAVEGAÇAO ÁEREA

Definição

Navegar significa conduzir a aeronave em segurança, entre pontos determinados.


É um processo complexo de orientação que permite viajar por longos percursos
com o objetivo de alcançar um local específico. Navegação aérea é a maneira de
conduzir um veículo voador – balão, avião, dirigível ou outro artefato próprio para
voar – com habilidade e segurança através do espaço com a observação de pontos
significativos que sirvam como referência. No Brasil, a atuação da navegação
aérea cobre uma extensa área recortada por aproximadamente 77000 milhas
náuticas (142.604 km) de aerovias inferiores. São verdadeiras "avenidas
invisíveis" situadas até a altitude de 24.500 pés (7.468 metros) e 30.000 milhas
náuticas (55.560 km) de aerovias superiores (situadas a partir da altitude de
24.500 pés), apoiadas por uma rede de equipamentos e auxílios às operações de
voo em rota, pousos e decolagens da qual a Infraero faz parte por meio da
Superintendência de Navegação Aérea.
NAVEGAÇAO ÁEREA

Definição

Os procedimentos de navegação aérea têm a função de proporcionar mais


segurança aos voos, por meio de serviços de gerenciamento de tráfego aéreo,
telecomunicações e meteorologia. A segurança no voo começa com a observação
e análise das condições do tempo. O serviço de meteorologia fornece informações
para as aeronaves, além de comercializar dados climatológicos e laudos de
meteorologia. A área de meteorologia dispõe de 68 estações meteorológicas de
superfície, que coletam dados, confeccionam boletins meteorológicos, transmitem
dados e fornecem informações aos usuários.
NAVEGAÇAO ÁEREA

Controlador de tráfego aéreo.

A permanente evolução da aviação exige a mesma agilidade por parte do


Controle de Tráfego Aéreo, de modo a manter a segurança entre as
aeronaves. O Controlador de Tráfego Aéreo é o responsável pelo controle
das aeronaves, em suas diversas fases de voo, nas áreas de jurisdição do
Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro – SISCEAB, atuando
em Torres de Controle de Aeródromos, em Controles de Aproximação
para Áreas Terminais e nos Centros de Controle de Área. Exercem as
atividades de Controle de Tráfego Aéreo, Informação de Voo e Alerta, em
operações com ou sem o auxílio de radar.
NAVEGAÇAO ÁEREA

Controlador de tráfego aéreo.

É exigido deste especialista raciocínio rápido e lógico, domínio da fraseologia


técnica, bom conhecimento da língua inglesa, das normas e das instruções que
disciplinam a atividade de Controle de Tráfego Aéreo emitidas pelo
Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA, bem como equilíbrio
emocional e visão espacial.
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA - VÍDEO
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA
NAVEGAÇAO ÁEREA
LOGÍSTICA DE CARGA

Objetivo

Os serviços de logística de carga oferecidos contribuem para o


desenvolvimento do mercado nacional e internacional, harmonizando e
integrando o transporte de cargas. A empresa, como gestora do processo
de logística de carga, implementa e acompanha as ações de atendimento
aos clientes, estratégicos e coorporativos. Os serviços prestados
incentivam as exportações da indústria nacional e importações de
matérias primas e destinam-se ao desenvolvimento do Brasil,
incrementando o transporte de cargas e desenvolvendo facilidades para o
crescimento brasileiro.
LOGÍSTICA DE CARGA

Equipamentos disponibilizados nos Terminais de Logística de Carga


– Teca.

A Rede de Terminais de Logística de Carga possui em seu parque


tecnológico, equipamentos modernos e completa infraestrutura para
receber os mais diversos tipos de carga e garantir que sejam
movimentadas e armazenadas com agilidade e total segurança. Os
Terminais contam com câmaras frigoríficas, instalações para carga viva,
áreas especiais para cargas valiosas, material radioativo e demais artigos
perigosos. Tudo isso faz da Infraero referência na atividade de logística
de carga e na disponibilização de facilidades e serviços para todos os
integrantes da cadeia logística multimodal.
Entre os modernos equipamentos que compõem a infraestrutura da Rede
Teca, destacam-se:
LOGÍSTICA DE CARGA

• Aparelhos de raios-X;
• Balanças;
• Câmaras frigoríficas;
• Docas com plataformas niveladoras;
• Dollys;
• Empilhadeiras;
• Loaders;
• Máquinas envelopadoras;
• Medidores de radiação;
• Racks fixos e móveis;
• Transelevadores e transportadores automatizados;
• Transpaleteiras elétricas e manuais;
• Tratores rebocadores;
• Varredouras.
LOGÍSTICA DE CARGA

Procedimentos para liberar uma carga importada armazenada em


Terminal de Logística de Carga.

O passageiro ou seu representante legal deverá se dirigir à companhia


aérea que trouxe sua encomenda para receber as primeiras informações e
efetuar a retirada do Conhecimento de Embarque (AWB/HAWB).
Caso se trate de animal vivo, o cliente deverá se dirigir com toda
documentação ao MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. Após a liberação pelo órgão, o cliente deverá procurar a
Receita Federal do Brasil, para iniciar o processo para liberação do
animal.
LOGÍSTICA DE CARGA

Prioridade de recebimento das cargas de importação.

São consideradas cargas prioritárias as cargas explosivas, materiais


radioativos, Regime de Entreposto Industrial sob Controle Aduaneiro
Informatizado – RECOF, linha azul, perecíveis, animais vivos, esquife,
aeronave no chão (AOG), obras de arte, periódicos e materiais destinados
ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico –
CNPq.
LOGÍSTICA DE CARGA

Fumigação.

Todas as cargas embaladas/protegidas com madeira devem ter o


Certificado de Fumigação, adquirido com empresas homologadas pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. Em caso
de dúvidas, o cliente deverá contatar a Central de Atendimento ao Cliente
– CAC da Infraero.
LOGÍSTICA DE CARGA

Classificação para Artigos Perigosos.

A descrição dos procedimentos deve estabelecer uma sequência lógica


das tarefas ou ações para a realização de uma determinada atividade e
devem definir:
a) Qual é a atividade;
b) Quando a atividade é realizada;
c) Por quem a atividade é realizada, mencionando o cargo do
responsável;
d) Como a atividade deve ser realizada;
e) Qual a sequência de tarefas ou ações; e
f) Qual tipo de resposta é esperado para cada ação, caso aplicável
(documento, confirmação verbal etc.).
LOGÍSTICA DE CARGA

Recursos necessários no Terminal de Logística de Carga – Teca para


operação segura de armazenagem de carga perigosa.

O Teca deve dispor de área especial para segregação de artigos perigosos,


de acordo com a tabela de segregação. Deve contar com dispositivo
apropriado para neutralizar eventual foco de incêndio, ter fonte d’água e
lava olhos, para eventual contaminação de pessoas e ser dotado de canal
de escoamento de líquidos, tendo como destino uma caixa retentora, na
parte externa do terminal, que não contamine o solo, em caso de sinistro.
A edificação deve possuir ventilação suficiente para que não haja
retenção de gases nocivos, com instalação elétrica resistente a curto-
circuito.
ACESSIBILIDADE

Classificação para Artigos Perigosos.

Todos os projetos de reforma, ampliação ou construção de terminais


incorporam os requisitos de acessibilidade de acordo com a legislação
vigente. A exigência se estende também aos contratos de concessão de
áreas comerciais, como braile, nos cardápios das lanchonetes e
restaurantes nas praças de alimentação dos aeroportos da Rede e as
empresas que prestam serviços nos Balcões de Informações da Infraero
são obrigadas a ter, pelo menos, um profissional que domina a Língua
Brasileira de Sinais (Libras), por turno de trabalho. A Rede conta com
telefones para surdos, com teclado acoplado em todos os aeroportos e,
em algumas unidades, vídeos institucionais com intérprete em Libras,
veículos para transporte de passageiros totalmente acessíveis, entre
outras atividades.
ACESSIBILIDADE

Responsabilidade pelo movimento de pessoas com deficiência ou


mobilidade reduzida entre as aeronaves e o terminal.

Com a nova Resolução nº 280/Agência Nacional de Aviação Civil


(ANAC), de 11 de julho de 2013, a responsabilidades da empresa aérea, é
estabelecida em seu "Art. 14: O operador aéreo deve prestar assistência
ao Passageiro com Necessidade de Atendimento Especial (PNAE) nas
seguintes atividades:

I - check-in e despacho de bagagem;


II - deslocamento do balcão de check-in até a aeronave, passando pelos
controles de fronteira e de segurança;
III - embarque e desembarque da aeronave;
IV - acomodação no assento, incluindo o deslocamento dentro da
aeronave;
ACESSIBILIDADE

VI - deslocamento desde a aeronave até a área de restituição de bagagem;


VII - recolhimento da bagagem despachada e acompanhamento nos
controles de fronteira;
VIII - saída da área de desembarque e acesso à área pública;
IX - condução às instalações sanitárias;
X - prestação de assistência a PNAE usuário de cão-guia ou cão-guia de
acompanhamento;
XI - transferência ou conexão entre voos; e
XII - realização de demonstração individual ao PNAE dos procedimentos
de emergência, quando solicitado.
ACESSIBILIDADE

Passageiros que necessitam de assistência especial.

Conforme a Resolução Nº 280/ANAC, de 11 de julho de 2013, o PNAE


deve informar ao operador aéreo as assistências especiais necessárias, no
momento da reserva ou, no mínimo, 48 horas antes do embarque para
que receba a devida assistência. Os passageiros ou os grupos de pessoas
com deficiências que necessitem do uso de oxigênio ou maca devem
fazer a solicitação contatando a empresa aérea com 72 horas de
antecedência. A ausência das informações sobre assistências especiais
dentro dos prazos especificados não deve inviabilizar o transporte do
PNAE quando houver concordância do passageiro em ser transportado
com as assistências que estiverem disponíveis.
ACESSIBILIDADE

Direitos dos passageiros que necessitam de assistência especial.

Os passageiros que necessitam de assistência especial têm direito ao


atendimento prioritário; aos telefones adaptados às pessoas com
deficiência auditiva que devem ser disponibilizados pelas administrações
aeroportuárias nas áreas comuns dos aeroportos às informações
formatadas na Língua Brasileira de Sinais – Libras, às informações
disponíveis para passageiros com deficiência visual. E ainda, conforme a
Resolução nº 280/ANAC, de 11 de julho de 2013, o PNAE tem direito
aos mesmos serviços que são prestados aos usuários em geral. E ainda,
de dispensar a assistência especial a que tenha direito, além de ter
desconto de no mínimo 80% do valor cobrado pelo bilhete do passageiro
com deficiência, para acompanhante quando a empresa aérea exigir
acompanhamento. O acompanhante deve viajar em assento ao lado da
pessoa com deficiência.
ACESSIBILIDADE

AMBULIFT.

Trata-se de veículo adaptado com uma plataforma elevatória, para efetuar


o embarque e desembarque de pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida.
ACESSIBILIDADE

Vagas especiais de estacionamento próximo às entradas dos


terminais de passageiros para ingresso facilitado às pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida.

Deve haver vagas para embarque e desembarque de passageiros com


deficiência, ao longo do meio-fio das entradas principais dos terminais de
passageiros, livres de obstáculos para a circulação de passageiro com
deficiência ou mobilidade reduzida de forma a preservar sua segurança e
autonomia, observando-se, ainda, as legislações de trânsito. Lei Federal
nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000 - e vagas de estacionamento,
obedecendo a porcentagem para deficientes físicos e para idosos,
conforme Resolução nº 303 e 304 CONTRAN.
ACESSIBILIDADE

Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais e critérios básicos para a


promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou
com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de
obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na
construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de
comunicação.

O artigo 7º da Lei 10.098/00 ainda estabelece a obrigatoriedade de vagas


de estacionamentos especiais e critérios que devem ser obedecidos para
adequação à realidade dos portadores de deficiências ou mobilidade
reduzida:
ACESSIBILIDADE

Art. 7o Em todas as áreas de estacionamento de veículos, localizadas em


vias ou em espaços públicos, deverão ser reservadas vagas próximas dos
acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para
veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência com
dificuldade de locomoção.

Parágrafo único. As vagas a que se refere o caput deste artigo deverão


ser em número equivalente a dois por cento do total, garantida, no
mínimo, uma vaga, devidamente sinalizada e com as especificações
técnicas de desenho e traçado de acordo com as normas técnicas
vigentes.
ACESSIBILIDADE

Art. 2o O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à


pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei,
assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades
e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu
aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de
liberdade e dignidade.
Como parte dos direitos assegurados aos cidadãos idosos, a norma ainda
estabelece, em seu artigo 41, a obrigatoriedade e critérios estabelecidos
para assegurar vagas de estacionamento específicas para pessoas idosas:

Art. 41. É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local,
de 5% (cinco por cento) das vagas nos estacionamentos públicos e
privados, as quais deverão ser posicionadas de forma a garantir a
melhor comodidade ao idoso. **

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