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CENTRO UNIVERSITARIO ICESP

JÔNATAS CARLOS DO NASCIMETNO

CARREGAMENTOS EM PONTES E VIADUTOS


Sinteze de Conceitos

Aguas Claras - DF
2020
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CARREGAMENTOS EM PONTES E VIADUTOS

CARGOING IN BRIDGES AND VIADUCTS

Jônatas Carlos do Nascimento


Graduando em Engenharia Civil – ICESP

RESUMO
Este trabalho apresenta os principais conceitos referentes aos carregamentos
considerados no dimensionamento de pontes e viadutos com base na NBR
7188/2013, dentre eles as definições de carga móvel e trem tipo.

Palavras-chave: Pontes e Viadutos, Carga móvel, NBR 7188/2013.

ABSTRACT
This paper presents the main concepts related to the loads considered in the sizing of
bridges and viaducts based on NBR 7188/2013, among them the definitions of mobile
charge an type train.

Keywords: Bridges and viaducts, Mobile Charge, NBR 7188/2013.


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1. INTRODUÇÃO

Todas as orientações descritas e demonstrada nesse documento são baseadas


na norma da ABNT NBR 7188/2013 para apresentação das definições de
características básicas das cargas móveis rodoviárias de veículos sobre pneus e
ações de pedestres, em projeto de pontes. Essa norma apresenta as principais regras
que servem de parametros para a definição de cargas sob o pavimento que devem
ser consideradas ao dimensionar um ponte ou viaduto.

2. CARGA MÓVEL

2.1.1. Conceito

Segundo a NBR 7188 de 2013, carga móvel é uma consideração em que


“a carga a ser adotada é uma carga uniformemente distribuída, aplicada ao sobre
o pavimento entre os guarda-corpos, na posição mais desfavorável, sem
consideção de coeficiente de impacto vertical”, ou seja carga móvel constitui um
sistema de cargas que visa representar o pior dos casos proveniente do tráfego
sobre determinada estrutura, seja ela uma galeria, passarela, viadutos, ponte ou
até mesmo um edifício garagem.

2.1.2. Classificações

Para pontes padronizaram-se algumas classes. Podem existir além das três
citadas abaixo outras classes que podem ser determinadas conforme os critéirios
estabelecidos pelo órgãos com jurisdição sobre as pontes. Segue abaixo as três
principais classes:

 Classe 45: é a classe na qual a veículo-tipo usado como referência é de 450


kN de peso total;
 Classe 30: é a classe na qual a veículo-tipo usado como referência é de 300
kN de peso total;
 Classe 12: é a classe na qual a veículo-tipo usado como referência é de 120
kN de peso total;

Conforme a NBR 7188 de 2013, “a carga mével rodoviária padrão TB-450 é


definida por um veículo tipo”, classe 45, “ com seis rodas P = 75 Kn, três eixos de
carga afastados entre si em 1,5m, com área de ocupação de 18,0 m², circundanda
por uma carga uniformemente distribuída constante p = 5 kN/m², conforme Figura
1.
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Em passarelas adota-se uma carga igualmente distribuidade de 5 kN/m²,


como a única classe, não marjodara pelo coeficiente de impacto, aplicada sobre o
pavimento entre os guarda-corpos, na posição desfavoravel.

2.1.3. Trem-tipo

Trem-tipo refere-se a um veiculo adotado como padrão para determinar as


cargas concentradas que correspondem aos eixos do veículos. De posse desses
dados é possivel calcular os esforços em uma estrutura sujeita a carga móveis.
Na fígura 2 pode-se observar alguns exemplos de representação
esquemática do peso máximo admitido por eixo ou conjunto de eixos.

Figura 2
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2.1.4. Coeficientes de Impacto Vertical

A NBR 7188 de 2013, prevê que as carga verticais “devem ser majoradas
para o dimensionamento de todos os elementos estruturais pelo coeficiente de
impacto vertical CIV”.
Em estruturas com vão menor de que 10 metros é necessário adotar
coeficiente de impacto vertical de 1,35, para estruturas com vão entre 10 e 200
metros, devem-se adotar a fórmula da figura 3, e para vão acima de 200 metros,
“deve ser realizado estudo específico para a consideração da amplificação
dinâmica e definição do coeficiente de impacto vertical.”

Figura 3

2.1.5. Coeficientes de número de faixas

É sugestivo que quanto mais faixas tiver uma ponte maior será a carga que
esta ponte deve resistir, por isso ultiliza-se o coeficiente de número de faixas
CFN regido pela fórmula abaixo da figura 4.

Figura 4

onde
n é o número (inteiro) de faixas de tráfego rodoviário a serem carregadas
sobre um tabuleiro transversalmente contínuo. Acostamentos e faixas de
segurança não são faixas de tráfego da rodovia.

2.2. Conclusão

De posse desta sintese de informações pode se observar e concluir que o


engenheiro civil no Brasil tem boa base normativa para definições de cargas e definições
de esforço para dimensionamento de suas pontes.
Vale lembrar que mesmo com todo amparo normativo o ideal é que engenheiro
civil sempre atentar as boas prática de engenharia e considers as particularidades de
cada projeto observando as normas regionais, e os esforços ao qual sua estrutura está
sujeita.
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REFERÊNCIAS

ABNT. NBR 7188: Carga móvel rodoviária e de pedestres em


pontes, viadutos, passarelas e outras estruturas, 2013. 18 p.

MINISTÉRIO DAS CIDADES - RESOLUÇÃO. Nº 210 DE 13 DE NOVEMBRO


DE 2006: os limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias
terrestres e dá outras providências. 7 p.

MSC NIÉCIO JUNIOR, Pontes em Concreto Armado. Arquivo de aula


disponibilizado via Class Room.

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