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A dinâmica em grupo é utilizada amplamente em empresas de grande porte e como

etapa decisiva em diversos processos seletivos. É por meio dela que se avalia a
capacidade de trabalho em equipe dos colaboradores.

Dentro do ambiente de trabalho, a dinâmica de grupo exerce, ainda, um papel mais


importante: a de integrar os colaboradores para que possam trabalhar harmoniosamente
em equipe, compartilhar informações e serem levados ao objetivo comum a todos: o
sucesso da empresa e, consequentemente, de quem faz parte dela.

Listamos abaixo as melhores técnicas de dinâmicas em grupo para serem aplicadas em


sua empresa. Acompanhe!

Melhores práticas 
Antes de aplicar qualquer técnica de dinâmica em grupo, é preciso ter em mente que seu
objetivo principal é promover o relacionamento interpessoal e a convivência
harmoniosa com as diferentes personalidades que compõem o ambiente de trabalho.

Além de promover a consciência de trabalho em equipe e incentivar os colaboradores a


descobrirem novas maneiras de trabalharem juntos, novas maneiras de lidarem uns com
os outros e de superarem situações adversas ou de crise juntos.

Nos treinamentos periódicos propostos pela empresa, a dinâmica tem, ainda, o objetivo


de fazer com que todos os colaboradores se conheçam e possam aprimorar suas
relações.

Vamos conhecer as técnicas de dinâmicas?

1- Dinâmica em grupo da confiança

Objetivo: estimular confiança mútua e comprometimento.

O que é preciso para aplicar a dinâmica: objeto pessoal de cada participante que


tenha valor emocional.

Como fazer:

1. Coloque todos os objetos pessoais trazidos dentro de um recipiente em que não seja
possível identificar seus donos.
2. Faça um sorteio, como se fosse a brincadeira de amigo oculto (amigo secreto).
3. Cada sorteado receberá um objeto e ele deverá descobrir a quem o objeto pertence.
4. Determine um tempo em que os participantes deverão ficar com o objeto do outro.
Incentive a troca de bilhetes com perguntas para que eles tentem descobrir quem é o
dono.
5. No dia marcado, os participantes deverão dizer a quem o objeto pertence e como
conseguiram chegar à conclusão. Deverão contar, também, os cuidados que tiveram
com o objeto recebido.

2- Dinâmica em grupo do conhecimento

Objetivo: conhecer uns aos outros, promover o bom relacionamento, identificar traços


de personalidade e preferências.

O que é preciso para aplicar a dinâmica: papel e caneta.

Como fazer:

1. Cada participante escreve em sua folha duas características ou manias dele.


2. Recolha os papéis e os redistribua aleatoriamente.
3. Ao receber o novo papel, o participante deverá fazer mímicas das características ou
manias descritas.
4. O grupo precisa adivinhar a quem o papel pertence originalmente.
5. Após a participação de todos, cada um deverá dizer o porquê de ter escrito aquelas
características e manias no papel.

3- Dinâmica da comunicação

Objetivo: praticar a comunicação não-verbal por meio de gestos e comportamentos.

O que é preciso para aplicar a dinâmica: nenhum material extra.

Como fazer:

1. Os participantes deverão ser divididos em duplas aleatórias. Evite colaboradores que já


se conhecem.
2. A dupla deverá se comunicar durante 15 minutos sem falar ou escrever.
3. Passado o tempo, cada um deverá contar como foi a experiência e se entendeu o que
o outro quis comunicar.
4- Dinâmica da integração

Objetivo: aprofundar a integração e a comunicação não verbal entre membros de uma


equipe.

O que é preciso para aplicar a dinâmica: som ambiente com música instrumental.

Como fazer:

1. O orientador da dinâmica aponta que os participantes fiquem de pé, formando um


círculo.
2. Depois, todos devem se concentrar e olhar nos olhos uns dos outros. Ao encontrar e
fixar o olhar com alguém, os dois deverão se deslocar para o centro do círculo, se
abraçar e se colocar um no lugar do outro.
3. O exercício deve continuar até que todos tenham passado pelo processo, fazendo com
que barreiras sejam derrubadas sem que ninguém precise dizer uma única palavra.
Este exercício pode ser aplicado juntamente com outras dinâmicas, servindo de
fechamento.

5- Dinâmica em grupo das características

Objetivo: fazer com que cada um destaque suas as características que julgar


importantes ao mesmo tempo que faz com que os outros do grupo lhe conheçam ainda
mais.

O que é preciso para aplicar a dinâmica: o coordenador deve escrever 11 tipos 11


tipos psicológico em 11 papéis e os deixar em um saco para sorteio mais tarde.

Como fazer:

1. Cada integrante deverá tentar se vender em apenas 5 minutos. A ideia é que eles
usem suas características e se transformem em um produto.
2. Antes de começar a apresentação, o indivíduo deverá tirar 1 papel do saco e somente
o abrir quando o coordenador pedir, o que acontecerá durante sua apresentação.
3. Sem qualquer interrupção, a pessoa deve abrir o papel e incorporar o tipo psicológico
do papel durante a apresentação.
4. O que está escrito só deve ser revelado após a apresentação. Todos devem opinar
sobre as coerências ou incoerências do que estava escrito no papel para o resto da
apresentação dele.

6- Dinâmica da ajuda

Objetivo: mostrar aos integrantes que é natural pedir ajuda quando preciso, e também
ajudar aos outros.
O que é preciso para aplicar a dinâmica: criação de fichas para todos os participantes
com características de personalidade. Por exemplo, uma ficha pode estar escrito
atencioso e prestativo.

Como fazer:

1. Separe o grupo em 2 times.


2. Os integrantes de um time serão os mentores e os outros serão os aconselhados.
3. Cada um pega uma ficha e deve agir de acordo com a personalidade que está lá e com
o cargo de dar ou de receber conselhos.
O importante da dinâmica em grupo é fazer com que os colaboradores consigam
desenvolver empatia para que possam aprimorar seus próprios comportamentos em
relação aos demais.

Quais são os tipos mais comuns de dinâmicas?


Algumas pessoas acreditam que é uma das etapas mais difíceis de um processo seletivo
são as dinâmicas. Existem participantes que ainda não conseguem expor sua timidez e
não apresentam quais são seus pontos positivos. Outros se sentem intimidados com as
outras pessoas, que também estão preparadas para aquela vaga em questão.

Dentro da empresa, com a correria do dia-a-dia não conseguem dedicar um tempo para
outras atividades, principalmente com a sua equipe. Por isso, a dinâmica é uma
excelente oportunidade para sair um pouco da rotina e fortalecer alguns pontos.

Separamos alguns tipos de dinâmicas de grupo que são realizadas com maior frequência
pela equipe de RH, são elas:

Dinâmica de apresentação

Ela ajuda na criação de um clima mais descontraído e confiança entre os participantes.


Muito utilizada em seleção de candidatos para uma vaga, esse é o primeiro passo para
conhecê-los.

Existem formatos diferentes para esse tipo de dinâmica, que pode ir desde apresentação
pessoal para todos presentes na sala até para um único colega para que ele passe para o
restante do grupo.

Dinâmica de integração

Esse tipo de dinâmica permite uma análise comportamental tanto individual quanto em
grupo, especialmente quando acontecem com sob pressão ou com desafios, onde o
grupo precisa desenvolver a solução de um problema. Ela também trabalha a
comunicação e interação entre as pessoas.
Dinâmica de relaxamento

São dinâmicas mais lúdicas, que visam acabar com tensões e estresse, promovem um
ambiente mais tranquilo e muito mais agradável. Pode ser utilizado tanto em dinâmicas
de seleção de candidatos, quanto dinâmicas de equipe na empresa.

Dinâmica de simulação de vendas

Nesse tipo de dinâmica, os grupos são divididos e precisam montar uma estratégia de
vendas, que pode ser de um serviço ou de um produto para o outro grupo, ou até mesmo
para a equipe de Recursos Humanos. O principal objetivo é trabalhar a capacidade de
cooperação em equipe, expressar ideias e exercitar a capacidade de ouvir os outros
membros.

Como as dinâmicas pode auxiliar o trabalho da


área de Recursos Humanos?
A partir das dinâmicas de grupo, o RH consegue identificar inúmeros aspectos que
podem passar despercebidos no primeiro contato ou ao longo da vivência no dia-a-dia.

A interação com outras pessoas revela importantes características que podem ser
desenvolvidas para a melhoria crescimento profissional.

No entanto, as dinâmicas de grupo existem momentos certos para sua execução, entenda
quais são eles:

Seleção de novos profissionais

É possível acompanhar a evolução do comportamento do candidato na seleção de uma


vaga, a partir do ponto que situações desafiadoras seja colocada em seu caminho. Para
as vagas com skills específicos, as dinâmicas são ainda mais importantes, pois é
possível realizar a escolha com mais segurança, visto que as competências ficaram mais
claras.

Engajamento de equipes internas

Existem dinâmicas que podem ser desenvolvidas para melhorar a motivação dos
profissionais, onde é possível desenvolver algumas competências específicas. Uma boa
estratégia é utilizá-la no processo de integração de colaboradores novos, para inseri-los
na cultura organizacional, de uma forma mais leve.
Dessa forma, é possível estabelecer uma relação mais agradável entre os companheiros
de equipe, incentivando a criação de equipes que podem ser aplicadas ao dia-a-dia na
empresa.

Aperfeiçoamento de líderes

Nos treinamentos de aperfeiçoamento de liderança, as dinâmicas ajudam na aplicação


dos conceitos com uma abordagem horizontal, que valoriza a colaboração entre tomes, a
empatia e a escuta.

O novo gestor está sendo trabalhado para incentivar e inspirar seus colaboradores,
participando ativamente dos processos internos.

Veja também: Gestão de crise: Conheça algumas estratégias especiais

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O uso de dinâmicas de grupo depende da correta compreensão dos participantes do motivo
pelo qual esta está ocorrendo, e as melhorias que poderão ocasionar, assim, todos devem
conhecer o objetivo dela e os passos a serem seguidos.

A dinâmica deve ter uma boa preparação anterior, cuidando do método como será aplicada e
a participação de cada pessoa além dos recursos necessários (ambiente, papel, pincel
atômico...), se preocupando em ao final de uma técnica fornecer uma realimentação sobre o
resultado.

Uma dinâmica sempre à mão, na hora certa, é um recurso que nenhum líder de reunião deve
colocar de lado, a dinâmica de grupo proporciona bons resultados, por isso seja criativo ao
elaborar a técnica ou escolher uma pronta, entendendo o objetivo do que se quer e onde se
pretende chegar.

A confiança é o ingrediente mais importante para desenvolver um grupo coeso. A primeira


crise que muitos grupos enfrentam envolve justamente a capacidade dos membros para
confiar em si próprios e mutuamente. A confiança reduzirá o medo de muitos membros de não
serem compreendidos e apoiados e ajudará a todos revelarem o seu potencial. A dinâmica de
grupo possibilita que a coesão seja trabalhada fortalecendo os laços de confiança.

As dinâmicas ajudam a observar (analisar) a agressividade, a apresentação pessoal,


atualização, auto percepção, bom senso, capacidade conciliatória, coerência, combatividade,
comunicação, cooperação, dicção, desenvolvimento com o assunto, equilíbrio emocional,
experiência, flexibilidade, liderança, motivação, objetividade, originalidade, participação,
persuasão, postura, raciocínio lógico, relacionamento, riqueza de vocabulário, poder de
síntese, sociabilidade e tom de voz.

Busca melhorar a convivência, criando no grupo, considerado hostil, um clima positivo


possibilitando integrar um grupo que resista ao treinamento e aperfeiçoar o relacionamento
entre os membros de uma equipe.

As dinâmicas podem ser realizadas por um número indeterminado de pessoas e o tempo


exigido é de aproximadamente uma hora, portanto, coloque no programa tempo necessário
para que a dinâmica seja bem feita. O ambiente físico deverá ser propício à realização da
dinâmica, oferecendo espaço para que as pessoas se locomovam ou se isolem em caso de
debate em pequenas equipes, lembre-se de providenciar material (diversifique no material)
necessário para todos os participantes.

Técnica para Quebrar o Gelo


O animador, sentindo que os participantes do treinamento apresentam, na sua maioria,
resistência ao curso, o que é facilmente observável, pelo comportamento (por exemplo: no
modo de agrupar-se, distante do animador), pede que formem subgrupos de três, com as
pessoas mais próximas.

A cada subgrupo será distribuída uma folha, na qual deverão responder a seguinte pergunta:
"Como vocês se sentem em estar aqui?" Solicita-se que cada subgrupo faça uma listagem de
razões;

A seguir o animador pedirá que cada subgrupo faça a leitura de sua listagem, que será escrita
no quadro-negro ou na cartolina, caracterizando os pontos considerados positivos e negativos;

Usando os mesmos "trios", o animador pede para responder a segunda pergunta: "Como
vocês se sentem com a minha presença aqui?”;

Novamente as respostas serão lançadas no quadro-negro ou na cartolina, realçando-se os


pontos positivos e negativos;

Finalmente, o animador formula a terceira pergunta: "Como vocês se sentem em relação à


pessoa que os mandou para o curso?", cujo resultado será lançado no quadro-negro ou
cartolina, destacando novamente os aspectos positivos e negativos;

A seguir, forma-se o plenário para uma análise geral das respostas dadas às três perguntas.
Geralmente pode-se observar que nas respostas à primeira pergunta predominam os aspectos
negativos, e na segunda ou terceira aparecem mais os positivos, o que demonstra que houve
mudança de clima no curso e maior integração.
(Dinâmica de grupo retirada do livro: EXERCÍCIOS PRÁTICOS de Dinâmica de grupo FRITZEN,
Silvino José; 18 edições, Editora Vozes, Petrópolis, RJ).

Técnicas de Avaliação Situacional


Grupos pequenos: há técnicas que podem ser mais bem trabalhadas com pequenas pessoas.

Como:
• Debate: os participantes são colocados frente a frente para debaterem temas polêmicos,
possibilita ver como o candidato assume papéis diferentes em situações polêmicas e de
pressão. Esta dinâmica tem pequena duração e é comum a presença de mais de um
observador.

• Projeto individual: onde é solicitado aos participantes montarem um projeto, ou debaterem


um tema referente à sua atividade principal, estas dinâmicas são demoradas.

• Projeto Individual dirigido: é solicitado aos participantes que resolvam um problema ou uma
situação que em princípio nada tem haver com a sua atividade principal ou diária, estas
dinâmicas normalmente são demoradas.

• Discussão livre: reunião informal de pequeno grupo com livre apresentação de ideias, sem
qualquer limitação quanto à exequibilidade. Possibilita o máximo de criatividade e estímulo,
permitindo o exame de alternativas para solução de problemas dentro de uma atmosfera de
reflexão e comunicação. Esta técnica é útil para aprofundamento do estudo de um tema;
discutir problemas e exame de soluções; explorar novas possibilidades, assegurando ideias
dinâmicas e novas que poderão ser aproveitadas; tomada de decisão cujo cumprimento não
seja urgente. Essa técnica será mais bem desenvolvida quando os membros forem
relativamente maduros e quando se conhecem o suficiente para dialogarem livremente,
houver uma atmosfera de liberdade de expressão; os membros de o grupo possuírem
flexibilidade para criar novas soluções ou apontar novas diretrizes; houver tempo suficiente
para abordar-se o problema com calma e método.
Grupos grandes e médios: existem técnicas que podem ser realizadas com números
indeterminados de pessoas, mas que quando se tratar de várias pessoas poderá ser mais bem
aplicado, como:
DISCUSSÃO 6/6 ou PHILLIPS:
Consiste no fracionamento de um grupo numeroso em pequenos grupos a fim de facilitar a
discussão.

A denominação provém do fato de haver sido o método difundido por J.D. Phillips, e por serem
os pequenos grupos formados por seis pessoas que discutem o assunto durante 6 minutos.
Entretanto, essa característica não é rígida, podendo o grupo alterar tanto o número como o
tempo, de acordo com a conveniência.

A técnica permite a participação de todos os presentes numa atmosfera informal; estimula a


troca de ideias, encoraja a divisão de trabalho e a responsabilidade; ajuda os membros a se
libertarem de suas inibições e participação num debate.

A técnica é útil para: obter informações do grupo sobre seus interesses, problemas, etc.;
levantar dados e sugestões dos participantes para aproveitamento no planejamento de
atividades, programas e diretrizes; criar um clima de receptividade que facilite o aprendizado;
analisar e buscar soluções para problemas.

A técnica deverá ser utilizada quando for conveniente diluir o formalismo de um grupo e criar
um clima de cooperação e envolvimento pessoal dos membros; desejarmos os níveis de
participação e comunicação; desejarmos obter ou verificar se existe consenso. Se pretender
enfatizar a troca de experiências. A técnica é de pouca valia para difusão de informações, salvo
se houver permutação entre os grupos.

A técnica deverá ser utilizada observando-se alguns critérios: Planejamento, com


antecedência, as perguntas, problemas ou roteiro de discussão que serão colocados aos
subgrupos; Explicar ao grupo o funcionamento da técnica, sua finalidade, o papel e as atitudes
esperadas de cada membro e o tempo disponível para a discussão; dividir o grupo em
subgrupos, aproveitando para colocar juntos os membros que ainda não se conheçam e evitar
as "panelinhas"; solicitar aos membros dos pequenos grupos que se apresentem, escolham um
coordenador para os debates e um relator ou secretário para fazer as anotações; cada grupo
deve ser montado com um número de membros igual ao número de subgrupos.

Isto possibilitará a rotação dos grupos como indicado em "h"; terminado o tempo, cada
elemento de cada subgrupo receberá um número; agora os subgrupos tornam a se reunir, mas
todos os "1" num grupo; todos os "2" noutros; e assim por diante; cada um apresentará para o
subgrupo as conclusões do seu antigo subgrupo; os relatores dos subgrupos (os dois) irão se
reunir para elaborar um único relatório, que poderá ser oral ou escrito, para apresentá-lo ao
grupão.
Obs. Fazer as trocas com o cuidado de romper as "panelinhas" e fazer as "aproximações". Pode
ser feito um sistema de fracionamento do texto.

Dramatização ou Role Playing


Consiste na encenação de um problema ou situação no campo das relações humanas, por duas
ou mais pessoas, numa situação hipotética em que os papéis são vividos tal como na realidade.

A síntese desses papéis é um dos aspectos mais importantes do método. Os que vão encenar
devem compreender o tipo de pessoa que deve interpretar durante a dramatização. O resumo
do papel deve conter apenas a condição emocional e as atitudes a serem adotadas, sem
detalhes sobre aquilo que deverá ocorrer durante a apresentação.

Essa técnica permite a informalidade e assegura a participação psicológica do indivíduo e do


grupo; elimina as inibições e facilita a comunicação.

A técnica é útil para desenvolver a capacidade de relacionamento com outras pessoas através
da compreensão da natureza do comportamento humano; fornecer dados de relações
humanas que podem ser utilizados para análise e discussão; facilitar a comunicação,
"mostrando" e não "falando"; reconhecer sua falta de habilidade para lidar com os outros,
podendo aprender a enfrentar o seu problema ao vê-lo retratado no grupo; criar no grupo
uma atmosfera de experimentação e de possível criatividade.

Esta técnica deverá ser utilizada para evidenciar os padrões e o controle social do grupo,
levantando o nível de comentário e discussão que não afetam psicologicamente os membros;
possibilita reconhecer a necessidade do indivíduo de aprofundar-se nos seus verdadeiros
motivos, impulsos básicos, bloqueios e ajustamentos, a fim de aumentar sua eficiência como
membro do grupo; os "atores" sentem-se relativamente seguros a ponto de quererem "expor-
se" ao grupo, ou seja, expor seus sentimentos, suas atitudes, suas frustrações, sua capacidade
e suas aptidões.

Esta técnica deverá observar os seguintes detalhes: apresentar ou definir o problema que será
dramatizado, fixar a simulação ou os aspectos específicos de relacionamento humano a serem
enfatizados na dramatização; definir ou apresentar quais os papéis necessários à encenação;
escolher os atores, os quais planejarão as linhas gerais de seu desempenho, ou seja, a
condição emocional e as atitudes a serem adotadas, sem especificar o que deverá ser feito na
encenação; os próprios "atores" poderão armar o "palco" que dispensará excessivo mobiliário
e roupagem, dando ênfase à descrição verbal da situação; determinar ou definir o papel de
grupo a ser desempenhado durante e após a dramatização, o que conclui a escolha do tipo de
debates que se seguirá, bem como a determinação dos aspectos que deverão ser avaliados.

Realizar a dramatização em tempo suficiente para permitir a apresentação dos dados,


evitando-se a demora excessiva. Se conveniente o líder poderá consultar o grupo quanto ao
seu interesse em repetir a dramatização com a inclusão de ideias e sugestões que forneçam
novo material para aprofundamento de debate.
Leitura Dirigida: O que é?
É o acompanhamento pelo grupo da leitura de um texto. O coordenador fornece,
previamente, ao grupo uma ideia do assunto a ser lido. A leitura é feita individualmente pelos
participantes, e comentada a cada passo, com supervisão do coordenador. Finalmente o
coordenador dá um resumo, ressaltando os pontos chaves a serem observados.

A técnica é útil para apresentar informações para o grupo; introduzir um conteúdo novo
dentro do programa; a interpretação minuciosa de textos, rotinas, etc.
Esta técnica deverá ser utilizada quando o tema puder ser apresentado por escrito, com
número de cópias ou exemplares suficientes para todos os membros do grupo; há interesse do
grupo em aprofundar o estudo de um tema; a participação geral não for o objetivo principal.

Recomenda-se que esta técnica seja feita com a disposição dos participantes em círculo,
oferecendo inicialmente ao grupo uma ideia geral sobre o assunto a ser explorado enfatizando
os aspectos relevantes sobre o tema, se houver tempo, primeiro fazer uma leitura geral, e só
então fazer a leitura ou parágrafo a parágrafo. Após a leitura, é saudável uma discussão em
grupo.
Como criar uma dinâmica de
grupo: 3 dicas fundamentais
para ter êxito nessa tarefa
Conheça os participantes, personalize as dinâmicas para cada grupo
e trabalhar com modelos que exijam criatividade são alguns dos itens
para quem quer saber como criar uma dinâmica de grupo.

Saber como criar uma dinâmica em grupo é a dúvida de muitos


profissionais de RH que desejam engajar e motivar os funcionários.

Esse recurso colabora para o desenvolvimento dos funcionários,


incentivando habilidades-chave, a produtividade e a motivação, além
de ajudar a melhorar a comunicação e o relacionamento interpessoal
no ambiente de trabalho.

Neste post, você vai aprender como criar uma dinâmica de grupo com
três dicas fundamentais para ter êxito nessa tarefa. Acompanhe!

O que é uma dinâmica de grupo?

Dinâmicas de grupo são atividades realizadas com várias pessoas sob


orientação de um profissional da área de Recursos Humanos. As
ações têm caráter lúdico, e visam aumentar a integração entre os
profissionais e a empresa, bem como otimizar a motivação de todos.

As técnicas de dinâmicas de grupo também são utilizadas


na seleção de candidatos com o objetivo de identificar potencialidades
dos colaboradores que estão sendo avaliados. Essa prática
ainda pode ser empregada na integração de novos funcionários, tendo
como meta a apresentação do local de trabalho e a cultura da
empresa.

Antes de continuar, aproveite para baixar nosso manual de boas


práticas para o R&S!

Como criar uma dinâmica de grupo?


1. Conheça os participantes

Antes de começar uma dinâmica de grupo, é importante fazer com


que os candidatos se apresentem. Não precisa ser nada muito
elaborado, porém indica-se que eles falem um pouco tanto da
vida profissional quanto da pessoal.

Conforme a interação dos candidatos se desenvolve, já é possível


perceber como cada um se comporta em grupo.

2. Personalize as dinâmicas para cada grupo

Após a etapa das apresentações, é hora de fazer as dinâmicas


específicas para os grupos, de acordo com o perfil da vaga ou com o
objetivo das atividades. Essas dinâmicas podem ser realizadas
dividindo a turma em grupos a partir de um sorteio, por exemplo.

Essa é uma excelente oportunidade para avaliar quem demonstra os


melhores argumentos, tem espírito de equipe e liderança e contribui
para identificar aqueles que sentem dificuldade de se expressar por
serem tímidos ou pouco flexíveis.
3. Trabalhe com dinâmicas que envolvam criatividade

Incentivar trabalhos manuais com montagens, recortes e desenhos é


uma maneira de promover o engajamento e a criatividade dos
participantes da dinâmica. Procure não usar muitos elementos para
otimizar o tempo, já que as dinâmicas sempre rendem mais que o
proposto inicialmente.

Mesmo que os participantes estejam voltados à atividade proposta,


você deve se atentar para questões de identificação de aspectos
como hiperatividade e dificuldade de concentração.

Quais as vantagens?

Podemos listar alguns dos principais benefícios da criação de uma


dinâmica de grupo. Entre elas, estão as possibilidades de:

 observar no contexto organizacional como funciona a interação


coletiva dos seus times;
 criar situações que proporcionem o desenvolvimento frente
aos desafios organizacionais;
 proporcionar um ambiente mais acolhedor;
 entender o nível de abertura e aceitação a novas ideias por parte
dos colaboradores;
Assim, podemos entender que, com as dinâmicas de grupo, é possível
descobrir novos talentos e encontrar soluções para questões que
precisam ser melhoradas na organização. O relacionamento entre os
funcionários tende a melhorar, independentemente do cargo ou área
de atuação.
E então, o que achou das nossas instruções de como criar uma
dinâmica de grupo? Deixe seu comentário conosco compartilhando
sua opinião!

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