Neste presente labor, abordamos sobre a medida judicial da pena em que
na qual descrevemos sobre o problema da determinação judicail da pena, medida concreta da pena e por último, embora não de forma exaustiva, sobre os elementos individualizadores da pena. MEDIDA JUDICIAL DA PENA
Problema da determinação judicail da pena
A penalidade ou medida legal da pena é, normalmente, uma moldura dentro da
qual ou apartir da qual deve, em principio, determinar-se a mdedida concreta da pena que exprime o grau e responsabildade do agente do crime posto à preciação do tribunal.
A determianção desta pena, mais rigosamente, a sua individualizção concreta,
é feita pelo juiz e por isso se chama determinção judical da pena ou da medida da pena, por contraposição à determinação legal da medida legal da pena.
Esta medida da pena, concreta e individualizada, adquire-se atras de
operações diversas efeituadas pelo juiz da causa, de acordo com determinados critérios e normas, não se tratando, pois, de arbítrio judicial e actividade sem controlo legal.
Medida concreta da pena
Se for caso da dispensa de pena ou adiamento da sentença (art. 74.°) ou das
medidas de correcção ao jovem delinquente (art. 6.°, do D.L. n.° 401/82) poder- se-á ficar pela determinação da medida legal ou abstracta da pena. Mas, não o sendo, haverá que concretizar ou individualizar a pena.
Ou seja, haverá que determinar a medida concreta da pena.
Um dos princípios basilares do Código Penal reside na compreensão de que
toda a pena tem de ter como suporte axiológico-normativo uma culpa concreta, 26 como desde logo o pronuncia o seu art. 13.°, ao dispor que só é punível o facto praticado com dolo ou, nos casos especialmente previstos na lei, com negligência.
Elementos individualizadores da pena
A que elementos deve o juiz atender na determinação da pena, a efectuar,
dentro dos limites definidos na lei, em função da culpa do agente e das exigências de prevenção? — A todas as circunstâncias que, não fazendo parte do tipo de crime, deponham a favor ou contra o agente, nomeadamente às referidas no n.º 2 do art.º.º. 84.º, a título exemplificativo,
— O grau de ilicitude do facto (o modo de execução deste e a gravidade das
suas consequências, bem como o grau de violação dos deveres impostos ao agente);
— A intensidade do dolo ou da negligência;
— Os sentimentos manifestados no cometimento do crime e os fins ou motivos
que o determinaram;
— As condições pessoais do agente e a sua situação económica;
— A conduta anterior ao facto e a posterior a este, especialmente quando esta
seja destinada a reparar as consequências do crime;
— A falta de preparação para manter uma conduta lícita, manifestada no facto,
quando essa falta deva ser censurada através da aplicação da pena.
A primeira destas operaçõe é a graduação que consiste em determinar a pena
concreta dentro dos limites da penalidade ou moldura penal abstrata, sem se atender ao valor sintomático da generalidade das circusntâncias, essa determinação não é definitiva , uma vez que pode ser alterada, quer dentro da moldura penal aplicável, quer fora dela (em caso de atenuação extraordinária), em função e número das circustâncias agravantes e atenuantes gerais ( operação de agravação/ atenuação destinada à fixão final da quantidade da pena. CONCLUSÃO
Depois de uma busca científica, concluímos que a medida judicial da pena é
uma moldura dentro da qual ou a partir da qual deve, em principio, determinar- se a mededida concreta da pena que exprime o grau e responsabildade do agente do crime posto à preciação do tribunal. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS