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LGPD
Teoria - 1
Salomão de Oliveira
https://www.linkedin.com/in/salomaooliveira/ Setembro/2020
Contexto Global – LGPD
- A LGPD não revoga outras Leis que já versam sobre tratamento de dados, mas as
utiliza como bases legais para tal tratamento (Ex.: cumprimento de obrigação legal
ou regulatória).
- Apresenta algumas regras para que o tratamento não prejudique os direitos dos
titulares.
Derrubando alguns Mitos sobre a LGPD
Realidade 1: É uma das dez bases possíveis. Não é a única e nem a melhor.
Realidade 2: Está mais para ‘Bala de Ouro’, pois é a mais cara de manter.
- Só pode ser aplicada se não tiver outra mais forte, sob pena de não transparência.
- Se usado, deve ter gerenciamento total, pois o ônus é da OSC.
- Deve ser aplicada considerando todos os princípios e outros requisitos da LGPD.
- Custa caro e de difícil manutenção.
Derrubando alguns Mitos sobre a LGPD
Empresas de todos os setores, incluindo as OSCs, e de todos os portes tratam dados pessoais. A Lei vale para todas elas!
Conceitos – Dados Pessoais – Art. 5º
Convicção religiosa
Boa-fé e ...
Bases Legais - tratamento de dados
As OSCs deverão comprovar ao menos uma das seguintes bases legais para realizar o tratamento
dados pessoais (art. 7º):
Informação a
Confirmação da respeito do
existência de Portabilidade Eliminação compartilhamento
tratamento de dados
Acesso aos
Possibilidade de
dados
receber informação
Anonimização sobre não fornecer o
consentimento e suas
Correção de dados consequências
incompletos,
inexatos ou Revogação do
desatualizados consentimento
Deveres do Controlador
Prevenção
Visibilidade
LGPD – Principais pontos do projeto / Lei
Negócio - Processos
Lei - Bases
Tecnologia - Suporte
Consentimento - A mais complexa das hipóteses legais
Consentimento - A mais complexa das hipóteses legais
Consentimento - A mais complexa das hipóteses legais
Consentimento - A mais complexa das hipóteses legais
Consentimento - A mais complexa das hipóteses legais
Consentimento - A mais complexa das hipóteses legais
Consentimento – Crianças e Adolescentes
Aplicando a
LGPD
Prática
Salomão de Oliveira
https://www.linkedin.com/in/salomaooliveira/ Setembro/2020
3 - Mapeamento dos blocos
de dados pessoais e dados 4 - Realização de análise de riscos à 7 - Monitoramento de processos,
pessoais sensíveis nos privacidade e impactos em caso de controles e ambiente externo
processos, sistemas e violação de dados Comunicação com Titulares e ANPD
repositórios Gerenciamento de Crises
3 – Mapeamento 7 – Operação
Titulares 2 - Mapeamento
Fluxo de Dados
Dados Pessoais, Dados Sensíveis
Monitoramento e comunicação ANPD
6 – Implantação
Processos, Tecnologias
Processos, Sistemas
6 - Implantação dos
Terceiros
Controles
novos processos e
2 - Mapeamento dos
controles
processos e terceiros
tecnológicos e
afetados ou envolvidos
administrativos
1 - Entendimento 5 – Regulamentos
Legislação, Regulamentação Políticas, Contratos
Negócio
1 - Entendimento das
demandas que a OSC deverá
observar e cumprir de forma a
DPO 5 - Definição e revisão de
políticas e regulamentos
Data Protection Officer internos, bem como
atender à LGPD, de acordo
com o negócio (Encarregado) contratos com terceiros
LGPD – Projeto alinhado à LGPD
Fonte: OneTrust
A LGPD foi elaborada e promulgada para proteger os direitos fundamentais dos titulares de dados pessoais.
As atividades das OSCs não são contrárias ao objetivo da lei, se realizados com lisura, transparência e em
consonância com as Leis vigentes, com a ética e boa fé, como diz a própria LGPD.
É importante que cada OSC faça o entendimento dos seus processos, de modo que possam identifica todos os
pontos de tratamento de dados pessoais, das necessidades de cada tratamento, das hipóteses legais que
podem suportar tais tratamentos, da capacidade de atender aos princípios requeridos na LGPD e da garantia
dos direitos dos titulares em seus processos.
Cada ponto de não aderência à Lei precisará de ações de adequação ou mudanças nos processos, podendo
mesmo chegar à decisão de não mais tratar os dados pessoais em determinados casos.
As áreas de Compliance, de mesmo modo, já se debruçam sobre o tema, com vistas a reduzir a exposição a
riscos, com foco ampliado para o tema de corrupção e fraudes.
3 - Mapeamento dos blocos
de dados pessoais e dados
A identificação dos dados em seus repositórios, estruturados
pessoais sensíveis nos ou desestruturados, nos domínios do Controlador ou
processos, sistemas e Operadores, possibilitará que a OSC realize uma análise do
repositórios cenário onde esses dados estão armazenados ou são tratados.
3 – Mapeamento Outro ponto de suma importância é o entendimento
Fluxo de Dados
Dados Pessoais, Dados Sensíveis do fluxo de dados, desde a coleta até sua eliminação,
percorrendo os processos e áreas da OSC, sistemas
internos ou de terceiros, de modo que se identifique
os pontos de coleta, de possíveis
minimizações ou anonimizações, pontos de possíveis utilizações que possam ferir os princípios da LGPD, como o
da finalidade, dentre outros insights decorrentes dessa análise pormenorizada.
A identificação dos dados é, também, fundamental para a classificação dos dados, de acordo com os critérios da
LGPD, quais sejam, dados pessoais e dados pessoais sensíveis, tendo, ainda, os dados de crianças e
adolescentes, que requerem tratamentos diferenciados, bem como controles e proteção condizente com os
riscos que tais dados possam causar aos titulares em caso de violação, seja no uso ou em caso de incidentes de
acesos indevidos ou vazamentos.
Sem o entendimento do fluxo de dados, de seus repositórios e das formas de acesso e tratamento, sejam
sistêmicos ou não, é impossível à OSC assegurar a governança dos mesmos, como requer a LGPD.
4 - Realização de análise de riscos à
privacidade e impactos em caso de
violação de dados
Os controles devem ser proporcionais aos riscos e aos danos que possam causar aos titulares dos dados.
Evidenciar que as medidas foram tomadas, baseadas em riscos e impactos, podem ser grandes atenuantes em
caso de incidentes.
Fase importante à adequação legal, bem como para dar base às ações de proteção de dados e privacidade, a
revisão e elaboração de novas políticas, procedimentos, regulamentos internos e contratos com terceiros ou
titulares, é obrigatório para a evidenciação dos esforços da OSC para o cumprimento legal, tanto quanto para
direcionamento da OSC quanto às definições decorrentes das fases anteriores, de entendimento do negócio,
obrigações legais, cenários de tratamento de dados, terceiros envolvidos e riscos e impactos aos titulares de
dados.
A governança de dados, dever do controlador, não se processa sem que um conjunto de regulamentos internos
seja definido.
A falta da governança, por si só, e ainda que não haja incidentes relevantes na OSC, já é passível de sanções
legais, dado que o risco decorrente já pode ser motivo de ações dos órgãos de fiscalização em defesa, ainda que
preventiva, dos titulares.
A responsabilidade dos Operadores é clara na LGPD,
mas, ainda assim, a regulamentação da direção dada
pelo Controlador, cravada em contrato, é demonstração
de diligência e forte atenuante em caso de contendas 5 – Regulamentos
Políticas, Contratos
decorrentes de ilícitos por parte dos operadores.
As OSCs podem, por meio de da FEBRAEDA, definir políticas e
5 - Definição e revisão de
procedimentos padrões para todas as OSC que optem por políticas e regulamentos
atuarem em bloco, conforme permite a LGPD, reduzindo internos, bem como
custos e criando uma padronização. contratos com terceiros
Só então, após todas as fases de reconhecimento e definições regulamentares e procedimentais, é tempo de
implantação de novos processos, controles ou mesmo tecnologias para proteção dos dados, em seu sentido
mais amplo.
6 – Implantação
que trazem para os serviços, qual seria a justificativa para os investimentos em
Processos, Tecnologias
controles? 6 - Implantação dos
Controles
novos processos e
controles
Proteger o que nem deveria estar ali, além de falta de cuidado com o dinheiro tecnológicos e
da OSC, é atestado de falta de diligência em entender a Lei para atender seus administrativos
preceitos.
A LGPD é clara ao afirmar que os controles devem ser razoáveis, tendo que a razoabilidade vai além dos custos
ou esforços investidos, mas deve ser entendida como razoável e proporcional ao fim a que se aplica, qual seja,
proteger os direitos dos titulares dos dados.
7 - Monitoramento de processos,
Aqui começa o jogo. Até então era apenas treino, preparação e controles e ambiente externo
ensaio para a vida real: manter a adequação legal por tempo Comunicação com Titulares e ANPD
indefinido em todos os processos atuais ou futuros. Gerenciamento de Crises
A governança dos dados, embasadas em políticas e regulamentos, se realiza na operação do negócio. É nesta
operação que os controles definidos e implantados precisam ser monitorados, medidos e melhorados.
É na operação que as comunicações com os titulares e órgãos fiscalizadores se fazem necessárias, dando, enfim,
vida à toda engrenagem do negócio e legal, quando os titulares podem, então, exercitar seus direitos previstos
na LGPD.
3 – Mapeamento 7 – Operação
Titulares 2 - Mapeamento
Fluxo de Dados
Dados Pessoais, Dados Sensíveis
Monitoramento e comunicação ANPD
6 – Implantação
Processos, Tecnologias
Processos, Sistemas
6 - Implantação dos
Terceiros
Controles
novos processos e
2 - Mapeamento dos
controles
processos e terceiros
tecnológicos e
afetados ou envolvidos
administrativos
1 - Entendimento 5 – Regulamentos
Legislação, Regulamentação Políticas, Contratos
Negócio
1 - Entendimento das
demandas que a OSC deverá
observar e cumprir de forma a
DPO 5 - Definição e revisão de
políticas e regulamentos
Data Protection Officer internos, bem como
atender à LGPD, de acordo
com o negócio (Encarregado) contratos com terceiros
OBRIGADO!
Salomão de Oliveira
https://www.linkedin.com/in/salomaooliveira/ Setembro/2020