Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estratagema 4 – Deve-se falar sempre demonstrando total certeza no que se diz. Mesmo que
se vá fazer uma dedução, não se pode deixar notar, para que o opositor não questione suas
afirmações.
Estratagema 6 – Devem-se usar sinônimos para a palavra que se discute, assim abrimos um
leque de argumentações maiores. Pode-se usar isso para comprovar um fenômeno universal
ou desmascarar uma certeza já argumentada.
Estratagema 8 – Provocar raiva no oponente, assim ele não poderá raciocinar adequadamente
e não perceberá sua vantagem.
Estratagema 9 – As perguntas não podem seguir uma ordem certa para se chegar à conclusão,
pois se isso ocorrer o adversário pode se precaver e negar vários pontos que seriam
interessantes serem afirmados.
Estratagema 12 – Deve-se usar denominações que nos favoreça. Caso o conceito que
debatamos não tenha um nome próprio ou então não seja apropriado para nossos interesses,
isto deve ser mudado e o conceito determinado de forma sutil para que, sem perceber, o
adversário também use o termo contando pontos para você. Ex. Fervor religioso -> fanatismo.
Estratagema 19 – Caso o adversário insista para que nós digamos algo que desminta sua
afirmação e não há o que dizer no caso, devemos tratar o assunto de forma genérica e assim
rebater, mesmo que não inteiramente, o ponto citado.
Estratagema 22 – Não se deve nunca admitir algo que resultaria na conclusão do argumento
do oponente, deve-se, portanto desviar o assunto para outro ponto.
Estratagema 29 – Quando se perceber que a argumentação que devia ser a nosso favor pode
ser usada contra nós deve-se desviar rapidamente do assunto, embora de forma discreta,
levando o adversário a outro ponto de discordância entre vocês e arrancando-lhe das mãos a
vitória.
Estratagema 32 – Para colocar sob suspeita uma afirmação do seu oponente, bata classificá-la
em um termo odiado mundialmente. Ex. Isso é arianismo, isso é preconceito.
Estratagema 33 – Deve-se usar da frase: “Isso é correto na teoria, mas seria impossível na
prática” o que já desmonta o argumento do adversário alegando que as possíveis
conseqüências da ação na prática não são reais. Caso isso seja utilizado contra nós, pode-se
rebater dizendo que toda teoria pode ser aplicada e se é impossível na prática significa que a
teoria não está correta e sim com algumas falhas.
Estratagema 36 e 37 – Pode-se tentar utilizar o truque das palavras sem sentido, na qual o
interlocutor faz um monologo extenso com a expressão séria e com palavras que não fazem o
menor sentido, mas que dão um ar de razão à trama. Se o ouvinte for do tipo acostumado a
concordar com tudo o que ouve, você ganha vantagem na disputa.
Estratagema 38 – Por fim, quando não há mais nada a fazer e a disputa está quase perdida,
deve-se confundir o assunto defendido com o seu defensor e misturar características pessoais
do seu oponente ao assunto abordado para que o atinjamos em eu ponto fraco.
Por fim, deve-se escolher bem com quem se disputa, não aceitando pessoas estúpidas que não
tenham nenhum conhecimento do assunto e muito menos as que não saibam assumir
derrotas e mudanças de opinião que na verdade é o ponto mais importante da disputa.