CIÊNCIAS DA NATUREZA
9º ANO
PANAMBI-RS
SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA DO RIO GRANDE DO SUL
PREFEITO
Daniel Hinnah
PRESIDENTE
Robson Luciano Cordeiro Pazze
2
EQUIPE TÉCNICA
COORDENAÇÃO
Sônia Elizabeth Bier
Danielle Schio Romeiro Rockenbach
ÁREA DE LINGUAGENS
Joice Welter Ramos – Arte, Educação Física, Língua Portuguesa, Língua Inglesa (Coord.)
João José Cunha – Educação Física - 2º, 5º e 8º anos
Tais Batista - Arte 5º ano
ÁREA DE MATEMÁTICA
Monica Bertoni dos Santos – Matemática (Coord.)
REVISÃO TÉCNICA
Alain Cassio Luis Beiersdorf
Roberta Triaca
EDITORAÇÃO
Vera Fernandes
S491p
Serviço Social da Indústria. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
Caderno de atividade : 1° ano / SESI/RS. – Porto Alegre : SESI/RS, 2019.
[ca 61 p.] : il.
ISBN
CDD 370.71
3
PROJETO PANAMBI
COORDENADORA DE ARTES
Nicole Winterfeld Ramos
COORDENADOR DE MATEMÁTICA
Rômulo Fockink
4
EQUIPE DE PROFESSORES COLABORADORES DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Alberto Karl Barcellos Franciele Zügel da Silva Rosa Miriam Graeff Stach
Alicinéia Bavaresco Grabriele Soliman Mirian Rosane Dallabrida
Aline Pias Lopes Giane Nogueira da Silva Breunig Mirna Bronstrup Heusner
Amantina de Fátima Mayer Gilvane Freitas de Mello Naira Letícia Giongo Mendes
Schemmer Giovani Severo da Silva Pinheiro
Ana Christina Batista Dornelles Gislene Martins Contessa Neidi Cristina Knebelkamp Datsch
Ana Claudia da Silva Avila Graciela Andréia Blume Neli Maria Caranhato
Ana Flávia Pavan Graziela Andreola Goelzer Nicole Winterfeld Ramos
Ana Lúcia Pacheco de Souza Haidi Loose Nilce de Paula Almeida
Andréa Luciane Lopes Haidi Beatriz Weyrich Nilza Lutz Bornhold
Andrea Schwantes Roth Haíssa Santos Martins Pimentel Nívia Maria Kinalski
Andréia Marchesan Iêda Rosimari Binelo Cavalheiro de Noelí Stiegemeier Lohman
Ângela Boldt do Nascimento Oliveira Odete Kreitlow Löbell
Angela Bresolin Ilaine Schmidt Paula Silvana Pompéo Simon
Angela Maria Weichung Hentges Ilse Heirinch Batista Raquel Ivania Kruger Ungaratti
Ângela Terezinha Mattos da Motta Ione Sauer Rejane Graeff Guarnieri
Angelita Maria Dudar Selle Isabela Barasuol Fogaça Rogério Fritsch
Arnildo Rohenkohl Isolde Behm Romi Ohlweiler Rodrigues
Carla Denize Almeida Ivanete de Moura Jacques Rômulo Fockink
Carmem Ester Haushahn Janke Ivete da Rocha Mendonça Rosa Maria de Oliveira
Carmem Lucia da Silva Dos Santos Janaína de Cassia Martini Devens Rosani Salete Molinar
Carolina Rucks Pithan Joselan Olkoski de Souza Roselaine Colvero
Claucen Jurema Mello de Moura Juliane Eisen Rosenir Lourdes Dal Molin
Cláudia Araújo dos Santos Kátia Gunsch Rozana da Silva Castro
Schollmeier Kátia Vilady Ferrão Brandão Saionara Dias Hagat
Claudia Simone Ohlweiler Laura Cavalheiro Pedroso Scheila Leal
Cléa Hempe Leane Délia Sinnemann Sibeli Aparecida de Oliveira Paula
Cleidimar Cíceri Mendonça Leila Beatriz de Oliveira Konrad Silvana Cristina Noschang Xavier
Cleonice Rosa Villani Leonice Müller Gruhm Silvane Costa Beber
Cornélia Hurlebaus Letícia Mello de Moura Martins Silvia Adriana de Ávila
Crisciana Valentina Cassol dos Santos Liane Rahmeier de Paula Silvia Atenéia Sarturi Abreu
Cristiane Raquel Kern Liria Clari Brönstrup Silvia Cristina Camargo Hentges
Cristiane de Lurdes Xavier Hagat Lisiane Cristina Adam Silvia Elisiane Kersting Klasener
Cristiane Schmidt Lisiani Marceli Mioso Silvia Garlet
Daiane Bonini da Luz Loreni Picinini Lengler Simone Hahn Breitenbach
Daiane Brandt Graeff Lourdes Helena Lopes Pereira Simone Kich Holz
Daiane Schöninger Luza Lúcia Sartori Solange Jung Kerber
Daniele Cristiane Monteiro Benetti Marcia Braun Solange Rocha Santana Rabuske
Darlin Nalú Ávila Pazzini Lauter Marcia Helena Reolon Suzane Ethel Beuter
Débora Mücke Pinto Marcos Cristiano da Silva Fischer Taigor Quartieri Monteiro
Deise Vincensi Veit Maria Francisca dos Santos Tamires Rodrigues Okasezki
Diogo Soares Krombauer Maria Odete de Oliveira Tarciana Wottrich
Dulce Hauenstein Mariane Dagmar Bühring Temia Wehrmann
Edenise Correa da Silva Dessbesell Thaniza Corvalão
Edi Schmidt Marilene Pripp Borsekowski Tiele Fernanda Silva Rosa
Edilse Sorensen Marlisa Sartori de Oliveira Vania Agnes Matschinske
Eliana da Rosa Scheibe Marlise Maria da Costa Vânia Patricia da Silva
Erlei Nuglish Marlene Jungbeck Vanuza Simone Bonini da Luz Xavier
Eunice Ciechowicz Poncio Marlene Malheiros de Quevedo Vera Lucia Santos Prauchner
Fernanda Trein Marlí Sauer Vivian Schmidt Bock
5
Os Cadernos de Atividades
Sala de
Interlocução aula
Local e Global Dialógica
Ressignificada
Espaço
de
Aprendizagem
Mundo
do
Trabalho Criação
Comunidade
Recursos e
Possibilidades
Tecnologia
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As efetivas atividades de aprendizagem provocam o desenvolvimento de habilidades e
competências aliadas à construção de um conhecimento integrado e globalizado, “fundamentado
no caráter multidimensional do ser humano (biológico, psíquico, social, afetivo e racional) e da
sociedade, no qual interagem dialeticamente as dimensões histórica, social, econômica, política,
antropológica, religiosa entre outras” (Carbonell, 2016, p. 192).
Um conhecimento integrado e globalizador abre-se para um ensino interdisciplinar,
fundamentado em práticas educativas diversas quanto ao grau de relação estabelecida entre as
disciplinas, entendidas como “a forma natural de se perceber as coisas e a realidade de maneira
global e não fragmentada” (Carbonell, 2016, p.193). Nesse sentido, abre-se a escola para a vida,
incorporam-se problemas reais e relevantes, estabelecem-se relações que possibilitam a
descoberta de dimensões éticas e sociais do conhecimento. Adota-se “uma visão educativa, que
considera a instituição escolar como parte de uma comunidade de aprendizagem aberta, em que
os indivíduos aprendem uns com os outros e a pesquisa sobre temas emergentes tem um papel
fundamental nesses intercâmbios” (Carbonel, 2016, p.201). Institui-se um singular espaço de
aprendizagem, em que distintas rotas de acesso ao conhecimento, materializadas em
experiências compartilhadas e refletidas, “vão transformando as vidas de alunos e professores,
vão mudando sua visão de mundo”. (Carbonel, 2016, p. 208).
Como e o que planejar para manter a curiosidade, atributo inerente à condição humana
que se manifesta desde a infância?
O que fazer para incentivar o desejo do saber? A autonomia que gera segurança para criar
e extrapolar limites?
Identifique os resultados desejados, tenha clareza a respeito das prioridades para poder fazer
escolhas. Pense como um avaliador e determine as evidências aceitáveis que possibilitam saber
se os alunos adquiriram os resultados desejados. Então, com clareza dos resultados desejados e
das evidências aceitáveis, planeje as experiências de atividades.
Mediando diálogos, compartilhando dúvidas, questionando com intencionalidade e critérios
educativos sólidos, constantemente reformulados a partir de uma prática reflexiva, numa trama
de relações que requer atenção, cuidados e paixão, seja um constante aprendiz! Compartilhe com
os alunos a aventura da aprendizagem, no entendimento de que se aprende juntos em uma
“viagem de aventura, em que às vezes se transita por autoestradas e outras por atalhos, embora
geralmente, se prefira circular mais lento por estradas secundárias, mais cheias de vida e
acontecimentos” (Carbonel, 2016, p.210).
Como valer-se dos cadernos na elaboração do planejamento?
As atividades de 1º a 9º anos, propostas nos diferentes componentes curriculares, não seguem
uma ordem de aplicação. Oferecem sugestões para o planejamento a ser realizado com base no
Referencial Curricular do Município. Não estabelecem um padrão, no sentido de propor um
descritor por atividade, mas, na riqueza e diversidade de linguagens e recursos utilizados, uma
atividade pode estar relacionada a diferentes descritores, proporcionar oportunidades de articular
conexões entre diferentes componentes de uma mesma área ou diferentes áreas do
conhecimento, potencializar a investigação nas trocas e nos trabalhos em pequenos grupos e em
duplas, socializar as descobertas no grande grupo, quando os alunos têm a oportunidade de
argumentar e sistematizar conhecimentos em diferentes níveis de complexidade.
Apresentada por um título, cada atividade é uma tarefa ou uma sequência de tarefas baseadas na
resolução de problemas e, na sua formulação, as reflexões e os alertas propostos são
contribuições para que esse material, elaborado com a colaboração do Município de Panambi, a
partir da Proposta Pedagógica do SESI/RS, ofereça subsídios para o planejamento.
REFERÊNCIA
CARBONELL, J. Pedagogia do século XXI: bases para a inovação educativa. Porto Alegre: Penso, 2016.
WIGGINS, G.P., McTIGHE, J. Undertanding by Disign. Alexandria: ASCD, 2005.
7
CIÊNCIAS DA NATUREZA
Como promover um reencantamento pela escola e pelo processo de aprendizagem que
podem permear os espaços escolares? Como ressignificar nossas práticas e fazer da
escola um espaço envolvente em diálogo com os acontecimentos da vida? São questões
que nos motivam a pensar outras formas do ensino de ciências.
Pensar um ensino que promova o letramento científico, para que as alunas e alunos
interpretem o mundo ao seu redor percebendo as teias de conexão da vida, desenvolvam
um pensamento sistêmico, desenvolvam sua autonomia, desenvolvam sua criticidade,
seu olhar investigativo, o cuidado de si e de tudo que é o outro.
A proposta dos cadernos de Ciências da Natureza é auxiliar as professoras e os
professores da rede pública de ensino de Panambi a promoverem este reencantamento
por uma escola que é viva e dinâmica, servindo como suporte para uma difícil tarefa que
só pode ser mediada pela dedicação dos profissionais da educação do município e
desenvolvida pelos estudantes da rede.
No Caderno de Ciências da Natureza, vocês poderão encontrar sugestões de atividades
que se relacionam com problemáticas simples da vida cotidiana, até questões mais
complexas que fazem parte da vida. Questões, se analisadas com calma, tranquilidade e
de forma coletiva, podem mostrar resultados significativos, a partir do posicionamento
dos estudantes.
Este caderno traz interação com as mídias tecnológicas, como indicação de vídeos e sites
da internet que permeiam as culturas digitais que fazem parte das linguagens das nossas
crianças e adolescentes. Como, por exemplo, vídeos de youtubers comprometidos com a
popularização das ciências, vídeos com experimentos possíveis de serem repetidos em
sala de aula e outros mais recomendados para contemplação.
Também há orientações de especialistas de educação, ou especialistas em determinados
áreas do conhecimento, mediante indicação de revistas, textos acadêmicos e livros.
Numa mesma “atividade” vocês poderão encontrar indicação de várias atividades a
serem desenvolvidas em suas aulas a respeito de uma mesma temática relacionada pelos
descritores.
Haverá situações que só um descritor é mobilizado devido à complexidade das
habilidades e competências que ele descreve, e haverá situações que será necessário o
cruzamento de diferentes descritores para promover o desenvolvimento das habilidades e
competências necessárias ao processo de aprendizagem. Será importante, ao trabalhar
com esse caderno o olhar curioso de quem se interessa pela educação, pelo aprender e
pelo trocar informações nesta construção de uma sociedade mais justa, humana e
tecnológica.
Viaje nesta leitura e se reencante também!
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Ciências da
Natureza 9º ano
Sumário
O vazio é relativo....................................................................................................10
Divertidamente química..........................................................................................15
A luz, as cores e os nossos olhos.............................................................................20
Comunicação e tecnologia......................................................................................26
A genética e uma ciência para todas e todos...........................................................28
Introdução à Genética- jogando com as características hereditárias...................... 37
Seguindo pistas evolucionistas............................................................................... 40
Reconhecendo a Importância das Unidades de Conservação.................................48
Patrimônio cultural e biológico, cuidado de si e cuidado do outro.........................49
Viajando pelo Universo...........................................................................................53
Os diferentes céus................................................................................................... 55
ANOTAÇÕES.........................................................................................................60
9
Atividade: O vazio é relativo
Descritores: Gradação:
Investigar as mudanças de estado físico da matéria e explicar essas transformações
com base no modelo de constituição submicroscópica. Noção
10
Busque os caminhos para essas e outras dúvidas assistindo aos vídeos a seguir, que
relacionam escalas incríveis da vida.
Sugestão para o acompanhamento dos vídeos pelos alunos. Elaborar um roteiro, com perguntas
como:
1) Você sabia que havia tanto espaço entre as partículas que compõem o corpo humano?
2) (Vídeo 1) Você imaginava que há partículas desta dimensão em seu olho?
3) Você ficou impressionado com as medidas escolares demonstradas nestes materiais?
4) Descreva as comparações que mais lhe impactaram.
- Vídeo: Do Macro ao Microcosmo: a escala do universo
- Vídeo: Proporcione um momento interdisciplinar com a área de
linguagens ou componente curricular Língua Estrangeira-Inglês. O
Vídeo demonstra: A escala do Universo, “muitas vezes invisível ao
nosso limitado olhar. Desde as galáxias mais distantes até o interior do
nosso corpo”. Na íntegra, disponível em: https://is.gd/jRCKCp. Versão
resumida sem narração, disponível em https://is.gd/Txarlh
Fonte: The Scale of the Universe. In this video, we will talk about how big and small things are in our Fonte: https://is.gd/1y021Z
Momento 3: VídeoTec para estudos de um mundo de coisas muito pequenas: o mundo quântico
e as contribuições tecnológicas.
11
-Você já pensou na possibilidade de estar em dois lugares ao mesmo tempo?
No mundo quântico esta possibilidade existe!
Vídeo 1: O surpreendente mundo da física quântica, Valdir Bezerra- TEDx João Pessoa.
Valdir Bezerra, Doutor em Física pelo Centro
Brasileiro de Pesquisas Físicas e Bacharel em
Física pela Universidade Federal da Paraíba,
Pós-doutorado no Massachusetts Institute of
Technology (MIT) nos mostrou como nosso
futuro está ligado à física quântica. A mudança
da nossa vida cotidiana é possível e a física
quântica está em muitas desimportâncias do
dia a dia. Fonte: TEDx, disponível em:
https://is.gd/Fohs5y
Vídeo 2: Planck a Física Quântica e a Catástrofe do Ultravioleta
“Nessa série você vai aprender de onde surgiu
a mecânica quântica, desde o contexto da
física que a antecede, até as diferentes
interpretações da mecânica quântica como a
teoria dos multimundos e dos multiversos.
Fonte: https://is.gd/HGGa8Z
[...] Observe a Catástrofe do Ultravioleta, que
tem a ver com o problema da radiação do
Corpo Negro: a origem da Física Quântica.
Vamos te mostrar como nasce a física quântica
e qual foi o papel de Max Planck nessa teoria,
que, por meio da ideia de quantização da
radiação, fez surgir uma nova física.” Confira em: Universo Narrado, https://is.gd/HGGa8Z
Sugestão de vídeo para os professores: O quanto a biologia quântica pode explicar a maior
questão da vida.
Fonte: TED Ideas Worth spreading, https://bit.ly/2m5dOhi
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mundo microscópio é preciso rever conceitos.
Albert Einstein junto a outros cientistas como Max Planck, tinham em comum a imaginação.
Eles imaginaram comportamentos diferentes para as partes e partículas menores que compõem a
matéria, justamente porque o que observavam em seus experimentos e nos de seus colegas,
muitas vezes não podiam ser respondidos com a regras gerais das ciências da natureza. Aqui,
deixamos nosso convite para que ousem IMAGINAR com seus alunos as possibilidades de
acontecimentos no mundo MICRO.
Mas antes, retome alguns conceitos importantes do mundo Macro:
CHANG, R.; GOLDSBY, K. A. Química. Porto Alegre: AMGH, 2013, 11. Ed. e
"Propriedades das matérias". PAESPE, disponível em: https://bit.ly/2kYaPah
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Sugestões de leituras e fontes para pesquisas
- O que você pode aprender com as formigas?
“Elas já formavam a sociedade mais evoluída da Terra há cerca de 10 milhões de anos. São fortes,
espertas e trabalham em grupo melhor que nós”. Superinteressante Abril. Disponível em:
https://super.abril.com.br/ciencia/o-segredo-das-formigas/
- Confira estratégia utilizadas pelas formigas que carregam alimentos bem maiores que elas em:
Cientistas desvendam segredo das formigas para carregar alimentos 'gigantes'. BBC News
Brasil. Disponível em: https://bbc.in/2m6fsPI.
- História das agriculturas pelo mundo. As formigas iniciaram a criação e agricultura antes da
humanidade (por Marcel Mazoyer & Laurence Roudart. Editora UNESP, Brasília, p. 55. 2010).
- Se encante com o mundo das formigas em: Naturalista Edward O. Wilson, uma das melhores
autobiografias científicas, com reflexões emocionais e intelectuais de um admirador da natureza.
(Editora Nova Fronteira, 1997).
Momento 6: Tecnologia trabalhando pela educação
Revista Galileu: Minecraft pode ensinar física quântica
O Google possui uma divisão chamada Quantum A.I. Lab Team, que estuda possíveis aplicações
de física quântica para novas tecnologias em Inteligência Artificial. E o último projeto desse
laboratório é, justamente, popularizar esta ciência e torná-la mais acessível ao público geral,
principalmente para as crianças. Como fazer isso sem apelar para textos densos com conceitos
abstratos? Usando o método da experimentação em uma plataforma acessível e divertida - o
Minecraft. O Quantum A.I. Lab Team se juntou com o Minecraft Edu e com o Instituto Caltech
para criar um modpack do jogo, batizado de qCraft. Lá, jogadores podem experimentar os
padrões dos comportamentos quânticos dentro do mundo de Minecraft, com blocos novos que
demonstram a mecânica quântica através de fenômenos como entrelaçamento quântico,
sobreposição e dependência do observador. "Não é uma simulação cientificamente perfeita, mas
é uma forma divertida para que jogadores vejam como funciona a mecânica quântica fora de
apostilas". Disponível em: https://glo.bo/2kr3qA4
Assista com sua turma:
Vídeo - Aprendendo Física Quântica com
Minecraft- Qcraft
Fonte: https://is.gd/ZvvRfP
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Atividade: Divertidamente química
Descritores: Gradação:
Investigar as mudanças de estado físico da matéria e explicar essas transformações
com base no modelo de constituição submicroscópica. Noção
15
- Para esta atividade elabore um roteiro para conduzir esta atividade. Pense em perguntas
como:
1) Interaja livremente com esta plataforma e observe o que acontece com as partículas das
matérias, nos “módulos estados e mudança de fase”, ao variar a temperatura.
2) No módulo “estados”, o que acontece com as partículas que compõe a água se você elevar a
temperatura a 373º K? E se você reduzir abaixo de 273º K?
3) No módulo “estados”, o que acontece com as partículas que compõem o gás oxigênio,
presente no ar que respiramos se reduzimos a 0º K (zero absoluto)?
4) O que significa atingir o zero absoluto pelo que você pode observar no comportamento das
partículas ao pressionar o botão até esta temperatura?
5) No módulo “mudança de fase”, que demonstra a variação de pressão em função da variação
de temperatura, o que acontece com a água se você adicionar calor por longo período no
experimento?
Momento 2: Estimule sua turma a refletir sobre a composição da matéria.
- Afinal todas as coisas podem ser divididas em partículas pequeníssimas?
- Se dividirmos a matéria das coisas nestas partículas chegaremos aonde?
- Valorizar o conhecimento prévio dos estudantes e estimular a formulação de hipóteses sobre a
constituição do átomo e a composição das moléculas.
- Em grupos de até três integrantes solicite que façam um levantamento identificando as
representações da estrutura da matéria ao longo da história. Confeccionem modelos explicativos
a partir dessas representações, atrelando as diferentes concepções ao conhecimento científico
vigente em cada período. (Preferencialmente confeccionar os modelos em material concreto, mas
pode-se optar também por esquemas em mapas mentais de forma ilustrativa)
- Busque curiosidades da vida dos proponentes dos modelos atômicos, dos determinados
períodos considerados no âmbito científico, e registre a que o grupo achar mais interessante, para
apresentar junto ao trabalho.
Fonte: https://is.gd/Hh3pOF
- Apresentação em aula: com ampla discussão estimulada pelos professores sobre os processos
de construção do conhecimento científico, considerando que este conhecimento não está pronto e
acabado, mas em constante interação com novas descobertas e proposições explicativas.
Momento 3: Evidências científicas e transformações químicas
Química- módulo 1: Unidade 1- USP Ciência na mão, disponível em: https://bit.ly/2kWefdK
COMO RECONHECER UMA TRANSFORMAÇÃO QUÍMICA? Considere por exemplo, a
queima do enxofre, processo que envolve interação do enxofre com o oxigênio do ar, notam-se
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alguns sinais indicativos dessa interação, tais como, mudança de odor, aparecimento de luz e
formação de gás. A esses sinais chamamos de evidências. Em geral, é a partir da observação de
evidências, que se pode concluir que houve interação geradora de transformação. As
características observadas no instante em que iniciamos as observações sobre o sistema, isto é,
sobre aquela porção do universo considerada para o estudo, constitui o que chamamos de estado
inicial. Aquelas observadas ao término do estudo formam o estado final.
Fonte: https://bit.ly/2lZu4kb
Analisando a tabela:
- Quais as evidências de transformação observadas? Considerando que a transformação química
se caracteriza pela formação de novo material, quais os eventos indicados na tabela que podem
ser considerados transformações químicas? Justifique².
-[...] as transformações químicas são reconhecidas por meio de evidências, tais como: produção
de gases, mudança de cor, formação de sólido, liberação ou absorção de energia, na forma de
calor, luz e/ou eletricidade e formação de novo material³.
No entanto, não nem sempre é possível identificar as evidências de transformação química.
Fonte: https://bit.ly/2lZu4kb
²Fonte: https://bit.ly/2lZu4kb.
³Ibidem
4
Ibidem
17
- A ausência de evidências não garante que não tenha ocorrido transformação, mas sugere a
necessidade de se procurar por meios indiretos “sinais” de transformação, que possam
conduzir a uma resposta mais confiável. É o caso, por exemplo, do uso de indicadores, como a
5
fenolftaleína, mostrado a seguir :
Fonte: https://bit.ly/2J78bcr
5
Ibidem
18
Momento 5: Sugestão de experimentos práticos:
Observe com sua turma as interações químicas ocorridas ao se adicionar indicadores de pH a
substâncias de caráter ácido-base diferenciados.
1- Feira de Ciências/2017: Indicadores de pH, disponível em: https://is.gd/XHd5jy
Fonte: https://is.gd/XHd5jy
2- Como fazer balão flutuar de forma caseira sem utilizar gás hélio? Garoto Especial,
disponível em: https://is.gd/bj48AB
Observação: ao reproduzir este experimento, tome bastante cuidado, pois há a transformação dos
elementos químicos envolvidos em hidrogênio, um gás extremamente inflamável, a soda
cáustica deve ser manuseada com bastante cuidado também pelo seu potencial corrosivo.
Tomando os devidos cuidados o experimento é um sucesso.
3- Sugestão de vídeo para assistir com a turma: “Sua lata de refri não é o que você pensa!”
Manual do Mundo. Disponível em: https://is.gd/DwlypY
Fonte: https://is.gd/DwlypY
19
Atividade: A luz, as cores e os nossos olhos
Descritores:
Planejar e executar experimentos que evidenciem que todas as cores de luz podem ser Gradação:
formadas pela composição das três cores primárias da luz e que a cor de um objeto Noção
está relacionada também à cor da luz que o ilumina.
20
Fonte:https://is.gd/4xpdkK
As cores primárias ou cores puras (vermelho, azul e amarelo), tal como era ensinado tempos
atrás, existem sem a mistura de outras cores, ou seja, não podem se decompor em outras.
Recebiam esse nome pelo fato de, a partir delas, serem formadas outras cores, as secundárias.
Hoje, no entanto, sabe-se que não é essa a melhor tríade para reproduzir a mistura de cores. Uma
vez que as cores somente existem em função da luz, surge o sistema de cores-luz, que são as
sínteses aditiva e subtrativa. (Daniela Diana, https://bit.ly/2g2Uk8L).
Fonte: https://is.gd/4xpdkK
As cores aditivas são cores primárias da luz, chamadas aditivas porque a soma dessas três cores
resulta na luz branca. A síntese aditiva também pode ser chamada de sistema RGB (do inglês red,
green e blue). São as cores secundárias da luz, as quais são obtidas mediante a mistura de cores
da tríade aditiva:
Vermelho + verde = Amarelo
Vermelho + azul = Magenta
Verde + azul = Ciano
São chamadas subtrativas em virtude de a mistura das cores primárias resultar no preto, ou seja,
ausência de luz. A síntese subtrativa também pode ser chamada de sistema CMYK (do inglês
cyan, magenta, yellow. A letra K representa o preto).
Experimente 2: Resgaste este experimento sugeridos em cadernos anteriores. Disponível
no Manual do Mundo, para reproduzir o Disco de Newton:
21
Fonte: https://is.gd/eL7wsD
Sugestão de vídeo: O programa que sua irmãzinha ou seu irmãozinho assiste pode te ajudar nas
aulas de Física, fique de olho:
- De onde vem o arco íris? TV Escola. De onde vem? Disponível em: https://bit.ly/2kO5eDF.
Aproveitando o dia ensolarado, Kika
resolveu experimentar seus dotes artísticos
e pinta sua mãe no jardim regando as
plantas. Eis que, em meio ao jato que sai da
mangueira, aparece um arco-íris. Além de
completar sua obra de arte, Kika começa a
se perguntar: de onde ele veio? [...] O Sol
com sua luz branca atravessa as gotículas
de água causando a refração, o sol-desenho
Fonte:https://is.gd/a9UKq3
fala quais são as sete cores básicas de um
arco-íris. [...] A série "De onde vem"
aproveita esses momentos para contar, em
uma linguagem simples, divertida e
acessível, tudo que a garota quer conhecer:
o ovo, o sapato, o espirro, o livro, o fósforo, o plástico, o choro, a energia elétrica e a onda.
Disponível para download no site: www.dominiopublico.gov.br.
Momento 2: Sugestão de texto síntese e experimento para fazer em casa:
A final como percebemos a luz e as cores em nosso dia a dia?
- Você sabia que a luz é uma onda eletromagnética? (Aproveite e faça uma pesquisa nos livros
de Ciências de sua escola, ou no laboratório de informática, para descobrir o que é uma onda
eletromagnética e tome nota dessa informação).
Iniciemos com estas considerações fisiológicas: as cores primárias não são uma propriedade
fundamental da luz, mas geralmente estão relacionadas à resposta fisiológica do olho à luz.
Fundamentalmente, a luz é um espectro contínuo dos comprimentos de onda que podem ser
percebidos pelo olho humano, um espaço de estímulo de dimensão infinita6. Entretanto, o olho
humano normalmente contém só três tipos de receptores de cor, chamados células cone. Cada
7
receptor de cores responde a diferentes bandas do espectro colorido .
A figura a seguir representa um corte transversal do olho humano demonstrando a composição da
retina. Perceba a ilustração das células especializadas cones (em formato de cone nas cores,
6
Sobel (1989), ISBN 0226767515, University of Chicago Press, pp. 52–62. spectrum color
infinite-dimensional cones, disponível em: https://bit.ly/2ku3T4y
6
Cor primária. Wikipédia: https://bit.ly/2mtwSWT
22
verde vermelho e azul) e bastonetes (em formato bastão de beisebol na cor cinza), responsáveis
pelo desempenho de nossos olhos na percepção de cores. Elas estão ligadas às células nervosas
que levarão estas informações ao cérebro.
Fonte: https://is.gd/mSOF2l
Espectro de absorbância: gráfico que relaciona a luz (onda eletromagnética) emitida sobre
uma superfície e o que o olho humano percebe como resultante desta emissão.
Nossos olhos conseguem enxergar somente ondas de luz que vibrem, ou emitem sua frequência
no intervalo de 400 nm a 700nm, toda essa faixa de onda compõe a luz branca, o que não está
dentro desta faixa, não é perceptível aos nossos olhos, por isso chamado de cor preta, ou ausência
de luz branca. O enxergar é baseado em absorver as ondas eletromagnéticas que o olho humano é
adaptado a perceber ou captar. No entanto, ao absorver essas ondas, o que é emitido, ou a imagem
visível resultante é o que não é absorvido pelas células especializadas.
Observe na figura a seguir, e acompanhe as ondas esquematizadas que demonstram a faixa de
visibilidade percebida pelas células especializadas do olho humano:
1) O cone azul (blue cone) do olho capta a variação de cores que vibram na faixa de
(400~540nm, pico em 437 nm), deixa passar as nuances de amarelo; 2) O bastonete (rod) capta a
variação de cores que vibram na faixa de (~430~630nm, pico em 498 nm) deixa passar as nuances
de vermelho; 3) O cone verde (green cone) capta a variação de cores que vibram na faixa de
(~450~660nm, pico em 533 nm), deixa passar as nuances de vermelho, 4) O cone vermelho (red
cone) capta a variação de cores que vibram na faixa de (~480~680 nm, pico em 564 nm), deixa
passar as nuances de violeta.
23
Deste modo, o que conseguimos perceber através de nossos olhos são os resultados da reflexão da
luz branca sobre os objetos que, ao interagir com as células especializas da retina dos nossos
olhos, absorvem parte do comprimento de onda da luz branca e emitem o que não foi absorvido na
formação das cores resultantes, ou seja, as cores que enxergamos estes objetos. Outra
consideração importante vamos deixar para você formular agora:
- (Tarefa para casa) Experimente: se posicionar em um ambiente extremante escuro e
identificar as cores dos objetos ao seu entorno; considere para este experimento que se você
conseguir identificar alguma cor de algum objeto, ele não estará escuro suficiente, lembre-se
que o olho humano se adapta as variações de intensidade de luz. Tente reproduzir um ambiente
extremante escuro cobrindo toda entrada de luz possível, quando você não enxergar
absolutamente nada terá construído o ambiente do experimento. Reflita e registre aqui sobre qual
o motivo para você não conseguir enxergar nada
O que é o escuro ou a cor preta que você enxergou, quando não havia mais luz entrando no seu
ambiente?___________________________________________________________________
Aproveite e registre aqui o que acontece quando diminuímos a quantidade de luz de um
ambiente com a pupila do nosso olho: ( ) se dilata, ( ) se contrai. Por que isso acontece?
___________________________________________________________________________
Qual a finalidade biológica para este movimento realizado pela pupila? Pense numa situação de
perigo no escuro, você precisa enxergar as coisas mesmo com pouca luz ou não? Justifique:
Peça para alguém de sua família lhe auxiliar a realizar esta parte da tarefa, solicite que esta pessoa
observe o seu olho, enquanto vocês variam a disponibilidade de luz do ambiente. Tente explicar
ao seu familiar o que você entendeu deste experimento sobre a presença de luz e ausência de luz,
depois compartilhe com sua turma!
Momento 3: Forme grupos de até três integrantes, os quais deverão investigar e fazer
um levantamento para descobrir se há animais que enxergam as cores diferentes da visão
humana.
Sugestão de leitura: FOTOGRAMETRIA I Prof. Felipe: Aulas 1 e 2. Sugerimos p. 15-21.
UDESC, disponível em: https://bit.ly/2kZmIg7.
Fonte: https://bit.ly/2kZmIg7
24
Momento 4: Luz no espelho
Sugestão de material teórico de apoio:
Leituras de Física; uma publicação do GREF - Grupo de Reelaboração do Ensino de Física Instituto de
Física da USP. Observe as possibilidades de abordagens dos conceitos sobre óptica de forma didática
organizadas nos seguintes capítulos deste material: 18. Espelhos planos 19. Espelhos esféricos 20.
Defeitos da visão 21. As lentes esféricas 22. Os instrumentos ópticos. (Disponível em:
https://is.gd/cGRFOD ).
Experimento 1: Aprenda a fazer um periscópio (Leituras de Física, cap.18, p 71).
Construção de um periscópio. Periscópios são instrumentos ópticos utilizados em submarinos, para
observar o que se passa fora deles. Você irá construir um ou dois periscópios, dependendo do material que
utilize. O material utilizado será:
- Dois pedaços de espelho plano quadrados (ou retangulares);
- Papel cartão preto, ou um tubo de PVC e dois cotovelos;
- Outros (tesoura, cola, fita crepe).
A ideia é construir um tubo com os espelhos colocados um em cada
extremidade.
Se você optou pela construção em papel cartão, construa dois periscópios,
um para olhar para frente e outro para olhar para trás (talvez você nunca
tenha visto um; aí está a novidade).
Se optou pelo PVC, basta um, porque você pode girar o cotovelo e olhar
para frente, para trás, ou para o lado.
Antes da construção você deve planejar:
- Conforme o tamanho dos espelhos, deve projetar a largura do tubo (se
for de papel) e o ângulo em que os espelhos devem ficar.
Depois de pronto, observe as imagens que vê. Por que elas aparecem
assim? Estão invertidas? Quando apontamos o periscópio para a frente a
imagem formada é igual a que vemos quando apontamos para trás?
Utilize figuras com raios de luz para ajudá-lo a explicar como as
imagens se formaram.
Experimento 2: Como fazer um caleidoscópio?
-Você sabe o que é um caleidoscópio? Faça um e impressione seus familiares
-Aproveite e descubra: quem foi o físico escocês chamado David Brewster?
- O que ele inventou em 1812?
-Peça auxílio aos (às) professores (as) de Matemática e da área de Ciências da Natureza para
compreender a invenção e o raciocínio físico David Brewster.
Confira o passo a passo em: Manual do Mundo - caleidoscópio caseiro:
Fonte: https://is.gd/hpiEqr
25
Opção variante em: O caleidoscópio foi inventado em
1817 por um físico escocês chamado David Brewster.
Para estudar a polarização das cores, o cientista bolou
26
Fonte: https://bit.ly/2kZmIg7
Fonte: https://bit.ly/2kZmIg7
Fonte: https://is.gd/XgtJ42
27
Fonte: https://bit.ly/2kxCHSt
Atividade: A genética é uma ciência para todas e todos
Descritor: Gradação:
Associar os gametas à transmissão das características hereditárias, estabelecendo
relações entre ancestrais e descendentes. Noção
28
do treinamento “Crescendo com a Google”, capacitação para mulheres e outros importantes
eventos de ciências e tecnologia. O “Elas no Lab” destaca a importância da valorização das
mulheres no meio científico, buscando a promoção do papel, invisibilizando, das mulheres desde
os anos iniciais na escola por meio de oficinas. Confira reportagem em: Correio Gravataí,
disponível em: https://bit.ly/2kAeN92.
Para saber mais acompanhe as gurias nas redes sociais: https://is.gd/EjbbjK
29
Momento 2: O que aconteceu com a contribuição da pesquisadora biofísica Rosalind
Franklin?
8
1. Investigando a história da dupla fita helicoidal do DNA
Em 1869 o bioquímico suíço Johann Friedrich Miescher (1844-1895) descobriu a molécula de
ácido desoxirribonucleico (ADN em português, mais conhecido na sigla em inglês DNA).
Johann era discípulo do professor Ernst Felix Immanuel Hoppe-Seyler (1825-1895), que
desenvolveu vários estudos importantes, principalmente no que se refere à hemoglobina. Ainda
não se conhecia a estruturação tridimensional do DNA - e nem como poderia ser sua configuração
molecular. Em 1951, o inglês Francis Crick conheceu o americano James Watson, dando início a
uma parceria que, dois anos mais tarde, seria responsável por uma das mais importantes
descobertas das ciências biológicas: juntos, elaboraram o modelo da dupla hélice para a molécula
de DNA. Embasados no trabalho da biofísica britânica Rosalind Franklin (1920-1958) que
capturou, através de difração de raios-X, a foto que comprovou o formato de dupla hélice do
DNA.
Ao final de 1952, Watson e Crick são informados que Linus Pauling estava prestes a resolver o
problema a respeito da estrutura do DNA. E, de fato, tudo indicava que o proponente da alfa-
hélice para a queratina (uma estrutura helicoidal, como o nome indica) também resolveria o
problema da estrutura do DNA. Mas, ao menos no caso de Franklin, no início de maio de 1952,
produzira uma evidência que apontava claramente para uma hélice. Além do que, a essa altura,
Franklin já havia feito outra descoberta fundamental, a qual de certo modo explicava por que
outros pesquisadores que a antecederam não conseguiram melhores resultados com a difração de
9
raios X para o DNA .
Franklin descobriu que o DNA se apresentava de duas formas: uma forma "seca", que chamou de
forma A, e uma forma mais hidratada, chamada por ela de forma B. A evidência produzida no
início de maio de 1952 é da forma B. Porém, Franklin deixa de lado a evidência e retorna a seus
esforços de experimentação com a forma A, que não apresentava padrões helicoidais. Em 1953,
Watson e Crick, a partir da evidência produzida por Franklin e de muitas discussões científicas de
diferentes grupos que estavam na corrida pela descoberta da estrutura da molécula do DNA,
apresentaram um modelo compatível com os resultados experimentais que haviam sido obtidos
até aquele momento. Esse modelo serviu de base para experimentos históricos que confirmaram
a hipótese inicial desses cientistas. A estratégia empregada por Watson e Crick foi construir um
modelo molecular que levasse em conta o tamanho e a configuração espacial dos nucleotídeos.
Assim, através dos estudos de Franklin, de difração de raios X, Watson e Crick revelaram que a
molécula de DNA é um composto formado por duas longas cadeias paralelas, constituídas por
nucleotídeos dispostos em sequência10.
Em 25 de abril de 1953, Watson e Crick publicaram seus resultados em uma edição da revista
científica Nature - e em 1962 receberam o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia, tornando-se
dois dos cientistas mais importantes da história moderna.
Ficou curiosa ou curioso para saber o que aconteceu com a biofísica que auxiliou na descoberta
da estrutura helicoidal do DNA e que descobriu que esta molécula se apresentava de duas formas
diferentes dependendo da necessidade das células? Realize a tarefa a seguir para descobrir.
Tarefa contribua com a aula: Investigue para saber o que aconteceu com Rosalind
Franklin?
8
Texto embasado na pesquisa desenvolvida pela equipe GEDUC/SESI, para elaboração dos
vídeos que apresentam as 10 descobertas mais importantes do século XX que modificaram as
nossas vidas, exibidos na Mostra SESICOM@CIENCIA 2019.
9
Marcos Rodrigues da Silva, disponível em: ttps://bit.ly/2m80c51
10
Marcos Rodrigues da Silva, disponível em: ttps://bit.ly/2m80c51
30
Fontes utilizadas:
Isabel Valdés. Rosalind Franklin ajudou a desvendar o DNA, mas ficou sem o Nobel. El País/Brasil,
disponível em: https://bit.ly/2masdZW.
Marcos Rodrigues da Silva. As controvérsias a respeito da participação de Rosalind Franklin na
construção do modelo da dupla hélice. SCIELO, disponível em: ttps://bit.ly/2m80c51.
Rodrigo Luis Rahal. Dupla hélice do DNA - Conheça a história da descoberta de Watson e Crick.
Educação UOL, disponível em: https://bit.ly/2AVJWv3
Fonte: https://bit.ly/2l87YeZ
pode conseguir com a escola.
31
1-Materiais (por grupo):
· 5 morangos;
· 50 ml de água;
· 1 colher de sopa de detergente (de preferência transparente);
· 1 colher de chá de sal;
· 1 peneira ou coador;
· 1 copo com álcool (gelado, preferência concentração maior que 90º);
· 1 saquinho plástico;
· 1 copo de medida;
· 1 bastão de vidro, ou plástico, ou ainda palito de churrasquinho.
Observação: Outras frutas macias como kiwi ou banana podem ser usadas, mas não fornecem ao
final tanto DNA.
Solução de extração:
2-Método (ou como fazer)
1. Coloque um morango, previamente lavado e sem as sépalas (as folhinhas verdes) em um
saquinho. Esmague o morango com o punho por, no mínimo, 2 minutos.
Adicione a solução de extração ao conteúdo do saco. (50 ml de água, 1 colher de sopa de
detergente, 1 colher de chá de sal).
2. Misture tudo, apertando com as mãos, por 1 minuto.
3. Filtre o material diretamente dentro do tubo. Não encha totalmente o tubo.
4. Derrame devagar o álcool gelado no tubo, até que ele esteja cheio pela metade.
5. Mergulhe o bastão dentro do tubo no local onde a camada de álcool faz contato com a camada
de extrato.
6. Mantenha o tubo ao nível dos olhos para ver o que está acontecendo.
3-Resultados esperados:
Assim que os participantes derramarem o etanol gelado no extrato de morango, eles começarão a
notar fitas brancas muito finas de ADN, que se formarão na interface entre as duas camadas.
Agitando-se o ADN que se formou na camada de etanol, este formará fibras como as de algodão,
que grudarão no objeto que se está usando para misturar (bastão de vidro ou madeira).
4- Hora da Discussão: O que acontece quando...
1. Colocamos o detergente?
O detergente presente no xampu ajuda a dissolver a bicamada lipídica que compõe a membrana
plasmática e as membranas das organelas.
2. Colocamos o sal?
O sal ajuda a manter as proteínas dissolvidas no líquido extraído, impedindo que elas precipitem
com o DNA.
3. Colocamos o álcool (etanol)?
O ADN não é solúvel em álcool. Quando as moléculas são solúveis em um dado solvente, elas se
32
dispersam neste solvente e não são, portanto, visíveis. Por outro lado, quando as moléculas são
insolúveis em um dado solvente, elas se agrupam, tornando-se visíveis. Quanto mais gelado
estiver o álcool, menos solúvel o ADN vai estar. Por isso, é tão importante que o etanol seja
mantido no freezer ou em um banho de gelo até a hora do experimento. Bom experimento!
Adaptado de Experiências - DNA de Morangos. INVIVO. FIOCRUZ, disponível em:
https://bit.ly/2mb23Cp.
Fonte de imagens: Museu da Vida/ Fiocruz. Disponível em: https://is.gd/4cpnw7
Vídeo: Passo a passo para a extração de DNA:
Veja é o DNA! Ciência Hoje das Crianças. Tecnologia e ciência: Aprenda a extrair o código
genético de frutas como o morango. Saiba mais em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/rev.
Disponível em: https://bit.ly/2mfD2cR
Fonte: https://bit.ly/2mfD2cR
Momento 4: Por que há populações altas, populações baixas, povos brancos, povos pretos,
gente parecida gente diferente
O texto de “Saber Atualizado” pode nos ajudar a entender isso.
Mais de 700 dessas variantes genéticas já
foram reveladas e muitas mais são esperadas
de ser identificadas. Algumas dessas
variantes são em genes que diretamente ou
indiretamente afetam o crescimento de
placas na cartilagem, as quais são áreas nos
ossos longos das pernas e dos braços onde
novo tecido ósseo é produzido, alongando os
ossos à medida que as crianças crescem. A
Fonte: https://bit.ly/2mgNmRV
33
nutricional da mãe durante a gravidez, se ela fumava ou não, e se houve exposição a
substâncias tóxicas nesse período. Além disso, uma criança ativa, saudável e bem nutrida
provavelmente será maior quando adulta do que uma criança doente, sob uma pobre alimentação
ou sob cuidados inadequados de saúde.
Porém, apesar de todas essas variáveis e das variações mesmo dentro de uma mesma família,
existem certas populações humanas que expressam baixa estatura como uma regra, não
exceção ou apenas acaso genético. Nesse sentido, temos obviamente razões evolucionárias
suportando a persistência desse traço fenotípico.
Acompanhe o artigo na íntegra em: Saber Atualizado, disponível em:
https://bit.ly/2mgNmRV
Confira abaixo, algumas populações ao redor do mundo que apresentam a característica
genética estatura baixa como regra. Esta característica genética é hereditária, isso significa que é
passada de geração em geração.
34
De especial interesse é a enigmática história dos
homininis na Ilha de Flores, Indonésia.
Localizada a 400 km ao leste da Linha de
Wallace, Flores é o lar de vestígios fósseis da
diminuta espécie humana H. floresiensis, a qual
possuía uma altura média em torno de 1 metro e
habitou essa área geográfica entre ~0,7 milhões
de anos até 60 mil anos atrás. Evidências
arqueológicas indicam uma presença de
homininis na ilha há pelo menos 1 milhão de
anos atrás. Além do H. floresiensis - apelidado de
Hobbit (seres fantásticos das histórias de
Tolkien) devido à sua estatura -, existem também
vestígios de antigos humanos modernos de baixa
estatura na ilha e temos hoje uma população de
Pigmeus nativos na região, os quais possuem
dimensões corporais similares aos Pigmeus
Centro-Africanos.
Leia na íntegra: Por que os pigmeus são tão pequenos? Saber Atualizado, disponível em:
https://bit.ly/2mgNmRV
Momento 5: Luta ou Fuga?
Texto de Saber Atualizado: 'Luta ou Fuga' não é disparado pela adrenalina, mas pelo seu osso.
Disponível em: https://bit.ly/2mgD7Nr
Quando nos deparamos com uma situação de perigo (predador ou uma súbita ameaça), todos
sabem o que ocorre: o coração dispara, a respiração acelera, a pupila é dilatada e mais glicose é
liberada no corpo para nos preparar para lutar (maior agressividade) ou para fugir. Essa é uma
resposta aguda ao estresse compartilhada por quase todos os vertebrados e conhecida como "luta
ou fuga". As mudanças fisiológicas associadas com essa resposta sempre foram pensadas serem
engatilhadas, pelo menos em parte crucial, pelo hormônio adrenalina, porém, um novo estudo
publicado no periódico Cell Metabolism11 derrubou essa ideia, ao mostrar que o real protagonista
nessa história é o nosso esqueleto.
Fonte: https://bit.ly/2mgD7Nr
11
Mediation of the Acute Stress Response by the Skeleton. Cell Metabolism, disponível em:
https://bit.ly/2khKlAg
35
LUTA OU FUGA: A resposta aguda ao estresse (RAE) é um processo fisiológico fortemente
conservado no curso evolucionário que visa manter ou restaurar a homeostase em animais
encarando um perigo imediato. Tal perigo produz um aumento na temperatura e no gasto de
energia corporal, maior ritmo cardíaco, dilatação da pupila, respiração mais rápida, entre outras
manifestações. O sistema nervoso simpático que libera catecolaminas (adrenalina,
noradrenalina etc.) nos órgãos periféricos foi sempre considerado ser o mediador principal da
RAE nos vertebrados. Em adição, hormônios glicocorticoides circulantes emergem durante um
RAE, sugerindo que um mediador endócrino do RAE pode existir. Como esteroides (hormônios
glicocorticoides) agem principalmente, apesar de não exclusivamente, no nível transcricional e
precisam de horas para regular processos fisiológicos, algo que parece inconsistente com a
necessidade de uma resposta imediata. Isso sugere que outros hormônios, possivelmente
peptídicos, podem mediar a RAE.
OSTEOCALCINA: Apesar da fama da adrenalina, um novo estudo realizado por pesquisadores
da Universidade de Columbia, EUA, e publicado esta semana na Cell Metabolism, mostrou que
os vertebrados ósseos (clado Euteleostomi, que engloba os peixes e tetrápodes) não conseguem
produzir os efeitos do 'luta ou fuga' sem o esqueleto. Os pesquisadores encontraram em ratos e em
humanos que, quase imediatamente após o cérebro reconhecer perigo, esse último instrui o tecido
ósseo a liberar na corrente sanguínea o hormônio osteocalcina, o qual é necessário para a RAE.
"Em vertebrados ósseos [peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos], a resposta ao estresse
agudo não é possível sem a osteocalcina", disse um dos autores do estudo Gérard Karsenty, PhD
do Departamento de Genética e Desenvolvimento da Universidade de Columbia12 "Isso
completamente muda o modo como pensamos a resposta ao estresse agudo."
Previamente ao novo estudo, o mesmo time de pesquisadores tinha revelado há cerca de uma
década que o esqueleto liberava osteocalcina, hormônio o qual viaja ao longo da corrente
sanguínea para afetar as funções biológicas do pâncreas, do cérebro, dos músculos e de outros
órgãos. Uma série de estudos subsequentes mostrou que a osteocalcina ajuda a regular o
metabolismo ao aumentar a habilidade das células de absorver glicose, melhora a memória, e
ajuda os animais a correr mais rápido com maior resistência. Nesse sentido, surgiu a suspeita:
será que este hormônio também afeta a resposta aguda ao estresse?
Descubra o que aconteceu continuando a leitura em: https://bit.ly/2mgD7Nr.
Momento 6: Videoaula: O QUE SÃO OS TIPOS SANGUÍNEOS? | Sistema ABO | Prof.
Paulo Jubilut, disponível em: https://is.gd/DCYNRX
12
Bone, Not Adrenaline, Drives Fight or Flight Response. Columbia University Irving Medical
Center. Disponível: https://bit.ly/2mayNiW
36
Sugestão de material para fundamentar as aulas:
Sistema ABO e as possíveis transfusões sanguíneas. Por Paula Louredo Moraes, Mundo
Educação: Antes da descoberta do sistema ABO muitos acidentes fatais ocorreram devido ao
desconhecimento de que o sangue das pessoas não é necessariamente igual. Foi somente no início
do século XX, que o médico austríaco Karl Landsteiner, juntamente com sua equipe de
colaboradores, descobriu a existência de grupos sanguíneos através de pesquisas feitas a partir do
sangue de várias pessoas diferentes. Eles observaram que, quando o sangue de uma pessoa era
misturado ao de outra pessoa, o sangue podia ou não se aglutinar. Dessa forma, eles concluíram
que na espécie humana existem quatro tipos sanguíneos, conhecidos como tipo A, B, AB e O.
Confira na íntegra em: Mundo Educação. https://bit.ly/2kHF8lG.
Antes da descoberta dos tipos sanguíneos muitos acidentes fatais ocorreram. Fonte:
https://bit.ly/2kHF8lG
37
Genética. Disponível em: https://bit.ly/2r7z05M
Fonte: https://is.gd/MATsGg
Momento 1: A partir da retomada dos conceitos sobre genética e a 1ª Lei de Mendel, organize
uma proposta de apresentação destes conceitos pegando exemplos de transmissão de
características comuns da população humana e características não tão comuns. Utilize exemplos
trazidos nas videoaulas indicadas acima.
Momento 2: Trabalhe com a turma a conceitualização proposta por Mendel, em sua 2ª Lei, para
explicar a transmissão de características que não se segregam de forma correlacionada, mas sim
de forma independente uma da outra.
1- Sugestão de material: “A Segunda Lei de
Mendel, também chamada de Lei da
Segregação Independente, estabelece que “os
fatores (alelos) para duas ou mais características
se distribuem independentemente durante a
formação dos gametas e se combinam ao
Fonte: https://bit.ly/2KpSZba
acaso”. Gregor Mendel foi capaz de realizar
essas afirmações após estudar dois caracteres ao
mesmo tempo[...]”. Acesse: Segunda Lei de
Mendel. Mundo Educação, disponível em:
https://bit.ly/2KpSZba
38
Sugestão de material: “Probabilidade em genética: O quadro de Punnett é uma ferramenta
valiosa, mas não é ideal para todos os problemas genéticos. Por exemplo, suponha que te peçam
para calcular a frequência da classe recessiva, não para um cruzamento Aa x Aa, não para um
cruzamento AaBb x AaBb, mas para um cruzamento AaBbCcDdEe x AaBbCcDdEe [...].” Fonte:
Probabilidade em genética. Khan Academy, disponível em: https://bit.ly/2kC4cu6.
Momento 3: Jogo do quadro de Punnett
Em um artigo científico pesquisadoras e
pesquisadores (das universidades Federal do Paraná
e Federal do Pampa) explicam o “Jogo da Velha
Mendeliano”: uma atividade lúdica para o ensino de
Genética. Publicado na Revista Brasileira de Ensino
de Ciências e Tecnologia. Aliás, uma excelente fonte
para suas pesquisas (endereço eletrônico:
https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect).
Resumo do artigo: O ensino de Genética é um desafio por tratar de mecanismos hereditários
que envolvem diversos conceitos, como alelos dominantes e recessivos, fenótipo e genótipo,
se fazendo necessária abstração para compreendê-los. Assim sendo, as dificuldades encontram-
se não só na compreensão dos próprios conceitos, mas também para os professores na elaboração
de esquemas e representações didáticas a fim de ilustrar esta temática. Essa dificuldade, que
envolve alunos e professores, foi observada tanto na educação básica como no nível superior. Por
isso, este trabalho tem o objetivo desenvolver um modelo didático que contribui para ilustrar a
diferenciação das proporções fenotípicas e genotípicas da Primeira e Segunda Lei de
Mendel. Artigo disponível na íntegra em: https://is.gd/fIHmoQ).
39
1- Estude o material junto aos alunos e solicite que, em grupos de até quatro integrantes, eles
organizem as versões deles do “Jogo da Velha Mendeliano”.
2- Pesquisem juntos sobre outras características que obedecem a este comportamento de
segregação genética em animais.
3- Bom jogo!
Momento 4: Observe a tirinha e responda à interrogação abaixo:
Fonte: https://bit.ly/2mJL3aB
1- Qual é a característica apresentada por uma pessoa daltônica (fenótipo)?
40
2 -O Ensino de Evolução Biológica e sua Abordagem em Livros Didáticos. Autores: Edmara
Silvana Joia Zamberlan Marcos Rodrigues da Silva. Revista: Realidade x Educação Educ. Real.
Porto Alegre, v. 37, n. 1, p. 187-212, jan./abr. 2012. Disponível em: https://is.gd/mgje8v
Sugestão: Aproveite as ideias evolucionistas presentes em charges e tirinhas de quadrinhos para
ilustrar as suas aulas.
Fonte: Blog “o que você faria se soubesse o que eu sei?”, disponível em: https://bit.ly/2mNyhHS
41
Momento 1: Sugira o exercício aos alunos com o auxílio do (a) professor (a) de Inglês:
Interpretação do pensamento de Darwin com relação às comparações realizadas na Ilha de
Galápagos das características apresentadas pelas variedades de pássaros tentilhões.
Fonte: https://is.gd/cjbJ8V
Sugestão de Vídeo para aula:
- Galapagos Finch Evolution — HHMI BioInteractive Video, disponível em:
https://is.gd/OdiSZd.
Fonte: https://is.gd/OdiSZd
Momento 2: Você sabe quem foi Fritz Miller? Confira em reportagem especial, reproduzida no
Jornal do Almoço de Santa Catarina. As Cartas trocadas entre Frizt Millher e Charles Darwin,
disponível em: https://glo.bo/2kW2V1i
42
Momento 3: Desvende o mistério: o que a imagem abaixo representa?
43
Momento 4: Investigando...
1-Onde fica Galápagos?
2-No pensamento evolucionista desenvolvido por Charles Darwin, por que não é correto
afirmar que é o mais forte que sobrevive? Qual é a afirmação correta dentro do pensamento
evolucionista? Justifique sua resposta.
3-Além de Darwin, outro grande naturalista deste mesmo tempo, concluiu que a vida seguia
o caminho da evolução das espécies, que não estava tudo pronto e acabado, mas sim numa
constante transformação? Descubra quem foi este cientista e como ele contribuiu na formulação
do pensamento evolucionista.
Momento 5: Os pais da teoria da evolução
O leitor que acompanha a CHC, com certeza, já
ouviu falar da teoria da evolução, que explica o
surgimento das muitas espécies de seres vivos
que habitam nosso planeta. Provavelmente, já
ouviu falar também sobre Charles Darwin,
naturalista britânico que ficou conhecido como
criador dessa teoria. Agora, se você for ligado
mesmo no assunto, sabe que Darwin não foi o
único a ter essa ideia. Outro naturalista inglês,
Alfred Wallace, elaborou a teoria quase ao
mesmo tempo em que Darwin o fez. Não
sabia? Então me deixe contar esta história [...].
Acompanhe o texto completo em: Ciência
Hoje para Crianças, disponível: https://is.gd/38Xu96
No Brasil, Wallace observou que os
rios amazônicos serviam como
limites geográficos para a
distribuição de espécies da fauna e
da flora – mais ou menos como
Darwin deduziu em relação às ilhas
de Galápagos. Mais tarde,
confirmou a relação entre geografia
e distribuição dos animais no
arquipélago malaio (Imagem
extraída do livro de Wallace sobre
sua viagem à Amazônia. Crédito:
Wallace Online) Fonte:
https://is.gd/38Xu96
44
Momento 6: Sugestão de material para fundamentação a respeito das ideias evolucionistas e
demonstração experimental.
-Darwin na sala de aula: replicação de experimentos históricos para auxiliar a
compreensão da teoria evolutiva. Tatiana Tavares da Silva. Dissertação
O tempo de 28 dias foi escolhido porque foi o período calculado por Darwin e relatado em “A
Origem das espécies” como o que seria plausível para que uma semente pudesse ser carregada
pelas correntes marítimas e atravessar de um continente a outro. (SILVA, 2013, p. 54).
Páginas 48 a 70- Para aplicação do experimento feito por Darwin, o texto traz fotos do
experimento conferido em sala de aula, e o passo a passo que você pode fazer junto à sua turma.
Páginas 71 a 77– Para discussão e criação de hipóteses.
Momento 7: Uma das ferramentas utilizadas pelos evolucionistas para estabelecer as
características semelhas e diferentes das espécies, novidades evolutivas e saber quem é mais
aproximando de quem e mais afastado de quem; é o CLADOGRAMA. Mas afinal, o que é um
cladograma? Confira no vídeo abaixo:
Fonte: https://is.gd/KOG0S0
45
B) Cada grupo de alunos vai optar por um grupo de borboletas e mariposas para analisar;
C) Deverão estabelecer características morfológicas das borboletas que observam e elaborar
respostas para as questões seguintes:
1) Por que elas estão agrupadas nos grupos
das caixas que estão no acervo do museu?
2) Quais vantagens ou desvantagens os
grupos de borboletas que vocês escolheram
para analisar, apresentam em função de suas
Fonte: https://bit.ly/2msKxxa
características?
3) Será que as cores destas espécies as
protegiam em seus ambientais naturais?
Tente imaginar em quais ambientes
provavelmente estes animais viviam. Para
isso, considere o tempo do ciclo de vida destas espécies (investigue as do seu grupo). Descreva
sua imaginação com relação às cores predominantes nos ambientes e épocas do ano em que elas
estavam ativas (primavera, outono, inverno, verão).
Observação: Relacione esta expedição ao importante projeto desenvolvido pela SMEC em sua
cidade “Para onde voaram as borboletas do Vale?”, disponível em: https://is.gd/0CF7Kc
Momento 9: Jogos eletrônicos
Contribua com a aula: Faça um levantamento sobre os jogos eletrônicos (como: Spore,
Planetbase, Minecraft, considerando atenção contra conteúdos de violência) que abordam as
perspectivas evolucionistas e explique os princípios do jogo a sua turma.
- Avaliar as possibilidades com a equipe de Orientação Escolar e o Suporte Técnico, para realizar
alguns destes jogos em sala de aula.
- Mediante avaliação do (a) professor (a) e dos demais colegas será eleito um ou mais destes jogos
para uma rodada em sala de aula.
- Pensar as regras para que todos (as) colegas que tiverem interesse possam participar jogando
nesta atividade.
Disponível em: https://is.gd/Egll7p
Spore é um jogo eletrônico desenvolvido pela Maxis Software, projetado por Will Wright e
46
distribuído pela Electronic Arts. Em Spore, o jogador tem o
controle da evolução de uma espécie através de cinco estágios,
cada um com mecânicas diferentes. O jogo recebeu grande
atenção do público e da crítica, pela jogabilidade amplamente
aberta e a utilização da geração processual. [...]. (Maxis, 2008,
disponível em: https://is.gd/79gm2T).
Momento 10: Depois de tudo que vocês discutiram sobre
características morfológicas, ambiente, diversidade e evolução,
por que você acha que na espécie humana temos diferentes
traços, como os demonstrados na imagem a seguir?
Reflita sobre o que foi construindo de aprendizagem ao logo das
aulas que abordaram esta temática, e em um texto de até 15 linhas,
expresse seu entendimento sobre a variabilidade genética
encontrada na espécie humana e sua relação com o ambiente.
Fonte: https://bit.ly/2lgo8Do
Usando um catálogo de cores, a artista revela a diversidade dos tons de pele. A brasileira Angélica
Dass combinou 4 mil retratos com cores do catálogo da Pantone e provou como é limitada a
classificação dos seres humanos por cores. National Geografic, disponível em:
https://bit.ly/2lgo8Do.
- Conduza a discussão com a turma destacando que o conceito RAÇA na espécie humana não se
aplica como aos demais animais, porque não obedece ao regramento biológico que classifica
os seres vivos em raças diferentes. Na espécie humana se utiliza este conceito mais a nível
SOCIAL. Por determinadas condições construídas pela sociedade humana, iniciadas em
determinado período e mantidas até os dias atuais, se considerou esta classificação que
sustentou uma hierarquia social, que gera as desigualdades sociais na qual nossa sociedade é
envolvida.
47
Atividade: Reconhecendo a Importância das Unidades
de Conservação
Descritor:
Justificar a importância das unidades de conservação para a preservação da Gradação:
biodiversidade e do patrimônio nacional, considerando os diferentes tipos de
Noção
unidades (parques, reservas e florestas nacionais), as populações humanas e as
atividades a eles relacionados.
Materiais: Papel folha A4/ Papel kraft, laboratório de Informática (internet), projetor
Multimídia.
Preparação da atividade: Sugere-se trabalhar com o componente curricular de Geografia.
Descrição da atividade: Por meio da geração conflitos sobre o uso dos espaços, fazer escolhas
considerando os ambientes a serem ocupados ou não pelas construções humanas.
Momento 1: Decisões coletivas
- Primeiramente, cada aluno escolhe um animal silvestre ou planta que queira representar. O
interessante é não repetir os animais e plantas.
- A folha A4 é a área em que esses animais e plantas moram.
- Cada aluno coloca uma parte do pé na folha para representar seu animal/planta em seu hábitat,
(se a turma for muito grande, usar uma cartolina ou um pedaço de papel pardo maior).
- Em seguida, o (a) professor (a) pega a folha e diz que a área deverá ser desmatada para a
construção de uma estrada, por exemplo, e divide a folha ao meio.
- Novamente os alunos colocam o pé na folha para verificar se todos os animais/plantas
conseguiram “sobreviver”.
- Mais uma vez o (a) professor (a) pega a folha e divide ao meio, dizendo que foi necessário o
desmatamento para a construção de um shopping. Repete-se o processo até vários
animais/plantas ficarem de fora da área representada pela folha. Dessa forma, é necessário ir
discutindo de que forma as atividades humanas vão invadindo as áreas de matas e acabando com
as populações de espécies locais.
- A partir dessa reflexão, aborda-se a importância das Unidades de Conservação e o papel que elas
desempenham na conservação das espécies.
- Para concluir a atividade divide-se a turma
em pequenos grupos que irão pesquisar os
diferentes tipos de unidades de conservação,
quais estão presentes no Brasil, escolher uma
entre elas e apresentar à turma na forma de
slides: sua localidade; flora e fauna ali
encontrados; o tipo de UC que é classificada; o
bioma que abrange (o ideal é apresentar uma
UC por bioma), entre outros.
- Pode-se abordar também outros problemas
Fonte: https://is.gd/2L3EyM
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Sugestão de material para professores (as): PATRIMÔNIO
CULTURAL E BIOLÓGICO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
PARA CONSERVAÇÃO E USO. Sociedade Brasileira de
Etnobiologia e Etnoecologia. SP. Botucatu. 2014. Disponível
em: https://is.gd/MfdpNY
49
resultados em termos práticos para as comunidades com que trabalham. A Etnoecologia, enquanto campo
transdisciplinar do conhecimento científico, conjugadamente aos saberes indígenas e a outras disciplinas
ambientais e humanas, pode auxiliar as comunidades a, entre outros fins: identificar recursos-chave (alta
relevância ou saliência) para determinada cultura e estabelecer os níveis sustentáveis de coleta e
extração/populações mínimas viáveis dessas espécies; elucidar categorias indígenas de classificação da
biodiversidade e da paisagem; mapear áreas de uso e coleta dentro e fora do território demarcado
(subsidiando tecnicamente a reivindicação ou ampliação de terras); e até mesmo denunciar situações ou
práticas que estejam limitando ou erodindo o saber ambiental das comunidades indígenas em questão –
como, por exemplo, o confinamento de povos com hábitos nômades em áreas diminutas demais para sua
sobrevivência cultural. Por essas razões, advoga-se aqui uma maior inserção das etnociências no processo
de construção de Planos de Gestão, mapeamentos participativos e, por que não, até em processos de
identificação e demarcação de Terras Indígenas. Entre os recursos e seus saberes indígenas associados que
a Etnoecologia apresenta potencial para estudar e contribuir para a GATI destacam-se aqui: Fauna
Cinegética Recursos Pesqueiros PFNMs Lenha e madeira Meliponíneos e Apis Solos, argila,
minerais Agrobiodiversidade. Algumas ferramentas participativas para o processo de GATI já se
encontram consagradas em seu uso por organizações da sociedade civil voltadas ao fortalecimento do
manejo ambiental e territorial indígena em todo o país, tais como o diagnóstico, o etnomapeamento, o
etnozoneamento, e o chamado Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA). O etnomapeamento e o
etnozoneamento estão inclusive referendados pelo Decreto 7.74714, que traz a definição de
etnomapeamento como “mapeamento participativo das áreas de relevância ambiental, sociocultural e
produtiva para os povos indígenas, com base nos conhecimentos e saberes indígenas”, e o
etnozoneamento como “instrumento de planejamento participativo que visa à categorização de áreas de
relevância ambiental, sociocultural e produtiva para os povos indígenas, desenvolvido a partir do
etnomapeamento”. Ou seja, o zoneamento surge a partir do mapeamento participativo, e é determinado
15
por esse. A FUNAI prevê cinco etapas para a elaboração dos mesmos: a) Sensibilização e mobilização;
b) Diagnóstico (inclui-se aqui o Diagnóstico Participativo e o Etnomapeamento) c) Planejamento
(inclui-se aqui o Etnozoneamento) d) Execução e) Monitoramento e Avaliação (transversal e
simultânea a todas as outras). Em geral, os PGTAs costumam conter, pelo menos, o Diagnóstico
Participativo, o Etnomapeamento e o Etnozoneamento acrescidos das pactuações comunitárias em torno
do uso e manejo dos recursos e territórios, além das demais informações que os indígenas julgarem
necessários (como um plano de vigilância e proteção territorial, ou um planejamento para ocupação e
construção de novas aldeias, por exemplo). O Diagnóstico é considerado como uma caixa de ferramentas
similares às do Diagnóstico Rural Participativo (DRP) e adapta das à realidade indígena, tais como:
Diagrama de Venn; FOFA; Entrevista; Grupo Focal; Observação Participante; Questionário; Calendário
16
Sazonal ou Ecológico; etc. [...] Tais abordagens participativas, ao reconhecerem os povos indígenas
como sujeitos da sua produção, vêm gerando interessantes resultados, capazes de trazer impactos
ambientais benéficos ao mesmo tempo em que valorizam as culturas das comunidades onde são
desenvolvidas. Contudo, mesmo reconhecendo estes benefícios potenciais, Correia (2007) demonstra
que, historicamente a 'cartografia' sempre exerceu um papel importante como instrumento de
colonização, embora nesse caso, as ferramentas irão servir à dominação por uma nova ideologia: a do
desenvolvimento sustentável. Esse autor ressalta ainda que há nas diretrizes teóricas dos mapeamentos
participativos um claro reconhecimento da importância da etnoecologia como fonte de pesquisa para a
elaboração de estratégias de gestão ambiental em TIs. Contudo, informações desta natureza nem sempre
são incluídas nos mapas e zoneamentos, tornando um tanto obscuras as correlações entre etnoecologia e
mapeamentos participativos17. Isto poderá acarretar em lacunas no corpo de conhecimentos necessários
para a elaboração de modelos culturalmente válidos para a gestão dos recursos naturais de Terra
Indígenas. (“Etnoecologia Aplicada à Gestão Ambiental e Territorial Comunitária de Terras Indígenas
Brasileiras”. Por Marco Túlio da Silva Ferreira, 2014).
14
no artigo 2º
15
Apesar de a PNGATI não mencionar diretamente os PGTAs ou a metodologia do diagnóstico (ora
adjetivado na literatura como ambiental ou etnoambiental, ora simplesmente como participativo), o
documento de subsídio para a elaboração de PGTAs elaborado pela (FUNAI/CGGAM, 2013, p. 9).
16
(KANINDÉ, 2010).
17
(CORREIA, 2007).
50
-Preparação para a discussão em grupos de até cinco integrantes
1- Pesquise em dicionários o significado do prefixo “etno”, nas palavras destacadas no texto
(pode-se pesquisar na biblioteca, ou no laboratório de informática).
2- Inicialmente, todo território brasileiro era território indígena, após a colonização, a partir de
1500, os indígenas foram perdendo suas terras, em meio a um processo violento colocado pelos
colonizadores. Hoje, grande parte dos povos indígenas passa por dificuldades no Brasil, mesmo
assim, eles têm formas de realizar a gestão do seu território. Discuta no seu grupo quais das
técnicas praticadas pelos indígenas o grupo considera mais importante para garantir a
realização de um território coletivo-comunitário, onde todos expressam sua opinião sobre
as decisões que dizem respeito a qualidade de vida de todos.
Momento 2: Visitação exploratória para reconhecimento do patrimônio público, cultural e
biológico da cidade e de sua região. Estimular a relação de preservação e cuidado dos espaços
comuns, compreendendo a importância da qualidade ambiental de onde vivemos junto às outras
espécies.
Acompanhe o projeto: “Para onde voaram as borboletas do Vale?” Uma proposta entre a
SMEC- Secretaria Municipal de Educação e Cultura em parceria com o MAHP - Museu e
Arquivo Histórico Professor Hermann Wegermann de Panambi-RS, disponível em:
http://paraondevoaramasborboletasdovale.blogspot.com/
Visitação com a proposta de:
- Envolver o 9º ano estimulando o cuidado de si, do ambiente e dos outros.
- Coletar informações para a discussão sobre qualidade ambiental e a diversas formas de vida que
habitam um mesmo sistema/ecossistema. (Relacionar com a atividade sobre evolução das
espécies e com o momento posterior).
Materiais: Levar material como celular, cadernos, lápis, etc., para registro fotográfico e
anotações.
Observação: O Projeto foi proposto para ser trabalhado com todos os anos finais do Ensino
Fundamental, abrangendo as áreas do conhecimento e componentes: Ciências da Natureza,
Ciências Humanas, Artes e o 5ºano.
51
Momento 3: Cuidado de si e cuidado com os outros, todos contra a Dengue!
5- Os panfletos criados poderão ser entregues nos momentos em que a escola estiver recebendo a
comunidade escolar, como em reuniões com os familiares e momentos de celebração do
calendário escolar.
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Atividade: Viajando pelo Universo
Descritores:
Descrever a composição e a estrutura do Sistema Solar (Sol, Planetas rochosos, Gradação:
planetas gigantes e gasosos e corpos menores), assim como a localização do Sistema
Solar na nossa Galáxia (a Via Láctea) e dela no Universo (apenas uma Galáxia dentre Consolidação
bilhões).
Preparação da atividade: Analise o material e realize as devidas adaptações para compor sua
aula. Reserve os momentos no laboratório de informática.
Descrição da atividade: Construção de representações em escala (como mapas, modelos
tridimensionais e ilustrações) do Sistema Solar, a partir do levantamento de informações sobre os
diferentes astros. Reconhecer as grandezas de tamanho e tempo do Universo em relação à
existência humana. Identificando os elementos fundamentais para ocorrência na vida no planeta.
Momento 1: Reconhecendo a composição e localização do Sistema Solar: Utilizar o
planetário para demonstrar aos alunos a composição do Sistema Solar, a localização dos
Planetas, principalmente a Terra, a distância entre os Planetas e entre o Sol e a Terra.
Materiais: Planetário Solar; Bio Mapas; Laboratório de Informática; Projetor Multimídia.
Trabalho em grupos de até quatro integrantes:
Distribuir um planeta por grupo; cada grupo apresentará aos demais colegas a pesquisa
sobre seu planeta, pesquise características como:
- Composição e características do Planeta com as imagens pesquisadas, localização no Sistema
Solar e distância da Terra.
- No laboratório de informática, pesquisar em sites como da Google Earth e da Nasa, imagens e
informações acerca dos Planetas do Sistema Solar e a Terra.
- Ao final, (a) o professor (a) ainda deve abordar sobre as demais galáxias e introduzir o assunto
do descritor sobre a viabilidade da sobrevivência humana fora da Terra e viagens
interplanetárias.
Possibilidade de variação: Pode-se trabalhar com o componente curricular Matemática
abordando o descritor sobre grandezas e medidas: Reconhecer e empregar unidades de medida
usadas para expressar medidas mito grande ou muito pequenas.
- Também os descritores sobre álgebra: Resolver e elaborar problemas com números reais,
inclusive em notação científica, envolvendo as diferentes operações.
- Determinar o ponto médio de um segmento de reta, dadas as coordenadas de dois pontos
quaisquer no plano cartesiano.
- Determinar a distância entre dois pontos quaisquer no plano cartesiano, dadas as suas
coordenadas.
Momento 2: Sugestão de vídeo - Descontraindo com a astrofísica.
Se imagine vivendo no planeta do Pequeno Príncipe. Confira esta possibilidade que a literatura
nos proporciona, considerando probabilidades reais de física, matemática e seus efeitos
ambientais, através da narrativa do youtuber Felipe Guisoli.
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Como funciona a física do Pequeno Príncipe? Será que é possível viver naquele pequeno
planeta? Como seria viver lá? Vamos usar a lei da gravitação e um pouco de matemática para
entender como é morar no asteroide B612 - misturando ciência com literatura nessa incrível obra
de Antoine de Saint-Exupéry. Disponível em: https://is.gd/PJKEv4
Momento 3: Curiosidades
Quantas Galáxias existem no Universo?
Será que realmente estamos sozinhos nesta imensidão?
1- O tamanho do universo!! Esse vídeo fará
você repensar sobre sua existência- O
Ta m a n h o d o U n i v e r s o : Vo c ê S a b i a ?
Disponível em: https://bit.ly/2m73NQH
Sugere-se a elaboração de um roteiro para
Fonte: https://is.gd/Ijx7Ju
acompanhar o vídeo dos “youtubers”. Eles
estabelecem comparações relacionando os
tamanhos dos corpos celestes e distâncias
entre eles, comparam as localizações das
galáxias até a extensão do nosso universo.
2-Desafiando as Leis da Física: encontrada uma estrela de Nêutrons com um corpo
altamente massivo que pode colapsar e virar um Buraco Negro.
Os pulsares estão entre os astros mais densos – e estranhos – do Universo, mas cientistas do
Observatório Green Bank, situado na Virginia, nos EUA, descobriram um que não só é bizarro,
como, de acordo com os modelos, não deveria nem existir. O objeto, uma estrela de nêutrons
batizada com a sigla J0740+6620, consiste no corpo dessa classe mais massivo já encontrado e é
tão, tão denso que, segundo estimaram os astrônomos, ele se encontra no limite de entrar em
colapso e se converter em um buraco negro. [...] Saiba mais em: Tecmundo. Astrônomos
detectam estrela de nêutrons que desafia as Leis da Físicas, disponível em:
https://bit.ly/2kwbYWy
Fonte: https://bit.ly/2kwbYWy
54
Fonte: https://bit.ly/2kwbYWy
3- As atividades a seguir, já foram indicadas em momentos anteriores, no entanto, elas
podem ser replicadas ou aproveitadas neste momento para estabelecer conexões:
A- O vídeo demonstra: A escala do Universo, “muitas vezes invisível ao nosso limitado olhar.
Desde as galáxias mais distantes até o interior do nosso corpo”. Na íntegra em:
https://is.gd/jRCKCp. Versão resumida sem narração em: https://is.gd/Txarlh
B- Sugestão para confira com a turma: Evoluindo- Spore. Canal Coisa de Nerd. Disponível
em: https://is.gd/Egll7p
Preparação da atividade: Analise o material realize as devidas adaptações para compor sua
aula. Reserve os momentos no laboratório de informática. Reserve o projetor multimídia.
Descrição da atividade: Identificar e reconhecer a influência e o uso do céu e os astros em
diferentes culturas para responder a necessidades distinta, como agricultura, caça, orientação
espacial, entre outros.
Momento 1: Constelações uma infinidade de formas (Fonte: https://is.gd/cYILv9)
As constelações são agrupamentos arbitrários de estrelas que as várias civilizações e povos foram
construindo no seu imaginário ao longo da História. Em geral elas representam deuses, mitos,
animais e até objetos de uso importante no cotidiano. Constelações, não seguem padrões de
composição, brilho, cor, idade, e sim de proximidade aparente. Portanto, são o céu dividido em
regiões. A divisão do céu em constelações facilitava a identificação dos objetos celestes, como
estrelas, planetas, cometas, entre outros. Baseados em vestígios arqueológicos, documentos
históricos, relatos de tradições orais e registros etnográficos, eles deram consistência a uma
disciplina, denominada etnoastronomia, que podemos chamar de astronomia antropológica. Esta
procura entender as concepções sobre o Universo de diversos grupos étnicos e culturais. O fato de
55
os mesmos fenômenos astronômicos terem
sido contemplados por diversos grupos
humanos nos permite, ao comparar essas
diferentes visões, aprender muito sobre as
sociedades que as originaram, as diferentes
culturas e o mundo em que vivemos. As
constelações surgiram na antiguidade para
ajudar a identificar as estações do ano
(escorpião típica do inverno e Órion é típica do
verão no HS). Alguns historiadores suspeitam
que muitos dos mitos associados às
constelações foram inventados para ajudar os
agricultores a lembrarem quando deveriam
plantar e colher. Em 1929 a União Astronômica
Internacional adotou 88 constelações oficiais,
de modo que cada estrela do céu faz parte de
uma constelação. Cada constelação tem sua
coordenada.
Há também as Constelações Chinesas:
56
Green Dragon (East)
Influência cultural dos indígenas e dos africanos é dominante em todo o Brasil. Em geral, as
comunidades que habitam longe das grandes cidades têm seus referenciais do céu herdados
desses povos. As semelhanças astronômicas entre esses povos podem ser destacadas, que apesar
de morarem em continentes diferentes, observavam, praticamente, a mesma região do céu. Os
desenhos das constelações ocidentais são feitos pela união de estrelas. Mas, para os tupis-
guaranis, as constelações são constituídas pela união de estrelas e, também, pelas manchas claras
e escuras da Via Láctea, sendo mais fáceis de imaginar. Muitas vezes, apenas as manchas claras
ou escuras, sem estrelas, formam uma constelação. De acordo com um dos mais famosos mitos
africanos, a Via-Láctea foi criada por uma menina da “raça antiga” que, há muitos e muitos anos,
jogou as cinzas de sua fogueira para cima, fazendo uma estrada na escuridão do céu, para guiar de
volta para casa um caçador que estava perdido. Os indígenas davam um valor muito grande para a
Via Láctea (Tapi'i Rape), onde as principais constelações indígenas estão localizadas. Os povos
antigos que a viam como um lugar privilegiado para a morada de seus deuses. Ela representou o
Nilo Celeste para os egípcios e o Caminho da Anta para os tupis-guaranis. Muitas etnias africanas
chamam a Via-Láctea de “Caminho de Estrelas” e dizem que a Via-Láctea organiza o céu e faz
com que o Sol retorne ao lado leste ao amanhecer. As estrelas eram pequenos furos no céu que
deixavam a luz solar passar. Outro aspecto que diferencia as constelações Tupis-Guaranis das
Ocidentais está relacionado ao número delas conhecido pelos indígenas. A União Astronômica
Internacional (UAI) utiliza um total de 88 constelações, distribuídas nos dois hemisférios
terrestres, enquanto certos grupos indígenas já nos mostraram mais de 100 constelações, vistas de
sua região de observação. Quando indagados sobre quantas constelações existem, os pajés dizem
que tudo que existe no céu existe também na Terra, que nada mais seria do que uma cópia
imperfeita do céu. Assim, cada animal terrestre tem seu correspondente celeste, em forma de
constelação. Como a constelação da Ema - (A cabeça da Ema é formada pelo Saco de Carvão
perto da constelação do Cruzeiro do Sul. A cauda da Ema é formada por Antares, Al niyatn e
outras estrelas da constelação do Escorpião).
Confira a história na íntegra sobre as constelações ocidentais, chinesas, indígenas e africanas em:
Constelação uma infinidade de formas, disponível em: https://is.gd/cYILv9
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Sugestões de referências indicados pelo texto na página anterior
.AFONSO, Germano, 2006, Mitos e Estações no Céu Tupi-Guarani.ScientificAmericanBrasil,
Ed. Especial: Etnoastronomia.
AFONSO, Germano, 2006, Relações Afro-Brasileiras.ScientificAmericanBrasil, Edição
Especial: Etnoastronomia.
Fonseca, O.M, 2007, Mitos e constelações indígenas, confeccionando um planetário a mão.
RED POP – UNESCO.
Tarefa em grupos de até três integrantes: Investigar sobre a importância da orientação pelos
desenhos do céu, estações do ano e condições do clima, para as agriculturas desenvolvidas pelas
comunidades tradicionais. Pense na seguinte questão disparadora: Como os indígenas
conseguiam praticar sua agricultura (pois eles não viviam só de caça, pesca e coleta) sem
calendário romano?
Sugestão para atualização e programação: acompanhe as notícias do Observatório Educativo
Itinerante (OEI) e Aventureiros do Universo, que realizam observação do céu em aldeia indígena
valorizando o conhecimento tradicional das comunidades “Astronomia: encontro de dois
mundos, com a mediação de sábios e lideranças indígenas”. (UFRGS. Notícias. Disponível em:
https://bit.ly/2uSRasG).
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By Sérgio Sancevero in Anãs Brancas, Estrelas, Sol
Qual será o final da vida do Sol? Para saber isso, os astrônomos traçam de forma geral o ciclo de
vida das estrelas. No caso de estrelas com a massa similar ao Sol, elas vivem um bom tempo na
chamada sequência principal, depois se tornam gigantes vermelhas, como se elas inflassem. A
seguir, elas começam a perder camadas de gases, formam o que chamamos de uma nebulosa
planetária e por fim, o que resta delas é uma anã branca. Ainda existem aqueles que defendem
que depois da anã branca, elas continuam e se transformam numa anã negra. Isso é o que
acontece de maneira geral. Por muitos anos, os astrônomos não tinham certeza se o Sol chegaria
a se transformar numa nebulosa planetária. Pensava-se que ele tinha pouca massa para isso.
Para resolver esse dilema, só usando as famosas simulações computacionais. Um grupo de
astrônomos gerou um modelo do ciclo de vida das estrelas para prever a luminosidade do
envelope ejetado no momento em que a estrela se transforma numa nebulosa planetária.
Quando a estrela morre, ela ejeta uma massa de gás e poeira, conhecida como envelope, no
espaço. O envelope pode ter cerca de metade da massa da estrela. Com isso o núcleo da estrela é
revelado, e é esse núcleo irradiando que faz com que a nebulosa planetária brilhe. O modelo
ajudou ainda a resolver um problema de mais de 25 anos na astronomia.
Os astrônomos descobriram que se você observasse nebulosas planetárias em outras galáxias,
as mais brilhantes terão sempre o mesmo brilho. Isso seria excelente para medir a distância com
precisão até essas galáxias. Mas havia uma grande contradição entre os modelos e os dados
observados e isso atormentou a cabeça dos astrônomos por 25 anos. Com o novo modelo, eles
descobriram que estrelas com massas menores que 1.1 vezes a massa do Sol produz nebulosas
fracas; e estrelas com mais de 3 vezes a massa do Sol produzem nebulosas mais brilhantes; para
o resto, o brilho previsto é próximo do observado. Ou seja, esse novo modelo estabeleceu os
limites e resolveu o problema de 25 anos. Com isso, os astrônomos estão chegando bem perto
de saber com precisão como será o final da vida do nosso Sol. Mas fiquem tranquilos que isso só
vai acontecer daqui a uns 5 bilhões de anos. Fonte: https://is.gd/WjdEQE
Acompanhe com a sua turma o vídeo no Canal Space Today TV e o ciclo do Sol.
Fonte: O Que Vai Acontecer Quando o Nosso Sol Morrer? - Space Today TV Ep.1240. Disponível em:
https://is.gd/EQfKlG
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ANOTAÇÕES
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www.sesirs.org.br
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