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D eus
D eus
As Lições Bíblicas e Leituras estão baseadas nas Lições Bíblicas
Internacionais para o Ensino Cristão, (International Bible
Lessons for Christian Education) copyright © 2005.
Tradução:
Filipe M. Cerqueira
Revisão de Texto:
José Tarcísio Barbosa
Josiane Marcelo (IBSD Canoinhas)
Raquel de Carvalho (PIB7 Curitiba)
Revisão Teológica:
Pr. Jonas Sommer
Capa:
João Paulo Delfino da Silva
IBSD de João Pessoa/PB
Impressão:
Viena Gráfica e Editora
www.graficaviena.com.br
Tiragem:
1.400 exemplares
1ª Edição
Curitiba, 2011
CBSDB
D2617d CAMENGA, Andrew J.
Deus Inescapãvel. Estudos Bíblicos para a Escola Sabatina /
Andrew J. Camenga, editor; Tradução de Filipe M. Cerqueira
- Curitiba/PR: CBSDB, 2011.
160 p. ; 21 cm.
CDD 220
Sumário
Editorial........................................................................07
UNIDADE I
DEUS REVELA
UNIDADE II
DEUS SUSTENTA
UNIDADE III
DEUS PROTEGE
Versões Bíblicas............................................................151
Colaboradores........................................................153
Próximo Trimestre.........................................................155
Editorial
Às vezes, quando pensamos que conhecemos bem
a alguém, tendemos a perder de vista algumas das suas
maravilhosas qualidades e características. Vez por ou-
tra, vale a pena parar e tentar vê-las novamente, através
de um “novo olhar”. Quando fazemos isso com nosso
cônjuge, corremos o risco de nos apaixonar novamente.
Neste trimestre, lhe encorajamos a ter um outro
olhar sobre Deus. À princípio, isso pode parecer um
pouco elementar. Quero dizer, afinal, temos sempre o
conhecido. Mas, uma das caracterísiticas mais brilhan-
tes acerca de Deus é que ele está além do nosso conheci-
mento. Sendo assim, sempre podemos descobrir coisas
novas sobre ele, ou redescobrir àquelas que já temos ci-
ência de uma maneira nova.
Junte-se a nós enquanto somos relembrados de
como Deus se revelou a seu povo escolhido, os israelitas,
em passagens-chave do livro do Êxodo. Compreenda a
sua aliança. Compare-o com outros deuses. Lembre-se
de suas promessas. Revisite alguns dos seus salmos fa-
voritos, à medida que nos alegramos em Deus nos sus-
tentar com seu poder protetor. Alegre-se, cante, chore,
prostre-se com o rosto no chão, em reverência e admira-
ção ao ficar face-a-face com o seu Deus.
7
Estamos muito animados com a jornada que
está à frente de cada um de vocês. Que o seu “primei-
ro amor”seja renovado durante este trimestre. Estude,
alimente-se, contemple, concentre-se e divirta-se!
Em Cristo,
8
UNIDADE I
Deus Revela
Os propósitos destes estudos bíblicos são:
13
A Revelação de Deus a Moisés
Estudo Contexto Devocional
Êxodo Êxodo Lucas
3:1-6, 13-15 3 20:34-40
Verso Áureo
“Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de
Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu
o rosto, porque temeu olhar para Deus.” (Êxodo 3:6)
Núcleo da Lição
Todos já experimentamos a surpresa de alguém cha-
mando nosso nome, alguém cuja voz não reconhecemos.
O que acontece conosco quando ouvimos esta voz desco-
nhecida? Quando Moisés ouviu a voz de Deus, respondeu
dizendo: “Eis-me aqui”. Então escondeu sua face porque
estava com medo.
2. Por que você acha que Deus apareceu para Moisés neste
momento e neste lugar, e não enquanto Moisés ainda es-
tava no Egito?
14
Lição 1 - Sábado, 09 de Abril de 2011.
3. Três vezes neste capítulo Deus se identificou como “o
Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.” O
que esta referência significava para um israelita naquele
tempo?
4. Por que você acha que Deus falou com Moisés do meio de
uma sarça ardente? Que simbolismo você vê nisso? Por
que Deus se referiu à área próxima da sarça como “solo
santo”?
15
A Revelação de Deus a Moisés
Entendendo e Vivendo
JoAnne Kandel
O Chamado de Moisés
Moisés não foi solicitado a ser pai de uma criança
deficiente, mas Deus o presenteou com uma tarefa muito
desafiadora e assustadora – ir ao Egito e resgatar os filhos
de Israel das mãos de Faraó. Muito embora Moisés estivesse
despreparado para o que Deus lhe estava pedindo, com a
direção e assistência divinas, ele amadureceu e cresceu no
papel de líder com o tempo. Mas, primeiramente a reação
de Moisés foi quase a mesma que a minha: “Quem, eu?
Acho que o Senhor está equivocado!” Talvez, seja por isso
que Deus escolheu a forma dramática de falar do meio de
uma sarça ardente para chamar a atenção de Moisés. Deus
queria ser muito claro sobre quem estava chamando e qual
missão estava envolvida.
Moisés estava pastoreando ovelhas, longe dos holo-
fotes, muito distante do Egito, onde fora criado. Ele prova-
velmente não queria ter nada a ver com o Egito, porque da
última vez que estivera lá, perdeu o controle e matou um
homem. Não somente isso, mas Moisés sabia, vivendo na
casa do rei egípcio. Que tipo de governante o Faraó era? Ele
não era um cara legal, que abriria mão dos escravos sem
uma briga feia.
17
A Revelação de Deus a Moisés
Fortalecido para a tarefa
À medida que estudamos esta passagem em Êxodo
3, de que maneiras Deus provê encorajamento e confiança
a Moisés para fortalecê-lo para a execução da tarefa que lhe
fora confiada?
Primeiramente, Deus chamou Moisés pelo nome (v.
4) para que ele soubesse que esta não era a sarça ardente
de outra pessoa. Não era um caso de identidade trocada.
Moisés podia estar certo que Deus o estava chamando es-
pecificamente porque tinha as habilidades e a experiência
necessárias para realizar o trabalho. Moisés vivera no Egito,
então entendia a cultura. Ele não era mais um menino, en-
tão, tinha sabedoria e maturidade para tomar decisões.
A segunda maneira pela qual Deus deu confiança a
Moisés foi revelando sua natureza. Deus se identificou como
o “Deus de teu pai [de Moisés]” (v. 6). Esta designação mos-
trou-lhe (e mais tarde aos egípcios) que ele não era nenhum
deus egípcio comum, mas o Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
Ele era um Deus com uma história. Porém, quando disse
“Eu sou o que sou” (v. 14), Deus mostrou sua natureza eter-
na. Porque ele é o “Eu sou,” Deus não tem princípio nem
fim. Ele simplesmente é. Moisés poderia confiar que o Se-
nhor estava presente no dia anterior e ainda estaria no dia
seguinte, porque ele é o Deus eterno.
A terceira maneira pela qual Deus deu confiança a
Moisés foi mostrando-se como um Deus compassivo. Ele
repetiu três vezes, em Êxodo capítulo 3, que ouvira o cla-
mor de seu povo sofrendo, que viria e os tiraria do Egito.
Enquanto Moisés mostrou seu respeito e reverência a Deus
removendo suas sandálias na presença dele, também soube
que Deus não era insensível, mas que tem compaixão pela
vida de seus filhos.
18
Lição 1 - Sábado, 09 de Abril de 2011.
Finalmente, Deus deu a Moisés direção clara dizen-
do-lhe especificamente o que aconteceria no Egito. Ele disse
“te enviarei a Faraó” (v.10), “eu serei contigo; depois de ha-
veres tirado o povo do Egito, servireis a Deus neste monte”
(v. 12), “e ouvirão tua voz” (v. 18), e “estenderei a mão” (v.
20). Estender a mão significava que Deus demonstraria seu
poder através do uso das pragas contra os egípcios.
19
A Revelação de Deus a Moisés
Dicas para os Professores
Metas da Lição
1. Revisar como a identidade de Deus é revelada na história
do chamado de Moisés, na sarça ardente;
2. Acolitar os estudantes a se sentirem gratos pela disposi-
ção de Deus em falar conosco e nos chamar hoje;
3. Encorajá-los a desenvolverem e se comprometerem com
um plano para aprenderem como reconhecer e obedecer
à voz de Deus.
Atividade pedagógica
Faça com que os participantes listem desculpas da-
das com frequência para resistirem ao chamado de Deus
e compare-as com as de Moisés. Em grupos, falem sobre
questões ou dúvidas que vocês tenham sobre o chamado de
Deus em sua vida. Orem juntos para que todos no grupo
estejam sensíveis ao chamado de Deus na vida de vocês e
dispostos a obedecer.
Olhando Adiante
Moisés ouviu o chamado de Deus, liderando Israel
para fora do Egito. Através dos Dez Mandamentos, obser-
vamos a aliança de Deus com Israel e encontramos um per-
fil para construirmos um relacionamento de confiança em
Deus.
20
A Aliança De Deus
Com Israel
Êxodo 20
Meditações Bíblicas Diárias
Peggy
P Chroniger
Domingo – Salmos 119:73-77
Às vezes, é difícil ser cristão. Não-crentes observam
cada movimento nosso e esperam até que nos confunda-
mos ou caiamos sob o estresse de algumas das situações da
vida. Quanto mais permanecemos fiéis e confiantes, melhor
exemplo damos. Todo instante em que permanecemos fiéis
através de um momento difícil, aumentarmos nossa fé e isso
torna o enfrentamento de momentos difíceis mais fáceis nas
próximas vezes. Oremos, hoje, para que como cristãos seja-
mos bons exemplos, permanecendo fiéis a Deus durante os
momentos difíceis.
Segunda – Provérbios 7:1-5
Perder a visão é uma experiência transformadora.
As coisas que antes fazíamos sem pensar requerem ajuda de
outra pessoa. Será que nós, às vezes, também pensamos que
os mandamentos de Deus já “estão no papo”? Temos ciên-
cia da importância de guardá-los, porém também sabemos
que ele nos perdoará se nos desviarmos deles. Se pensamos
dessa forma, precisamos mudar a maneira como vemos os
mandamentos de Deus. Assim como perder a visão faz com
que se mude o estilo de vida e se peça ajuda, precisamos
A Aliança de Deus com Israel
Verso Áureo
“E Deus falou todas estas palavras: “Eu sou o SE-
NHOR, o teu Deus, que te tirou do Egito, da terra da es-
cravidão. “Não terás outros deuses além de mim” (Êxodo
20:1-3).
Núcleo da Lição
As pessoas procuram por direção de alguém ou algo
em que possam confiar. Onde podemos encontrar um guia
confiável para nossa vida? Nos Dez Mandamentos, Deus
colocou instruções indispensáveis para a construção de um
relacionamento de confiança com ele.
24
Lição 2 - Sábado, 16 de Abril de 2011.
25
A Aliança de Deus com Israel
Entendendo e Vivendo
Jerry Johnson
que o Senhor falou faremos” (v. 8). A partir daí o povo foi
ordenado a se consagrar por dois dias inteiros, para estar
pronto a ouvir diretamente de Deus. Eles também foram
instruídos a não tocar a montanha ou fitar sua presença.
Moisés desceu a montanha e falou ao povo após este evento
extraordinário.
Deus estabeleceu sua autoridade com um preâmbu-
lo, “Eu sou o SENHOR teu Deus”, e um prólogo histórico,
“que vos tirei da terra do Egito...” A partir daí ele falou “pa-
lavras,” [hebraico: dabar] que conotariam estipulações. Em
um folheto, R. C. Sproul, comentou “Deus é o Rei-Suserano
de Israel, a quem o povo deve completa lealdade. A ausência
de penalidade indica que o Decálogo não é um código legal,
mas antes um documento fundamental de aliança” (The
Reformation Study Bible, p. 121). Um “código de aliança”
separado com leis e penalidades segue em 20:22-23:19.
Os primeiros quatro mandamentos emolduram o
relacionamento do homem com Deus, enquanto os outros
seis detalham nosso relacionamento com outras pessoas.
Em certo sentido, o quarto mandamento é uma ponte en-
tre esses dois tipos de relacionamentos. Os mandamentos
são também uma entidade completa, não um conjunto de
regras individuais, para Tiago 2:10,11 que nos lembra que
quebrar um é quebrar todos.
Os primeiros três mandamentos dizem respeito à or-
denança exclusiva de Deus quanto à lealdade deles. J. I. Pa-
cker notou, “no primeiro mandamento Deus disse a Israel
para servi-lo exclusivamente, não somente porque eles lhe
deviam, mas também porque ele era digno de sua inteira e
exclusiva confiança” (Knowing God, p. 268).
Concernente ao segundo mandamento, Pat Robert-
son observou que “o ídolo se torna o que quer que o adora-
dor desejar. Mas o ídolo nunca dará paz, nunca responderá
28
Lição 2 - Sábado, 16 de Abril de 2011.
29
A Aliança de Deus com Israel
Metas da Lição
1. Identificar por meio dos Dez Mandamentos as manei-
ras pelas quais podemos construir um relacionamento de
confiança com Deus e com outros.
2. Tornar-se consciente de nosso relacionamento com o
único e santo Deus.
3. Desenvolver maneiras de adorar que reflitam devoção
completa a Deus.
Atividade pedagógica
Conduza uma discussão em grupos sobre quais
dos mandamentos os participantes acham o mais difícil
de acatar. Peça a grupos menores que discutam Gálatas
5 e outras passagens do Novo Testamento em que eles
possam achar relação com a lei, e determinar o quão
importante é para os cristãos guardar os Dez Manda-
mentos. Faça com que os grupos compartilhem suas
conclusões uns com os outros.
Olhando adiante
Deus demonstrou sua lealdade e devoção através de
sua aliança. Na próxima lição, descobriremos quão rapida-
mente os israelitas mostraram que eram incapazes de fazer
o mesmo.
30
Deus versus “deuses”
Êxodo 32
Meditações Bíblicas Diárias
Peggy Chroniger
33
Deus versus “deuses”
Verso Áureo
“Muito depressa se desviaram daquilo que lhes
ordenei e fizeram um ídolo em forma de bezerro, cur-
varam-se diante dele, ofereceram-lhe sacrifícios, e disse-
ram: ‘Eis aí, ó Israel, os seus deuses que tiraram vocês do
Egito’” (Êxodo 32:8, NVI)
Núcleo da Lição
Os compromissos de nosso tempo e energia de-
monstram onde está nossa devoção. O que é digno de
nossa dedicação completa e lealdade total? A história do
bezerro de ouro ilustra que Deus, e somente Deus, me-
rece nossa devoção e nossa lealdade.
Questões para o Estudo do Texto
1. Faça uma pesquisa para ver o que consegue descobrir so-
bre as práticas religiosas dos antigos egípcios. Como isso
era diferente do que Deus estava esperando dos israelitas?
Que influências a religião egípcia vemos proliferando no
meio dos israelitas, neste capítulo?
3. Por que você acha que Moisés não concordou com Deus
em sua oferta de varrer Israel do mapa, começar nova-
mente do zero e fazer dele uma grande nação?
35
Deus versus “deuses”
Entendendo e Vivendo
Charlotte Chroniger
Sob a Influência
O Egito era uma das civilizações antigas, ricas e
grandiosas. Muitos de nós temos visto os tesouros, pintu-
ras e outros achados arqueológicos desta cultura. Eles pra-
ticavam a adoração de muitos deuses, e viam as ações dos
deuses por trás de tudo, incluindo os elementos e forças da
natureza. Havia Ísis, doadora do alimento e da vida para os
mortos; Amom, o deus da criação; Horus, o deus-sol e o
símbolo da vida eterna; Osíris, o deus da vegetação; Seth, o
deus do mal; Rá, o pai dos deuses.
Pensava-se também que os faraós egípcios fossem
deuses, especialmente do Rio Nilo, que fluía regularmente
e dava muita água necessária para os desertos onde o povo
egípcio tentava cultivar. Grandes templos foram erguidos
para estes deuses, para o uso exclusivo dos faraós, sacer-
dotes e altos dignitários. As pessoas comuns tinham seus
próprios altares a deuses e estátuas (leia sobre Raquel e os
altares em Gênesis 31).
O povo de Deus viveu mais de quatrocentos anos na
cultura egípcia. Foram influenciados por suas circunvizi-
nhanças e estas pessoas com quem viveram e trabalharam,
mesmo quando clamaram ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó
para livrá-los dos anos de escravidão no Egito.
O povo hebreu experimentou o livramento mila-
groso de Deus. Eles testemunharam Deus – O Grande “Eu
Sou,” o Eterno, o Criador, o Senhor do Universo – usando
Moisés para realizar atos sobrenaturais e demonstrar para
Faraó e o Egito quem era o único Deus verdadeiro.
36
Lição 3 - Sábado, 23 de Abril de 2011.
39
Deus versus “deuses”
Metas da Lição
1. Relembrar a história do bezerro de ouro como uma ilus-
tração da incapacidade de Israel de mostrar completa de-
voção e lealdade a Deus.
2. Conectar a ira de Deus pela adoração idólatra de Israel
com as consequências por nossa idolatria pessoal e cor-
porativa.
3. Desenvolver uma experiência de adoração que inclua
confissão de nossa idolatria e uma reafirmação de nossa
devoção e lealdade a Deus.
Atividade pedagógica
Peça aos seus alunos que listem alguns dos “deu-
ses” de nossa cultura – aquelas coisas que atraem nossa
devoção para longe do único Deus. Discuta estratégias
para resistir ao apelo destes “deuses”. A seguir discuta
como a adoração tem mudado com o passar dos anos
em sua igreja. Seu culto de adoração é centrado em Deus
ou nas pessoas? Como você pessoalmente adora a Deus?
O que lhe ajuda a adorar a Deus?
Olhando adiante
Diante da infidelidade, poderíamos esperar que
Deus desistisse de Israel. Ao invés disso, nós o vemos de-
monstrando que ele é firme, perdoador e fiel.
40
Deus Faz uma
Promessa Maravilhosa
Êxodo 34:1-10
Meditações Bíblicas Diárias
Peggy Chroniger
Domingo – Salmo 57:1-5
Uma cristã trabalhava em um ambiente muito secu-
lar. Certa feita, após um dia excepcionalmente difícil, lidan-
do com comentários anticristãos e conversas não-cristãs à
sua volta, ela estava andando até seu carro, olhou para cima
e viu um grande pássaro no céu. Isso a lembrou de Deus vi-
giando-a do alto e protegendo-a. Ela testemunhou que sen-
tiu grande conforto nessa visão e a guardou consigo a cada
dia enquanto ia trabalhar. Oremos, hoje, por aqueles que
precisam da presença de Deus em seu local de trabalho.
43
Deus Faz Uma Promessa Maravilhosa.
Verso Áureo
“E, passando o Senhor por diante dele, clamou:
Senhor, Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo
e grande em misericórdia e fidelidade” (Êxodo 34:6).
Núcleo da Lição
As pessoas têm diferentes ideias sobre como seu
comportamento afeta relacionamentos. O quanto so-
mos responsáveis por nossas ações e o que esperamos
quando erramos? Diante da infidelidade de Israel, Deus
revelou a Moisés que é inabalável, perdoador e fiel.
2. Por que você acha que Deus proibiu a qualquer outra pes-
soa de subir com Moisés para encontrá-lo?
44
Lição 4 - Sábado, 30 de Abril de 2011.
45
Deus Faz Uma Promessa Maravilhosa.
Entendendo e Vivendo
Charlotte Chroniger
49
Deus Faz Uma Promessa Maravilhosa.
Metas da Lição
1. Deslindar os atributos de Deus como revelados a Moi-
sés;
2. Aumentar um senso de espanto pela natureza de Deus;
3. Identificar e dar graças pela fidelidade e pelo perdão de
Deus em nossa vida.
Atividade pedagógica
Divida sua turma em pequenos grupos. Requeste a
cada um criar um culto de adoração que celebre as carac-
terísticas de Deus, descritas nesta passagem, e incorpore os
elementos da adoração expressos por Moisés.
Revisando
Nesta unidade, examinamos o que Deus revelou so-
bre si mesmo e o modo como ele se relaciona com seu povo
através do estabelecimento de seu relacionamento com Is-
rael.
50
UNIDADE II
Deus Sustenta
PROMOÇÃO
Durante muito tempo a
nossa denominação anelou
um hinário que suprisse o
nosso desejo de louvar a
Deus com uma coletânia
própria, que contivesse
hinos conhecidos por nosso
povo, e também novas
melodias que expres-
sassem nosso louvor e, em
especial, nossa apreciação
pelo dia do Senhor, o Sábado.
Pensando nisso, a CBSDB lançou em 2009 o
Hinário Cânticos de Júblico, que conta com uma
seleção de 300 hinos. Estão à disposição duas versões:
O Hinário Edição de Letras, com letras maiores para
facilitar a leitura e o Hinário com Música e Cifras.
Sábado – Salmo 8
Vivemos em uma sociedade viciada nas estrelas.
Atletas, astros do cinema, músicos... Fãs desmaiam por suas
aparições, copiam sua aparência, fazem filas para conseguir
um autógrafo, paparazzi as perseguem. Mas, quando chega
a hora, são apenas pessoas comuns como você e eu. O que
deveria realmente nos impressionar é o fato de que o Deus
do universo – aquele que fez estas “estrelas” e, ainda mais
impressionante, que fez as verdadeiras estrelas, a lua e tudo
o mais que vemos no céu à noite – pensou em nós. Ele quer
ter um relacionamento pessoal conosco. ISSO é algo inex-
crutável e digno de admiração!
55
A Majestade de Deus e a Dignidade Humana
Verso Áureo
“Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e
sob seus pés tudo lhe puseste.” (Salmo 8:6)
Núcleo da Lição
A maravilha, beleza e majestade do mundo nos
surpreendem. Como podemos responder a tamanha
grandeza? O Salmo 8 declara que o Deus Soberano sus-
tenta a criação, mas ele espera que os humanos com-
partilhem a responsabilidade pelo cuidado de todas as
coisas vivas.
56
Lição 5 - Sábado, 07 de Maio de 2011
3. Por que você acha que ele menciona especificamente o
louvor das crianças? Como elas ajudariam a silenciar os
adversários? Mateus 21:15-16 derrama luz adicional nis-
to?
57
A Majestade de Deus e a Dignidade Humana
Entendendo e Vivendo
Jennifer Lewis Berg
Ficamos maravilhados pela majestade de Deus e
a complexidade de sua criação. Como pode a aprecia-
ção do universo de Deus nos levar para mais perto dele,
a fim de o glorificarmos? Escrevendo o salmo 8, Davi
enaltece a magnificência de Deus louvando a obra de
suas mãos e o fruto de sua criação. Quão importante é
para nós fazer da adoração e louvor a Deus uma priori-
dade em nossa vida?
O Senhor Brilhante
Por que precisamos dizer a Deus quão grande ele
é? Por acaso o ego dele precisa ser massageado? Seus
sentimentos precisam ser acalmados? Ou é porque Deus
conhece as mais profundas necessidades psicológicas de
seus fi lhos? Amar a Deus e louvá-lo para sempre são re-
médios para nossa alma? A oração de adoração, declarar
o grande e glorioso nome e as obras de Deus nos trazem
para o cerne de tudo o que importa?
Pense em amar alguém. O jeito como nos senti-
mos faz com que as palavras de adoração e louvor fluam
facilmente de nós. Mudamos nosso foco de nós mesmos
para outra pessoa, e nos sentimos felizes e satisfeitos em
louvar quem amamos. Um ciclo tem início. As palavras
criam sentimentos que inspiram mais palavras, que
criam mais sentimentos... E mais e mais. Pode o louvor
a Deus nutrir nossos sentimentos por ele? Pode, a ati-
tude de louvá-lo em todas as circunstâncias levar-nos a
enxergar além de nós mesmos? É isso o que ele planejou
para nós?
58
Lição 5 - Sábado, 07 de Maio de 2011
Reconhecendo as Impressões Digitais de Deus
Às vezes, precisamos de uma mudança de cená-
rio, literalmente, para aumentarmos nossa apreciação da
maravilhosa criação de Deus. Vivendo em um mundo
amplamente urbanizado, é difícil ver algumas das mais
simples e também mais complexas partes da terra. Dirija
para fora das luzes da cidade em uma noite escura e olhe
para o cobertor de estrelas. Nos primeiros anos de vida
de Davi, ele teria passado a maioria das noites olhando
para o alto sem obstruções. Ele não sabia tudo do que
hoje temos certeza: nosso lugar no vasto universo, o ta-
manho e distâncias dos milhões de estrelas e planetas.
Ainda assim, esse universo é tão incrível hoje, como era
no tempo de Davi. Na verdade, com nossa tecnologia
fantástica e em constante mudança, o Telescópio Hub-
ble, lentes superpoderosas e imagens de computador, a
vasta infinitude da criação de Deus é ainda mais incrível
e fascinante. Davi diria sua oração de alguma maneira
diferente se vivesse hoje? Suas palavras de adoração são
suficientes, naquele tempo e agora. Deus é Rei, Domina-
dor, Criador, Soberano, Majestoso e Poderoso.
De algumas maneiras, o escritor deste salmo via
seu mundo diferentemente de como vemos hoje. Ele via
tudo através do olho humano e seu conhecimento era
consoante as limitações da época em que vivia. Mas sua
percepção das coisas era tão diferente da nossa? Quando
se trata da vida de alguém como Davi, ou a nossa, não
somos iguais?
Um Salmo de Adoração
O salmo 8 (como os salmos 81 e 84) é uma canção
de Davi, feita para gittith. Era provavelmente mais can-
tada no tempo da colheita, quando o instrumento, ou a
59
A Majestade de Deus e a Dignidade Humana
prensa de vinho, era usada. Acredita-se hoje que a gittith
mencionada aqui seja provavelmente uma cítara. Esta
canção teria sido cantada no templo, provavelmente no
entardecer, quando o céu estrelado podia ser visto.
Em seu livro, The Year of Living Biblically [O Ano
de Viver Biblicamente], o autor A. J. Jacobs descreve
um acróstico útil para utilizar orações em quatro tipos:
“ACTS - A é para Adoração (louvar a Deus), C é para
Confissão (contar a Deus seus pecados), T é para Tribu-
to (ser grato a Deus pelo que você tem) e S é para Súplica
(pedir que Deus lhe socorra)” (p.95).
Começando cada oração com palavras de ado-
ração, estaremos nos retirando do centro da oração e
abrindo espaço para Deus. Se, desde o princípio, Deus
for o foco de nossa oração, é menos provável que exija-
mos, lamuriemos e reclamemos.
O salmo 8 é uma oração de adoração. Davi, talvez
um jovem pastor de ovelhas, olhou para o céu noturno
e declarou a majestade de Deus e seu nome. Ele viu a
pequenez do homem, a insignificância do ser humano,
mas reconheceu a importância amorosa que Deus põe
em cada vida.
O mundo hodierno nos ensina a acreditar, acima
de tudo, em nós mesmos. O problema é que se olharmos
de perto para nós mesmos, não há muito em que acre-
ditar. Se formos honestos conosco, perceberemos nossa
natureza pecaminosa e maligna. Não somos dignos do
amor de Deus, mas ele nos ama completamente. Se ob-
tivéssemos o que realmente merecemos, seríamos lan-
çados no mais profundo abismo e deixados ali. “Então
eu olho para meu micro ego e imagino por que você
se incomoda conosco? Por que gasta o tempo olhando
para nós?” (Salmo 8:4, The Message – livre tradução)
60
Lição 5 - Sábado, 07 de Maio de 2011
Davi tinha consciência da fragilidade do homem. Mas
se maravilhava por ter Deus ainda escolhido respeitar o
homem e colocá-lo tão elevadamente em seu universo.
Ainda mais incrível, Deus coroou o homem com honra
e glória.
Nossa Responsabilidade
Deus nos ama e deposita sua confiança em nós.
Este dom é magnífico, e com ele vêm a obrigação e o de-
ver. Temos que levar nossa mordomia a sério. Deus nos
colocou a cargo de seu mundo. Ele conhece nossas limi-
tações e nos dá uma chance de “fazer certo”, nos forta-
lecendo e permanecendo ao nosso lado. Somos encar-
regados em Salmo 8 de honrar a responsabilidade que
Deus nos deu. Ainda que ele saiba que somos fracos e
pecadores, nos respeita o suficiente para nos dar a gran-
de tarefa de cuidar de nosso mundo, e de respeitarmos
tudo o que ele criou. São a força e a bondade de Deus
que nos dão a habilidade de cuidar do lar que ele nos
deu. Caso sintamos que somos indignos ou incapazes
de exercer um papel vital em cuidar de nosso mundo,
temos que nos voltar a Deus e confiar que ele assegurará
que podemos.
Reflexão
É maravilhoso que Davi termine sua oração com
uma reiteração de suas palavras de louvor do início. Ele
declara a grandeza de Deus e detalha todas as razões.
Nunca podemos esquecer que todos esses presentes e
honras vêm de uma fonte: o majestoso, brilhante e ma-
ravilhoso Deus.
61
A Majestade de Deus e a Dignidade Humana
Dicas para os Professores
Metas da Lição
1. Introduzir o conceito de que a dignidade humana encon-
tra seu significado na majestade de Deus;
2. Reconhecer e apreciar o papel sustentador de Deus como
soberano;
3. Identificar nosso papel e função como participantes na
criação de Deus.
Atividade pedagógica
Se possível, leve sua turma para fora, para um lu-
gar onde eles possam contemplar a beleza da criação de
Deus. Conduza uma discussão sobre nosso lugar nessa
criação. O que significa ter domínio sobre a terra? Como
equilibramos isso com nossa responsabilidade de ser-
mos bons mordomos do que Deus nos deu?
Olhando Adiante
A próxima lição nos ajudará a identificar o senti-
do no universo e também a entender o papel que as leis de
Deus exercem em tudo isso.
62
A Lei de Deus
Sustenta
Salmo 19
Meditações Bíblicas Diárias
Steve & Angie Osborn
Domingo – Salmo 19:1-6
Algumas coisas são simplesmente óbvias. Você já
olhou para uma pintura e soube quem era o artista? Ou
o arquiteto de um prédio? Ou o compositor de uma can-
ção? Ou o pai de uma criança? O salmo 19 nos lembra
que os céus tornam óbvio quem os criou. Evidências da
glória de Deus e da obra de suas mãos estão em toda
parte. Se passarmos tempo observando e nos maravi-
lhando com coisas como o céu à noite, um belo nascer
do sol, as ondas do oceano ou a quietude majestosa das
montanhas, seremos regularmente lembrados da gran-
deza de nosso Deus, que criou tudo isso.
65
A Lei de Deus Sustenta
Verso Áureo
“A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o
testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos simples.
Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração;
o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos.”
(Salmo 19:7, 8)
Núcleo da Lição
As pessoas buscam evidência do sentido no uni-
verso. Que evidências poderão satisfazer sua procura?
O salmo 19 afirma que a lei perfeita de Deus protege e
sustenta a criação.
66
Lição 6 - Sábado, 14 de Maio de 2011.
67
A Lei de Deus Sustenta
Entendendo e Vivendo
Jennifer Lewis Berg
Por que precisamos da lei de Deus? Somos peca-
dores, cheios de vontade e precisamos entender nosso pe-
cado. Precisamos reconhecer o pecado que nos separa de
Deus. Sem esse reconhecimento, nunca compreendere-
mos corretamente nossa necessidade desesperada de um
Salvador.
No salmo 19, Davi escreveu uma canção de ado-
ração, ações de graças e súplica. Suas palavras são uma
oração, bem como um apelo para que o homem reconhe-
ça a criação de Deus e aceite a perfeição das leis de Deus.
Os céus demonstram a majestade de toda a obra divina
e a glória do Criador. A cada dia e todas as noites, a obra
das mãos de Deus mostra a magnificência do Criador. O
poder de Deus existe no que vemos e no que não pode ser
visto.
Permanecendo no caminho
É difícil saber o que vem primeiro, o amor que
temos por Deus ou o desejo de agradá-lo e segui-lo. Eles
são inseparáveis. Nosso amor pelo Deus perfeito cria
um desejo de agradá-lo. A perfeição do amor de Deus
por nós exige que desejemos segui-lo. E há mais: “Além
disso, por eles se admoesta o teu servo; em guardá-los,
há grande recompensa” (Salmo 19:11). Devemos saber
agora que guardar os comandos de Deus é essencial. E as
recompensas são grandes: um relacionamento de amor
com Deus e com outros e um caminho mais excelente,
tanto aqui como no futuro. Cremos nessa promessa.
Nos versículos 12 e 13, Davi pediu perdão a Deus.
Primeiro, ele confessou seus pecados, aqueles dos quais
nem mesmo tinha conhecimento. Existem aquelas fal-
70
Lição 6 - Sábado, 14 de Maio de 2011.
tas ocultas que somente Deus consegue reconhecer. A
seguir ele reconheceu os pecados da escolha, os pecados
da arrogância e do orgulho: “Também da soberba guar-
da o teu servo, que ela não me domine” (Salmo 19:13).
Sabemos, como Davi sabia, o quão perigosos os pecados
da vontade podem ser. E disso precisamos ser limpos.
Como Davi, lutamos e nos desviamos do cami-
nho. A oração de Davi ajudou-o a se reconectar, puri-
ficar sua vida e sua mente e dar a Deus a chance de co-
meçar o trabalho nele novamente. Essa luta nunca nos
abandona. Há perigos no mundo que se colocam sobre
nós, tentando-nos a crer em nós mesmos. Às vezes a ten-
tação é grande e somos seduzidos pelo que achamos que
podemos fazer por nossa própria conta. Mas isso sempre
termina da mesma forma. Seguir nosso próprio cami-
nho leva à destruição. Por isso, é tão importante manter
o foco no único caminho seguro. Devemos olhar para a
glória de Deus e nos imergirmos em sua perfeita Pala-
vra.
A Meditação
“Que as palavras dos meus lábios e o meditar do
meu coração sejam aceitáveis aos seus olhos, ó Senhor,
minha força e meu redentor” (Salmo 19:14). Este últi-
mo versículo, um dos mais conhecidos da Bíblia, ressoa
no profundo do coração de todo crente. Ele representa
a súplica de Davi a Deus. Sempre que recitamos essas
palavras, convidamos o Senhor para entrar em nosso
coração. Pedimos-lhe que guie nossas palavras e nossos
pensamentos. Rendemos nossa fraqueza, nossos egos
pecaminosos, e o autorizamos a nos redimir. Sabemos
que estamos perdidos sem sua força. Reconhecemos que
71
A Lei de Deus Sustenta
é seu perfeito amor por nós que pode firmar nossos pés
e nos manter no caminho certo.
Metas da Lição
1. Mostrar que a lei de Deus sustenta a criação divina;
2. Fazer uma conexão entre a lei divina e o lugar delas na
ordem criada por Deus;
3. Mostrar apreciação pela criação divina ao se comprome-
ter em guardar as leis de Deus.
Atividade Pedagógica
Conduza os participantes a uma discussão sobre as
leis de Deus. Quais das leis de Deus já impactaram grande-
mente a vida deles? Como as leis de Deus podem ser eficien-
tes em uma sociedade secular? O que acontece quando as
leis da sociedade entram em conflito com as divinas? Faça
com que cada participante crie uma oração de adoração que
trate da lei de Deus e de seu comprometimento em mantê-
la.
Olhando Adiante
A preservação de Deus não se aplica somente à
criação. O salmo 46 nos encoraja a voltarmos ao Senhor
em tempos de tribulação para descobrirmos refúgio e for-
taleza.
72
Deus Provê Refúgio
Salmo 46:1-7
Meditações Bíblicas Diárias
Steve & Angie Osborn
75
Deus Provê Refúgio
Verso Áureo
“Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem
presente na angústia.” (Salmo 46:1)
Núcleo da Lição
Problemas que, às vezes, nos assaltam exigem ha-
bilidades e recursos além dos que possuímos. Onde po-
demos buscar livramento? O salmista nos diz que Deus
é nosso refúgio e fortaleza, uma ajuda comprovada em
tempos de tribulação.
76
Lição 7 - Sábado, 21 de Maio de 2011.
3. Em anos recentes, temos visto grandes terremotos e ou-
tros desastres naturais em todo o mundo. Que luz isto
joga na cena descrita nos versículos 2 e 3?
77
Deus Provê Refúgio
Entendendo e Vivendo
Jennifer Lewis Berg
Quietude
A seção final do salmo 46 começa fortemente com
uma asserção da grandeza de Deus. Depois podemos
quase ver o escritor fazer uma pausa, respirar lentamen-
te e falar com voz suave: “Aquietai-vos e sabei que eu sou
Deus” (Salmo 46:10a NVI). “Nada em toda a criação é
tão semelhante a Deus quanto a quietude” escreveu o
fi lósofo alemão, do século XIV, Meister Eckhart [ap.
1260-1327/8].
Em Invitation to Solitude and Silence [Convite à
Solitude e ao Silêncio], Ruth Haley Barton escreveu:
“No silêncio e na contemplação, descansamos
de toda nossa luta e divisão humana e tocamos
a corrente mais profunda da verdade que corre
debaixo de tudo o mais – a verdade é a de que, todas
as coisas já estão reconciliadas em Cristo. Quando
somos capazes de reunir o mundo e viver a partir
desse lugar de reunião com Deus e com outros, há
de fato uma paz que ultrapassa o entendimento e
transcende o desejo.”
Na quietude, escute o que o Senhor está-lhe di-
zendo, “Tudo bem celebrar. É ótimo cantar os podero-
sos feitos de Deus. Vá em frente e alegre-se. Desfrute!
Mas lembre-se, no mais profundo de seu coração, eu
sou Deus. Ponha tudo de lado, desacelere e feche seus
olhos. É onde você me verá melhor. Apenas fique quieto.
E lembre-se, Eu sou o Grande Eu Sou.”
81
Deus Provê Refúgio
Dicas para os Professores
Metas da Lição
1. Esquadrinhar os atos de Deus de conforto e proteção;
2. Poderar na gratidão pessoal a Deus por ser um refúgio
em tempos de tribulação;
3. Desenvolver hábitos e práticas que reconheçam a presen-
ça de Deus e reafirmem sua confiança nele.
Atividade pedagógica
Providencie suprimentos e instrua os participan-
tes a construir um modelo de refúgio, que lhes venha
à mente quando lerem este salmo. Os modelos podem
ser trabalhados enquanto a discussão em classe esti-
ver acontecendo. Na conclusão da lição, cada um pode
compartilhar o que seu modelo representa para si sobre
o modo como Deus é nossa fortaleza. Encerre cantando
“Castelo Forte é Nosso Deus.”
Olhando Adiante
Do retirante salvo ao líder valente, nosso Deus pro-
vê para cada necessidade. O salmo 47 explora uma resposta
alegre à liderança de Deus.
82
Deus se Encarrega
Salmo 47
Meditações Bíblicas Diárias
Steve & Angie Osborn
Domingo – Jeremias 10:6-10
Tendo uma família grande, tenho apreço por econo-
mizar comprando genéricos ou marcas baratas. Mas, para
certos itens nada serve, além do original. Tudo o mais é imi-
tação barata. Hoje, assim como nos dias de Jeremias, as pes-
soas estão constantemente tentando colocar algo no lugar
do único Deus verdadeiro. Quando testadas, estas imitações
baratas não dão nem para o começo. Deus é infinito e imor-
tal. Seu valor não conhece limites. Nada e ninguém pode se
comparar a ele. Não há verdadeiramente ninguém como ele.
Ele é digno de TODO o nosso louvor, honra e devoção.
Segunda – Salmo 56
Etty Hillesum era uma jovem judia que vivia em
Amsterdã, em 1942. Durante esse tempo, os nazistas esta-
vam prendendo os judeus e embarcando-os para campos de
concentração. Enquanto ela aguardava a prisão inevitável, e
temia o desconhecido, começou a ler a Bíblia, por consequ-
ência conheceu a Jesus. Ela simplesmente pôs sua vida nas
mãos de Deus e encontrou uma rara coragem e confiança.
Etty escreveu no seu diário: “De todos os lados a
nossa destruição cerca-nos e em pouco tempo o anel estará
fechado e ninguém poderá vir em nosso auxílio. Mas não
Deus se Encarrega
sinto que esteja nas garras de alguém. Sinto-me segura nos
braços de Deus. E quer esteja sentada na minha varanda ou
num campo de concentração, estarei segura nos braços de
Deus. Tendo começado a caminhar com Deus, preciso so-
mente continuar a caminhar com ele, e a vida torna-se um
longo passeio.”
Quarta – Salmo 3
Recentemente adquirimos um novo conjunto de pa-
nelas para nossa cozinha. Ainda me maravilha como tudo
desliza para fora daquela superfície revestida, fazendo do ato
de fritar um ovo uma experiência completamente nova. Es-
tranhamente, essa é a imagem que tenho quando leio esta
passagem. Satanás me ataca de muitas formas, mas Deus é
meu libertador. Contanto que eu esteja confiando nele, esses
ataques não terão êxito! Isso significa que nada ruim jamais
acontecerá comigo? Absolutamente. Mas que conforto saber
que meu libertador olha por mim e não permitirá que eu
seja superado pelo maligno.
Sexta – Salmo 99
Eu amo uma história em que os bandidos recebem
o que merecem no final. Algo dentro de nós deseja justiça.
Isso é parte da imagem divina em nós, porque nosso Deus é
um Deus de justiça. Sua natureza demanda que ele não pode
deixar o mal impune. Somos gratos por isso! Somos leva-
dos a tremer e temer diante do Senhor. Graças sejam dadas a
Deus, que por causa de sua misericórdia, criou uma maneira
para que sua justiça fosse satisfeita a nosso favor através da
morte de seu Filho, Jesus.
Sábado – Salmo 47
Quando meus filhos fazem algo ótimo ou quando
reconheço uma qualidade positiva na vida deles, minha ten-
dência natural é elogiá-los. Meu elogio não os torna melho-
res, apenas permite que saibam que são apreciados. Quando
voltamos aos temas das meditações desta semana, vemos
muitas razões para louvar (elogiar) a Deus. Não há deus
como o Senhor, ele é o Grande Rei que governa tudo, nos li-
vra e nos mantém a salvo. Ele apoia a justiça e derrota o mal.
Neste sábado, use um tempo para apreciar a Deus e louvá-lo
por quem ele é e pelo que faz.
85
Deus se Encarrega
Verso Áureo
“Salmodiai a Deus, cantai louvores; salmodiai ao
nosso Rei, cantai louvores. Deus é o Rei de toda a terra;
salmodiai com harmonioso cântico.” (Salmo 47:6, 7)
Núcleo da Lição
As pessoas procuram bons líderes a quem possam
honrar. Que estilo de liderança nós podemos celebrar e
como podemos celebrar? O salmista descreve como as
pessoas alegremente respondem à liderança sustentado-
ra de Deus.
2. O que Deus fez (v. 3-4) para mostrar a Israel que ele era
seu Deus e que eles eram especiais para ele? Quais nações
estavam subjugadas? Qual era a herança delas?
86
Lição 8 - Sábado, 28 de Maio de 2011.
87
Deus se Encarrega
Entendendo e Vivendo
Jennifer Lewis Berg
Os salmos não são lineares. É impossível desco-
brir exatamente quando foram escritos, quem os escre-
veu, por que foram escritos, ou mesmo sua posição exata
na história. Eles são um mistério. E seu mistério nunca
será reduzido a zero. Nós não os lemos, recitamos, me-
morizamos, cantamos ou oramos porque eles contam
uma história ou relembram-nos um evento específico.
Nós os apreciamos com nossos olhos, nossos ouvidos,
nossa mente e nosso coração. Envolvemo-nos neles, em-
bebemo-nos em sua poesia, sentimos seu calor e sua ira,
sua celebração e miséria e os armazenamos em um local
seguro conosco.
E isso é exatamente o que os escritores, primeiros
ouvintes e cantores dos salmos fizeram também. Eles
foram escritos como reações emocionais a fatos que
aconteciam. Adoradores daquele tempo cantavam suas
respostas às experiências da vida deles. Suas canções,
como o resto de sua adoração, refletiam as expressões
de sua cultura.
A Intenção
A intenção do salmo é dar glória a Deus e levar o
homem para essa glória. Nossa mais alta lealdade per-
tence a Deus. É essencial que vivamos fiel e retamente.
“Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória,
a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim,
por causa da tua vontade vieram a existir e foram cria-
das” (Apocalipse 4:11)
91
Deus se Encarrega
Metas da Lição
1. Identificar razões para louvar o governo de Deus sobre
todas as nações;
2. Entender que o domínio de Deus sobre todas as nações
inclui o domínio dele sobre nossa nação e nossa vida;
3. Aprender a louvar a Deus com um coração alegre para a
liderança sustentadora dele.
Atividade Pedagógica
Convide estudantes a escreverem uma “carta de
Deus” a um líder internacional dando críticas construti-
vas e conselhos sobre como liderar uma nação de acordo
com o domínio de Deus.
Olhando adiante
A seguir veremos mais uma maneira pela qual
Deus sustenta seus filhos. Ele preenche nosso vazio atra-
vés de sua própria presença.
92
A Presença de Deus
Conforta e Tranquiliza
Salmo 63
Meditações Bíblicas Diárias
Steve & Angie Osborn
Sábado – Salmo 63
Você já precisou fazer uma viagem longa, ficando
um bom tempo longe de sua família? Então, conhece a
sensação de estar com saudade de casa. Você pode estar
em lugares empolgantes, fazendo atividades entusias-
mantes. Mas no fim, não há lugar como o lar. A presença
de Deus é “lar” para seus filhos. Lá há conforto, paz, se-
gurança e renovo. Quando nos afastamos, as coisas não
parecem certas porque nossa alma tem sede dele e nossa
carne o almeja (v. 1). Se você se encontra hoje distante
da presença de Deus, volte para o lar ao qual pertence.
96
Lição 9 - Sábado, 04 de Junho de 2011.
Verso Áureo
“Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco an-
siosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te
almeja, como terra árida, exausta, sem água.” (Salmo
63:1)
Núcleo da Lição
As pessoas anelam conforto para preencher o va-
zio em suas vidas. Quem ou o que poderá realizar este
anseio? O rei Davi se regozija no conforto e na confiança
que atinou na presença de Deus.
97
A Presença de Deus Conforta e Tranquiliza
98
Lição 9 - Sábado, 04 de Junho de 2011.
Entendendo e Vivendo
Jennifer Lewis Berg
Pode soar como clichê, mas os salmos nos ensi-
nam sobre a pequenez do homem e a grandeza de Deus.
O salmo 63, um dos de Davi, provavelmente foi escri-
to enquanto era rei de Israel. Estudiosos acreditam que
Davi o escreveu enquanto estava fugindo de seu filho
desleal, Absalão. Também acredita-se que os salmos 3,
4, 5 e 6 foram escritos nessa mesma época. Dizer que
Davi estava ansioso seria retórico. Podemos ver, a partir
dos sentimentos inegavelmente apaixonados expressos
em todos estes salmos, que Davi implorou a Deus que o
resgatasse, protegesse e confortasse.
Davi pode ter vivido no deserto nessa época. Ele
usou essa metáfora para dar autenticidade quando orou:
“minha alma tem sede de ti, meu corpo anseia por ti,
em uma terra seca e exausta onde não há água” (Salmo
63:1, NVI). Não somente ele estava vivendo em isola-
mento físico, solidão e apreensão, mas sua alma desejava
igualmente ser satisfeita. Este salmo pinta um quadro
do simples anseio de Davi pelo único Deus verdadeiro e
de seu apelo por socorro.
Cedo Buscar-te-ei
Davi ansiava começar seu dia olhando para Deus.
Ele orava com um coração aberto e um desejo intenso
de se conectar a Deus. Começar cedo pode estabelecer
o tom do dia. Nesse momento particular de sua vida,
Davi provavelmente estava despertando com um senso
de urgência em permanecer tão próximo de Deus quan-
to pudesse. No salmo 5, Davi busca a Deus nas primei-
99
A Presença de Deus Conforta e Tranquiliza
ras horas: “De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de
manhã te apresento a minha oração e fico esperando”
(Salmo 5:3).
Davi tinha uma notável intensidade ou um sen-
timento pelo Senhor e uma de suas grandes habilida-
des era a maneira pessoal e aberta com que falava com
Deus. Os presentes extraordinários deixados por Davi,
e outros escritores dos salmos, são as orações pessoais e
adoradoras que os sustentaram. Os salmos nos ensinam
como orar. Não são conversas com Deus ou diálogos en-
tre amigos. Elas se erguem e ligam nosso coração dese-
joso a Deus.
A Noite
E quanto à noite, sono, falta de sono, orações,
temores, pensamentos e meditações? Você desperta no
meio da noite, preocupado e incomodado? Você sente-
se mais inclinado para buscar a Deus no escuro, na so-
lidão?
Davi provavelmente teve uma porção dessas noites
em sua vida. Ele declarou em Salmo 63:6: “Quando me
deito, lembro-me de ti; penso em ti durante as vigílias
da noite.” (NVI). Em Salmo 4:4, ele escreveu: “Quando
vocês ficarem irados, não pequem; ao deitar-se reflitam
nisso e aquietem-se” (NVI). Em Salmo 6:6, ele disse:
“Estou exausto de tanto gemer. De tanto chorar inun-
do de noite a minha cama; de lágrimas encharco o meu
leito” (NVI). Depois, no Salmo 3:5, ele afirmou: “Eu me
deito e durmo, e torno a acordar, porque é o Senhor que
me sustém” (NVI).
101
A Presença de Deus Conforta e Tranquiliza
Podemos passar por qualquer noite assustadora
porque Deus nos sustenta. Novamente, Davi usa uma
metáfora para desenhar uma figura clara. Nós temos de
fato nossas noites escuras da alma. E Deus é a única sa-
ída.
102
Lição 9 - Sábado, 04 de Junho de 2011.
Dicas para os Professores
Metas da Lição
1. Revisar como Deus proveu plenitude na vida de Davi;
2. Conduzir a um desejo de louvar a Deus do fundo do co-
ração;
3. Identificar maneiras de encontrar satisfação e expressar
alegria na presença de Deus.
Atividade Pedagógica
Em grupos pequenos, de 2 a 5, dependendo do ta-
manho da classe, exore a seus alunos que preparem uma
cena pequena ou pantomima que retrate nossa necessidade
desesperada pela presença de Deus em nossa vida. Faça com
que os grupos façam suas apresentações uns para os outros
e conduza uma discussão sobre a diferença que conhecer a
presença de Deus faz em nossa vida.
Olhando Adiante
Podemos abraçar o poder sustentador de Deus atra-
vés de seu cuidado pela criação, a sabedoria de sua lei, a
força de sua liderança e a segurança de sua presença.
103
Atenção
O próximo sábado
áb d seráá o 10º sábado.
áb d As A ofertas
f t reco-
lhidas em todas as Igrejas Batistas do Sétimo Dia, deverão ser
enviadas para a Conferência Batista do Sétimo Dia Brasileira,
para apoio da obra missionária, conforme instruções abaixo.
Solicita-se que as remessas de dízimos, ofertas e outras
contribuições destinadas à Conferência Batista do Sétimo Dia
Brasileira, sejam feitas através de cheques, ordens bancárias ou
vales postais nominais, de preferência para as seguintes agên-
cias e contas bancárias:
1. BANCO DO BRASIL S. A. - Agência nº. 1622-5 de
Curitiba / PR - Conta Corrente nº. 157643-7 Titu-
lar: Conferência Batista do Sétimo Dia Brasileira
2. BANCO BRADESCO S.A. - Agência nº. 0049-3 de
Curitiba/PR - Conta Corrente nº. 153799-7 Titular:
Conferência Batista do Sétimo Dia Brasileira.
Deus Protege
CARTÕES DE ORAÇÃO
Deus é Tremendo
Salmo 66
Meditações Bíblicas Diárias
Lynne Severance
110
Lição 10 - Sábado, 11 de Junho de 2011.
Verso Áureo
“Vinde e vede as obras de Deus: tremendos feitos
para com os filhos dos homens!” (Salmo 66:5)
Núcleo da Lição
Muitas pessoas levam fardos que são pesados
demais para carregar. O que pode aliviar nossa carga?
Podemos cantar ao Senhor porque o seu grande poder
divino sustenta nossa vida, e, a mão de Deus guarda os
nossos pés de tropeçar.
112
Lição 10 - Sábado, 11 de Junho de 2011.
Entendendo e Vivendo
Scott Hausrath
Dependentemente Incrível
Neste trimestre, temos visto os livros do Antigo
Testamento, Êxodo e Salmos, para aprender mais de
Deus, o Pai. Hoje continuamos nossa jornada através
dos salmos enquanto estudamos o salmo 66 e vemos
quão maravilhoso Deus é. Enquanto somos lembrados
das ações do Senhor, especificamente seus feitos para
conosco, humanos, vemos mais uma vez que podemos
depender totalmente de Deus (os salmos 65-68 formam
uma unidade coesa na linguagem dos salmos, compar-
tilhando muitos temas em comum).
Quem é o autor do salmo 66? Não temos certe-
za, mas muitos estudiosos acreditam que, este provavel-
mente, tenha sido escrito por um rei que viu Deus resga-
tar sua terra e seu povo da mão de um inimigo perigoso.
O tema deste salmo é muito simples: o autor louvou a
Deus por responder sua oração e resgatá-lo da tribu-
lação. Olhando o contexto geral deste louvor, obtemos
informações importantes que podem aprofundar nosso
relacionamento com Deus.
O Processo do Louvor
Louvar a Deus é algo maravilhoso de se fazer, mas
geralmente não é feito em isolamento. Normalmente é
algo que faz com que louvemos a Deus. Em troca, o que
quer que tenha feito com que louvássemos a Deus foi o
resultado de uma causa anterior, que em si mesmo foi o
resultado de outra causa anterior. Em outras palavras,
113
Deus é Tremendo
Algo Mais?
O autor do salmo de hoje trouxe à tona um con-
ceito desafiador, quando listou as necessidades dele nos
versículos 10-12. Ele disse que Deus nos testa (ou expe-
rimenta). Esse pensamento não é tão desafiador quanto
o modo como Deus nos testa. De acordo com estes versí-
culos, o Senhor nos permite cair em armadilhas, coloca
fardos sobre nossas costas e permite que pessoas pisem
sobre nós. Isso soa como as ações de um Deus que nos
ama?
É somente olhando o contexto destas provações
que podemos entender o que acontece abaixo de sua
superfície. Como o autor do salmo 66 afirmou, nossas
provações nos levam a nos orientar na direção de Deus,
à medida que buscamos sua provisão para as nossas ne-
cessidades. É, então, enquanto recebemos suas provisões
que somos mais uma vez relembrados de quão maravi-
lhoso Deus é, e completamente digno de que dependa-
mos dele. Isto deve nos levar, mais uma vez, a louvar a
Deus por seus feitos em nosso favor. Nossas necessida-
des começam o processo, e nosso louvor o completa.
115
Deus é Tremendo
117
Deus é Tremendo
Metas da Lição
1. Relembrar experiências de livramento de Deus na histó-
ria de Israel.
Atividade pedagógica
Conduza os participantes a uma discussão de
maneiras como eles têm experimentado o livramento
de Deus em um momento de provação ou teste. Como
essas experiências afetaram seu entendimento do louvor
a Deus? Faça com que cada participante escreva uma
canção ou oração de louvor a Deus por tudo o que ele
lhe tem feito.
Olhando Adiante
Na próxima semana exploraremos o poder e a bon-
dade eternos de Deus, em contraste com a natureza frágil,
pecaminosa e finita do homem. Embora a vida seja passa-
geira, podemos confiar em Deus para sempre.
118
Deus é Eterno
Salmo 90
Meditações Bíblicas Diárias
Lynne Severance
121
Deus é Eterno
Estudo Contexto Devocional
Salmo Salmo 1 Timóteo
90:1-12 90 1:12-17
Verso Áureo
“Antes que os montes nascessem e se formassem a
terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus.”
(Salmo 90:2)
Núcleo da Lição
Queremos viver de tal maneira que no fim de
nossos dias possamos dizer confiantemente: “Minha
vida valeu a pena.” Que ajuda está disponível para ex-
trairmos o melhor de nossos dias a despeito de seu nú-
mero? O salmo 90 nos lembra que, embora a vida seja
veloz, podemos viver sabiamente com a presença eterna
de Deus.
123
Deus é Eterno
Entendendo e Vivendo
Scott Hausrath
“Desculpe, Policial”
“Você sabe que estava dirigindo acima do limite de
velocidade? Carteira e documentos, por favor.” Quantas ve-
zes você já ouviu isso? Admito que eu já! O problema é que,
como com a maioria dos seres humanos, eu não gosto de li-
dar com limites. Quero viver minha vida sem me preocupar
com limite de velocidade, tempo ou atitudes. Infelizmente,
esta é uma expectativa irreal. Neste mundo enfrentamos
muitos limites.
Enquanto continuamos nossa jornada através dos
Salmos, estamos olhando para o 90, único atribuído a Moi-
sés. O cabeçalho deste salmo o descreve como “homem de
Deus,” e Moisés estava escrevendo sobre a natureza do ho-
mem à luz da natureza divina. A tese de Moisés era que Deus
é ilimitado, ao passo que o homem é bastante limitado.
Reflexões
Moisés dividiu seu salmo em duas seções. Primeiro,
ele refletiu sobre o contraste agudo entre a natureza infinita
de Deus e a natureza finita do homem (v. 1-11). Depois, faz
uma série de exigências de Deus, induzidas pelas realidades
de nossa natureza finita (v. 12-17).
O que você diria se alguém lhe perguntasse: “Qual
é a diferença entre Deus e o homem?” Eu provavelmente
iniciaria minha resposta dizendo: “Bem, você tem uns mil
anos para eu responder essa pergunta?” Obviamente há um
abismo imenso entre Deus e o homem. Poderíamos passar
uma vida inteira discutindo este abismo. Moisés, contudo,
não tinha uma vida inteira para completar seu salmo. En-
124
Lição 11 - Sábado, 18 de Junho de 2011.
tão, ele se concentrou em duas áreas de diferença: tempo e
justiça.
Em termos de tempo, a linha de pensamento é
que Deus é atemporal, ao passo que o homem é limitado
pelo tempo. Não importa como o tempo é medido, Deus
transcende esta medição. Deus transcende gerações (v. 1),
ele transcende o mundo (v. 2), ele até mesmo transcende a
perspectiva temporal (v. 4). Enquanto o homem é limitado
pelo tempo, o tempo é limitado por Deus. A natureza atem-
poral de Deus é gloriosa!
Quando se trata do homem, entretanto, Moisés no-
tou que a visão não é tão gloriosa. Ao invés de transcender
o tempo, somos prisioneiros do tempo. Moisés demonstra
este fato nos versículos 3, 5-6 e 10. Visto de uma perspectiva
temporal, nosso destino é a morte – uma conclusão insatis-
fatória.
Mas espere, tem mais! Não somente a conclusão de
nossa vida é muito insatisfatória (morte!), mas também o é
a duração de nossa vida. Isto é por causa da segunda enor-
me diferença entre Deus e o homem: Deus é justo; o ho-
mem não. Nos versículos 7-9, Moisés reconhece a posição
precária na qual nos encontramos: somos criaturas peca-
doras expostas à ira justificada de nosso Criador. Todos os
nossos dias nesta terra são vividos à sombra da ira justa de
Deus para conosco. A ira divina nos consome e aterroriza
(v. 7) a ponto de nosso tempo na terra terminar com um
gemido, um suspiro, um sussurro (v. 9). O que não é santo
não pode se colocar na presença do Santo.
Pedidos
Moisés estava pintando um quadro desolado e de-
primente de nossa condição humana: vivemos todos os dias
encolhendo-nos sob a ira de Deus. Depois completamos es-
125
Deus é Eterno
tes anos miseráveis morrendo. Quem poderia querer viver
assim? Não encontramos preenchimento ou satisfação em
tal existência. Não nos surpreenderia, então, ver que Moi-
sés pede a Deus que nos resgate. Como mencionado acima,
Moisés faz uma série de pedidos a Deus, impulsionado por
nossa situação desesperadora nesta terra (v. 12-17).
A primeira coisa que Moisés pede de Deus é perspec-
tiva (v. 12). Uma perspectiva realista de nossa natureza tem-
poral (entender que nossa vida é inerentemente limitada),
permite que tomemos decisões sábias sobre o que fazemos
dela. Não se pode jogar eficientemente se não se os limites
não forem conhecidos. A perspectiva leva à sabedoria extra,
que nos habilita a viver de acordo com a realidade, ao invés
de bater a cabeça contra ela.
Depois de pedir perspectiva, Moisés pede paz a Deus.
No versículo 13, ele pede que Deus se compadeça, que tenha
compaixão de nós. Pode alguém desfrutar de qualquer face-
ta de sua existência se é constantemente bombardeado pela
ira de seu Criador? A compaixão de Deus, contudo, traz
paz, quando somos encorajados a não mais nos desviarmos
de um Deus que pune, mas antes a irmos em direção a um
Deus que abençoa. Paz com Deus é uma bênção que nos
traz paz.
A paz com Deus, em retorno, encoraja-nos a buscar
a presença dele. Este é o próximo pedido de Moisés, como
visto nos versículos 14-16. Moisés pede a Deus que esteja
presente conosco revelando-se a nós. Como o Senhor nos
mostra sua bondade amorosa (v. 14) e sua majestade (v. 16),
ele também nos mostra sua presença. As obras dele revelam
sua presença.
O pedido final de Moisés foi impulsionado pela li-
mitada duração da nossa vida nesta terra. Ele pede a Deus
permanência. No versículo 17, Moisés pede que Deus con-
126
Lição 11 - Sábado, 18 de Junho de 2011.
firme ou estabeleça as obras de nossas mãos. Embora não
sejamos capazes de viver para sempre neste mundo, o tra-
balho que fazemos pode ir além de nossa vida. Desta forma
alcançamos um senso de permanência, enquanto focamos
em fazer coisas que deixem uma impressão duradoura neste
mundo.
127
Deus é Eterno
Dicas para os Professores
Metas da Lição
1. Perquirir o salmo 90 para cotejar a fragilidade e a peca-
minosidade humana em relação ao poder e bondade per-
manentes de Deus.
2. Cultivar gratidão de que Deus se importa em como pode-
mos desfrutar o máximo do dom da vida.
3. Declarar como seu relacionamento com Deus dá sentido
e significado duradouros à sua vida.
Atividade pedagógica
Como grupo, arrole em colunas as palavras-chave
ou frases, tanto positivas como negativas, que ajudam a dar
sentido a esta passagem. Reúna quantas palavras for pos-
sível em um jogo de palavras cruzadas. Enquanto você dá
dicas para cada palavra ou expressão, alterque seu significa-
do e como elas nos ajudam a entender e aplicar a passagem.
Copie e distribua sua palavra cruzada à outra classe e veja se
eles conseguem resolvê-la.
Olhando Adiante
Obtemos muitos benefícios a partir da natureza
eterna de Deus. Nossa próxima lição discute a proteção
que nosso Deus eterno oferece àqueles que o amam.
128
Deus Livra e Protege
Salmo 91
Meditações Bíblicas Diárias
Lynne Severance
Segunda – Salmo 14
Hoje vemos pessoas sem-teto em muitos, muitos
lugares e há ainda mais necessidades. Muitas pessoas
estão desempregadas e não conseguem mais pagar por
casa, alimentos, etc. Alguns são abusados por cônjuges
Deus Livra e Protege
ou pais e precisam de proteção. Homens, mulheres e
crianças estão sem abrigo todos os dias; sem um lugar
que lhes dê refúgio, segurança e um pouco de conforto.
Davi descreve a Deus como um refúgio para os
pobres. Ele provê abrigo para os desfavorecidos, prote-
ge-os e lhes dá conforto. Ele é o único a quem pode-se
recorrer em qualquer momento de necessidade ou dúvi-
da. Ele será nosso refúgio!
132
Lição 12 - Sábado, 25 de Junho de 2011.
Verso Áureo
“Porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei;
pô-lo-ei a salvo, porque conhece o meu nome.” (Salmo
91:14)
Núcleo da Lição
Porque vivemos em um tempo temeroso, procu-
ramos paz e segurança. Onde podemos encontrar abrigo
em meio aos nossos medos? O salmo 91 nos diz que se
confiarmos em Deus, ele nos resgatará e honrar-nos-á.
133
Deus Livra e Protege
134
Lição 12 - Sábado, 25 de Junho de 2011.
Entendendo e Vivendo
Scott Hausrath
Medo e Ansiedade
“Do que você mais tem medo?” Alguém já lhe fez
esta pergunta? Você conseguiu articular claramente seus
medos e ansiedades? Do que você tem medo ou sobre o
que é ansioso?
Na passagem de hoje das Escrituras, Salmo 91, o
autor estava claramente preocupado com a questão do
medo. Seu tópico de discussão, entretanto, não era o
medo em si, mas antes a verdade de que há alguém que
pode nos resgatar do medo.
Este salmo é um poderoso testemunho, do fato
de que o Deus em quem cremos é alguém que tem tanto
a habilidade como o desejo de nos proteger do perigo.
Este salmo é na verdade uma promessa de que Deus de
fato nos protegerá. Você crê nesta promessa?
Metáforas Poderosas
O autor deste salmo era muito talentoso em seu
uso das imagens. Ele empregou algumas metáforas
poderosas para nos descrever a proteção de Deus para
seu povo. O versículo 1, por exemplo, fala sobre nosso
descanso (ou habitação) à sombra do Todo Poderoso.
O termo hebraico, que é traduzido como “sombra”, era
uma metáfora comumente usada quando se falava sobre
proteção da opressão. A alusão era sobre a sombra pro-
tegendo alguém do calor opressivo do sol desértico (veja
também Salmo 121:5, Isaías 25:4 e 51:16).
135
Deus Livra e Protege
No versículo 3, o autor fala sobre Deus livrando-
nos do laço do passarinheiro. Esta era uma metáfora he-
braica que se referia ao perigo causado por um inimigo
(veja Salmo 124:7 para outro exemplo tocante desta me-
táfora). No versículo 5, aprendemos que não temeremos
o terror da noite. Esta metáfora comunicava a ideia não
apenas do perigo, mas de um ataque real de um inimi-
go.
Sombra, o laço do passarinheiro, o terror da noi-
te. Imagens poderosas usadas pelo salmista para ilustrar
eficientemente a promessa da proteção de Deus. A per-
gunta é feita mais uma vez: Você crê nesta promessa?
Confiança Interior
Enquanto olhamos para a estrutura do salmo 91,
é fácil dividi-lo em duas metades de oito versículos cada.
É quase como se o autor escrevesse seu salmo duas vezes,
oferecendo-nos um pouco mais de detalhes e ampliação
na segunda vez. Observe que o primeiro versículo da se-
gunda metade, verso 9, usa alguns dos mesmos termos
do verso 1. Ele também traz o mesmo tema do verso 1:
permanecer em Deus.
Era importante para o salmista discutir este tema,
por causa da natureza da promessa de proteção de Deus.
Esta era condicional, predicada na realidade de nosso
relacionamento com Deus. Em outras palavras, é a essas
pessoas que habitam em Deus (habitam nele) que sua
promessa de proteção é oferecida. Isto é visto claramen-
te nos versículos 1, 2, 9, 10 e 14. Do princípio ao fim des-
te salmo, nos é dito que este é um relacionamento recí-
proco. Essas pessoas que oferecem a Deus seu amor, fé
e confiança receberão de dele em retorno sua proteção.
136
Lição 12 - Sábado, 25 de Junho de 2011.
Devemos, portanto, perguntar não somente “Você crê
nesta promessa,” mas também “Você está habitando em
Deus? Está oferecendo a ele seu amor, fé e confiança?”
Como?
Uma faceta interessante deste salmo é que o autor
não nos diz somente QUE Deus nos protegerá, mas tam-
bém COMO ele o fará: ele ordenará os seus anjos para
que nos guardem (v. 11, 12). Isto leva a um assunto sobre
o qual maioria dos crentes não pensa diariamente – o
papel dos anjos em nossa vida. O que são anjos e como
sua existência nos afeta?
A resposta é simples: os anjos são parte da criação
de Deus, repousando sobre a responsabilidade de aju-
dar a levar a vontade de Deus aqui na terra. Porque as
Escrituras não nos dão muitos detalhes sobre os anjos,
muito do nosso pensamento sobre eles é especulativo.
Sabemos, contudo, que eles servem a Deus trabalhando
para cumprir a vontade dele. Parece lógico, então, que
Deus escolhesse estas criaturas em seu esforço de nos
proteger do perigo.
Esta ideia foi também validada pelo rei Davi, que
escreveu em Salmo 34:6 que essas pessoas que temem a
Deus experimentam a proteção obtida pela intervenção
angelical na vida deles. Mais uma vez somos lembrados
da natureza recíproca da promessa. Deus tem um inte-
resse em proteger as pessoas que se interessam por ele.
Você se enquadra nesta categoria?
Testando Deus
Outra faceta interessante do salmo 91 é que este
foi citado por Satanás. Lucas 4:1-13 nos diz que Jesus foi
137
Deus Livra e Protege
tentado pelo diabo por quarenta dias quando estava no
deserto. Uma coisa que Satanás tentou Jesus a fazer foi
que se lançasse do ponto mais alto do templo. Afinal, o
diabo argumentou, Deus disse (Salmo 91) que seus an-
jos protegeriam você do perigo. A resposta de Jesus foi
que não devemos tentar ao Senhor (baseado em Deute-
ronômio 6:16).
O que constitui “tentar a Deus”? Certamente o
fazemos quando deliberadamente nos colocamos em
uma situação da qual nosso único escape é a interven-
ção divina, seja através de anjos, por meio de alguém, ou
alguma outra coisa. Não é correto nos colocarmos em
perigo para ver se Deus proteger-nos-á. Somos chama-
dos a confiar em Deus, não a testá-lo.
Lembrando-nos
Uma maneira de confiar em Deus por nossa pro-
teção futura é sermos lembrados de como experimen-
tamos sua proteção no passado. Se você está lendo estas
palavras, obviamente, você ainda está aqui neste mun-
do. Deus, então, tem protegido você de certos perigos
que poderiam ter custado sua vida. Você tem consciên-
cia de alguns desses perigos? Como Deus lhe resgatou de
tais? Com o passar dos anos, você manteve um diário de
como Deus tem sido seu refúgio, fortaleza, sua proteção
contra os ataques do inimigo?
E quanto aos nossos amados que não se encon-
tram mais conosco? Parece que Deus falhou em manter
sua promessa de protegê-los? Provérbios 14:32 diz-nos
que “Quando chega a calamidade, os ímpios são derru-
bados; os justos, porém, até em face da morte, encon-
138
Lição 12 - Sábado, 25 de Junho de 2011.
tram refúgio” (NVI). Esta é a esperança da ressurreição
que nossa fé em Jesus Cristo nos concede.
O Salmo 91 nos promete que Deus nos protege-
rá, se habitarmos em seu esconderijo. Não precisamos
nos preocupar com a habilidade de Deus de manter sua
promessa. Não precisamos testá-lo. Somos livres para
nos concentrar em manter nossa parte da promessa –
habitar nele. Como estamos indo nestes dias? Você está
habitando em Deus? Confiar em Deus é uma decisão do
estilo passo a passo, dia a dia. Como o versículo 15 tes-
tifica, quando você clama por Deus, ele lhe responderá.
Essa é sua promessa.
139
Deus Livra e Protege
Dicas para os Professores
Metas da Lição
1. Examinar as imagens ricas da promessa de proteção e se-
gurança de Deus no Salmo 91;
Atividade Pedagógica
Em classe, reúnam uma lista de todos os hinos e
cânticos de adoração que louvam a Deus por sua prote-
ção. Peça a membros da classe que compartilhem tem-
pos em que eles experimentaram a proteção de Deus na
vida deles. Discuta como saber que Deus protege os que
o amam impactando nossa vida diária. Respondam com
gratidão a Deus por sua proteção cantando juntamente
uma ou mais canções dentre as que vocês arrolaram.
Olhando Adiante
A seguir, iremos ao salmo 139 e exploraremos a
presença constante de Deus conosco e seu completo co-
nhecimento de nossa vida. Isto pode ser confortante em
tempos solitários ou desencorajadores.
140
Deus é Onisciente
Salmo 139
Meditações Bíblicas
í Diárias
á
Lynne Severance
Terça – Jó 23:8-13
Enquanto nos mudávamos para uma nova casa com
um lago infestado de bichos próximo a nossa nova resi-
dência, demos falta de meu filho de quatro anos. Quatro
adultos chamando por ele e caçando-o por vários minutos
não resultou em nada. Eu o achei escondendo-se sob uma
escrivaninha, porque ele não queria que ninguém visse que
havia posto as mãos em tinta fresca. Senti-senti horrível por
ele ter pensado que precisava se esconder. Como você acha
que Deus sente-se quando fazemos coisas que não queremos
que ele veja? Ele sabe tudo o que fazemos, então deixemo-lo
orgulhoso.
143
Deus é Onisciente
Estudo Contexto Devocional
Salmo Salmo 1 João
139:1-6, 13-16 139 3:18-24, 23-24
Verso áureo
“Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu,
Senhor, já a conheces toda.” (Salmo 139:4)
Núcleo da Lição
Todos experimentamos momentos solitários
quando acreditamos que ninguém conhece nossas cir-
cunstâncias. Quem nos conhece, se importa conosco e
nos sonda? O salmista proclama que Deus nos conhece
melhor do que nós mesmos nos conhecemos.
145
Deus é Onisciente
Entendendo e Vivendo
Scott Hausrath
Um Convite
Dada a chance de convidar Deus a fazer algo em
sua vida, o que aconteceria? Você lhe pediria para lhe dar
algo? Você lhe pediria para tirar algo de você? Talvez você
lhe pedisse para ajudá-lo a consertar o erro que você tem
remoído todos esses anos?
Hoje completamos um trimestre maravilhoso de
estudo bíblico. Estudamos os livros de Êxodo e Salmos,
para aprender mais sobre Deus, o Pai. Nosso texto final
é Salmo 139, um dos meus favoritos em todos os tempos.
Este salmo foi escrito por Davi, um homem que tinha um
conhecimento íntimo de Deus. O que você acha que um
homem com tal relacionamento com Deus pediria a ele
que fizesse em sua própria vida? Que convite Davi envia-
ria?
Declarações
Antes de Davi fazer seu convite a Deus, ele fez um
número de declarações sobre o Senhor. A primeira, nos
versículos 1-6, declarou a onisciência de Deus.
O quanto você conhece seu cônjuge, seus filhos ou
seu melhor amigo? Você sabe tudo sobre o passado deles?
Você pode prever com precisão o que eles pensarão, dirão
e farão hoje? Você sabe onde eles estarão e o que estarão
fazendo daqui a dez, vinte, ou mesmo cinquenta anos?
Este é o nível de conhecimento que Davi declarou
Deus possuir sobre ele. Davi disse que Deus o sondara e
que o conhecia (v. 1). Deus sabia tudo sobre as ações, pa-
lavras e pensamentos do salmista – passados, presentes,
e futuros (v. 2-5). Deus sabia tudo sobre Davi! A respos-
146
Lição 13 - Sábado, 02 de Julho de 2011.
ta de Davi foi de assombro e sinceridade (v. 6). Ele livre-
mente admitiu que nunca seria capaz de saber tanto sobre
si mesmo quanto Deus sabia. Davi, o finito, reconhecia
Deus, o infinito.
Vemos nos versículos 7-12 a segunda das declara-
ções: Deus é onipresente. Davi primeiro colocou a ques-
tão: “Há um lugar onde eu possa ir onde Deus não será
capaz de me encontrar (v. 7)?” Então ele usou algumas
belas imagens para descrever quão penetrante é a presen-
ça de Deus.
Caso subamos às maiores alturas, ou desçamos aos
mais profundos abismos, Deus ainda estaria lá (v. 8). Os
versículos 9-10 nos dizem que se viajássemos ao ponto
mais distante do oriente (a alvorada), ou o ponto mais
distante do ocidente (da perspectiva de Davi, o Mar Me-
diterrâneo), Deus ainda estaria lá. Finalmente, os versí-
culos 11-12 dizem que nem mesmo seríamos capazes de
nos esconder dele nas trevas, porque Deus transcende luz
e escuridão.
Vamos ver se entendemos direito: de acordo com
Davi, Deus conhece tudo sobre nós, aquilo que foi, é ou
será; e não há absolutamente lugar nenhum aonde pos-
samos ir para escapar da presença dele. Ele conhece tudo
sobre nós e sempre estará conosco. Como isto lhe afeta?
A terceira declaração é encontrada nos versículos
13-18. Primeiro, Davi afirma que Deus é aquele que nos
criou (v. 13). Então ele responde a esta verdade de duas
maneiras: 1) com louvor (v. 14) e 2) com deslumbra-
mento (v. 17-18).
Davi diz no versículo 13 que Deus criou seu inte-
rior, seu ser mais profundo. A tradução literal da palavra
hebraica é rins. Este termo hebraico era uma expressão
idiomática denotando o núcleo de nossas emoções e nos-
147
Deus é Onisciente
so senso moral. Davi estava dizendo que foi Deus quem
criou a própria base de seu ser.
Davi respondeu a esta verdade com louvor (v. 14).
Ele estava grato porque o Deus do Universo o criara, pois
tudo o que Deus cria reflete sua natureza maravilhosa.
Cada ser humano é, portanto, de valor infinito, tendo sido
criado à imagem do Deus infinito. Nossa sociedade tenta
atribuir valor às pessoas baseando-se em padrões arbitrá-
rios de riqueza, beleza ou utilidade. Aquele que nos criou,
contudo, sabe que cada um de nós é de valor incalculável.
Você sabe que não tem preço, tendo sido feito temerosa e
maravilhosamente? Você consegue aceitar esta verdade e
louvar a Deus por ela, como fez Davi?
Enquanto Davi refletia sobre ser criado por Deus,
ele também respondia em assombro (v. 17-18). Ele sabia
que os pensamentos de Deus se adicionavam a uma soma
incontável, tanto em termos de quantidade e também em
conteúdo. Portanto, ele considerava os pensamentos de
Deus preciosos. Mais uma vez Davi, o finito, reconheceu
Deus, o infinito. Será que nós fazemos uma pausa em
nossas atividades frenéticas e simplesmente ponderamos
sobre os preciosos pensamentos de nosso Criador?
O Convite de Davi
Depois de examinar o que Davi declarou sobre
Deus neste salmo, estamos agora em uma posição me-
lhor para discutir o convite que ele fez a Deus. É um
convite de duas partes, lidando com ambas as realidades
de Davi, a externa (v. 19-22) e a interna (v. 23-24).
A realidade externa de Davi era o mundo no qual
ele vivia. Como todos sabemos intimamente, grande
parte deste mundo está em rebelião contra Deus. Davi,
portanto, convidou-o para cuidar deste problema dando
148
Lição 13 - Sábado, 02 de Julho de 2011.
cabo do perverso (v. 19). Este pode parecer um pedido
duro, mas Davi usou os versículos 20-22 para descrever
o que estas pessoas estavam fazendo e quais eram seus
sentimentos a respeito delas. Dizendo isto, Davi estava
se alinhando com Deus e com seus valores justos.
A realidade interna de Davi era seu próprio con-
junto de valores, pensamentos e comportamentos. O que
Davi pediu que Deus fizesse nesta realidade interna? Ele
era o homem segundo o coração de Deus. Seu desejo,
portanto, era ter sua própria realidade interna fundida
com a realidade de Deus. Ele queria ser completamente
obediente aos desejos de Deus. Assim vemos Davi con-
vidando a Deus para ajudá-lo neste empreendimento.
Ele convidou-o para sondá-lo e conhecê-lo; requereu a
Deus para testá-lo; ele pediu-lhe que o conduzisse.
O convite de Davi era na verdade mais uma ofer-
ta: ele estava oferecendo a Deus acesso completo e irres-
trito aos seus pensamentos e sentimentos mais íntimos,
porque, como discutimos anteriormente, ele já conhecia
tudo o que havia para conhecer a respeito de Davi. O
convite de Davi, portanto, se não aumentava o aspecto
quantitativo de sua ligação com Deus, certamente au-
mentava seu aspecto qualitativo. Com Davi oferecendo
a Deus um nível mais profundo de si mesmo, ele experi-
mentaria um nível mais profundo de Deus.
Quanto de si mesmo você está oferecendo a Deus
nestes dias? Nossa oferta não é um acontecimento es-
tático, que acontece uma vez. Cada momento, de cada
dia, podemos oferecer mais ou menos de nós mesmos
a Deus. Você gostaria de juntar-se a Davi e convidar a
Deus para sondá-lo, conhecê-lo, testá-lo e conduzi-lo? É
um convite que nunca será recusado.
149
Deus é Onisciente
Dicas para os Professores
Metas da Lição
1. Descobrir que Deus conhece tudo sobre nós e nos fez ma-
ravilhosamente;
2. Conhecer a presença incessante de Deus;
3. Requestar o exame do Espírito Santo em seu coração e
suas ações.
Atividade pedagógica
Como grupo, arrole todas as palavras do Salmo 139
que descrevem a consciência de Deus dos pensamentos hu-
manos, comportamentos e capacidades (ex.: pesquisar, dis-
cernir) e fale sobre o que cada uma significa. Agora, sem
usar os prefixos “des”, “in” ou outro que denote contrário,
descubra um antônimo para cada palavra listada. Discuta
como a vida seria diferente entre viver a primeira ou a se-
gunda lista em nosso relacionamento com Deus. Passe tem-
po para louvá-lo por nos conhecer.
Revisando
Nesta última unidade, fomos lembrados do poder
protetor maravilhoso de Deus. Ele é confiável e eterno. Ele
provê livramento, segurança e certeza.
150
Versões Bíblicas
RA - Com exceção das especificadas, as citações das escri-
turas
uras usadas são da BÍBLIA REVISTA E ATUALIZA-
DA NO BRASIL®, Copyright desta tradução © 1988
e 1993 Sociedade Bíblica do Brasil. Usada com per-
missão.
NET - Citações bíblicas marcadas como (NET) são de THE
NET BIBLE: NEW ENGLISH TRANSLATION ®,
Copyright © 2005 Biblical Studies Press.
NVI - Citações bíblicas marcadas como (NVI) são de A BÍ-
BLIA SAGRADA, NOVA VERSÃO INTERNACIO-
NAL ®, Copyright © 1973, 1978, 1984 Sociedade Bí-
blica Internacional. Usada com permissão.
MES - Citações bíblicas marcadas como (Mes) são da The
Message, Copyright © 1957 por Eugene Peterson.
151
Obras Citadas
Barton, Ruth Haley. Invitation to Solitude and Silence.
Downer’s Grove, IL: InterVarsity Press, 2004.
Jacobs, A.J.. The Year of Living Biblically. Nova York: Simon
& Schuster, 2007.
MacArthur, John. The Gospel According to Jesus. Grand
Rapids, MI: Zondervan, 1988, 1994.
McGee, J. Vernon. Through the Bible, Exodus II. Nashville,
TN: Thomas Nelson, Inc., 1991.
Packer, J.I.. Knowing God. Downer’s Grove, IL: Inter-Varsi-
ty Press, 1993.
Robertson, Pat. The Ten Offenses. Brentwood, TN: Integri-
ty Publishers, 2004.
Sproul, R.C.. The Reformation Study Bible. Lake Mary, FL:
2005.
Stewart, Tom. “A Mighty Fortress I Our God”: Hymns as
Poetry. http://www.whatsaiththescripture.com/Poetry/
A-Mighty-Fortress.html
152
Colaboradores
Peggy Chroniger
igerr é membro ativa da Igreja BSD em Alfred
Station, nos Estados Unidos.
Lynne Severance é esposa e mãe e serve de babá para so-
brinhas e sobrinhos. Ela é feliz por ser membro da Igreja
BSD em Boulder, nos Estados Unidos, onde é professora
da classe infantil na Escola Bíblica Sabatina.
Charlotte Chroniger é membro ativa da Igreja BSD em Shi-
loh, nos Estados Unidos.
Scott Hausrath é membro da Congregação Batista do Séti-
mo Dia em Seattle, nos Estados Unidos.
Jerry Johnson é capelão e representa a Conferência Geral
BSD Americana no Exército dos EUA, atualmente como
Capelão de Treinamento Básico em Fort Jackson, Caroli-
na do Sul, nos Estados Unidos.
JoAnne Kandel é pastora da Primeira Igreja Batista do Séti-
mo Dia de Hebron, próximo a Coudersport, PA, nos Es-
tados Unidos.
Jennifer Lewis Berg é professora recentemente aposentada
de música, ademais ela é regente de coral e conselheira.
É membro da Igreja Batista do Sétimo Dia em Riverside,
Califórnia, nos Estados Unidos.
153
Promoção especial
(válida para este trimestre.)
De R$ 18,00
Por
R$ 10,00
(Mais despesas de envio)
Próximo Trimestre
Assegurando Esperança
Unidade I – Conforto para o Povo de Deus
1. A Estrada para Deus – Isaías 40
2. Eu sou teu Deus – Isaías 41-42:9
3. A missão de teu servo – Isaías 9, 11
4. Eu estarei convosco – Isaías 43
5. Eu sou teu redentor – Isaías 44
156