Você está na página 1de 20

Glossário História e Repertório de Moda

ABOTOADURAS: Peças removíveis, próprias para fechar punhos. Possuem uma


haste de metal com trava e uma extremidade de formas variadas com enfeites que
podem ser pedras preciosas, brasões, desenhos abstratos ou esmaltação.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

ACESSÓRIOS: Grande número de itens que compõem os trajes femininos e


masculinos. Entre eles bijuterias, bolsas, cintos, relógios, lenços, etc. A partir dos
anos 1980, ganharam destaque principalmente no guarda-roupa das mulheres.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

ACRÍLICO: Fibra artificial sintética, a produção para fins comerciais se iniciou em


1.950, nos EUA. Características: leve, macio e quente, para o inverno ou frio, macio,
semelhante ao algodão e fresco para o verão, apresenta brilho quando tingido com
excelente solidez.

AGULHA: A invenção da agulha de mão foi um dos maiores avanços tecnológicos da


história do homem, comparável em importância à invenção da roda e a descoberta do
fogo: a invenção da agulha de mão. Grandes quantidades dessas agulhas, feitas de
marfim de mamute, de ossos de rena e de presas de leão-marinho foram encontradas
em cavernas paleolíticas, onde foram depositadas há 40 mil anos. Algumas são bem
pequenas e primorosamente trabalhadas. Essa invençao tornou possível costurar
pedaços de pele para amoldá-los ao corpo. O resultado foi o tipo de vestimenta ainda
hoje usado pelos esquimós.

Fonte: "A roupa e a Moda. Uma História Concisa" - Laver, James. Ed. Companhia das
Letras

ALIMENTAÇÃO DOS ETRUSCOS: Todos os autores gregos e latinos reconhecem


que o território da Etrúria era muito mais fértil do que o resto da Itália antiga, inclusive
o Lacio; eles salientam, também, que a agricultura etrusca se distinguia por técnicas
muito avançadas e pela qualidade e quantidade de seus produtos.

Apesar dos golpes sofridos com a recente conquista romana, as cidades etruscas
forneciam, ainda, um grande número de produtos alimentícios, em particular o
frumentum, destinado ao aprovisionamento do exército romano. A Etrúria continuava
sendo, pois, um dos principais produtores de trigo, como o confirmam, aliás, outras
fontes escritas, dentre as quais uma passagem muito conhecida do De re rustica de
Varrão (I, 44, 1): entre prescrições à quantidade de sementes comparada ao
rendimento das terras, esse autor explica que o mesmo grão pode render dez vezes
em um lugar e, até, quinze vezes em outro, como em algumas regiões da Etrúria.

Esses excelentes resultados na cultura de cereais, tanto do ponto de vista quantitativo


quanto qualitativo, devia-se a solos extremamente favoráveis e a instrumentos e
técnicas agrícolas muito evoluídos.

Os etruscos conheciam uma alimentação à base de hidratos de carbono, fornecidos


pelos cereais e em particular pelas diferentes variedades de trigo e das proteínas
vegetais dos legumes. Os legumes secos tinham, até, uma maior quantidade maior
de proteínas que a carne. Essa complementaridade no plano alimentar - hidratos de
carbono e proteínas - reflete, perfeitamente, a alternância necessária das culturas
(cereais e leguminosas).

A elevada condição social dos participantes, a boa qualidade do banquete, assim


como a perfeita organização do trabalho de cozinha, contribuíam para criar o estilo de
vida suntuoso dessa pequena comunidade rural e aristocrática da campanha de
Orvieto, onde a riqueza se expressava também, pela alimentação.

Fonte: http://www.unb.br/fs/educ_nut6.htm

ALONGAMENTO DO FIO: A capacidade de alongamento do fio OPEN END é maior,


importante para a malharia, mas problemático ao acabamento, pois malhas com fios
OPEN END tendem a ficar mais largas e necessitam de regulagens especiais.

AQUEUS: Os aqueus eram um grupo semi-nômade de indo-europeus, que


provavelmente devido a alterações climáticas em sua região de origem, migraram
para a região onde se localiza a Grécia em busca de terras férteis por volta de 2000
a.C.

Os aqueus viviam na Idade do Bronze e ao penetrarem na região grega se depararam


com um grupo denominado de Pelasgos ou Pelágios, que viviam na Idade da Pedra.
Os aqueus suprimiram os pelágios que ocupavam as terras férteis, que por sua vez
são escassas em território grego, principalmente devido à disparidade tecnológica
existente entre os dois grupos, o que garantiu uma forte vantagem aos aqueus. Os
aqueus fundaram importantes núcleos populacionais em território helênico, como
Micenas, Tirinto e Argos, no que ficou conhecido como a civilização micénica.
Posteriormente, os aqueus entrariam em contato com a avançada civilização
cretense.

Nas epopeias Ilíada e Odisseia, de Homero, os Aqueus são conhecidos como os


opositores aos Troianos, na Guerra de Tróia. Neste contexto, Aqueus ou Gregos têm
o mesmo sentido, se bem que também os Troianos fossem de civilização helénica.

Fonte: Wikipédia

ASSIMETRIA: Dá-se esse nome a formas diferentes e desproporcionais que parecem


não combinar, mas na moda muitas vezes causam um bom efeito visual. Decotes um
ombro só e saia com pontas irregulares são bons exemplos.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim


AVIAMENTO: Nome que se dá aos elementos que são pregados à roupa, como
miçangas, fivelas, entretelas, fitas, botões, linhas, cós, galões e zíperes.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

BABADO: Tira de franzida e costurada à barra de uma peça de roupa, em geral a


saia. O babado pode ser do mesmo ou de material diferente. Ao longo dos séculos
XIX e XX, os babados vêm adornando vestidos e saias, principalmente roupas de
noite.

Fonte: Enciclopédia da Moda

BAINHA: Dobra da barra do tecido de calça, saia, vestido ou casaco. É um arremate


que faz a diferença no acabamento da roupa.

BARRA: Parte inferior das roupas, que, dobrada para dentro, dá acabamento e regula
o comprimento de calças, vestidos, saias, camisas, casacos e camisetas.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

BÁSICO: Estilo de vestir. Representa também a linguagem dos tecidos e peças


clássicas e comuns nas coleções dos produtores de tecidos e confecções.

BLIAULT: A palavra “bliaut” pode ser usada para designar várias coisas: Pode
designar o estilo largo da roupa. Pode designar a um estilo específico francês desta
roupa. Em textos franceses medievais, a palavra é usada possivelmente para
descrever todos os vestidos exteriores (túnicas, vestidos, não casacos). Este uso
aparece até o século XIV. Segundo Teresa Eckfordo, bliaut era um vestido comum a
ambos os sexos. Parece ter sido uma peça externa do vestido e assemelhou-se
provavelmente ao surcoat ou super-túnica.

BODY: (Em inglês) corpo.

BODY-SUIT: Roupa colante, ajustada, que desenha o corpo, ressaltando


sensualmente os contornos.

BORDADO: Trabalho ornamental de agulha, o qual forma sobre o tecido desenhos


coloridos. Há séculos vem sendo usado para adornar várias peças de roupas
femininas. Até o início do século XX, era feito exclusivamente a mão.

Fonte: Enciclopédia da Moda

BOTTOM: Parte inferior. Saia, calça, bermuda, shorts, etc.


BOUCLÊ: Do adjetivo francês bouclè (que forma um anel). É um fio retorcido onde
aparecem laçadas e nós, resultando uma textura crespa.

BUSTIER: Que cobre o busto, pode ser curto como um sutiã ou comprido como
espartilho.

CANCAN: Cancan é uma dança francesa.

Desde 1850, Céleste Mogador, dançarina vedete do Bal Mabille, Paris - que mais
tarde se juntaria á orquestra do cabaré moulin rouge - inventa uma dança nova, a
quadrilha: oito minutos para cortar a respiração em harmonias perfeitas e com
Offenbach como mestre da música inconstestável. Um ritmo endiabrado, de
contrapeso, flexibilidade, em casos extremos de sensualidade e acrobacias,as
dançarinas da quadrilha, em seu traje fascinando, faziam para perder a cabeça Toda
Paris.A quadrilha era composta por meninas de 170 cm, roupas coloridas e
esvoaçantes,liberdade de movimento ao som de trombones poderosos e cornetas.
Em Londres,1861, Charles Morton, inspirado pela quadrilha, inventa o cancan. O
termo "cancan" refere-se aos ruídos provocados pela própria dança. Quando os
ingleses, chocados, e até condenando a dança como "indecência", o cancan não
parava de crescer na França,e seus quesitos ainda eram as meninas de 170 cm,
onde tudo estava na arte de fazer mexer os quadris, levantar as saias,frou-frous e
jarretelles, encantando e atiçando desejo naqueles que as assistiam. Algumas das
grandes damas do cancan francês foram La goulue (Louise Weber), Jane Avril e
Yvette Guilbert e Nini-Pernas-Para-O-Ar. O cancan foi tema inspirador para muitos
pintores do impressionismo, como Toulouse Lautrec. Alguns cabarés famosos pelo
cancan: Moulin Rouge e Chat Noir, ambos na França.

Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Cancan".

CARGO / UTILITY / CARPENTER: São modelos baseados nos estilos dos uniformes
de serviço e utilitários. Com base em modelagens amplas e confortáveis dando um
efeito de roupa casual.

CHAPÉU DE PHRYGIAN: O nome latino para este chapéu Phrygian/Persian era


mitra - que também era uma ortografia latina aceitável para Mithra.
CHITONISKOS:

CINQUECENTO RENASCENTISTA:

Costuma-se dividir o Renascimento em três grandes fases, correspondentes aos


séculos entre o XIV e o XVI.

Trecento
O Trecento (em referência ao século XIV) manifesta-se predominantemente na Itália,
mais especificamente na cidade de Florença, pólo político, econômico e cultural da
região. Giotto, Boccaccio e Petrarca estão entre seus representantes.

Quattrocento
Durante o Quattrocento (século XV) o Renascimento espalha-se pela península
itálica, atingindo seu auge. Neste período actuam Botticelli, Leonardo da Vinci, Rafael
e, no seu final, Michelangelo (que já prenuncia certos ideais anti-clássicos utilizando-
se da linguagem clássica, o que caracteriza o Maneirismo, a etapa final do
Renascimento, considerados os três últimos o "trio sagrado" da Renascença.

Cinquecento
O Renascimento torna-se no século XVI um movimento universal europeu, tendo, no
entanto, iniciado sua decadência. Ocorrem as primeiras manifestações maneiristas e
a Contra Reforma instaura o Barroco como estilo oficial da Igreja Católica. Na
literatura atuaram Ludovico Ariosto, Torquato Tasso e Nicolau Maquiavel, já na
pintura eram Rafael e Michelangelo.

Fonte: Wikipédia
CLÂMIDE: Manto curto, levado no ombro esquerdo.

A versão feminina da clâmide era conhecida como peplo e, da mesma forma que a
masculina era usada sobre o quíton, que ia até os pés.

CLOCHE: Sino.

CODPIECE: Sobre o órgão sexual usavam uma espécie de suporte que tinha uma
maior característica de adorno do que de utilidade e/ou proteção. De efeito visual bem
erótico, essa peça foi chamada, em inglês, de codpiece; em francês, de braguette e,
em português, porta-pênis. Esse detalhe era de fato para evidenciar, ou melhor, exibir
toda a masculinidade e virilidade do portador. Nas pernas usavam meias coloridas,
muitas vezes com visuais (cores e/ou listras) para cada perna, o que caracterizava
uma informação de pertencimento ao seu respectivo clã, uma espécie de heráldica
através das roupas. Toda essa moda foi bem colorida e chamativa, sendo a
masculina mais efusiva que a feminina.

CORANTES: Até meados da década de1850, os corantes vinham de fontes naturais:


o roxo era extraído de algumas variedades de marisco: amarelos e alaranjados do
açafrão, do açafrão-da-índia, da açafroa e da hena;o azul, do índigo e do ísatis; o
vermelho (cochonilha), dos corpos secos do inseto mexicano Coccus. Corantes
artificiais passaram a ser usados no final do século XIX.

Fonte: Enciclopédia da Moda

CÓS: Tira de pano usada para arrematar certas peças de vestuário, especialmente as
calças e as saias, no lugar em que cingem a cintura.

Fonte: Glossário Têxtil Lopes Store

CRINOLINE / CRINOLINA: O crinoline / crinolina era originalmente uma tela dura


com uma trama do horse-hair e de uma urdidura da linha do algodão ou do linho. A
tela apareceu primeiramente ao redor 1830, mas por 1850 a palavra tinha vindo
significar um petticoat endurecido ou uma estrutura contorn-dada forma rígida do aço
projetado suportar as saias do vestido de uma mulher na forma requerida.
D

DANDISMO: A partir de 1818 o traje masculino vira símbolo de poder nas mãos de
George Brummell e Oscar Wilde, com o dandismo. O grupo classificado como Dândi,
composto por homens que prezavam muito a estética vestia calças e sobrecasacas
pretas, cartola e bengala (BOLLON, 1993, p.127).

DÓRIO:
DRAPEADO: Efeito produzido por dobras e pregas de um tecido. Aplica-se em
blusas, vestidos e saias.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

ELASTANO: Fio elástico usado na composição de malhas ou tecidos planos que


garante conforto e permite excelente movimentação ao corpo. A Lycra, marca que
pertence à Invista, virou sinônimo deste fio.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim


ELÁSTICO: Material usado em tiras ou tecidos que, depois de deformado, retorna à
sua forma original. É confeccionado com algodão, fios de borracha ou sintéticos.
Como aviamento, serve para criar faixas e arrematar cinturas e barras.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

ENTRETELA: Aviamento de algodão ou fibras sintéticas, engomado, aplicado em


determinadas partes das roupas, como palas, golas e alças, com a função de
sustentar e estruturar as peças. A colante pode ser prensada nos tecidos pelo calor
do ferro de passar.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

ESPARTILHO: Criado para deixar as mulheres com cintura fina no século 18, o
também chamado corset era colocado sob as roupas e amarrado fortemente pelas
costas. No princípio as damas da burguesia usavam a peça para se distinguir das
plebeias. Com o tempo, virou lingerie, pois o acessório empina o busto feminino,
deixando o corpo bem curvilíneo. Pode ser confeccionado em tecidos nobres com
barbatanas para modelos de alta-costura e vestidos de noiva.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

EVASÊ: Modelagem popular nos anos 1930 com leve abertura em direção à barra.
Esta forma se assemelha a um trapézio e é mais comum em vestidos e saias, mas
também pode ser usada em blusas e casacos.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

FARTHINGALE: Podemos dizer que é a transformação do verdugado em farthingale,


ou seja a moda feminina da época renascentista, agora cresceu nas laterais dos
quadris, atingindo volumes inusitados. As armações eram de madeira, arame ou
barbatanas de baleia para sustentarem todo esse exagero.

FENDA: Abertura feita no vestuário feminino, como recurso prático, para facilitar o
movimento do corpo ou como elemento de sensualidade em saias e vestidos. Em
1960, o estilista Pierre Cardin criou calças com fendas que iam dos quadris até a
barra e ganhavam movimento com o caminhar das mulheres.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim


FIBRA: Composta de filamentos, de material natural, artificial ou sintético, a fibra é a
matéria-prima usada na fabricação de malhas, tecidos e feltros.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

FIL A FIL: Tecido de construção de tela sendo os fios tintos ou seja tanto o fio da
trama quanto o fio do urdume são tingidos na mesma cor dando um aspecto de tom
sobre tom.

FIOS NATURAIS: Os fios naturais são obtidos diretamente da natureza e os


filamentos são feitos a partir de processos mecânicos de torção, limpeza e
acabamento. Podem ser obtidos a partir de frutos, folhas, cascas e lenho. As
principais plantas têxteis são: o Algodoeiro (fibra de algodão), a Juta (para fazer
cordas), o Sisal (parecido com o linho), o Linho (caule com filamentos rígidos) e o
Rami (também muito utilizado como o linho).

FORRO: Nome do revestimento da parte interna das roupas, que pode ser feito de
tecidos finos ou estruturados. Tule e voal são as melhores opções para dar volume
aos vestidos e saias.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

FRANZIDO: Efeito que se obtém no tecido, antes de costurar, no qual são colocadas
pequenas pregas juntas para tornar uma parte ou toda a roupa mais volumosa.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

FUSEAU: (Do francês) calça justa e afunilada, cuja linha lembra a de um fuso. A
diferença entre uma calça fuseau e uma legging é que na primeira, as pernas tem
uma alça de união que fica na sola do pé, enquanto a legging tem o comprimento das
pernas até a metade da parte inferior destas, nunca chegando aos tornozelos.

GODÊ: Peça de cintura marcada e caimento volumoso. Virou moda quando o estilista
Christian Dior criou o New Look, em 1947, com uma saia nesse corte.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim


GOLA: Abertura na roupa que contorna o pescoço. Existem vários tipos de gola:
capuz, marinheiro, polo, princesa, role, xale e muitas outras.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

GRAMATURA: Peso do tecido, calculado em gramas por metro quadrado. No caso


do denim, ele é verificado em onças (oz) por jarda quadrada (Y). Sendo que, quanto
maior o número de onças, maior é a sua gramatura, ou seja, o peso do tecido.
Exemplo: um denim de 9 oz é mais leve que um denim de 14 oz. (Ver Onça.) Fonte:
Glossario Jeanswear LYCRA®

HIMATION:

:
I

ILHÓS: Aviamento que pode ser utilitário ou decorativo. Trata-se de um orifício de


metal por onde passam cordões, fitas e algum tipo de fio trançado. É aplicado em
bolsas, roupas, cintos, chapéus e sapatos.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim


ÍNDIGO BLUE: Nome do tecido utilizado universalmente para calças jeans. O nome
índigo é uma alusão à planta indiana chama INDIGUS a qual continha em sua raiz um
corante de coloração natural azul e na época servia de base para tingimentos nas
tribos. Hoje o índigo se define como corante para calças jeans em tons de azul.

INDUMENTÁRIA: Conjunto de roupas usadas pela humanidade em vários períodos


da história. As vestimentas, que no início serviam para cobrir e proteger o corpo,
foram evoluindo conforme a cultura e o ambiente em que as pessoas viviam. No final
do século 17, as formas da indumentária passaram a fazer parte da moda e sofrem
transformações diariamente.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

JEANS: Denominamos jeans um estilo de confecção, caracterizado pela estrutura


reforçada evidenciando rebites e costuras duplas, por exemplo. Histórico: JEANS:
corruptela de Gênes, nome francês para Gênova, cidade portuária na Itália, que
acabou batizando as resistentes calças de trabalho usadas pelos marinheiros,
confeccionadas de tecido grosso de algodão originalmente fabricado em Nîmes,
França. Durante a década de 1850, Levi STRAUSS lançou o jeans de brim em San
Francisco, Califórnia, como roupa de trabalho para mineradores de ouro. Entraram
em moda nos Estados Unidos na década de 50. Desde então, vêm sendo feitos em
modelos variados: justos ou baggy; SAINT-TROPEZ e BOCA-DE-SINO; bordados
com flores ou remendados; bem cortados ou stretch. Qualquer que seja o modelo ou
corte, o tecido índigo blue é associado a trajes informais. Ver brim. Nos anos 50 e 60,
também conhecido como calças rancheiras.

JOGGING: Do inglês jog (correr em ritmo de trote). Agasalho (blusa e calça) para
fazer esportes (deve ser usado com tênis). Também conhecido como trainning ou
abrigo.

JOIAS: As viagens patrocinadas por portugueses e espanhóis no final do século XV


afetaram significativamente o comércio de gemas ocidental. A descoberta do Novo
Mundo por Colombo em 1492 aumentou o comércio de esmeraldas, e imensas
quantidades de prata e ouro descobertas em minas da América do Sul trouxeram
enorme fortuna à Espanha e a Portugal. Com a descoberta do Cabo da Boa
Esperança em 1498, e uma consequente passagem oceânica para a Índia e suas
minas de diamantes, Lisboa gradualmente tomou o lugar de Veneza como o principal
porto de chegada de tão valiosa mercadoria.

Fonte: Portal.joia.br

JÔNIO: O Chiton Ionic, que deve ter tido suas origens em algum lugar no período
Archaic, é similar ao Peplos. Demasiado, começa como um retângulo tecido para
fazer sob medida para o wearer. É um garment mais sofisticado e aparece
frequentemente ambos mais sheer e mais cheios do que o Peplos. Mais importante,
não tem nenhum overfold. O comprimento adicional é bloused sobre o girdle e pode
ser tão profundo quanto os hips. Isto bloused a seção é chamado um Kolpos. Os
ombros são prendidos então com uma série dos pinos pequenos ao longo da borda
superior, dando forma a um garment sleeved original. Este desenho mostra a
quantidade de fullness que está sendo controlado pelo girdle e dando forma às luvas.
Neste exemplo não há nenhum Kolpos dado forma do comprimento adicional.

LÃ: Fibra natural, animal, proveniente da tosquia de ovelhas e carneiros. A lã é


utilizada desde a idade da pedra, sendo que evoluiu, de uma fibra grosseira na
antiguidade, a uma fibra nobre, pela seleção de raças de animais produtores.

LAVAGENS: Tratamentos posteriores podem ser dados aos produtos confeccionados


graças a novas tecnologias incorporadas na área têxtil. O índigo, por exemplo, pode
ser transformado de acordo com as tendências de moda. Desde o simples
amaciamento ao mais sofisticado sandwashed (jato de areia), as nuances são muitas.
Para o ar envelhecido nas peças, existe o stone washed, feito com a ajuda de
pedrinhas vulcânicas. Já nos tons claros como delavé e cristal, usam-se produtos
para desbotamento.

Fonte: Glossario Jeanswear LYCRA®

LOOK: Do inglês (olhar), é o estilo, o resultado da soma de roupa, acessórios,


maquiagem e cabelo, que se percebe numa única olhada. Sinônimo de visual.
M

MALHA: O entrelaçamento de anéis de um fio têxtil, seja através de laçadas ou nós,


forma esse tecido flexível muito usado em roupas masculinas e femininas.
Manualmente ou à máquina, pode ser confeccionado de lã, algodão ou fibras
sintéticas, dependendo da estação do ano. É sinônimo dos trajes de bailarinas,
blusões ou pulôveres.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

MANGA: Parte de uma peça de vestimenta onde se encaixam os braços. Existem


vários tipos de mangas: bufante, japonesa, morcego, presunto, raglã e três-quartos.

Fonte: Dicionário de Moda Revista Manequim

MELÀNGE: Fio 100% algodão, onde a característica mescla é obtida no processo de


fiação, com o tingimento da pluma do algodão.

MERCERIZAÇÃO: Tratamento com hidróxido de sódio concentrado que é aplicado


ao fio ou tecido de algodão o qual proporciona um brilho acentuado, maior afinidade
com corantes, toque mais macio, maior resistência e maior encolhimento, portanto é
um fio (ou tecido) que já foi extensamente beneficiado para proporcionar menos
encolhimento nas próximas lavagens. O processo requer um maquinário caro e leva
bastante tempo; daí a explicação de ser uma malha mais cara.

MESETAS: Uma superfície relativamente plana elevada sobre o terreno circundante.


Sua formação é devida a uma elevação do terreno provocada por forças tectônicas ou
por erosão do terreno.

MODA DO VENTRE SALTADO: A moda do séc. XIV do ventre saltando (imitando por
necessidade talvez, magicamente, a gravidez) aparece numa época de grandes
distúrbios sociais. A cauda, as mangas compridas (iniciadas no séc. XI,
aproximadamente) e o comprido véu do chapéu cônico indicam um período de luto. A
cauda e a manga comprida são provenientes do povo e daqueles que, em Roma,
eram taxados de infâmia. Na época de Luiz XIV, a cauda da rainha tinha comprimento
de 13 metros. Durante o Terror em 1790, aparece a moda dos ventres postiços,
imitando a gravidez, usada por casadas e solteiras. Esta moda logo tomou conta do
mundo elegante e desapareceu logo após os efeitos do Terror. A moda sugere uma
compensação pelos resultados do Terror. (Diáletica Flávio de Carvalho)
O

OMBREIRAS: Almofadas de formas e tamanhos diferentes, recheadas de algodão ou


espuma e costuradas na parte interna dos ombros de vestidos, blusas, casacos,
jaquetas, paletós e camisas. Aumentam os ombros e deixam a pessoa com silhueta
do tipo triângulo invertido.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

PALA: Parte recortada de vestido, saia, blusa ou calça, posicionada entre o ombro e
a cava, entre a cintura e os quadris, ou entre a cintura e o busto. Pode ser destacável,
tornando-se uma peça única.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

PENCE: Prega pequena costurada no avesso da roupa que vai se estreitando. É


usada para apertar as peças de roupa para ajustá-la ao corpo.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

PEPLOS: A roupa pesada de lãs deu forma a partir de um retângulo de lãs dobrado
acima pelo meio, cuja a borda mais elevada da tela é dobrada para trás para a parte
externa. A redução faz possível regular a altura da tunica. É fixa nos ombros usando
um tipo de fivela (fibule) e girdled geralmente.
PÉROLA: Formada a partir de um grão de areia envolvido por uma substância que
existe dentro das conchas de moluscos, essa bolinha branca é um dos mais antigos
adornos femininos. Obsessão de Ana Bolena, esposa de Henrique VIII, foi também
um dos acessórios preferidos de Coco Chanel e até hoje enfeita punhos e pescoços
das mulheres.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

PREGA: É uma dobra feita no tecido para dar forma à roupa. A embutida ou fêmea é
curta, inserida na parte de trás da saia, perto da bainha, para dar mobilidade à mulher
na hora de andar. Diferentemente dela, a prega macho é formada por duas dobras
viradas para dentro e ficam de frente uma para a outra. A prega faca é estreita,
passada a ferro, para formar vincos em saias ou vestidos.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

PRÊT-À-PORTER: São coleções e roupas produzidas em larga escala e vendidas


nas lojas "prontas para vestir", ou seja, aquelas que não são feitas sob encomenda ou
sob medida Fonte: Dicionário Fashion Capricho

PROTEÇÃO MÁGICA: Também considerada como magia, o totemismo, o tabú e


inclusive a bruxaria, ou seja, tudo o que pode ser englobado dentro do que se
considera “mentalidade primitiva” ou que resulta irracional ou supersticioso.

Fonte: "O sagrado e o fenômeno religioso na Pré-História"

PUNHO: É o término das mangas, que envolve os pulsos ou o antebraço. Seu


fechamento pode ser por botões ou elástico.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

QUÍTON (CHITON): Pronuncia-se quíton.

A palavra quíton quer dizer "túnica de linho" sendo de fato o tecido mais usado para a
sua elaboração, porém, a lã também servia como base têxtil da peça. No que diz
respeito ao tingimento, os quítons eram de diversas cores e não como sempre
imaginamos, brancos ou da cor natural da fibra utilizada.

Com o passar do tempo, o quíton deixou de ser uma peça de um único retângulo de
tecido para ser composto de duas partes costuradas, muitas vezes possuindo
mangas.

Fonte: Braga, João - " História da Moda" - pag. 26


R

RENDA: Tecido delicado feito à mão ou à máquina, cujos fios entrelaçados formam
desenhos. É utilizado em camisas, saias, vestidos de noiva e lingeries.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

ROSÁCEA: A rosácea é um elemento arquitetônico ornamental usado no seu auge


em catedrais durante o período gótico. Dentro do eixo condutor deste período
artístico, a rosácea transmite, através da luz e da cor, o contato com a espiritualidade
e a ascensão ao sagrado.

Trata-se de uma abertura circular onde um desenho geométrico de bandas de pedra


(traceria) é preenchido com vidro colorido, vitral. As cores são fortes, acentuando o
realismo da representação pela combinação de variados tons da mesma cor.

STRETCH: Característica elástica de alguns tecidos, que possuem fibras de elastano


em sua composição. Deixa o jeans mais justo ao corpo e também aparece com
frequência em lingeries e roupas de praia.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

TEAR: Desde 12.000 anos atrás, na Era Neolítica, os primeiros homens usavam o
princípio da tecelagem entrelaçando pequenos galhos e ramos para construir para si
mesmo barreiras, escudos ou cestas. Teia de aranha ou ninho de pássaros podem ter
sido as fontes de inspiração para isso. Uma vez que essa técnica já era bem
conhecida é muito provável que ele tenha começado a usar novos materiais para
produzir os primeiros tecidos rústicos, e, mais tarde, vestuário.

A data exata de quando nossos ancestrais abandonaram suas peles de animais e


passaram a ser proteger e se vestir usando fibras entrelaçadas, tanto de origem
animal quanto vegetal, é um mistério. O exemplo mais antigo de tecido descoberto na
Europa, na costa Dinamarquesa, data do fim da Era Mesolítica, entre 4600 e 3200
a.C., mas as descobertas no Peru, no alto da 'Sierra del Norte' são muito mais
antigas.

O primeiro tear foi provavelmente algo tão simples quanto uma estrutura vertical
contruída de galhos, no qual os fios eram pendurados e tensionados. Outros fios
eram então entrelaçados manualmente, a um certo ângulo daqueles já tensionados,
criando um tecido rústico.

Aos Gregos são atribuídos a transferência do tear de posição vertical para a


horizontal, e aos egípcios a prenderem os fios de urdume em dois galhos para
poderem ser separados mais facilmente, facilitando o entrelaçamento dos fios.

Pouco progresso técnico foi feito até o século XV.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

TINGIMENTO: Processo no qual se colorem fibras têxteis e outros materiais, de


forma que o corante se converta em parte integrante da fibra ou matéria, e não em
mero revestimento superficial. As tinturas são composições químicas — a maioria
orgânicas — que têm afinidade química ou física com as fibras. Tendem a manter sua
cor apesar do desgaste e da exposição à luz solar, à água e aos detergentes. Os
pigmentos são corantes insolúveis. O tingimento indireto é feito principalmente em
caráter artesanal. O sistema mais simples consiste num tratamento prévio do tecido
com uma solução fixadora chamada mordente, seguido da imersão na tintura. Os
têxteis podem ser tingidos em qualquer das etapas de fabricação. O fio é tingido para
tecer telas com desenhos ou fabricar roupas de cores lisas de alta qualidade. Em
tecidos lisos mais baratos, o tingimento é feito na peça, quer dizer, depois de ser
tecido. Também é possível formar tecidos coloridos em tecidos já tingidos através de
diversos processos de tingimento seletivo.

Fonte: Glossário Têxtil Lopes Store

TRANSPASSADO: Efeito de sobrepor ou cruzar uma parte do tecido sobre a outra.


Esse recurso de costura é usado em camisas, blusas, vestidos e saias.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

TRICÔ: Tecido criado através do entrelaçamento de fios de lã ou sintéticos, que pode


ser chamado de malha ou malha de tricô. É feito manualmente, com agulhas
especiais ou em máquinas, e traz diferentes texturas e relevos, de acordo com o
ponto e a linha usados.

Fonte: Dicionário da Moda Revista Manequim

VENUS OF WILENDORF: Humanos cro-magnos apareceram a aproximadamente


30.000 a.C. e imediatamente depois de sua aparição começaram a criar figuras de
arte. A segunda figura descoberta que se chama Venus de Willendorf foi descoberta
na Áustria, aproximadamente em 24.000 - 22.000 a.C. A figura não apresenta o rosto.
Seus rosto está coberto por algum material que impossibilita a visualização de sua
face. Não tem as mãos e nem os pés. O que tem com segurança são as nádegas
largas, o busto muito grande e parece que está grávida.

Fonte: Religiones del mundo e http://www.arthistory.sbc.edu/imageswomen/


VERDUGADAS:

São protuberâncias laterais nos quadris. Essas senhoras usavam uma indumentária
muito pesada e ricamente ornamentada.

Abaixo imagem de uma criança com a vestimenta:

Você também pode gostar