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MANUAL
UFCD 8505
EQUIPAMENTO de ARMAZÉM
Mod.MVA.19
MEDIDA VIDA ATIVA- TÉCNICO/A de LOGÍSTICA
MANUAL UFCD 8505 EQUIPAMENTO de ARMAZÉM
2
Ano de elaboração 2015
Gerais:
Identificar as diversas categorias de equipamentos de armazém.
Caracterizar os materiais e equipamento de armazém.
Reconhecer as boas práticas na utilização dos equipamentos.
Específicos:
Estrutura de apoio à armazenagem
- Estantaria multiposto convencional, multiposto posto móvel, compacta drive,
dinâmica push-back. Armazém automático para paletes. Armazenamento ao
solo.
Equipamentos de apoio à operação
Objetivos
- Sala de baterias. Compactadores de resíduos. Máquina de filmar paletes.
Máquina de fechar caixas. Monta-cargas.
Equipamentos de movimentação
- Porta-paletes. Stacker. Empilhador frontal. Empilhador retrátil. Order picker.
Reboque. Tridirecional
Automação
Materiais e equipamentos de armazém
- Equipamentos: Máquina de preparação. Porta palete manual. Porta paletes
elétrico, Stacker. Retrátil, Transpalete. Voice Picker.
Ferramentas: - X-ato
Boas práticas na utilização de equipamentos de armazém
Forma de organização da
Formação presencial
formação
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MANUAL UFCD 8505 EQUIPAMENTO de ARMAZÉM
ÍNDICE
Capitulo I 3
1. Introdução ................................................................................................................................................. 6
2. A Gestão de Armazém ............................................................................................................................... 7
3. Armazenamento ........................................................................................................................................ 7
3.1. Objetivos da Armazenagem .............................................................................................................. 8
3.2. Armazenagem – Vantagens ............................................................................................................... 8
3.3. Armazenagem – Desvantagens ......................................................................................................... 9
3.4. Sistema de Gestão de Armazém........................................................................................................ 9
4. Estruturas de apoio à armazenagem ......................................................................................................... 9
4.1. Estante multiposto convencional .................................................................................................... 10
4.1.1. Vantagens ................................................................................................................................ 10
4.2. Estantes convencional de profundidade dupla ............................................................................... 10
4.3. Estantes convencional - Corredores estreitos ................................................................................. 11
4.3.1. Características básicas ............................................................................................................. 11
4.4. Estanteria multiposto móvel ........................................................................................................... 12
4.4.1. Características básicas ................................................................................................................... 12
4.5. Estanteria Compacta Drive-in / Drive-through................................................................................ 12
4.5.1. Características básicas ............................................................................................................. 13
4.6. Estanteria Dinâmica push-back ....................................................................................................... 13
4.6.1. Vantagens ................................................................................................................................ 13
5. Armazém Automático para Paletes ......................................................................................................... 13
5.1. Vantagens ........................................................................................................................................ 14
5.2. Transelevadores para paletes.......................................................................................................... 14
5.2.1. Vantagens ................................................................................................................................ 14
5.3. Transelevador trilateral automático................................................................................................ 15
5.3.1. Vantagens: ............................................................................................................................... 15
6. Sistema automático de transporte para paletes ..................................................................................... 15
6.1. Vantagens ........................................................................................................................................ 16
7. Armazenagem sobre o piso ..................................................................................................................... 16
8. Equipamento de Apoio à Operação ........................................................................................................ 17
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Capitulo II
5
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Capitulo I
6
1. Introdução
"Armazenagem e Distribuição são imperativos para qualquer empresa". Alan Waller.
As exigências da economia global obrigam a que, atualmente, as empresas adotem um nível elevado de
flexibilidade, de forma a responder rapidamente às exigências de mercado. A flexibilidade de uma unidade
industrial envolve a relação do cumprimento dos requisitos de produção com a gestão de recursos
limitados. Esta gestão de recursos, sejam eles físicos ou humanos, revelam uma elevada importância na
performance da empresa, podendo tornar-se uma vantagem competitiva quando otimizados.
O ambiente em que as empresas operam atualmente é muito complexo e fortemente competitivo, como
tal, a aposta pela diferenciação e o estabelecimento de vantagens competitivas, são ambos pontos
essenciais para o sucesso de uma organização.
A logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a
execução de todas as atividades de uma empresa. “Wikipédia”
Desta forma, a logística de toda a respetiva cadeia de abastecimento, isto é, o planeamento estratégico de
fluxos de materiais e informação, possibilitam quando bem dimensionada, uma eficiente gestão de
recursos limitados. O papel da armazenagem é hoje em dia, fundamental para o sucesso de uma empresa.
No que diz respeito aos recursos limitados, o inventário (ou stock) pode representar a maior parcela de
preocupação para uma organização, já que material parado representa elevados custos.
É geralmente num espaço designado como armazém, que se depositam os materiais, quer matérias-primas,
produtos intermédios ou finais.
Este espaço é alvo de elevada importância em toda a logística da empresa, como tal uma correta gestão de
armazéns é uma mais-valia na cadeia de abastecimento de qualquer organização.
A armazenagem é uma das áreas mais tradicionais da logística e tem passado por profundas
transformações nos últimos anos. Essas mudanças refletem-se na adoção de novos sistemas de informação
aplicados à gestão da armazenagem, em sistemas automáticos de movimentação e separação de produtos
e até mesmo na revisão do conceito do armazém como uma instalação com a principal finalidade de
depositar produtos.
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2. A Gestão de Armazém
A gestão de armazém visa gerir as entradas e saídas de materiais do armazém, e os objetos de custo a que
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aqueles se destinam. Está relacionada com a montagem da logística de entregas e com o fluxo que
assegura a transferência dos produtos acabados para os clientes finais.
Já no que diz respeito a uma boa funcionalidade do armazém, é importante assegurar um uso eficaz da
mão-de-obra disponível, dos equipamentos e do espaço, manter a gestão e controlo da sua
operacionalidade, vigiando o valor e volume do inventário e assegurando a segurança das operações.
São competências da gestão de armazéns: a expedição imediata das mercadorias recebidas para os locais
identificados do depósito, a recolha e expedição imediata das mercadorias de forma que o nível de serviço
seja assegurado, a revisão repetida da localização dos stocks, bem como do espaço disponível para uma
utilização máxima e manutenção de todos os procedimentos operacionais e padrões relacionados que
contemplam as flutuações do negócio.
3. Armazenamento
A armazenagem é constituída por um conjunto de funções de receção, descarga, carregamento, arrumação
e conservação de matérias-primas, produtos acabados ou semiacabados. Uma vez que este processo
envolve mercadorias, este apenas produz resultados quando é realizada uma operação, nas existências em
trânsito, com o objetivo de lhes acrescentar valor. Pode-se definir a missão da armazenagem como o
compromisso entre os custos e a melhor solução para as empresas. Na prática isto só é possível se tiver em
conta todos os fatores que influenciam os custos de armazenagem.
Umas das maiores preocupações de quem trabalha na área de armazenagem é conseguir minimizar a
superfície utilizada, sem que a velocidade de expedição seja afetada, isto porque, quantos mais pedidos de
clientes forem atendidos, mais se vende e consequentemente o lucro para a empresa é maior. Esta
conciliação é cada vez mais difícil de conseguir, porque quando se procuram soluções economizadoras do
espaço, isto é, quando se tenta
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Racionalizar a altura ocupada foi a solução encontrada para reduzir o espaço e guardar maior quantidade.
O conceito de “verticalização de cargas” tem como objetivo o máximo aproveitamento dos espaços
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verticais, contribuindo para o descongestionamento das áreas de movimentação e redução dos custos
unitários de stock.
4.1.1. Vantagens
Excelente controlo do stock: cada espaço corresponde a uma
palete.
Adaptável a qualquer dimensão, peso ou tamanho da
mercadoria a armazenar.
Combinável com estantes para picking manual.
Para armazenar um maior número de paletes podem instalar-se
estantes de profundidade dupla que permitem armazenar uma palete em frente da outra em cada lado do
corredor.
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4.6.1. Vantagens
• Perfeita rotação das paletes (sistema FIFO).
• Poupança de espaço e tempo na manipulação das paletes.
• Eliminação de interferências na preparação de pedidos.
• Excelente controlo do stock.
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Os transelevadores são guiados por um software de gestão que coordena todos os movimentos.
A gama de transelevadores adapta-se facilmente às necessidades de cada armazém quanto à capacidade
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de carga, dimensões, altura de construção e tempos de ciclo, pelo que se cobre um vasto leque de
aplicações.
5.1. Vantagens
• Automatização das operações de entrada e saída dos produtos.
• Permitem a gestão de inventários controlados e atualizados em qualquer altura.
• Eliminam os erros derivados da gestão manual.
• Possibilidade de adequar-se a condições de trabalho especiais, como temperatura de congelação (-
30º C), humidade extrema ou prestações especiais, como a de aumentar as velocidades de trabalho
standard.
5.2.1. Vantagens
• Automatização das operações de entrada e saída dos produtos.
• Permitem a gestão de inventários controlados e atualizados em qualquer altura.
• Eliminam os erros derivados da gestão manual.
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5.3.1. Vantagens:
• Solução ideal para automatizar estantes convencionais até 15 m de altura.
• Sem modificar a estrutura do armazém.
• Sistema integrado de extração trilateral.
Capacidade de adaptação a qualquer armazém de paletes onde operem empilhadores manuseados por um
operário.
• Automatização económica. O investimento amortiza-se rapidamente.
• Implementação simples, tanto em armazéns novos como em pré-existentes, dado que não é
necessário modificar a estrutura do armazém.
• Diminuição dos custos com o pessoal. Permite a gestão de todos os movimentos das paletes sem
operador a bordo.
• Aproveitamento de todas as localizações dado que não tem calha superior e recolhe as paletes a
partir da cota 0.
• Redução de erros pelo facto de se tratar de um sistema automático.
• Melhoria da segurança na instalação. Os operários não trabalham dentro dos corredores, pelo que
o sistema é mais seguro e diminui o risco de acidentes.
• Baixo custo de manutenção.
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6.1. Vantagens
• Permite o armazenamento por acumulação de diferentes referências por módulo.
• Eficaz sistema de carga e descarga de muita precisão.
• Redução do tempo de descarga de paletes.
• Diminuição dos danos nas estantes, uma vez que os empilhadores não entram nos corredores.
• Aumento da produção, porque se consegue um incremento no fluxo de entradas e saídas.
• Compatibilidade com diferentes medidas de paletes.
• Ideal para armazéns com baixa temperatura.
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ao adotar em seu sistema a paletização deve estar consciente de que muitas mudanças são necessárias e
que existem, por outro lado, algumas desvantagens, tais como:
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• Custo da paletização;
• Equipamentos necessários (palete e equipamentos de movimentação),
• Espaços vazios não utilizados dentro da carga
• Falta de padronização dos veículos de transporte.
Os métodos apresentam características particulares, não só no que diz respeito às vantagens e
desvantagens, mas principalmente quanto aos equipamentos de movimentação empregados e às
especificações de transporte. Dentre os métodos mais conhecidos e utilizados destaca-se carga paletizada.
8.3.1. Vantagens
• Facilidade para manusear e movimentar a carga fracionada;
• Facilidade no carregamento de veículos e na transferência;
• Redução do número de itens a ser controlado e movimentado;
• Redução do número de itens roubados ou perdidos;
• Redução danos no produto.
8.4. Monta-cargas
Transporte vertical de cargas médias no âmbito da Industria, estando
situado ao nível do solo, de forma a facilitar a introdução da carga
utilizando carrinhos de transporte, permitindo ainda o transporte dos
mesmos.
Não é permitido o transporte de pessoas.
TIPO DE ACCIONAMENTO:
• Hidráulico
• Elétrico
9. Equipamento de Movimentação
Os equipamentos de movimentação de carga são fundamentais para um bom desempenho das práticas de
armazenagem.
Há vários tipos de equipamento com tecnologia avançada que conseguem responder com eficiência,
eficácia, rapidez e segurança.
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Dentro de qualquer empresa, a escolha de equipamentos é determinante para se saber qual a melhor
maneira, as formas, as técnicas e as condições para o armazenamento.
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Independentemente do ramo de atividade, a utilização de métodos e equipamentos eficientes tem-se
mostrado importantes aliados na busca de reduções de custo de manuseio de materiais (mercadorias),
assim como na melhoria operacional.
Os dispositivos de carga descarga e manuseio, que mesmo não se classificando como máquinas, constituem
um meio de apoio à maioria dos sistemas modernos.
Esses dispositivos constituem-se como um elemento facilitador operacionalidade de materiais
(mercadorias), para carregamento seja no transporte ou para a simples armazenagem.
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9.11. Reboque
A gama de tratores de reboque proporcionam maior segurança e eficiência no transporte horizontal de
materiais e nas operações de preparação de encomendas.
Permitem que os operadores reboquem cargas paletizadas ou não.
São adequados para operações no interior e exterior, incluindo linhas de produção, logística cross dock,
aeroportos, estações ferroviárias e portos.
Existem na versão pedestre, operador apoiado e operador sentado.
Para as operações mais pesadas são usadas reboque elétricos e de motor de combustão em versões
operador sentado.
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10.1. Introdução 25
Os conceitos de produtividade e condições de trabalho são de uso cada vez mais comum no âmbito do armazém. É
por isso que é preciso velar da forma mais estrita e rigorosa possível pela segurança com relação à manipulação das
estantes.
Assim, evitar-se-á que os agentes encarregados destas tarefas fiquem expostos a qualquer risco.
Nos armazéns onde as unidades de carga, geralmente paletizadas ou em contentores, são manipuladas por
empilhadores ou outros equipamentos de manutenção, portanto excluiremos agora os riscos decorrentes da carga
manual nos armazéns. O bom estado de conservação de um armazém de paletização facilita o trabalho que se
desenvolve no local.
Entretanto, o mau uso de qualquer um dos elementos que o compõem pode ocasionar um acidente.
Os elementos básicos que encontramos em um armazém são:
- Laje ou placa
- Unidade de carga
- Equipamentos
- Estantes.
Com o fim de evitar possíveis situações que impliquem um risco de lesões para as pessoas, além de caras
interrupções de serviço ou danos nas instalações ou mercadorias, recomenda-se adotar as seguintes
medidas:
- Prevenção: formação do pessoal no correto uso da instalação e equipamentos.
- Inspeção: comprovação constante, por parte do pessoal, de que são cumpridas todas as condições ótimas
de uso.
- Manutenção: no caso de um possível defeito ou mau funcionamento de qualquer elemento do armazém,
é preciso proceder à sua imediata correção.
O uso seguro e racional de uma instalação obtém-se com a colaboração do utilizador e dos fabricantes de
estantes e equipamentos.
Foram consideradas diversas recomendações de organismos europeus do sector (FEM - The European
Material Handling Federation, INRS - Institut national de recherche et de sécurité), a norma europeia EN
15635 “Steel Static Storage Systems - Application and maintenance of storage equipment”
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A unidade de carga é formada pelo produto a armazenar juntamente com os elementos auxiliares dos quais
nos valemos para poder mover e armazenar tal produto (paletes e contentores).
Estas bases possuem diferentes formas e são fabricadas em distintos materiais:
- Palete de madeira
- Palete metálica ou de plástico
- Contentor
A construção de qualquer uma destas plataformas deve cumprir os seguintes requisitos:
- As especificações das normas ISO, EN.
- Ser capazes de suportar a carga depositada.
- Adequar-se ao modelo previsto no projeto original da instalação.
Para o armazenamento de unidades de carga com base de plástico ou metálicas/contentores é preciso
levar em conta algumas considerações especiais.
Estas considerações deverão ser determinadas antes do projeto e definidas com exatidão.
Provavelmente será necessário tomar algumas medidas adicionais que suportem um maior esforço de
manutenção da instalação.
Tanto o peso como as dimensões máximas das unidades de carga paletizadas devem ser definidos de
antemão.
Isto permitirá um funcionamento adequado do sistema quanto à resistência e espaço livre.
As unidades de carga podem apresentar diferentes formas, uma vez paletizada a mercadoria.
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10.2.5. Proteções
São constituídas por peças metálicas fabricadas para absorver impactos durante as operações de
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manuseamento das unidades de carga. Alguns exemplos:
Proteção pilar
Utiliza-se principalmente para proteger os pilares nos corredores de trabalho.
Proteção lateral
Emprega-se particularmente para proteger os pilares das esquinas dos corredores de circulação e/ou nos
cruzamentos.
Proteção bastidor
Utiliza-se especialmente para proteger os bastidores que se situam nos corredores de circulação principais
e/ou nos cruzamentos.
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Capitulo II
1.1. Introdução
Todas as pessoas que, de uma maneira ou de outra se expõem a algum risco, podem sofrer acidente de
trabalho, mesmo aquelas que nunca sofreram um acidente.
Uma maneira de evitá-lo é ter conhecimento dos perigos que o cercam. Por isso, é necessário observar
algumas regras gerais de boas práticas.
Todo funcionário é responsável pela execução de seu trabalho, mas deve fazê-lo em condições seguras
para não prejudicar a si próprio nem os seus colegas de trabalho.
Espera-se que este Manual, a par de outras medidas, nomeadamente as campanhas de
sensibilização/formação desenvolvidas a respeito da Higiene e Segurança no trabalho, contribua para a
adoção de uma verdadeira “cultura de segurança”, por parte de todos nós.
Interiorizar uma autêntica “cultura de segurança”, significa pois, pensar e agir preventivamente e com
respeito pelo risco, em todas as circunstâncias e momentos da nossa vida. Ou seja, a segurança global
implica pensar e agir preventivamente no nosso local de trabalho, no trajeto de casa para o trabalho, e do
trabalho para casa e nas nossas habitações.
Por outro lado, recordamos que a segurança é uma tarefa a será assumida por todos os sectores da
organização e pelos diversos níveis hierárquicos.
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2. “10 MANDAMENTOS”
1 - Informar o seu superior hierárquico de toda a situação perigosa.
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2 - Informar o seu superior hierárquico de todo o acidente ou ferimento que presenciar.
3 - Usar o equipamento de proteção exigido, para determinados trabalhos, tal como: calçado de segurança,
colete refletor, etc.
4 - Se surgir alguma dúvida no trabalho, que ponha em causa a sua integridade física ou a dos seus colegas,
parar e pedir instruções ao superior hierárquico.
5 - Evitar brincadeiras violentas e evitar distrair os outros. Andar, nunca correr.
6 - Não utilizar roupas largas ou pendentes que possam prejudicar os trabalhos ou ser motivo de acidente.
7 - Repousar apenas em locais previstos e apropriados.
8 - Não fumar fora dos locais previstos, não criar outros riscos de incêndio.
9 - Utilizar as ferramentas e os aparelhos só para os fins a que estão destinados.
10 - Obedecer aos sinais de segurança afixados.
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Em conclusão, podemos dizer que a maior parte das regras relativas ao levantamento o transporte manual
de cargas, consistem no seguinte:
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Aproximar a carga do corpo;
Suportar a carga com o esqueleto;
Carregar a carga simetricamente;
Transportar a carga com o corpo direito;
Utilizar meios auxiliares de carregamento.
Para baixar a carga, devem seguir-se as mesmas regras, mas de modo inverso.
6. REGRAS DE LIMPEZA
Para manter limpo o seu local de trabalho siga os seguintes conselhos:
Os pavimentos limpos, arrumados e desimpedidos eliminam muitas das causas que originam acidentes
cujas consequências podem ser graves;
Os caminhos devem manter-se sempre desimpedidos e neles ser proibida a colocação de quaisquer
materiais que dificultem a livre e rápida circulação, quer de trabalhadores, quer de veículos de transporte;
Nas zonas de resguardo das máquinas, e de modo a não prejudicar o seu funcionamento, só deve ser
consentida acumulação de peças ou materiais que sejam necessários;
Nos degraus ou patamares das escadas também não devem ser acumulados quaisquer materiais ou peças,
pois alem de reduzirem a largura de utilização podem tombar e provocar acidentes;
Um bom plano de limpeza é essencial: consiste na remoção de todo o tipo de sujidade agarrada às
superfícies, objetos e ferramentas/equipamentos e eliminação do detergente durante o enxaguamento
final.
O chão deve estar limpo de qualquer substância que possa torná-lo escorregadio.
Limpar imediatamente os líquidos/óleos derramados. De forma a evitar quedas desnecessárias.
Não efetue a limpeza, lubrificação com a máquina em movimento.
Desligue a máquina antes de executar qualquer serviço, mesmo que isso venha acarretar perda de tempo.
7. RUÍDO
O ruído é um som indesejado ou a combinação de sons que produzem uma sensação desagradável.
O ruído acarreta (as estatísticas assim o confirmam), um risco permanente para a saúde dos trabalhadores.
O risco fundamental de uma exposição a altos níveis de ruído é a perda de audição.
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Esta exposição também provoca: transtornos de memória, de atenção, de reflexos, diminuição das
faculdades mentais e fadiga.
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O ruído pode contribuir para distúrbios gastrointestinais e distúrbios relacionados com o sistema nervoso
central (por exemplo: dificuldade em falar e problemas sensoriais vários).
A fadiga auditiva traduz-se por um abaixamento da capacidade auditiva. Essa capacidade pode no entanto
ser retomada se a exposição não for longa. Quando a exposição é longa, surge normalmente uma lesão
permanente da capacidade auditiva.O ruído pode também alterar o equilíbrio psicológico das pessoas.
Um local de trabalho ruidoso faz aumentar as tensões podendo ocasionar irritabilidade e agravar estados
de angústia.
O ruído pode controlar-se de diversas maneiras, nomeadamente:
Atuando sobre as vias de propagação;
Atuando sobre a fonte de ruído;
Utilizando equipamentos de proteção individual do indivíduo (uso de proteção auricular).
Os exames médicos periódicos de audiometria são essenciais, servindo para identificar problemas a este
nível e consequentemente procura de soluções para os minimizar. No dia-a-dia, a utilização dos dispositivos
de proteção auricular deve ser encorajada.
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SÍMBOLOS EPI
8.8.1. Classes de
Fogos
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8.8.2. EXTINTORES
Para ajudar no combate de pequenos focos de incêndio, foram criados os 39
extintores
Atenção:
Há vários tipos de extintores de incêndio, cada um contendo uma
substância diferente e servindo para diferentes classes de incêndio. Vamos
conhecê-los.
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Recomendações
Aprenda a usar os extintores de incêndio.
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Conheça os locais onde estão instalados os extintores e outros equipamentos de proteção contra fogo.
Nunca obstrua, o acesso aos extintores.
Não retire as etiquetas ou selos colocados no corpo dos extintores.
Não mexa nos extintores de incêndio, a menos que seja necessária a sua utilização ou revisão periódica.
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- Desligar sempre o quadro elétrico geral, para evitar que qualquer colega acione a máquina, sem perceber
que um outro está executar manutenção e com isso acarretar acidentes.
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O botão de segurança (STOP), que se encontra desligado (máquina parada), só deverá ser novamente
ligado, após a verificação, do porquê da máquina/equipamento estar desligada.
Quando desligar o quadro elétrico geral, pendure na porta do painel uma placa de advertência, para avisar
aos demais que se está executar serviço de manutenção;
Nunca voltar ligar uma máquina/equipamento que parou sem um motivo aparente.
Procure antes conhecer a(s) causa(s) real(is).
Um acionamento não previsto poderá causar um acidente e para se evitar isso, todos devem ser avisados,
com antecedência, de intenção de ligar a máquina/equipamento;
Antes de operar uma máquina/equipamento verifique sempre se não existem pessoas, ferramentas ou
peças ao redor/entre/sobre os seus componentes. Antes de ligar uma máquina/equipamento retirar das
proximidades da mesma todos os materiais já utilizados, ferramentas, isto é, limpe, ordene e organize.
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8.12. SINALIZAÇÃO
Durante a realização dos trabalhos, todos os trabalhadores na empresa deverão ter perfeito conhecimento
da sinalização de segurança.
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