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EMOTIVA
COMPORTAMENTAL
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INTRODUÇÃO
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SOBRE ALBERT ELLIS
Ellis teve uma infância difícil. Seu pai viajava muito e era negligente em
relação aos filhos, assim como sua mãe, que tinha transtorno bipolar.
Ele dizia que ela era uma “tagarela” e não o ouvia. Filho mais velho, com
dois irmãos, assumiu a responsabilidade de cuidar deles. Teve diversos
problemas de saúde e, aos cinco anos, chegou a ser internado com
problemas renais.
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A TREC é uma psicoterapia de ação orientada que ensina as
pessoas a examinarem seus próprios pensamentos, crenças e
atitudes, fazendo-as substituir aqueles que são autodestrutivos
por alternativas que melhorem a própria vida e,
consequentemente, a dos outros.
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ORIGEM DAS PERTURBAÇÕES
EMOCIONAIS
Ellis considera essas ideias irrealistas e faz com que acabemos odiando
a nós e os outros, quando acreditamos nelas (Ellis, 1976).
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Quantas vezes o indivíduo age por obediência a pensamentos e crenças
que foram ensinados, que ouviu repetidamente ao longo de sua história
de vida e que nem são realmente dele? A TREC veio com o propósito
de questionar essas crenças sabotadoras, substituindo-as por crenças
realistas, revertendo os sentimentos negativos para que a pessoa se
torne menos “afetável” por qualquer coisa (Ellis, 2004).
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DEMANDAS
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Quadro 1
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As demandas não levam a nenhum tipo de resultado esperado,
pois o simples fato de haver várias exigências não garante que
elas sejam satisfeitas. A Figura 1 traz um modelo do que as
demandas do indivíduo causam em relação a si mesmo, aos
outros e ao mundo.
Figura 1: Demandas.
Fonte: Montelli (2017).
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de resultados satisfatórios. Demandar e exigir não fazem com que
obtenham o resultado esperado.
2. Lógica: ajudar os pacientes a identificarem sua
supergeneralização.
3. Empírica: mostrar aos pacientes que não há nenhuma evidência
para fundamentar suas crenças.
“Terrivelização”
Do inglês awfulizing, caracteriza-se pelo uso de palavras como horrível,
terrível, catastrófico ao descrever algo. É o que acontece quando um
acontecimento é avaliado como mais do que 100% ruim (Rangé, 2007).
“Não aguentoíte”
Do inglês I-cant-stand-it-itis, significa considerar um acontecimento
insuportável. Diz respeito a uma pessoa acreditar que não consegue
experimentar felicidade alguma se um acontecimento que não deveria
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ocorrer, de fato, ocorre. Indica baixa tolerância à frustração (Rangé,
2007).
Condenação global
Caracteriza-se por avaliar todo o próprio self ou o de outras pessoas,
em vez de determinado comportamento em certas circunstâncias.
Quando refere-se a si mesmo, é denominada de autocondenação (self-
damning, em inglês).
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CRENÇAS IRRACIONAIS
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Quando acreditamos que as coisas que preferimos ou desejamos que
acontecessem precisam ou devem acontecer, pensamos, sentimos e
nos comportamos irracionalmente, já que, geralmente, não podemos
mudar a realidade desagradável e não desejada. Ao encararmos com
sensatez uma situação detestável, tentaremos mudá-la ou aceitá-la,
caso não seja inalterável. A perturbação diante de tal situação leva ao
fracasso e podemos torná-la ainda pior (Ellis, 1976).
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O ABC DA MUDANÇA
Quando criou a TREC, Ellis utilizou uma estrutura bem simples para
conceitualizar os problemas psicológicos dos seus pacientes: o modelo
ABC (Dryden e Ellis, 1987), apresentado na Figura 2.
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PAPEL DO TERAPEUTA
Pedir para ele descrever a situação sem inferir. Assim, poderá encontrar
o acontecimento ativador (A).
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O terapeuta deve incentivar que o cliente assuma que seu "A" é
verdade. Isso permitirá a identificação da crença irracional "B"
mais tarde (Dryden, 2006).
• Sofrer ameaça.
• Falhar; perder.
• Machucar alguém; quebrar com seus valores morais.
• Cair de nível social.
• Ser traído.
• Agir contra seus próprios valores (transgredir regra pessoal); ter
sua autoestima ameaçada.
• Ter um relacionamento ameaçado de rompimento.
• Não possuir o que é valorizado e ambicionado.
Quase sempre é mais fácil chegarmos aos “Cs”, antes mesmo dos “As” e
dos “Bs”, pois é mais fácil identificar os sentimentos e os
comportamentos primeiro.
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emocionais que podem emergir de “A” muito poderosa (desastres
ambientais, guerras) e também de fatores do organismo, como doenças
e alterações hormonais, que podem causar as consequências “C”
(Dryden e Ellis, 1987).
• Ansiedade.
• Depressão.
• Culpa.
• Vergonha.
• Mágoa.
• Raiva.
• Ciúmes.
• Inveja.
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As crenças racionais são responsáveis por comportamentos de
autoajuda. As crenças irracionais, por comportamentos disfuncionais,
autodestrutivos e de destruição da sociedade (Dryden e Ellis,1987).
O que deve ser feito? O cliente deve receber ajuda para entender que
reações perturbadas em "C" não são determinadas pela situação "A",
mas, em grande parte, por "Bs". Nas situações "Bs" estão as demandas
e seus derivados. A conexão entre "B" e "C" vai ser feita com ajuda do
terapeuta.
Quando você estava sentindo... (C) na... (A), você estava exigindo
que... ou estava querendo, mas não exigindo... (A)?
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DESAFIO DAS CRENÇAS
IRRACIONAIS (DEF)
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Novos sentimentos e
comportamentos efetivos (F)
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Quadro 2
DIÁRIO ABCDEF
A B C D E F
Evento Crenças e Consequên- Desafio
ativador pensamentos cias Novas Novos
(que não o crenças e sentimentos
ajudam) pensamentos
efetivos
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OUTROS CONCEITOS
Quadro 3
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TÉCNICAS EMOTIVAS E
COMPORTAMENTAIS
Quadro 4
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Nome da Técnica Definição
AUTORREVELAÇÃO Pode ser revelada pelo terapeuta, se for
pertinente ao contexto do cliente, uma
própria dificuldade passada em
determinado assunto, desde que já
tenha resolvido tal dificuldade.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
Ellis A. Como conquistar sua própria felicidade. São Paulo: Best Seller;
2004.
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