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Tese

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Cerimônia de doutorado na Universidade de Leiden, 7 de julho de 1721.

Uma tese (literalmente 'posição', do grego θέσις) é uma proposição intelectual.


Atualmente, é considerado principalmente o trabalho acadêmico que apresenta o resultado
de investigação complexa e aprofundada sobre temas mais ou menos amplos, com
abordagem teórica definida. “É um texto que se caracteriza pela defesa de uma ideia, de
um ponto de vista, ou pelo questionamento acerca de um determinado assunto. O autor do
texto dissertativo trabalha com argumentos, com factos, com dados, que utiliza para
reforçar ou justificar o desenvolvimento de suas ideias” . [1]

Na linguagem coloquial, é comum o emprego da locução adverbial "em tese" ou "em


teoria" quando se pretende evidenciar a falta de validade de uma afirmação que é
questionável ou falha quando vista sob uma ótica particular.
Por exemplo: Em tese, todo homem é igual perante a lei. Mas há leis que beneficiam uns e
não outros.
Tal expressão faz referência às frequentes diferenças obtidas nos resultados de
formulações teóricas sem experimentação (teoria) e sua efetiva reprodução e
experimentação (prática).

Índice

 1Títulos acadêmicos
 2Dialética
 3Ver também
 4Bibliografia
 5Referências

Títulos acadêmicos[editar | editar código-fonte]


Tese de doutorado da Universidade Federal do Ceará.

Ver também: Grau académico


Em diversas instituições de ensino superior, a tese é um documento essencial para a
obtenção de alguns títulos acadêmicos, como o de doutor e livre-docente, e tem como
objetivo revelar a capacidade de seu autor em desenvolver um trabalho que acrescente
novo conhecimento à área de estudo que foi alvo de suas investigações, constituindo uma
contribuição àquela especialidade. Assim sendo, o fator que caracteriza a tese de outros
documentos é a originalidade.
Quando elaborada para a obtenção de um título, a tese é normalmente elaborada sob a
coordenação de um orientador acadêmico, embora seja um trabalho autônomo de
pesquisa. Em adição à elaboração do documento, a obtenção do título geralmente é
condicionada a arguição pública onde o candidato defende o assunto abordado pela sua
tese para uma banca avaliadora.
A ISO possui uma norma que padroniza a organização de teses e documentos similares. [2]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Tese

Dissertação
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Dissertação (do latim disertatio ou dissertatione)  é uma modalidade de redação ou


[1][2]

composição, escrita em prosa ou apresentada de forma oral,  sobre um tema sobre o qual
[3]

se devem apresentar e discutir argumentos, provas, exemplos etc.  Nos [4]

meios universitários, equivale à tese, diferenciando-se no entanto desta pelo volume de


material: a dissertação seria o material que envolvesse poucas páginas (até o limite de
100), enquanto a tese rotularia os textos que ultrapassassem esse número. Já pelo
aspecto qualitativo, a dissertação pressupõe a capacidade de aplicação de um método
de análise e interpretação, enquanto a tese implica a originalidade do tema ou da
abordagem à luz da qual é exposta e discutida. [5]
Índice

 1Estrutura
 2Tipos de dissertação
o 2.1Dissertação expositiva
o 2.2Dissertação argumentativa
 3Críticas
 4Referências
 5Ver também
 6Ligações externas

Estrutura[editar | editar código-fonte]
Dentro da dissertação, podem existir descrições, narrações, comparações etc.  e também [6]

a interferência do autor por meio de digressões e parênteses explicativos, como, por


exemplo, a obra Os Rougon-Macquart, do escritor naturalista Émile Zola. [5]

Tipos de dissertação[editar | editar código-fonte]


Dissertação expositiva[editar | editar código-fonte]
É a modalidade de texto explicativa sem a intenção de convencer o leitor,
debater, polemizar ou contestar posições diferentes. [7][8]

Exemplo
A velha controvérsia sobre o comportamento dos viciados em entorpecentes — simples criminosos, ou doentes que necessitam de tratam
lei alterando o artigo 281 do Código Penal, que legisla sobre o tráfico e uso de entorpecentes.
— Revista Veja, O vício passa a ser crime com a nova lei, 1 de janeiro de 1969, p. 19

Dissertação argumentativa[editar | editar código-fonte]


É a modalidade de texto que tenta convencer o leitor sobre algo com base em raciocínio e
evidências de provas. A dissertação argumentativa não dá espaço para o leitor ter suas
próprias conclusões uma vez que a conclusão já se encontra no texto, de modo que a
única possibilidade de interpretação é a aceitação da conclusão proposta por parte do
autor.  Este tipo de redação é a base que mantém o discurso forense por sua natureza
[9]

persuasiva. [10]

Quanto ao ponto de vista do autor presente na dissertação argumentativa, temos, ainda,


os seguintes tipos de dissertação:
Dissertação subjetiva
O autor se envolve claramente no texto ao expressar suas ideias e
usar verbos na primeira pessoa. [11]

Exemplo
O texto aprovado na Câmara, a meu ver, vai saturar ainda mais o já superlotado e caótico sistema carcerário do país e atravancar ain
continuar concentrando esforços em garantir a segurança da população brasileira e turistas, bem como levar à justiça criminosos de
as forças policiais a reprimir novamente os usuários. [12]
— Ronald Sanson Stresser Junior, A nova Lei de Drogas, Site Observatório da imprensa, 04/06/2013 na edição 749

Dissertação objetiva
O autor usa verbos na terceira pessoa defendendo conceitos conhecidos ou
universais, já expressos anteriormente por outros. É o tipo de dissertação
comumente pedido em provas de concursos. [11]

Exemplo
Fez há pouco tempo 30 anos que Edwin Schur pretendeu demonstrar, num livro que se tornou célebre na literatura científica cr
punitivo em situações que se traduzam na permuta, sem coação e entre adultos, de bens ou serviços escassos que, embora mu
— Jorge de Figueiredo Dias, Uma proposta alternativa ao discurso da criminalização/descriminalização das drogas   , Site do Instituto Baiano de

Críticas[editar | editar código-fonte]
Capa de dissertação apresentada à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo para obtenção de título

de mestre em filosofia

Em seu conceito de educação bancária, Paulo Freire afirmou que a narração e a


dissertação são suas características marcantes: [14]

A narração ou a dissertação que implica num sujeito - o narrador - e em objetos


pacientes, ouvintes - os educandos. Mantendo a contradição entre educador e
educando, a narração não promove a educação: "narração de conteúdos que, por
isto mesmo, tendem a petrificar-se ou a fazer-se algo quase morto.(...) Essa
educação apresenta retalhos da realidade de forma estática, sem levar em conta a
experiência do educando." [15]

— Freire, P.

Lucídio Bianchetti criticou a forma como a produção de dissertações é ensinada


nas escolas que seguem um modelo de preenchimento artificial da estrutura
"introdução-desenvolvimento-conclusão", essa prática resulta em conclusões
forçosamente otimistas: [16]

Como as propostas de redação envolvem temas que implicam discussão e crítica,


a conclusão nessas produções textuais apontam para uma solução do problema
posto no início. E a solução não é proposta em decorrência dos conflitos
apontados, é uma solução desejada, sonhada pelo vestibulando (a
maioria adolescente). "O mundo é bom e o amor até existe", é uma proposição
que sintetiza as conclusões dessas redações. Não importa qual é o conflito, a
conclusão é, não raro, uma solução cor-de-rosa. [16]

— Bianchetti, L.

Referências
1. ↑ Moisés, Massaud (1997). Dicionário de Termos Literários revisada e ampliada ed. [S.l.]: Editora
Pensamento-Cultrix. p. 128. ISBN 9788531601309
2. ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova
Fronteira. 1986. p. 599.
3. ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova
Fronteira. 1986. p. 599.
4. ↑ Dicionário UNESP do português contemporâneo. [S.l.]: UNESP. p. 447. ISBN 978-85-7139-
576-3
5. ↑ Ir para:a b Massaud Moisés (2002). Dicionário de termos literários. [S.l.]: Editora Cultrix.
p. 128. ISBN 978-85-316-0130-9
6. ↑ Nestor Delvaux (1967). Português no curso colegial, la. série: cursos claśsico, científico,
comercial, industrial e normal. [S.l.]: Editora F.T.D. p. 37
7. ↑ Laine de Andrade e Silva. Redação: qualidade na comunicação escrita. [S.l.]: IBPEX.
pp. 25–. ISBN 978-85-99583-99-9. Consultado em 25 de agosto de 2013
8. ↑ J. Simões - José Ferreira Simões. Língua Portuguesa Aplicada À Leitura E À Produção de
Textos. [S.l.]: J. Simões. p. 170. ISBN 978-85-99109-03-8
9. ↑ Lúcia Santaella (2001). Matrizes da linguagem e pensamento: sonora, visual, verbal  :
aplicações na hipermídia. [S.l.]: Editora Iluminuras Ltda. p. 361. ISBN 978-85-7321-152-8
10. ↑ Nelson Maia Schocair. Portugues Juridico. [S.l.]: CAMPUS JURIDICO. p. 155. ISBN 978-85-
352-3063-5
11. ↑ Ir para:a b RENATO AQUINO. Português Para Concursos. [S.l.]: CAMPUS. p. 268. ISBN 978-85-
352-1798-8
12. ↑ Ronald Sanson Stresser Junior, A nova Lei de Drogas, Site Observatório da imprensa,
04/06/2013 na edição 749
13. ↑ Jorge de Figueiredo Dias, Uma proposta alternativa ao discurso da
criminalização/descriminalização das drogas   , Site do Instituto Baiano de Direito Processual
Penal
14. ↑ Vicente Zatti. Autonomia e Educação em Immanuel Kant & Paulo Freire. [S.l.]: EDIPUCRS.
p. 47. ISBN 978-85-7430-656-8
15. ↑ Paulo Freire. Pedagogia do oprimido. [S.l.]: Paz e Terra. p. 65. ISBN 978-85-7753-016-8
16. ↑ Ir para:a b Lucídio Bianchetti (2002). Trama e texto. [S.l.]: Grupo Editorial Summus.
p. 107. ISBN 978-85-323-0778-1

Ver também[editar | editar código-fonte]


 Descrição
 Narração
 Redação
 Discurso
 Tipos textuais

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Dissertação

 Considerações a respeito de tipologia textual  Português Ensino a


Distância, UFRJ
 Como elaborar Dissertações e Teses - Diretrizes para elaboração de
dissertações e teses na EESC-USP
Categoria: 
 Conceitos literários

https://pt.wikipedia.org/wiki/Disserta%C3%A7%c3%A3o

Artigo científico
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Esta página ou seção foi marcada para revisão, devido a incoerências e/ou dados de confiabilidade duvidosa (desde fev
e melhore a coerência e o rigor deste artigo.
Este artigo ou secção contém fontes no fim do texto, mas que não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a co
artigo inserindo fontes.

Artigo científico é o trabalho acadêmico ou científico que apresenta e discute ideias,


métodos, técnicas, processos e resultados sucintos de uma pesquisa realizada de acordo
com o método científico ou inferência conforme o a hermenêutica das humanidades, cujo
conhecimento produzido é aceito por uma comunidade de pesquisadores  . Por esse [1]

motivo, considera-se científico o artigo que foi submetido a exame por outros cientistas,
que verificam as informações, os métodos e a precisão lógico-metodológica das
conclusões ou resultados obtidos.
Em geral, a extensão varia de quatro a seis páginas, como é comum ciências
matemáticas, até 49 páginas (acima disso o texto é considerado um livro) . Pode ser [2]

resultado de sínteses de trabalhos maiores ou elaborados em número de três ou quatro,


em substituição às teses e dissertações; são desenvolvidos, nesses casos, sob a
assistência de um orientador acadêmico. São submetidos às comissões e conselhos
editoriais dos periódicos, que avaliam sua qualidade e decidem sobre sua relevância e
adequação ao veículo.

Origem[editar | editar código-fonte]
As ideias circulavam através de cartas já que eram para grupos restritos. As cartas
tornaram-se um método de expressão crítica que ficou conhecido como Republique des
Lettres. Correspondência entre Paris e Londres. Tiveram problemas com este método de
troca de informações, pois cada dia aumentava o fluxo de correspondências e a solução
veio com a forma impressa. A imprensa se destacou com a publicação de seus métodos
científicos dentre os intelectuais e propriamente "endinheirados" da época. Podem ser
originais, de revisão, teóricos, de análise e classificatório.

Apresentação[editar | editar código-fonte]
É apresentado segundo a linguagem e método próprios de uma área da ciência e, de
modo geral, com uma estrutura lógica de argumentação, apresentando inicialmente o
problema ou objetivo da investigação, o conjunto de hipóteses, as possíveis soluções do
problema ou modos de se atingir o objetivo, uma descrição dos métodos e técnicas
utilizados, uma análise dos resultados obtidos, uma conclusão que aponta qual hipótese
foi verificada experimentalmente.
Como há diversidade no que seja o método em cada área da ciência, a forma do artigo
científico pode variar em sua apresentação, não existindo uma estrutura única que
assegure, por si mesma, a cientificidade de um artigo ou texto que se pretenda científico.
Diante dessa impossibilidade de uma construção textual objetivamente científica, há a
necessidade do exame do artigo pela comunidade científica, pois a ciência é uma forma de
conhecimento de caráter público, cuja validade só se estabelece após o debate em torno
dos resultados apresentados e do caminho percorrido - o método - que conduziu a sua
construção.
Deste modo, o artigo científico, ao tornar público e aberto ao debate o conhecimento
elaborado em pesquisa, é um meio fundamental para a divulgação e desenvolvimento da
ciência.
Após o período de globalização, tem contribuído para a organização das informações nas
diversas áreas do conhecimento de modo a tornar oficial a busca mais profunda de um
determinado conhecimento.Facilita o direcionamento das pesquisas e as escolhas de onde
se deve investir mais no conhecimento científico.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]
 CAMARGO, Ana Maria de Almeida; BELLOTTO, Heloísa Liberalli
(orgs.). Dicionário de terminologia arquivística. São Paulo: Associação dos
Arquivistas Brasileiros – Núcleo de São Paulo / Secretaria de Estado da Cultura –
Departamento de Museus e Arquivos, 1996.
 ECO, Umberto. Como se Faz uma Tese - 14ª ed., São Paulo: Ed. Perspectiva,
1996.
 EMBRAPA. Manual de Referenciação Bibliográfica da Embrapa[1]
 FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico-
científicas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
 GARCIA, Mauricio. Normas para elaboração de dissertações e
monografias. São Paulo: Universidade do Grande ABC, 2000.
 SOUZA, Maria Fernanda Sarmento et al. Critérios de qualidade em artigos e
periódicos científicos: da mídia impressa à eletrônica. Transinformação, Campinas,
v.16, n.1, p. 71-89, jan./ abr.2004. Disponível
em:<http://revistas.puccampinas.edu.br/transinfo/search.php?op=search&query=Crit
%E9rios+de+qualidade+em+artigos+e+peri%F3dicos+cient%EDficos%3A+da+m
%EDdia+impressa+%E0+eletr%F4nica&limit=all >. Acesso em: 08 Dez. 2012.
[ligação inativa]

  Portal da ciência

1. ↑ ABNT 2003b
2. ↑ Unesco. Definição de livro

https://pt.wikipedia.org/wiki/Artigo_cient%C3%ADfico

Entenda a estrutura da dissertação


(e veja como planejar a sua)
Dissertação é dividida em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão
Por Ana Lourenço
access_time3 abr 2019, 18h12 - Publicado em 18 out 2017, 19h16

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Um grande sábio já disse: organização é o segredo para atingir o sucesso. Brincadeira,
inventei essa frase agora, mas ela não deixa de ser verdade. Assim, se você quer arrasar na
redação, uma das primeiras coisas que deve aprender é a organizar e estruturar o seu texto.
Não é difícil. 😉

Primeiro, vamos entender como a dissertação funciona. Ela é dividida em três partes: a
introdução, o desenvolvimento e a conclusão.

Introdução
É a parte do texto em que se coloca a ideia-chave, o assunto da dissertação. A
partir da ideia principal é que se desenvolve o resto do texto, onde você pode
justificar e apresentar fatos que comprovem sua tese.

Os parágrafos de desenvolvimento são os que vão dar sustentação à tese


apresentada na introdução. É esse o momento de justificar, demonstrar, provar as
declarações feitas na introdução. Os parágrafos de desenvolvimento devem ser
marcados pela progressão, ou seja, o texto deve ser construído de forma que vá
apresentando novas informações, claras e pertinentes. Ou seja, nada de enrolação
ou de repetição desnecessária do que já foi dito! Para facilitar sua argumentação,
você pode separar o desenvolvimento de cada ideia em um parágrafo diferente.

Desenvolvimento
Além de apresentar fatos que fundamentem a sua dissertação, é importante que
você também aponte argumentos contrários e que aponte porque, de acordo com
a sua tese, eles não são verdadeiros. Afinal, dissertação não é um artigo de
opinião, o que significa que as opiniões contrárias também devem ser
consideradas.

Conclusão
Parte final do texto. Mas é preciso que uma coisa fique clara: concluir não é
simplesmente “terminar” o texto. A conclusão é feita de comentários que
confirmam os aspectos desenvolvidos nos parágrafos anteriores. É o momento de
oferecer uma solução ou demonstrar algum tipo de expectativa em relação à sua
tese e ao assunto como um todo.

Atenção: a conclusão não é o momento de levantar


questionamentos que não tenham sido esclarecidos nos
parágrafos argumentativos, portanto EVITE frases
interrogativas.

Com essas instruções em mente, o segredo do planejamento da redação é já


saber exatamente o que vai abordar em cada parágrafo antes mesmo de iniciar o
texto. Além disso, compreender quantas linhas você vai ter para desenvolver cada
argumento é absolutamente vital para você saber de quanto espaço dispõe para
expor cada ideia. Preparamos um esquema básico ideal para uma redação de 30
linhas. Veja:

Mas calma! Só porque colocamos aqui que é um esquema ideal, não significa que
você precise seguir à risca as quantidades de linhas. Essa orientação é apenas
para auxiliar quem estiver perdido e não souber bem quanto espaço utilizar para
cada parte do texto. 😉

Fique ligado
O texto bem sucedido constitui um “todo” significativo, ou seja, uma unidade de sentido. Cada parte do
texto só faz sentido se colocada junto às outras. Não se trata de reunir fragmentos isolados. Dentro do
texto, os elementos devem estabelecer ligação com as partes, ou seja, cada parágrafo precisa estar
relacionado imediatamente com o seu anterior, e com o restante. Isso se chama coesão, tanto no sentido
gramatical quanto no sentido do conteúdo.

Consultoria
Redação – Manual de sobrevivência para concursos e vestibulares
Juarez Nogueira
Editora Autêntica
Redação de textos dissertativos – Concursos, vestibulares, Enem
Luiz Ricardo Leitão (org.), Manoel de Carvalho Almeida e Manuel Ferreira da Costa
Editora Ferreira

https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/redacao-para-o-enem-e-vestibular/entenda-a-
estrutura-da-dissertacao-e-veja-como-planejar-a-sua/

ARTIGO CIENTÍFICO
REGRAS DA ABNT
O artigo científico tem por finalidade apresentar publicamente os resultados originais de
uma dada pesquisa.



http://brasilesco.la/m

 0
O artigo científico se define como a materialização dos resultados originais obtidos por meio de uma pesquisa

Segundo a ABNT (NBR 6022, 2003, p.2), o artigo científico pode ser definido como a “publicação
com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas
diversas áreas do conhecimento”.
Mediante tal definição, um questionamento que se mostra relevante faz referência à diferença
demarcada entre um artigo e uma monografia. Em consonância a esta pergunta, respostas poderão
surgir, tais como a de que o artigo possui uma forma mais simplificada que a monografia. Sendo
assim, veremos algumas elucidações, a fim de que possíveis dúvidas possam ser esclarecidas acerca
do tema em questão.

O artigo científico, como o próprio nome já nos revela, caracteriza-se por um texto científico cuja
função é relatar os resultados, sendo esses calcados de originalidade, provenientes de uma dada
pesquisa. Dessa maneira, ele, materializado sob a forma de um relato acerca dos resultados originais
de um estudo realizado, torna-se publicamente conhecido por meio de revistas científicas, as quais
possuem uma seção destinada a esse fim. Assim assevera Santos (2007, p. 43), “são geralmente
utilizados como publicações em revistas especializadas, a fim de divulgar conhecimentos, de
comunicar resultados ou novidades a respeito de um assunto, ou ainda de contestar, refutar ou
apresentar outras soluções de uma situação convertida”.   

Como antes citado, há a hipótese de que a concisão seja a característica que demarca a diferença
entre a monografia e o artigo. Assim, precisamos compreender acerca de alguns pressupostos, a fim
de que possamos confirmar ou não se tal hipótese é verdadeira.
O primeiro passo é compreendermos que enquanto na monografia existe a possibilidade de se
esmiuçar um determinado assunto, estendendo-o em vários capítulos, no artigo científico tal aspecto
não prevalece.

Como se trata de um texto que prima pela concisão dos dados apresentados, ele precisa passar por
um critério rigoroso de correção, no sentido de verificar a estruturação dos parágrafos e frases,
garantir a clareza e objetividade retratadas pela linguagem, entre outros. Não deixando de mencionar
que num artigo, o revisor precisa estar livre para se posicionar frente ao objeto de análise, levando
em consideração alguns aspectos voltados para a análise dos argumentos apresentados, checagem
do valor científico atribuído ao texto em questão, verificação da possibilidade de se tornar
público (estar disponível a outras pessoas), confirmação da possibilidade de abertura a
possíveis reavaliações em função de novas descobertas e, consequentemente, apresentação de
melhores resultados, etc.
Quanto ao conteúdo abordado no artigo, ele pode apresentar distintos aspectos, como também pode
cumprir outras tarefas, conforme nos revelavam Marconi e Lakatos (2005, p. 262):

a) versar sobre um estudo pessoal, uma descoberta, ou dar um enfoque contrário ao já conhecido;

b) oferecer soluções a questões controvertidas;

c) levar ao conhecimento do público intelectual ou especializado no assunto novas ideias, para


sondagem de opiniões ou atualização de informes.

d) abordar aspectos secundários, levantados em alguma pesquisa, mas que não seriam utilizados na
mesma.

Mediante tais postulados, pode parecer um tanto quanto complicado ao autor elaborar seu artigo,
mas o que na verdade ocorre é que, frente a tal incumbência, ele descobrirá pontos relevantes que o
permitirão desenvolver habilidades, tais como: a de sintetizar suas ideias frente ao contexto
científico, a de selecionar de forma concisa e ao mesmo tempo precisa as fontes bibliográficas que
lhe servirão de apoio, bem como a de avaliar melhor os dados coletados e apresentar os resultados
obtidos, entre outros aspectos.

Com base em tais postulados, obtém-se a conclusão de que atualmente é crescente o número de
instituições que requisitam a produção do artigo em vez da monografia. Lembrando que essa
produção pode ser realizada de forma provisória, por meio de um projeto de pesquisa, o qual
delimitará anteriormente as bases que fundamentarão o trabalho a ser realizado.

Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte

https://monografias.brasilescola.uol.com.br/regras-abnt/artigo-cientifico.htm

A PÓS-GRADUAÇÃO

ARTIGO CIENTÍFICO – UM MANUAL COMPLETO


NOVEMBRO 14, 2018

Você com certeza já deve ter ouvido a expressão “artigo científico” mas sabe como fazer um, por que ele é importante e como

ele pode influenciar na sua carreira? Este artigo vai responder a estas suas perguntas!

Um artigo científico pode ser solicitado na academia geralmente em 2 momentos distintos; como TCC ou para acadêmicos que

queiram ter suas pesquisas publicadas em revistas e demais canais de disseminação científica. Nesse último caso é mais comum

que o aluno interessado em ter artigos publicados, procure um professor que o oriente na publicação e estabeleça com mais

precisão o contato entre aluno e revista científica. Também pode acontecer de uma monografia de iniciação científica, ou uma

dissertação de mestrado, serem reorganizadas e publicadas como artigos científicos. Neste último caso é mais comum que o

mestrando escolha um aspecto de sua pesquisa para elaboração do artigo, visto que este gênero textual não deve ser muito

extenso.

Solicite agora seu Documento do Estudante 2019!


O artigo científico é de grande valia para a divulgação de estudos e de pesquisas e é muito interessante para o pesquisador. Isso

porque, com a publicação, seu autor ganha certo prestígio e reconhecimento. Além, é claro, de ser muito aproveitável no

currículo lattes do acadêmico.

COMO FAZER UM ARTIGO CIENTÍFICO?


Antes de tudo é essencial que você tenha familiaridade com o assunto de seu artigo. Você deve ter todas as dimensões do objeto

de estudo muito bem assimiladas, entendendo-o como um todo e também cada uma de suas partes. Assim você deve ser capaz

de expressar com clareza o pensamento e para isso é importante que suas ideias sejam precisas e sua redação científica saia

objetiva e clara.

O objetivo fundamental do artigo é divulgar o resultado de investigações ou estudos realizados em determinada área. Ele deve

ser um texto sucinto e relativamente breve que informe o leitor sobre a dúvida investigada, o referencial teórico utilizado, a

metodologia empregada, os resultados alcançados e as principais dificuldades encontradas durante o processo de investigação

ou na análise da questão.

ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO


1. Título

2. Autor (es)

3. Epígrafe (facultativa)

4. Resumo e Abstract

5. Palavras-chave;

6. Conteúdo (Introdução, desenvolvimento textual e conclusão),

7. Referências.

ARTIGOS CIENTÍFICOS E SUA ESTRUTURA DETALHADA

 Título: deve conter os conceitos-chave

 Autor(es): deve vir indicado do centro para a margem direita. Caso jaha mais de um, deverão vir em ordem

alfabética. Caso tenham titulações diferentes, estar devem seguir a ordem da maior para a menor. Demais dados sobre a

titulação devem ser indicadas em nota de rodapé.

 Epígrafe: elemento opcional é um pensamento referente ao conteúdo central do artigo

 Resumo: texto breve onde o objetivo do artigo, a metodologia e os resultados alcançados devem ser expostos

 Palavras-chave: características do tema que sirvam para indexar o artigo. Use até 6 palavras.

CORPO DO ARTIGO:
1. Introdução: tem como objetivo situar o leitor no tema pesquisado e oferecer uma visão global do estudo. Deve

esclarecer as delimitações feitas pelo autor, os objetivos e as justificativas que levaram o autor até o objeto de estudo.

É importante apontar as questões de pesquisa para as quais o autor buscará respostas. Também deve-se destacar a Metodologia

que foi utilizada. Uma boa introdução responde às perguntas “o quê” (problema de estudo), “para quê” (objetivos do estudo) e

“como” (metodologia utilizada).

2. Desenvolvimento e Demonstração de Resultados: aqui deve ser feita uma revisão da literatura e expor como ela

foi aproveitada pelo leitor. Deve ser feito uma exposição e uma discussão das teorias utilizadas para entender e esclarecer
o problema de pesquisa. É necessário analisar as informações publicadas sobre o tema até o momento da redação final do

trabalho; isso demonstrada teoricamente.

É importante também expor os argumentos de forma explicativa ou demonstrativa, através de proposições desenvolvidas na

pesquisa, onde o autor demonstra, assim, ter conhecimento da literatura básica, do assunto.

3. Conclusão: ela deve fechar o trabalho respondendo às hipóteses que foram levantadas anteriormente. Lembre-se de

se ater aos objetivos enunciados na Introdução pois este momento não deve conter dados novos sobre o trabalho.

4. Referências Bibliográficas: uma listagem de tudo que foi utilizado para a confecção do artigo. As publicações

utilizadas devem ter sido mencionadas no texto do trabalho e devem obedecer às Normas da ABNT 6023/2000.

APRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS ARTIGOS CIENTÍFICOS


 Fonte: deve ser Times New Roman ou Ariel, tamanho 12;

 Margens: Superior: 3,0 cm. da borda superior da folha Esquerda: 3,0 cm da borda esquerda da folha. Direita: 2,0

cm. da borda direita da folha; Inferior: 2,0 cm. da borda inferior da folha

 Numeração: deve ser colocada no canto superior direito, a 2 cm. da borda do papel com algarismos arábicos e

tamanho da fonte menor, sendo que na primeira página não leva número, mas é contada.

 Espaçamento: O espaçamento entre as linhas é de 1,5 cm. As notas de rodapé, o resumo, as referências, as legendas

de ilustrações, eventuais tabelas e as citações textuais de mais de três linhas devem ser digitadas em espaço simples de

entrelinhas.

 Destaques: os termos em outros idiomas devem constar em itálico, sem aspas. Exemplos: a priori, on-line, savoir-

faires, know-how, apud, et alii, idem, ibidem, op. cit. Para dar destaque a termos ou expressões deve ser utilizado o

itálico. Evitar o uso excessivo de aspas que “poluem” visualmente o texto;

COMO CITAR EM ARTIGO CIENTÍFICO


 Citação Direta: transcrita entre aspas quando ocuparem até três linhas impressas. Devem constar ao final, o autor, a

data e a página.

Exemplo:

 “A ciência, enquanto conteúdo de conhecimentos, só se processa como resultado da articulação do lógico com o real, da teoria

com a realidade”.(SEVERINO, 2002, p. 30).

As citações de mais de um autor serão feitas com a indicação do sobrenome dos dois autores separados pelo símbolo &.

Exemplo:
Siqueland & Delucia (1990, p. 30) afirmam que “o método da solução dos problemas na avaliação ensino-aprendizagem

apontam para um desenvolvimento cognitivo na criança”.

Quando a citação ultrapassar três linhas, deve ser separada com um recuo de parágrafo de 4,0 cm, em espaço simples no texto,

com fonte menor:

Exemplo:

Severino (2002, p. 185) entende que:

A argumentação, ou seja, a operação com argumentos, apresentados com objetivo de comprovar uma tese, funda-se na

evidência racional e na evidência dos fatos. A evidência racional, por sua vez, justifica-se pelos princípios da lógica. Não se

podem buscar fundamentos mais primitivos. A evidência é a certeza manifesta imposta pela força dos modos de atuação da

própria razão.

Note que após uma citação direta você deve comentar o texto do autor citado de forma a nunca concluir uma parte do texto com

uma citação.

 Citação Indireta: Também chamada de “conceitual” reproduz ideias da fonte consultada mas sem transcrever o

texto, sendo dessa forma uma transcrição livre do texto do autor consultado. Essa citação deve ser apresentada por

paráfrase que, no entanto deve deixar clara que é de outra autoria ou seja, logo no começo colocar o nome do autor e

demais informações no rodapé

Exemplo:

Segundo Paulo Freire…

 Citação de citação: A citação de citação deve ser indicada pelo sobrenome do autor seguido da expressão latina

apud (junto a) e do sobrenome da obra consultada, em minúsculas,

Exemplo:

Freire apud Saviani (1998, p. 30).

Notas de Rodapé: para fazer a chamada das notas de rodapé, usam-se os algarismos arábicos, na entrelinha superior sem

parênteses, com numeração progressiva nas folhas. São digitadas em espaço simples em tamanho 10.

Esperamos que este artigo tenha sido de grande valia para a sua trajetória acadêmica!

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abre-selecao-de-artigos-cientificos/artigo-cientifico/&tbnid=jMTht8Pxd1DY0M&vet=1&docid=-
Z0StQSJJr_IHM&w=1000&h=834&q=artigo+cientifico&source=sh/x/im

O que é tese?
O QUE É PORTUGUÊS?
O que é tese? Tese é a parte mais importante de um texto argumentativo. Ela é o
posicionamento crítico do autor.


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Hoje em dia, o tipo de texto mais cobrado em vestibulares e concursos é
o dissertativo-argumentativo. Isso já não é novidade mais. Entretanto, mesmo que
isso não seja algo novo, muitas pessoas encontram dificuldades em compreender os
aspectos que constituem esse tipo de texto e, consequentemente, encontram
dificuldades para desenvolver essa produção textual.
Ao produzirmos um texto, o nosso foco principal deve ser a função social que ele
tem, ou seja, devemos tentar entender as razões que nos levam a produzir
determinado tipo de texto. No caso dos textos argumentativos, devemos ter em
mente que a principal função é: defesa de posicionamento crítico.
Logo, de forma resumida, ao construirmos um texto dissertativo-argumentativo,
estamos apresentando a nossa opinião sobre determinado tema e desenvolvendo
ideias que possam fundamentar o nosso ponto de vista.

Você deve ter percebido que as palavras que mais apareceram no texto até agora
foram: opinião, ponto de vista, posicionamento. E nós temos uma explicação bem
simples para que isso tenha acontecido. Tendo em vista que a principal função social
de um texto argumentativo é a defesa de nosso ponto de vista, podemos afirmar que
a essência desse tipo de texto é a nossa opinião, também conhecida como tese.
Tese, como já observamos anteriormente, é o que, comumente, chamamos de
opinião, ponto de vista, posicionamento crítico. É ela a parte fundamental para a
existência de um texto argumentativo. Talvez isso possa ter parecido muito radical,
mas pense comigo: um texto argumentativo será um [bom] texto argumentativo se
não apresentar uma tese?

A chave para um bom texto argumentativo é elaborar bem a tese que será defendida

Tese, do grego thesis, significa proposição intelectual. Por proposição, entendemos


aquilo que se busca alcançar, objetivo, intuito, finalidade. Logo, é fácil afirmar
agora que, se um texto argumentativo não tiver uma tese, esse texto não terá sua
função cumprida, uma vez que o autor não apresentará sua intenção, posicionamento
em relação ao que foi apresentado para discussão. É como em um debate. Se você
não tem uma opinião sobre determinado assunto, você não participa, ativamente,
dele. Portanto, se você não elaborou uma tese, você não produzirá, de forma
satisfatória, um texto argumentativo.
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
Veja alguns exemplos de teses:
 Washington Luis, Juscelino Kubstchek e Fernando Collor, apesar da
distância temporal, têm em comum a característica de investir no modelo de
transporte rodoviário. Nessa perspectiva, observa-se a construção histórica da
significação dos automóveis para os brasileiros. Sob essa ótica, há a valorização do
rodoviarismo de forma cultural, porém essa escolha ao associar-se ao álcool e
outros entorpecentes faz com que haja um problema alarmante socialmente: a
imprudência no trânsito.
Redação Enem - 2013
 A sociedade contemporânea supervaloriza não apenas o consumo de bebidas
álcoolicas, mas também o status que o ato de beber traz. A relação travada entre
diversão e álcool dificulta a instalação de uma ordem social e prejudica os não
participantes desse ciclo. Entra em cena o Estado e seu intrínseco poder observado
na forma da Lei Seca. A obediência da maioria é justificada pelo temor à pena
ou pelo aumento da consciência social? O efeito foi passageiro ou duradouro?
Redação Enem - 2013
 Nicholas Negroponte, destaque na era digital, defende que o computador é
uma das ferramentas responsáveis por estimular e garantir a liberdade dos
indivíduos. Entretanto, a forma como a informática se impõe parece tornar as
pessoas mais inquietas, o que gera um dos piores distúrbios comportamentais: a
ansiedade. Enredado por essa agonia, o homem não parece estar cada vez mais
livre, mas cada vez mais escravo desse cenário.

Por Mariana Pacheco


Graduada em Letras

A tese é a essência do texto argumentativo


Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico?
Veja:
PACHECO, Mariana Do Carmo. "O que é tese?"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-e-tese.htm. Acesso em 03 de
outubro de 2019.

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-e-tese.htm

Dissertação
A Dissertação é um tipo de texto em prosa, estruturado em introdução, desenvolvimento e
conclusão, e tem o objetivo de informar e/ou argumentar a respeito de um assunto.




 CURTIDAS
1853
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De modo geral, dissertar significa falar, discutir, debater, refletir, informar alguém a


respeito de um assunto. A Dissertação (do latim disertatio ou dissertatione) é um tipo de
texto verbal em prosa, ou seja, é estruturado por períodos e por parágrafos. Com relação
aos aspectos qualitativos, a Dissertação pressupõe a capacidade do autor em expor, refletir,
analisar e interpretar fatos, informações e opiniões a respeito de um determinado tema.
Existem algumas maneiras de dissertar sobre um tema. Vejamos algumas:
Dissertação expositiva
Nessa modalidade textual, o objetivo do texto, como o próprio nome suscita, é expor
informações que possam informar o leitor a respeito do que é aquele assunto. Dessa forma,
o objetivo do autor da dissertação expositiva não é convencer o leitor do seu
posicionamento, contestar posições diferentes, debater ou problematizar/polemizar, mas,
sim, expor informações a partir das quais o leitor poderá saber um pouco mais a respeito de
determinado assunto.
Dissertação argumentativa
Nessa modalidade textual, o objetivo do texto é convencer/persuadir o leitor a acatar os
pontos de vista do autor a respeito de determinado assunto. Nesse sentido, o autor deve
selecionar, organizar e relacionar argumentos em defesa de seu ponto de vista. A qualidade
dessas escolhas é o que determinará a persuasão por parte do leitor.
Quanto ao ponto de vista do autor na dissertação argumentativa, ele pode ser manifestado
em primeira pessoa do singular ou plural. É possível também utilizar os verbos na terceira
para defender conceitos conhecidos ou universais, já expressos anteriormente por outros. É o
tipo de dissertação comumente sugerido em provas de concursos e/ou processos de avaliação
de larga escala, como o Enem.
A Dissertação deve ter, pelo menos, três parágrafos

Assim como os textos do tipo narrativo possuem início, meio e fim, os textos


dissertativos também devem ser estruturados a partir de uma introdução, desenvolvimento
e conclusão. É preciso ficar atento a essa estrutura, pois ela é que garante a progressão
textual.
Antes de iniciar a escrita de uma Dissertação, o autor deve construir um projeto de
texto para que possa selecionar as informações, fatos, dados, argumentos e relações de causa
e consequência, os quais constituirão a base do texto. Cada parte do texto cumpre uma
função distinta e bastante importante para a coesão do texto e também para a produção de
sentidos por parte do leitor.
Veja a função de cada uma das partes estruturais da Dissertação:
• Introdução: Logo no parágrafo de introdução, o tema/assunto a ser discutido deve ser
apresentado de forma clara e objetiva. Essa apresentação pode ser feita por meio de
contextualização histórica ou a partir de um repertório sociocultural produtivo a respeito do
tema na atualidade.
• Desenvolvimento: A partir do segundo parágrafo em diante, o autor deve apresentar as
informações, fatos e opiniões anteriormente selecionados durante o projeto de texto. Caso
seja uma dissertação argumentativa, é nessa parte do texto que o autor deve apresentar
informações e seus pontos de vista com o objetivo de convencer o leitor a acatá-los.
Geralmente é no desenvolvimento que o autor problematiza o tema e aponta suas causas.
• Conclusão: É necessário compreender que a conclusão não deve ser uma síntese/resumo do
texto. Ela cumpre uma função muito mais ampla e importante do que resumir e repetir tudo
aquilo que já foi dito ao longo da introdução e do desenvolvimento. Para dar mais unidade ao
texto, o autor retoma algumas informações expostas na introdução e, em seguida, revela as
consequências daquilo que problematizou a respeito do tema e apontou como causa no
desenvolvimento. Geralmente, para concluir suas reflexões, o autor sugere ações que possam
amenizar e/ou solucionar os problemas apontados nos parágrafos anteriores.
*Não se esqueça de que, ao concluir um texto, antes de entregá-lo a alguém ou publicá-lo, o
autor deve reler e revisar o próprio texto, fazendo os ajustes necessários.

A partir de nossas dicas, que tal iniciar agora mesmo sua produção escrita? Bons estudos!
A Dissertação é um tipo de texto cuja finalidade é refletir e informar os leitores a respeito de determinado assunto
Por: Luciana Kuchenbecker Araújo

https://www.portugues.com.br/redacao/dissertacao.html

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