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ESCOLA DE AGRONOMIA
INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS
INSTALAÇÕES DE AR
COMPRIMIDO, VAPOR E ÁGUA DE
UMA INDÚSTRIA DE POLPA DE
MARACUJÁ
Goiânia
2015
1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................ 4
2.1 Matéria-prima: Maracujá ........................................................................... 4
2.2 Definição de polpa de fruta ....................................................................... 6
2.3 Legislação ................................................................................................. 8
2.4 Embalagens ............................................................................................ 11
3. Tubos e tubulações ................................................................................... 13
3.1 Tubulações dentro de instalações industriais: ........................................ 14
3.2 Tubulações fora de instalações industriais: ............................................ 14
3.3 Tipos de materiais atualmente utilizados para a fabricação de ........... 15
Tubos metálicos ......................................................................................... 15
Tubos não metálicos .................................................................................. 15
3.4 Tubos de aço com revestimento interno ................................................ 15
4. Válvulas ..................................................................................................... 16
4.1 Válvulas de bloqueio ............................................................................... 16
4.2 Válvulas de regulagem ............................................................................ 17
4.3 Válvulas que permitem o fluxo em um só sentido ................................... 18
4.4 Válvulas que controlam a pressão de montante .................................... 18
4.5 Válvulas que controlam a pressão jusante ............................................. 18
5. Bombas...................................................................................................... 19
5.1 Aplicação e Características ..................................................................... 20
Material / Acabamento ............................................................................... 20
Materiais de Vedação ................................................................................ 21
Instalação / Cavitação / NPSH ................................................................... 21
6. Ar comprimido .............................................................................................. 23
7. Compressores .............................................................................................. 24
8. Vapor ............................................................................................................ 26
8.1 Formas de Vapor .................................................................................... 26
Calor Sensível e Calor Latente .................................................................. 27
8.2 Condensação de Vapor .......................................................................... 28
Captação e Remoção do Condensado ...................................................... 29
2
8.3 Sistemas de Produção e Distribuição de Vapor ...................................... 30
9. Caldeira ........................................................................................................ 31
9.1 Caldeiras flamotubulares ........................................................................ 31
9.2 Caldeiras aquatubulares ......................................................................... 31
10. Combustíveis .............................................................................................. 32
10.1 Composição dos combustíveis:............................................................. 33
11. FLUXOGRAMA DO PROCESSAMENTO DE POLPA DE MARACUJÁ
CONGELADA ................................................................................................... 35
11.1 Recepção da matéria-prima .................................................................. 35
11.2 Lavagem ............................................................................................... 36
11.3 Seleção ................................................................................................. 37
11.4 Descascamento e corte ........................................................................ 38
11.5 Despolpamento ..................................................................................... 38
11.6 Tratamento térmico ............................................................................... 39
11.7 Envase .................................................................................................. 40
11.8 Embalagem ........................................................................................... 40
11.9 Congelamento ....................................................................................... 40
11.10 Armazenamento .................................................................................. 41
12. Dimensionamento da linha de ar comprimido ............................................ 42
13. Dimensionamento de Água ........................................................................ 51
14. Dimensionamento de Vapor ....................................................................... 59
15. Quadro de tubulações ................................................................................ 67
16. Quadro de equipamentos ........................................................................... 68
17. Quadro de acessórios ................................................................................ 69
18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 69
19. ANEXOS .................................................................................................... 74
3
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
4
nacional (LIMA, 2002). Destina-se tanto para industrialização quanto para
consumo in natura.
qualidade dos frutos (ABREU et al., 2009). Uma fruta de qualidade é aquela
al., 1999).
colheita contínua da safra ao longo do ano. Além do que o cultivo pode ser
5
realizado em vários estados brasileiros, colocando o Brasil como o maior
(BRUNINI, 2002).
6
As características físicas, químicas e organolépticas das polpas devem
a qualidade das polpas são: pH, sólidos solúveis totais, açúcares totais, acidez
sabor do fruto e determinar o melhor fruto. Assim como o teor elevado de ATT
7
O consumidor leva em consideração para a escolha do produto além do
2.3 Legislação
sólidos totais estabelecido para cada tipo de fruta, proveniente da sua parte
cujas polpas são originadas de uma única fruta e polpa de fruta mista, as quais
de acordo com o fruto de origem, no caso da polpa de fruta simples este nome
8
será opcional, e na polpa de fruta mista o nome de todas as frutas deverá
2000).
2000).
máximos para cada polpa de fruta. Não podendo ser alteradas pelos
2000).
microbiológicos abaixo:
limites acima poderão ser alterados nas normas específicas de cada tipo
9
O padrão de identidade e qualidade (PIQ) é determinado para cada uma
mangaba, maracujá, melão, pitanga e uva (MAPA, 2000). Na tabela 01, são
tropicais.
10
2.4 Embalagens
comuns, devido à sua natureza parafínica, seu alto peso molecular e sua
11
apropriadamente descritos como polietilenos ramificados e polietilenos lineares
(COUTINHO, 2003).
1986).
12
afeta parâmetros cristalográficos tais como tamanho dos cristalitos (DOAK,
1986).
3. Tubos e tubulações
fluidos. A grande maioria dos tubos funciona como condutos forçados, isto é,
sem superfície livre, com o fluido tomando toda a área de secção transversal.
13
3.1 Tubulações dentro de instalações industriais:
automáticos;
industrial.
de fluidos.
14
o Tubulações pra esgotos e drenagem;
Tubos metálicos
Cimento-amianto;
Concreto armado;
Barro vidrado;
Elastômeros;
Vidro;
Porcelana.
15
e muitos outros fluidos pouco corrosivos a temperaturas a partir de -45ºC
4. Válvulas
2001).
água, óleo e líquidos em geral, desde que não sejam muito corrosivos
16
diâmetros e baixas pressões) e em serviços com líquidos que deixem
água, óleo e líquidos em geral, bem como para vapor, ar e outros gases.
17
Válvula de diafragma: pode trabalhar como válvula de bloqueio também.
2001).
18
Válvulas de quebra-vácuo: são empregadas para proteção de
(TELLES, 2001).
5. Bombas
local para outro. Ela transforma a energia mecânica em energia hidráulica. Ela
centrífugas são de fácil manutenção, baratas e com uma gama muito ampla de
1997).
19
As informações mais importantes para a especificação de bombas
Material / Acabamento
a) Material
materiais entre eles: aço inox microfundidos conforme Norma ASTM A351
b) Materiais de construção
INOX AISI 304: De uso geral, é indicado para quase todos os líquidos
agressivos.
INOX AISI 316: Tem maior resistência à corrosão que o inox 304 a partir de
20
Materiais de Vedação
adequada para ácidos muito fortes, e nem para temperaturas acima de 110° C.
C.
a) Instalação
ser bombeado. A tubulação de sucção deve ser curta e direta com o mínimo de
deve ser definido para que a velocidade do fluido não ultrapasse 2m/s. Caso
(MACINTYRE, 1997).
não fique peso sobre o equipamento. Seu diâmetro, bem como válvulas ou
21
outros equipamentos geradores de perda de carga, devem estar contabilizados
b) Cavitação
superfície originando uma cavidade de erosão e por isso deve ser sempre
(MACINTYRE, 1997).
22
altura da coluna de água acima ou abaixo do eixo de sucção da bomba, perda
6. Ar comprimido
2014)
23
Como desvantagem, aponta-se o consumo maior de energia que energia
7. Compressores
a) Quanto à aplicação:
positivo.
24
Já no segundo caso a elevação da pressão é obtida pela transformação da
energia cinética do gás, que foi acelerado pelo impelidor (ou rotor), em energia
c) Quanto ao Funcionamento
Alternativos
Volumétricos
Palhetas
Rotativos Parafusos
Lóbulos
Compressores
Ejetores
comprimido.
Operação econômica.
Manutenção simples.
Pode-se dizer que é o tipo mais versátil para a maioria das aplicações
25
As vantagens de se utilizar compressores rotativos são (VALE, 2014):
8. Vapor
2012).
contivesse nenhuma partícula de água, ele seria um vapor saturado seco. Esse
vapor seria ideal, porém não se verifica quase nunca nas condições práticas. O
26
que ocorre é que o vapor contém certa quantidade de água não vaporizada e
FROZZA, 2012).
equação:
Onde:
m = massa da água
FROZZA, 2012).
27
O vapor gerado possui essas duas parcelas de calor (sensível e
condensa, formando água, esta começa a ceder calor sensível e, por isso, a
desejada. Pode-se dizer então que, se a água entrar numa temperatura maior,
a caldeira irá produzir uma quantidade maior de vapor com o mesmo consumo
FROZZA, 2012).
28
Se a linha de condensado for bem isolada termicamente, a água
FROZZA, 2012).
válvulas, ele deve ser removido à medida que vai se formando. Nos
calor e deverá ser retirado, isto é, drenado à medida que for se formando.
alta velocidade pode realizar um arraste das partículas de água, o que produz
FROZZA, 2012).
que coletem o condensado. Nos pontos baixos de uma linha de vapor e nas
29
descidas também devem ser instalados esses pontos de drenagem. Uma das
FROZZA, 2012).
Tubulação de vapor
Elementos de aquecimento
30
9. Caldeira
de vapor por hora. Para a produção de maior quantidade de vapor são usadas
É de custo reduzido.
31
aquecida pelos gases quentes, que vêm da câmara de combustão. Não há
10. Combustíveis
2014).
Tabela 3.
2014).
32
Tabela 2: Classificação dos combustíveis quanto à origem.
GLP
GASOLINA
ÓLEO COMBUSTÍVEL
FÓSSEIS
ÓLEOS RESIDUAIS
GÁS NATURAL
CARVÕES MINERAIS
ÁLCOOL ETÍLICO
GASES MANUFATURADOS
VEGETAIS
METANOL
33
combustíveis vegetais, sendo que sua presença diminui o poder calorífico dos
(ELEKTRO, 2014).
presença de umidade formam ácido sulfúrico, que irá atacar as partes mais
for redutora, pode haver formação de H2S, ou outros compostos, que são
34
11. FLUXOGRAMA DO PROCESSAMENTO DE POLPA DE MARACUJÁ
CONGELADA
Recepção da matéria-prima
Lavagem
Seleção
Descascamento e corte
Despolpamento
Tratamento térmico
Envase
Embalagem
Congelamento
Armazenamento
aroma agradáveis, cor, e também pode ser o material descartado de uma linha
35
frutas das camadas de baixo e processado o mais rápido o possível (VICENZI,
2001).
safra, pode ser necessário armazenar as frutas por algum tempo, e, sempre
que possível sob refrigeração (entre 5ºC e 12ºC, a depender da fruta), até que
Caso isso não seja possível, devem-se manter as frutas em local seco e
11.2 Lavagem
que vêm do campo, como terra e areia. Posteriormente faz-se um banho por
pode ser obtida com o uso de sanitizantes próprios para alimentos, facilmente
(MORETTI, 2008).
36
processamento (MORETTI, 2008). O tempo de imersão varia entre 10 e 30
minutos.
11.3 Seleção
funcionários que realizam essa etapa devem ser bem treinados e os locais bem
37
11.4 Descascamento e corte
contaminações.
11.5 Despolpamento
(ROSENTHAL, 2003).
38
Nesse processo, deve-se ter o cuidado de não desintegrar as sementes,
que deverão ser eliminadas em fase posterior. Para frutas que apresentam
com a fruta que será processada. Esse processo consiste em fazer com que a
A polpa deve ser recolhida em baldes limpos (de aço inoxidável ou PVC) pela
(ROSENTHAL, 2003).
maioria das frutas é ácida, permitindo que o tratamento térmico seja brando
39
e sensoriais da fruta original. No caso da polpa de maracujá utiliza-se trocador
11.7 Envase
11.8 Embalagem
11.9 Congelamento
40
reutilização industrial nas indústrias de balas, chocolates, em artigos de
11.10 Armazenamento
8ºC a -10ºC, exigindo-se que o produto seja comercializado com maior rapidez,
por causa do tempo de vida útil menor. Deve-se ter cuidado para não
41
12. Dimensionamento da linha de ar comprimido
Para o dimensionamento de ar comprimido é necessário determinar a
DLP Pman
Equipamentos Pontos (m³/min) (kgf/cm2) V(m/s) Lr (m) T (°C)
Elevador 1 1 9 8 7 25
Esteira 2 1 7 8 8 25
Máquina de
Corte 3 2 6 8 5 25
Despolpadeira 4 2 8 8 5 25
Trocador de
Calor Tubular 5 2 7 8 8 25
Envasadora 6 2 8 8 5 25
42
Túnel de
Congelamento 7 2 9 8 7 25
Esteira 8 1 8 8 9 25
LP LP 13 10 8 54 25
𝑃2 +1
𝑅= Equação (2)
𝑃1
1
𝑄 = 𝑄𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 . 𝑅 Equação (3)
9+1
R1 = = 10
1
7+1
R2 = =8
1
6+1
R3 = =7
1
8+1
R4 = =9
1
7+1
R5 = =8
1
43
8+1
R6 = =9
1
9+1
R7 = = 10
1
8+1
R8 = =9
1
10 + 1
Rlp = = 11
1
1 0,1𝑚3
𝑄1 = = = 0,001667𝑚³/𝑠
10 𝑚𝑖𝑛
1 0,125𝑚3
𝑄2 = = = 0,002083𝑚³/𝑠
8 𝑚𝑖𝑛
2 0,333𝑚3
𝑄3 = = = 0,005555𝑚³/𝑠
6 𝑚𝑖𝑛
2 0,222𝑚3
𝑄4 = = = 0,003704𝑚³/𝑠
9 𝑚𝑖𝑛
2 0,250𝑚3
𝑄5 = = = 0,004167𝑚³/𝑠
8 𝑚𝑖𝑛
2 0,222𝑚3
𝑄6 = = = 0,003704𝑚³/𝑠
9 𝑚𝑖𝑛
44
2 0,200𝑚3
𝑄7 = = = 0,003333𝑚³/𝑠
10 𝑚𝑖𝑛
1
𝑄8 = = 0,111 = 0,001852𝑚³/𝑠
9
13 1,182𝑚3
𝑄𝑙𝑝 = = = 0,0197𝑚³/𝑠
11 𝑚𝑖𝑛
𝑛−1
𝑛 𝑝2 2𝑛
𝑝𝑚 = . 𝑝1 . 2 [( 1 ) − 1] Equação (4)
𝑛−1
1,4−1
1,4 11 2 .1,4
𝑝𝑚 = .1 .2 [( ) − 1] = 2,8595kgf/cm² = 28595kgf/m2
1,4−1 1
𝑝𝑚 . 𝑄
𝑃𝑖 = Equação (5)
75 .60
28595 . 1,182
𝑃𝑖 = = 7,5109cv
75 .60
𝑃𝑖
𝑃𝑒 = Equação (6)
ƞ
7,5109
𝑃𝑒 = = 10,01cv
0,75
45
específico do ar foi obtido na tabela do Anexo 2, o comprimento equivalente
diâmetro (α) pode ser calculado a partir da equação 7. Abaixo estão presentes
0,00001294
𝛼 = 0,000507 + Equação (7)
𝑑
𝑄 2 .𝑙 .𝛿
ℎ𝑓 = 3,25 . 𝛼 . Equação (9)
𝑑5 .104
Ponto 1:
D= 1/2’’=0,0127 m
46
δ= 11,844 kgf/m³
0,00001294
𝛼 = 0,000507 + = 0,001526 m-1
0,0127
Ponto 2:
D= 1/2’’=0,0127 m
δ= 9,475 kgf/m³
0,00001294
𝛼 = 0,000507 + = 0,001526m-1
0,0127
Ponto 3:
D= 1’’=0,0254 m
δ= 8,291 kgf/m³
47
0,00001294
𝛼 = 0,000507 + = 0,001016 m-1
0,0254
Ponto 4:
D= 1 ’’=0,0254 m
δ= 10,659 kgf/m³
0,00001294
𝛼 = 0,000507 + = 0,001016 m-1
0,0254
Ponto 5:
D= 1’’=0,0254 m
δ= 9,475 kgf/m³
0,00001294
𝛼 = 0,000507 + = 0,001016 m-1
0,0254
48
Leq= 8 + 0,3 + 0,2 = 8,5 m
Ponto 6:
D= 1’’=0,0254 m
δ= 10,659 kgf/m³
0,00001294
𝛼 = 0,000507 + = 0,001016 m-1
0,0254
Ponto 7:
D= 3/4’’=0,01905 m
δ= 11,844 kgf/m³
0,00001294
𝛼 = 0,000507 + = 0,001186 m-1
0,01905
49
Leq= 7 +(2 x 0,3) + 0,1 = 7,7 m
Ponto 8:
D= 1/2’’=0,0127 m
δ= 10,859 kgf/m³
0,00001294
𝛼 = 0,000507 + = 0,001526 m-1
0,0127
Linha Principal:
D= 2’’=0,0508 m
δ= 13,028 kgf/m³
bilaterais.
0,00001294
𝛼 = 0,000507 + = 0,0007617 m-1
0,0508
50
Leq= 54 + 0,4 + (3,3 x 7) + (2 x 0,6) = 78,7 m
Modelo: N 253-G
Pressão: 35 bar
Potência: 11kW
Peso: 285 kg
H0= 23 m;
51
Os acessórios utilizados na sucção e no recalque estão listados no
quadro 2, abaixo:
Sucção Recalque
Hs= 3 m; Hr= 20 m;
Ls= 5 m; Lr= 25 m;
1 válvula de retenção.
Diâmetro:
𝐷 = 0,9 √0,042
52
150𝑚𝑚 < 184𝑚𝑚 < 187,6𝑚𝑚
4𝑄
𝑣 = 𝜋.ϕ2 Equação (11)
Sucção Recalque
4𝑄 4𝑄
𝑣= 𝑣=
𝜋. ϕ2 𝜋. ϕ2
4𝑥0,042 4𝑥0,042
𝑣= 𝑣=
𝜋. 0,1872 𝜋. 0,152
𝑣 = 1,53m/s 𝑣 = 2,38m/s
𝑘 𝑣2
∆𝐻𝑎𝑐 = Equação (12)
2𝑔
53
Sucção Recalque
𝑘 𝑣2 𝑘 𝑣2
∆𝐻𝑎𝑐 = ∆𝐻𝑎𝑐 =
2𝑔 2𝑔
𝑣𝑥∅
𝑅𝑒 = Equação (13)
ν
Sucção Recalque
𝑣𝑥∅ 𝑣𝑥∅
𝑅𝑒 = 𝑅𝑒 =
ν ν
𝑅𝑒 = 286110 𝑅𝑒 = 357000
54
𝜀 0,5 𝜀 0,5
= = 0,0027 = = 0,0033
∅ 187 ∅ 150
𝑓 = 0,025 𝑓 = 0,025
𝐿𝑇 𝑉2
∆𝐻 = 𝑓 . . 2𝑔 Equação (14)
𝐷
Sucção Recalque
𝐿𝑇 𝑉 2 𝐿𝑇 𝑉 2
∆𝐻 = 𝑓 . . ∆𝐻 = 𝑓 . .
𝐷 2𝑔 𝐷 2𝑔
5 1,53² 25 2,38²
∆𝐻𝑡𝑠 = 0,025 . . ∆𝐻𝑡𝑟 = 0,031 . .
0,187 2.9,81 0,15 2.9,81
Sucção Recalque
55
Perda de carga total:
∆𝐻 = 4,72 𝑚
margem de segurança de 10%, portanto a nova perda de carga será dada pela
equação 17:
∆𝐻𝑚𝑠 = 5,19 𝑚
Altura Manométrica:
𝐻𝑚𝑎𝑛 = 23 + 5,19
𝐻𝑚𝑎𝑛 = 28,19 𝑚
Escolha da bomba:
56
Obtido o valor referente à altura manométrica (28,19) e com o valor da
Série: 65-125
Frequência: 60 Hz
N = 3500 rpm
Potência do motor:
ϒ∗𝐻𝑚𝑎𝑛 ∗𝑄
𝑁= Equação (19)
75∗ ղ
𝑁 = 24,29 𝑐𝑣
𝑁𝑚𝑠 = 26,72 𝑐𝑣
57
Altura de colocação da bomba:
e este deve ser maior ou igual ao NPSH requerido. Ambos são calculados
ρ = 1000kg/m³;
Pv = 320 kgf/m²;
P = 10000 kgf/m²;
Hs = 3 m.
P− Pv
NPSHD = Hs − ∆Hs + Equação (21)
𝑑
10000 − 320
NPSHD = 3 − 0,75 +
1000
NPSHD = 11,93
𝑛∗√𝑄
𝑛𝑠 = 3
= Equação (22)
√𝐻𝑚𝑎𝑛 4
3500 ∗ √0,042
𝑛𝑠 = 3
√28,194
𝑛𝑠 = 8,36 𝑟𝑝𝑚
58
O coeficiente de atrito é dado pela equação 23:
3
σ = 1,2 ∗ 10−3 √𝑛𝑠 4 Equação (23)
3
σ = 1,2 ∗ 10−3 √8,364
σ = 0,020
NPSHr= 0,56
Assim conclui-se que como o NPSHD > NPSHR , a bomba não irá cavitar,
estabelecido abaixo.
59
A linha de vapor está estabelecida no trocador de calor tubular, sendo de
uma pressão absoluta de 9 kgf/cm² é possível obter pela Tabela 9.2 em Anexo
A taxa mássica do produto a ser aquecido pode ser calculada pela equação 25:
kg
qmf = 0,3685
h
qmf.Cpf .(Ts−Te)
𝑄 𝑚𝑣 = Equação (26)
ℎ𝑓𝑔.𝑋
𝑄 𝑚𝑣 = 133,56 𝐾𝑔/ℎ
60
𝑦 .𝑄𝑚𝑣
𝐷 = √0,283 .𝑣 Equação (27)
0,1981 𝑥 133,56
𝐷= √
0,283 .25
𝐷 = 1,9338 𝑐𝑚 = 0,76"
(π.D2 )
𝑆= cm² (28)
4
𝑆 = 2,937 cm2
𝑄𝑚𝑣.Ƴ
𝑣 = 2,78 𝑥 (29)
𝑆
133,56 . 0,1981
𝑣 = 2,78 𝑥
2,937
𝑣 = 25,044 m/s
30:
𝑄 1,95 . 𝑦 . 0,95
𝐽 = 0,029 (30)
𝐷 5,1
61
133,561,95 . 0,1981 . 0,95
𝐽 = 0,029
1,93385,1
𝐽 = 2,6386𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
A linha de vapor possui duas curvas 90° raio longo, duas válvulas
𝐿 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 31,02 𝑚
𝑙 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝐽𝑟𝑒𝑎𝑙 = 𝐽𝑥 Equação (32)
100
62
31,02
𝐽𝑟𝑒𝑎𝑙 = 2,6386𝑥
100
𝐽𝑟𝑒𝑎𝑙 = 0,818𝑚
descarga peso que passa pela tubulação em kgf/h conforme a equação 33. A
condensado, logo sua descarga peso será a mesma do vapor para linha
principal em kgf/h.
𝑄𝑐𝑜𝑛𝑑𝑟1 = 2 𝑥133,56
descarga-peso (Q) com o 𝑄𝑐𝑜𝑛𝑑𝑟1. O Q é obtido pela equação 34, por meio
63
Calor Peso da Ti (°F) Tf (°F) L (pés)
específico tubulação
(Btu/lb) (lb/ft)
0,114 1222,13 77 327,56 98,4
𝑃(𝑡𝑓 −𝑡𝑖 )
𝑄 = 𝐶𝑥 Equação (34)
𝐿
Q= 354,76lb
formação de condensado:
Q= 1941 kgf/h
principal é:
QLP = 4867.81lb/h
64
comercial mais próximo, confirmando com o cálculo da velocidade da equação
𝐷 = 0,37"=1/2”
𝑄𝐿𝑃 𝑥 𝑉𝑒 𝑥 (ℎ𝑝−ℎ𝑟)
𝑣 = 3,06 𝑥 Equação (38)
𝐷² 𝑥 𝑐1
v = 10,24m/s
Escolha da caldeira:
Combustível: diesel
Eficiência:
65
A eficiência é calculada pela equação 38, com dado como a eficiência
𝑚𝑣 (ℎ𝑔 −ℎ𝑓 )
= Equação (39)
𝑚𝑐 x 𝑃𝐶𝐼
2000(619−49,95)
= 144 x 10178,42
= 0,776 = 77,6%
Consumo de combustível:
hs = 660,8 Kcal/Kg
he = 333,7 Kcal/Kg
mágua x (hs−he)
Mcomb = Equação (40)
PCIx η
66
15. Quadro de tubulações
Fluído Diâmetro Material do tubo Trecho Identificação
(pol) no desenho
Ar comprimido 2 Ferro Linha AC LP-2"-FG
Galvanizado principal
Ar comprimido 0,5 Ferro Ramal 1 AC R1-0,5"-FG
Galvanizado
Ar comprimido 0,5 Ferro Ramal 2 AC R2-0,5"-FG
Galvanizado
Ar comprimido 1 Ferro Ramal 3 AC R3-1"-FG
Galvanizado
Ar comprimido 1 Ferro Ramal 4 AC R4-1"-FG
Galvanizado
Ar comprimido 1 Ferro Ramal 5 AC R5-1"-FG
Galvanizado
Ar comprimido 1 Ferro Ramal 6 AC R6-1"-FG
Galvanizado
Ar comprimido 0,75 Ferro Ramal 7 AC R7-0,75"-
Galvanizado FG
Ar comprimido 0,5 Ferro Ramal 8 AC R8-0,5"-FG
Galvanizado
8 Ferro Fundido Linha de Água S-8”-FF
Água sucção
6 Ferro Fundido Linha de Água R-6”-FF
Água recalque
Vapor 0,75 Aço Inoxidável Linha Vapor-0,75”-AI
principal
Condensado ½ Aço Inoxidável Linha CO LP- 0,5”-AI
principal
Condensado ¾ Aço Inoxidável Linha de CO LR-0,5”-AI
retorno de
condensado
67
16. Quadro de equipamentos
Equipamentos Área localizado Identificação no desenho
68
17. Quadro de acessórios
Acessórios Número de acessórios Identificação no desenho
no desenho
Válvula gaveta 21 VG(área localizada)(número
da válvula)
Válvula redutora de 8 VRP(área
Pressão localizada)(número da
válvula)
Válvula de retenção 4 VR(área localizada)(número
da válvula)
Tê 9 Tê(área localizada)(número
da válvula)
Curva de 90º raio longo 7 CRL(área
localizada)(número da
válvula)
Purgador 2 P(área localizada)(número
da válvula)
Separador de 1 SC(área localizada)(número
condensado da válvula)
Válvula de pé e crivo 2 PC(área localizada)(número
da válvula)
69
maracujá. Alimentos e Nutrição, São Paulo, v. 13, p.151-162, 2002.
70
DELIZA, R.; ROSENTHAL, A.; SILVA, A. L. S. Consumer attitude towards
information on non conventional technology. Trends in Food Science and
Technology, Cambridge, v. 14, n. 1/2, p. 43-49, 2003.
FERRAZ, J.V.; LOT, L. Fruta para consumo in natura tem boa perspectiva de
renda. In: AGRIANUAL 2007: anuário da agricultura brasileira. Maracujá. São
Paulo: FNP Consultoria e Comércio, 2006. p.387-388.
71
MACINTYRE, A. J. Equipamentos Industriais e de Processo. Rio de Janeiro.
Livros Técnicos e Científicos, 1997. p 277.
Norma ASTM A1020. Standard Specification for Steel Tubes, Carbon and
Carbon Manganeses, Fusion Wleded, for Boliler, Superheater, Heat Exchanger
and Condenser Applications. 2007
72
agroindustrial: polpa e suco de frutas. Brasília, DF: Embrapa Informação
Tecnológica: Embrapa Hortaliças: SEBRAE, 2003.
73
19. ANEXOS
Anexo 1
Anexo 2
74
Anexo 3
Anexo 4 - Compressor
75
Anexo 5
76
Anexo 7
77
Tabela 9.2 – Anexo 8
78
Anexo 10
Anexo 11 – Caldeira
79
Anexo 12
80