Switches DmOS
Layer 2
Conceito
Configuração
Operação
Atividades práticas
www.datacom.com.br
© 2020 Datacom / Teracom Telemática S.A.
Este material foi desenvolvido pelo Centro de Treinamento DATACOM exclusivamente para o curso de Switches
DmOS Layer 2.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida de qualquer
modo ou por qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia
autorização expressa da DATACOM.
Apesar de terem sido tomadas todas as precauções na elaboração deste material, a DATACOM não assume qualquer
responsabilidade por eventuais erros ou omissão bem como nenhuma obrigação é assumida por danos resultantes
do uso das informações contidas neste guia. As especificações fornecidas neste documento estão sujeitas a
alterações sem aviso prévio e não são reconhecidas como qualquer espécie de contrato.
Notas:
• Uma porta pode estar associada a somente um grupo port-channel de cada vez;
• O link aggregation é suportado em links ponto-a-ponto operando em modo FULL-DUPLEX;
• Todos os links aggregations devem operar na mesma velocidade (10/100/1000M ou 10Gbit/s ou 40Gbit/s ou
100Gbit/s);
• É recomendado primeiramente configurar o link-aggregation e posteriormente conectar os cabos. Dessa forma,
evitamos a ocorrência de loop na rede;
• Para evitar a perda de dados no ato de remoção de uma porta do link aggregation, remova o cabo primeiro e
somente então remova a configuração da porta;
• Para fins de gerência e configuração, um grupo de links agregados é visto como uma única interface lógica port-
channel. Isso é transparente para a família de protocolos STP/EAPS/ERPS e VLAN.
Observação: A plataforma DM4050 suporta apenas balanceamento de carga não-unicast (broadcast, multicast e
unicast desconhecido) com base nos endereços MAC de origem e destino. Outros critérios de load-balance como IP
de origem e destino e portas TCP / UDP não estão disponíveis.
Quanto a escalabilidade:
Número Máximo de
8 16 8 16 32 8 32
interfaces LAG
Número Máximo de
Interfaces Físicas 8 16 8 16 16 4 16
por LAG
Caso seja necessário manipular a prioridade do link-aggregation em uma interface, utilize a sintaxe:
A inserção de um valor inferior ao de referência, transforma esta interface em prioritária perante as demais.
Por boa prática, indica-se que o equipamento do cliente esteja no modo ativo (envio da PDU).
• Modo ativo (active): O dispositivo envia imediatamente mensagens LACP (PDUs LACP) quando a interface é
ativada.
• Modo passivo (passive): Coloca uma interface em um estado de negociação passivo, no qual a interface só
responde às PDUs do LACP que recebe, mas não inicia a negociação do protocolo. Se pelo menos um dos lados
(endpoints) estiver configurado como ativo, o LAG pode ser formado assumindo uma negociação bem-sucedida
dos outros parâmetros.
Os demais tipos de balanceamento baseiam-se em um hash (combinação de valores). Os campos dos pacotes são
analisados conforme o algoritmo de balanceamento configurado, para decidir os membros do LAG que irão
transmitir. Nesses modos a ordem dos pacotes é sempre mantida.
O desempenho do balanceamento dependerá da variabilidade do conteúdo dos pacotes. Pacotes com a mesma
informação serão transmitidos para o mesmo membro do LAG.
Mode: Actv - Device is in Active mode /// Pass - Device is in Passive mode;
Rate: Slow - Device requesting PDUs at long period /// Fast - Device requesting PDUs at short period;
State: A - Interface is aggregatable /// S - Interface is in sync with peer /// C - Interface is Collecting; D - Interface is
Distributing /// E - Information about partner has expired /// F - Interface is using default values for partner
information.
DmOS(config-la-if-lag-1)#show
link-aggregation
interface lag 1
minimum-active links 2
maximum-active links 4
interface gigabit-ethernet-1/1/1
!
interface gigabit-ethernet-1/1/2
!
interface gigabit-ethernet-1/1/3
!
interface gigabit-ethernet-1/1/4
!
interface gigabit-ethernet-1/1/5
!
interface gigabit-ethernet-1/1/6
!
interface gigabit-ethernet-1/1/7
!
interface gigabit-ethernet-1/1/8
A informação de minimum-active definirá com quantos links ativos (portas UP) o link-aggregation se manterá
ativo/UP, neste caso, LAG 1 precisará ter no mínimo 2 link UP para se manter UP, caso contrário a seguinte
mensagem aparecerá:
A função maximum-active define quantos links estarão ativos, consequentemente os demais ficarão em
standby. Se um link ativo for para down, automaticamente um link identificado como inactive: standby
ficará ativo.
00 – unknown 8 Bridge ID
01 – alternate / backup
2 Port ID
10 – root
11 – designated 2 Message age
6 Proposal 2 Max age
7 Topology change (TC) 2 Hellotime
2 Forward delay
Todas as portas que participam do processo RSTP deverão passar pelos estados citados abaixo. Um switch não deve
mudar o estado de uma porta de inativo para ativo imediatamente, pois isso pode causar loop. Os estados de porta do
STP 802.1w são:
• Three port states: O RSTP possui apenas 3 port states, enquanto o STP possui 4 + 1 port states. Isto significa que
os estados "Blocking, Listening e Disabled" foram condensados em um único estado para o 802.1w, o "Discarding
state, onde os quadros de dados são descartados e nenhum endereço pode ser aprendido;
• Listening: Determina se há outros caminhos até a bridge raiz. O caminho que não for o caminho de menor custo
até a bridge raiz volta para o estado de bloqueio. No estado de escuta, não ocorre encaminhamento de dados nem
aprendizagem de endereços MAC. As BPDUs são enviadas e transmitidas de forma a permitir a eleição do root
bridge;
• Learning: Neste estado, não ocorre encaminhamento de dados de usuários, mas há aprendizagem de endereços
MAC a partir do tráfego recebido. As BPDUs são transmitidas e recebidas;
• Forwarding: Neste estado, ocorre o encaminhamento de dados e os endereços MAC continuam a ser aprendidos.
As BPDUs são transmitidas e recebidas;
• Alternative Port e Backup Port: Em situações onde há duas ou mais portas presentes no mesmo segmento,
apenas uma delas poderá desempenhar a função de "Designated Port". As outras portas serão rotuladas
"Alternative Port" e, caso existam três ou mais portas como "Backup Port", respectivamente. A Alternative Port é
uma porta que oferece um caminho alternativo para o ROOT BRIDGE da topologia no switch não designado. Em
condições normais, a Alternative Port assume o estado de discarding na topologia RSTP. Caso a Designated Port
do segmento falhe, a Alternative Port irá assumir a função de Designated Port. Já a Backup Port é uma porta
adicional no switch não designado. Ela não recebe BPDUs.
A prioridade é definida por múltiplos de 4096, devido aos 4 bits do campo Bridge ID, que resultarão em 16
possibilidades de prioridade (2^4 = 16). O campo VLAN ID possui 12 bits, resultando em 4096 IDs (2^12 = 4096).
0 0
1 4096
2 8192
3 12288
4 16384
5 20480
6 24576
7 28672
8 32768
9 36864
10 40960
11 45056
12 49152
13 53248
14 57344
15 61440
DmOS#show spanning-tree
-------------------------------------------------------------------------------
Spanning tree RSTP information
-------------------------------------------------------------------------------
DESIGNATED
PATH PORT DESIGNATED DESIGNATED BRIDGE BRIDGE DESIGNATED
INTERFACE NAME COST PRIORITY PORT ROLE PORT STATE COST ADDRESS PRIORITY PORT
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
gigabit-ethernet-1/1/1 20000 128 alternate discarding 20000 00:04:df:2f:5d:47 32768 32769
gigabit-ethernet-1/1/3 20000 128 root forwarding 0 00:04:df:2f:5a:bf 32768 32771
Caso existam várias instâncias EAPS em operação, a ativação de novas instâncias pode levar alguns minutos para ser
aplicada após o commit. Neste intervalo de tempo, o CLI fica bloqueado para o operador até que o processo de
criação e aplicação da instância seja concluído.
Equipamento Transit:
DmOS(config)#eaps 1
DmOS(config-eaps-1)#name EAPS-1
DmOS(config-eaps-1)#mode transit
DmOS(config-eaps-1)#port primary gigabit-ethernet-1/1/6
DmOS(config-eaps-1)#port secondary gigabit-ethernet-1/1/17
DmOS(config-eaps-1)#control-vlan 10
DmOS(config-eaps-1)#protected-vlans 1-9,11-4094
Equipamento Master:
DmOS(config)#eaps 1
DmOS(config-eaps-1)#name EAPS-1
DmOS(config-eaps-1)#mode master
DmOS(config-eaps-1)#port primary gigabit-ethernet-1/1/11
DmOS(config-eaps-1)#port secondary gigabit-ethernet-1/1/12
DmOS(config-eaps-1)#control-vlan 10
DmOS(config-eaps-1)#protected-vlans 1-9,11-4094
Não é recomendado utilizar mais de 8 instâncias EAPS no mesmo anel físico. Para se obter tempos de chaveamento
na ordem de 50ms, deve-se utilizar no máximo 4 instâncias no mesmo anel físico.
DmOS#show eaps
HEALTH
PRIMARY SECONDARY CHECK
ID NAME STATE MODE PORT STATE PORT STATE STATE
------------------------------------------------------------
1 - complete master up enabled up blocked ok
2 - complete master up enabled up blocked ok
PROTECTED
ID PRIMARY PORT SECONDARY PORT VLANS
-----------------------------------------------------------------
1 gigabit-ethernet-1/1/11 gigabit-ethernet-1/1/12 100-199
2 gigabit-ethernet-1/1/12 gigabit-ethernet-1/1/11 200-299
2017-08-04 20:06:52.906158 [cpu-tx] PKT TX <Proto L2_EAPS, Len 110, SrcPort CPU,
Flags [TxForce], Ports [gigabit-ethernet-1/1/12]>
2017-08-04 20:06:52.909678 [cpu-rx] PKT RX <Proto L2_EAPS, Len 110, SrcPort
gigabit-ethernet-1/1/11, DstPort -, Flags [], Reasons [FilterMatch]>
DATACOM. Descritivo dos Produtos DM4360 / DM4370 / DM4380 / DM4050 / DM4250 / DM4170 / DM4270. 2020.
FILIPPETTI, Marco Aurélio. CCNA 5.0 Guia Completo de Estudos. Florianópolis. Editora Visual Books, 2014.
ODOM, Wendell. CCENT/CCNA ICND 1, Guia Oficial de Certificação do Exame. Rio de Janeiro, 2013.
Lado esquerdo
Serviços – Acesso ao menu de serviços por equipamentos;
Solicitações – Consulta as solicitações realizadas com status de aberta, aguardando atuação
ou encerradas;
Novo Chamado – Abertura de chamados para a equipe de suporte;
Base de Conhecimento – Acesso a base de documentos;
Pesquisa de Satisfação – Realização da pesquisa de satisfação referente ao atendimento
recebido;
Links Personalizados – Ferramentas e aplicativos gratuitos.