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QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO

AMBIENTE E SAÚDE

NELSON ARAUJO FILHO


MSc
Sumário da programação

• 8:30 – Parte 1 (Introdução, Histórico/Conceitos Básicos, Evolução da Legislação, Dados


Estatísticos)

• 10:00 – Intervalo Café (15 min)

• 10:15 – Parte 2 (Legislação, Órgãos governamentais ligados a Segurança e Saúde, Evolução da


Cultura de Segurança, Sistema de Gestão de QSMS definição)

• 12:00 – Almoço (1 Hora)

• 13:00– Parte 3 (Sistema de Gestão de QSMS histórico e evolução, modelos normativos, Processo
de Certificação)

• 15:00 – Intervalo Café

• 15:15 – Parte 4 (Sistema de Gestão Integrada, ciclos de gestão, destaques e Benefícios da Gestão
em QSMS, Dinâmica de Grupo para a avaliação na próxima aula, Introdução ao Licenciamento
Ambiental, Normas Regulamentadoras do Trabalho)

• 17:30 – Finalização do 1º dia.


Nelson Araújo Filho

FORMAÇÃO
• Engª Mecânica
• Engª de Segurança do Trabalho
• MSc - Sistemas de Gestão Ambiental
Experiência Profissional
• Petrobras
• Universidade Gama Filho
• Estaleiro Mac Laren
• Flakt Técnica de Ar Condicionado
• Arsenal de Marinha

E-mail:nelsomcaf@gmail.com
HISTÓRICO
O trabalho surgiu no mundo junto
com o primeiro homem.
E com ele surgiram os acidentes
e doenças.
Na antiguidade, pouco foi feito para
proteger os trabalhadores pois,
normalmente eram utilizados escravos
nos trabalhos mais perigosos.
• As descrições de enfermidades datam da
antiguidade.
• Enfermidades provenientes de atividades de
mineração e de obtenção de enxofre. PLATÃO E
LUCRÉCIO.
• A primeira doença profissional registrada foi a
intoxicação por chumbo (saturnismo), no Século
IV A.C. observada por HIPÓCRATES em mineiros e
metalúrgicos.
No Século I DC. Pliny - um romano de renome
- registrou em sua enciclopédia de ciência
natural os riscos existentes na manipulação
de enxofre e zinco. Ele também descreveu
uma máscara de proteção - feita de bexiga -
que era usada pelos trabalhadores nos
serviços de maior exposição à poeira.
• Em 1473, Ellonberg publicou seu primeiro
livro que tratava das doenças ocupacionais e
lesões dos trabalhadores nas minas de ouro.
Descreveu os sintomas da intoxicação pelo
chumbo e mercúrio e sugeriu medidas de
controle.
• No século XVI, o alemão George Bauer publicou
uma pesquisa chamada “De Re Metallica”,
apresentando os problemas relacionados à
extração de minerais, com destaque para uma
doença chamada “asma dos mineiros”, que
atualmente é conhecida como silicose
(exposição a poeira de sílica).
 A primeira monografia sobre as relações
entre
ambiente de trabalho e doença, escrita por:
BERNARDO RAMAZZINI
(considerado o Pai da Medicina Ocupacional)
Descreve doenças relacionadas a cerca de 54
profissões.
“De morbis artificum diatriba” – ano 1700
A Revolução Industrial trouxe novos riscos aos
trabalhadores (Sec. XVIII na Inglaterra) , intensificou
aqueles já existentes e aumentou
significativamente o número de trabalhadores na
indústria.
O consequente aumento no número de
acidentes e doenças profissionais, fez surgir
as primeiras leis trabalhistas tratando
inicialmente da limitação das jornadas de
trabalho e indenizações a serem pagas em
caso de acidente.
Em 1919 foi criada a OIT – Organização Internacional do Trabalho como
parte do Tratado de Versalhes (sede em Genebra/Suíça).
A OIT é responsável pela formulação e aplicação das normas internacionais
do trabalho (Convenções e Recomendações) com 183 Estados membros dos
quais o Brasil é um dos membros fundadores e é a única agência das Nações
Unidas com estrutura tripartite e tem o objetivo de Promover a justiça Social,
seus membros adotaram 189 Convenções Internacionais de Trabalho e 205
Recomendações sobre diversos temas (emprego, proteção social, recursos
humanos, saúde e segurança no trabalho, trabalho marítimo, etc.).

FONTE: https://www.ilo.org/brasilia/conheca-a-oit/hist%C3%B3ria/lang--pt/index.htm
No Brasil
1870 - 1ª indústria têxtil, e 1891 Decreto 1.313, tratava da
fiscalização em estabelecimentos fabris onde trabalhavam
menores;
1919 – Decreto 3.724 – Tratava dos acidentes de trabalho e
indenizações que atualmente estão na Lei previdenciária
8.213/1991, que dispões sobre os planos e os benefícios da
Previdência Social.
1943 – Publicada a CLT – Decreto 5.452 que consolidou em
único documento as legislações sobre o direito do trabalho e
segurança e saúde no trabalho.
No Brasil
1977 – Alterado o Artigo 200 da CLT, através da Lei 6.514
que passou a delegar a competência normativa ao
Ministério do Trabalho, para não só regulamentar, mas
Também a complementar as
normas do Capítulo VII – Da Segurança e da Medicina do
Trabalho:
1978 – O Ministério do Trabalho e emprego (MTE) publica a
Portaria 3.214 de 08/06/1978, inicialmente com 28 Normas
Regulamentadoras, atualmente com 37 NRs.
2019 – Medida provisória que extingue o MTE e divide as
Atribuições deste entre o Ministério da Economia – ME e outros
Ministérios (Justiça e Cidadania)
Dados estatísticos
• Organização Internacional do Trabalho – OIT
- 6,3 mil mortes por dia, 2,3 milhões de mortes por ano;
- A cada 5 minutos 20 pessoas morrem em acidentes de trabalho em todo o
Mundo.

• Anuário Estatístico da Previdência Social - Aepes


- 2016 registrados 578,9 mil acidentes do trabalho no INSS. (redução de
7% em relação a 2015);

- De 2012 a 2017 - 14.412 mortes acidentárias notificadas e 3,8 milhões de


acidentes de trabalho, gasto de 26 bilhões de reais com benefícios.
Dados estatísticos

FONTE: https://www.areaseg.com/estatisticas/
Acidentes de Trabalho por Tipo, com e sem CAT, 1988 à 2013

Dados estatísticos

FONTE: http://www.maconsultoria.com/blog/reducao-dos-acidentes-do-trabalho
Dados estatísticos

FONTE: http://www.ibgpat.org.br/dados-estatisticos-ibgpat/
O BRASIL está em 4° lugar na lista dos países com o maior
número de acidentes de trabalho do mundo (2018) segundo o
site da Associação Nacional de Medicina do Trabalho
FONTE: https://www.anamt.org.br/portal/2018/04/19/brasil-e-quarto-lugar-no-ranking-mundial-de-acidentes-de-trabalho/ (junho 2019)
O Ministério da Previdência e Assistência Social gasta
bilhões em indenizações, exemplo do Estado do Rio
de Janeiro (dado atualizado em 30/10/2018)

FONTE: https://smartlabbr.org/sst/localidade/3304557?dimensao=despesa (junho 2019)


Quantidade de acidentes em 2015 do Brasil por região
geográfica

Regiões Total de Acidentes


Brasil 612.632
Norte 27.638
Nordeste 72.210
Sudeste 330.310
Sul 137.727
Centro-Oeste 44.747
Hierarquia da Legislação
As normas podem ser elaboradas em quatro níveis

ISO
IEC

Entidades Regionais
Ex. COPANT

Entidades Nacionais
Ex. ABNT

Normas da Empresa
Na constituição federal no Capítulo II Dos
Direitos Sociais destacam-se os Artigos 6º
e 7º, destacando-se este último proteção
contra despedida arbitrária, seguro
desemprego, FGTS, duração de jornada de
trabalho, salário mínimo dentre outros.
FONTE: http://sesmtseguranca.wixsite.com/ssht/constituicao-federal-seguranca-saude
Ainda no Capítulo II (direitos sociais) Artigo
7º do menciona a redução dos riscos
inerentes ao trabalho por meio de normas
de saúde, higiene e segurança no item XXII.
Está no capítulo V da CLT –Consolidação
das Leis do Trabalho – Decreto Lei Federal
5.452/1943 Lei 6514 de 1977 nos artigos 154
a 201, as questões sobre Segurança e
Medicina do Trabalho.
Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego
(Ministério da Economia – ME desde 7/01/2019)
estabelecer as disposições complementares e
normas sobre estas questões.
Os principais órgãos de assistência do Ministro da
Trabalho e Emprego Economia para a fiscalização
e cumprimento das normas de segurança e
medicina do trabalho são:
1) SIT – Secretaria de Inspeção do Trabalho,
sendo composta por duas divisões:
a) O Departamento de Inspeção do Trabalho
(DEFIT).
b) O Departamento de Segurança e Saúde no
Trabalho (DSST)
2) SRTE – Superintendências Regionais do
Trabalho e Emprego – SRTE
Unidades descentralizadas, funcionando como
as antigas Delegacias Regionais do Trabalho –
DRT, designação até janeiro de 2008.
E entidade vinculada ao MTE
(atualmente Ministério da Economia – ME):
FUNDACENTRO – Fundação Jorge Duprat
Figueiredo de Medicina e Segurança do
Trabalho:

SITE: http://www.fundacentro.gov.br/
OBS: ATUALMENTE A ESTRUTURA DO MTE MIGROU PARA O MINISTÉRIO DA ECONOMIA - ME
ESTE SITE ABAIXO CONSULTADO EM
26/01/2021 EXPLICA COMO ESTÃO SENDO
DISTRIBUÍDAS ENTRE OS OUTROS ORGÃOS
AS ATRIBUÇÕES DO EXTINTO MINISTÉRIO
DO TRABALHO E EMPREGO
https://segurancadotrabalhonwn.com/fim-do-ministerio-do-trabalho-2/
Os principais Órgãos do Governo que regem e
interagem nos assuntos ligados a Segurança e
Saúde no Trabalho são:
- Ministério da Previdência Social
- Ministério da Saúde;
- Órgãos Federais, Estaduais e Municipais:
Gestão do Sistema de Qualidade, Segurança,
Meio Ambiente e Saúde (QSMS)
Sistema de Gestão de QSMS -
Definição
SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE,
SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE:
Ferramenta que permite à Organização atingir
sistematicamente e controlar os níveis de
desempenho de Segurança, Meio Ambiente e
Saúde por ela mesma estabelecidos
Sistema de Gestão de QSMS -
Histórico

- Em 1912

Naufrágio do Titanic, onde morreram 1.503 pessoas


Após o acidente, as nações marítimas adotaram a
Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida
Humana no Mar

SOLAS
https://www.ccaimo.mar.mil.br/ccaimo/solas
Sistema de Gestão de QSMS -
Histórico

EM 24/03/1989

Derrame de 232.000 barris de


óleo da Exxon Valdez no Alaska

Em 1986 a companhia metalúrgica National Steel and


Shipbuilding de San Diego, Califórnia, nos Estados
Unidos, “deu à luz” dois navios gêmeos, mas com
destinos muito diferentes.
O USNS Mercy - um navio hospital para a Cruz
Vermelha - com ambições de ajudar em missões
humanitárias ao longo do globo - e o Exxon Valdez,
um navio para o transporte de crude entre o Alasca e
a Califórnia.
Sistema de Gestão de QSMS -
Histórico
Os efeitos ainda não totalmente conhecidos
- Milhares de pássaros morreram
- Milhares de outros peixes foram
envenenados
-A empresa gastou 2 bilhões de dólares para
recolhimento do óleo e mais de 1 bilhão de
dólares de ações cíveis e criminais

E atualmente?
Sistema de Gestão de QSMS - Histórico
Sistema de Gestão de QSMS - Histórico
•Como ocorreu o evento?
A National Transportation Safety Board investigou o acidente
e determinou que as causas prováveis do acidente foram:
- Falha na terceira manobra do navio, possivelmente pela
fadiga e excessiva pressão do trabalho
- Falha do capitão em navegar com segurança, provavelmente
diminuída pelo consumo de álcool
- A falha da Exxon Shipping Company de supervisionar o
capitão e dar o devido repouso e número ideal da tripulação
para o Exxon Valdez
- A falha da Guarda Costeira americana em providenciar um
sistema de tráfego efetivo de navios
Sistema de Gestão de QSMS - Histórico
Em 06/07/1988

Explosão e Incêndio na plataforma Piper Alpha / Mar do Norte


Sistema de Gestão de QSMS - Histórico

167 trabalhadores
morreram

A plataforma de
1 bilhão de dólares foi
destruída

VÍDEO
Sistema de Gestão de QSMS - Histórico

Como ocorreu o evento?

O evento ocorreu devido a um processo de manutenção de


rotina. Uma válvula de backup da planta de processo tinha
sido retirada para manutenção. Às 18:00hs, os empregados
encarregados da manutenção receberam a permissão de
deixar o resto da tarefa para o dia seguinte.
Por volta de 22:00hs, já no outro turno, identificaram que a
válvula principal falhou e resolveram acionar a válvula de
backup, desconhecendo que a mesma estava sob manutenção.
O gás escapou pelo orifício aberto, sofrendo ignição e
explodindo.
Sistema de Gestão de QSMS - Histórico

“ Segurança não é um exercício intelectual


para nos manter ocupados. É uma questão
de vida ou morte. É a soma das nossas
contribuições para a gestão da segurança
que determina quando as pessoas com
quem trabalhamos permanecem vivas ou
morrem. Em Piper Alpha elas morreram.”
(Brian Appleton, Assessor Técnico do Inquérito Público sobre o
Acidente de Piper Alpha)
Sistema de Gestão de QSMS - Histórico

A partir dos eventos ocorridos, os governos e as


indústrias iniciaram um processo de emissão de
padrões e normas aplicáveis à E&P, para
salvaguardar o meio ambiente, saúde
ocupacional e a segurança, influenciando as
empresas operadoras em todo o mundo a
desenvolver seus Sistemas de SMS e cobrar das
contratadas a mesma postura.
Sistema de Gestão de QSMS - Histórico

• 1993:
- Safety Cases - Reino Unido
- Safety and Environmental Management
Program - EUA

- Recommended Practices for Development Of a


Safety and Environmental Management Program
For Outer Continental Shelf Operation and
Facilities (API - RP 7 )
Sistema de Gestão de QSMS - Histórico

1993:
- International Safety Management
(ISM) Code - IMO
- Guide Lines for Health, Safety and
Environmental Management
Sistems - EP Forum
- Comitê TC 207 da ISO
Sistema de Gestão de QSMS - Histórico

1996:

- Publicação das Normas ISO série


14000 (SGA) VÍDEO
- Publicação da Norma Britânica BS
8800 (S & SO)
(Ela trata de requisitos de procedimentos, ela não é
certificável sendo apenas emitidos, pelas certificadoras,
atestado de conformidade entre o modelo de gestão
adotado pela empresa e o modelo estabelecido pela BS
8.800.)
1999:
- Publicação das Normas OHSAS 18001
(Occupational Health and Safety Assessment Series)
* Ela possui requisitos mandatórios
LINK

2007:
- SA8000
VÍDEO
EMPRESAS CERTIFICADAS BRASIL
Sistema de Gestão de QSMS - Histórico
REQUISITOS DE QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES (EMPRESAS
DE PETRÓLEO)
GUIDELINES FOR H.S.E.M.S. ( EP-FORUM )
API - RP 75 SAFETY CASE ISM CODE SÉRIE ISO 14000

OPERADORAS DE
UNIDADES MARÍTIMAS
Sistema de Gestão de QSMS
De processo
Gestão

Sistema De pessoas
de Gestão Rotinas
de QSMS Operacionais
Ferramentas
Sistema de Gestão de QSMS
Pilares do Sistema de Gestão

POLÍTICA, OBJETIVOS E METAS CORPORATIVOS

PROTEÇÃO SEGURANÇA E
QUALIDADE
AMBIENTAL SAÚDE
PARA OS
PARA A PARA OS
CLIENTES
COMUNIDADE EMPREGADOS
Sistema de Gestão de QSMS
Modelo de Desenvolvimento 70/80

Conflito de Interesses

Segurança
Economia Meio Ambiente
Saúde
Sistema de Gestão de SMS
Cenário atual

Pressão e Competitividade
Sindicatos

Comunidade Mídia

Ag. Financ.
Acionistas
ONGs
Órgãos Públicos

Clientes
Seguradores Consumidores
Concorrentes
Sistema de Gestão de QSMS

Tendência do Mercado

Economia Qualidade
Segurança
Competitividade Meio Ambiente
Saúde
Sistema de Gestão de QSMS
Mudança de Paradigmas
Qualidade

Meio Ambiente

Saúde e Segurança
Sistema de Gestão de QSMS
Objetivos

•Garantir a sistematização na gestão.


•Adequar os sistemas de gestão existentes ao
modelo normativo adotado.
• Certificar Unidades da empresa nas normas ISO
Sistema de Gestão de QSMS – Modelo
Normativo Adotado
4) ISO
3) COPANT

Modelo Normativo

5) Certificação
1) Normalização

2) ABNT
MODELOS NORMATIVOS ADOTADOS
Normalização
ABNT
COPANT
ISO
Certificação
Sistema de Gestão de QSMS
Modelo Normativo Adotado

• ISO 9000 - Garantir a implementação, manutenção e


aprimoramento de um Sistema de Gestão de Qualidade

• ISO 14001 - Garantir a implementação, manutenção e


aprimoramento de um Sistema de Gestão Ambiental

• OSHAS 18001 - Orientar o desenvolvimento de sistemas de


gestão de segurança e saúde ocupacional
Sistema de Gestão de QSMS –
ISO 14.001
Sistemas de gestão ambiental -
Especificação e diretrizes para uso

As Normas Internacionais de gestão ambiental têm por


objetivo prover às organizações os elementos de um sistema
de gestão ambiental eficaz, passível de integração com outros
requisitos de gestão, de forma a auxiliá-las a alcançar seus
objetivos ambientais e econômicos. Essas Normas, como
outras Normas Internacionais, não foram concebidas para
criar barreiras comerciais não-tarifárias, nem para ampliar ou
alterar as obrigações legais de uma organização.
Sistema de Gestão de QSMS – ISO 14.001
Sistema de Gestão de QSMS – OSHAS 18.001
ISO 9001
Sistema de Gestão de QSMS –
Processos Interdependentes
APOIO
GERENCIAL ASSOCIADOS À
POLÍTICA E METAS MANUTENÇÃO
• Legislação • Diagnóstico DO SISTEMA
• Treinamento • LAI • Tratamento de
anomalias
• Comunicação • Objetivos e metas
• Programas • Auditorias
• Documentação
internas
• Controle de • Controle operacional
documentos • Manutenção de • Análise crítica
equipamentos
• Controle de
Registros • Monitoramento e
medição
• Estrutura e
responsabilidade
Sistema de Gestão de QSMS

Saúde

Segurança

Gestão

Meio Ambiente SMS

Licenciamento Logística

Qualidade
Sistema de Gestão de QSMS

Gestão de QSMS
Estatística de empresas certificadas em ISO 9001 e
14001, podem ser encontradas no site do INMETRO:

http://www.inmetro.gov.br/qualidade/apresenta%20pesquisaISO.asp
Sistema de Gestão de QSMS
Sistema de Gestão de QSMS
Etapas do Processo de Certificação
1. Escolha do Modelo 7. Análise crítica e melhoria
Normativo 8. Auditoria de certificação
2. Diagnóstico inicial 9. Auditorias de
3. Política de SMS manutenção
4. Planejamento
5. Implementação
( implementação e operação)
6. Medição e avaliação
Sistema de Gestão de QSMS
Avaliação Básica Política

Requisitos Legais
Aspectos e
Impactos Objetivos e Metas

Programas
Documentação Estrutura e
Responsabilidade
Controle
Operacional Atendimento
a Emergências
Controle de Comunicação
Documentos
Treinamento, C & C

Monitoramento
Auditorias
e Medição

Não conformidade Registro


e Ação Corretiva

Análise Crítica
EXEMPLO PETROBRAS

DIRETRIZES DE QSMS
As Diretrizes Corporativas de Segurança da PETROBRAS,
Meio Ambiente e Saúde visam promover a melhoria
contínua e levar a Petrobras à excelência em gestão de
SMS.
DIRETRIZES CORPORATIVAS DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE
1. LIDERANÇA E RESPONSABILIDADE
2. CONFORMIDADE LEGAL
3. AVALIAÇÃO E GESTÃO DE RISCOS
4. NOVOS EMPREENDIMENTOS
5. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
6. GESTÃO DE MUDANÇAS
7. AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS
8. CAPACITAÇÃO, EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO
9. GESTÃO DE INFORMAÇÕES
10. COMUNICAÇÃO
11. CONTINGÊNCIA
12. RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE
13. ANÁLISE DE ACIDENTES E INCIDENTES
14. GESTÃO DE PRODUTOS
15. PROCESSO DE MELHORIA CONTÍNUA
Com 76 requisitos
PARTE 1 PARTE 2 PARTE 3
Sistema de Gestão de QSMS
Histórico Petrobras

PEGASO
Programa de Excelência em Gestão Ambiental e Segurança
Ocupacional

" Devido ao acidente ambiental


(derrame de óleo) da Baía de Guanabara
(Janeiro de 2000) a Petrobras criou o
PEGASO visando a antecipação de
verbas para projetos de redução de
riscos".
Sistema de Gestão de QSMS
Histórico Petrobras
100% de unidades com
ISO14000 e BS8800 EXCELÊNCIA

75% dutos com supervisão


automatizada

9 CDAs implantados • Conclusão PEGASO • Gestão sobre os desvios • Diretrizes Corporativas de


em toda a empresa SMS 100%
Revisão de 100% dos • Expansão PSP em todas
planos de contingência implementadas
as UN’s • SMS fora do trabalho
• Disciplina Operacional
DE: Política e Diretrizes • Manual Corp. de SMS • 1º ciclo de avaliação
• Excelência em SMS
concluído
Sistema de Gestão Corporativo • Processo de avaliação da
de SMS - PSP Gestão
Início dos Vetores

2000 - 2002 2003 2004 2005 RISCO


Sistema de Gestão de QSMS
Histórico Petrobras
14 de Março, 2001 – P-36 na locação a 1360m,
produzindo do Campo de
Roncador - Bacia de Campos
(84.000 bpd de óleo & 1,3
MMm3/d de Gás)
15 de Março, 2001 – Ruptura do Tanque de Drenagem
de Emergência
20 de Março, 2001 – Afundamento da Plataforma
https://www.youtube.com/watch?v=Oz10Rsw_bJc (consultado em 29/01/21)
https://www.youtube.com/watch?v=PKV_zl9vpeo

Instalação de uma plataforma de petróleo: https://www.youtube.com/watch?v=ORv4Sz9Tiac


PADRÕES CORPORATIVOS DE QSMS

Em julho de 2004 foram aprovados os Padrões


Corporativos de Gestão de QSMS, que desdobram,
aprofundam e detalham as Diretrizes Corporativas de
QSMS, com vistas à sua efetiva implementação no
sistema Petrobras.
Tais padrões servem como elementos de balizamento
para que gerentes e respectivas equipes operem e
conduzam adequadamente as questões relacionadas a
QSMS.
Prática que está sendo adotada pelas Grandes Empresas

Sistema de Gestão Integrado


SGI
Normalmente estamos integrando sistemas com base
nas normas: ISO9000, ISO14000, OSHAS18000 e
SA8000, porém ideal seria que todos os sistemas da
organização estarem juntos no mesmo modelo de
gestão assim como um software corporativo é melhor
que diversos softwares, veja o modelo a seguir:
CICLOS DE GESTÃO

Planejamento da Gestão Implementação da Gestão

Definição das
Práticas Prática21
Prática
e Padrões Prática 353
Prática
Execução Verificação

Ciclo de Controle

Comparação
Ação com o Padrão

Ciclo de Aprendizado

Inovação / Avaliação
Melhoria

Análise Crítica da Gestão Avaliação da Qualidade da


Gestão
Fonte: http://ambientesst.com.br/politica-de-impacto/
Destaques da Gestão de QSMS

• Medidas Preventivas: atividades e produtos devem ser, constante e


continuamente, supervisionados e acompanhados com o enfoque de
identificar possíveis riscos que possam provocar efeitos adversos ao meio
ambiente e ao colaborador. Deve-se, paralelamente, desenvolver planos
de ação para evitar e controlar inícios de desvios.
• Informações ao público: todas as informações sobre os controles e as
condições ambientais e trabalhistas da unidade, deverão estar sempre
disponíveis e abertas ao público e aos clientes da unidade.
• Novos processos, produtos e serviços: quando da implantação de novos
processos, atividades ou produtos, deve-se avaliar e identificar as
possíveis interações com o meio ambiente e com a segurança do trabalho
e definir ações de controle e de contingência quando necessário.
Destaques da Gestão de QSMS
• Escolha de novas tecnologias: medidas para evitar ou eliminar riscos
potenciais de agressões ambientais, ao trabalhador e ao patrimônio
devem ser escolhidas utilizando-se as melhores tecnologias disponíveis
com base na disponibilidade financeira e no critério de custo benefício
que a situação representa, sempre tomando como referencial, uma
situação existente que tenha obtido bons resultados práticos.
• Comprometimento dos funcionários: continua e constantemente, para
todos os funcionários da unidade, deve-se fomentar a consciência, a
responsabilidade e a motivação sobre a relação entre as atividades e os
produtos com a condição de segurança, meio ambiente e saúde
ocupacional.
• Recebimento de reclamações: solicitações, reclamações e outros
posicionamentos de Autoridades Ambientais e do Trabalho e Emprego,
clientes, vizinhos, etc., deverão ser sempre aceitas e se procedentes,
Planos de Ação deverão ser providenciados para que na maior brevidade
possível, as irregularidades sejam sanadas. Esses detalhes deverão ter o
conhecimento, participação e o comprometimento por parte de todos os
funcionários envolvidos com o tema.
Destaques da Gestão de QSMS

• Plano de Emergência: medidas para evitar e para controlar inícios de


emissões acidentais de substâncias ou de energias e de acidentes de
trabalho, devem ser definidas, estabelecidas e desconhecimento absoluto
e inequívoco por parte de todos que com elas estejam envolvidos.
• Registros: registros e procedimentos para o atendimento das Metas, dos
Objetivos e da Política de Segurança, Meio Ambiente e Saúde – SMS
deverão ser constantes e continuamente documentados e atualizados.
Para as situações que não possuam referência com a Política de SMS,
procedimentos e ações de controle e correção deverão também ser
normalmente considerados.
• Funcionários de Terceiros: devem-se prever mecanismos para que
funcionários de empresas contratadas e visitantes apliquem as normas
sobre SMS e que estejam sempre disponíveis, existentes e aplicáveis.
Sistema de Gestão de QSMS
Benefícios
Competitividade
• Imagem
• Facilidades para parcerias
• Facilidade para obter recursos e
licenças
Sistema de Gestão de QSMS
Benefícios

Organização
• Produtividade
• Motivação
• Melhor qualidade de informações
Sistema de Gestão de QSMS
Benefícios

Redução
• Riscos
• Acidentes
• Multas
Sistema de Gestão de QSMS
Benefícios

Redução
• Custos
• Taxas de financiamento
• Taxas de seguro
Sistema de Gestão de QSMS - Benefícios Empresariais

COMPETITIVIDADE
• Imagem
• Mercado

CUSTOS ORGANIZAÇÃO
• Desperdício • Produtividade
• Conformidade • Motivação
• Taxas/ • Par cerias
Financiamento (Internas/Externas)
• Gestão do Negócio

RISCOS
• Passivos
• Acidentes
• Multas
• Informações
AVALIAÇÃO

Vamos falar agora da avaliação que


será realizada na próxima aula
Regras:
Formulário a preencher:
Licenciamento Ambiental
• O Licenciamento ambiental é uma exigência
legal e uma ferramenta do poder público
para o controle ambiental. E, em muitos
casos, apresenta-se como um desafio para o
setor empresarial.
O que significa Licenciamento Ambiental?

• É o procedimento no qual o poder público, representado por


órgãos ambientais, autoriza e acompanha a implantação e a
operação de atividades, que utilizam recursos naturais ou
que sejam consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras. É obrigação do empreendedor, prevista em lei,
buscar o licenciamento ambiental junto ao órgão
competente, desde as etapas iniciais de seu planejamento e
instalação até a sua efetiva operação.
• O Licenciamento Ambiental é um Instrumento
da Política Nacional do Meio Ambiente, que
foi estabelecida pela Lei nº 6.938, de 31 de
agosto de 1981. A principal função desse
instrumento é conciliar o desenvolvimento
econômico com a conservação do meio
ambiente.
• A lei estipula que é obrigação do
empreendedor buscar o licenciamento
ambiental junto ao órgão competente, desde
as etapas iniciais do planejamento de seu
empreendimento e instalação até a sua
efetiva operação.
• Na Resolução normativa CONAMA nº 237/97, o
Licenciamento ambiental é definido como o
procedimento administrativo pelo qual o órgão
ambiental competente licencia a localização,
instalação, ampliação e a operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras de
recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob
qualquer forma, possam causar degradação
ambiental, considerando as disposições legais e
regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao
caso.
Resolução Conama 237/2007
• A licença ambiental é um documento com
prazo de validade definido no qual o órgão
ambiental estabelece regras, condições,
restrições e medidas de controle ambiental a
serem seguidas pela atividade que está sendo
licenciada. Ao receber a Licença Ambiental, o
empreendedor assume os compromissos para
a manutenção da qualidade ambiental do
local em que se instala.
Licenciamento Ambiental
Resolução normativa CONAMA nº 237/97
Tipos de Licenças Ambientais
O processo de licenciamento ambiental é constituído de três tipos
de licenças. Cada uma é exigida em uma etapa específica do
licenciamento:
- Licença Prévia (LP)
- Licença de Instalação (LI)
- Licença de Operação (LO)

Abrangência dos Impactos Diretos Competência para licenciar


Dois ou mais estados IBAMA
Dois ou mais municípios Órgão Estadual de Meio Ambiente
Local Órgão Municipal de Meio Ambiente
Podemos ressaltar:

* O potencial de geração de líquidos poluentes (despejos


e efluentes),

Exemplo de medida mitigadora 


* Resíduos sólidos, emissões atmosféricas, ruídos e o
potencial de riscos de explosões e de incêndios.
CONAMA 307 de 2002

FONTE: http://www.megainter.com.br/multilix/normas-leis.php
CONAMA 393 de 2007
• RCONAMA 393 - 2007 RESOLUÇÃO CONAMA
Nº 393, DE 8.8.2007 – DOU 9.8.2007 –
RETIFICADA DOU 15.8.2007
Dispõe sobre o descarte contínuo de água de
processo ou de produção em plataformas
marítimas de petróleo e gás natural, e dá
outras providências.

FONTE: http://legislacao.anp.gov.br/?path=legislacao-federal/resolucoes/resol-conama/2007&item=rconama-393--2007&export=pdf
CONAMA 393 de 2007
• Art. 4º A água produzida somente poderá ser lançada,
direta ou indiretamente, no mar desde que obedeça
às condições, padrões e exigências dispostos nesta
Resolução e não acarrete ao mar, no entorno do
ponto de lançamento, características diversas da
classe de enquadramento para a área definida, com
exceção da zona de mistura.
• Parágrafo único. Para efeito desta resolução, a zona
de mistura está limitada a um raio de 500 m do ponto
de descarte.

FONTE: http://legislacao.anp.gov.br/?path=legislacao-federal/resolucoes/resol-conama/2007&item=rconama-393--2007&export=pdf
CONAMA 393 de 2007
• Art. 5º O descarte de água produzida deverá obedecer à concentração
média aritmética simples mensal de óleos e graxas de até 29 mg/L, com
valor máximo diário de 42 mg/L.
• § 1º A indústria petrolífera deverá apresentar ao Conselho Nacional do
Meio Ambiente-CONAMA, no prazo de um ano, proposta de metas de
redução do teor de óleos e graxas no descarte de água produzida.
• § 2º Caso a média mensal prevista no caput deste artigo seja excedida, o
órgão ambiental licenciador deverá ser comunicado imediatamente após
a constatação, devendo ser apresentado um relatório identificando a não
conformidade em até 30 dias.
• § 3º Sempre que for constatado que o valor máximo diário determinado
no caput do artigo foi excedido, deverá haver comunicação imediata ao
órgão ambiental.

FONTE: http://legislacao.anp.gov.br/?path=legislacao-federal/resolucoes/resol-conama/2007&item=rconama-393--2007&export=pdf
CONAMA 393 de 2007
• Art. 5º O descarte de água produzida deverá obedecer à concentração
média aritmética simples mensal de óleos e graxas de até 29 mg/L, com
valor máximo diário de 42 mg/L.
• § 1º A indústria petrolífera deverá apresentar ao Conselho Nacional do
Meio Ambiente-CONAMA, no prazo de um ano, proposta de metas de
redução do teor de óleos e graxas no descarte de água produzida.
• § 2º Caso a média mensal prevista no caput deste artigo seja excedida, o
órgão ambiental licenciador deverá ser comunicado imediatamente após
a constatação, devendo ser apresentado um relatório identificando a não
conformidade em até 30 dias.
• § 3º Sempre que for constatado que o valor máximo diário determinado
no caput do artigo foi excedido, deverá haver comunicação imediata ao
órgão ambiental.

FONTE: http://legislacao.anp.gov.br/?path=legislacao-federal/resolucoes/resol-conama/2007&item=rconama-393--2007&export=pdf
CONAMA 393 de 2007
• Art. 6º A concentração de óleos e graxas a que se refere o art. 5º desta Resolução
deverá ser determinada pelo método gravimétrico.
• § 1º O órgão ambiental poderá aceitar outras metodologias de análise, desde que
apresentem correlação estatisticamente significativa com o método gravimétrico.
• § 2º A média mensal deverá ser determinada a partir de amostras diárias,
compostas por quatro coletas em horários padronizados, podendo as análises
serem realizadas posteriormente, respeitado o prazo de validade das amostras.

• Art. 7º O órgão ambiental competente poderá autorizar o descarte de água


produzida acima das condições e padrões estabelecidos nesta Resolução em
condições de contingências operacionais temporárias, mediante aprovação de
programa e cronograma elaborados pelo empreendedor para solução destas
condições

FONTE: http://legislacao.anp.gov.br/?path=legislacao-federal/resolucoes/resol-conama/2007&item=rconama-393--2007&export=pdf
PATOLOGIAS DO TRABALHO

• Acidentes de Trabalho
• Doenças Ocupacionais
• Fadiga
• Envelhecimento e desgaste prematuro
• Insatisfação
CONCEITOS BÁSICOS
- Acidente de Trabalho;
- Taxas de Frequência e de gravidade;
- Comunicação de Acidente de Trabalho;
- Riscos/Perigos/Incertezas.
Acidente do trabalho
É o que ocorre pelo exercício do trabalho a
serviço da empresa, com o segurado empregado
(inclusive o doméstico), trabalhador avulso,
médico residente, bem como com o segurado
especial (trabalhador rural), no exercício de suas
atividades, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte, a
perda ou redução, temporária ou permanente
da capacidade para o trabalho
taxa de freqüência
É calculada usando a fórmula: Nº. de acidentes x
1.000.000 / Horas Homens Trabalhadas (HHT). A
interpretação da fórmula indica quantos acidentes
ocorreriam se fossem trabalhadas 1.000.000 de horas
naquele mês.

taxa de gravidade
É uma estatística utilizada por diversas empresas que
permite uma avaliação completa sobre o status da
segurança do trabalho. Com ela é possível fazer uma
previsão sobre a quantidade de dias produtivos que são
desperdiçados a cada acidente de trabalho que ocorre
dentro das empresas.
Tempo computado: soma dos dias perdidos mais os dias
debitados em determinado período de tempo.
Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT
A CAT deve ser emitida quando o trabalhador
sofrer acidente de trabalho, também conhecido
como acidente típico, acidente de trajeto
(percurso residência e trabalho) e doença
profissional. Para compreender melhor essa
classificação de acidente e doença do trabalho,
é preciso analisar a Lei nº 8.213, de 1991.
LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA E
MEDICINA DO TRABALHO
ABRANGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO

PERIGOS / RISCOS DE PERIGOS E RISCOS DE


SEGURANÇA
SAÚDE OCUPACIONAL
•máquinas
•agentes físicos •ferramentas
•agentes químicos •incêndio e explosão
•agentes biológicos •instalações elétricas
•ergonomia •outros riscos de acidentes
SAÚDE E RISCOS OCUPACIONAIS

PRINCIPAIS CIÊNCIAS DEDICADAS À PREVENÇAO DOS


RISCOS OCUPACIONAIS

HIGIENE OCUPACIONAL  prevenção de riscos


ambientais e doenças ocupacionais

SEGURANÇA DO TRABALHO  prevenção e controle


de riscos operacionais e acidentes de trabalho

MEDICINA DO TRABALHO  controle e vigilância de


alterações de saúde

ERGONOMIA  organização metódica do trabalho em função


do fim proposto e das relações entre o homem e a máquina. É a
adaptação do trabalho ao homem ou seja, das condições do
trabalho ao homem.
SAÚDE E RISCOS OCUPACIONAIS

SAÚDE definida como “equilíbrio e bem estar


físico, mental e social” inclui:
• a saúde física ou saúde orgânica, como
resultado do funcionamento do corpo
humano
• a saúde psíquica que pressupõe um
equilíbrio intelectual e emocional
• a saúde social ou bem estar na vida
relacional do indivíduo
Normas Regulamentadoras do MTE
(atualmente no Ministério da Economia)

Endereço atualizado das Normas Regulamentadoras


(janeiro/2021):
https://enit.trabalho.gov.br/portal/
Segue abaixo as 37 Normas
Regulamentadoras publicadas até 2018:
NORMAS REGULAMENTADORAS (NR)- MTE
Portaria 3.214 de 8/06/78
01 - Disposição Gerais
02 - Inspeção Prévia
03 - Embargo e Interdição
04 - SESMT
05 - CIPA
06 - EPI
07 - Programa de controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
08 - Edificações
09 - Programa de Prevenção de Risco Ambientais - PPRA
10 - Instalações e serviço de eletricidade
11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de materiais
12 - Trabalho em Máquinas e Equipamentos
13 - Caldeiras, vasos de pressão e tubulação
14 - Fornos
15 - Atividades e Operações Insalubres
16 - Atividades e Operações Perigosas
17 - Ergonomia
18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção (PCMAT)
NORMAS REGULAMENTADORAS (NR)- MTE
Portaria 3.214 de 8/06/78

19 – Explosivos 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis


21 - Trabalho a Céu Aberto 22 - Trabalho na mineração
23 - Proteção contra Incêndio
24 - Condições Sanitárias e de Conforto dos Locais de Trabalho
25 - Resíduos Industriais 26 - Sinalização de Segurança
27 - Registro de profissional no MTE 28 - Fiscalização e Penalidades
29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
30 - Trabalho Aquaviário
31 - Trabalhos na agricultura, pecuária, silvicultura, Exploração florestal e
aquicultura
32 - Trabalho em Serviços de Saúde
33 - Trabalhos em Espaços Confinados
34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção,
Reparação e desmonte Naval
35 - Trabalho em altura
36 - Trabalho em empresas de abate e processamento de carnes e derivados
37 - Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo
NORMAS REGULAMENTADORAS – MTE Portaria 3.214 de 8/06/78
01 - Disposição Gerais
02 - Inspeção Prévia (Revogada em 30/07/19)
03 - Embargo e Interdição
04 - Serviços Especializados em Segurança e Medicina
do Trabalho - SESMT
05 - CIPA
06 - EPI
07 - Programa de controle Médico
de Saúde Ocupacional - PCMSO
08 - Edificações
09 - Programa de Prevenção de
Risco Ambientais - PPRA
10 - Instalações e serviço de
Eletricidade
NORMAS REGULAMENTADORAS – MTE Portaria 3.214 de 8/06/78

11 - Transporte, Movimentação,
Armazenagem e Manuseio
de materiais
12 - Máquinas e Equipamentos
13 - Caldeiras e vasos de pressão
14 - Fornos
15 - Atividades e Operações Insalubres
16 - Atividades e Operações Perigosas
17 - Ergonomia
18 - Condições e Meio Ambiente
de Trabalho na Industria da Construção
19 – Explosivos
20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
NORMAS REGULAMENTADORAS – MTE Portaria 3.214 de 8/06/78
21 - Trabalho a Céu Aberto
22 - Trabalho Subterrâneo
23 - Proteção contra Incêndio
24 - Condições Sanitárias e de Conforto
dos Locais de Trabalho
25 - Resíduos Industriais
26 - Sinalização de Segurança
27 - Registro de profissionais no M.T.B.
28 - Fiscalização e Penalidades
29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
30 - Norma Regulamentadora do Trabalho Aquaviário
Anexo 1 – Pesca Comercial e Industrial
Anexo 2 – Plataformas e Instalações de Apoio
NORMAS REGULAMENTADORAS – MTE Portaria 3.214 de 8/06/78

31 - NR de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura,


Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura
32 - NR de Segurança e Saúde no Trabalho em
Estabelecimentos de Assistência e Saúde
33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados
34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção e Reparação Naval
35 - Trabalho em altura
36 - Abate e processamento de Carnes
37 - Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo
Disposições Gerais e Inspeção Prévia
(NR1 e NR2)
NR 1 – Disposições Gerais
NR 1 - Disposição Gerais
Quem deve cumprir as Normas Regulamentadoras?

• Empresas Privadas;
• Empresas Públicas;
• Órgãos Públicos da Administração Direta;
• Órgãos Públicos da Administração Indireta;
• Órgãos dos Poderes Legislativos e Judiciário;

DESDE QUE POSSUAM EMPREGADOS REGIDOS PELA CLT


Uma gestão eficiente é a chave para a
prevenção, vamos nos antecipar!

NELSON COSTA ARAUJO FILHO


nelsomcaf@gmail.com

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