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e Humanas
IDADE MÉDIA
Nº: 20200956
Turma: B
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Índice
Introdução...................................................................................................................................3
A Idade Média pode ser separada em duas fases:..............................................................4
Contexto extensivo para a Igreja na Idade Média................................................................5
Invenções da idade Média.......................................................................................................6
Santo Agostinho........................................................................................................................7
Concepção sobre a natureza Humana...................................................................................7
Noção de Estado.......................................................................................................................8
Dever de obediência ao Poder político...................................................................................9
Se há dois amores, há duas cidades....................................................................................10
Conclusão.................................................................................................................................11
Referências Bibliográficas......................................................................................................12
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Introdução
Ao longo do meu trabalho, fiz uma dissertação relativamente ao tema que a mim foi
remetido a Idade Média, procurei dizer as características, aos factos ocorridos na
idade média desde factos de educação à cultura, onde surgiu a idade média e como, e
no final farei uma explanação relativamente a um autor que fez consolidar e impactou
de tal forma o cristianismo ou a vida crista na idade média.
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A Idade Média pode ser separada em duas fases:
São elas: Alta Idade Média e Baixa Idade Média.
Esta fase foi marcada pela extrema falta de segurança e estabilidade na sociedade,
desde o século V até o século IX. Neste período houve o avanço dos povos germanos,
vinculados aos Reinos Germânicos. Eles se estabeleceram na área de fronteira do
Império Romano e ficaram popularmente conhecidos como bárbaros. Também havia
um papel muito importante na sociedade que era exercido pela Igreja Medieval, que se
apresentava como Sacro Império e estava melhor estruturada, cuidando das bases do
cristianismo e combatendo o paganismo.
A formação do feudalismo aconteceu no século V, com uma estrutura própria que deu
origem ao Sistema Feudal, ocupando um espaço deixado pelo Império Romano. Na
área de Constantinopla, instaurou-se o Império Bizantino, que perdurou durante toda a
era medieval e conseguiu responder à altura a todos os ataques bárbaros. As Guerras
Santas travadas por Maomé resultaram no Islã, no Oriente Médio, em 630. Surgiram,
assim, os árabes e o islamismo, que foi crescendo até ocupar um amplo território, em
locais da África, Europa e Ásia.
Esta fase corresponde do século X até o século XV. Muitos fatos marcaram este
período da Idade Média, principalmente a reestruturação do espaço urbano na Europa,
a crise ampla no Sistema Feudal, o crescimento comercial no espaço europeu e a
consolidação da monarquia em diversos territórios. Também houve a formação do que
foi chamada posteriormente de cultura medieval.
Os turco-otomanos também conquistaram muito espaço e poder até o século XIV. Já o
Império Bizantino perdeu território e ficou restrito apenas à área da Constantinopla.
Em 1453, houve o fim do período conhecido como Idade Média.
A Idade Média chegou a ser considerada pelos renascentistas como “Idade das
Trevas”, por ter-se tratado de um período da história da Europa no qual as artes, a
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ciência e os conhecimentos não se desenvolveram com relevância. Para os
renascentistas, a Idade Média foi dominada apenas pela religião, com valores e
comportamentos baseados nos dogmas da Igreja Católica, sem grandes feitos
realizados pelo homem.
Contexto Arte
Contexto Educacional
Na Idade Média, muitas pessoas não sabiam ler e escrever. Por isso, a apresentação
do conteúdo literário acontecia pela comunicação verbal, principalmente nas missas,
em teatros.
A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Marcada pela
influência da Igreja, ensinava-se o latim, doutrinas religiosas e tácticas de guerras.
Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.
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Invenções da idade Média
Este foi um período que se caracterizou pelo resultado dos esforços dos primeiros
fundadores do pensamento católico para conciliar a nova religião com o pensamento
filosófico mais corrente da época entre os gregos e os romanos. Tomou-se como
tarefa primeira a defesa da fé cristã, frente às diversas críticas contra os valores éticos
e morais dos séculos anteriores.
Os nomes mais destacados do período inicial foram: Justino (de 100 d.C. a 165
d.C. – Nablus / Samaria); Tertuliano (de 155 d.C. a 222 d.C. – Cartago); Marco
Aurélio (de 121 d.C. a 180 d.C. – Roma); Santo Agostinho (de 354 d.C. a 430 d.C. –
Numídia); Boécio (de 480 d.C. a 525 d.C. – Itália) Tomás de Aquino (de 1125 a 1274 –
Itália).
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Santo Agostinho
Alguns, poucos, conseguem por um grande esforço redimir-se e salvar-se, mas outros
permanecem condenados à punição eterna, e não conseguem libertar-se da sua
condição de homens pecadores. O homem é assim, um ser irreversivelmente marcado
pelo pecado; é um pecador, peca por necessidade, tudo que faz neste mundo é
pecaminoso. Deste modo, a minoria dos homens pertence à Cidade de Deus, que é
uma assembleia dos santos; a grande maioria à Cidade Terrena, que é uma
assembleia de pecadores.
A vida do Bispo de Hipona decorre num período em que a Igreja já não é negada pelo
imperador de Roma, nem os cristãos são perseguidos pelo poder político, mas em que
o Imperio está no fim. As invasões bárbaras começaram; Roma será conquistada por
Alarico em 410. E todos se interrogaram sobre se não terá sido o Cristianismo o
grande responsável pela e derrocada: o povo convence-se de que todos
os males derivam de já não se oferecerem sacrifícios aos deuses antigos;
a elite conclui que os caracteres específicos da doutrina e da
prática cristãs- designadamente a caridade, o amor ao próximo perdão- constituem
factores de amolecimento do povo e do Império Romano. “Não haverá um nexo de
causalidade entre a generalização do Cristianismo e a decadência
do poderio de Roma?”
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"impotência social do paganismo"; os cinco seguintes, da sua
impotência espiritual; os quatro posteriores, da "formação das
duas cidades (a de Deus e a terrena); os quatro seguintes, das
"lutas entre as duas cidades; e os quatro últimos, do "triunfo
da cidade celeste". Nesta obra, a mais importante de Santo Agostinho sob
o ponto de vista das ideias políticas, são tratados vários problemas de relevo -a
distinção entre as duas cidades, uma concepção particular sobre a natureza humana,
a noção de Estado, a sociedade e o poder, a paz, as funções da autoridade e, enfim, a
relações entre a Igreja e o Estado.
Noção de Estado.
Na concepção agostiniana, a graça de Deus não serve para porquanto só libera uma
pequena minoria da grande massa dos pecadores: por isso, se a graça divina é
inadequada à estruturação da vida social, outros meios têm de ser encontrados. Esses
meios são organizados pelo Estado: a prevenção, a sanção, a repressão.
A paz e a segurança terrena devem ser asseguradas por “mão pesada”- a coacção e
a punição, em ordem evitar que elas sejam destruídas pelas forças poderosas do
pecado. Assim, o principal instrumento do Estado para obter a paz e a segurança é o
sistema jurídico, o Direito.
O Direito garantido pela força do Estado, é o mecanismo que serve para assegurar a
paz e a segurança entre os Homens pecadores: mas que ninguém se iluda, o Direito
não consegue actuar sobre as consciências e mudar a vontade e os motivos os
Homens, apenas consegue actuar sobre os seus comportamentos exteriores, evitando
que os Homens cometam agressões punindo-as e reprimindo-as.
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Dever de obediência ao Poder político
Baseado na doutrina já nossa conhecida de S. PAULO, o bispo de Hipona
entende que todo o poder vem de Deus, por conseguinte, considera que o Estado é
um instrumento ordenado por Deus é mesmo "um dom de Deus aos homens". Desta
ideia resultam duas consequências da maior importância.
A primeira é que o dever de obediência é absoluto: não há limitações ao Poder dos
governantes, não há espaço para justificação da desobediência ou para quaisquer
formas de resistência dos governados. A segunda consiste em que os homens não
podem distinguir entre bons e maus governantes, entre formas de governo
justas e injustas (como fazia ARISTOTELES): a todos se deve
por igual, obediência. Mesmo em relação à tirania mais cruel
SANTO AGOSTINHO defende a obediência completa e não
admite qualquer forma de luta. Neste ponto, o pensamento dos
doutores da Igreja evoluirá muito, como veremos ao estudar
São Tomás De Aquino. O dever de obediência a todas as leis e decisões dos
governantes só é excluído pelo bispo de Hipona quando elas seu
directamente contrárias à lei de Deus: mas mesmo nesse
os governantes poderāo punir a desobediência dos seus súbitos,
e estes devem aceitar resignadamente, e sem resistência, as penas
que Ihes forem aplicadas pelo facto de terem desobedecidos.
Igreja e Estado
Para começar, importa ter presente que uma coisa foi o pensamento genuíno de
SANTO AGOSTINHO Correcto, ortodoxo, assente na doutrina da clara diferenciação
entre o espiritual e o temporal- e outra coisa, bem diversa, foi a concepção que nos
séculos seguintes se atribuiu ao bispo de Hipona da supremacia da Igreja sobre o
Estado.
Outros padres da Igreja iam mais longe, Santo Agostinho manteve-se na posição
tradicional do Cristianismo primitivo. E especificava mesmo que a igreja, por amor da
concórdia civil, deve aceitar o Estado tal como ele é, com os erros e insuficiências que
inevitavelmente o caracterizam, oferecendo-lhe, na pessoa dos seus fiéis, cidadãos
bons e virtuosos. A Igreja devia ser, assim, uma verdadeira escola de civismo. Mas
houve dois factores de peso que contribuíram para abrir as portas, nos séculos
seguintes, ao que ficou a ser conhecido como "agostinianismo político", ou a doutrina
da supremacia da Igreja sobre o Estado.
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Se há dois amores, há duas cidades.
“Dois amores fazem duas cidades”, diz Santo Agostinho. O próprio doutor descreve os
dois princípios constitutivos das duas cidades: “São dois os amores, diz ele, em que
um é puro, e o outro impuro; um junta, e o outro espalha; um quer o bem comum em
vistas da sociedade celeste, e o outro se vale do bem comum e submete-o a seu
domínio por orgulho e prevalência; um submete-se a Deus, e o outro Lhe tem inveja;
um é tranqüilo, e o outro turbulento; um é pacífico, e o outro sedicioso; um prefere a
verdade aos louvores dos palradores, e o outro é ávido de louvores, quaisquer sejam
suas fontes; um deseja ao próximo o bem que para si deseja, e o outro deseja
submeter o próximo; um governa os homens para o bem do próximo, e o outro para
seu proveito; esses dois amores, de que já se imbuíam os anjos, um nos bons, e o
outro nos maus, esses dois amores erigiram duas cidades por entre os homens” (De
Genesi ad litt., Lib. XI, c. XV.).
Nessa cidade, tudo é bem, já que de Deus vem; tudo é bom, já que para Deus vai;
tudo é feliz, já que em Deus permanece para sempre.
A cidade do mundo é obra da criatura que se apartou de Deus por desobediência, que
vive sem Deus sob o pretexto duma falsa liberdade, e que enfim se dirige à uma
infelicidade sem termo no inferno, lá onde os desgraçados terão fome e sede de Deus,
e não as poderão saciar Nele.
A cidade do mundo não tem paz interior, e raramente a paz exterior; por isso a
Escritura compara-a ao mar: “Os perversos são como o mar agitado que se não pode
acalmar, cujas vagas cospem a espuma e o lodo; não há paz para os ímpios, assim
disse meu Deus”. (Is 57, 20-21.)
A cidade de Deus percorre o tempo para alcançar a eternidade, seu coração fixa-se no
Deus que não passará: eis por que os males presentes são impotentes para lhe retirar
a paz interior.
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Conclusão
Pude concluir que a Idade Média, a Idade Média teve início na Europa com as
invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente.
Essa época estendeu-se até o século XV, com a retomada comercial e o renascimento
urbano. A Idade Média se caracterizou, principalmente, pela economia ruralizada,
enfraquecimento comercial, supremacia da Igreja Católica, sistema de produção feudal
(feudalismo) e sociedade hierarquizada.
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Referências Bibliográficas
AGUIAR, Lilian Maria Martins de. "O poder da Igreja Católica no mundo feudal "; Brasil
Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/o-poder-igreja-catolica-
no-mundo-feudal.htm. Acesso em 09 de abril de 2021.
Idade Média - Principais Fatos e Características da Alta Idade Média e da Baixa Idade
Média (grupoescolar.com)
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