LITERATURA
MARAN H -ENSE ~
~~==--===~=============~==-=====~-J ~ .
i:::·==:,
• IMPRENSA OFICIAL
MÁRIO l'.f. MEIREL ES
-DA- ' . l
Literato aranhense·
Sõo Luís-Maranhão
/
O A~tor
Aos acadêmicos Luso Tôrre2; e Joaquim Luz, bem a ssim
aos seus ilustres colegas do Instituto Histórico e Geográfico
do Ma ranhã o, Arna ldo Ferreira e Fernando Perdigã:o, qu~
me franquearam sua., preciosas bibliotecas, meus sinceroo
a<;iI'Odecimenros pela inestimável aj uda p restada.
) ..:
CARTA
a Mário Martins Meireles.
letra não ser cla ra e firme, mas a frase saía castig ada. E o em-
prêgo da pena iá lemb ra o pato e o perú prestando o seu servi-
cinho à s letras, na doce difusão do pensamento.
A p ropósito dêste seu livro pode V. fazer uso da frase de
Montaigne -- NE:.:> pinto o ser, assinalo-lhe a passa gem - com o
comentário d e A.1dré Gide , segundo o qua l a parece Montaigne
sempre preocup a d o com o perpétuo fluxo e reflu xo de todas a s
cousas e, com essa s palavras aponta a instabilida d e da perso-
nalidade humana, que nunca é, e a penas tem conciência de si
mesmo em u m fugidio "devenir".· Era ê sse me smo Montaigne dos
"Ensaios" q ue gabava, na casa d e sua resid ência, a
situação de
sua biblioteca de onde , fruindo o amavel contato com os livros,
via o seu jardim, o pátio, o g alin he iro e a maior parte d os seu s
servidores ...
Quando, no a no de 1937, numerosa comissão dirigiu expon-
tâneo mas imp rofícuo apê lo ao Congresso Legislativo, no sentido
de ser autoriza do o govêrno estadual a mandar imp rimir o livro
''Figuras Maranhenses" , d a autoria de Fra n f'axeco, escrevi, entre
outras razões d e nossa iniciativa, o que aqui segue entre aspas.
que re pre sen tam grand e serviço às nossas le tras . Fica assim o
caminho aberto a futuro s come~tá rios .
Receba os aplau sos q ue , embora destituídos de autoridade,
são sinceros , do
Confrade e a d mirador
LUSO TôRRES
16-TX- 1949
PALAVRAS DE APRESENTAÇÃO
M . M. M.
,.
18 PANORAMA DA LITERATURA' MARANHENSE
l'
"Prosopopéia" (Lisboa, 160 1), grupo a que, di-lo Coelho Neto, se
podel'ia chamar a primeira escola pernambucana. E tão pouco é
de admirar, ainda, que continuasse alheado da hiperbólica e ar-
tificiosa escola cultista que se alastrara pela Europa, como rea- 1
__ _
- ,
20 PANORAMA DA LITERATURA MARANHENSE
* * *
~ CLAUDE D'ABBEVILLE, capuchinho francês vindo com a ex-
pedi-;;ão de La Ravardiere e que entre nós esteve durante quatro
m êses; chamou-se no século, segundo consta, Clement Foulon.
Nascido, como explica o seu próprio nome de ordem monástica,
em Abbeville, na Bretanha, e falecido em Rouen, em 161 6, após
vinte e seis anos de hábito. É o p atrono da cadeira n. 0 1 do Insti-
tuto Histórico e Geográíico do Maranhão, fundado pelo seu com-
pc::triota Monssnhor Joseph Marie Lemercier.
Bibl.: "LeHre d'un pere Capucin, s'etant acheminé en la flotte
donnée soubs l'a.utorité du Roy par le Sieur de Rasilly au fleuve
de Maragn an. et re~ies adjacentes em l'Isle Occidentale, en
l' aquelle est descripte l' arrivée des François au dit pays et
l'accueil qu'on leur y a fait" - Paris, 1612; "L'arrivée des Peres
PANORAMA DA LITERATURA MARANHENSE 23
MAL DA TERRA.
"Os· VlClOS fü1, lin gua são tantos q11e f Z Dtea~ lio urr_
)"'abecedário inteiro e muit o copioso deles. E se n.::; l2tras deste
abecedário se repartissem pelos Estados de Portugal que
letra tocaria ao n osso :M:arnnhão ? Não ha dúvida que o M ...
M Maranhão, M murmur ar, M: motejar, M maldizer, M mal-
sinar, M mexericar, e sobret udo M mentir : mentir com as
palavras, mentir com as obras, mentir com os pensamentos,
que de todos e por todos os modos aqui se mente. Novelas
e novelos sio as duas moedas correntes desta terra : mas
tem uma diferença que as noyelas armam-se sobre nada e
os novelos armam-se sobre muito, para t udo ser moeda falsa.
Na Baía que é a cabeça desta nossa Província do Brasil,
acontece algumas vcze.3 que no Man:.l1h ão quasi todos os
dias. Amanhece o sol muito claro, promet endo um formoso
dia e dentro em uma h ora se t olda o céu de n uvens e co-
meça a chover como no mais entr::mhado inverno. Sucedeu-
lhe um caso como este a Dom :Ci'r adique de Toledo, quando
veiu restaurar a Baía no ano de mil seiscentos e vinte e
cinco. E tendo toda a gente da Armaçl.1 Em campo para lhe
passar mostra, admirado da inconst ância do clima, disse:
En el Brasil hasta los Cielos mientem. Não sei se é isto
descrédito, se desculpa. Que mais pode fazer um homem,
que ser tão bom como o céu da terra em que vive ? Outra
t erra há na Europa na qual eu estive há poucos anos, em
que se experimentam cada dia as mesmas mudanças, pelas
quais Galeno n ão quis c:.1rar nela, porem ali ha outra razão:
porque como a t erra tem jurisdição sobre o céu, segue o céu
as influências da t erra. Mas o que disse do Brasil por ga-
lantaria se pode afirmar do Maranhão com toda a verdade.
É experiência inaudit a a que agora direi e n ão sei que
fé lhe darão os mat emáticos que estão mais longe da linha.
Quer pesar o Sol um piloto nesta cidade, onde estamos e
n ão no perto, onde está surto o seu navio, se :não com os
pés em t erra· toma o astrolábio na mão com toda a quieta-
ção e segura;ica.. E que lhe acontece ? Cousa prodigiosa ! Um
dia acha que -está o Maranhão em um gr au, outro dia em
nenhum. E esta é a causa por que os pilotos, que não são
práticos nesta costa areiam e se t êm perdido tantos nela.
De maneira que o Sol, que em toda a part é a regra certa
e infalivel, por onde se medem os t empos, os lugares, as al-
turas, em cheg:1ndo à terra do Maranhão, até ele mente. g
a t erra onde até o sol mente, vêde, que verdade falarão
aqueles sôbre cu'jas cabeças e oorações ele influc?
Acontece-lhe aqui aos moradores o mesmo que aos pi-
lotos que nenhum sabe em que alt.1.1ra está. Culda o homem
nobre hoje que está e:n altura de honrado e amanhã acha-
se infamac!0 e en ilecido. Cuida a donzrla recollliria que está
em altura de virtuosa e amanhã acha -s3 murrr.urada pelas
36 PANORAMA DA LITERATURA MARANHENSE
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . .................... .
/;,3 casa<;, de dois ou t -ês pavimentos, são na maioria cons-
'rni. as de gr•:s de ccmtaria, e a cômoda disposição do seu inte-
ri0r correspor.id~ ao exterior sólido, de conforto burguês. Mas as
m '.1 néí:o são bem alinhadas, pmte em ladeiras, e mal calçadas
o , sem ca!çamen,o. .A resid Anela do governador apresenta ex-
tensa fechada, io: 1ando-lhe, porém, a imponência e elegância
r,rórr:a dêsseo !ldiftdos. O antigo colégio d os jesuítas, a Câmara
Mu:..1"dpal e a Cad..:,io: Pública ocupam os outros lados da espa-
çcza praçc: .
. . . . . .. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. .
A cidade do Mamnhão, com as suas mais próximas depen-
dê-ncict'.'l, con!a apenas 3íl . 000 mbitantes.
Altíssimas palmeiras
Dão logar a frondosas amoreiras
Que dão pasto agradavel
Ao frondífero povo, inumeraveL
Porém o clima desta zona ardente,
Numa reprodução continuada,
Atenua a prolífica semente
E nunca pode ser climatisada :
Só uma porção fia
Que à capital da Lusitânia envia,
De que o rei entendido,
Para honrar o autor, faz um vestido 1
* * *
· ..;;_;.:'; .. -
CAP ITULO IV
• ••
ronhense" foi o Jornal político que mais áurea e maia fôrça lá teve
no Marrmhão, comenta Ribeiro do Amaral.
Estes os homens que fizeram do Maranhão a "Atenas Brasl-
lsb-a" 1 A êles· d I nossa eterna veneração .
EnumeremO:.los, a seguir, invidual e cronologicamente , com
outros tantos menores, registando-lhes os dados bio-blbliog r6f!cos
qua co1ihecemos. tste, aliás, o nosso objetivo princi pal neste es-
tudo: reunir para uso próprio, e lambe m para o de terce iros Qll t3
disso S9 queiram valer, os Informes esparsos sôbre a história da
nossa literatura provincial, que de tão esparsos chegam a e nl ou ·
quecer o estudioso che io de curiosidade .
•••
MANUEL- ODORICO MENDES nascido em S. Luls, MaraQhã o,
a 24 /1/1799 e falecido em Lond;es, Inglaterra, a 17/8/1864, de-
is de uma ausência de dezeseste o no!l_ no estrangei ro. Poeta ,
PF~~icista, humanista e parlament a r. Fundou, com Vergue lro,
ei]o e Costa Carvalho a "Astréa" e com o último, o "Farol Pau-
:tano"; colaborou na' "Aurora", 'n~ "Jornal do Comércio", no
"'~te de ctbrU", na "Liga Americana " e no ' "Iris", do Rio; redigiu
l"Constitucional"
8 "O , com Sotero dos Re is , e fundou o "Argos da
Desr,ertador Constitucional", no Maranhão. Foi deputa-
o t: 0
V!ncial no Maranhão e no Rio de Janeiro, e geral pe lo Ma-
:1 tº e Minas Gerais, tendo sido Secretário da Câmara; lnspe -
a Tesouraria da Província do Rio de Janeiro, cargo e m que
Áosantou. ' Membro do Instituto Histórico e Geogr6f!co e sócio
ª 1 cuuemia ·Real das Ciências de Lisboa. É o patrono da ca ·
~ n.c: 17 dos sócios correspondentes da Academia Brasile iro
~fr tft..tS, fundada por Leon Tolstoi, e da n . 0 15, fundada por Go-
edo Viana1
na Academia Maranhense de Letras .
·8 ., Blbl: _' Merope", trad. de Voltaire - Rio, 1831 ; "Hino à Tar·
- Ri?, )832; "Tcmc1edo", trad . de Voltaire " - 1859; "Ene tda
r~~elra , trad,; d~ Vergíllo _ Paris, 1854; "Vergíllo I3 ras11~.lro"
ris, 1858; Opusculo arcerca do Palmerlm de Inglaterra -
• l860; "Biada", trad. de Homero - Rio, 1871 ; "Odisséia",
.
rdeu. ·Homero; e "Joseph" ' trad · de Bttaubé, obra esta que se
de
L
~ao h
rna 1s que revõos dé e
00
- • Em vão porém ,;~ can,,avn :
ac ando a desgraçada De .seus a n !or·:s n ão ,•é
seu arn
l!:ts or os . enlevos, A desejada balt~a
· Que Pousa de can~ada Que não lcn!{e t1? si r.r~.
ª 0 rnar 1ançant.lo os olhos No entanto jó. a noute,
l1rn
t- r surosa~ se ."1e afigura, ' De seu tP.trtCI) ~nvolto1!0,
, h&estoes ck seu fado, Da luz, nas ultlmos va;;cas,
ortzonte a p~ntura. Ce1ebrava o mortuorlo.
·1io __ __ PANQRl1MA 'DA LITERATURA MARANHENSE
(Frederico Corrêa)
Página de Historiá
(Cândido Mendes)
Canto de morte
Da tribo pujante
'Meu canto de morte, Que agora anda errante
Guel'relros ouvi t Por fado inconstante,
sou- filho das selvas; Guerreiros, nasci.
Nas selvas cresci; Sou bravo, sou forte,
Guerreiros, descendo Sou filho do norte
Da tribo tutSy. Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.
PANORAM'.A DA LITERATURA MARANHli:NSE t.7
J
E os meigos cantores Em mi:n se apoiava,
Servindo a senhores, Em mim se firm::wa,
Que vinham traidores Em mim descansava
Com mostras de paz. Que fill1o !he sou.
O Brasil
* * *
CÉSAR AUGUSTO MARQUES, nascido em Caxias a
12/i2/1826 e falecido no ano de 1900. Médico pela Faculdade
dn Baía, foi tenente cirurgião do exército e Médico da Província
d') Maranhão. Historiador. Professor de retórica, matemática, his-
tória e gramática; arquivista da Câmara Municipal e Secretário
da Inspetoria Geral da Instrução Pública. Membro do Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro, bem assim dos congêneres de
Alagoas, Pernambuco, Baía e Rio Grande do Sul; sócio corres-
pondente da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa e da
· Imperial Academia de Medicina do Rio de Janeiro; sócio hono-
rório do Ateneu Maranhense. Cavaleiro das Ordens d e Cristo e
da Rosa; comendador da Ordem de N. S. da Conceição de Vila
Viçosa, de Portugal. É o patrono da cadeira n. 0 35 da Academia
lvfaranhense de Letras e da de n. 0 22 do Instituto Histórico e Geo-
gráfico do Maranhão, fundada por Domingos Perdigão.
Bibl.: "Provas da existencia d 'outro mundo, fundada,s sobre
a natureza, historia, philosophia e religião" - Salvador, 1852;
"Conquista da Religião Christã", trad. de M. V. Robert - Sal-
vaàor, 1852; "Breve memoria sobre o clima e molestias mais fre-
auentes da Provinda do Maranhão" - Salvador . . . ; "Maria de
Kerouase", trad. de Iules Sandeau - Salvador, 1853; "Biographia
de D. Mçmuel Joaquim da Silveira" - Maranhão, 1861; "Breve
sc1mmario sobre a introducção da vacina no Maranhão" - Ma-
runhão, 1862; "Almanack historico de lembranças brasileiras" -
S. Luis, 1861 ((l .º ano), 1862 (2. 0 ano) e 1863 (3.0 ano); "Aponta-
mentos para o 0 iccionario historico, geographico, topqgraphico e
estatístico da Provinda do Maranhão" - S. Luis, 1864; "A meus
filhos ou o fruto do bom exemplo" - trad. de R. Blanchar - S.
PANORAMA DA LITERATURA MARANHENSE 91
r
· · d t .
a log i ca 1mpenosa os acon ec1men · tos sob este tit
pnsma,
ld d a 1
So l a o
.· ......\::, .
J ovino - O senhor de escravo
Jovino: Cesarina:
Jovtno:
Jovtno:
llek6 ! meus cãea bona ·de raç& 1 Como ? oh ntgro t pols a\retts-\~,
lieis de me dar multa caça 1 Ousas um branco attacar ?!
Meus negros aqui nã o tardam,
l!: no meio da espeasura. Pensas tu que has de escapar ?
bo emaranhado c1p6;,- Busquei-te por toda a pa rte
() Senhor de mil escravos Ora, sim, hei de amarrar-te !
J.;;
t)c, repente se aéhóu só. ·
Antonio:
Jo,·lno :
Os Andes
I
Volcanicos elevam cumes calvos,
Çircundados de ge,los, mudos, alvos,
Nuvens tluctuando - que espectac'los grandes !
Lâ, onde o poncto do kondor negreja,
Scintufan~o no espaço como brllhos
D'olhos, e cae a prumo sobre os !!lhos
Do lhama descÚldado; onde lampeja
Da tempestade o raio; onde deserto,
• 1 O azul sertão formoso e deslumbrante,
Arde do sol ·o incendlo, delirante
• Coração vivo em ce~ prof~ndo aberto !
. .. .... .... ..... .......... ..... ....... ......... .
Porem, não s'interrompa esta paisagem
Do sol no espaço ! mysteriosa calma
No horisonte; na luz, bella mira gem
Errando, sonhos de doirada palma !
Eia, imaginação divina ! Sobre
As ondas do Pacifico azulado
o phantasma da Serra _projectado
Aspero cincto de nevo~lros cobre :
D'onde as torrentes espumando saltam
E o lago anua se 1s lencoes d'espelho
ft - ...........,._.,,,. .. -
102 . PÀNORAMA DA uirtitATtritA MARANH!NsE
E as columnas dos picos n'um vermelho
Clarão ·ao longe as solidões esmaltam.
A tórma dos Andes tomam solltarla
Da eternidade em roto vendaval
E os mares compell!ndo procellar1a,
Condensa, altiva, indomita, infernal !
(Ao que do oceano sobe, avista a curva
Perdendo-se lá do ether no infinito,
Treme-lhe o coração; a mente turva
S'incline e beija a terra - Deu:,; bemdicto 1)
Ou da noite austral, co'a flor do prado
Communlcando o astro; ou a do bronco
E convulsivo se annelar d,'um tronco
De constrlctor, o paramo abrazado !
.,
·, O orvalho
'
Nas flores mimosas, nas folhas virentes
Da planta, do arbusto, que surge do chão,
Reunem-se rui ~ottas do orvalho nitentes,
Tombadas á noite da aérea soidão.
PANORAMA DA LITERATURA MARANHENSE 103
(Gentil Braga)
A. Franco de Sá.
Pelo Itapecurú
(Dias Carneiro)
Rasto de sangue
*
Este terceiro ciclo do século XIX, de fato o segundo da his-
:tória literária do Maranhão, abrange, conforme a distribuiçãp
cronológica que Reis Carvalho deu a seu iá referido ensáio, o
período que vai de 1868 a 1894, ou seja, praticamente, até o fim
da centúria e compreende a gertção nascida no terceiro quartel
do século, que o domina literariamente muito embora, vindos da
fase anterior, ainda estivessem vivos Frederico Corrêa, Dias Car-
ne;iro, Souzândrade, Joaquim Serra, Cândido Mendes, Henrique:s
Leal, César Marques, Temístocles Aranha, e outros menores. J:.:
limitado, no tempo, pela suspensão do "Semanário Maranhense",
naquele ano (justamente no dia 8 de setembro de 1848) e pela
-oublicação dos "Frutos Selvagens", de Xavier de Carvalho, ne3te
~utro, correspondendo, rigorosamente, êsse nosso ciclo literário,
~1 quele, da literatura nacional, que vai de 1861 a 1900 e em que
se re\ielam, na evolução do movimento romântico, as manifes-
tações do n~turalismo e do rea1i1,mo, do parnasianismo e do sim-
bolismo.
Olhado sob o prisma mais lato dos horisontes nacionais, o
p rmorama da literatura oferece-nos, nesta fase, características in-
teressantes, que definem aquelas mesmas mutaç6es da escola
romântica, e às vezes até paradoxais, como seja a insinuação
:ie uma lingua brasileiia, co-irmã da portuguêsa, cujos defenso-
ras e paladinos assim pretendiam justificar os regionalismos ~
neologismo3, me:imo de construção fraseológica, de que se i.nn-
quecera a lingua de Camões aquém Atlântico, en~quanto sobre-
p.airava o ambiente a preocupação da observância das r~gros
linguísticas da;s escolas clássicas e da delesa da vernac;uhdadt
.
,
(Euclides Faria)
É de manhã.
Aclarada pela luz gradual que aos poucos doura-lhe 0 5
cimos, ostenta-se esplendorosa a mata virgem,.
Quem houver viajado peló norte do Brasil ha-de, pqr
certo, conhecer o acentuado selvagem de ·suas florestas e ter _
saudades daquelle vago rúmorejar que nellas se escuta, da-
quella: indefinida reunião de harmonias alpestres, e ha-dc ,
extasiar--se a!nda com a lembrança do aroma acre, sauda-
vel e vivificante de suas arvores seculares. ·•
Não teem as matas a garridice de ornamentação com
que arreiam as varzeas, nem a alegria festiva e sempre fresca
dos campos, onde a vista procura ás vezes, nos términos en-
fumaçados da verdura do capim, ou do juncal que ondeia
em· curvas voluptuosas, a orla do palmeira!, que de lon$e n0,.c,
acena.
PANORAMA DA LITERATURA MARANHENSE 127
(Teixeira de Sousa)
Procelárias -·,
i34
São elas que lá vêm, as "procelárias" ! - Logo,
Fosforecendo, o mar vibra sulfur e fogo;
Torna-se escuro o ar, n egro o céu; e a tormenta,
De súbito caindo, horrisona rebent a ;
Pesa no espaço a treva e esfusiam os ventos;
Cor~am a escuridão relampagos sangrentos;
A voz do temporal desfeito sobrepuja
A grita de terror que levanta a maruja
I .. Ao t enebroso céu tranzida de agonia.
(Adelino Fontoura)
Plebiscito
Pausa. -,..
- Papai
Dona Bernardina intervem;
- ô seu ~drigues, Manduca está lhe chamando .
- Que é? Que desejam vocês?
- Eu queria que papai me dissesse o que é plebiscito.
- Ora essa, rapaz! Então tu vais fazer dez anos e aipda não sabes
0 que é plebiscito !
- Se soubesse não perguntava.
O senhor Rodrigues volta-lle para dona Bem.ardina, que continua
muito ocupada com a gaiola:
- O senhora, o pequeno l.'iâo sabe o que e plebiscito!
- Não admira que êle n ão saiba, porque eu também não sei.
- Que me ·a iz? ! pois a senhora não sabe o que é plebiscito?
- Nem eu, Nem você; aqui cm casa ninguem sabe o que é plebiscito.
- Ningu em, alto lá! Eu creio ql'!e tenho dado provas de não ser
nenhum ignorante! .,_ ""
- A sua cara não me engana0 Você o que é, é muito "-prosa". Va-
mos: se sabe, d1ga o que é plebiseito! Entã:o? a gente está esperando !
Diga! ...
- A senhora o que quer, é enfezar-m'e!
_ Mas, homem de Deus, para que não há de confessar você que
não ;,abe? Não é nenhuma vergonha ignorar qualquer palavra. Jâ
outro dia foi a mesma coisa, quando Manduca lhe perguntou o que era Â
proletário . Você falou, falou, e o menino ficou sem saber!
_ Proletário . . . - acudiu o senhor Rodrigues, é o cidadão que
vive do seu trabalho mal remunerado . ..
- Sim, agora sabe porque foi ao Dicionário. Mas douihe um doce
se me disser o que é plebiscito, sem arredar dessa cadeira.
_ Que gostinho tem a senhora em tornar-me ridículo na presen-
ça destas crianças!
_ Oh! ridículo é você mesmo quem se fu.z. Ser!a tão simples dizer:
não á:ei, Manduca, não sei o que é plebiscito ; vni bus.:a:r o Dicionário,
meu fiJho.
o senhor Rodrigues ergue-se num ímpeto e brada:
·- Mas se eu sei. ..
_ Pois, se sabe, diga!
_ Não digo para não me humilhar diaüte de meus i'ilhos ! Não
dou o braço a torcer! Quero conservar a força moral que devo ter
nesta casal vá para o diabo!
E o senhor Rodrigues, exasperadissimo, nervoso, deiXa a §âla de
jantar e vai para o seu quart_o, batendo violent~.mente_ .31 porta. No
quar.to havia o de que ele mais prcc!sava naquela ocas1ao: algumas
gotas de agua-de-flor-de-laranja e um Dicionário ...
140 PANORAMA DA LITERATURA MARANHENSE
Salvé, Pátria ! (
Pá trla ama.da ! (
Maranhão berço de herots. ( Estrb.0 -
Por divisa tens a Glória, (
Por munes - nossos avós 1
(Barbosa de Godois)
;--
152 PANORAMA DA LITERATURA MARANHENSE
13 José Cândido de
Morais füme!da Nunes
r::1ari::jo •. -~..,tmgc,
t\ntonío Lot,", Fernando Perdigão ·
14 Nina Rodrigues d.ntonio Lôbo
Aqtt!le;;; Ltsb•J:t Odilon Soares
15 Odorico Mendes uodofredo Viana Silvestre Fernandes
16 Raimundo Con-êa <...!orrên. de fü:aújc Vieira Filho
17 Sotero dos Reis José A. L'orrêa Mata Roma
18 Sousândrade \ Clodoaldo Freitas Astolfo Serra
'.
t.
:1
1 '
'--'
branca .. ,
Se a. lua nasce
assim ...
por detrás da verde mata, t.. ' •.-.li
da mesma
mais parece 1, •
cõr Ili
um sol de prata,
prateando
----
Ali , . . Quem me dera.
a solidão! que eu morresse lá na serra.,
E a gente pega na viola abraçado a minha terra,
que ponteia e dormindo de uma vez·1
e a canção Ser enterrado
é a lua cheia numa grota peqúenina
a nos nascer do coração 1 onde, à tarde,
a. sururina
Quando vermelha, chora a sua viuvez 1
no sertão, Diz uma trova
desponta a lua, Que o sertão todo conhece,
170 PANORAMA DA LITERATURA MARANHENSE
O canto de cisne . . .
-
trab81l:o::; fu;,,~-o::J er:h-c o r:r,so foik-!e,..c, trabalq.9s d:: qu ,
a.ir..do r')s co:~s2';11!11 Jf'\-rn.r rirrlisi111as e r.rom!ssora s:1mo3tras.,..
D.::zapare::;do O ~cm:-.nario, toda a brilhante c'õffiieia de-'
b?.ndc·1, dis:an'r:'.'ndo-,::: os seus operarios por diversos ru-
mos, uo s::-b·r d".1 i:n::vitn.·1eis exijencias da vida, que sobre
cada u--n d::.ns S:J ia:-:i~.:..1 d:: modo difarente sentir . A morte,
em b 1.-eve", ft'lm;_r,.,11 diversos, e os sobre ·ivcnt es ou emigra-
ram p::ii:a a cuplt'.il. do po.;z, em busca de pozições mais van-
bjosa~, ou se d2i .. o.ra~ esterilizar e absover por cojitaçõcs
de ord'.!m p .. at.'c,., totalment,3 infensas ás sua s pr eocupaçõis
de outras eras .
Começc'1 cr.. V:o ~~r-ra. o Manmh~o essa tristissima e calijinos!.1
no·tc, en Q'..!:::, • cr t:.o longo tempo, viveram imer.c,as as suas
lc~~·n.', ro:.t"' ccrt,,d..,. por vc?cs, pelo c!nrão fuj idio de algum
:,<;tro crr:rnt:-, q 1e r:1,f'. lo:;o se ia eclipsar na morte, ou per-
d'.?r-s"' r:.a di,t::.nci::i. a, q 11e era impelido pelas inelutaveis fa-
taEc1:ldes da sua trajctoria.
Pouc'.> a J:O •-.:o se foram obliterando as r eminicencias das
cpc.~ns fr"cunciu, do pa,ad0, e o espírito publico, dezabituado
ao c~,..,:::t::ieu!o d,...s tornc:.cs lit3rar os e inspiran do-se no crite- -
rio c'acp.cl:::; q113 D..,..,.,,a:; viam, r: o culti70 dezint er essado das
letras, um::,. slm.rlc:; 'ctiversio de ocio?.O3 e d:: pelintras, come-
çou ins:::r.si,•:::!r:,c::::t, a cr:ar e:::-,tre r..ós uma atmosfera pro -
nu:-:cl~dulnc;:í, ~1nsi ' 1. n. tcdo e qu ]flUCl' trabalho de scme -
11,anb n:1tureza. As raras tentativas de r ea~ão contra essa
estado dz co'.zas, q1~e, de q11ando em vez, a medo apontavam,
vic..~n-s:: ir1:.-;mc~1,::ixelr.;.0,,te co:.1dcriac!as ao f racasso, por falta
a ~n.!n:a de r:::p<:r'.!'.l'>::;0.o n.1e;:ü'.'co:·a no meio social em que se
t:ro:l.u:--:r..m. E o::: r,ms promo 1 o:::-e3, ant~ a barreira inexoravel
c'a i. clifcren~~- !};.i.;C:!a, i,_:difcrcn:o., em al[; m5 cazos, t):'ans-
fcr . . '"'.( Q. r! ' ~ ~ r-;rc:...,ãn, ex.-:r-~lda r,or certos o:rgãos de pu-
blicit r..d ', c-l c'cz'lrimo:,~m de -:cz, submetendo-se 6.s injun-
çõ::. de c;.u::: e-·. ::-1 :,~vo e il co o-i~!·csrnr as f'lleir as dos homens
p1·aticJs il-:.~c.1:n M :r~ 1. or:hilo, cu ent3..o, q iando sentiam
2,s r.s,,· 11 b:-."' r~:;--1, e:, "C'J c-it!~ ::1n.~"riu;.1 r-cqueridc3, cm i~~: avam
ela provin:::'.'l, · c"o .e ·1.r ri c-.~t:as m:tis a fort un a das o con-
curso pr e.ciozo dos s-:ms talentos e da sua atividade. Ainda
'. '
PANORAMA DA LITERATURA MARL'u HENSE 173
em 1831 quando Aluizio Azt.:vedo publj_cou O mula o, h ouve
um jornal maranhensJ quo, r.:or entre apôdo:::; e ag~·cs..,ões, lhe
d.;u d.: CO.. l.SC-.a.!V q~~:; L~OC:1.3..>J a ..... e 18. lar U!n !:3.Cho C foss.~
c:;,;_:;ina: ro~as no intei'iar . '·A la.o.!~::, 1.1e·1 b.-uto, que de br a -
ços pa,a a i.-,oura é qt.8 :1-1üa .• o., carcv ... rr\..o ', clamava irado
o foli.::ula~io ii'lCÜJfn::l, rruinc,.:i.c:o a 1:a.:ono du n.!gocl;:o e do
arroz. E o jornal que a3.;;_:n m~lüai,;;.v~: o a -~_,ta maran',cr.s?,
cuja e_tr.:a era acoi.11.da co,a pair.D.:: "' .dorc.:; por to ~a a im-
prer..s.:. d•J Cu!, e qua é hcje, indub.tn:;clmcnte, uma d os no-
mes n.ais r;.oi·iozos e 1~obre.3 da li1.c ·::ct:r:a b. azilcira, osten t a -
va - como bem o fnzcu Cocli10 :reto - no seu cn.belhaço,
cm l ttrn.:; gor ·as e b..:na.1tcs, c~tc titulo incrlvel: A civUi-
zação . . .
f ..... o 1...0.:. c: .. 11..., .... ~~ a c . . c.. a . . J:....10.:!."'.._· c.:i1.: tojo..3
0
s tentati-
va.:; L.perada..3, ele e,1s aa. 1::-.1.0.1. ..! o . _, .&J.! na_io I\ a1n.1 hense,
cin p1ol do 1.1.,::.so rcv:.;;.l· .•,'.)._,o 1;..v 1.::.1. ~v •• 1~1na 1L e:.1prci-
t ::.da, alem d~ pzrf0.~an1::~.LC G•.;1~0 .• s.1,d puo ..,.;Lupo d o pre -
~en.;~ i:ao_.l.u, que llJ.u u, ae 1.1.,c:u ,U_,ci ..1, i.ii:,,oria r essas
r ea ções i.:.caau.a., e i! •.tr«u,...,. e,., ... o •. :.... o ~-r0,01 _,,J.u.O estado d':l
apatia das nossa., letras, mas r.:p:,r~::u rúJ!S .-.::.r a faze atual
a qu.; e 1e:;;,a _ a..; , íl.1.J.C..1I"'o-a, l""'l ..... ~ \,.... \.~ ...... :to 1~c ...... i""cl, aos seus
w.1tecende11tcs ia ulmto.,, f...vcu,1, "~ .i t~ ..... :i.&:...:..ao:::;, tatalm en -
t z in completa, a mingoa de datlcs . - h .... os e xatos cm que
S3 pud s-,~ 1i.Lr a· . l:ia;;la-no;;, P->•.;, e _rna.- as.:;i.1al do - que
vid:1 lit.!rana. lo.::al ab,,01 ~a.11:;1; •.! .:. • ~0 .L ...:.mo3 e que, se
COlltllJ.i.A.U Il10.3 \;ü1 d.:.~r. . ~ i ... l ......... t~ tl:! .... .J.! ... L-.-l-.03, hU. l,;U11'Ula
ge a l b azileira, nlo era absclu a,n_,1.:;:; 1)<.!.o qi.:..c a ui 1azia-
m os, e sim pelo que na capital do ra~ o ;ei·avam escritores
I1iO.ranJ.~e1:..::.~.3, 1nt~l~u CJL~J e1r.:.1gra..J.,.,.J \.~e,;,, t.i....f..L .J.1..:11, (;Il1 busca
J.
1e. . u G. .J 1e~-~a.LJ.t~ ,1.,u6 1. . o. . .LJ.~ u...: E....... _.J...; i., ..1 .... 1... .... h.·a . 1. ""º fossera
O.,j 5c. J._. t1c.b:.u1.o..;, 1..~ 1n ..1... 1e.: ....:.a e .... u J..t.~~"'o, :. . . ~o 1oc'W3m a.s on-
t iI uac.ü., e b iL.•,.1 ,tc..s e.~t~1 0:·1-:.,;_i_., c.-J seu v1i;or cerebral,
e Ate1-r..s 1-,a .. r... 11v.v ~e t\..,1.Í.a t!.a..,.::,.d.; .... .11a ..... v ....: C:6 nun1a triste
B::.büoa 1;i 1.) ex11i.0, n, CUJU3 s... :_,l, .... _o.., .,e ll:110U\_ana111, emu-
ctccka,; para ~élll_.)1"0, .:..s .ii,.3 l,v Oi.ú C..03 l.O.:S03 poe as, CU-
j 08 a.:Ol U-:!.; 1,,;:~)_1 uuo.., ·c.. o :...1 ::: ••av.::.n l-1· 6 u.uo o siora o u o -
rnt úa t eH li ::::nli1ens~" .
(Aluizio Porto)
• "*
.. . Chamam-te, meu Maranhão, de Athenas Brasileira ! Em
todo êste vasto País, dos escampados do Sul ás florestas den-
sas do Norte, eras e és pela alta intelectualidade, a Athenas
n acional . A Grécia formosa e amada foi o centro principal
da civilização helênica. Tu foste o berço magnifico da civi-
lização patrícia. Ná arqueologia tens alguns pontos de con-
t acto com a admiravel cidade grega . As ruínas suntuosas de
Athenas . . . Como vivem em nossa memória os monumentos
de Acrópole, o pórtico de Eumene, as tradicionais ruínas do
An:ópago, o Teatro de Dionisios, os monumentos de Philo-
pappos e de Trasillos e Asklupilion, a necrópole sagrada, o
Odeon de Herodes de Aticus, os pórticos célebres de Atalla e
Agora, o Ginasio, e o monumento de Lyzsicrate, o arco de
Hadrien!
ÉS também, minha Terra, uma das se 1tine:as do escre-
ver e do falar da amada língua portuguesa -brasileira ! Todos
respeitam o t eu apuramento no dizer, a dição correta e for -
mosa, a linguagem escorreita e i;;ura, a riqueza suntuosa e
invulgar dos vocábulos, a elegante sinfonia da frase, a prosa
cintilante e a ronda do Verso escultural, cheio de ouro e luz,
alindando a Idéia perfeita!
Os conquistadores ousados do Maranhão, naquele ano
bem longínquo de 1615 - há mais de três longos séculos! -
na visão larga e auda,~iosa do futuro, rendiam solenes gra-
ças ao Senhor dos Exércitos, e à Virgem Senhora da Vitória,
já designada padroeira da cidade de São Luiz ...
E os olh os to::ados de intraduzivcl Saudade, voltados para
o alt o, para o Ceu imenso, as mãos postas, a Mulher Mara-
ph ense, o Homem e a Criança maranhenses devem orar sem-
P.!I.NO~AMA DA LITERATURA !"1.ARANHENSE 181
O sonho
roí c:,~n cc_1."::;_-:i qu:) a m·, :1'.:', ::om·:;:1 Chiqu inha Pi-
,k
vc::-nava-.
Ser bra: :k: ~·c:i cr~, (r: ~-;I ""m c~·i.r.c. O::; fiU:.o:; da terra vi-
vir.. n1 csi; 2r;::: ~:1nrl~1 rr, , :-:- ---H:u d'.) scrc:n fiil103 d a terra . No
pa-:o d:; S. c.·l ;~:.,-. ;:; o cnid~-~·:i-~ - · r:,:;1.1 ce1·im:mia nenhuma,
elo~ intere:,.;cs de ~ .... : ~ ... ,::..t . O 11O:;·::o dinheiro custava a corôa
violentada de D. Maria II . Os nossos diplomatas passeavam
.PANORA~!A DA LITERATURA :MARANHENSE 193
E porquo a cscm:dcu?
Per c:·c21,.:;o de cl~lico.dezc.. ::?a1·::t r.f-.o fc~-:!· os m elindras
da filho daquelG a quem a rcvoiução íe;:iu .
Du:·v.nte qu:isl? u:n :::ócuio deixou-:,. :-::rmi,: nu::n canto do
pn.Dsaclo, para que Pedro II núo :::; vls,c cm1st:·angido a as -
1:,istir todos os dias, no::; j0rnae::; , ::-.::; c:;colas, 1,os compêndios,
110.s mono3raflas, à a(sit:.,.d::1 e tdsk: c::::_:mI,;; c, de s;:u pai. E'
ainda Ãlyaro _omilcar entrevendo a rc::-,1hl:i.dc do fr.to.
Houve, na v0rdad0, dur[l,ntc o rc:_;m;do reinado, um re -
Ü'::timci1to ::rnnsivcl cr.1 derredor elo 7 c,c de A;J-il . 03 escrito-
rc3 p:u::;,am ao largo, como temondo c.:;coli~o:; de beira-m a r.
E quem qulscr ter um:i. idé,o. do r-:trr-.1.rr.cntJ abra a gran -
d e Rcv;sta do Instituto His;ú1·~c3,
É ela, ,, Rcv:sta, o ma:o,:, o r:-::üJ he!0, o rn:üs m inuíoso,
o m ais ccpio;;o repositério do ~::.bc;: histórico p~ís . No entanto,
é t m:m'.armcntc silenciosa na hi::;tóri.:i, d.o movimento que ·
derrubou Pedro I.
DtEnnte o scgunclo :mr,ério :ncnhum::i. iinha se publicou
dos detalhes do grande dia da :tddl.c::-.,;ão. P.s notas de G arcez
Palh.J., o intcrc~~:mte artí:;o de :C:,crn:;r..oib D0ria, enfim o
pcuqui:1ho qn:) c::istc, s6 a);:a,·eccn deyo!s elo. Rapública.
A revoln('.iio ck 7 de at;:il é a bela c.dormecida do bosque
histórico do Br&sil .
Hi cem ano:, razona t:-r,nquilamcnte no castelo do pas-
sado. E ain da nf.o acordou . Não lhe apareceu ainda o Prín-
cipe Encantado para fazê-ia abrir. os olhos. Não teve ainda
o seu historiador .
O ano pnssado completou o seu primeiro centenário. Co-
memoração ab lixo de m edíocre . Ti o displiccntemante a fes -
tejamos que todo o mundo percebeu que o país não lhe sabe
a imensa significação.
(Corrê::i de Araujo)
' .
P _'\NOR.'U.it. DJ. LI T.2:i? ~\T.UTI.A M !'1.R ANHENSE 197
* SAUDADES
·-
'
, ,i...
. ,.
)
.:t. '
ribanceiras o gesto escora turbo
da corpulenci::i. generosa: 20 baque
estaca brusca a salsa cavalhada :
tremem líquidos muros encontrados,
crini-aspergidas margens que re boam.
Assim queixada. aos perros acomete
que nas matas atacam lavradores:
cerdas hispido ouriça enraivecido,
colmilhos a estralar . Do mesmo modo
trepida a imensidade e arquej:i. arfante
n a mole intransponivel sopesada .
Dorso obumbrado e terso eis que se enfuna
de nova a correnteza ! J á concentra
n a mole os infinitos; já dos mares
def>lizantes a forga e d:1$ ribeiras
congrega e os estimula: já nos cortes
lapidares barrancos vai talhando
por toda a Terra ao longo onde empolados
pertinaces afirma os t endões húmidos.
E conscio do poder que arrasta imenso
na terva compostura o tergo exalta
contra a massa netúnia represada;
e férvido e rompente e exacerbado,
relembrando nativas ousadias,
os peitos mete irresistivel : cedem
crespos mares à t urbida arrancada.
Desordenados recuam revoltos
montes em vórtices arrebatados ;
tudo leva de rastro a corrent eza
que salgados conturba os aposentos.
J á n as léguas d::i foz o Ponto arqueja
pelas águas salobras rechaçado,
que porque de florestas adorn adas
dardos em profusão verdes remessam .
Sanh oso espuma o Rio, n a melena
flavi-un dosa 2.gitada inumeráyeis
0
! 1; ! .1-:·;},~)!•t!<e
J0SE' JUSTO DE MF.TOS PERElE.A , nascido em São Luís a
28/5/ 1898 . Poeta e proÍGs~or. Foi intérprat8 do Governo Inglês na
I Gns.rra Mundial, ensinou linguas no Cclégio Militar do Ceará e
é Diretor do Serviço de Cultura, Divulgação e Diversões Populares
do Ceará; sócio ccrrespondente da Academia Maranhense de Le-
tras .
Bibl: "Rubáyá t" , de O mar Khayyám, trad uzido do francês e
do !nglês - Rio, 1944; "Antologia Poetica mundial" e "O Rubaiyát
que Khayyam não escreveu" , ainda inéditos .
jOSE" DE RIBAMAR DOS SANTOS PEREIRA, nascido em São
Luís a l 7/9/1898 . Bacharel em ciências' iuridicas1 e sociais pela
Fa cuidade de Direito do Pará, foi Assstente Judiciá rio do Proleta-
riado e l.º Promotor Público da Capital, no Maranhão; é presente-
mentf:' Consultor Juridico da Caixa de Aposentadoria s e Pensões
de Serviços Públicos dos Estados do Piauí e Maranhã o. Repre-
sentante, no Maranhão, da Casá dos Arllstas, da Associação Man-
tenectora do Teatro Nacional e da Associação de Cronistas de
Aiie . Jornalista, poeta e orador; barítono . Colabora assiduamente
na imprensa de São Luiz e tom colaborado também nas do Acre,
Belé:!11, Fortaleza Recife, l:3aíia, S . Paulo, Amazonas e Rio de Janei-
rc . Catedrático da Academia de Comércio do Maranhão e da
facoia de Agronomia do Maranhão; foi professor contratado da
Faculdade de Direito do Maranhão e em vários outros estabeleci-
mento:à de ensino secundário em São Luís. E" titular efehvo da
Academia Maranhense de Letras, onde fundou a ca deira n. 37,
de Xavier de Carvalho .
Bib l: "Os dez mandamentos"; Discursos academicos" ; "Duas
teses" e "Alma", poesia . Tem musicadas 217 poesias suas e al-
gc1r.1.a s vertidas para o francês , o espanhol e o ita lia no.
FRANCISCO DE ASSIS GARRIDO, nascido em S ão
uís a 14/ 9/1899 . Escriturário da Alfandega. àe Sã o Luís; foi De-
\h P.gado do Serviço de Estatística Economica e Financeira do Minis-
\i' tário Lia Fazenda, no Maranhão . Poeta e jornalista. Membro da
Socieda de Brasileira de Autores Teatrias, do P . E . N. Club do Bra-
sil, do Centro Cultural "Humberto de Campos", d o Espirita Santo,
da Associação de Intercambio Cultural, de Mato Grosso, da Con-
fmternité Universelle Balzacienne e do Grupo Apo Americanista
de lnlellectuales y Artistas, do Uruguai do Instituto de Cultura
Americano, da Argentina . E" o titular efetivo da poltrona n. 3, da
Academia Maranhense de Letras, patrocinada Por Artur Azevedo.
Bibl: "Oraçã o materna" - S, Luiz, 1920; "Regina", teatro em
verso - S. Luís, 1920; "Dom João" - S. Luiz, 1922; "Sol glorioso"
- S. Luís, 1922; "O meu Hvro de mágua e de temuro;" - S.
212 PANOR.AM:A DA LITERA'I'URA MARANHENSE
Luís, ... ; "A divina mentira" - S. Lu:s, ... ; "A vcrgona da fami-
lia", comédia .
VENUS
Deusa - a teus pé:;, a flor d::.s minhD.s c~·cnçP.G ponho !
Mulher, eu te procuro, cu te o.mo, JU te cles3j0!
Para a tua nudez, a ga:.:.J do m::u Son}-:.o,
Para tua volúpia, o fogo do meu Beijo!
(As::;i:; Garrido)
FRANCISCO DE OI.!VEff'i..E Y í:El'_.E3, nascido no Brejo a 26/
12/1899 e falecido em São Lufa a 30/l!/1939 . Poota e jornalista;
foi secretário da Prefeitura de Coroatá e Profeito Municipal de Al-
cantora .
Eibl: "Jeca", pooma - Terezina, 1932; "Rimu; sem côres",
i. ' Ho.
jOSÉ DOS E.EIS PERD!Gfü), nascido em São Luís a 19/4/1900.
Bach·.:1rei em direito pela ::'aculdc:clo do Rio do Jcmeiro; diplomata,
foi vice-consul do Brasil cm Gcnova Otalia) e cor.sul em Assunção
(Parnguai)'-e FU:nchal (Madeira), J·orna.lL:;:a e poiemista_;.,, fez crítica
tea tral sob o pssudônimo cl:,._J::i5:o d:) TalL1e. ,t'ez as rev~luções de
1924, cc.mo 3. 0 sargento dasfêrças paulistas, e de 1930, integrando
finalmente a Junta Governativa do Marcml1.co_ Pertenceu à- Socie-
dade Liter6ria "Barão do Rio Branco"; fundou e dirigiu, em São
Luís, o "Diário da Tarde" .
Bibl: "Os que vencem", com Hilton Fortuna - Rio, 1919'; "A
Forna lha de Nabucodonosor" - Buenos Ayres, 1925; "O socialismo
·róseo do maíor" - S. Luiz, 1933 ..
ASTOLFO DE ~ARROS SERRA; nascido em Matinha, munici-
pio de Viana, a 22/5/1900. Poeta, íornalista, orador e escritor . Era
.. padre secular, tendo entretanto abandonado o sacerdócio . Fiscal
do Lice u Maranhão; Direlor da Junto Comercial do Maranhão; In-
PAMORAIV[i\ _r;. LITERATURA :MARANHENSE 213
A BALAIADA
" '
aspirações, - retemper~m os seus impulsos, ou dlflagram os
seus instintos . Tdo fato histórico tem que se prender a um
élo da cadeia normal dos acontecimentos. É sempre uma con-
sequencia . capaz de provocar inúmeras outras consequencias.
f. passive! que surjam aqui ou ali fatos aparentemente inêoe -
rentes no conjunto das consequencias históricas; porém, essa
fisionomia é simplesmente uma camouf!age, um disfarce para
armar, depois, efeitos mais surpreendentes dentro do anda-
ment o da história, que não para porque é renovação, e reno-
var é viver" e a vida é sempre movimento . ..
O que urge assinalar, também, é o caráter cíclico dos
acontecimen tos o que confirma a filosofia popular de que a
história se repete ... O certo, é que os povos se agitam nos
ciclos das éras h istóricas . Cada éra, por sua vez, tem o seu
carater, as suas influências, a curva de sua evoluçi'i.o.
A Balaiada surgiu sob a curva do ciclo histórico da Re-
gencia.. A Regencia assinala, no Brasil, uma. éra revolucloná-
ria, "em que a politica se havia constituído o centro de todas
as atividades humanas" .
Fase gravíssima do Brasil Império, a Regencia criou cli-
ma de lut as . As atividades dos homens públicos desenvolviam-
se entre o uso e o abuso do poder, suscitando na massa diri-
gida, ou oprimida, o espirita de resistência, que é, em última
análise, instinto de conservação . O povo come(.'ou a rebelar-
se, a principio sob a forma de resistencia passiva, e depois
com as armas na mão . Criada por êss~ clima de uso e abuso
de poder, a desordem espiritual no aglomerado dir igido, n ão
foi dificil aparecerem sintomas de rebeldias mais graves. J á
o fenômeno da Independencia criara o ciclo da liberação e
as idéias liberais da Revolução francesa floresciam em t erras
da América, produzindo, no Brasil, um clima perigoso, capaz
suscitar em pouco tempo, como sui:citou, um espírito revo-
lucionário, que agitou o Império em várias decadas . A Re-
gencia deu, pois, a República de Plratiní, a revolução Fede-
r alista, no sul; a Sabinada na Bahia a revolucão Praeira em
Pernambuco, a Vinagrada no Pará e a BALAÍADA no M~ra-
nhão .
O ciclo é o mesmo . Não há razão de ordem i11stórica, ou
social para n ão se colo::ar a Balaiada na éra revolucionária
da Regencia. Todos e ; pronunciamentos revolucionários da
época nasceram sob o mesmo ciclo . Não h:í porque recusar à
Balaiada o seu lugar n esse quadro de revoluções. o raio de
-'.' ação do espirita de rebeldia, que agitava o periodo da Regen-
cia, si teve influencias em gaúchos e nordestinos, em baianos
PANORAMA DA LITERATURA MARANHENSE 215
,.
Sessões dominicais, de carater lítero-musical, começaram a
arrastar, para o auditório da Escola Modêlo "Benedito Leite", pri-
meiro, uns poucos caturras, dePois, alguns curiosos, e por fim,
transformaram-sa em obrígat6rias reuniões sociais, cm que geral-
mente se ouv-ia, como conferencista, um ctcadêmico ou um intelec-
tual de nome iá feito. Depois, a peregrinação anua l a Jatobá, o
berc'J d o Poeta, na profundeza dos sertões de Co::ias; a seguir,
um~ página literária n~ "Diário de São Luís", dcs domingos; e,
P,0r fim, a ien!atlva, da publicação dos trabalhos de seus jovens e-en.
tusiastas membroz . "Um pouco acima do chão", poesías de Fer-
reira Gular, foi o livro de estréia da série, seguido da "Estrela do
céu perdttl.o", de Lago Bumett, e em que se anunciaram "Esquina
dos scnhos", de Nelson Borges, e "Cânto da hora presente", de
Morais Filho .
Os moços, ao contrário do que deveria ser, foram o focentivo
dos velhos!
A Academia resolveu sair de sua longa e interminente hiber-
na-;;ão e caminhar com os moços , porque comum o objetivo, não
obstante digam êsles, nas Palavras de José Sarney Costa, um dos
seus mais brilhantes e promissores ebmentos e hoie .acadêmico
- O reflexo do movimfZ,nto de 2.2 no Maranhão foi muito peque-
no. Os homens mar.:mher..ues que nele tomm-crm :parte, fixarcun re-
sidênci-J: na meh'Ópole, deixando o E!!tado entregue( ao academi-
cismo, coiso: que at{! boje imPora, e cont::·a a qual. o nosso grupo
de "novissimes" pr~tcinde oferec-1:· séria r0sisiê::1cia, batalhando
pelo sentido social e renovador da ar~c mod'-lma ("Ilha", n. 2,
1949).
Começou, a velha Academia, por procurar integralizar o seu
quadro social efetivo, praticamente reduzido à metade, sem entre -
tanto procurar barrar a entrada de "modernistas" -- Josué Monte-
lc, Franklin de Oliveira, Corrêa da Silva, Sarney, fizeram-se imor-
tais. A seguir, iniciou uma série de sesões solenes e especiais, do
carater público, para a posse dos novos acadêmicos eleitos ou
para a comemoração de datas e fatos; depois, palestras semanais
em ooas sessões ordinárias, para elas convidando intelsctuais es-
tranhes a seu quadro; também, o restabelecimento de sua Revis-
ta, de que logo publicou os IV, V, VI e VII volumes; e , ainda, a
publicação de trabalhos de associados seus;, iniciando a serie com
Q liv,p de estréia de Manuel Sobrinho - "Hora Iluminada".
Da d uração e dós efeitos destas últimas reaçõ~s ,. dir-nor,-á,
·blvez não a nós desta geração, o Pcrvir . ..
Temerária seria qualquer apreciação sôbre a p lêiade dos
novíssimos ptenienses que ora se nos apesenta m cheios de entu-
siasmo, de vlgor, e de ideal. Temerária porque, di-lo'·Humberto de
PANOBAMA I:A LITERATURA MARANHENSE 225
"Ci:nvo tem to!!1percdo" -Rio, 1952. Tem iéd itos : originais - "O
Míope" , drama ; e "Convite à Poesia", crítica; traduções - "Anto-
logia d a Poesia Norteamericana.", o:n colaboraçã o; Tilo Silas", ro-
mance de Sheridan Le Fanu.
LI E D
Perriido cm devaneios no extenso litoral,
Só e t ímido sob a ampla e côncava tarde,
Plena do grave coral das vagas estuantes
E do rit!110 viol,;mto das ávidas gaivotas,
Voltei meus olhos espantados para t i, ó sol,
E me deixei banhar nas tuas cascatas cintilantes.
Lá pode:ria ter-me envolvido na ~ombra violácea das
[ montanhas
E à hora do poente cingir-me com uma coroa de estrêlas.
Lá poderia ter-me dissipado na bruma da ressaca,
Ou insensivelmente acGt.t::i.r dos rochedos o dace convite à
.
[ inconsciência,
•
SAUDADES
!
De ch ale posto aos ombros,
,.. ......
~;
toda vestida d2 preto, acurvada,
de cabelos de neve e de rosto enrue;o,do,
Dona Maria Teresa Moniz e Va..scon:::elos
volt.a de assistir a sua missn d3 todo santo dia ...
pouco aci~i;t .. do
'c hn:o'' ; Gilona de Araúio, Jornalista; Helena Ribeiro da Silvei,' pÔe-
',1sa; Jorge do Meireles Rodrigues, poeta; Josó Bento Nogueira Ne-
ves, cujo-drama "Os "degredaêl.os são quatro" ' obtevé 'iust~ primei-
ró pr'êmio em concurso de teatro da Sociedade de Cultura Artí~tiCCl
-.. .
PANORAMA DA LITERATURA MARANHENSE 239
·ERRATA
Pag . 49-linha 4-enfim chegados e não enlilm che~andos
61 9-superno e não suprermi
" 66 " 19-auréola e não auréla
66 " 26-panteista e n ã o panteita
,,
~ " 8-Urico e não llrio
,,
68 39-história e não di3tória
26-C'avaleiro e n ão cavalheiro
,,"
71
72 6-grammatica e n ã o gramantica
,, ,," 1-Viera e não Vieira
80
",, 80 " 31-Compendio e não compendidci
82 ",, 31-muito e não méPi.to
" 95 7-pretendo e não pretende
" 103 " 21-sedentos e não sedente:.
" l08 30-as sentem e não a sentem
" 130 " 9-Um e não Em
" 151 20-Banzo e não Eranzo
·r ·,
" 154 7-apresentada e n ão avres1mta. • J
f. · - .. -
EXPLICAÇÃO FINAL
M. M. M.
II :01CE ONOivlÃSTICO
-A-
A.A. - l :J6. -,. AMARAL Raposo - "-lG.
,\.Z. - 155. AM.üU H, Car.oJ u' {D.) - 107.
ADREVJLLE. Cla~~tc <l' tl'r) - 1, :!2, 2t> , AN/·. TOLL F:..:.nec - l~I,
81, 91. :,~:c1 n:~J'J\, J:., ;~ <if!. tl'e) - 17 .
ABELHUDO - 155. J\ND l{/\DJ•:, Gom e-:., 1•';-Lii"C d :: - ~1 , 47.
AND l{E, E . J;JI.
ABóRDlO - 64
AIIBEVILLE, Clat.•l~ d' <, ' , ) - 7, ~~. :\~ J {J!,;, 1...,ir-, U .:, -~ ,-
3 1, UI. /\M,J!JS. Gn;~ .... ru ,, _,~ (D.} - ~J.
75. AN'l'Oi 10 <lc N uon hn, Fu·mtn<lo (D) ·--
Al:lRANCHE S, Jo'.io Ari;uc k ; de - 8,1. ,v;.. fi 7.
Al:!RANCIIES d e Mo.i1·a, Juoé Eduan.lu A l'OL I N,\R[O <l c C1c , ·a'ho, Alm:r -- 20 1.
147, l õ6. 222. ARANlL\, 'I'cm:~:tc.;dc.s dn !:>i ha .Mac:cl - <>G.
AJ' ONSO (D) - '11. ) 07, 11 '• . 1~;;.
AFONSO VI -- :1 4. Af..i\UJtJ, Ant l,~i·l Fdicia.n'l <l':! - ll\O .
AF'ONSO, cl s,,b io (D . ) _:_, 159 . ,\ TI/\UJO, D o·ni n~o; de (Pc) - 43.
AlºONSO Celso - 133. :\ 1:.\ l l.JO C::ict, <', Ruim.:n,lo de - 180 .
ALRES, Fehx - 211 /1 RDlGO ' - lG 1.
AIRES, J caq uirn ·vicente' 202. 1\1, SOU :VtAR - 1()7 .
AIRES da Cunha - 18 . J\S:-;JS Ca:;t~ A: L·c<l> de,.. - 102, _ 167 , 18~.
ALBERTO d a Cosln Nunc,, , Carl<>3 - l GG , ·t.~S l '.:i ~ ,-,.,.;do. Fr . nc'sco de - ·16~. 167, 211
208, 2 10. -~ ·· :.!·i ~.-
ALBUQUERQUE, J e1ón irno ,lc - 18, ~G. 2\1, J\S':1TNCÃO, Lin o de> - 13'L .,
:::L SSlJNÇ','.0 . '-lrtnurl de (f' r) 17, 20, ~4 .
ALBUQUERQUE, Joaq uim tl c - 1~4. :Jt;. ~o. ~
)< ALEl\!Ci'. R, Jus~ dé 151. ASTOI.l•'ú ~lal''l"", Hnu\ - 1~. 01, 1G5, 16G,
~ LME lDA. llub~m Ribe iro <l~ - 4â , ll1, 16 q, H:7. \
203, 201 207. A Tl(;U ST·J H<'<lr•,iucs. Antonio - lCO.
ALMEIDA Rui ,h C:·uz .:_ 2 16. AVl, J,'-1~. ,l ·· i~,c -· t íl.
AL 1\!F.IO / \ Car,•alh " , Mn nu d de (D.) -- ;:;r,, J\ZE\'[;l)!) Ti1,1t. r, ~!r\rh Crbtin:i A]vc.; de
./'.LM E !DA G tn lhardo - 226. O:ivnir·, - l'.J,I.
0
ALMETD ,\ M i.1!':,:'R \'CPlHl!-i , F r:lnC SC'l (D.) - AZEVBDO c -,n.lin '1') - ]'~ -? .
48. ;\ 7,EVEDO, At!r'.nint, - 153 .
1'LhtE JDA Nunc:-;, J or..; <k - 7íi, Jfi7, l !''l, AZF.VEDO. J\),,-1.<-n T o n c r<'do l1<'1o Go 1lS,ll • ,.
/\LMETDA Oh•eira. /\nlo n io ele -- 10~, 7, dr - !íO. RI , 120, l'.!1, 1S,i, 12:\., 12 1.
11 3, 123. HG, 167. I R6 . i :t<;; 1:n : 141 · 142 : 14 rí; l G::; 167: t 73;
ALVA , E :,tcl' d' - 107. 1 ~l'i: ~O'J · 2 l 1; : 2:!':: 2;J:) .
AT.VA. Osrnr ri' - 17 ~. ' ~ . ·-t:_zi: V T~DO, J\mAr:co Gn r1l)aldi Jkh de -
/( ALVATI ENC:A Peixo to - 37 . :i~. 50 . ,., T4fi. ,~• -.
°"' ALVAH. ES ll c- J\zP\'cdo - J l)!l, ·;1i~ O . Í" r~ n N·fl,:-.rt i1 1) Rc>h Gon<'nl-
ALV ES ,1,, Ca,·va'ho, J osé - tO ·es cJ, -- R4. l?.~. 1~ 1. 12~. 134. @
~ ALVES el e Farias - Jfi5 _ , n,> ' :o 1!2, J <3, ir,:;, 167 , 181; 166 ;
ALVES clP Lima, Jr,~., '; r!~, :. DrDO'!' - IOú
1\LZO G, J o1o - 12~, Miro - 56, 189. DOMT!\'GUF.;,, da 8ih·o , :J O
' 78, 181, 221.
,\ MARAL, A ugclu ·r um, ~ 7/\ .
21'1 PANORAMA DA LITERATUrA M~ANSENSE
-B-
1;1\(.'l·~LAR f'lirtda., ,JPâ,. 14U, 168, 218. BESSA, J'ac1!;co da Gunh:o - • l:iL
JõACON fl5 fsjé:THENCOlJllT, Manuel d,• - l:l~. 1r.1,
IL\LLCOl'JUO - l2 i. 1 182, ]83, l. l.
BAN'OJ·;LH.i\ de• Melo. Ma11uel (.;act,ano - 237. BETTBNDO IU' - J .-ã,, l· d pc
H \ N.I.U:i±:H::tkff:::::,! JJZÍ - '::S>J, , 311, 31. ;;n, ft!'. 1;,;2, J>1".,,.
BAH:\, J\bn·rdnw Íilli,:-U~lo de Lima 126 BICl!.\T - rn:; _
11., 111;111,1m .• ,,,,.,o 114 H!Bl, A, ,1. -- 15:i.
)c' HAnHt)~.,. H·•i 177 . 11:m. l!H.i. HlLAC, 0'""" -· r;,,. 1i1, J 1.:.
JL\ l{BO~,~ /, h·:11T:--., Dumingo:,; Quadru~ - 51', BlLJL•\ RD, P:sul 1.;~.
1 l 1, J 11~ . 1f;1i, 1li 7. 171, 1Sti, 18!:'; 205; 221. IU!"SON - li!.
~ HAHJ'O~,\ d,• (;cd,•s. Ant.onic, Batist.a - 40, HJTAl'IJE' • ,;~ .
11 :i. 111.;, t r,, 11;:,, 1 ,17. 81 V AC. C:nll, 1 !1un •IP -- ~; 1
IHH~(F. Dl' J,, - lll. HlVAlt .. Luís 1:·,7,
H '· 1i.H.E1H.OS. Artur L;;~. BLAKl•:. S:•cnim1•n'o - 1:,.
JJ( 1;,\RJü:TO, Tobias 157 , 1r,:1. llLA:1-.CHAI:, R . !Ili.
C-
--
A.:A#Yt>Lt&l,l t' ort'tln!J.- !)0, l.i.), Ct<, 1~1. L~O. 1:!l. ll!--1, 14,,, t.i,, Ih,, l \lli, Z:.! ...
Lt\ l\.VALLU , Vcn.l i ''-!@ - :!Hj. Cul--!i:,·.,\, _Y~~ ~~- l~l. Ui!), lhü , 11+ :S,
Cr\ l{\'AL lf v Gui1 11arúLf•, ;\1H1n1io IV~. , .1 J, l ·,l1, :.!~ 1.
197. ('UHtt. ~··· u • A1a11jo, Raimurhlo
'A I{ y r\ UHO n . ~lf;
. , Fal>:o A!c.•rn nth·ino til· 1 ut~. 1li l , l96.
l,-1. 1 ~ . (' .• !~kL,\ ,i.,· J-'ari:1, l.'nin~iiwo lb.in111n,lu
Cr\:'.:.ilc.LLÂMARF., l'i,~tru - lltL i;:!, 4 j .
c .. \~'l'~LU-IJHA~Cü, A 1)lonio lD. - 58. ('Okl·: 1•: \ L 111:l, ,~101111t I IUtl.
t,.\S'i HU Aln'S - 68, 202. \,.,-\.I IU{ i ,,\ d;L ::,:1..-...i, H:nn1urhld l- dil•Ían,1
C..:A::,t Hú, l·ran..!,scj~ ~llJ. lb.:-i, :.!::.,;, :=;J~; . :: .. ) .
---4 Al'ULUf 't J':11x:1:i Cca1t'1h;e - H>5. lCô, ~o:.:;· 1 ..-\, .-\ntomo (U.) ~11.
l Li7, ti :!17. :!~ !. CU~ l 'A, Lbud,o Manu~I 1.L., ,!.").
CAXi°AS.,; ltque clt> - li:.!, 1:12, 1~)5, tl:L Cu:3lA, t...:r1l'il..O\.':Jm do (0.)
CERV,\N'TF.S :!:Ir.. t..'.US'l'A. Jo~é Ju. :;o.
c.;~s. 1-t, A111t.:ricú 20 1. t,;u8 l r\, J us~ de R:bnm:u· \L• ülh éi ,a 1:rall·
CB~A H., C'uiu Jt.!io 71. ~)2 . kJ 11 1 d::.. (V. Fronlin de.• Oll\:\.•i1 ;t).
~ l~S.\ H 1h· llt=tTcdo, A tflo,,iü - fi~. 'üS'J'A Barros. P'-·dn, Jo:-.t" tl r1 - r,·:. CI.
CHANT.1.L - lU,l. CUS1-'A Carvnlho - ti~.
r· JJA'l'E.\UBlH-ANO - ~2. 85, COSTA Fernuntleti , Ht:'n1·iQU~ -- lti1 , l \ltl.
CH.-\ VES. Obertal .,._ 20:2. 1 t>.Sl::.. Fernamlt"'."·, Uii~>:-:t:>8 .!2,'j.
CHBNfEH, A 11dre - 85, 105 . CüST.\ FEl:R lslP.A, Jo,,é Asc·rnçu •.ii.
ClllVO'.r, ·Heol'i - 137 , 138. cos-n C-ü1n~Ht_Q11t_g_ lia-- 1~m. 11.>:.. 1,...
!CEill,) - 159. 1::1,;, 1· C-
Cé-,\IH.VTLLJ,; - 8•1. CO~'l'A Gom . Joã" da 167, 181, 22l.
CLAR!NDO Sanliogo, R1.1imundo - 29, 1(;7 COSTA Santos, José Mnria da - 232.
:!u::i. ~ ·ot1Tl NHO Vilh, na, 1-'t-rn 1nct,• dt> !\ll•lu
corKRAN8 - 156. 'j l.
C(,J•~LflO, Ho'be1·to l• 1 anc. ·co - HHL ~
COFLhü }.J',•to, !!C'nr:c111P Maximiliano Pl COU1'1NHO Vilh~n:-,.
.J_.20; 121: 12!! : 124: l ~G; 150; ., ; ,l-1. 'i~ .
1', ..', ' '"1 1->t: -~.li, li,)_. li3. 1:11. :!I~. :!t i: t'OUTú - OiO!"O ,i., 14.
__ ,,,
•l)•I. l'R~:MlEUX. !l ec1<>r - L\8.
C()LL!!T, .\t1i~u~1,., Frc1h•n<'n - X5 . e IHSTOMO Munins No,<m•iro ,le
. _... ..'.)!vtTC, Al'~:u'tto - l !l l. 1:rL 1ti4. IH'.1. l RL o~,, -- 20:.>.
C0N r\N' O~n·l1• - 15'7 . 1'RlSAFUL1Z. l!enl', 1;1;.
CO!',i( i·:!(' .\U N-.;\'P'i Abl,utl, Mi,ri dn - 2:!G. CRI~'rlNA, dn Su~~:(1 :11.
!_!:JS. CP.(17, .-\rio (~hms)
C(\NDl\ IUJ. J;'t,J;1lc Rt:nieio d.:: Oliv,•ira - 80. 2:!2.
ç():H'T,\NT, Bcnj:, m'n - 1:11, 111. e HUZ, EstC\'/illl 1·1 •l
C::OPPEl 1:, Fra.n"o:~ - 171. r·t~lJZ l' Sou~a t 19.
C'OOIT1-~fRO, Joao Antonio - ~12, 102, l(i7, rRUZ Tc:--inho, J..,,.:;i .\ntonio Ft-'rrci1·a t Pc-•)
1:!5. -- (j4
cn1:rn;J,\, ,\,l<''m:in Brnsil me e li N HA . .\ r.on,o 106.
uH.RE \, Fr('del·ic ·l .Jo~,~ - 67, 79, 11!>, 167, CtJNH1\, .'\lnTico Ju;.;é <ln - 168, 191.
l'·l CUNJ! \, Hi1:ino - H l.
C()E.Hl-~.\. Jn[;O B!'ltbfr1 dn Mota dt"' Azcvftdo ClllNHt\. 1\i~nnuel Pereira - 'ió.
- 111. Ct;NHA, S!llurnino Ramt"H; ,la - l~~-
('Ol:HI .\, J,~(• ,\W.." 11 -~ tn ,- l'.t~, lfiri, lf)7. f!UNTT \ Ju;1;or, ['1anc·l'-<"d Mant1t-l ll.l ~6
C •iTT!:1-'.I H:11numd., 1l P R.1o T.11íc:. - 11~. cu. Tl \ M:11,H, nai ,nuwin Jn:-l' da fü).
D-
n. ,1,, \. - ,,--;!'l. Dl1\:-, Ca.t1,·i1n. l•'rttn,~;._,.,1 - -19 . n7, n~. llli,
P\L1'l''1 f.í1l1n, Ca!. - 1i7. llfl, lô ~. ~;-;, ~17.
DAM \,:";C'i-~N() V'..\ n r{l':1, l.C'nlh.>~110 ( .,,n,l -
DIA~ d,.. 1'-lt_.:,quila, Teofil, , Ocl.11'ic1l - 12l),
1 , 1, 1r.r..
121. 122. 12-1. 1:tt 1:1-1. 1:;;L u~r.: 2, 1:--, :
r, ;,NT-\S, J11li,, - UP.
22:i
D\ \'l. s.-:"'"ªi5n - 51.
nG;;-.:r:;, T't·r1li11t1ntl - 2:,. D[,-\S tla Silv!l Simpiil'it, - f>~.
- Dl'STlrnR, P Silvo, Dn«mo ,· - 22:. , 2~S. Dl.-\, Vit<r:i., Jo:,o Pt"'dt·-:, - í'\:L
'!)F.VORF., f:nston - l ~S. D!DOT - UlO
DT\;'l, :\ntonio T.::.pr,; Riha,rn - G6, 189. DOi\!Tl\'CUES du Sil\'o , J.,,~ -· 125, 1~<. 22~ .
, 246 PANORAMA DA LITERATURA MARANHENSE
E-
F:C!T\GA l~ A I - 125. Jo:l!A~- i ,o Din,, ,los~ - ~~r,. 228 , 2e2. ""--
EIUtrn l'i!ho - 197 . J·:S<'l! .\C.NO!.L Dorin - l!JI .
l•::.:;•r_.\(.'10 O_\ Si,V('H.l, S:m:-l•) 20, ~2. 29.
ELO !, o ! for~; - 1~5.
J,; )'.;C\ l! NAr \O e Silvn, Antonio B"• n:ll'do
::o, ~(i3.
EUltlCO . •• (. ~rcneu . - 1:;.-:;.
d:1 (Fd - 70.
1:vr.r:t.:x , h, <l ' - 22, :!5, 26, !ll, ~oi, 203.
E?'H:.:~ ll .1 S H1',:l, Antonio - 12::i, 174, :.M~. E \\'I•1H1'0N' Q 1.iud1°0!;, Ft anr::-.cu l!Ji111undu
J:::SNERr, 11' - 8 4. l l~
- G -' . .··
-~.
PANORAMA DA LITERATURA MAR ANHENSE 247
*
d ::i - -60~
CA SP A!UN - s~. • • .1:!'.i. 1~1. 12:1, l:!I. tí::?T@ l G:l : JGI;
GJ\ V AUI.T, Paul - 1::s. 11:~. :!u,.,: ~t l: :.!:.!.t; 2:.!S: 2:12 : 233 .
GfD B , /\ ndt·c-' l~. t; J{ .\ N D-\10lJ(; IN.
G l LL l•:, T li. - 1;19. C K.\ \' UCl! 1,~ 1:Hl.
G ISO i°' LE' - 1,11. 1::!1-:cu1nu xv 1 - 1io.
GO E TH E -- l 77, ~u, l;(ll·:r>1-<:!.lf ..\ ~!uu.r~i.o. Jo:w Tul ~nli no (M s. f
GO GOL ·- . H: 1.
C.Q MES, jv,·J FP l 'l't•il',I ( l1 t•) :L!, ~1•1, :.!;.!·L
COM ES de C:1~;t1·n, A1!'..::.s1!11h,1 l~.ii11111nd11
l,l ~'.IJES dl'.' .\ranha, ModllleJ - :1::.
t:Uf.:I!!~,\. Pacifico L,'.')
1;,0.
CO M E S D" ('::t..c.lro, ,\1;;~u:--to ()\i111pio 10 ;, tan:ai~f-'.l!~O. Yt:-rnão (PC') ·-
1,;~. 2'~i.
Cllll.ii()!IEI., .J. C'. - :;s,
(; 1' 1l.í..\1:0 ,.J.
COM P.il d.~ C:1i•tro, f'.nn~!antir~d f{'.111)
1 ;JJ\~I \Hi( léS, Hcrn,..i do 138. 1 -15 .
COM F.él dr, Ct1st ?·o, J ll."~ 1 S:!.
r,\JlM \l{,(\•:s . .l,1.-;l; 11:nl i n s M1h::t is
COM ES c)r> Som.n, .J11:H1uim .t:!, rn.
nt H!i : l~O: H•i : J!lí; '~ill: · 1 ·>·• ~ 17 .
';/ CON .. ALV'8S Di_:,s, Al1lunio - ~ . I:.!, l!I, ;,(1, <11í~.~IJ\.0 Ale'.":an,li·l' dC' - - !}8.
52: GG: 67: r;~: i'r.: ©
!1~: l~ l:~1; 1~·!: ctr:-;:\f.\O B:1i·t.;!\1l!'lêt1 ('P f•l _
l G:J , H7, l(i9, 171, 1~2. Jí),J, ls>I, ~o,;; (;\JTTrN1:1,:1{r. -- :;1.
'.1 7, ,1s .
H-
HALEVY, Lutlovir - 1:17, t~iX. 11r,, • \i:7: 171. l~ l . rn2, rnn. 190 .
HAN NF:QOIN. Alrr,•.! t.:, . 1·:.~. t!U l .l.I::f .luni\.\1' - 1:5'.'i.
H E I NE. -- lil~. Jtíl1','iERt>' 1;6 , <li, ~OR.
lH ~NRJQllF. D:a,, . . \nl,,nio - lS. \!Ili: \(º10 91.
HE NRTQTiES, Antonio ~fo,,·,,· IIIISTEL 8~. 1
H ENH IQU !·'.;; L,,,d, ,\n1011io ~- 12, ~~. 1-i-l, íiO) JEI!. t1'1a1·tint;~ - ~r,, 11 5.
GR, 7fi . ~;;: q,~; ~N: fll: ~17: \OII· \111; 11\1: l l l '(:0, v:qtnr - !i~ , 1-l.2, l~!'i.
-I
J -
!{ -
. -
PANORAMA D,'\ LITEHAr!' URA !VlARANHENSE
- ------------------ -
- L
L Af:GLLA IE, Edouard - 91, 92 LiHNHO - 111.
1.. . 1:T, .Juão de :10. 1.ICHTARD • .Jau rornel!zUO'l - 1t .:!l.
L.At l;U Burntt , Jo:,é CnrJo.,_ - 16 ..1., 224, 22!>. :...l!-~8Ir.. Justo - 91 .
: :.L,. !:...C,I.t\, C:ri!o cl.1~ Rei~ - S:1
L:\iL,1 E!l~R. Luri:.i. Fnrrp1in - 40" Lll\-IA, l..iuís Alve~ de - ti;;, 132, H',5
J,.·,.11t..1{'t'1!-ri:t: - Hl. LISBOA. AQuiles Faria. d,.: - 7G, 157, 1-;'h.
i •1.i\l,'f.:ó.2S, .Se?HiCtJ}liu do~ - 141. LlSLH) ,\, C1·istovam de> {F1·"i - 32. :n7.
LAPALT::isi::. Dt-- - 10~. J.ISRO.A., João Francisro - 42, 49, 52, 114 ~:,,
j .\, fl~":NCf}1 · '-L (i}.;; 75; 7'3; Bll; 111; 92; 120é 121: .1~:t:
! ;\.'.'~tALlflL Mr.rQi...E?Z Jo -- :18. 1~7. lflt), 20::!, 22~
!.i:!A~, Alc ~ nr.drt' 'l'eúfilo ,Je Cnrvêtlho - 85. L:SBOA. Venan~-s:io J,,:.~ _ ~l.
LL ..l.J., lfl go v; . . in-1 1:!fl. l'.22, 14:L 144, L6!1. LISBO.'\ g""':"::--a, .Jt•:1o Donrlt> - ~IJ •
LEAL, Pf'drv N,.:nl"!'-1 i:H. 1 úô, 1 Gõ, HI~, 1 H1. LTTR:C, E. -· 1•1.
:· '.'-"A!., Vícto1· - 141 . LOBATO. João Climaco'. - n~.
LEÃ O X[Il - 11G. LOB:\'l'O. Vitr-r - 1~2.
l !:-~~" l·.L~1 '. E - U,·n& -· 8$. L()l30. Ab~'.ardo Sara'va da Ci;nha - 159.
LFTTÃO f;,"'.NDEín./\. , Manue.J Antonio - fi~.
LO.RO, Anton~o L"vl - 132, l-1!1, 16~, HA.
~u. Jt,': 11,G: 167: 168; 170: 17~; 221.
T.EIT!·:, ...... l't\11' - 19,"'.
,Í-1~
LEfT'", Ü(n,-d: 4 o
~-~ t.
Pp:·r:1·a 1~2. V L0!.::0 Ci,:·dcil'~J - l5:. .
155, f.(\N(:J,'f;LT.OW ·- HI~.
u:irnncmn
Z19.
1 F!,JOS, .-'\.::tonln J~,:,,;(, ,,1.,. - 115.
J.i•.?.!O;:.;, Ari~ti<ic·~ - ~f'cl. 11 1dinn tle S01~.sa - LOPES d.1, CL:nha, ]l.3.imn11,I.-) - lôf:, 171.
~:)2. _: ~ !1{G , 205. 221, 2'.{C,.
- 174. LOPEZ, S:1!ntho - 84.
I 1~,\'h)S, Manw:·1 Pinto - 11:1. T.UlS, \Vush{n~ton - 1'10.
1. 1''.H ASTTIE .._ 80. LL'Z, Joaquim Vieira da - ~. 203, 168, ?.vl .
1 L>: !l.'\ RD, 1~r.~:-:hn:1J l.)H. • LU80 '1'úR RES. Joo~ - 5. J:J, 79, 91, lôli
1 :,;e:,,, v. -- na. 1,:7: 182; 184.
Lt~T.i--~RRTF.P.., Eug,.:r, '.P 13-1. • LUZ, Mariana - 176, 16S, 1Q5.
M --
@, l'.G ~ : l1Q; lJ\.Z, l.;_;;;t ' 178, MAR.TlNS, Arlindo de SousR - 197.
2111, 21~. . M.\ HTINS, krnc - l~l. 161, 207.
,'·1. MART(Nfi , Marin R. - 66, 123 .
1,7/1 1. ,~ C f'!lD.-\, l..,__a?·,,..::d - :.o. r~..-. RT!l''S de Almeida - 207.
ir-\.-.1::rr.1,-:~. IH,).,, .. d.-• 1rl MJ\HT!:N'S Costa - llO. 172.
I,r:\>, 1J:=_;1, 1 D.> 17. :·:0. MAP..TfNS Pena - l~li.
M.\l'~i.JY.:T. d;:i. C:'t.ai.'1:·n., íts.!\c'.scü d1:• Mü1o - M,'\HTllTS, C. F. P. von - 40, 51
?,1ATA Rorn~. José de - 27, 167, 206.
!,f ,\ Tn~. Rdarmin.1 de - 8, 92, n3, 100.
?iiA0UET - S..!. M~'Tn~. Fdiwrd - 1R~.
?.1AR..4, F •·n~d~rv li! !:hn_t•. •ll• - 177 . :MP.'T()~. Euse~; 0 ri~ - 2(),
lARANH.•.O S,;br . Jc,eá Amarico Olímpio MATOS Fr:>ncisco (Pe) - sr,.
C..Lug,J.~ ~~ l\lhur111erquec; - ' 13a, 1G5, 0 !,.C:.-\'i:'O~. r.ri.!qor:n ele-- 2().
11.11. t'S8, ( )~~ :!0!i, Y, i) tl, ~Zfl. ' M/1'()~ °?C'rdrn, /•nt.-"i~, ,Tan~en de 114.
?-!.,\RANil ·,Nf:i"!r.: ,Tn:io 217. • M•.TOS Pr,·.-in . .Tcsh .J,,,t,, d,, - 211.
J,:AR fA T1 - %_, 102. iVif,_7''1SO H ciio de - 0 74.
]'\f:\P..T.~ _Arnel;n, Prinef"!n, - 71. ff"r"!'?nT~. And-,~ -- 1.57.
·ot4 ·\ P.T-·,X ...\, d'Am,t.ria - 42 , 45. ~.r.~--Frn:j<:; ~ Alhr:querque - 151, 166. 191
!,{f1',TNHO Arnnha - 178. 1•!PDBI?.0S e ftibuqu~que, Joçé Joaq uim de
N-
NABUCO - JoaQuim - 157. rJEVCS, J. &.s - 15G.
NAJAC - 137. EVES, JosJ Dento Nogueira
NAPOLEÃO - 63. NBVES - 0
Joc l - 226. 0
O-
OHJ.lGADO, apbael - 72 . úLIVElRA, Gcrr'!"lann rr~ .:d~,eo üe _ 1 l'J .
ODOR[CO Mendes, Man 'J.l'L - 42, 4U, 51, 52, OLIVEIRA, Leonel~ - ~.-,1.
IM: G5; 1>6: r,7; 68; ~ 70; 73; 76: 111: OLlVBJRA y V~rt:s, Fl'é1nc·b~O de - 21~.
]21, 13?., 168 , 1%, 167 , 182, 100; 202; 223. OLfVEJRA Lima - n ~í) '
OUVA, Jo~o l•clipe de (Pe) -
OLTMP[O Fialh", Eduardo - 72.
30. OLIVETRA Roma, J,,.,;,
,I~ Mu,,1 ,1,, _,. 1 Vi,
168, 204.
OLIVEJRA, Alberto de - 121, 145. OPTTMU~ Crilic ·,.-. ~,.;.
OLIVEIRA, Frandsco de - 110. ORDO!'JNC:AU, M. __ lU, J:;~
-P
P/dMAS. José dos Santos - 48. l''A TJLA Ilibc1rr,,
Vr>iPC:sc rl•• - ~:i
PANCADA, Xisto - 155. P.EDRO, Dt>nue dr HrH.1tan,;-a , lJ ) -~ 5".
PAPILLON Bleu - 160. PEDRO 1 tD. l - lt'3. 194.
PARENTE, Bento Maciel - 18. PEDRO li (D .) - :1:1, 5,. 1~,.
PAR(;A Nina. Maria da Glória - 148. "ED 1 ,0 V (0.) - ~L
PARSONDAS de Carvalho, João - 55, 174. PEDROSA, Pedro <T'~l - .....
. PATROCINIO, José do - 110. PEJOTO, Afranin - :17. ~,. •,6. 1:;:. 1sr.. lJL.
PAULA, Chico de - 155. PELT'l'0T, Anselmo - 10~.
PAUT,A Bel{ort Duarte. F•·anei~co de - 106. P l~LLS'rAN - n, Jl4.
250 P AN OHAMA DJ\ Ll'l'ER A'l UH.A M AH AN H BN SE
PERDI GÃO, ])umi11~0~ ,lc t';rntrn - rio, 1íf,. l'l.'111-"IH<> Pin "Y, ,Jo,"1,1 tla t"n1z - 4G.
2~2. r IS H 11:r) J· ilho. Tol•;:,..,
1·~ :!:.!5 :!;;!) .
PERDIGÃO , Domin~:-o~ 1 t.·lid:1no Mi11o1•1t1_; l'L Hf-:Il!P (;:,nit ., .ln= t" r ·ihn:,;i 2;l l.1 .
Gfj, 7H. ~1J'.;To. H,• n1-q,·f' • 11~ ~ ; ! , r~ - ~~
PEHDIG ÃO . F<'r rrnndr, Eu~l nin do H•·i ... .. ,.T1>. f-1k•1c;c, ,ri:., 1~.
r., Hi7, 21 ~. !'1 'TO, :;?t• '.• • - :!Ol.
rERDJG AO, .Jo ~{· 1!0, l{t'i:-. - :!I:.! 1•1:-;'!'1) Pi .1r1•11 dt... ,Al1t1("tla C';,;v.-1 lhn'.r,
<1'<·)
rER !•; IHJ\ , Antnn io 17, :;11, ;_:1, ,Jh, dr· ,:,: ·~. ,; 1 •
jO !' 10 1X ~1.
T'EH E IH A, Ant onio M:1ria l~i!t. l'ITIICH! A 14 l.
PETIE I RA. l"ran c-:~t·r, J'1·1·n,111d1 Pli'. \. ·" A 1:~1\
P EREIRA. ,Jt1•\f Joa ,1 1/lrn ( !',,) PI \'fAO .Juni,,r- 1:;;;
PEREIRA, ,]11,·"n cio Autn 12\1 f'l 1- •..:.::1:-:. 1)11 HI,
,
PERE I l{A, M:11·1 ini;111<1 Mu11ll'i 1li~. Ili'~. T'P'1IL'-l-. \itH'·'IC-7. .1.. ,ill . 177.
J'F.REIRA <lc Cilrn<lhn. ,J,..,é Ah,s 111. l'll~!l'F.I.\, ll ui J·•·•
PEREIR A l ,;ihrf', A nt.onio
Hod1·i~1wt-. ~ti p1lJ!TO. , 1\1i"'" 1~,. s;, .. , lfi 1.:, t7 á, 17(\.
PERI~IR/\ tl n La,,o, Anlonin Jh·t 11:n,ii110 POl"l'fl \lc•11 ~1i,l!ll.
nR. r,n, 17~. iins~t1r.r,, t~,n~'" - 10:-,.
PEREIR ,\ ,Ja ~il\.'H , .J ni:/• - -W, ;\:;, +-fl, l'f: \T'l.. l)u 1 11, :!7
T'BST ANA, Jo:lr!p1· iW2. J'l'l-:'/J•: •• ,111 1,s 1"{~
P ESTANA , T.11eio l'l'tt'l'H i· t" • '01,~1,, 1 i,5'
T'F.7.l EUX. DP - l!l. 1·~1 oi-,·. TF 1!1• ~1 .. rHi" 1:-.~.
PTA1' 84. ri·:~,, Í' -\l'~n do-. ~nnt11J LC'·l)O-t, R i-4 im un,
'Plf'A l . lTCJ\ . /\nt oni,-. .lm11p1im 1!·1 1!º:1,1 l 114.
PICClll.\, Menot i ,!d t!t l'i · \ i\-'. 1 tos\ 1;;.í,
- Q-
- R -
S-
SA, Antonio de - 20. SILVA, J oaé de Ribam:ir Gonçalves da - 216.
SÁ, An•,0n io de (Fr) - 47, S1L V A , Prolh~u da - 155.
t;Ã :E:,tacio de - 17. SILVA Alvarenga - 37, 38. -i '-
SÃ, ?tlanucl dê Sousa - 20, SILVA e Cunha, Tiaimundo Pcd_]a da - 40.
SÁ e Menezes, ··rancisco - 31. '1 LVA l'erro, Rcnrdo - 100.
SÁ Vnlc, Rtumundo de - 140. dlLVA Jnrdim, Jo:,quim José (Co.) - 60.
S.i V 1a:1 a , Manuel Alvaro de Sousa. - 146, SíLV. L~''"·
M:a:,ucl Teles da - 81.
l ~S. ~J 1, :.-!03 . SILV.\ Uaia. Jc;.J ,h - 64, 116 .
SA!JAS da Cesta, Francl3eo G;ndcncio - SILVA ~;une,,, P:iulo ,lo - 4~.
84, 04, 110. ~lL,'A Nunc,i, Pedro da - 34.
S.\l.H.N"O Uc .!.1.:z :ndc Faria e S:Iv._i , J(..n:.u:m ~lLV~' Olivc.:ra, José :?t!nnucl da - 55,
Jos~ - õ3 , 155. SlT.VA Qu'nt1•1mi1, Joo'• Tom:,,z da - 54.
SALES, Cosme de - 15G .
S.'\:::SCI, ü::.: .. o d~ - 19. ~o.
SANDI'.'AU, Jul..:i - 75, SO.
SA T A 1~, t" Dur.io, ,fo,é (Fl') - 2:J. 27, 20 l.
as ""
SANTÁ ' iú,,,F.=~A. c:uscp: i de (I<'r) - 21.
SANTJ\NA, Vcrn-Cruz - 22~. ~;,o. !?22.
SAN'r A. "'.--\ ~'"oLrinho, ?,I=.n!~el 1. lc:~ r.J:-~ -
166, 168, 20.S, 224.
SANTCS, J\na OJ'veirn - lGO .
SANTOS, C:1.ctu,,.:> Ant '.mio ;(M.'·.'..!z.m· d0',; - 8
S A NTO S, Hcmc:,.r:o Jc,c(· l'Xl - l '.J.
SÃO RIBIANO, Darão <lc - 155.
SJO FRA.NCIGCO, Jcrcnbo <lc (i-'r) -
SÃ.O PAIO, J ·m:e Je - ~~ -
SARAIVA, L uh ria. Coi,c•-:.,1 (D \ - r~.
- sAJ!NF.Y c o~t~. Jo:,;6 - lCS, 22-1, 2~, 2:lS-
SATIRO, S.,,·~rn - 13G. -
SÀVIGNY - l~O.
SCHILLER - 86, 100.
SED!OCRAT.'I. - 1C5 .
SEGTJU - 70.
S ERRA, Astolfo de Barros 166, 1G7, 2r2,
21~. 215.
sERllA. Fr11n;,·~c-::, r:~rnrfrln - 1g~. r'lt . reira de - 108,
S"R.!l.. T ns:so de Morais Rc;ro - 205, 220.
g-rl'\R-\ rl~ c~:tro, José - 1C8, 220 . - G6
SE''tRA !'l a1i• .. ,Jco quim T,hrb - 40, G7, GS,
R4, n, 110 ; 111 ; ll~; 167; 17~; J.,. Fr ·rl'!. ; l n,hc de -
0 47.
SE!lR.lO. Custodio Alves d:> Pureza (Fr) ROU'..,J\ G 1 1 r, n11.ir.1ur.lo J osé - 54 , 56 .
- 11 , 17G. ROUS/1 Gl 1 :m i ,, Pt.'Urh d - GO.
S EVETlO , Fr~nc:aco - 137. SOUSA Limn, Jo~(> Cnriolar,,-, - 92.
S HAKBS-P8A ltE - 126, 208 . f':OUTO - ~· YOR, Manuel Vide - 3a.
srnNKEWICZ - 171. RPPNC:ER - l' t.
RlLV A, Benedito Raimundo da - 114. ::;•rETN, 1,u - J' ' .
SILVP, Jo:io Gunlbe:rto dn - 201. SUATI ~z. Jc ' Leem - 15g_
T --
V-
V ALJ\.DRE QUE, A . - ló4. -2SVIE!l1J\. Fil'1o, Dom:r.gos - )67, 2~7.
V ALERY, Paul 10. VIEIP.A, Jo:Io Fc.-nundrs - 18.
V ALOO, AJ!x,rt 1&7, 1~3.
VlE!nA Fcrre!1c, :rr1;3ucl - 110 .
V ASCONCELOS, Antonio Pedro d e Barros
VI::::IRA da G:lva, Armando - ~4, 1G5, 167,
e - 216. ~01.
V ASCOCELOS, Lufo (D.) - 38 .
V AUX , Charles ue - ln. VIEIP.:\ da S'lva, João HenriQuc - 132.
V ALES, Francisco Diego, - 40. VIE!c?A J:i Sl:va, J oão HcariQttc Sampnio
V ELHA CO. Gil - 154. - ~OL
V ELHO Sobrinh<> - 16. VIEI!'/, d .. S:!vc:, J oão ViLo - ~~
V ELOSO, Antonio Rodrigues, 66. VIJ::1;u, eh Silve, Lt:ís /Jnt,.n o G,J , OZ ,
V EHGILIO - GG, 67, 6a, 73 . ~3. 1()3, 19'1.
V ERCUEIRO, - 68. VIG ~iY, A . de - !>2, 102.
VEnISSIM O, J ooé - 76. VILIIE"!:.'. :u,e,r~. Inacio Cadano (Fr ) -
VESPASIANO R,imoz, J o::iquim - lGG, 168,
176, 195, 221.
\'I:·r . .t'.. 1:.7, Jooé t:gt:t;to - 141,
VIANA, F ern a ndo Ribama r - 1G7, 217.
VI ANA . Godolrcdo Mendes - G9, l Cll, 167, Yl vJ:!!!\lS, Jcronirno J c,;6 de - 9G , 167, 104.
182, 221, 225 . VIVEI !!OS <lo Cat)t.ro, Auscsto Olímpio -
UI.
VI ANA Filho, L uís - 215.
o VIEI RA, An lonio ( Pe ) - zo, 31, 36 , 57, VI EinOS de Castro, Frnncisco J osé - 149.
76; 77; 78. VOLTAIRE - 67, Gu .
-W
WARMJNG - 177.
WERNECK Eucrcnio - GS.
- X-
XAV IER de Carvalho, Jnncio - óO, 86 , 119, XAVIER de Lima, Anlonio - 40.
164 , 165, l GG, 167, 168, 174, 211; 221.