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2º Semestre de 2013
E-mail: valdirg@if.usp.br
Fone: 3091.7104
Variáveis da rotação
Corpo Rígido
Eixo Fixo
Eixo de Rotação
Cinemática Rotacional
Posição angular
vi ri
aceleração angular
Analogamente, a taxa de variação da velocidade
angular é a mesma para todas as posições no corpo e é
chamada de aceleração angular α.
d d 2
2
dt dt
Se α é constante:
0 t
1 2
2 02 2
0 0t t
2
Exemplo
Um CD gira, do repouso até 500 rpm, em 5,5 s.
(a) Qual a aceleração angular suposta constante?
(b) Quantas voltas o disco dá em 5,5 s?
(c) Qual a distância percorrida por um ponto a 6,0 cm do
centro, nestes 5,5 s?
1 2
(b) 0 0t t
2
1
0 0 9,5(5,5) 2 143,7rad = 22,9 voltas
2
Já vimos que:
vi
dSi ri d vi ri
ri
dvt d
at rt at r
dt dt
Mas, como o movimento é circular, existe uma
aceleração centrípeta
v (rt )
2 2
ac rt 2
ac t
rt rt
velocidade angular é uma grandeza vetorial
Energia Cinética Rotacional
A energia cinética de um corpo rígido que gira em torno de um eixo fixo é a soma
das energias cinéticas das partículas individuais que constituem o corpo.
1
Para a iesima partícula, de massa mi e velocidade vi, temos: K i mi vi2
2
Somando sobre todas as partes, obtemos a energia cinética do corpo:
1 2
Energia Cinética Rotacional K I
2
Exemplo
Um corpo consiste de 4 partículas pontuais, com massas m, ligadas por hastes
sem massa, como na figura ao lado. O sistema gira com velocidade angular ω em
torno do centro do corpo. (a) Determine o momento de inércia do corpo. (b)
Determine a energia cinética do corpo.
I mi ri2 I 4ma 2
i
Energia Cinética Rotacional
1 2
K I K 2ma 2 2
2
Repetir os cálculos para a nova configuração ao lado.
I mi ri2
I 2m 2a 8ma 2
2
1 2
K I K 4ma 2 2
2
Cálculos do Momento de Inércia
Para sistemas discretos:
I mi ri2
i
Corpos contínuos
I r 2 dm
Onde r é a distância ao eixo, de cada parcela dm do corpo.
Momento de Inércia de uma barra
Calcule o momento de inércia de uma
barra fina de comprimento L e massa M,
em relação ao eixo que passa por sua
extremidade.
I r dm
2
I r 2 dm
M
r x
2 2
dm dx dx
L
L/2 L/2
M M
I x dx
2
dx
x 2
L / 2
L L L / 2
3 L/2
M L / 2 L / 2
M L / 2 ML2
3 3 3
M x
I
2
12
L 3 L / 2
L 3 3 L 3
Momento de Inércia de um anel
I r 2 dm
I R 2 dm R 2 dm MR 2
Momento de Inércia de um disco
Calcule o momento de inércia de um disco
homogêneo de raio R e massa M, em relação ao
eixo que passa perpendicularmente por seu
centro.
I r 2 dm
Podemos subdividir o disco em uma série de anéis concentricos.
Cada anel tem uma massa dm, raio r e espessura dr. M
2
Considerando a densidade superficial de massa σ. R
M
dm dA 2 2rdr
R R
R
M 2M 3
I r 2 2rdr 2 r dr
2
0
R R 0
4 R
2M r 2M R 4 MR2
I 2 2
R 4 0
R 4 2
Momento de Inércia de um cilindro
momento de inércia de um cilindro maciço homogêneo de
raio R e massa M, em relação ao seu eixo.
I r dm
2
2
MR
I
2
Alguns momentos de Inércia
Teorema dos Eixos Paralelos
Este teorema permite que se calcule o momento de
inércia de um corpo de massa M em relação a um
eixo qualquer, a partir do seu valor para o centro
de massa, sabendo-se a distância h entre os dois
eixos.
I r dm2 I I Mh
cm
2
Exemplo:
I I cm Mh 2
L
h
2
2
ML2 L ML2
2
ML
I I CM I M I
12 12 2 3
Demonstração do Teorema dos Eixos Paralelos
Vamos calcular a energia cinética de rotação para
o eixo paralelo do corpo de massa M ao lado,
quando girando com velocidade ω.
1 2
K I
2
A energia cinética de rotação um corpo pode ser
escrita como a energia cinética de rotação em
relação ao CM mais a energia de translação do
CM.
1 2 1 2 1 1
K I K rotaçãoCM K translaçaoCM I I cmcm Mvcm
2 2
2 2 2 2
1 2 1 1
Mas, vcm h I I cm Mh2 2
2
2 2 2
e cm
I I cm Mh2
Teorema dos Eixos Paralelos
Vamos calcular o momento de inércia do corpo ao lado.
Mas inicialmente, calcularemos o momento de inércia de uma
espira de massa m e raio R, através do eixo que passa por seu
cento de massa.
m
dm dl
m
Rd
2R 2R
/2 /2
m 2mR 2 mR 2
I 4 ( R cos )
2
Rd (cos )
2
d I cm
0
2R 0 2
Mas, se esta espira estiver com seu eixo a uma distância l do eixo principal, ela
contribuirá para o momento de inércia total, com
M M
dm dl R 2
dm R 2 dl
dI L
M
dl l 2
dI dm l 2 L
2 L
2
Mdl R 2 M
L/2
MR2 ML2
I dl l
2
L / 2
2 L L 2 12
Exemplo
Uma barra de comprimento L e massa M, articulada em sua
extremidade, é largada do repouso, da posição horizontal.
Determine:
(a) a sua velocidade angular, na posição vertical,
(b) a força exercida pelo pivô sobre a barra, neste instante
(c) a velocidade angular inicial necessária para a barra
chegar até uma posição vertical superior.
Considerando o sistema como sendo constituído pela barra, pivô e a Terra,
temos conservação da energia mecânica, então
Ki U i K f U f 1 ML2 2 L 3g
1 2 0 Mg
0 I Mgycm 2 3 2 L
2
L 2 L 3g 5Mg
F0 Mg Mac M F0 M g
2 2 L 2
Ki U i K f U f
1 ML2 2 L
1 2 Mg ( ) 0
3g
I Mgycm 0 0 2 3 2 L
2
Exemplo
Um objeto de massa m está suspenso por um fio de massa mf
que foi enrolado na polia, que tem raio R e massa mr. Suponha
que toda a massa da polia esteja em sua borda e que no
instante inicial o corpo esteja em repouso e o fio enrolado.
Determine qual a velocidade do corpo quando ele tiver caído
uma distância d.
Ki U i K f U f
1 2 1 1
0 I m f v 2 mv 2 mg (d ) m*f g (d / 2)
2 2 2
(2mL m f d ) gd
I mp R 2
v
(m f m m p ) L
d
m mf
*
f
L
Torque
Já vimos a Segunda Lei de Newton, onde a resultante das
forças externas provoca a aceleração do centro de massa de
sistemas. Porém, quando a linha de ação das forças externas
não passa pelo centro de massa, temos um segundo efeito,
que é a rotação do sistema. Esta rotação é acelerada. Assim,
temos o equivalente à Segunda Lei de Newton, para a
rotação.
i ii
m r 2
( i i ) I
m r 2
ext I
res
Segunda Lei de Newton para a rotação
Ft r F sin r Fr sin Fl
0 t t
ext I Fr
res
Fr Fr
I MR 2
Fr
2
t 21rad / s
MR