PEDAGOGIA – LICENCIATURA
ARAPIRACA 2019
Greisiele dos Santos Ferreira
Banca Examinadora
____________________________________________________
Prof.ª Esp. Andréa Araújo da Silva
Faculdade de Ensino Regional Alternativa – FERA
(Orientadora)
____________________________________________________
Prof.ª Esp. Divani Messias dos Santos
1ª Examinador (a)
____________________________________________________
Prof.ª Esp. Maria Veronica dos Santos
2ª Examinador (a)
Dedico este trabalho primeiramente а
Deus, pоr ser essencial еm minha vida,
autor dе mеu destino, mеu guia, socorro
presente nа hora dа angústia.
Dedicatória
AGRADECIMENTOS
A Deus, о que seria de mim sem а fé que eu tenho nele, a minha família, por sua
capacidade de acreditar em mim. Aos meus filhos e meu esposo, que com os cuidados е
dedicação foi que deram, em alguns momentos, а esperança para seguir.
RESUMO
The process of reading and writing in school settings are initials for the educational
development of all student activities, so these skills need to be instigated students more
significantly, through ongoing activities, base-alphabetical, visits to the library, to that through
them may feel competent readers-writers, able to transform itself continuously in schools.
Therefore, in order to improve and help remedy the difficulties of reading and writing of our
students, that's when it gave the choice of theme, because the process of reading and writing in
school settings are for initial cognitive development, motor activities and of all social learner.
This paper refers to a literature which had the theoretical contribution of the National
Curriculum, Lopez, Freire, Blacksmith and LDB 9394/96 Regalia. Where they clearly scored
theoretical concepts related to the topic of arming the scientific tools to structure our work.
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS..................................................................................8
2. O PROCESSO DE LEITURA E ESCRITA.............................................................9
2.1 LER E ESCREVER: PROCESSO CONTÍNUO DE COMPREENSÃO E
APRENDIZAGEM..........................................................................................................11
2.2 APRENDE-SE A LER LENDO, APRENDE-SE ESCREVER ESCREVENDO....12
2.3 ESTRATÉGIAS QUE FACILITAM A LEITURA..................................................14
2.4 O PROFESSOR E O COMPROMISSO COM A LEITURA...................................16
3.0 UMA VISÃO HISTÓRICA SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA LEITURA NO
EIXO ESCOLAR..........................................................................................................19
3.1 LEITURA E ESCRITA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O
DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA CRIANÇA........................................................21
3.2 O CUIDADO PERANTE O PROFESSOR NA HORA DO PROCESSO
EDUCATIVO..................................................................................................................24
3.3 QUAL TIPO DE EDUCAÇÃO QUE BUSCAMOS?...............................................26
4.0 SUGESTÕES PARA ESTIMULAR A LEITURA E ESCRITA.........................30
4.1 ALGUNS PROBLEMAS ENFRENTADOS DURANTE O PROCESSO DO
ESTIMULO DE LEITURA E ESCRITA.......................................................................32
4.2 O DESENVOLVIMENTO DOS PROBLEMAS DE ESCRITA E
ALFABETIZAÇÃO........................................................................................................34
4.3 QUAIS MOTIVOS LEVAM AO DÉFICIT DE ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO?............................................................................................................36
4.4 METODOS PARA EVOLUÇÃO EDUCATIVA.....................................................39
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................43
REFERÊNCIAS.............................................................................................................45
9
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
novos conhecimentos. Tudo o que fazemos está preso a um interesse qualquer e não
pode ser diferente quando se trata de leitura, sobre tudo, quando se trata da leitura feita
na escola.
Cabe aos professores a quem compete ajudar o nosso aluno a construir uma
perspectiva positiva da leitura e dos poderes que ela confere ao cidadão. Ler é um
processo que necessita-se de exercícios para haver uma compreensão. Isto é lógico, pois
a aquisição da leitura é imprescindível para agir com autonomia nas sociedades letradas
e ela provoca uma desvantagem profunda nas pessoas que não conseguiram realizar essa
aprendizagem.
se palavras fossem objetos de que nos servimos para nos comunicar, ou etiquetas que
nos servissem para classificar os objetos do mundo que nos rodeia.
É essa visão que pode nos levar a ver as palavras apenas como instrumentos de
comunicação e a escola como o lugar em que as pessoas podem ter um contato cada vez
mais apurado com esses instrumentos. O professor seria nesse caso aquele que conhece,
melhor muitos desses instrumentos e pode mostrá-las para os alunos, ensinando-os a
usá-los ou a manuseá-los de forma adequada. Fala que a escrita pode também ser
aprendida letra a letra, sílaba a silaba porém a essência da escrita não se resuma isso.
(Vygotski, 1989.)
A escrita precisa ser compreendida e organizada de forma adequada com escrita
de sílabas, formando palavras e frases para após poder produzir um texto. Pode-se,
assim, se referir a algo semelhante quando diz que o fato de que muitas pessoas
aprenderam a escrever pelo método antigo não significa absolutamente que elas se
apropriaram definitivamente da escrita e prova disso reside em que a maioria não se
serve da escrita como forma de comunicação e expressão.
Algumas pessoas falam muito bem, sabe se expressar divinamente pela fala mas,
para escrever o que pensam sobre alguma coisa ou seja, se comunicar ou se expressar-se
através da escrita não conseguem.
Na linha do pensamento de Vygotski, uma forma de se evitar a consequência
perversa do Analfabetismo Funcional passa pela exploração da Pré Historia da
linguagem escrita. (VYGOTSKI, 1989)
Explorar a Pré História da linguagem escrita envolve assim motivar a
expressividade infantil no desenho e nas linguagens gráficas em geral
sem a insistência excessiva no modo alfabético de notação escrita.
(Lajolo apud Geraldi, 1980, p. 80)
As pessoas que não leem são vazias de conhecimento, pois a leitura é uma
decifração e uma decodificação, cada indivíduo lê a seu modo e isso não é mau, mas a
escola e a sociedade devem respeitar a forma de leitura de cada um. A leitura coloca o
estudante em uma posição do leitor diferente onde o mesmo tenta encontrar aspectos do
texto que auxiliem a resolver seus problemas da escrita.
A leitura é a realização do objetivo da escrita, tudo que se escreve é para ser lido.
Devemos nos preocupar com a construção do sentido do texto com os procedimentos
envolvidos nessa construção com estratégias acionadas no processo de leitura e escrita o
que promoverá uma nova postura nas aulas de língua portuguesa.
Para Rocco (1996, p.5) "quando se trata de questões relativas a leitura devemos
repensar a nosso prática porque a leitura proporciona conhecimentos, informações
simples e complexas e é por meio dela que o leitor é capaz de aprender os significados
de um determinado texto, reportando-se a autores e ao conhecimento de mundo".
Conforme afirma a autora o "professor tem que ser antes de tudo um leitor".
Partindo dessa premissa, o professor além de ser leitor, tem que está preparado do ponto
de vista dos aspectos teóricos e metodológicos para atuas em sala de aula.
O texto deveria ser usado como pretexto para produção de outro texto, e a última
consistiria em ler, ler por prazer. Conforme (LAJOLO APUD GERALDI, 1994 p. 80).
Frente a uma sociedade cada vez mais preparada tecnologicamente, cada vez mais
exigente no que tange à formação profissional, a escola não, prescinde e provavelmente
não prescindirá jamais da leitura como sustentáculo de todas as suas atividades.
Enquanto função social abrangente, a leitura é prática indispensável à pessoa como na
relação com a sociedade.
O trabalho com a leitura na escola, hoje, passa por uma das mais graves crises,
cuja configuração se evidencia não só na ausência de leitores das bibliotecas, mas
também na grande dificuldade e até mesmo na aversão demonstrada pelos alunos
quando se defrontam com a necessidade de ler.
As razões dessa crise não se encerram no desinteresse do aluno em ler ou na falta
de gosto pela leitura. Uma das dificuldades maiores reside no despreparo do professor
que, sem se perceber leitor, sem ter intimidade com a leitura é por dever de oficio,
obrigado a ensiná-la. E assim, vê-se a grande preocupação de como pode alguém
ensinar aquilo que não sabe.
17
reproduzir palavras alheias, sem conseguir servir-se da escrita como forma de expressão
pessoal.
Portanto o professor deve ter bastante cuidado na alfabetização dessas crianças,
pois muitas crianças chegam aos 40 anos com dificuldade na leitura e escrita.
O papel do professor é alfabetizar mesmo que seja iniciando com o método
antigo, o tradicional, letra por letra, sílaba por sílaba e palavra por palavra, fazendo-o
assim entender que deve iniciar por esse lado; mas que ele vai progredir sabendo que
existe o sentido de cada letra, cada palavra e que o professor deve ensinar.
A isso se faz cogente que os educandos contenham desde cedo, ingresso a todo
tipo de leitura, principalmente de leituras infantis, que colaboram significativamente
para a formação global do individuo. Nesse sentido, a leitura está intimamente
relacionada ao sucesso da tecnologia em contexto especifico para tais fins.
20
Nessa expectativa, estudar e ler não tem uma terminação em si próprio, não
satisfaz exclusivamente codificar e decodificar entende-se que o conteúdo usado é
também pré-texto para desenvolver outras funções cognitivas e operações mentais, tais
como identificar, analisar, selecionar, organizar, comparar, diferenciar, representar
mentalmente, levantar hipóteses e outros, que se bem desenvolvidos beneficiarão a
criança em outras situações de raciocínio.
O afixo de ler deve-se principiar nos iniciais anos e antes ainda do acesso da
criança na escola. Pais que leram para seus filhos em voz alta diferentes tipos de textos
como histórias infantis, textos literários, textos jornalísticos, ou até mesmo uma lista de
compras ou outros, obtiveram em consequência crianças que fazem da atividade de
leitura um prazer, apresentando maior rendimento na escola, pois se desenvolve com
mais facilidade, já que tem maior familiaridade com os textos escritos. No entanto
observa-se que a maioria dos alunos que chegam à escola não recebe esse tipo de
incentivo em casa.
Perante das proeminências, a ampla inquietação por parte dos professores,
especialmente nas escolas de instrução fundamental, é o estímulo a criança a ler.
Devendo a sala de aula ser um berço de futuros escritores, cabe ao professor fazer da
literatura infantil e da leitura de outros textos um momento de lazer, onde o aluno não
se sinta obrigado a realizar tal tarefa, sinta prazer ao realizá-la. Segundo (PCN DE
LÍNGUA PORTUGUESA, v.2, p. 57.).
Nas escolas, deve-se haver um cantinho especial para a leitura, e as crianças
devem ter muitas oportunidades de folhear livros e lê-los individualmente ou
em grupo. As histórias lidas por alguns devem ser socializadas com os
demais, e este é um trabalho que deve ser organizado pelo docente. “A
leitura, como prática social, é sempre um meio, nunca um fim” (PCN DE
LÍNGUA PORTUGUESA, v.2, p. 57.).
Para que a criança estude, e goste de ler, é conciso ter adequados modelos, é
imprescindível que o professor também goste de ler e transforme sua sala de aula num
ambiente alfabetizador. Trabalhando com diversidade de textos como: rótulos,
parlendas, quadrinhas, receitas, jornais e outros, permitindo que a criança compreenda
21
Para cuidar é necessário um empenho com o outro, com sua individualidade, ser
solidário com suas precisões, acreditando em suas aptidões. Disso depende a
constituição de uma conexão entre quem cuida e quem é cuidado. É necessário que o
23
educador possa proteger a criança a identificar suas precisões e priorizá-las, de tal modo
como atendê-las no formato adequado.
Deve-se cuidar da criança como ser que está num sucessivo desenvolvimento e
crescimento, compreendendo sua individualidade, calhando e contestando às suas
necessidades. Isso contém interessar-se sobre o que a criança sente, reflete, o que ela
consegue sobre si e sobre o ambiente, visando à acrescentamento desse conhecimento e
de suas agilidades, que, aos poucos, a tornarão mais autônoma e mais livre.
De acordo com Souza (2009) em países como o Canadá e Estados Unidos, por
exemplo, muitas escolas já aboliram definitivamente os livros didáticos e utilizam os de
literatura para ensinar os mais diferentes conteúdos, mas principalmente utilizam os
textos literários para ensinar alunos a ler.
Dessa forma, a autora deixa claro o potencial da literatura em auxiliar o
desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança, podendo e devendo ser usadas nas
escolas, não só com o intuito pedagógico, mas também na formação de leitores.
Segundo Abromovich (2003) é importante que durante a formação da criança ela
possa ouvir muitas histórias. Esse contato poderá desenvolver na criança o gosto pela
leitura, cabe destacar ainda que, não existe um caminho único ou uma receita para se
formar um leitor. (GREGORIN, 2009, p.137)
O que existe são dicas para estimular esse processo até que torne-se um
hábito. Para isso acredita-se que recorrer à literatura infantil, é essencial para
que de uma forma encantadora consiga mostrar aos alunos como pode ser
bom e agradável o ato da leitura. Gregorin ressalta ainda:
Acredito que poderemos realmente levar muitas crianças a ampliar e educar
seus olhares para a literatura, e para a arte, a se transformarem em leitores
plurais, e consequentemente em cidadãos mais preparados para a vida em
sociedade. (GREGORIN, 2009, p.137)
A educação não está pronta, o ensino, tal qual, idem. A escola deve ser espaço
para criar e recriar, não para copiar e reproduzir ideias e sentimentos antigos. É preciso
mudar a concepção de práticas educacionais prontas. A educação está aberta; pronta...
25
só para mudanças. Só assim, talvez, poderíamos pensar num mundo mais fraterno, justo
e solidário para todos, onde um lugar comum exista e seja espaço de todos os homens e
de todos os sonhos dos homens.
APRENDI que o ato de escrever é uma sequela do ato de ler. É preciso captar com
os olhos as imagens das letras, guardá-las no reservatório que temos em nossa mente e
utilizá-las para compor depois as nossas próprias palavras. [...]
APRENDI que, para aprender a escrever, tinha de escrever. Não adiantava só ficar
falando de como é bonito escrever; eu tinha mesmo de enfrentar o trabalho braçal (e
glúteo) de sentar e trabalhar.(SCILIAR, 1995)
Hoje, percebe-se a obrigação de pensar sobre os problemas de aprendizagens alusivas à
leitura e a escrita. No que alude a leitura são quatro as desenvolturas da linguagem
verbal: a leitura, a escrita, a fala e a escuta. Esta é composta de dois passos
fundamentais: a decodificação e a compreensão.
A decodificação é a capacidade necessária que devemos ter como leitores no
aprendizado de uma língua para identificarmos um signo gráfico. Pois mais do que
nunca, o desafio da educação continua sendo tornar o estudante competente para que
possa ler e entender aquilo que está registrado no mundo, nas diferentes situações de
comunicação e nas diferentes tarefas de interlocução em que, como cidadãos , estão
inseridos.
As analises perpetradas e aprendizados pedagógicos a propósito de o ensino da
leitura e da escrita, que apresentaram espaço nos últimos anos recomendam a
contrassenso de arquitetar o ensino de língua portuguesa somente como um processo de
apropriação de um código. A escrita é um sistema de representação de linguagem e,
portanto, é preciso compreendê-la na sua multiplicidade de funções e na sua forma de
comunicação por meio de textos. E isso é um desafio para a escola.
É evidente a importância da leitura nesses procedimentos de escolha, por
exemplo, uma vez que se proporciona, a partir da coletânea, ao estudante, a
possibilidade de pensar com clareza sobre o tema apresentado. (LERNER, 2002, p. 27-
29).
O desafio é (...) formar leitores que saberão escolher o material escrito
adequado para buscar a solução de problemas que devem enfrentar e não
alunos capazes apenas de oralizar um texto selecionado por outro. (...) O
desafio é conseguir que os alunos cheguem a ser produtores de língua escrita,
conscientes da pertinência e da importância de emitir certo tipo de mensagem
em determinado tipo de situação social, em vez de se treinar unicamente
como copistas que reproduzem – sem um propósito próprio – o escrito por
outros, ou como receptores de ditados cuja finalidade – também estranha – se
26
corretas do pensamento das crianças para as diversas faixas etárias, será difícil
identificar o estágio em que o aluno está.
Dependendo da intensidade com que os sintomas e comportamentos da infância
medem o dom, o período na vida em classe e também a participação do lar e do corpo
docente nos processos de desvantagem, não é sempre fácil para os acadêmicos
diferenciar um distúrbio de um inconveniente de aprendizado.
De fato, uma vez que o aprendizado é problemático, é necessária uma avaliação
extremamente minuciosa. O professor não pode esquecer que o aluno pode ser um ser
social com cultura, idioma e valores específicos, que ele deve sempre ter em mente,
juntamente com seus próprios valores, não o impedem de ajudar o garoto em seu
método de aprendizagem. o garoto pode ser um todo e, uma vez que o aprendizado é
difícil, deve ser avaliado em seus inúmeros aspectos.
Alunos com dificuldades de aprendizagem unidade de área incapaz de
acompanhar o curso estabelecido pelas faculdades e, como resultado do fracasso,
unidade de área classificada como mostrando emoção perturbada ou apenas rotulada
como alunos fracos e com várias repetições. Poppovic (1980) afirma que o evento do
autoconceito das crianças deve ser uma preocupação central do professor. desde que
você tenha uma auto-imagem positiva, a criança pode ter a motivação necessária para
ser informada e estar pronta para adquirir um comportamento dependente. isso pode ser
o mais simples, obrigado a preparar o estudioso para tentar se adequar às coisas que ele
enfrenta.
entanto, a maioria deles não possui treinamento específico para criar esses diagnósticos,
a unidade de área atualmente criada por médicos, psicólogos e psicopedagogos.
O papel do professor é baseado no observador do aluno e em ajudar seu método
de aprendizagem, criando categorias adicionais atuadas e dinâmicas, não rotulando o
aluno, mas dando-lhe a chance de encontrar suas potencialidades. Para que os
estudantes universitários sejam reeducados, é necessário que o professor possua
informações precisas das dificuldades de cada aluno e, portanto, acompanhamento de
profissionais especializados em apoio pedagógico, buscando soluções e soluções para
todos os casos detectados.
De acordo com Fonseca (1995), no terminal que os docentes, além de faculdades,
devem trabalhar com competência e dedicação (revisando suas estratégias de ensino e
adaptando-as quando necessário), para atrair alunos para a faculdade, onde quer que
eles tenham a chance de encontrar digitalize e escreva. E, conjuntamente, aumentamos
as estatísticas sobre dificuldades de aprendizagem, embora tendamos a não negar que,
apesar do tipo de faculdade ou sala de aula, os alunos devem ser diagnosticados e
tratados adequadamente por um especialista competente e ter o apoio do professor e da
família.
(...) pensar em pertencimento à cultura escrita é muito mais que pensar em saber
ler e escrever. É referir-se a um modo de organização e de produção social (BRITO,
2009, p.77).
Ao focalizar o sistema de escrita, a escola poderá ensinar uma técnica e
desenvolver habilidades de decifração, mas esse ensino não permitirá a democracia do
acesso aos bens culturais, por deixar a criança à margem dos sentidos e significados,
não favorecendo condições para penetrar no texto.
Por outro lado, o domínio efetivo da escrita permite a inserção do leitor em um
mundo de possibilidades de conhecer e usufruir dos bens culturais produzidos pela
humanidade.
Daí a grande centralidade da leitura e da escrita, pensadas como práticas sociais e
inseridas no espaço das escolas, desde os primeiros anos da escolarização, com a
finalidade de formar leitores, pois, como afirma Abramovich (s/d), ser leitor é ter um
caminho infinito de descoberta e compreensão do mundo. Kramer (2010) entende que
letramento, formação de leitor, leitura, escrita e literatura são questões que já se
encontram presentes na produção acadêmica voltada para o Ensino Fundamental.
Quando uma criança de, por exemplo, 3 anos toma emprestada a voz da mãe, da
professora, da amiga, e lê o texto com a voz emprestada, ela está lendo. Está lendo com
os ouvidos, assim como os outros leem com os olhos ou com as mãos” (BRITO, 2009,
p. 88).
Como afirma Brito, “quando alguém estuda um texto escrito enunciado em voz
alta, ele está lendo o texto, mesmo que para isso utilize outro sentido (a audição)”
(BRITO, 2007, p. 18).
E assim, com a voz da mãe, da professora, da amiga mais velha, do adulto que faz
essa mediação, a criança lê o texto.
Ao ler com os ouvidos, a criança não apenas se experimenta na
interlocução com o discurso escrito organizado, como vai
compreendendo as modulações de voz que se anunciam em um texto
escrito. Ele aprende a voz escrita, aprende a sintaxe escrita, aprende as
palavras escritas (BRITO, 2007, p. 18).
da família sempre foi vista como uma parte elementar da relação entre família e
colégio.
Carl Jung (1981) destaca que a maior importância dessas influências reside no
fato incontestável de que a vida familiar e familiar oferece, através de seu ambiente
físico e social, as condições obrigatórias para o evento de temperamento da criança.
Deve-se pensar que os alunos devem ter liberdade e autonomia para fazer atividades,
textos, idéias e interpretar as variadas variedades de escrita encontradas em suas vidas
diárias. deve-se oferecer ao estudioso um ambiente letrado que seja tributário de seu
método de aprendizado, dentro do qual eles perceberão coisas de uso real da leitura e da
escrita. é necessário colocar o estudioso conectado à escrita para que ele reconheça e
aprecie os diversos sistemas que a compõem.
A caracterização da casa do colégio também pressupõe a releitura da questão
relativa às dificuldades de aprendizagem, pois o professor responsável por esse método
de construção de informações e determinação de dificuldades deve desenvolver a
garantia do sucesso de todos os alunos. Esse método é intencional, de modo que o
acadêmico aplicará a utilização da leitura e da escrita, no entanto, é essencial que o
professor contenha uma mediação qualificada e um design inteligente, para que atinja o
ambiente em que o pesquisador está inserido.
Diante de uma sociedade desigual, o acesso e os recursos para aquisição são
profundamente desiguais, o que cria dificuldades profundas, resultando em falha do
corpo docente e desmotivação dos acadêmicos, geralmente interrompe seus estudos,
resultando em falha na aquisição. tendemos a levar em consideração que a aquisição da
leitura e da escrita poderia ser um momento distinto pelo qual o estudioso passa por
esse método.
Quando desenvolvemos uma proposta decente para aquisição, tendemos a
abranger as várias dimensões que o pensamento apresenta, tendo como eixo norteador a
área do time do colégio que está sendo empregada para tal execução, como resultado da
aquisição poderia ser uma observação social que desenvolve a formação do aluno, por
exemplo. Sendo uma atividade que acontece entre os alunos, em área limitada, variando
entre o fato e também os meios que a sociedade utiliza da escrita para falar relacionar,
posicionar, questionar, concordar entre outros.
Para o evento dessas práticas, é necessário o comprometimento dos
estabelecimentos envolvidos com a responsabilidade social, polindo as instruções,
36
apoiando iniciativas e inspirando ações sociais que favorecem condições mais elevadas
da sociedade.
Outro lado vital é que os órgãos de apoio desses estabelecimentos os facilitem por
meio de recursos e observação de resultados sociais, continuamente centrados em
aprimoramentos sociais e ações voltadas para o desenvolvimento humano. acredita-se
que, através do investimento na educação dos jovens, haja um estimulante para a
inserção do indivíduo na vida social produtiva, além de promover o exercício completo
da cidadania.
Da mesma forma, ações em saúde e meio ambiente contribuem para elevar o
padrão de vida das comunidades e mobilizar novas atitudes em relação à atmosfera,
contribuindo para a preservação de nosso planeta e também para as chances de uma
vida mais elevada para as gerações futuras.
Com os fundamentos de muitos autores, como Emilia Ferreiro (1985), Paulo
Freire (2005) e Magda Soares (2004), fica claro que as dificuldades no método de
realização parecem ser devidas a vários fatores: o que o aluno passa durante esse
método , no entanto, o professor está desenvolvendo sua metodologia, o que a faculdade
propõe para o evento dessas práticas, dentro da qual a realidade é inserida, o que a
sociedade responde e fornece ao aluno.
Nos últimos vinte anos, principalmente, muitos autores contribuíram para variar o
método de realização, por isso não parece haver uma quantidade tão grande de
estudantes que a Organização Mundial da Saúde passa a idade de ser alfabetizada, pois
eles precisam de problemas com o talento. a utilização da leitura e escrita. Se
anteriormente tinha sido direcionado para as formas de ensino, atualmente é
direcionado para o método do aluno. durante esse contexto, a área de contribuições
concedidas mostra que não é a faculdade que apresenta a escrita para a criança,
manifestamente que, desde que se preocupem com o uso e as funções da escrita, elas
questionam seu funcionamento, a aprendizagem já está acontecendo.
Para que as deficiências sejam atenuadas e também superadas as dificuldades dos
acadêmicos alfabetizados, Paulo Freire (2005) diz que o professor deve partir da
realidade do aluno, como resultado da leitura primária que o tópico faz é que a leitura
do globo, ele não é capaz de ser alfabetizado, ele vem com informações prévias de sua
realidade, uma bagagem de dados do globo. Atualmente, é dever do professor exigir o
que o acadêmico traz e de sua experiência, de modo a aplicar a leitura e a escrita, pois
37
das crianças, a lógica que orientou nossa atividade foi de tomar a leitura como produção
de sentidos e não como mera decodificação.
Com Liberato e Fulgêncio (2007) entendemos a leitura por uma perspectiva
funcional, em que o leitor ultrapassa a decodificação, para compreender as informações
e ideias produzidas pelo autor e veiculadas pelo texto. Com Chartier, Clesse e Hébrard
(1996) e Solé (1998), acreditamos que a leitura é processo que não se inicia com o texto.
Assim, as situações didáticas de leitura se organizaram pela crença na necessidade de
intervenções antes, durante e depois de ler, favorecendo o desenvolvimento de
estratégias de leitura pelas crianças e do processo de intervenção das pesquisadoras.
Antes de ler é preciso que sejam realizadas atividades para antecipar sentidos,
elaborar hipóteses, motivar as crianças e definir objetivos para a atividade. Durante a
leitura, o professor deve realizar atividades compartilhadas de leitura, para confirmar
hipóteses e fazer novas previsões sobre o que vai ser lido, esclarecer dúvidas, resumir.
Solé (1998)
Depois da leitura, o professor deve realizar discussão do texto, para captar a ideia
principal, socializar sentidos, resumir oralmente o texto lido, formular e responder
perguntas, discutir ideias, partilhar sentimentos e percepções em relação ao texto lido.
Dessa forma, na etapa que antecedia a leitura dos livros, realizamos atividades para
ativação/atualização de conhecimentos prévios e elaboração de hipóteses – processo que
se relacionou à valorização da cultura das crianças, à sua capacidade de inventar,
imaginar e adivinhar o conteúdo do livro. O título da obra e as imagens eram
amplamente explorados, sendo o texto escrito utilizado para confirmação dos
significados antecipados.
Sobre esse processo, Solé (1998) afirma que o aluno pode não possuir
conhecimentos prévios exigidos para abordar o texto, ou que o título do texto não
permita a inferência sobre o seu conteúdo. No entanto, a autora destaca que as hipóteses
dos alunos normalmente não são absurdas e que, mesmo não sendo confirmadas, são
respostas possíveis a partir dos índices utilizados para sua elaboração.
No entanto, em nossas práticas de leitura era comum a ocorrência de episódios de
incompreensão em relação a algum elemento da narrativa. Nessas ocasiões, a nossa
opção era sempre a de reler o texto, ao invés de dar respostas prontas ou explicar a
história para as crianças. No decurso do semestre letivo, quando o grupo se encontrava
dividido entre dois sentidos opostos e contraditórios, as próprias crianças pediam que
39
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São
Paulo, Cortez, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Artmed, Belo Horizonte: Vozes,
1976.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 46.
Ed. São Paulo: Cortez, 2005, pag. 87.
LERNER, Delia; trad. Ernani Rosa. Ler e Escrever na Escola: o real, o possível e o
imaginário. Porto Alegre: Artmed, 2002.