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ÁREA ACADÊMICA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA


Disciplina: Transmissão de Energia Elétrica
Professor: André Roger Rodrigues

EFEITO DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA NA GEOMETRIA DE UM VÃO DE LT – APOSTILA CEFET-RJ – pg. 12

FALAR SOBRE AMPACIDADE DE CABOS PARA-RAIOS – pg. 8 da apostila do CEFET-RJ

GEOMETRIA DO CABO EM UM VÃO ISOLADO E NIVELADO – Tabelas para cálculos básicos


Tabela1 (Tabela 2.4-Labegalini/Fuchs-pg. 119): Recomendação de carga máxima para alguns cabos
na condição de trabalho de maior duração, sem dispositivos de proteção contra vibrações.

Tabela 2 – Características de tensão e deformação de alguns cabos


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EFEITOS DO VENTO NA TRAÇÃO DOS CABOS:


EXEMPLO DE DADOS METEOROLÓGICOS DE UM POSTO EM REGIÃO DE IMPLEMENTAÇÃO DE UMA
LINHA DE TRANSMISSÃO – Labegalini;Fuchs pg. 94 ( pg 60 eletrônica)

Estes dados meteorológicos são utilizados para formular as “Hipóteses de Cálculo”


i. A ação do vento depende da rugosidade do solo. Quanto maior for essa rugosidade, maior será
a turbulência do vento e menor será a sua velocidade:
Tabela 3 (Tabela 2.2-Labegalini/Fuchs-pg. 106) – Classificação dos terrenos de acordo com a sua
rugosidade, coeficiente de rugosidade.
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ii. Os diferentes obstáculos que se opõem ao vento possuem tempos de respostas diferentes à
sua solicitação. Assim, sobre um determinado elemento estrutural, ventos de intensidades
elevadas de curta duração podem ter efeitos menores do que outros, menos intensos, porém
de maior duração.
Figura 2.9 ( Livro Labegalini/Fuchs-pg. 110) – Fatores Kd para conversão de velocidades do vento
com tempos de integração diferentes.
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A altura de instalação dos anemômetros também foi padronizada em 10 m. Dados obtidos em alturas
diferentes podem ser igualmente corrigidos, como também se deve efetuar a correção da velocidade
do vento para os cabos e estruturas situados a alturas menores.
Velocidade Básica de Vento: é a velocidade calculada para um período de retorno de 50 anos, medida
de maneira convencional a 10 m de altura sobre o solo de categoria B, com um período de integração
de 10 minutos.
A velocidade básica de vento pode ser obtida por meio das curvas isotacas:

iii. Devido à sua maior turbulência próxima à superfície do solo, sua velocidade aumenta com a
altura sobre o solo.
iv. Devido à existência de obstáculos cuja altura sobre o solo seja diferente de 10 m, deve-se
aplicar um fator de correção dado por:
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=
Onde:
H(m) é a altura do obstáculo;
- n é um fator que depende da rugosidade do terreno da linha e do período de integração t, e
que pode ser obtido da tabela 4.
Tabela 4 (Tabela 2.3 - Labegalini/Fuchs-pg. 112) – Valores de n para a correção da velocidade do
vento em função da altura

Portanto, a velocidade de vento de projeto será determinada por:


= ∙ ∙ ∙

Tabela 5 – Escala de Beaufort (resumida) com ordens de grandeza para velocidade do vento

Exemplo 1 – Qual deve ser o valor de vento de projeto para a determinação da força resultante da
pressão que o vento exerce sobre os cabos de uma linha, cuja altura média sobre o solo é de 18 m,
estando a alinha em terreno de categoria C. O vento básico de projeto é de 20 m/s.

Exemplo 2 – A linha localizada a 12ºS e 48º W apresentou uma velocidade básica de 22,8 m/s. Ela
deverá ser implantada em terreno do tipo C, com condutores em altura média de 15m, em local de
altitude média de 350 m, cuja temperatura coincidente é de 19ºC.
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Gráficos representativos da relação entre a temperatura final, a flecha e a tração dos cabos em LT’s
para vãos com diferentes comprimentos.
Relação típica entre tração e temperatura em um cabo aéreo, para alguns comprimentos de vão
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Figura 5: Relação típica entre flecha e temperatura em um cabo aéreo, para alguns comprimentos de
vão.

Figura 6: Relação típica entre tração e corrente em um cabo aéreo, para alguns comprimentos de
vão.
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Figura 7: Relação típica entre flecha e corrente em um cabo aéreo, para alguns comprimentos de
vão.

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