Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1º Volume
1ª Edição
Belém-PA
2020
4
https://doi.org/10.46898/rfb.9786599152481.
P474
ISBN: 978-65-991524-8-1.
DOI: 10.46898/rfb.9786599152481.
CDD 570.7
Conselho Editorial:
Prof. Dr. Ednilson Sergio Ramalho de Souza - UFOPA.
Prof.ª Drª. Roberta Modesto Braga - UFPA.
Prof. Me. Laecio Nobre de Macedo - UFMA.
Prof. Dr. Rodolfo Maduro Almeida - UFOPA.
Prof.ª Drª. Ana Angelica Mathias Macedo - IFMA.
Prof. Me. Francisco Robson Alves da Silva - IFPA.
Prof.ª Drª. Elizabeth Gomes Souza - UFPA.
Prof.ª Me. Neuma Teixeira dos Santos - UFRA.
Prof.ª Me. Antônia Edna Silva dos Santos - UEPA.
Prof. Dr. Carlos Erick Brito de Sousa - UFMA.
Prof. Dr. Orlando José de Almeida Filho - UFSJ.
Arte da capa:
Pryscila Rosy Borges de Souza.
Diagramação:
Laiane Borges de Souza.
Revisão de texto:
Os autores.
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE EPIFITAS EM PALMEIRAS BABAÇU (At-
talea speciosa) EM BABAÇUAL NO NORTE DO TOCANTINS: NOTA CIENTÍ-
FICA...................................................................................................................................... 9
OLIVEIRA, Darlan Morais.
DOI: 10.46898/rfb.9786599152481.1.
CAPÍTULO 2
EFICÁCIA ANTIBACTERIANA DO EXTRATO DE PRÓPOLIS VERDE EM BAC-
TÉRIAS CAUSADORAS DE INFECÇÕES NAS VIAS AÉREAS............................ 19
VASCONCELOS, Henrique Guimarães.
RODRIGUES, Fernanda Odete Souza.
BUSATTI, Haendel Gonçalves Nogueira Oliveira
DOI: 10.46898/rfb.9786599152481.2.
CAPÍTULO 3
LECTINAS DE FOLHAS DE Phthirusa pyrifolia........................................................ 31
BRANDÃO-COSTA, Romero Marcos Pedrosa.
BATISTA, Juanize Matias da Silva.
CARDOSO, Kethylen Barbara Barbosa.
ARAUJO, Vivianne Ferreira.
NASCIMENTO, Thiago Pajeú.
PORTO, Ana Lucia Figueiredo.
DOI: 10.46898/rfb.9786599152481.3.
CAPÍTULO 4
A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO INFAN-
TIL......................................................................................................................................... 45
SILVA, Suéllen Moreira da.
DOI: 10.46898/rfb.9786599152481.4.
CAPÍTULO 5
PRODUÇÃO E PURIFICAÇÃO DE PROTEASES POR Aspergillus ssp. SOB FER-
MENTAÇÃO EM ESTADO SÓLIDO........................................................................... 57
SANTOS, Amanda Lucena dos.
CARDOSO, Kethylen Barbara Barbosa.
NASCIMENTO, Thiago Pajeú.
BATISTA, Juanize Matias da Silva.
NEVES, Anna Gabrielly Duarte.
BRANDÃO-COSTA, Romero Marcos Pedrosa.
PORTO, Ana Lúcia Figueiredo.
DOI: 10.46898/rfb.9786599152481.5.
CAPÍTULO 6
LECTINAS DE SEMENTES ENCONTRADAS NO BRAZIL: UMA REVISÃO SIS-
TEMÁTICA......................................................................................................................... 71
CARDOSO, Kethylen Barbara Barbosa.
SANTOS, Sybelle Montenegro dos.
SANTOS, Amanda Lucena dos.
BATISTA, Juanize Matias da Silva.
NASCIMENTO, Thiago Pajeú.
7
CAPÍTULO 7
APLICAÇÃO DE SISTEMA DE DUAS FASES AQUOSAS NA PURIFICAÇÃO DE
PROTEÍNAS: UMA BREVE REVISÃO......................................................................... 83
NASCIMENTO, Maria Clara do.
NASCIMENTO, Thiago Pajeú.
CUNHA, Márcia Nieves Carneiro da.
BRANDÃO-COSTA, Romero Marcos Pedrosa.
PORTO, Ana Lúcia Figueiredo.
BATISTA, Juanize Matias da Silva.
DOI: 10.46898/rfb.9786599152481.7.
8
CAPÍTULO 1
DOI: 10.46898/rfb.9786599152481.1.
10
Resumo
1 Introdução
2 Metodologia
11
A técnica aplicada foi baseada nos estudos de Hefler e Faustioni (2004), Figuere-
do Junior et al (2013), Nascimento et al (2015) Serafin e Specian (2018), que consistem
em levantamento florístico do tipo preliminar com parcelamento da área e identifica-
ção in loco, portanto, não havendo a herborização de espécimes para esta finalidade.
As epífitas foram fotografadas com câmera digital; partes como frutos, flores,
folhas e caule foram coletados com auxílio de tesoura de poda e escada para fins de
medição e análise das características botânicas, as quais foram devidamente anotadas
em diário de bordo.
A identificação fora feita in loco por meio da leitura especializada proposta por
Judd et al (2009); Fernandes et al (2010); Zunquim et al (2008); Rocha (2008); Mendo-
ça-Souza (2006). Após identificar as famílias, estas foram categorizadas de acordo com
o padrão de epifítismo em que foram encontradas. As categorias de epifitismo foram
denominadas de acordo com Furtado e Menini Neto (2015) e Bianchi, Bento e Kersten
(2012).
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Capítulo 1
LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE EPIFITAS EM PALMEIRAS BABAÇU (Attalea speciosa) EM BABAÇUAL NO NORTE DO
TOCANTINS: NOTA CIENTÍFICA
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
12
A B C
D E F
Assim como nos trabalhos citados no parágrafo anterior, nesta pesquisa notou-se
uma relação íntima e diversa entre epífitas e a palmeira babaçu, onde até três espécies
de epífitas vasculares de grupos diferentes, coexistiam harmonicamente, dispostas so-
bre o estipe e principalmente nas coroa de bainhas.
13
Tabela 1- Lista de famílias de epífitas sobre palmeira babaçu, seguida das categorias: Hl = holoepífita;
Hm = hemiepífita; O = obrigatória; A = acidental.
Divisão Família Espécie Categoria
Pteridophyta Polypodiaceae Phlebodium sp Hl/O
Lomariopsidaceae Nephrolepis sp Hl/O
Antophyta Araceae sp 1 Hl/O
Araceae Araceae sp 2 Hl/O
Araceae sp 3 Hm/O
Moraceae Ficus sp Hm/O
Fabaceae Fabaceae sp Hl/A
Poaceae Poaceae sp Hl/A
Solanaceae Solanum sp Hl/O
Cecropia sp1 Hl/A
Urticaceae
Cecropia sp2 Hl/O
Orquidaceae Vanilla palmarum Hl/O
Piperaceae Piperaceae sp Hl/A
Amaranthaceae Gomphrena sp Hl/A
Ruscaceae cf* Ruscaceae cf sp Hl/A
Turneraceae Turnera subulata Hl/A
Não identificada - Hl
*De acordo com Ludtke (2015) com base no ICBN, a abreviação cf. = conferatum indica que a identifica-
ção não é totalmente segura, sendo necessária uma confirmação.
Fonte: Pesquisa de Campo (2020)
Apesar de não ter sido feita a identificação de todas espécies, os caracteres dos
indivíduos colhidos ou apenas fotografados indicavam variedades de espécies para
uma mesma família, o que sugere que haja para área pesquisada um total de dezessete
espécies de epífitas vasculares distribuídas em catorze famílias, das quais apenas uma
não foi possível identificar, conforme figura 2:
Figura 2: A - Família de Antophyta não identificada. B - Ruscaceae cf.
A B
Fonte: Pesquisa de Campo (2020)
Capítulo 1
LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE EPIFITAS EM PALMEIRAS BABAÇU (Attalea speciosa) EM BABAÇUAL NO NORTE DO
TOCANTINS: NOTA CIENTÍFICA
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
14
Essas quatro famílias são comuns nesse tipo de estudo por se tratarem de famílias
abundantemente compostas por espécies epífitas (KERSTEN, 2010), principalmente as
espécies Phlebodium sp, Nephrolepis sp e Vanilla palmarum as quais já possuem registros
associados à palmeira babaçu (FERNANDES et al, 2010; BARBERENA et al, 2016).
A literatura não inclui a maioria dessas famílias como epífitas (Judd et al, 2009),
exceto Solanaceae, Urticaceae e Piperaceae as quais Kersten (2010) menciona alguns de
seus gêneros com esse hábito. Fato que é ratificado por Furtado e Menine Neto (2015),
os quais encontraram indivíduos das mesmas famílias como holoepifitas acidentais
em um levantamento florístico na região de Juiz de Fora/MG. Na ocasião, os autores
daquele estudo atribuíram a presença de matéria orgânica nas bifurcações dos caules
dos forófitos como um fator favorável ao crescimento de epífitas acidentais, uma vez
que havia condições semelhantes ao solo para o crescimento das plantas.
15
Esse fenômeno foi demonstrado Martinho Filho (1992) ao estudar a relação pal-
meiras-epífitas-frugivoros, cuja palmeira babaçu também estava inserida em seu tra-
balho. O autor relata que a bainha das folhas velhas das palmeiras sofria decomposição
causando a queda das folhas, entretanto as bainhas e parte dos pecíolos permaneciam
aderidos ao estipe por longos tempos, formando então a coroa de bainhas de folhas
velhas, onde há acumulo de poeira, detritos, serrapilheira e umidade, reunindo assim
condições favoráveis para a germinação de sementes, estabelecimento de plântulas e
crescimento de plantas.
4 Considerações finais
Esse achado torna-se importante para a luta pela preservação dos babaçuais, não
só por questões econômicas e sociais que essas matas já possuem, como também por
motivos de preservação da biodiversidade que elas carregam.
Referências bibliográficas
ALBIERO, D; MACIEL, A.J.S.; LOPES, A.C. et al. Proposta de uma máquina para
colheita mecanizada de babaçu (Orbignya phalerata Mart.) para a agricultura familiar.
Acta Amazônica. v. 37. n. 3, p. 337-346, 2007.
BARBERENA, F.F.V.A et al. What are the species of phorophytes of Vanilla pal-
marum (Orchidaceae) in Brazil? An assessment of emblematic specificity with palm
tree species. Rodriguésia, v. 70, [s.n] p.1-7, 2019
BELLIA, V.; PEREIRA, E.Q.; MENEZES, L.A. et al. Cenários de Curto Prazo para o
Norte do Estado do Tocantins: Prognósticos e Principais Tendências. Palmas: Gover-
no do Estado, 2014.
BIANCHI, J.; BENTO, C.; KERSTEN, R. Epífitas vasculares de uma área de ecótono
Capítulo 1
LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE EPIFITAS EM PALMEIRAS BABAÇU (Attalea speciosa) EM BABAÇUAL NO NORTE DO
TOCANTINS: NOTA CIENTÍFICA
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
16
JUDD, W.S.; CAMPBELL, C.S.; KELLOGG, E.A. et al. Sistemática Vegetal: Um enfo-
que filogenético. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
17
Capítulo 1
LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE EPIFITAS EM PALMEIRAS BABAÇU (Attalea speciosa) EM BABAÇUAL NO NORTE DO
TOCANTINS: NOTA CIENTÍFICA
18
CAPÍTULO 2
DOI: 10.46898/rfb.9786599152481.2.
1 Universidade de Itaúna
guimaraes.henrique@yahoo.com
2 Universidade de Itaúna
nandasouzarodrigues@hotmail.com
3 Universidade de Itaúna
haendel.busatti@gmail.com
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
20
Resumo
1 Introdução
Apesar de boa parte das infecções respiratórias ter etiologia viral (cerca de 75%),
para as quais o tratamento com drogas antimicrobianas não traz nenhum benefício, a
prescrição de antimicrobianos persiste como prática comum (MONTEIRO AB, et al.,
2011). Ainda nos casos em que a infecção é de origem bacteriana e há indicação para
o uso de antibióticos, os erros nas fases de prescrição, administração, dispensação e
na transcrição dos medicamentos prescritos corroboram para o crescente uso abusivo
dessas drogas (LOUREIRO RJ, et al., 2016).
21
Frente aos potenciais desafios desencadeados pelo uso dos antimicrobianos con-
vencionais, têm sido crescentes os estudos que visam analisar a eficácia terapêutica de
substâncias naturais com o objetivo de consolidá-las como alternativa à terapia me-
dicamentosa habitual. Nesse contexto, em especial, a própolis desponta como opção
acessível e benéfica para o tratamento de infecções das vias aéreas superiores causadas
por bactérias (YUSKEL S e AKYOL S, 2016).
2 Referencial teórico
Embora esse produto natural tenha demorado para atrair o interesse brasileiro,
atualmente o país assume posição de destaque na produção e comércio da própolis
e possui a quinta maior produtividade científica no assunto. É estimado que o Brasil
produza de 10 a 15% da produção mundial, sendo exportadas 70 toneladas ao ano
para fins medicinais e tendo o Japão como principal mercado importador. Avaliações
realizadas por produtores e exportadores situam a produção brasileira entre 49 e 150
Capítulo 2
EFICÁCIA ANTIBACTERIANA DO EXTRATO DE PRÓPOLIS VERDE EM BACTÉRIAS CAUSADORAS DE INFECÇÕES NAS
VIAS AÉREAS
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
22
toneladas anuais, o que coloca o Brasil como segundo maior produtor mundial, logo
atrás da China (SILVA RPD, et al., 2016).
23
Dada a alta incidência das infecções do trato respiratório superior e a ampla dis-
ponibilização de extrato de própolis nos mais variados tipos e concentrações no mer-
cado brasileiro, tal produto natural pode se tornar aliado no combate aos desafios
enfrentados pela antibioticoterapia usual. Muitos estudos sugerem que a combinação
de extratos de própolis com antimicrobianos possa permitir a redução da dose clínica
de determinados antibióticos e, assim, diminuir a incidência de efeitos colaterais e, ao
mesmo tempo, potencializar a antibioticoterapia no tratamento de infecções em que a
resistência bacteriana torna-se fator determinante (RIPARI N, et al., 2019).
3 Metodologia
A análise estatística foi realizada pelo cálculo das médias e desvios padrões dos
valores referentes aos diâmetros dos halos de inibição encontrados nas placas de petri
através do software Microsoft Excel®.
4 Resultados
Capítulo 2
EFICÁCIA ANTIBACTERIANA DO EXTRATO DE PRÓPOLIS VERDE EM BACTÉRIAS CAUSADORAS DE INFECÇÕES NAS
VIAS AÉREAS
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
24
Para cada espécie de bactéria foram utilizadas 12 placas, sendo estas divididas
em 3 grupos de 4 placas. No primeiro grupo, os discos de papel filtro estéreis foram
embebidos em 1 ml de extrato de própolis verde puro. Já no segundo grupo, os discos
foram embebidos em 1 ml de extrato alcoólico de própolis verde 10% e, no terceiro
grupo, 1 ml de álcool 70% foi adicionado aos discos. Para garantir que a exata quanti-
dade das substâncias fosse adicionada aos discos foram utilizadas pipetas automáticas
(Imagem 1).
Figura 1 - Fotografia dos halos de inibição formados pelo extrato puro de própolis verde em bactérias
da espécie Staphylococcus aureus
Após esse processo, as placas foram colocadas em uma estufa por 48 horas. Em
seguida, os halos de inibição formados nas placas foram mensurados em milímetros
com a utilização de régua adequada a tal finalidade e registrados em tabelas (Tabelas
1 e 2). Para que os resultados fossem analisados, foram calculados as médias e os des-
vios padrões dos halos de inibição observados em cada uma das 12 placas e, ainda, foi
calculada a média de todos os halos pertencentes ao mesmo grupo de placas (1º, 2º e
3º grupo).
Em relação aos testes com Streptococcus pyogenes (Tabela 1), observou-se que os
halos de inibição apresentaram uma média de 4,25 mm de raio quando o extrato puro
de própolis verde foi adicionado aos discos de papel filtro. Quanto ao uso do extrato
alcoólico de própolis verde 10% e do álcool 70%, as médias encontradas foram, respec-
tivamente, 1,15 mm e 0,35 mm de raio.
25
Streptococcus pyogenes
1 5,2 1 0,4
Nos testes realizados com Staphylococcus aureus (Tabela 2), obteve-se uma média
de 5,7 mm de raio quando utilizado o extrato puro, 3,45 mm com o uso do extrato de
própolis verde 10% e 0,8 mm ao se adicionar álcool 70% nos discos.
Tabela 2 - Tamanho médio dos raios dos halos de inibição em milímetros
Staphylococcus aureus
3 6 3,2 0,9
4 5,4 3 0,7
26
6
5,7
5
4,25
Milímetros
4
3,45
3
2
1,15
1
0,8
0,35
0
Extrato puro de própolis Extrato alcoólico de Álcool 70%
verde própolis verde 10%
Streptococcus pyogenes
Staphylococcus aureus
Fonte: Vasconcelos HG, Rodrigues FOS, Busatti HGNO, 2019.
5 Discussão
27
Com relação ao uso do extrato de própolis verde, a pesquisa realizada por Bosio
K, et al. (2000) também manifestou ação antibacteriana em amostras de Streptococcus
pyogenes, sendo esta ação diretamente proporcional à concentração e à quantidade do
extrato de própolis utilizado.
Estudo de Pinto MS, et al. (2001) encontrou raios de halos de inibição do cresci-
mento do Staphylococcus aureus com tamanhos variando entre 4,33 e 5,58 mm. Essas
dimensões se assemelham àquelas encontradas pela pesquisa relatada neste presente
artigo.
5 Considerações finais
Capítulo 2
EFICÁCIA ANTIBACTERIANA DO EXTRATO DE PRÓPOLIS VERDE EM BACTÉRIAS CAUSADORAS DE INFECÇÕES NAS
VIAS AÉREAS
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
28
nefícios à saúde humana e que possui potencial para assumir papel de destaque nas
abordagens terapêuticas que envolvem o combate de bactérias patogênicas.
Referências
BANKOVA V., et al. Seasonal variations of the chemical composition of Brazilian
propolis. Apidologie, v. 29, p. 361-367, 1998.
BOSIO K., et al. In vitro activity of propolis against Streptococcus pyogenes. Letters
in Applied Microbiology, v. 31, p. 174-177, 2000.
COELHO J., et al. Phenolic composition and antioxidant activity assessment of sou-
theastern Brazilian propolis. Journal of Apicultural Research, v. 56, n. 1, p. 21-31,
2017.
LOPEZ B.G., et al. Antimicrobial and cytotoxic activity of red propolis: an alert for its
safe use. Journal of Applied Microbiology, v. 119, p. 677-687, 2015.
29
das Vias Aéreas Superiores. Rev. Port. Clin. Geral, v. 27, n. 6, p. 502-506, 2011.
PINHEIRO A.O., et al. Própolis: uma potencial alternativa aos antibióticos existentes.
Anais do Seminário Científico do UNIFACIG, n. 3, 2018.
PINTO M.S., et al. Efeito de extratos de própolis verde sobre bactérias patogênicas
isoladas do leite de vacas com mastite. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci., v. 38, n. 6, p. 278-
283, 2001.
RIPARI N., et al. Avaliação in vitro do efeito sinérgico de extrato etanólico de pró-
polis verde com os antibióticos oxitetraciclina, florfenicol, vancomicina e benzetacil
contra o crescimento de Streptococcus agalactiae. Reunião Científica do Instituto da
Pesca. v. 35, n. 13, 115-117, 2019.
SILVA FILHO E.B., et al. Infecções Respiratórias de Importância Clínica: uma Revi-
são Sistemática. Revista Fimca, v. 4, n. 1, p. 7-16, 2017.
SPURLING G.K.P. et al. Delayed antibiotics for respiratory infections. Cochrane Da-
tabase of Systematic Reviews, n. 4, 2013.
YUSKEL S., AKYOL S. The consumption of propolis and royal jelly in preventing
upper respiratory tract infections and as dietary supplementation in children. J Inter-
cult. Ethnopharmacol., v. 5, n. 3, p. 308-311, 2016.
Capítulo 2
EFICÁCIA ANTIBACTERIANA DO EXTRATO DE PRÓPOLIS VERDE EM BACTÉRIAS CAUSADORAS DE INFECÇÕES NAS
VIAS AÉREAS
30
CAPÍTULO 3
DOI: 10.46898/rfb.9786599152481.3.
1 – UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
2 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
E-mail juanizematias@yahoo.com.br
3 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
E-mail kethybarbara@gmail.com
4 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
E-mail viviannefaraujo@yahoo.com.br
5 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
E-mail thiago_pajeu@hotmaill.com
6 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
E-mail analuporto@yahoo.com.br
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
32
Resumo
L ectinas são proteínas conhecidas por sua interação não-covalente com car-
boidratos e glicoproteínas e têm sido isoladas a partir de animais, plantas,
fungos e bactérias. Algumas demonstram atividade contra tumor celular, antimicro-
biana e propriedades na imunidade celular. Este trabalho descreve a purificação de
uma lectina de folhas de Phthirusa pyrifolia, arvore comumente conhecida como Erva-
-de-Passarinho. As folhas foram lavadas, secas, trituradas e o extrato a 10% (p/v) em
solução de NaCl 0,15M foi obtido por agitação durante quatro horas a 4ºC, seguido
de filtração e centrifugação. O sobrenadante resultante foi denominado Extrato Bruto
(EB). O processo de purificação envolveu precipitação salina com sulfato de amônio
e cromatografia de troca iônica em CM-Cellulose. A fração rica em lectina (F20-40%),
quando submetida à eletroforese SDS-PAGE apresentou apenas uma banda com massa
molecular de 15,58 Kda, sob condições nativas, apresentou caráter ácido e a lectina foi
denominada PpyLL. A Atividade Hemaglutinante da PpyLL demonstrou uma maior
afinidade por eritrócitos humanos Tipo O+, e não foi inibida por açúcares simples. En-
tretanto, a AH foi totalmente abolida por ação das glicoproteínas Caseína, Azocaseína
e Albumina de soro bovino (BSA), nas concentrações de 62,5 µg/ml, 125 µg/ml e 125
µg/ml, respectivamente. PpyLL foi estável até uma temperatura de 70ºC e apresentou
maior AH em presença de tampão Tris-HCl 10mM, pH 7,5. Os resultados sugerem a
PpyLL apresenta elevado potencial para aplicações biotecnológicas.
Introdução
33
ser definido como uma descompensação entre espécies reativas de oxigênio (ERO),
ou seja, radicais livres. As buscas para evitar o estresse oxidativo têm direcionado o
uso de grande parte dos compostos isolados de plantas através de suas propriedades
antioxidantes. Muitas funções biológicas, inclusive proteção contra mutação genética,
carcinogênese entre outras, são atribuídas aos efeitos de substâncias antioxidantes.
Referencial teórico
Capítulo 3
LECTINAS DE FOLHAS DE Phthirusa pyrifolia
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
34
Phthirusa pyrifolia (H. B. K.) Eichl, planta hemiparasita que pertence à família Lo-
ranthaceae (Erva-de-Passarinho), originária do Brasil, tem seu uso na medicina po-
pular recomendada em tratamento de afecções respiratórias como: bronquite, tosses,
pneumonias, e também para coqueluche e hepatite. Uma característica marcante desta
espécie é observada em seus haustórios, que apresentam plasticidade em suas dimen-
sões e inserções, facilitando sua adaptação em hospedeiros. Estas respostas adaptati-
vas permitem que P. pyrifolia parasite uma grande variedade de plantas (Montilla, M.;
A. A Zocar & G. Goldstein, 1989).
4. Metodologia
4.1 Isolamento da lectina de folhas de phthirusa pyrifolia (h.B.K.) Eichl.
4.1.1 Obtenção da amostra e Preparo do extrato bruto
35
4.4 Purificação parcial das lectinas de folhas de Phthirusa pyrifolia (H.B.K.) Eichl
por fracionamento salino com sulfato de amônio
O extrato bruto que apresentou maior AHE foi submetido a fracionamento com
sulfato de amônio (F0-20%; F20-40%; F40-60%; F60-80%), um dos sais de maior solubi-
lidade, o qual em grandes concentrações induz a precipitação das proteínas presentes
no extrato bruto segundo a técnica de Green & Hughes (1955). Após 4 horas de agita-
ção, as amostras foram centrifugadas a 10.000 rpm, por 15 min, 4oC. Esse procedimento
resultou em precipitado (composto em sua maioria por proteínas) e sobrenadante (so-
lução). As diferentes frações (precipitados) com os respectivos sobrenadantes foram
Capítulo 3
LECTINAS DE FOLHAS DE Phthirusa pyrifolia
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
36
37
lizada com diferentes soluções tampão em função do seu pKa (citrato fosfato, pH 3,5 a
6,5; fosfato de sódio, pH 7,0; Tris-HCl, pH 7,5 a 9,5; NaOH-Glicina pH 10 a 12).
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 Isolamento da lectina
Capítulo 3
LECTINAS DE FOLHAS DE Phthirusa pyrifolia
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
38
Tabela 2 - Atividade Hemaglutinante do Extrato Bruto obtido de folhas de Phthirusa pyrifolia em NaCl
0,15M, frente a distintos eritrócitos.
Eritrócitos AH (título)
A 128
B 512
AB 2048
O+ 4096
Eritrócitos de Coelho 2048
Eritrócitos de Galinha 0
Eritrócitos de rato 0
39
Capítulo 3
LECTINAS DE FOLHAS DE Phthirusa pyrifolia
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
40
Log AH
1
0,8 Tris 0,5M pH 8,5
1
0,6 Lo g A H
0,4 0,5
0,2
0 0
1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31
Humano
A+ 80
B+ 20
AB 0
O+ 1280
Animais
Coelho 640
Rato 0
Galinha 0
41
2,5
2
Log AH
1,5
0,5
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Valores de Temperatura (ºC)
Capítulo 3
LECTINAS DE FOLHAS DE Phthirusa pyrifolia
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
42
6. Conclusão
7. Referências bibliográficas.
Amico, G., Aizen, M.A.. 2000. Mistletoe Seed Dispersal By A Marsupial. Nature 408:
929–930
Aukema, J.E. 2003. Vectors, Viscin, And Viscaceae: Mistletoes As Parasites, Mutual-
ists, And Resources. Front. Ecol. Environ. 1: 212–219.
Bing, D.H., Weyand, J. G. M., Stavinsky, A. B. 1967. Proceeding Of The Society For
Experimental Biology And Medicine. 124:1166-1170.
Bussing, A (ED), 2000. Mistletoe: The Genus Viscum (Medicinal And Asromatic Plan-
ts – Industrial Profiles) Harwood Academic Press.
Calder, M., Bernhardt, P., 1983. The Biology Of Mistletoes. Academic Press, Sydney.
Norton, D.A., Carpenter, M.A., 1998. Mistletoes As Parasites: Host Specificity And
Speciation. Trends Ecol. 13: 101–105.
Correia, M.T.S.; Coelho, L.C.B.B., 1995. Applied Biochemistry And Biotecnology. 55:
261-273
Dong, C.H., Yang, S.T., Yang, Z.A., Zhang, L., GUI, J.F., 2004. A C-Type Lectin Asso-
ciated And Translocated With Cortical Granules During Oocyte Maturation And Egg
Fertilization In Fish. Dev. Bil. 265: 341–354.
Feng K, Q. H. Liu, T. B. NG, H. Z. Liu, J. Q. Li , G.Chen , H.Y. Sheng , Z.L. Xie , H.X.
Wang , 2006. Isolation And Characterization Of A Novel Lectin From The Mush-
room Armillaria Luteo-Virens. Biochemical And Biophysical Research Communica-
tions 345: 1573-1578.
Jie Sun, Lei Wang, Baojie Wang, Zhenyu Guo, Mei LIu, Keyong Jiang, Zuoyong Luo.
2007. Purification And Characterisation Of A Natural Lectin From The Serum Of The
Shrimp Litopenaeus Vannamei. Fish & Shellfish Immunology 23: 292-299.
43
Lowry, O. H., Rosebrough, N. J., Farr, A. L., Randall, R. J., 1951. Journal Biological
Chemistry. 193: 265-75.
Machuka, J. S., OkeolA, O.G., ELS, J. M. V. D., Chrispeels, M. J., LEUVEN, F. V., Peu-
mans, W. J. 1999. Isolation And Partial Characterization Of Galactose-Specific Lectins
From African Yam Beans, Sphenostyles Stenocarpa Harms. Phytochemistry. 51: 721
-728.
Marti´ nez Del Rio, C., Hourdequin, M., Silva, A., Medel, R., 1995. The Influence Of
Cactus Size And Previous Infection On Bird Deposition Of Mistletoe Seeds. Aust. J.
Ecol. 20: 571–576.
Marti´ nez Del Rio, C., Silva, A., Medel, R., Hourdequin, M., 1996. Seed Dispersers As
Disease Vectors: Bird Transmission Of Mistletoe Seeds To Plant Hosts. Ecology 77:
912–921.
Mauseth, J.D., Montenegro, G., Walckowiak, A.M., 1984. Studies Of The Holoparasite
Tristerix Aphyllus (Loranthaceae) Infecting Trichocereus Chilensis (Cactaceae). Can.
J. Bot. 62: 847–857.
Mauseth, J.D., Montenegro, G., Walckowiak, A.M., 1985. Host Infection And Flower
Formation By The Parasite Tristerix Aphyllus (Loranthaceae). Can. J. Bot. 63: 567–581.
Medel, R., botto-mahan, C., Smith-Ramirez, C., Mendez, M.A., Ossa, C.G., Caputo, L.,
gonzales, W.L., 2002.
Peumans, W. J., Verhaert, P., Pfu¨ ller, U., and Van Damme, E. J. M. (1996) FEBS Lett.
396, 261–265
Reid, N., YAN, Z., Fittler, J., 1994. Impact Of Mistletoes (Amyema Miquelli) On Host
(Eucalyptus Blakelyi And Eucalyptus Melliodora) Survival And Growth In Tempara-
te Australia. For. Ecol. Manage. 70: 55–65.
Ribeiro, J.E.L.S., Hopkins, M.J.G., Vincentini, A., Sothers, C.A., Costa, M.A.S., Brito,
J.M., Souza, M.A.D., Martins, L.H.P., Lohmann, L.G., Assunc¸ A. O, P.A.C.L., Pereira,
E.C., Silva, C.F., Mesquita, M.R., procópio, L.C., 1999. Flora Da Reserva Ducke. Guia
De Identificação Das Plantas Vasculares De Uma Floresta De Terra Firme Na Amazô-
nia Central. Inpa-Dfid, Manaus. Sargent, S., 1995. Seed Fate In A Tropical Mistletoe:
The Importance Of Host Twig Size. Funct. Ecol. 9: 197–204.
Sharon, N.; Lis, H., 2002. How Proteins Bind Carbohydrates: Lessons From Legume
Capítulo 3
LECTINAS DE FOLHAS DE Phthirusa pyrifolia
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
44
Shiomi, K.; Kamiya, H.; Shimizu, Y., 1970. Purification and characterization of an ag-
glutinin in the red alga agardhiella tenera. Biochim. Biophys. Acta: 576: 118-127
Sitohy, Mahmoud., Doheim, M., Badr, Haitham. 2007. Isolation and Characterizaton
of a lectin with antifungal activity from Egyptian Pisum sativum seeds. Food Chemis-
try. 11: 971-979.
Venturelli, M., 1981. Estudos Sobre Struthanthus Vulgaris Mart.: Anatomia Do Fru-
to E Semente E Aspectos De Germinac¸ A.O, Crescimento E Desenvolvimento. Rev.
Bras. Bot. 4: 131–147.
Venturelli, M., Kraus, J.E., 1989. Morphological And Anatomical Aspects Of The Pri-
mary Haustorium Of Struthanthus Vulgaris Mart. (Loranthaceae) In Vitro. Rev. Bras.
Bot. 12: 17–22.
Voelter, W., Wacker, R., Franz, M., Maier, T., and Stoeva, S. (2000) J. Prakt. Chem. 342,
812–818.
A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO
AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL
DOI: 10.46898/rfb.9786599152481.4.
1 Suh251086@hotmail.com
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
46
Resumo
1 Introdução
Logo, destacamos que não basta discutir a Educação Ambiental em sala de aula
sem minimamente resgatar os graves problemas ambientais que cercam o cotidiano
das indústrias, da agricultura, dos rios e das cidades brasileiras. As crianças que com-
põem a Educação Infantil demandam intervenções pedagógicas criativas para que
possam criar conscientização acerca das questões ambientais. Para tanto, o corpo do-
cente precisa estar antenado aos reais problemas que cercam a trama dessas questões.
47
Foi adotada a pesquisa bibliográfica, que por sua vez “explica um problema a
partir de referências teóricas publicadas em documentos [...] busca conhecer e analisar
as contribuições culturais ou científicas sobre um determinado assunto, tema ou pro-
blema”5. Utilizamos um questionário como instrumento de coleta de dados, contendo
questões semiestruturadas. De acordo com Gil6,um questionário compreende um con-
junto de questões elaboradas para gerar os dados necessários à obtenção dos objetivos
delimitados pela pesquisa.
2 Educação ambiental
4 Cf. MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21ed. Vozes: Petrópolis, 2007. p. 44.
5 Cf. CERVO, Amado L; BERVIAN, Pedro A; DA SILVA, Roberto. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2007
6 Cf. GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. p. 46.
7 Cf. DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: princípios e práticas. 5ª ed. São Paulo: Gaia, 1998. p. 22.
8 Cf. LEFF, H. Epistemologia Ambiental. Ed. Cortez, São Paulo: 2002. p. 220.
Capítulo 4
A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO NFANTIl
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
48
Para fins didáticos, Leff9 divide a Educação Ambiental em duas categorias bási-
cas: educação formal e educação informal. A primeira envolve estudantes, compreen-
dendo a educação infantil, o ensino médio e o ensino universitário, além de profis-
sionais da educação envolvidos em cursos de capacitação em Educação Ambiental.
A educação informal envolve movimentos sociais da causa ambiental, profissionais
liberais, jovens, trabalhadores e demais segmentos.
49
Capítulo 4
A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO NFANTIl
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
50
Para Bernardes e Prieto11, a Educação Ambiental deve ser uma aliada do currí-
culo escolar, de modo a buscar um conhecimento integrado capaz de superar a frag-
mentação. Assim, os Parâmetros Curriculares Nacionais e as resoluções do Conselho
Nacional de Educação reconhecem a Educação Ambiental como temática de aprendi-
zagem que deve ser inserida no currículo escolar de modo diferenciado, não se estabe-
lecendo como nova disciplina, mas como um tema transversal.
51
Buscando investigar mais de perto essa realidade, decidiu-se por fazer uma pes-
quisa de cunho qualitativo, que consiste em um método de investigação científca que
foca no caráter subjetivo do objeto analisado em suas experiências individuais.
Usamos, como instrumento, a entrevista, a qual nos permitiu coletar dados sobre
o assunto proposto. Para Chizzoti14, “a entrevista é uma forma de colher informações
baseada no discurso livre do entrevistado”. Sendo assim, os resultados da pesquisa se
deram através de respostas obtidas pelas entrevistadas.
14 Cf. CHIZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 3. Ed. Sâo Paulo: Cortez 2005 pag. 84.
Capítulo 4
A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO NFANTIl
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
52
53
meio ambiente.
Entrevistada 2: Trabalhar Educação Ambiental com as crianças significa ensinar a
respeitar a natureza e os recursos naturais, visando a preservação dos mesmos.
Entrevistada 3: Demonstrar desde cedo atitudes corretas com o meio em que vive.
Entrevistada 4: Promover a conscientização da necessidade de se preservar a
conservar os recursos não renovaveis.
Entrevistada 5: Significa desenvolver a consciência ecologica da criança.
Entrevistada 6: É um processo que visa desenvolver na criança a consciência preo-
cupada como ambiente e os problemas que são associados.
Entrevistada 7: Significa ensinar a criança a como preservar o meio ambiente.
Entrevistada 8: É trabalhar com a criança ensinando como respeitar o meio ambien-
te e mostrando a como e importante conserva lo.
Entrevistada 9: É iniciar a formação de crianças conscientes com a preservação do
meio ambiente.
Entrevistada 10: É formar cidadãos críticos em relação ao meio ambiente, e cons-
cientizar da importância que o meio ambiente tem.
Capítulo 4
A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO NFANTIl
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
54
Dias (1998, p. 88) 18 afirma que é fundamental que os profissionais sejam capacita-
dos para que assim consigam transmitir o conhecimento de forma correta.
O treinamento do pessoal docente é o fator principal no desenvolvimento da EA. A
aplicação de programas de EA e o próprio uso adequado dos materiais de ensino
só serão possíveis se os docentes tiveram acesso a treinamento, tanto em conteúdos
quanto em métodos [...].
55
5 Considerações finais
A gravidade dos problemas ambientais não é um assunto que se encerra para es-
pecialistas do tema, mas deve compor o arcabouço de discussão e preocupação de toda
a sociedade. Por tal razão, os espaços de formação de opinião e de consciência, como
a escola, devem somar estratégias para construir um ambiente cada vez mais sólido
de aprendizagem e práticas coletivas de preservação e conservação do meio ambiente.
Referências
CHIZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 3. Ed. Sâo Paulo: Cortez
2005.
Capítulo 4
A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO NFANTIl
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
56
BRASIL. Senado Federal. Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999: Dispõe sobre a Educa-
ção Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras provi-
dências. Brasília, 1999.
DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: princípios e práticas. 5ª ed. São Paulo:
Gaia, 1998.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas,
1999.
DOI: 10.46898/rfb.9786599152481.5.
58
Resumo
1 Introdução
59
2 Referencial teórico
Capítulo 5
PRODUÇÃO E PURIFICAÇÃO DE PROTEASES POR Aspergillus ssp. SOB FERMENTAÇÃO EM ESTADO SÓLIDO l
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
60
61
Para que a produção de proteases sob FES seja eficiente, é essencial determinar
as condições ótimas de fermentação por meio de variáveis, que podem ser qualitati-
vas ou quantitativas. Dentre as variáveis qualitativas estão tipo de substrato, espécie
utilizada e presença ou ausência de luz (CHIMBEKUJWO et al., 2020; SILVA et al.,
2016; SOCCOL et al., 2017). Já em relação às variáveis quantitativas estão a quantidade
de substrato, grau de umidade, temperatura, concentração de microrganismos, entre
outras (MAMO et al., 2020; ESPARZA et al., 2011; SETHI et al., 2016). Nascimento et al.
(2015), por exemplo, realizaram um planejamento fatorial 2³ para avaliar as melhores
condições de fermentação de Mucor subtilissimus, tendo investigado o tipo e quantida-
de de substrato, umidade e temperatura.
A pesquisa por novos produtos bioativos envolve algumas etapas, sendo a pu-
rificação uma fase importante desse processo. Nem todas enzimas produzidas por
indústrias biotecnológicas requerem alto grau de pureza, com exceção das enzimas
usadas em produtos farmacêuticos, fins médicos e de pesquisa (BANERJEE & RAY,
2017). Em geral, o método de purificação de proteases envolve mais de uma operação,
sendo necessário a aplicação de diferentes técnicas. As principais metodologias adota-
dos são: precipitação salina, cromatografia de afinidade e gel filtração, cromatografia
de troca iônica, sistema de duas fases aquosas, entre outros (BANERJEE & RAY, 2017).
3 Metodologia
4 Resultados e discussões
Capítulo 5
PRODUÇÃO E PURIFICAÇÃO DE PROTEASES POR Aspergillus ssp. SOB FERMENTAÇÃO EM ESTADO SÓLIDO l
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
62
Tabela 1 – Relação de artigos originais que utilizaram espécies de Aspergillus para a produção de pro-
teases por Fermentação em Estado Sólido (FES).
63
presente trabalho, que nos últimos dez anos relativamente poucos estudos investiga-
ram a produção e purificação de proteases por Aspergillus ssp. sob FES. As espécies
mais estudadas foram A. oryzae (28,6%), investigada em 4 artigos, e A. niger (21,4%),
investigada em 3 artigos. Um aspecto a ser considerado na escolha da espécie utilizada
é a sua patogenicidade. Microrganismos patogênicos são menos interessantes do pon-
to de vista industrial, pois podem tornar o processo mais oneroso para garantir uma
segurança do bioproduto (WANDERLEY et al., 2017; KILIKIAN et al., 2020). Dentre as
espécies utilizadas nos artigos selecionados, A. flavus é conhecido como produtor de
micotoxinas, como aflatoxina B1, G1 e G2 (GEORGIANNA, 2010).
A FES é uma técnica que permite a utilização de diferentes substratos (Figura 1),
incluindo resíduos agroindustriais e produtos de baixo valor agregado como cascas,
farelos, rejeitos industriais e caseiros de infusões como café e chás, entre outros (SOC-
COL et al., 2017; SANTOS et al., 2018; PANDEY et al., 2000). O substrato mais testado
e que possibilitou maior produção de proteases, nos artigos selecionados, foi o farelo
de trigo. Mamo et al. (2020) obtiveram uma atividade proteásica de 1000 U/mL com o
fungo Aspergillus oryzae DRDFS13, utilizando o farelo de trigo enriquecido com mine-
rais. Abu-Tahon et al. (2020) testaram vários substratos sólidos e tiveram uma maior
produção de protease com o farelo de trigo, que teve atividade proteásica de 30 U/mL
utilizando o fungo A. terreus. Murthy et al. (2019) por outro lado apresenta o mesocar-
po do fruto do café como substrato ótimo para a produção de proteases por A. oryzae,
entretanto utiliza farelo de trigo para produção em larga escala de extrato bruto para
purificação e caracterização da enzima por este ser mais facilmente encontrado.
Esses dados são animadores, principalmente para países cuja economia é alta-
mente dependente da agricultura, como o Brasil, onde somente em 2019 produziu
cerca de 5,2 milhões de toneladas de trigo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE, 2019). No geral, quando realizada FES há utilização de rejeitos de
outras indústrias, nos trabalhos analisados foi encontrado como melhores substratos
para FES casca de laranja, espiga de milho, casca de ervilhaca, gérmen de trigo, arroz
koji e o mesocarpo do fruto do café, dentre estes, os três primeiros são usualmente
descartados, entretanto apresentam enorme potencial para aplicação em fermentação
em estado sólido.
Capítulo 5
PRODUÇÃO E PURIFICAÇÃO DE PROTEASES POR Aspergillus ssp. SOB FERMENTAÇÃO EM ESTADO SÓLIDO l
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
64
Figura 1 – Relação dos substratos mais presentes em fermentação em estado sólido (FES) de fungos do
gênero Aspergillus nos últimos 10 anos.
65
Capítulo 5
PRODUÇÃO E PURIFICAÇÃO DE PROTEASES POR Aspergillus ssp. SOB FERMENTAÇÃO EM ESTADO SÓLIDO l
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
66
5 Considerações finais
Referências
ABU-TAHON, M. A.; ARAFAT, H. H.; ISAAC, G. S. Laundry detergent compatibility
and dehairing efficiency of alkaline thermostable protease produced from Aspergillus
terreus under solid-state fermentation. Journal of Oleo Science, v. 69, n. 3, p. 241–254,
2020.
67
MAMO, J. et al. Optimization of media composition and growth conditions for pro-
duction of milk-clotting protease (MCP) from Aspergillus oryzae DRDFS13 under soli-
d-state fermentation. Brazilian Journal of Microbiology, 2020.
Capítulo 5
PRODUÇÃO E PURIFICAÇÃO DE PROTEASES POR Aspergillus ssp. SOB FERMENTAÇÃO EM ESTADO SÓLIDO l
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
68
PANDEY, A. et al. Biotechnological potential of coffee pulp and coffee husk for bio-
processes. Biochemical Engineering Journal, v. 6, 2000, p. 153–162.
SILVA, O. S. et al. Novel Protease from Aspergillus tamarii URM4634: Production and
characterization using inexpensive agroindustrial substrates by solid-state fermenta-
tion. Advances in Enzyme Research, v. 4, n. 4, 2016, p. 125–143.
69
YADAV, S. K. et al. Oxidant and solvent stable alkaline protease from Aspergillus fla-
vus and its characterization. African Journal of Biotechnology, v. 10 No. 43, 20
Capítulo 5
PRODUÇÃO E PURIFICAÇÃO DE PROTEASES POR Aspergillus ssp. SOB FERMENTAÇÃO EM ESTADO SÓLIDO l
70
CAPÍTULO 6
DOI: 10.46898/rfb.9786599152481.6.
72
Resumo
1 Introdução
73
2015 a 2020 realizados no Brasil, caracterizando estes estudos quanto a sua extração,
caracterização bioquímica e atividades específicas.
2 Referencial teórico
Sendo assim as lectinas são proteínas de origem não imune, ligantes a carboidra-
tos ou a glicoproteínas, capazes de aglutinarem células e/ou precipitarem glicoconju-
gados. Em geral, uma molécula de lectina apresenta pelo menos dois sítios de ligação
para carboidratos, permitindo a realização de ligações cruzadas entre células ou saca-
rídeos, o que confere a lectina sua habilidade de aglutinação (GUPTA et al., 2020).
Capítulo 6
LECTINAS DE SEMENTES ENCONTRADAS NO BRAZIL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
74
animais de pequeno porte. Além dos efeitos degenerativos nas membranas celulares,
as lectinas mostraram a capacidade de inibir várias enzimas intestinais (VASCONCE-
LOS e OLIVEIRA, 2004). Desta forma, apesar de estar presente em diversos vegetais, é
necessário a realização de etapas de purificação e caracterização para melhor aprovei-
tamento e aplicação destas moléculas.
3 Metodologia
A revisão sistemática foi realizada através da busca nas bases científicas: Scopus
(https://www.scopus.com/home.uri), ScienceDirect (https://www.sciencedirect.
com), PubMed (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov) e Web of Science (https://www.
webofknowledge.com/) utilizando como descritores: “(seed or plant) and (lectin) and
(production or extraction) and (purification of filtration) and (characterization) and
(Brazil)”. Foram selecionados artigos de pesquisa original publicados entre 2015-2020.
Trabalhos que não apresentavam extração, purificação e algum tipo de caracterização
bioquímica foram excluídos, assim como artigos que usavam outras partes da planta
ou que não foram realizados no Brasil. Artigos cujo foco principal era avaliar a carac-
terização estrutural também não foram incluídos. Os critérios de seleção dos artigos
foram definidos para avaliar as melhores condições de extração e purificação de lecti-
nas com potencial aplicabilidade biotecnológica e qualidade metodológica.
75
elaborada uma tabela com os artigos que receberam as maiores avaliações e realizada
discussão sobre os tópicos acima relacionados.
4 Resultados e discussões
Carvalho et al.
ApulSL 0 1 1 2
2015
Vasconcelos et al.
CML 0 1 0 1
2015
Lacerda et al.
PLUN 0 2 1 3
2017a
Lacerda et al.
AEL 0 1 1 2
2017b
Nascimento et al.
AAL 0 2 1 3
2016
Capítulo 6
LECTINAS DE SEMENTES ENCONTRADAS NO BRAZIL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
76
77
Em geral foi realizada de uma a três etapas cromatográficas, sendo a mais co-
mum coluna de afinidade (70% dos trabalhos). Cavada et al., (2020) utilizaram a co-
luna de afinidade Sepharose-4B-Lactose e obtiveram um rendimento de 88,33 vezes
em relação ao extrato bruto, sendo o maior rendimento entre os artigos selecionados,
seguido por Alves et al. (2015) com rendimento de 70,35, que também utilizou croma-
tografia de afinidade, em matriz de goma de guar. Houve apenas 1 trabalho (5,5%) que
apresentou como única técnica de purificação o sistema de duas fazes aquosas (SDFA),
Nascimento et al. (2020) utilizou sistema PEG/fosfato para obtenção de lectinas de
sementes de Cratylia mollis, que particionou par a fase rica em sal, obtendo fator de
purificação de até 5,02. Em relação às outras a técnicas mais refinadas de purificação,
apenas 38,9% dos trabalhos fizeram uso de sistema HPLC ou FPLC.
Capítulo 6
LECTINAS DE SEMENTES ENCONTRADAS NO BRAZIL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
78
encontrada por Pires et al., (2019), e o maior valor foi de 128 kDa para a lectina PLUN
(Phaseolus lunatus L. var. cascavel), isolada por Lacerda et al., (2017).
5 Considerações finais
Referências
ALVES, A. C. et al. A novel vasorelaxant lectin purified from seeds of Clathrotropis
nitida: Partial characterization and immobilization in chitosan beads. Archives of
Biochemistry and Biophysics, v. 588, p. 33–40, 2015.
79
Sepharose of a native lectin from Platypodium elegans seeds (PELa) and comparative
study of edematogenic effect with the recombinant form. International Journal of
Biological Macromolecules, v. 102, p. 323-330, 2017.
GREENHALGH T. How to read a paper. Papers that summarise other papers (sys-
tematic reviews and meta-analyses). BMJ. 315(7109):668–671. 1997.
HONG, J. et al. Purification and characterization of a novel lectin from chinese leek
seeds. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 63, n. 5, p. 1488–1495, 2015.
JIANG, B. et al. Separation and Enrichment of Lectin from Zihua Snap-Bean (Phaseo-
lus vulgaris) Seeds by PEG 600–Ammonium Sulfate Aqueous Two-Phase System.
Molecules, v. 22, n. 10, p. 1596, 2017.
LACERDA, R. R. E. et al. Lectin from seeds of a Brazilian lima bean variety (Phaseo-
lus lunatus L. var. cascavel) presents antioxidant, antitumour and gastroprotective
activities. International Journal of Biological Macromolecules, v. 95, p. 1072–1081,
2017.
Capítulo 6
LECTINAS DE SEMENTES ENCONTRADAS NO BRAZIL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
80
protein and a new tool for inflammation studies. International Journal of Biological
Macromolecules, v. 105, p. 272-280, 2017.
PIRES, A. F. et al. Lectin purified from Lonchocarpus campestris seeds inhibits in-
flammatory nociception. International Journal of Biological Macromolecules, v.
125, p. 53–60, 2019.
RIBEIRO, A. C., FERREIRA, R. & FREITAS, R. Plant Lectins: Bioactivities and Bioap-
plications. Studies in Natural Products Chemistry, v. 58, p. 1-48, 2018.
SUN, Y. D., FU, L. D.; JIA, Y. P.; DU, X. J. A hepatopancreas-specific C-type lectin
from the Chinese shrimp Fenneropenaeus chinensis exhibits antimicrobial activity.
Mol. Immunol. 45, 348-361.2011.
CARDOSO, Kethylen Barbara Barbosa.
SANTOS, Sybelle Montenegro dos.
SANTOS, Amanda Lucena dos.
BATISTA, Juanize Matias da Silva.
NASCIMENTO, Thiago Pajeú.
BRANDÃO-COSTA, Romero Marcos Pedrosa
PORTO, Ana Lúcia Figueiredo.
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
81
WU, G.; CUI, H.R.; SHU, Q.; XIA, Y.W.; XIANG, Y.B.; GAO, M.W.; CHENG, X. and
ALTOSAAR, I. Stripped stem borer (Chilo suppressalis) resistant transgenic rice with
a cry1Ab gene from Bt (Bacillus thuringiensis) and its rapid screening. Journal of
Zhejiang University, 19, 3, 15-18. 2000.
Capítulo 6
LECTINAS DE SEMENTES ENCONTRADAS NO BRAZIL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
82
CAPÍTULO 7
DOI: 10.46898/rfb.9786599152481.7.
84
Resumo
Introdução
Os sistemas de duas fases aquosas (SDFA) tradicionais são compostos de dois po-
límeros e água, ou um polímero, um sal inorgânico e água (FU et al., 2019). Atualmente
os sistemas de duas fases aquosas estão sendo constituídos além de polímeros por
água e um sal/açúcar, está esse tipo de purificação em ascensão devido à florescente
produção de bioquímicos e biocombustíveis a partir de recursos renováveis. Diversos
autores sugerem que as interações entre a superfície da proteína e os íons aquosos de-
sempenham um papel indispensável para a partição de proteínas no SDFA que podem
NASCIMENTO, Maria Clara do
NASCIMENTO, Thiago Pajeú
CUNHA, Márcia Nieves Carneiro da
BRANDÃO-COSTA, Romero Marcos Pedrosa
PORTO, Ana Lúcia Figueiredo
BATISTA, Juanize Matias da Silva
PESQUISA EM TEMAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
85
Objetivo
Metodologia
Para essa breve revisão de literatura foi necessária uma pesquisa bibliográfica
utilizando as palavras-chaves: sistema de duas fases aquosas, partição, proteínas e
purificação em dois idiomas inglês e português. A pesquisa foi feita nas bases Scielo e
Science direct e os anos das buscas escolhidos foram: 2000-2019.
Revisão de literatura
Sistema de duas fases aquosas (SDFA)
86
utilizada devido a sua viscosidade e alto custo, portanto o sistema polímero (PEG)-sal
é mais comumente utilizado (Figura 1). O SDFA pode ser utilizado para separar pro-
teínas de detritos celulares ou para purificar proteínas de outras proteínas. A maioria
das partículas solúveis irá deslocar-se para a fase mais baixa, mais polar, enquanto as
proteínas se dividirão na fase superior, menos polar e mais hidrofóbica, geralmente no
PEG (IQBAL et al., 2016).
Figura 2- Diagrama explicando as diferentes forças atuando sobre o funcionamento do SDFA (Fonte:
Adaptado de ASENJO e ANDREWS, 2012).
87
88
Conclusão
Nesse sentido o sistema de duas fases aquosas mostra se como uma alternativa
viável e de sucesso no particionamento de biomoléculas, podendo obter altos valores
de rendimento e até mesmo de clarificação e purificação de diferentes tipos de amos-
tras. Assim, sendo um método competitivo e possivelmente aplicado na indústria.
Referências
FUA, C. et al. Creating efficient novel aqueous two-phase systems: Salting-out effect
and high solubility of salt. Fluid Phase Equilibria.
IQBAL, M. et al. Aqueous two-phase system (ATPS): an overview and advances in its
applications. Biological Procedures Online, v. 18, n. 1, p. 18, 2016.
89
YANG, Z. et al. An effective method for the extraction and purification of chloroge-
nic acid from ramie (Boehmeria nivea L.) leaves using acidic ionic liquids. Industrial
Crops and Products, v. 89, p. 78-86, 2016.
Capítulo 7
APLICAÇÃO DE SISTEMA DE DUAS FASES AQUOSAS NA PURIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS: UMA BREVE REVISÃO